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SOCIOLOGIA ÉMILE DURKHEIM

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Julia Silva 
 
SOCIOLOGIA - ÉMILE DURKHEIM 
Psicólogo, Filósofo E Sociólogo Francês. 
Seus estudos incluíam Direito e Economia, Filosofia, Ciências da Natureza e 
Psicologia. Toda a produção intelectual de Durkheim, a partir de 1887, voltou-se 
para o estudo da Sociologia e do entendimento do que ele chamou de fatos 
sociais, que seriam leis gerais que regem as sociedades e conferem ao cientista 
a chave para o estudo sociológico. 
Método Sociológico 
Na obra "As regras do método sociológico", o autor define a metodologia de 
estudo de toda área das ciências sociais. Durkheim estabelece as regras para a 
sociologia enquanto ciência, seus métodos de pesquisa e lhe atribui um objeto 
de estudo, a sociedade. 
Algumas regras do método sociológico segundo este pensador: 
• O objeto da sociologia é o fato social; 
• Deve-se utilizar instrumentos próprios das ciências exatas como 
estatísticas para realizar o estudo sociológico; 
• É preciso construir uma ligação entre o fenômeno observável e 
experimentação; 
• Formulam-se hipóteses sobre o fato social que serão validadas ou não. 
Fato Social 
Realidade que encontramos quando nascemos: escola, governo, religião, ritos 
sociais. Tudo aquilo que temos que cumprir por obrigação social ou porque a lei 
pode nos punir. Três propriedades são cruciais: generalidade, exterioridade e 
coercitividade. Estas são as leis que conduzem o comportamento social, ou seja, 
o que governa os fatos sociais. 
O ser humano não é responsável pelos fatos sociais. O que as pessoas sentem, 
pensam ou fazem não dependem totalmente de suas vontades individuais, pois 
são uma conduta instituída pela sociedade. 
 
Julia Silva 
 
Suicídio 
Durkheim entende que o suicídio é um fato social presente em todas as 
sociedades, variando apenas os números e os tipos de suicídio desenvolvidos 
em diferentes sociedades. Ele considera o suicídio como “toda morte que resulta 
mediata ou imediatamente de um ato positivo ou negativo realizado pela própria 
vítima”. 
Isso significa que o suicídio é classificado como tal apenas quando há a intenção 
do suicida de provocar a própria morte, deixando de lado os casos acidentais ou 
de imprudência. Existem três tipos de suicídio que marcam as sociedades e 
variam, de acordo com cada lugar e cada tempo. 
 
I. Suicídio egoísta: quando o ego pessoal se sobrepõe ao ego social, e o 
indivíduo não suporta a vida e não vê, na sociedade, motivos para 
continuar vivo. 
II. Suicídio altruísta: quando o ego social é maior que o ego individual, e o 
sujeito encerra a própria vida por uma ação maior que ele, em benefício 
da sociedade. São exemplos os pilotos kamikaze da Segunda Guerra 
Mundial, que chocavam seus próprios aviões contra os alvos. 
III. Suicídio anômico: acontece em situação de anomia social, ou seja, 
desordem e caos. Geralmente ele acontece em situações de crise e 
guerra, nas quais as pessoas sentem-se afetadas pela anomia e não 
veem sentido em viver daquela maneira ou têm a mente afetada pelo 
caos. 
 
Julia Silva 
 
REFERENCIAS 
BERGER, P. e LUCKMANN, T. A construção social da realidade: tratado de 
sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2002 (Texto originalmente 
publicado em 1985). 
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. 13.ed. São Paulo: Nacional, 
1987 (Texto originalmente publicado em 1895). 
DURKHEIM, E. O suicídio: estudo sociológico. Lisboa: Presença, 1987 (Texto 
originalmente publicado em 1897). 
DURKHEIM, E. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins 
Fontes, 1996 (Texto originalmente publicado em 1912).

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