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sistemas de informação - vigilância em saúde

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Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
PROFª: LARISSE LESSA 
 
 
 
 CURSO TÉCNICO EM 
ENFERMAGEM 
MÚLTIPLOS 
1º MÓDULO - 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Larisse Lessa - 138.898.307-90 
 
 
 
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS) 
 
Os sistemas de informação em saúde (SIS) são constituídos por 
instrumentos padronizados que permitem o monitoramento e a coleta de 
dados, com o objetivo de fornecer informações para análises e melhor 
compreensão dos problemas de saúde da população. Tais sistemas 
subsidiam a tomada de decisões nas diferentes esferas de gestão 
(municipal, estadual e federal) (BRASIL, 2018). 
A utilização da informação para a gestão é considerada um meio 
de monitorar e avaliar as ações, contribuindo, assim, para a melhoria da 
qualidade dessas informações tanto no nível individual quanto coletivo. 
Os SIS podem também ser utilizados para o cálculo de indicadores que 
contribui para o diagnóstico da situação de saúde da população e 
identificação do perfil das necessidades apresentadas por ela 
(ROUQUAYROL, 2018). 
 
 
 
Sistema de 
Informação 
em Saúde 
(SIS) 
mecanismo de 
coleta, 
processamento, 
análise e 
transmissão de 
informação 
necessária 
 
para 
planejamento, 
organização, 
operação e 
avaliação dos 
serviços de saúde. 
 
 
 
Os SIS têm, basicamente, o objetivo de aquisição do conhecimento 
que deve fundamentar a gestão dos serviços. Historicamente, a 
experiência do Sistema de Saúde do Brasil tem sido acompanhada da 
implementação de vários sistemas de informação, voltados para 
 
 
 
Larisse Lessa - 138.898.307-90 
 
 
 
 
diferentes dimensões: epidemiológica, demográfica, de produção de 
serviços e outras funcionalidades (BRASIL, 2009). 
Com os SIS objetiva-se, basicamente (ROUQUAYROL, 2018; PINHO; 
GARCIA, 2017): 
 
 
Os sistemas de informação que registram a experiência 
demográfica e de saúde no país compreendem: o nascimento (Sistema 
de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC), a doença (Sistema de 
Informações sobre Agravos de Notificação – SINAN, Sistema de 
Informações Hospitalares – SIH), e a morte (Sistema de Informação de 
Mortalidade – SIM). Além destes, temos também outros sistemas 
disponíveis, que demonstram experiências no país em outros aspectos. O 
registro, a compilação e a difusão dos dados em saúde do Sistema Único 
de Saúde são disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS 
(denominado DATASUS) (BRASIL, 2009). 
Com a implantação da Rede Interagencial de Informação para a 
Saúde (Ripsa) temos um processo de articulação interinstitucional para 
 
 
 
Realizar análise da situação de saúde 
Planejar ações por prioridades 
Comparar indicadores, metas e objetivos 
Documentar e permitir analisar a qualidade da assistência ofertada 
Avaliar os resultados obtidos ao longo do tempo 
Fornecer subsídio para a tomada de decisões 
Conferir maior transparência e confiança diante dos serviços ofertados 
Disseminar as informações de forma rápida aos gestores 
Larisse Lessa - 138.898.307-90 
 
 
 
 
identificar fontes de informação, padronizar e construir indicadores e 
difundir, de forma organizada, dados básicos, indicadores e análises das 
condições de saúde (BRASIL, 2009). 
 
 
DE ONDE OS DADOS SÃO OBTIDOS? 
 
Inicialmente os dados são obtidos através dos materiais de registro 
(tais como prontuários, formulários) e tabelas e gráficos de resumo. 
Após, os dados são lançados no SIS, por meio de fichas físicas e 
eletrônicas utilizadas para tal finalidade, de onde os dados serão 
transformados e analisados. 
Veja a seguir os principais SIS disponíveis atualmente: 
 
SISTEMA NACIONAIS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE 
SIGLA DESCRIÇÃO ANO DE 
INÍCIO 
DOCUMENTAÇÃO BÁSICA 
 
SIM 
Sistema de informação 
sobre 
Mortalidade 
 
1975 
 
Declaração de óbito 
SINASC Sistema de informações 
sobre Nascidos Vivos 
1990 Declaração de nascidos vivos 
SIH Sistema de informação 
Hospitalares 
1991 Autorização de Internação 
Hospitalar 
SINAN Sistema de informações de 
Agravos de Notificação 
1993 Ficha individual de notificação 
Ficha Individual de investigação 
SI-PNI Sistema de informações do 
Programa Nacional de 
Imunização. 
1994 Vários 
SIA-SUS Sistema de informações 
Ambulatoriais do SUS 
1994 Boletim de Produção 
Ambulatorial 
SIA-APAC Autorizações de 
Procedimentos de Alto 
Custo/Complexidade 
1996 Vários 
 
 
 
 
 
