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Luanna Borges – Med 104 Aula 5 - SISTEMA DE PLANEJAMENTO D0 SUS O planejamento no setor saúde adquire maior importância, na medida em que se configura como um relevante mecanismo de gestão que visa conferir direcionalidade ao processo de consolidação do SUS. Os gestores do setor saúde vêm se empenhando continuamente em planejar, monitorar e avaliar as ações e serviços de saúde. Tais esforços têm contribuído, certamente, para os importantes avanços registrados pelo SUS nestes 20 anos de sua criação. É importante reconhecer, contudo, que os desafios atuais e o estágio alcançado exigem um novo posicionamento em relação ao processo de planejamento, capaz de favorecer a aplicação de toda a sua potencialidade, corroborando de forma plena e efetiva para a consolidação deste Sistema. Planejamento em Saúde O que é planejamento? ➔ “A noção mais simples de planejamento é a de não improvisação.” ➔ “Uma ação planejada é uma ação não improvisada” ➔ “fazer planos é coisa conhecida do homem desde que ele se descobriu com capacidade de pensar antes de agir” (GIOVANELLA, 1991). ➔ “Planejamento é o cálculo que precede e preside a ação.” (Matus, 1993). ➔ “Planejar consiste, basicamente, em decidir com antecedência o que será feito para mudar condições insatisfatórias no presente ou evitar que condições adequadas venham a deteriorar-se no futuro” (CHORNY, 1998). ➔ Planejar é pensar antes de agir, é decidir aonde se quer chegar e o caminho a percorrer, é decidir com antecedência o que será feito. Ou seja, é uma alternativa ao improviso, ao “apagar incêndios”, que muitas vezes são práticas comuns nos serviços de saúde. ➔ Em nosso dia a dia, planejar é um ato contínuo, planejamos a compra de um imóvel ou carro, a festa de casamento, a viagem das férias... Se em nosso cotidiano precisamos nos planejar, imaginem na saúde pública. ➔ “No caso das instituições de saúde, em que a quantidade e a complexidade das tarefas a serem realizadas, bem como o volume de recursos e pessoas envolvidas na sua realização não podem correr o risco do improviso, essa necessidade [do planejamento] torna-se premente. Acresce-se a isso o fato de lidarem com situações que envolvem a vida de milhões de pessoas e que podem resultar em doenças, incapacidades e mortes”. (BAHIA, Plano Estadual de Saúde, 1987) Histórico do Planejamento em Saúde ➔ Constituição Federal – Universalidade do Acesso • Criação do SUS: acesso aos serviços e ações de forma universal e igualitária, em uma rede hierarquizada. • Gerou-se desequilíbrio entre a oferta de serviços e a demanda; • Oferta - público restrito x Demanda - toda a população • Não existiu preparação da administração pública para a assumir novas responsabilidades; Demanda + De um dia para outro, ampliou-se para o conjunto de toda a população residente no território nacional. Nesse sentido, o direito previsto tornava-se letra morta diante da impossibilidade de garanti - lo, frente às restrições administrativas e orçamentárias existentes. Oferta - Estava limitada à rede assistencial existente até então, preparada para atendimento de um público restrito e norteada pelo viés curativo, em que se privilegiavam os serviços de atenção hospitalar Luanna Borges – Med 104 Constituição Federal – Universalidade do Acesso Instrumentos de planejamento e gestão Deveriam se submeter todos os órgãos da administração pública, deflagrando processo de planejamento para sua obtenção; Instrumentos de planejamento e gestão Visa a programação dos recursos financeiros necessários à execução das atividades em cada setor (despesas e investimentos), em consonância com a receita arrecadada, em cada ente federado. ➔ PPA - Plano plurianual ➔ LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias ➔ LDA - Lei Orçamentária Anual Constituição Federal – Universalidade do Acesso Ministério e Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde Necessariamente deveriam realizar seu planejamento para a definição das despesas de custeio e de capital, na conjuntura global dos demais órgãos da administração em cada esfera de governo. Ministério e Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde Importância da elaboração dos instrumentos que contemplem o conjunto de objetivos e metas estabelecidas para orientar a alocação dos recursos públicos. Art. 36 da Lei nº 8.080/1990 “O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.” ➔ 1992 Criação do Sistema Nacional de Planejamento Criação do Sistema Nacional de Planejamento Enfatiza que o caráter ascendente do planejamento mostra que a construção da Política Nacional de Saúde realiza-se a partir das necessidades locais. Destaca a importância da aprovação de cada plano no Conselho de Saúde correspondente e da participação social no processo de planejamento. ➔ Embora a pactuação da oferta de serviços pela PPI ter se constituído em um grande avanço, ainda persistiam inúmeros problemas para garantia do acesso aos serviços. ➔ Iniciou-se a discussão de um modelo de regionalização da assistência à saúde, que incluísse os Estados enquanto coordenadores do processo. Luanna Borges – Med 104 Planejasus – Sistema de planejamento do SUS → Criado pela Portaria GM nº 3.332 de 28.12.06 (revogada) → Pacto pela Saúde – redefinição das responsabilidades de cada gestor em função das necessidades de saúde da população e da busca da equidade social. Planejamento em Saúde atualmente Planejamento no SUS segundo o Pacto Pela Saúde Deve ser desenvolvido de forma articulada, integrada e solidária entre as três esferas de gestão; Cada esfera de gestão deve realizar o seu planejamento, articulando-se de forma a fortalecer e consolidar os objetivos e diretrizes do SUS, contemplando as peculiaridades, necessidades e realidades de saúde locorregionais; Buscará, de forma tripartite, a pactuação de bases funcionais do planejamento, monitoramento e avaliação do SUS; Promoverá a participação social e a integração intra e intersetorial, considerando os determinantes e condicionantes de saúde. Instrumentos Básicos Plano de Saúde (PS) Instrumento que apresenta as intenções e resultados a serem alcançados no período de 4 anos. Objetivos, diretrizes e metas. Programação Anual de Saúde (PAS) Operacionaliza as intenções do PS Relatório Anual de Gestão (RAG) Apresenta os resultados alcançados com a execução da PAS Planejamento em Saúde ATENÇÃO → O Planejamento não deve ser feito para o cumprimento de uma exigência legal. Deve ser instrumento para a implementação da política de saúde e base para a alocação de recursos. Portaria de Consolidação nº 1, de 28.09.17 Estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do SUS. → Título IV – Do planejamento Capítulo I – Das Diretrizes do processo de planejamento no âmbito do SUS Artigos 94 ao 101 → Revogou a Portaria nº 2.135/2013 Luanna Borges – Med 104 Planejamento no SUS É desenvolvido de forma contínua, articulada, integrada e solidária entre as três esferas de governo. Compatibiliza, no âmbito dos planos de saúde, as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade orçamentária dos recursos. Configura-se como responsabilidade dos entes federados, contempla o monitoramento e a avaliação e integra o ciclo de gestão do sistema. Considera os serviços e as ações prestados pela iniciativa privada, de forma complementar ou não ao SUS, os quais comporão o Mapa da Saúde. Pressupostos do Planejamento no SUS Portaria de Consolidação no 1, de 28.09.17. Art. 95, § único. ✓planejamento comoresponsabilidade individual de cada um dos três entes federados, a ser desenvolvido de forma contínua, articulada e integrada; ✓respeito aos resultados das pactuações entre os gestores nas CIR, CIB e CIT; ✓monitoramento, a avaliação e integração da gestão do SUS; ✓planejamento ascendente e integrado, do nível local até o federal, orientado por problemas e necessidades de saúde para a construção das diretrizes, objetivos e metas; ✓compatibilização entre os instrumentos de planejamento da saúde e os instrumentos de planejamento e orçamento de governo; ✓transparência e visibilidade da gestão da saúde, mediante incentivo à participação da comunidade; ✓concepção do planejamento a partir das necessidades de saúde da população em cada região de saúde, para elaboração de forma integrada. As necessidades de saúde da população são base para o