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Resumo crítico Moral e Ética

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FACULDADE DE CIÊNCIAS EDUCACIONAIS CAPIM GROSSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO CRÍTICO: MORAL E ÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pé de Serra- Ba 
2019 
SOLANGE SILVA RIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO CRÍTICO: MORAL E ÉTICA 
 
Este trabalho foi solicitado pelo professor 
Thiago Rosa Jordão, no âmbito da disciplina 
Ética e Legislação Societária, realizado pelo 
aluno supracitado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pé de Serra – Ba 
2019
Moral e Ética 
 
 Em diversas situações é preciso tomar decisões em relação a outras pessoas, 
e a resposta requer algo pessoal. De acordo com o seu entendimento, envolvendo 
julgamento moral da realidade e decisões com base no que considera bom, justo ou 
moralmente correto, será a definição. Então surge a dúvida sobre “moral” e “ética”, 
será que ambas têm o mesmo significado? 
O conceito de Moral e Ética é uma palavra de origem grega com dois tipos de 
interpretação. A primeira é a palavra grega éthos, com “e” curto, que pode ser 
traduzida por costume. Já a segunda também se escreve éthos, porém com “e” longo, 
que significa propriedade do caráter. A primeira serviu de base na tradução pelos 
romanos para a palavra latina mores e que deu origem à palavra Moral, enquanto que 
a segunda orienta a utilização atual que damos à palavra Ética. Mostrando a origem 
da costumeira confusão que se faz sobre moral e ética. Apesar de os dois termos 
estarem inseridos na área do comportamento humano, ambos não são termos iguais 
sendo um erro utilizá-los como se fossem sinônimos. 
A moral é normativa a partir de um conjunto de regras, valores, proibições e 
tabus que provêm de fora do ser humano, ou seja, que são cultivados ou impostos 
pela política, costumes sociais, religiões ou ideologias. Mostra o modo que as 
pessoas, em diferentes grupos e épocas podem ser diferentes entre eles, cada um 
com diversos tipos de valores. Sendo assim, a moral sofre variações diretamente 
pelas práticas culturais. 
Por meio da ética que se compreende, justifica, critica e explica a moral dos 
grupos sociais. Podemos afirmar que o conceito de Ética é mais amplo e rico do que 
o de Moral. A ética é definida como o conhecimento, a teoria ou a ciência do 
comportamento moral. A ética, então, pode ser o regimento, a lei do que seja ato 
moral, o controle de qualidade da moral, resumindo a definição dos valores e juízos 
que norteiam a moral. Compete à ética, por exemplo, o estudo da origem da moral, 
da distinção entre comportamento moral e outras formas de agir, da liberdade e da 
responsabilidade e de questões como a prática do aborto, da eutanásia e da pena de 
morte. Segundo Cordi (2003) a ética não diz o que deve e o que não deve ser feito 
em cada caso concreto, isso é da competência da moral. Com base nos fatos morais 
a ética faz conclusões elaborando princípios sobre o comportamento moral. A Ética 
provoca a reflexão teórica sobre moral e revisões racionais e críticas sobre a validade 
da conduta humana, significando a compreensão do que é bom ou mau, correto ou 
incorreto, justo ou injusto, adequado ou inadequado, independentemente das práticas 
culturais. 
O INDIVÍDUO E OS ASPECTOS DA MORAL 
“Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis da vida ética. ” 
Para Cordi (2003, p.64), “a moral é tanto um conjunto de normas que 
determinam como deve ser o comportamento quanto ações realizadas de acordo ou 
não com tais normas”. 