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SIOPS Sistema de Informações 
sobre Orçamentos Públicos 
em Saúde 
1999 Vários 
CNES Cadastro Nacional de 
Estabelecimentos de Saúde 
2000 Vários 
SISREG Sistema de Regulação 2001 Vários 
SISCAM Sistema de Informações do 
Câncer da Mulher 
2003 Fichas de requisição de 
mamografia e exame 
citopatológico 
e-SUS 
Hospitalar 
Sistema e-SUS hospitalar 2014 Módulos eletrônicos 
SISAB Sistema de Informação da 
Saúde da Atenção Básica 
2015 Fichas do E-sus 
e-SUS 
SAMU 
Sistema e-SUS do Serviço de 
Atendimento Móvel de 
Urgência 
2016 Módulos eletrônicos 
e-SUS VE Sistema de Informação 
Vigilância Epidemiológica 
2020 Fichas de investigação de SG 
Suspeito de Doença pelo 
Coronavírus 2019 (COVID 
19) 
 
 
 
 
 
 
1. FUNTEF-PR/2014/Prefeitura de Cambé-PR/ Enfermeiro - O Sistema de 
Informação em Saúde (SIS) é parte dos sistemas de saúde e, como tal, integra suas 
estruturas organizacionais e contribui para sua missão. Podemos relatar as 
seguintes características do SIS: 
 
 
I. Foi desenvolvido e implantado para facilitar a formulação e avaliação das políticas, 
planos e programas de saúde, subsidiando o processo de tomada de decisões e 
contribuindo para melhorar a situação de saúde individual e coletiva. 
II. Tem como funções planejamento, coordenação, supervisão dos processos de 
seleção, coleta, aquisição, registro, armazenamento, processamento, recuperação, 
análise e difusão de dados e geração de informações. 
III. No SIS, área de saúde, não são de interesse dados produzidos fora do setor 
(demográficos, de saneamento, documentais e administrativos). 
IV. A coleta de dados deve ser racional e objetiva, visando à construção de 
indicadores epidemiológicos ou operacionais que atendam aos objetivos de cada 
programa ou instituição, evitando-se descrédito do sistema e desperdício de tempo 
e recurso. Assinale a alternativa correta, baseada nas afirmativas acima: 
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A) Apenas I está correta. 
B) Apenas I e II estão corretas. 
C) Apenas I e II e IV estão corretas. 
D) Apenas III está correta. 
E) Apenas I, III e IV estão corretas. 
 
 
2. NUCEPE / 2015 / Prefeitura de Teresina-PI – Enfermeiro - A Organização 
Mundial da Saúde define Sistema de Informação em Saúde - SIS como um 
mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação 
necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
A) Informação - é definido como “um valor quantitativo referente a um fato ou 
circunstância”, “o número bruto que ainda não sofreu qualquer espécie de 
tratamento estatístico”, ou “a matéria prima da produção de informação”. 
B) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) Criado em 1975, este 
sistema iniciou sua fase de descentralização em 1991, dispondo de dados 
informatizados a partir de 1979. Seu instrumento padronizado de coleta de dados é 
a Declaração de Óbito (DO), impressa em três vias coloridas, cuja emissão e 
distribuição para os estados, em séries pré-numeradas, é de competência exclusivado Ministério da Saúde. 
C) Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM), o mais importante sistema para 
a vigilância epidemiológica foi desenvolvido entre 1990 e 1993, visando sanar as 
dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças (SNCD) e substituí- 
lo, tendo em vista o razoável grau de informatização disponível no país. 
D) Um de seus objetivos básicos, na concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), é 
possibilitar a análise da situação de saúde no nível local tomando como referencial 
microrregiões homogêneas e considerando, necessariamente, as condições de vida 
da população na determinação do processo saúde-doença. 
E) Dado - é entendida como “o conhecimento obtido a partir dos dados”, “o dado 
trabalhado” ou “o resultado da análise e combinação de vários dados”, o que implica 
interpretação, por parte do usuário. É “uma descrição de uma situação real, 
associada a um referencial explicativo sistemático”. 
 
 
3. Secretaria de Estado da Saúde - Rondônia (SESAU-RO) - Diversos Cargos 
(FUNRIO - 2017) - Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos, 
que possui uma organização intelectual para atender a um ou mais objetivos. 
Como um princípio organizador do conhecimento, aplica-se em diversas áreas, 
especialmente na saúde. Sobre os sistemas de informação, analise as afirmativas 
a seguir: 
 
 
 
 
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I. Os sistemas de informação são compostos por um conjunto de partes que, 
articuladas, objetivam transformar dados em informação. 
II. Nenhum sistema pode fornecer informações de melhor qualidade que os dados 
que o alimentam. 
III. Uma característica fundamental dos sistemas de informação é coligir um número 
amplo de registros e armazená-los, mas não é sua função recuperá-los. 
 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
 
A) somente as afirmativas I e III estão corretas. 
B) somente as afirmativas I e II estão corretas. 
C) somente as afirmativas II e III estão corretas. 
D) somente a afirmativa I está correta. 
E) as afirmativas I, II e III estão corretas. 
 
