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AULA PALNEJAMENTO EM SAUDE -SAUDE COLETIVA

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PLANEJAMENTO E 
ADMINISTRAÇÃO DOS 
RECURSOS DE SAÚDE
Profa. Ma.Cristina Kelly S. Rodrigues
A importância do planejamento 
“No caso das instituições de saúde, em que
a quantidade e a complexidade das tarefas
a serem realizadas, bem como o volume de
recursos e pessoas envolvidas na sua
realização não podem correr o risco do
improviso, essa necessidade [do
planejamento] torna-se premente. Acresce-
se a isso o fato de lidarem com situações
que envolvem a vida de milhões de pessoas
e que podem resultar em doenças,
incapacidades e mortes”. (Paim, 2006: 767)
Planejamento em saúde : Histórico
 A Saúde nos Planos de Desenvolvimento do 
Governo Federal
Período populista (pós 45 – 64)
▪ Plano SALTE : Saúde, Alimentação, Transporte e Energia 
(Dutra)
▪ Plano de Metas: 50 anos em 5 (Juscelino)
Período autoritário (pós 64-79)
▪ I Plano Nacional de Desenvolvimento - PND (Costa e Silva)
▪ II Plano Nacional de Desenvolvimento - PND (Geisel)
Antecedentes
▪ Período autoritário: abertura social 75 -79 (Geisel)
▪ Proposta de criação do Sistema Nacional de Saúde 
(Lei 6229/75)
▪ Elaboração dos Programas verticais (PNSMI, PNI, 
PECE, PCT, etc...) 
▪ Elaboração dos Programas de Extensão de Cobertura 
• PIASS- Programa de Interiorização das Ações de Saúde 
e Saneamento 
 Emergência do Planejamento em saúde no
âmbito federal (Ministério da Saúde)
Planejamento estratégico: Matus e Testa.
• Mário Testa e o Pensamento Estratégico
• O Planejamento Normativo ou também conhecido como 
método CENDES-OPAS surge na década de 60, em uma reunião 
entre os Ministros das saúde dos países latino-americanos, 
onde buscavam formular os planos integrados de 
desenvolvimento econômico e social.
• A contribuição de Mário Testa consistiu em conceber o 
pensamento estratégico a partir das reflexões resultantes das 
experiências realizadas durante toda a sua história desde a sua 
participação na elaboração do Método CENDES/OPAS.
Carlos Matus e o Planejamento Estratégico Situacional (PES)
• O Planejamento Estratégico Situacional de Carlos Matus surgiu 
da reflexão sobre a necessidade de aumentar a capacidade de 
governar. 
• Ele concebeu o planejamento como um processo dinâmico e 
contínuo que precede e preside a ação, e que envolve 
aprendizagem-correção-aprendizagem. Sua contribuição 
consistiu em elaborar um método de planejamento em que 
ação, situação e ator social formam um todo complexo, 
centrado em problemas e em operações que deverão ser 
efetuadas para saná-los.
Antecedentes
Crise e transição nos anos 80: AIS-SUDS
• Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde 
(PREV-SAÚDE)
• Plano do CONASP (AIS)
• “Nova República” – VIII CNS - SUDS (POI)
• Planos Estaduais de Saúde
• Planejamento e programação em Distritos Sanitários 
(87-89)
 Desenvolvimento do planejamento de saúde na esfera 
estadual (Secretarias Estaduais de Saúde) 
Antecedentes
Anos 90: Descentralização - Municipalização
• Leis Orgânicas (8080/90 e 8142/90)
• NOBs 91, 93 e 96
• Conferências Nacionais de Saúde
• Planos Municipais de Saúde
• Intensificação do Planejamento e programação em 
Distritos Sanitários
 Desenvolvimento do planejamento de saúde na esfera 
municipal (Secretarias Municipais de Saúde) 
Planejamento de Saúde no SUS: rumo à institucionalização (3 
níveis)
Planos de Ação do governo federal
Planos Estaduais de Saúde 
Planejamento Municipal em Saúde (acompanhando o 
processo de municipalização normativa – NOB 93 e 96)
Programação Pactuada Integrada- PPI (mecanismo de 
negociação em torno da oferta-consumo de serviços)
Planejamento no SUS
• Descentralização normativa (NOBS/NOAS)
• Falta de coordenação entre planejamento e 
programação (PES/PMS, PPI)
• Programas verticais e estratégias de mudança do 
modelo assistencial (PACS/PSF)
• Programação local: ações programáticas dirigidas a 
problemas e grupos em territórios específicos
Institucionalização incompleta
Momento atual: desafios e perspectivas
Consolidação da institucionalização do planejamento nos
três níveis de gestão do SUS
PlanejaSUS
• Sistema de planejamento: “articulação das 3 esferas de
gestão, com definição de objetivos que confiram
direcionalidade ao SUS”
• Processo de planejamento: “desenvolvido em cada esfera
contemplando as peculiaridades, necessidades e realidades
loco-regionais”
Por que revalorizar o planejamento no contexto atual de 
construção do SUS?
• Opção estratégica para o estabelecimento de
compromissos com a consolidação do SUS
• Reduzir a dependência da vontade política dos gestores
• Necessidade de construção de consensos políticos e da
montagem de um processo contínuo de monitoramento.