Desde o nascimento as pessoas já encontram um conjunto de normas já 
estabelecidas e aceitas pelo meio social, mas sujeitas a mudanças pelo convívio com 
a família, amigos, trabalho e todos os grupos sociais que fizer parte. Sendo assim vai 
adquirindo com o tempo princípios morais. Este é o aspecto social da moral. Mas a 
moral não se reduz ao aspecto social. À medida que o indivíduo desenvolve a reflexão 
crítica, os valores herdados passam a ser colocados em questão. Ele reflete sobre as 
normas e decide aceitá-las ou negá-las. A decisão de acatar uma norma é fruto de 
uma reflexão pessoal consciente que se chama interiorização. Essa interiorização da 
norma é que qualifica o ato como moral. Caso não seja interiorizado, o ato não é 
considerado moral, é apenas um comportamento determinado pelos instintos, pelos 
hábitos ou pelos costumes. A maneira como a consciência individual vai reagir diante 
das normas depende tanto de elementos referentes à pessoa (formação pessoal, 
caráter, temperamento) quanto de fatores e instituições sociais (regime político, 
organização social, sistema econômico, instituições culturais, meios de comunicação 
em massa) que podem criar possibilidades ou impor obstáculos à realização da moral. 
Pode ser visto o conceito de interiorização de normas, nas diversas vezes que 
uma pessoa fizer algo não só pelo fato de cumprir leis, mas por saber que precisa ser 
feito, independente das vantagens ou prejuízos que possa trazer. Assim, quando 
praticamos um ato moral, poderemos até sofrer consequências negativas, pois o que 
é moral para uns pode ser amoral ou imoral para outros. O sujeito amoral é aquele 
que desconsidera as regras ou normas morais, já o sujeito imoral é aquele que 
conhece as regras ou normas, mas é contra elas. Podemos dizer que pertence ao 
vasto campo da moral a reflexão sobre perguntas fundamentais como: 
• O que devo fazer para ser justo? 
• Quais valores devo escolher para guiar minha vida? 
• Há uma hierarquia de valores que deve ser seguida? 
• Que tipo de ser humano devo ser nas minhas relações comigo mesmo, com meus 
semelhantes e com a natureza? 
• Que tipo de atitudes devo praticar como pessoa e cidadão? 
Conforme Chauí (2003) para que exista conduta moral é necessário que haja 
uma pessoa (sujeito, agente) consciente, isto é, que conhece a diferença entre o bem 
e o mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício. Possibilitando as pessoas 
ter além da consciência, a responsabilidade das suas ações, uma vez que é colocado 
seus desejos pessoais e talvez trazendo consequências para si e para os outros. 
Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis da vida. O sujeito moral 
ou ético, isto é, a pessoa, só pode existir se preencher as seguintes condições, 
segundo Chauí (2003): 
• Ser consciente de si e dos outros, isto é, ser capaz de reflexão e de reconhecer a 
existência dos outros como sujeitos éticos iguais a ele. 
• Ser dotado de vontade, isto é, de capacidade para controlar e orientar desejos, 
impulsos, tendências, sentimentos (para que estejam em conformidade com a 
consciência) e de capacidade para deliberar e decidir entre as diversas alternativas 
possíveis. 
• Ser responsável, isto é, reconhecer-se como autor da ação, avaliar os efeitos e 
consequências dela sobre si e sobre os outros, assumi-la bem como às suas 
consequências, respondendo por elas. 
• Ser livre, isto é, ser capaz de oferecer-se como causa interna de seus sentimentos, 
atitudes e ações, por não estar submetido a poderes externos que o forcem e o 
constranjam a sentir, a querer e a fazer alguma coisa. A liberdade não é tanto para 
escolher entre alternativas possíveis, mas o poder para auto determinar, dando a si 
mesmo as regras de conduta. Se todos os seres humanos reunissem essas condições 
de forma plena, certamente teríamos um mundo melhor. Mas, como isso não ocorre 
de maneira espontânea, em muitas situações é necessário formalizar certas normas 
de conduta social. É aí que entra o papel do Direito em dar garantias à moral. 
ÉTICA PROFISSIONAL 
A definição de ética profissional está associada a um conjunto de preceitos 
éticos e morais que guiam as atitudes e ações de colaboradores e regem os princípios 
em que devem pautar sua conduta durante o exercício da profissão. 