 
Estudaremos a seguir alguns dos principais SIS detalhadamente, 
priorizando os mais recorrentes nas provas. 
 
 
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE (SIM) 
 
 
Foi criado pelo Ministério da Saúde em 1975 para a obtenção 
regular de dados sobre mortalidade no país, possibilitando a captação de 
dados sobre mortalidade, de forma abrangente e confiável (BRASIL, 
2009). 
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ATENÇÃO: De acordo com a Resolução CFM nº 1.779/2005, o 
preenchimento da DO deve ser realizado exclusivamente por médicos, 
exceto em locais onde não existam, situação na qual poderá ser 
preenchida por oficiais de Cartórios de Registro Civil, assinada por duas 
testemunhas (BRASIL, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de 
Informações sobre 
Mortalidade (SIM) 
 
Finalidade 
captar dados sobre os óbitos 
do país a fim de fornecer 
informações sobre 
mortalidade para todas as 
instâncias do sistema de saúde 
Documento de 
Registro 
Declaração de Óbito (DO), 
padronizada em todo o 
território nacional 
 
 
 
A Declaração de Óbito é o documento-base do SIM. É composta de 
três vias autocopiativas, prenumeradas sequencialmente, fornecida pelo 
Ministério da Saúde e distribuída pelas Secretarias Estaduais e Municipais 
de saúde conforme fluxo padronizado para todo o país (BRASIL, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O destino de cada uma das três vias é o seguinte: 
 
 
 
1ª Via (cor 
branco) 
 
 2ª Via (cor 
amarelo) 
 
recolhida nas Unidades Notificadoras, 
devendo ficar em poder do setor 
responsável pelo processamento dos 
dados na instância municipal ou 
estadual; 
 
 
entregue pela família ao cartório do 
registro civil para emissão da Certidão 
de Óbito, onde ficará retida para os 
procedimentos legais; 
 
3ª Via (cor 
permanece nas Unidades Notificadoras, 
em casos de óbitos notificados pelos 
rosa) 
estabelecimentos de saúde, IML ou SVO, 
para ser anexada à documentação 
médica pertencente ao falecido 
 
 
 
DO 
 
 
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FLUXOGRAMA DA DECLARAÇÃO DE ÓBITO: 
 
 
 
Figura 1 FONTE: BRASIL, 2011 
 
 
 
EM QUE SITUAÇÕES SE EMITE A DO? 
 
 
• Em todos os óbitos (natural ou violento). 
• Quando a criança nascer viva e morrer logo após o nascimento, 
independentemente da duração da gestação, do peso do recém- 
nascido e do tempo que tenha permanecido vivo. 
• No óbito fetal, se a gestação teve duração igual ou superior a 20 
semanas, ou o feto com peso igual ou superior a 500 gramas, ou 
estatura igual ou superior a 25 centímetros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. UNIUV / 2014 / CISVALI-PR / Enfermeiro - Os bancos de dados de informações 
de saúde possibilitam, a partir de critérios técnicos e de indicadores 
epidemiológicos, conhecer sobre a situação de saúde, análise da situação 
formulação e avaliação das políticas públicas de saúde. Sobre esses bancos de 
dados, qual assertiva está inadequada: 
 
 
A) SIM (Sistema de informação sobre morbidade) e SIH (sistema de informação 
hospitalar); 
B) SIM (sistema de informação de mortalidade) e SINAN ( sistema de informação de 
agravos de notificação); 
C) SIAB (sistema de informação da atenção básica) e SIH (sistema de informação 
hospitalar); 
D) SIM (sistema de informação de mortalidade) e SINASC (sistema de informação 
sobre nascidos vivos); 
E) SIPS (sistema de informação de planejamento em saúde) e SINAN (sistema de 
informação de agravos e notificação). 
 
 
 
5. AOCP / 2011 /Prefeitura de Lagarto-SE / Enfermeiro - Preencha a lacuna e 
assinale a alternativa correta. 
No a fonte primária das informações refere-se à Declaração 
de Óbito (DO), um documento que contém informações demográficas do óbito 
além da descrição da sua causa, e que alimenta esse sistema de informação. 
 
 
A) SIM 
B) SINASC 
C) SINAN 
D) SIAB 
E) SISVAN 
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Figura 2 Modelo da Declaração de Óbito 
 
 
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SIHSUS - SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES DO SUS 
 
 
É o sistema de informação que armazena dados sobre as 
internações hospitalares no âmbito do SUS, informada mensalmente por 
todos os estabelecimentos de saúde públicos, conveniados e contratados 
que realizam internações e consolidados pelos municípios plenos e 
estados que após sua análise e aprovação enviam ao DATASUS. 
O instrumento de coleta de dados é a autorização de internação 
hospitalar (AIH), atualmente emitida pelos estados, a partir de uma série 
numérica única definida anualmente em portaria ministerial. 
 