planejamento do SUS: • identificadas por meio de critérios epidemiológicos, demográficos, sócioeconômicos, culturais, cobertura de serviços, entre outros. • orientam a decisão dos gestores quanto às intervenções prioritárias no território. • subsidiam a definição dos diretrizes, objetivos e metas da saúde; a elaboração da Programação Anual de Saúde; e a conformação das redes de atenção à saúde. Lei Complementar nº 141, de 13.01.12 → Art. 30. Os planos plurianuais, as leis de diretrizes orçamentárias, as leis orçamentárias e os planos de aplicação dos recursos dos fundos de saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios serão elaborados de modo a dar cumprimento ao disposto nesta Lei Complementar. § 1º O processo de planejamento e orçamento será ascendente e deverá partir das necessidades de saúde da população em cada região, com base no perfil epidemiológico, demográfico e socioeconômico, para definir as metas anuais de atenção integral à saúde e estimar os respectivos custos. Sistema de Planejamento do SUS ➢ Etapas do processo de planejamento: levantamento da demanda de saúde, diagnóstico da oferta de serviços, relação oferta X demanda para identificar a necessidade de serviços e ações de saúde; ➢Principais instrumentos de gestão do SUS: Plano de Saúde, Programação Anual de Saúde e Relatório Anual de Gestão; ➢ Outros Instrumentos de gestão do SUS; ➢ Planejamento Regional; ➢Relação entre os instrumentos de planejamento do SUS e instrumentos da Administração Pública; ➢ O Controle Social e o planejamento em saúde. Luanna Borges – Med 104 Identificação da necessidade de serviços de saúde Levantamento da demanda de saúde de sua população; Diagnóstico da oferta de serviços de sua rede própria; Relação oferta X demanda para identificar a necessidade de complementação de serviços; Pactuação com outros entes públicos. Condições Sociossanitárias Desenhar o perfil demográfico, socioeconômico e epidemiológico da população; Identificar os principais problemas sobre as condições de saúde da população. Condições de saúde: circunstâncias na saúde das pessoas que se apresentam de forma mais ou menos persistente e que exigem respostas sociais reativas ou proativas, eventuais ou contínuas e fragmentadas ou integradas dos sistemas de atenção à saúde Indicadores •Conhecimento da realidade; •Comparação individual ou coletiva; •Planejamento, gerenciamento e avaliação dos serviços de saúde; •Acompanhar o alcance das metas; •Expressa a maneira como a meta será avaliada; •Atribuições de valor a objetivos, acontecimentos ou situações, de acordo com o resultado final pretendido; •Método de cálculo: descreve como mensurar, seguindo um padrão universal; •Embasar a análise crítica dos resultados obtidos; •Subsidiar a tomada de decisões em saúde; •Analisar comparativamente o desempenho. Estrutura Sistema de Saúde Luanna Borges – Med 104 CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde ➔ Propicia ao gestor o conhecimento da realidade da rede assistencial existente e suas potencialidades, visando auxiliar no planejamento em saúde , em todos os níveis de governo, bem como dar maior visibilidade ao controle social a ser exercido pela população. ➔ O CNES visa disponibilizar informações das atuais condições de infraestrutura de funcionamento dos Estabelecimentos de Saúde em todas as esferas, ou seja, Federal, Estadual e Municipal. ➔ O cadastramento e a manutenção dos dados cadastrais no CNES são de responsabilidade de cada estabelecimento de saúde, através de seus responsáveis técnicos ou responsáveis administrativos. (Portaria de Consolidação nº 1, 28.09.17. Art. 364) Relação Oferta X Demanda ▪ Após identificar as necessidades de saúde da população e a rede de serviços de saúde é importante fazer a relação entre esses dados. ▪ Essa análise permite identificar se os serviços disponíveis são suficientes para a demanda apresentada. ▪ Vários mecanismos podem ser utilizados: → Análise de demanda reprimida; → Avaliação de série histórica; → Parâmetros de atendimento. Instrumentos Básicos de Planejamento no SUS - Plano de Saúde - Programação Anual de Saúde - Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior - Relatório Anual de Gestão PORTARIA Nº 2.135, DE 25 DE SETEMBRO DE 2013 Portaria de Consolidação nº 1, de 28.09.17 Estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do SUS Plano de Saúde ✓Norteia a elaboração do planejamento e orçamento do governo no tocante a saúde. ✓Tem por base uma análise situacional com intenções e os resultados a serem alcançados num período de quatro anos expressos através de objetivos, diretrizes e metas. ✓ É a expressão das políticas e dos compromissos de uma determinada esfera de gestão. → Plano de Saúde → Plano Nacional de Saúde → Plano Estadual de Saúde → Plano Municipal de Saúde - Base para a execução, o acompanhamento, a avaliação da gestão do sistema de saúde. - Contempla todas as áreas da atenção à saúde, de modo a garantir a integralidade dessa atenção. - Observará os prazos do PPA, conforme definido nas Leis Orgânicas dos entes federados. Plano de Saúde Plano Municipal de Saúde Elaboração Vigência 2021 1º ano mandato 2022 2023 2024 1º ano mandato Luanna Borges – Med 104 PLANO DE SAUDE → A elaboração do Plano de Saúde será orientada pelas necessidades de saúde da população: • I - análise situacional • II - definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores; e • III - o processo de monitoramento e avaliação Análise Situacional: • Consiste no processo de identificação, formulação e priorização de problemas em uma determinada realidade. • Objetiva permitir a identificação dos problemas e orientar a definição das medidas a serem adotadas. 1) estrutura do sistema de saúde; 2) redes de atenção à saúde; 3) condições sociossanitárias; 4) fluxos de acesso; 5) recursos financeiros; 6) gestão do trabalho e da educação na saúde; 7) ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde e gestão; CATEGORIAS E INDICADORES ➔ Sociodemografia e saúde suplementar ➔ Capacidade de investimento próprio ➔ Atenção hospitalar ➔ Atenção materno-infantil ➔ Atenção básica ➔ Agravos estratégicos ➔ Mortalidade ➔ Urgência e emergência ➔ Unidades de saúde 1) Estrutura do Sistema de Saúde a) Capacidade instalada existente pública (própria e privada complementar) e privada, evidenciando os estabelecimentos de saúde, serviços, equipamentos e profissionais; b) Oferta e cobertura de ações e serviços de saúde mediante uso de indicadores construídos a partir de parâmetros reconhecidos e da produção das ações e serviços de saúde prestados, quando não existir parâmetros definidos. 2) Redes de Atenção à Saúde a) contempla indicadores ou marcadores que permitam evidenciar a atenção básica como ordenadora da rede de atenção à saúde, e b) indicadores afetos à implementação das redes prioritárias para o sistema. 3) Condições Sociossanitáriasa) indicadores de nascimento, mortalidade, morbidade, dados socioeconômicos e demográficos. b) informações sobre a situação de saúde de grupos populacionais de maior vulnerabilidade c) informações relativas aos determinantes sociais da saúde. 4) Fluxos de acesso a) caminho e distância percorridos pelos usuários, constituindo os fluxos assistenciais, mediante a apuração de residência e ocorrência de eventos 5) Recursos Financeiros a) explicita os recursos de investimentos e custeio das três esferas de governo que financiam o sistema. Luanna Borges – Med 104 6) Gestão do trabalho e da educação na saúde a) identifica a quantidade de trabalhadores de acordo com os serviços e redes temáticas; condições de trabalho, contemplando: jornada média de trabalho, jornada média de trabalho segundo quantidade de vínculos de trabalho, número médio e tipo de vínculos de trabalho e indicadores de saúde do trabalhador; formação e qualificação profissional e características dos centros formadores. 7) Ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde e gestão; a) apresenta a distribuição das instituições e suas capacidades e especialidades técnicas, públicas e privadas, de pesquisa, produção e inovação em saúde; b) indicadores relativos aos processos de regionalização, planejamento, regulação, participação e controle social, bem como informações afetas às pesquisas de satisfação dos usuários do SUS. DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES • Orientam o processo de planejamento para a implementação e operacionalização do Sistema Único de Saúde Municipal. • Hierarquização de problemas e estabelecimento de prioridades → É importante considerar a viabilidade política, econômica, técnico organizacional e realizar a análise de coerência dos objetivos com as políticas de governo. Luanna Borges – Med 104 Programação Anual de Saúde → A Programação compreende o desdobramento e o detalhamento do Plano de Saúde. → Objetivo: Anualizar as metas do Plano de Saúde e prever a alocação dos recursos orçamentários a serem executados. portaria da consolidação n° 1/2017 Programação Anual de Saúde • Ano: 2021 • Identificação: Secretaria Municipal de Saúde de .... • Aprovação do PMS: Resolução n° .... ou Ata de ... • Diretriz: Efetivação da atenção primária • Objetivo: Melhorar a assistência materno-infantil • Meta(s): Ampliar para 80% o número de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal até 2021 • Indicador: Percentual de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal Papel do Conselho ➔ Envio da PAS ao Conselho antes do envio da LDO ao Poder Legislativo ➔ § 2o do artigo 36 da Lei Cmplementar nº 141/12 à estabelece ao obrigatoriedade de aprovação da PAS pelo Conselho de Saúde. ➔ § 2o Os entes da Federação deverão encaminhar a programação anual do Plano de Saúde ao respectivo Conselho de Saúde, para aprovação antes da data de encaminhamento da lei de diretrizes orçamentárias do exercício correspondente, à qual será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público. Luanna Borges – Med 104 Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior ✓ Instrumento de monitoramento e acompanhamento da execução da PAS e deve ser apresentado pelo gestor do SUS quadrimestralmente. ✓ O gestor do SUS deverá apresentá-lo, até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, em audiência pública na Casa Legislativa do respectivo ente da Federação. ✓ As informações acumuladas quadrimestralmente nesse relatório ajudarão na elaboração do Relatório de Gestão no fim do exercício. ✓ Os Conselhos de Saúde, no âmbito de suas atribuições, devem avaliar a cada quadrimestre o relatório e encaminhar as indicações para as medidas corretivas necessárias. 53 Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior Relatório Anual De Gestão ➔ Instrumento que apresenta os resultados alcançados com a execução da PAS, apurados com base no conjunto de metas, ações e indicadores desta. ➔ Avaliação da gestão ➔ Orienta os redirecionamentos necessários no Plano de Saúde e nas Programações. Papel do Conselho ➔ Envio do RAG ao Conselho até 30 de março para parecer conclusivo. ➔ § 1o do artigo 36 da Lei Complementar nº 141/12 à estabelece a obrigatoriedade de parecer conclusivo do Conselho sobre o RAG. ➔ § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão comprovar a observância do disposto neste artigo mediante o envio de Relatório de Gestão ao respectivo Conselho de Saúde, até o dia 30 de março do ano seguinte ao da execução financeira, cabendo ao Conselho emitir parecer conclusivo sobre o cumprimento ou não das normas estatuídas nesta Lei Complementar, ao qual será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, sem prejuízo do disposto nos arts. 56e 57 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Atribuições do Sistema de auditoria, controle e avaliação do SUS ➔ Veracidade do Relatório de Gestão ➔ Artigo 42 da Lei Complementar nº 141/12 à verificar Relatório de Gestão. ➔ Art. 42. Os órgãos do sistema de auditoria, controle e avaliação do SUS, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, deverão verificar, pelo sistema de amostragem, o cumprimento do disposto nesta Lei Complementar, além de verificar a veracidade das informações constantes do Relatório de Gestão, com ênfase na verificação presencial dos resultados alcançados no relatório de saúde, sem prejuízo do acompanhamento pelos órgãos de controle externo e pelo Ministério Público com jurisdição no território do ente da Federação. Luanna Borges – Med 104 DIGISUS GESTOR O que é? Luanna Borges – Med 104 Planejamento no SUS
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