Antes mesmo de iniciar a prática profissional, é preciso refletir sobre as ações 
realizadas no exercício de uma profissão. Segundo Glock e Goldim (2003) a fase da 
escolha profissional,ainda durante a adolescência muitas vezes, já deve ser 
permeada por esta reflexão. A escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-
la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório. Toda a fase de 
formação profissional, isto é, o aprendizado das habilidades e competências 
referentes à prática específica numa determinada área, deve incluir a reflexão antes 
mesmo do início de qualquer atividade que irá realizar. Ao final do curso escolhido 
será feito um juramento comprometendo agir conforme a categoria exige. Em sua 
maioria, são princípios universais, que buscam valorizar as pessoas com as quais o 
profissional se relacionará ao desempenhar suas atividades. Entre eles estão: 
honestidade, responsabilidade, competência, respeito, entre outros. 
No aspecto moral da chamada Ética Profissional, esta adesão voluntária a um 
conjunto de regras estabelecidas como sendo as mais adequadas para o seu 
exercício. E mesmo que ocorra a necessidade de trabalhar sem antes estudar, ou 
paralelamente aos estudos e inicia uma atividade profissional sem completar os 
estudos ou em área que nunca estudou, aprendendo na prática. Isto não exime você 
da responsabilidade assumida ao iniciar esta atividade! 
O fato é que ao assumir deveres, junto vem cumprimento de responsabilidades, 
seja em um simples trabalho ou em uma profissão mais conceituada. Pois faz refletir 
sua prática e ética. É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes 
que não estão descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a 
todas as atividades que uma pessoa pode exercer. Atos de generosidade e 
cooperação no trabalho em equipe, mesmo quando a atividade é exercida 
solitariamente em uma sala, fazem parte de um conjunto maior de atividades que 
dependem do bom desempenho destas. Ações simples, que mesmo não sendo seu 
papel, e outras pessoas não veja, venha a beneficiar a todos de forma eticamente 
correta a suas profissões. 
A CONCEPÇÃO DE ÉTICA E MORAL AO LONGO DO TEMPO 
Com o passar do tempo vários foram os conceitos atribuídos a ética e a moral. 
Muitas ideias atribuídas até chegar ao conceito de hoje, que apesar de serem 
etimologicamente semelhantes, a moral e a ética são distintas, tendo a moral um 
caráter prático imediato e restrito, visto que corresponde a um conjunto de normas 
que regem a vida do indivíduo e, consequentemente, da sociedade, apontando o que 
é bom e o que é mal, influenciando os juízos de valores e as opiniões. Em 
contrapartida, a ética caracteriza-se como uma reflexão filosófica de caráter 
universalista sobre a moral, a fim de analisar os princípios, as causas, mas, também 
as consequências das ações dos indivíduos para a sociedade. 
CONCEITO DE ÉTICA EMPRESARIAL 
Uma empresa ética é aquela que prática os preceitos coletivos e se preocupa 
com as demandas da população, tendo sua conduta orientada pela responsabilidade 
social e ambiental. A ética empresarial envolve os valores de uma empresa e seus 
princípios morais dentro da sociedade. Sendo de suma importância para uma 
organização que pretende construir uma boa imagem perante seus clientes internos 
e externos, parceiros e concorrentes. 
A ética empresarial deve estar presente em todas as partes de uma 
organização, seja pequeno ou grande porte, e independente do setor. As empresas 
devem prezar pela boa conduta de todos os seus funcionários, passando credibilidade 
e responsabilidade. Além de ser apontada como referência no mercado, atraindo 
clientes, investidores e bons profissionais. Quando o relacionamento interpessoal é 
baseado em atitudes e valores positivos, há a construção de um ambiente de trabalho 
agradável para todos, aumentando assim a produção. 
Para a obtenção do lucro a ética empresarial é de suma importância. Ter uma 
boa rentabilidade é objetivo de quase todas as organizações, mas os ganhos devem 
ser baseados em um trabalho honesto e que satisfaça as necessidades dos clientes, 
sem prejudicar as pessoas ou o meio ambiente. 