 
O SIH-SUS possibilita: 
 
 
· Armazenar os dados das internações hospitalares; 
 
· Apresentar e processar mensalmente as AIH dos estabelecimentos 
de saúde públicos, conveniados e contratados; 
· Disponibilizar aos gestores relatórios com informações para 
pagamento da produção aos prestadores; 
· Acompanhar o desempenho dos hospitais quanto às metas 
firmadas nos contratos entre gestor e hospitais; 
· Garantir ferramenta de auxílio para as ações de controle, 
avaliação e auditoria locais; 
· Calcular o valor global a ser pago aos prestadores e o 
acompanhamento dos tetos financeiros estabelecidos na programação; 
 
 
 
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· Conhecer, gestores, prestadores e profissionais envolvidos na 
prestação de assistência hospitalar todas as regras contidas no sistema; 
· Ao gestor, interferir oportunamente no processamento da 
produção mensal da produção hospitalar. 
 
 
 
 
 
 
SIH-SUS 
 
Objetivo 
 
 
Documento 
de Registro 
Registrar todos os atendimentos 
provenientes de internações hospitalares 
que foram financiadas pelo SUS e gerar 
relatórios aos gestores para o pagamentos 
dos estabelecimentos de saúde. 
 
 
 
Autorização de Internação Hospitalar (AIH) 
 
 
 
 
A Autorização de Internação Hospitalar (AIH)é utilizada pelos 
gestores e prestadores de serviços do SUS para a realização de 
pagamentos por valores fixos dos procedimentos médicos hospitalares, 
onde constam os materiais utilizados, os procedimentos efetivados, os 
profissionais de saúde envolvidos e estrutura de hotelaria (ROUQUAYROL, 
2018). 
 
 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) 
 
 
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan é 
alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos 
de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de 
notificação compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir 
 
 
 
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outros problemas de saúde importantes em sua região, como varicela no 
estado de Minas Gerais ou difilobotríase no município de São Paulo. 
 
 
A utilização efetiva do SINAN permite a realização do diagnóstico 
dinâmico da ocorrência de um evento na população, podendo fornecer 
subsídios para explicações causais dos agravos de notificação 
compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão 
sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade 
epidemiológica de determinada área geográfica. 
 
O seu uso sistemático, de forma descentralizada, contribui para a 
democratização da informação, permitindo que todos os profissionais de 
saúde tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a 
comunidade. É, portanto, um instrumento relevante para auxiliar o 
planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção, além de 
permitir que seja avaliado o impacto das intervenções. 
 
 
 
 
PORTARIA Nº 1.061, DE 18 DE 
MAIO DE 2020 
Apresentada detalhadamente a 
Lista Nacional de Notificação 
Compulsória de doenças, 
agravos e eventos de saúde 
pública 
SINAN 
tem o objetivo de 
padronizar a coleta e o 
processamento de dados 
sobre agravos de 
notificação em todo o 
território nacional 
Larisse Lessa - 138.898.307-90 
 
 
 
 
O Sinan pode ser operacionalizado no nível administrativo mais 
periférico, ou seja, nas unidades de saúde, seguindo a orientação de 
descentralização do SUS. A maioria das notificações é digitada nas 
Secretarias municipais de saúde. Se o município não dispõe de 
computadores, os dados são incluídos no sistema nas regionais de Saúde. 
 
 
A Ficha Individual de Notificação (FIN) é preenchida pelas unidades 
assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de 
problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, 
estadual ou municipal. Esse instrumento deve ser encaminhado aos 
serviços responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica das 
Secretarias Municipais, que devem repassar semanalmente os arquivos 
em meio magnético para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). 
Caso não ocorra nenhuma suspeita de doença, as unidades de saúde 
precisam preencher o formulário de notificação negativa, que tem os 
mesmos prazos de entrega. Essa é uma estratégia criada para demonstrar 
que os profissionais e o sistema de vigilãncia da área estão alertas para 
a ocorrência de tais eventos e evitar a subnotificação. Caso os municípios 
não alimentem o banco de dados do Sinan, por dois meses consecutivos, 
são suspensos os recursos do Piso de Assistência Básica - PAB, conforme 
Portaria N.º 1882/GM de 16/12/1997. 
 
 
 
 
Documentos de Registro 
do SINAN 
Ficha Individual de 
Investigação (FII) 
Ficha Individual de 
Notificação (FIN) 
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Além da Ficha Individual de Notificação (FIN), e da Notificação 
Negativa, o Sistema ainda disponibiliza a Ficha Individual de Investigação 
(FII), que é um roteiro de investigação, que possibilita a identificação da 
fonte de infecção, os mecanismos de transmissão da doença e a 
confirmação ou descarte da suspeita. Ainda são utilizados para a coleta 
de dados a Planilha de surtos e os Boletins de acompanhamento de casos 
de Hanseníase e Tuberculose. 
 
 
FLUXO DE NOTIFICAÇÃO DAS DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA (DNC) 
 
 
 
Figura 3 FONTE: BRASIL, 2009 
6. Prefeitura Municipal de Vitória - Agente de Combate a Endemias (Instituto 
AOCP - 2019) - Helena é Enfermeira e, ao realizar uma notificação de um caso de 
sarampo, estará alimentando quais dos Sistemas de Informação? 
A) Sistema de Informação de notificação de doença transmissível – Sisnot. 
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B) Sistema de Informação de notificação de sarampo – Sisnos. 
C) Sistema de Informação de agravos de notificação – Sinan. 
D) Sistema de Informação de notificação de saúde – Sinos. 
 