Pactos pela Saúde
pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão
Síntese:
✓Planejamento como método de formulação de
políticas
✓Planejamento como tecnologia de gestão
✓Planejamento como estratégia de mudança do modelo
de atenção à saúde.
✓Planejamento como ação comunicativa para o
fortalecimento do controle social do SUS.
✓Planejamento como instrumento de regulação,
controle e auditoria do processo de produção de
serviços.
Usos do Planejamento na Gestão do SUS
Antecedentes PlanejaSUS
I Plano Nacional de Saúde
PNS 
Oficinas Macroregionais
2005 e 2006
MS
CONASS
CONASEMS
4 representantes por UF
• 02 SES
• 02 SMS
PlanejaSUS
Define elementos e características que
visam dotar os gestores, segundo as
especificidades de cada esfera de direção,
do planejamento de que necessitam para a
oferta de ações e serviços capazes de
promover, proteger e recuperar a saúde da
população
PlanejaSUS
2. Objetivos => coordenar o processo de planejamento no âmbito do
SUS
 Pactuação de diretrizes gerais para o processo de planejamento no âmbito do SUS;
 Formulação de metodologias unificadas e modelos de instrumentos básicos do
processo de planejamento, englobando o monitoramento e a avaliação, que
traduzam as diretrizes do SUS, com capacidade de adaptação às particularidades
de cada esfera administrativa;
 Implementação e difusão de uma cultura de planejamento que integre e qualifique
as ações do SUS entre as três esferas de governo e subsidie a tomada de decisão
por parte de seus gestores;
 Promoção da integração do processo de planejamento e orçamento no âmbito do
SUS, bem como da intersetorialidade deste Sistema, de forma articulada com as
diversas etapas do ciclo de planejamento;
 Monitoramento e avaliação do processo de planejamento, das ações
implementadas e dos resultados alcançados, de modo a fortalecer o PlanejaSUS e
a contribuir para a transparência do processo de gestão do SUS.
PlanejaSUS
3. Organização 
Pacto de Gestão (Item 4 Anexo II)
Portarias:
2006 => 3085 e 3332
2007 => 376, 1229 e 1510 
Comitê de Operacionalização
Portaria n 251/06
Comissão Intergestores
Tripartite
Grupo de Planejamento
Câmara técnica
Instância 
Consultiva 
do Planejasus
Instancia Deliberativa 
do Planejasus
Arcabouço Jurídico
PlanejaSUS
Comitê de 
Operacionalização
É integrado por dirigentes e 
técnicos das áreas de 
planejamento das três 
esferas de governo
15 representantes titulares 
(10 das SES e SMS) 5 
da esfera federal 
Grupo de Planejamento
É vinculado à câmara técnica da CIT, 
sendo integrado pelos seguintes 
representantes:
• Subsecretaria de Planejamento e 
Orçamento da Secretaria Executiva;
• CONASS;
• CONASEMS
PlanejaSUS
3.Instrumentos
 Plano de Saúde
É o instrumento que apresenta as intenções e os resultados a serem
buscados no período de quatro anos, os quais são expressos em objetivos,
diretrizes e metas. É a definição das políticas de saúde numa determinada
esfera de gestão. É a base para a execução, o acompanhamento, a
avaliação e a gestão do sistema de saúde.
 Programação Anual de Saúde
É o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de
Saúde. Nela são detalhadas as ações,as metas e os recursos financeiros
que operacionalizam o respectivo Plano, assim como apresentados os
indicadorespara a avaliação (a partir dos objetivos, das diretrizes e das
metas do Plano de Saúde).
 Relatório Anual de Gestão
É o instrumento que apresenta os resultados alcançados, apurados com
base no conjunto de indicadores, que foram indicados na Programação
para acompanhar o cumprimento das metas nela fixadas.
PlanejaSUS
• Adoção de necessidades de saúde da população como
critério para o planejamento
• Revisão e integração dos instrumentos de planejamento
em cada esfera de gestão e no SUS como um todo
• Institucionalização do planejamento como instrumento de
gestão do SUS, aí incluído o monitoramento e a avaliação;
• Cooperação entre as 3 esferas de gestão para o
fortalecimento do processo de planejamento no SUS.
Acordos firmados no âmbito do PlanejaSUS
PlanejaSUS
▪ Esforço da Coordenação Geral de Planejamento da SE/MS 
para a estruturação do sistema
• Marco regulatório
• Desenho organizacional (atribuições de cada nível)
• Seleção de métodos e instrumentos
• Capacitação de pessoal (educação permanente)
Papel dos diversos níveis de governo
PlanejaSUS
▪ Articulação do processo de planejamento em saúde com
o planejamento de outras secretarias (da área
econômica e social)
▪ Articulação do processo de planejamento com a
orçamentação
▪ Articulação do processo de planejamento com a
avaliação
▪ Articulação do planejamento em saúde nos vários níveis
de gestão do SUS.
Papel da área de planejamento nas SES/SMS
PlanejaSUS
▪ Inclusão e desenvolvimento do debate sobre o tema nos
cursos existentes (PG senso lato e senso strito)
▪ Implementação de atividades de educação permanente
junto às equipes gerenciais das SES e SMS
▪ Realização de cursos de capacitação em serviço.
Formação e capacitação de pessoal para o desenvolvimento da 
prática de planejamento

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