 
DE ONDE VÊM OS PROBLEMAS ÉTICOS? 
A ética é entendida como um estudo ou reflexão, científica ou filosófica, e 
eventualmente, até teológica, sobre os hábitos ou sobre as ações humanas. Mas 
percebe-se também que podemos chamar a ética da própria vida, vista conforme os 
costumes considerados certos. 
Para alguns mestres do estudo da ética, ela se divide em alguns pensamentos 
paralelos, que tentam entender de onde vêm os problemas éticos, será que vem da 
cultura da sociedade? Da educação ou caráter? 
 Na cultura, a sociedade procura enxergar os problemas éticos sociais 
anteriormente visto como certo ou errado, mas, ao mesmo tempo, tem a liberdade de 
escolha de fazer ou não fazer, o que contribui para que a cultura seja sempre passível 
de atualização. Conforme as pessoas cresçam vão colocando em prática o que foi 
ensinado pelos pais enquanto ainda eram crianças. Podendo sofrer mudanças na 
ética, na medida que entendam o que a sociedade requer. 
 Já quando se fala de ética na educação logo se pensa na conduta do professor 
em relação a seus alunos. Mas a educação envolve não apenas os professores 
escolares, mas também os professores intitulados como pai e mãe, que dentro de 
casa trazem toda a educação necessária para que seja absorvido pelo aluno, para 
que evitem problemas éticos na vida. 
Na questão do caráter, é soma de nossos hábitos, virtudes e valores. O ser 
humano demonstra parte do seu caráter antes mesmo de nascer, no ventre de sua 
mãe, com suas formas de reações e etc. 
 Mudanças podem ocorrer nas fases da vida, e as escolhas e companhias, 
influenciará na obediência de conjunto de valores e preceitos, para manter a ética, 
evitando problemas. 
 
 
CÓDIGO DE CONDUTA 
Há várias décadas, o código de conduta vem sendo aplicado nas empresas 
direcionando e regendo as formas de atuação do colaborador dentro da empresa. No 
Brasil foi iniciado a prática na década de 90. Tudo pela importância e necessidade de 
impor atitudes e ações dos colaboradores e parceiros, todas as empresas começaram 
a elaborar e usar o código. 
Existem leis que protegem tanto o colaborador quanto a empresa. A valorização 
do código de conduta é uma conduta correta e a tentativa de reprimir atos ilícitos e 
comportamentos incorretos que possam dificultar o bom relacionamento com os vários 
colegas de trabalho. Além do mais a preocupação com as leis vigentes relacionados 
ao trabalho. 
O código de conduta tem a missão de padronizar e formalizar a compreensão 
da empresa em seus diversos relacionamentos e operações. A presença do código 
evita que os preconceitos e julgamentos subjetivos atrapalhem e impeçam a aplicação 
do princípio efetivo. 
Depois de oficializado um código, é necessário que seja feito a fiscalização do 
seu cumprimento, para evitar que caia em descrédito. 
Os códigos de conduta por mais simples que sejam usados pelas empresas é 
de extrema importância para crescimento para ambas às partes. 
O COMPORTAMENTO ÉTICO NAS EMPRESAS 
Ser ético é uma característica fundamental. Agir corretamente hoje não é só 
uma questão de consciência, uma escolha simples poderá mudar toda uma carreira 
profissional. Atualmente, mais do que nunca, a atitude dos profissionais em relação 
às questões éticas pode ser a diferença entre o seu sucesso e o seu fracasso. 
As organizações estão cada vez mais adotando o hábito de checar o passado 
dos candidatos a alguma vaga. Quem tem a ficha limpa sempre terá as portas abertas 
nas melhores empresas do mercado. Por isso deve procurar ser ético, agir direito, 
proceder bem, sem prejudicar os outros. Trazendo consigo um conjunto de valores 
fundamentais da sociedade, entre eles: honestidade, assumir decisões, tolerância e 
flexibilidade, integridade, humildade e fidelidade. 
Assim como para saber se uma empresa é ou não ética é preciso verificar a 
maneira como ela se planeja e cria soluções para evitar deslizese problemas. 