 
7. Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto - Biólogo (FCC - 2019) - O Sistema 
de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) permite, entre outras 
possibilidades, 
 
 
A) o cálculo do risco de suicídio por faixa etária. 
B) a notificação de nascimentos em um município. 
C) a obtenção das taxas de gravidez por faixa etária. 
D) a obtenção da mortalidade por idades específicas. 
E) o cálculo da incidência e prevalência de doenças. 
 
 
8. Prefeitura de Macapá - AP - Diversos Cargos (FCC - 2018) - O Sistema de 
Informação de Agravos de Notificação (SINAN) é utilizado para o registro das 
doenças e agravos de notificação compulsória e 
 
 
A) é alimentado pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que 
constam principalmente em listas específicas de cada estado federado sobre suas 
doenças de notificação compulsória. 
B) não é facultado a municípios incluir outros problemas de saúde importantes em 
sua região. 
C) sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência 
de um evento na população, podendo fornecer subsídios para explicações causais dos 
agravos. 
D) é um instrumento pouco relevante, dada a sua restrição estrutural, para auxiliar 
o planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção. 
E) não ajuda na disseminação e livre acesso à informação, já que seus dados são 
sigilosos não podendo ser compartilhado com a comunidade. 
 
 
9. AOCP / 2014 / EBSERH/HUCAM-UFES/ Enfermeiro Vigilância - “Importante 
sistema de informação eletrônico, para melhorar a qualidade do Sistema Nacional 
de Vigilância Epidemiológica, tendo como objetivos coletar, transmitir e 
disseminar dados gerados na rotina do sistema de vigilância epidemiológica das 
três esferas de governo, fornecer informações para análise do perfil da morbidade 
 
 
 
 
Larisse Lessa - 138.898.307-90 
 
 
 
 
 
e, consequentemente, facilitar a formulação e avaliação das políticas, planos e 
programas de saúde”. O enunciado refere-se a qual sistema de informação? 
 
 
A) SINASC. 
B) SIM. 
C) SIAB. 
D) SISVAN. 
E) SINAN. 
 
 
10. UFS / 2015 / Residência Multiprofissional de Enfermagem – UFS - Em que 
sistema operacional são definidos o fluxo, a periodicidade e os instrumentos 
utilizados para a realização da notificação de doenças/agravos? 
 
 
A) SINASC. 
B) SIAB. 
C) SINAN. 
D) SINEPI. 
E) SIM. 
 
 
11. UFAL-COPEVE / 2015 / Residência em Enfermagem – UFAL - Dados os itens, 
 
 
I. Ficha Individual de Notificação. 
II. Ficha Individual de Investigação. 
III. Ficha Negativa. 
IV. Planilha e Boletim de acompanhamento de surtos. 
V. Boletins de acompanhamento de hanseníase e tuberculose. 
VI. Pesquisas de coorte e caso-controle. 
 
 
Verifica-se que são instrumentos do SINAN apenas: 
 
 
A) I, II, III e IV. 
B) I, II, IV e V. 
C) I, III, IV e VI. 
D) II, III, IV e V. 
E) II, IV, V e VI. 
 
 
 
 
 
 
Larisse Lessa - 138.898.307-90 
 
 
 
 
 
12. Hospital Universitário de Brasília (HUB) - Enfermeiro (CESPE - 2018) - Acerca 
das diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase no Brasil, 
julgue o item subsequente. 
Se em uma unidade de saúde, independentemente de ser pública ou privada, um 
paciente for diagnosticado com hanseníase, os profissionais dessa unidade deverão, 
na semana epidemiológica do diagnóstico,preencher a ficha de 
notificação/investigação do sistema de informação de agravos de notificação 
(SINAN). 
 
 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
13. Prefeitura Municipal de São José do Cedro - Agente Comunitário de Saúde 
(AMEOSC - 2017) - O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) 
tem como princípio fundamental: 
 
 
A) Notificar e investigar casos de doenças e agravos incluídos na lista nacional de 
doenças de notificação compulsória. 
B) Estimular e financiar asilos e creches que constam na lista nacional de doenças de 
notificação facultativa. 
C) Determinar e encaminhar os usuários de drogas ilícitas aos atendimentos nas 
Unidades Básicas de Saúde e à internação compulsória. 
D) Reavaliar e investigar casos de doenças em animais silvestres e seus agravos 
incluídos na lista nacional de doenças veterinárias. 
 
 
14. Prefeitura Municipal de Ji-Paraná - Enfermeiro (IBADE - 2018) - Assinale a 
alternativa que se refere ao sistema de informação que é alimentado, 
principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos 
que constam na lista nacional de doenças de notificação compulsória e tem como 
objetivo coletar e processar dados sobre agravo de notificação em todo território 
nacional, desde o nível local. 
 
