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Alterações no Eletrocardiograma


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FIBRILAÇÃO ATRIAL 
Arritmia muito comum principalmente nos idosos. 
É quando o nó sinoatrial perde o comando do início 
da despolarização. Assim, cada célula (tanto do AD 
como do AE) despolarizam em momentos 
independentes do nó sinoatrial e de uma das outras. 
 Cada célula despolariza em momentos e 
sentidos diferentes; 
 Ausência de onda P; 
 Tremor de alta frequência na linha de base; 
(no lugar da onda P) 
 Irregularidade de intervalo RR (distância 
entre dois complexos QRS). 
 
Essa ausência de contração atrial efetiva causa uma 
estase sanguínea no átrio que pode formar trombos, 
evoluindo para um AVC isquêmico, embolia 
pulmonar ou embolia periférica. 
FLUTTER ATRIAL 
Arritmia atrial muito comum. Muitas vezes o 
paciente intercala entre a fibrilação atrial e o flutter 
atrial. 
Acontece uma despolarização anormal vindo do nó 
sinoatrial. É uma despolarização que fica dando 
voltas pelo AD ou AE, num círculo vicioso. 
 Serrilhado na linha de base (Dente de 
serrote) substituindo a onda P; 
 Ausência da linha isoelétrica – linha reta; 
 Condução atrioventricular 2:1; 
o Frequência atrial 240 a 320 bpm e 
frequência ventricular 120 a 160 
bpm. 
 
Como também provoca estase sanguínea, possui as 
mesmas complicações da fibrilação atrial. 
EXTRASSÍSTOLE 
Quando ausculta-se um ritmo cardíaco totalmente 
irregular, provavelmente será uma fibrilação atrial. 
No entanto, se o ritmo é regular na maior parte do 
tempo, sendo irregular apenas em alguns momento, 
provavelmente será uma extrassístole. 
É quando, em determinado momento, uma célula 
cardíaca inicia uma despolarização extra, diferente 
daquela que foi iniciada no nós sinusal. Ela inicia 
por conta própria uma sístole precoce. 
 Extrassístole Ventricular: ocorre nos 
ventrículos; 
 Extrassístole Supraventricular: ocorre 
nos átrios. 
Como diferenciar no ECG? Quando a morfologia 
do QRS for diferente da morfologia normal, será 
uma extrassístole ventricular. Enquanto que, na 
extrassístole supraventricular será semelhante à 
normalidade. 
 
TAQUICARDIA VENTRICULAR 
Os QRS são bem largos e um após o outro, sem 
onda P. É um ritmo de parada cardíaca e muitas 
vezes sem pulso. 
 
Perde toda a morfologia normal do ECG, 
apresentando apenas esse serrilhado. Nesses casos, 
o paciente deve ser chocado e deve passar por uma 
desfibrilação. 
 
 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 
Também é ritmo de parada cardíaca. As células do 
ventrículo despolarizam-se de maneira totalmente 
desordenada em relação a outra. 
Fibrilação Ventricular grosseira: 
 
Fibrilação Ventricular fina: 
 
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR 
DE PRIMEIRO GRAU 
Representa atraso na condução elétrica aos 
ventrículos. O problema acontece no nó 
atrioventricular que não permite a passagem da 
despolarização num período menor que 0,20 
segundos (5 quadradinhos). 
Apresenta-se no ECG com o prolongamento do 
intervalo PR. Mas não há manifestação clínica 
grave no paciente, o qual possuirá batimentos 
cardíacos normais. 
 
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR 
TOTAL OU DE 3º GRAU 
A onda P é totalmente dissociada do complexo 
QRS, aparecendo em vários momentos. O átrio 
despolariza em um momento e o ventrículo em 
outro totalmente diferente, logo, a onda P e o 
complexo QRS possuem frequências diferentes. 
 
 
Quadro clínico do paciente: bradicardia, o que 
gera diminuição do débito cardíaco e muitas vezes 
ele irá precisar da instalação de um marcapasso. 
BLOQUEIOS INTRAVENTRICULARES 
É um retardo ou interrupção da condução do 
estímulo elétrico cardíaco entre os ramos dos feixes 
de His. Apresenta-se n ECG com duração do 
complexo QRS igual ou maior que 0,12 segundos. 
Bloqueio de Ramo Direito: derivação V1 com 
QRS positivo. (Para cima) 
Bloqueio de Ramo Esquerdo: derivação V1 com 
QRS negativo. (Para baixo) 
 
Os bloqueios são muito comuns nas cardiopatias 
dilatadas. Numa insuficiência cardíaca que tenha 
cardiopatia dilatada, é comum encontrar um BRD 
ou BRE. 
ISQUEMIA MIOCÁRDICA 
Em um paciente com quadro de angina, deve-se 
procurar no ECG sinais de isquemia miocárdica. 
Isquemia Subendocárdica: oclusão parcial de uma 
artéria coronária, afetando apenas as células mais 
internas do miocárdio. 
 Essa região está mais sensível às isquemias 
por estar mais afastada das coronárias; 
 No ECG, apresentará: 
o Infradesnivelamento do segmento 
ST; 
o Ponto J não estará na mesma altura 
que o segmento PR; 
 
o Inversão da onda T; 
Isquemia Transmural: oclusão de uma artéria 
coronária que envolve toda a espessura da parede 
miocárdica. 
 No ECG, apresentará: 
o Supradesnivelamento do segmento 
ST; 
o Ponto J não estará na mesma altura 
que o segmento PR; 
o Inversão da onda T; 
 
Necrose miocárdica: quando houver a morte de 
alguma parte do miocárdio devido à obstrução da 
artéria coronária, o paciente apresentará sempre 
uma cicatriz (fibrose), a qual será observada no 
ECG através de ondas Q patológicas. 
 Caracteriza-se por um onda Q negativa 
muito grande (1 mm de largura ou 1/3 da 
altura do complexo QRS).

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