Prevenção é a palavra de ordem em qualquer organização que valorize a ética nos 
seus negócios e no ambiente de trabalho, afinal por trás da empresa são seres 
humanos e estão aptos a falhas. 
Uma empresa ética exige não apenas produtos e serviços de qualidade, mas 
também de conteúdo ético: recolher impostos, remunerar dignamente, preservar a 
ecologia, o meio ambiente, interagir com lealdade e participar da comunidade. 
Um profissional ético para ser e manter não é fácil, principalmente para nós 
brasileiros que fomos criados sob a ética da lei de Gerson, do jeitinho, da vantagem 
acima de tudo. Socialmente aprendemos que é preciso fazer o correto, mas na 
informalidade impera a ideia de que não há nada de errado em levar vantagem. Há 
corruptos em outros lugares do mundo, mas no Brasil pequenos delitos são apoiados 
e até elogiados por amigos e pela família. 
Agir eticamente sempre foi e será uma decisão pessoal. Nunca se esqueça, 
porém, de que esse costuma ser um caminho sem volta. Para o bem ou para o mal. 
QUAL É A RELAÇÃO ENTRE A ÉTICA NOS NEGÓCIOS E LUCROS? 
Muitos especialistas sugerem que a relação entre a ética nos negócios e lucros 
pode ser muito complicada. Um fator complicador que pode turvar a água, no que diz 
respeito à relação entre a ética nos negócios e lucros é que cada cultura pode ter 
expectativas e ideais éticos ligeiramente diferentes quando se trata de comportamento 
corporativo. De acordo com muita sabedoria convencional, os lucros e ética nos 
negócios estão, frequentemente, em completa oposição, e muitas situações existem 
onde isso pode ser verdade, pelo menos a curto prazo. As empresas podem encontrar 
muitas vezes circunstâncias onde eles têm a oportunidade de aumentar ou proteger 
os lucros ignorando certos padrões éticos. Às vezes empresas podem fazer coisas 
antiéticas, como jogar materiais tóxicos ilegais no ambiente ou vender produtos com 
defeito sem clientes de aviso, como uma forma de maximizar os lucros. 
Embora existam algumas razões óbvias para a ética nos negócios e lucros para 
trabalhar uns contra os outros, muitos especialistas acreditam que isso não é 
necessariamente sempre verdadeiro. Uma má reputação pode prejudicar uma 
empresa em grande estilo a longo-prazo, e às vezes um escândalo maior ética pode 
destruir uma empresa completamente. 
Definir ética do ponto de vista empresarial não é sempre necessariamente 
direta para muitas razões diferentes. Por exemplo, empresas em diferentes países 
podem ter diferentes padrões de ética empresarial por causa de diferenças em seus 
sistemas de crença predominante e as sociedades. Além disso, normas éticas às 
vezes pode ser uma coisa muito subjetiva em um nível pessoal, e os comportamentos 
que uma empresa líder pode considerar perfeitamente aceitável pode ser visto como 
irresponsável ou antiético, por outro. 
CONCLUSÃO 
Por meio de todo o estudo, percebe-se que ética e moral apesar de familiar tem 
significados diferentes, porém sempre ligados em todas as áreas e aspectos. Trata - 
se de um assunto importante para explicar e aplicar regras no cotidiano dos cidadãos. 
A moral se fundamentando na obediência a normas e costumes através da 
convivência das pessoas. E a ética buscando fundamentar o modo de viver pelo 
pensamento humano, um conjunto de valores e princípios, por meio da legislação que 
legaliza o comportamento na sociedade. 
É um tema com influência para estudantes, profissionais de todas as áreas, 
empresários, cidadão comum, e de modo geral na sociedade. É possível compreender 
e refletir um pouco mais o assunto, pois as pessoas têm noção dos comportamentos 
morais e éticos, mas infelizmente vivem como se não fossem importantes, e ao 
observar o Brasil temos essa triste realidade demonstrada na corrupção.

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