 
A) Sinan 
B) SIM 
C) Sinasc 
D) SIH/SUS 
E) SAI/SUS 
 
 
 
 
Larisse Lessa - 138.898.307-90 
 
 
 
 
 
15. FUNDEP / 2011 / Pref. Uberaba-MG / Enfermeiro - Entre os sistemas nacionais 
de informação em saúde existentes, alguns se destacam em razão de sua maior 
relevância para a vigilância epidemiológica, entre eles, o Sistema de Informação 
de Agravos de Notificação (Sinan). Em relação ao SINAN, assinale a afirmativa 
INCORRETA. 
 
 
A) O SINAN foi criado para ser operado a partir das unidades de saúde, considerando 
o objetivo de coletar e processar dados sobre agravos de notificação em todo o 
território nacional, desde o nível local. 
B) É alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de 
doenças e agravos constantes da lista nacional de doenças de notificação 
compulsória. 
C) A entrada de dados ocorre pela utilização de alguns formulários padronizados, 
tais como, a Ficha Individual de Notificação (FIN) e a Ficha Individual de Investigação 
(FII). 
D) Assim como nos demais sistemas de informação em saúde, no SINAN, as críticas 
de consistência são realizadas após o seu envio a qualquer outra esfera de governo. 
 
 
 
SINASC - SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE NASCIDOS VIVOS 
 
 
O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) visa reunir 
informações epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em 
todo território nacional. Sua implantação ocorreu de forma lenta e 
gradual em todas as Unidades da Federação. 
O Sinasc tem como principal fonte de captação de nascimento os 
serviços de saúde, o que possibilita melhor oportunidade no flux de 
informações. Os nascimentos domiciliares são captados pelos cartórios 
de registro civil. 
O sistema tem como instrumento padronizado de coleta de dados 
a Declaração de Nascido Vivo (DNV), cuja emissão é de competência 
exclusiva do Ministério da Saúde. Tanto a emissão da DNV, como o seu 
registro em cartório serão realizados no município de ocorrência do 
 
 
Larisse Lessa - 138.898.307-90 
 
 
 
 
nascimento (BRASIL, 2011). A obrigatoriedade do registro da Declaração 
de Nascidos Vivos é dada pela Lei nº. 6.015/1973. A Lei nº 8.069/1990 
também trata da matéria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A DNV deve ser preenchida para todos os nascidos vivos no país, 
segundo conceito definido pela OMS. No caso de gravidez múltipla, deve 
ser preenchida uma DNV para cada criança nascida viva. 
 
 
 
Declaração de Nascido Vivo (DNV) Captação dos dados 
 
Serviços de saúde e cartórios de 
registro civil. 
Documento de 
Registro 
Registro dos nascidos vivos do país, 
além de fornecer informações sobre 
gestação, parto e as condições do 
recémnascido 
Finalidade 
SI
N
A
SC
 
Lei nº. 6.015/1973 
Art. 51. Todo nascimento que ocorrer no 
território nacional deverá ser dado a 
registro no lugar em que tiver ocorrido o 
parto, dentro de quinze (15) dias, 
ampliando-se até três (3) meses para os 
lugares distantes mais de trinta (30) 
quilômetros da sede do cartório, 
alterada pela lei nº 12.662/2012 que 
assegura em qualquer cartório do país. 
Lei nº 8.069/1990 
Art. 10. Os hospitais e demais 
estabelecimentos de atenção 
à saúde de gestantes, públicos 
e particulares são obrigados a: 
IV - fornecer declaração de 
nascimento [...] do parto e do 
desenvolvimento do neonato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Igualmente à DO, os formulários de Declaração de Nascido Vivo são 
pré-numerados, impressos em três vias coloridas (1ª via - branca, 2ª via 
- amarela e 3ª via - rosa) e distribuídos às SES pela SVS/MS. É preconizado 
que as Secretarias Municipais de Saúde (SMS) devem assumir a 
distribuição aos estabelecimentos de saúde e cartórios. 
OMS 
considera como 
nascido vivo 
Todo produto da concepção 
que, independentemente do 
tempo de gestação, depois de 
expulso ou extraído do corpo 
da mãe, respire ou apresente 
outro sinal de vida, tal como 
batimento cardíaco, pulsação 
do cordão umbilical ou 
movimentos efetivos dos 
músculos de contração 
voluntária, estando ou não 
desprendida a placenta. 
1ª Via (cor 
branco) 
 enviada para a Secretaria de 
saúde para digitação das 
informações no SINASC 
DNV 
 2ª Via (cor 
amarelo) 
fica com a família até o 
momento do registro da 
criança no Cartório, onde a via 
será arquivada 
3ª Via (cor 
rosa) 
 permanece arquivada nos 
serviços de saúde 
Larisse Lessa - 138.898.307-90 
Larisse Lessa - 138.898.307-90 
 
 
 
 
FLUXO DAS DECLARAÇÕES DE NASCIDO VIVO (DNV) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 FONTE: BRASIL, 2011 
 
 
 
16. UFRN / 2014 / Residência de Enfermagem – UFRN - No nível local, o fluxo de 
emissão da declaração de nascido vivo (DN) varia em função das características 
do local de ocorrência do nascimento. Considerando-se um nascimento de 
assistência hospitalar, o estabelecimento de saúde é responsável pelo 
preenchimento da DN. O fluxo correto utilizado para preencher a DN é: 
A) a 1ª via (branca) é entregue ao responsável legal pela criança para ser 
apresentada ao cartório para o registro civil de nascimento; a 2ª via (amarela) 
permanece no estabelecimento de saúde até ser recolhida pela Secretaria Municipal 
de Saúde e a 3ª via (rosa) será arquivada no prontuário do recém-nascido, no 
estabelecimento de saúde onde ocorreu o parto 
B) a 1ª via (branca) é encaminhada a Secretaria Municipal de Saúde pelo profissional 
de saúde ou parteira; a 2ª via (amarela) é entregue ao responsável legal pela criança 
para ser apresentada ao cartório para o registro que de nascimento e a 3ª via (rosa) 
é entregue ao responsável legal pela criança para ser apresentada à Unidade de 
Saúde na primeira consulta do recém-nascido. 
C) a 1ª via (branca) é arquivada no cartório pelo oficial de justiça até ser recolhida 
pela Secretaria Municipal de Saúde; a 2ª via (amarela) é arquivada no cartório após 
a emissão do registro civil de nascimento e a 3ª via (rosa) é entregue ao responsável 
legal pela criança para ser apresentada à Unidade de Saúde na primeira consulta do 
recém-nascido. 
D) a 1ª via (branca) permanece no estabelecimento de saúde até ser recolhida pela 
Secretaria Municipal de Saúde; a 2ª via (amarela) é entregue ao responsável legal 
pela criança para ser apresentada ao cartório civil para o registro que de nascimento 
e a 3ª via (rosa) será arquivada no prontuário da parturiente, no estabelecimento de 
saúde onde ocorreu o parto. 
 
 
 
Larisse Lessa - 138.898.307-90 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 Modelo da DNV 
Larisse Less a - 138.898.307-90 
 
 
 
 
 
17. IDECAN /2014 /Prefeitura de Pancas-ES/ Todos os Cargos de Nível Superior- 
Em relação ao Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), analise as 
afirmativas. 
 
 
I. Propicia informações sobre nascidos vivos no país, com dados sobre a gravidez, o 
parto e as condições da criança ao nascer. 
II. Para os partos realizados em hospitais e outras instituições de saúde, a primeira 
via da DN deve ser preenchida, sendo coletada pelo Cartório de Registro Civil. 
III. O fluxo do SINASC é análogo ao do SIM, com codificação e transcrição efetuadas 
pelas secretarias municipais e estaduais de saúde. 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 
 
 
A) I, II e III. 
B) II, apenas. 
C) I e II, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) II e III, apenas. 
 
 
 
 
18. UFAL-COPEVE / 2015 / Residência em Enfermagem – UFAL - Para realizar o 
cálculo da Taxa de Mortalidade Infantil, é necessário coletar dados de quais 
sistemas de informação em saúde? 
A) SIH e SIM. 
B) SIM e SIAB. 
C) SIH e SINAN. 
D) SIM e SINASC. 
E) SINAN e SINASC. 
 
 
19. Secretaria de Estado da Saúde - Rondônia (SESAU-RO) - Diversos Cargos 
(FUNRIO - 2017) - O sistema implantado pelo Ministério da Saúde que tem como 
objetivo reunir informações epidemiológicas referentes aos nascimentos 
informados em todo território nacional, subsidiando as intervenções relacionadas 
à saúde da mulher e da criança para todos os níveis do SUS, como ações de 
atenção à gestante e ao recém-nascido é o: 
 
 
A) SINASC. 
B) SIM. 
C) Sinan. 
D) SI-PNI. 
E) SIN. 
 
 
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20. FUNDEP / 2009 / Pref. Itabira-MG / O Sistema de Informações sobre Nascidos 
Vivos (Sinasc) tem como instrumento padronizado de coleta de dados 
 
 
A) a declaração de nascido vivo. 
B) a declaração de óbito. 
C) a declaração de parto hospitalar. 
D) a declaração de parto hospitalar com óbito. 
 
 
21. Prefeitura de São João da Urtiga - RS - Diversos Cargos (Planejar - 2018) - A 
Secretaria de Vigilância em Saúde estabeleceu, através da Portaria nº 47, de 03 
de maio de 2016, parâmetros de monitoramento da regularidade na alimentação 
do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Sistema de 
Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informações sobre 
Mortalidade (SIM), para fins de manutenção do repasse de recursos do Piso Fixo 
de Vigilância em Saúde (PFVS) e do Piso Variável de Vigilância em Saúde (PVVS) 
do Bloco de Vigilância em Saúde. De acordo com o Parágrafo I do Art. 2º desta 
Portaria será considerada situação irregular na alimentação do SINAN, a 
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que NÃO registrar notificação no período de: 
 
 
A) Seis meses consecutivos. 
B) Dois meses consecutivos. 
C) Oito semanas epidemiológicas de notificação consecutivas. 
D) Quatro semanas epidemiológicas de notificação consecutivas. 
 
 
22. Indústrias Nucleares do Brasil (INB) - Enfermeiro (FUNDEP (Gestão de 
Concursos) - 2018) - Para desenvolver estudos com parâmetros de confiabilidade 
das informações, a epidemiologia utiliza dados de sistemas que hoje são 
alimentados por diversas instituições. Não é uma das fontes utilizadas pelo 
Ministério da Saúde para incorporar informações de interesse acerca da Saúde do 
Trabalhador: 
 
 
A) Sistema de Informações de Mortalidade (SIM). 
B) Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). 
C) Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB). 
D) Sistema de Informação de Agravo à Saúde dos camponeses ( SINASC). 
 
 
 
 
 
 
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e-SUS HOSPITALAR 
 
 
O e-SUS Hospitalar é o novo sistema de gestão hospitalar do 
Departamento de Informática do SUS - DATASUS, desenvolvido em 
tecnologia web com base em processos organizados e interligados, 
incluindo importante ferramenta de workflow, que auxilia na obtenção 
dos objetivos de cada entidade. É um software de gestão hospitalar 
completo, desenvolvido em tecnologia web, que tem licença de uso do 
Ministério da Saúde e substitui o sistema HOSPUB. 
O e-SUS Hospitalar tem seu foco no HIS (Hospital Information 
System) e PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente), além de oferecer uma 
ferramenta para geração de relatórios, formulários dinâmicos baseados 
em metadados, painel de indicadores de gestão, sistema de laboratório 
e ERP. Ele pode atender as demandas de Hospitais Públicos na esfera 
Federal, Estadual e Municipal, bem como o Projeto S.O.S. Emergências, 
UPA´s e todas as demandas no âmbito do Ministério da Saúde. 
Algumas funcionalidades do e-SUS Hospitalar são: 
 
 
 
 
 
Prontuário Eletrônico 
Agendamento Ambulatorial 
Rastreabilidade 
Formulários Dinâmicos 
Classificação de risco 
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O Prontuário Eletrônico do e-SUS Hospitalar é um módulo utilizado 
pelas equipes assistenciais, onde são registrados: sinais vitais, evoluções, 
prescrições médicas, prescrições de enfermagem, planejamento 
terapêutico, checagem de enfermagem, solicitação de exames, 
resultados de exames e etc., de forma estruturada. 
O sistema de Classificação de Risco do e-SUS Hospitalar permite 
identificar e registrar a gravidade do paciente durante o atendimento, 
de forma que a equipe assistencial consegue identificar, através de cores 
e formulários dinâmicos, a necessidade de priorizar ou não o 
atendimento de um determinado paciente em relação a urgências e 
emergências. 
O e-SUS Hospitalar contempla uma ferramenta para a construção 
de formulários dinâmicos que agregam valor ao Prontuário Eletrônico, 
pois possibilita o registro de informações do histórico clinico do paciente. 
Com o e-SUS Hospitalar é possível identificar/rastrear toda a 
medicação do paciente. 
O módulo de Agendamento do e-SUS Hospitalar foi construído para 
absorver demandas de hospitais de grande produtividade. Através deste 
módulo é possível agendar qualquer tipo de procedimento, passando por 
consultas, exames e cirurgias. 
O e-SUS Hospitalar dispõe de um Módulo de Agendamento que 
permite, de maneira muito ágil, incluir as preferências do paciente, em 
relação a datas, turnos, horários, profissionais, entre outros, de forma 
totalmente customizável, e, a partir de um único comando, identificar 
os horários disponíveis e compatíveis com tais preferências. Trata-se de 
 
 
 
 
 
 
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ATENÇÃO: este sistema foi criado pelo DATASUS em 2020 para 
atender às demandas de notificação em virtude da pandemia da COVID- 
19, causada pelo Coronavírus. 
 
 
 
 
uma funcionalidade perfeita para implementação de call centers ou 
agendamentos centralizados. 
 
 
e-SUS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (e-SUS VE) 
 
 
Ferramenta de registro de notificação de casos suspeitos e 
confirmados do novo coronavírus, onde deve ser inserida a notificação 
imediata dos casos leves de Síndrome Gripal (SG). 
 
 
 
 
 
 
 
O registro no sistema permite que as equipes de saúde da Atenção 
Primária informem sobre as ocorrências de maneira ágil, auxiliando a 
gestão no monitoramento e na análise da situação epidemiológica da 
transmissão da COVID-19. Os dados auxiliam na tomada de decisão 
acerca das medidas locais de isolamento social e nas ações de suporte 
da capacidade hospitalar instalada no município e nos serviços de 
referência da rede. Além disso, os órgãos de controle utilizam as 
notificações do e-SUS-VE para verificar o uso correto dos testes 
sorológicos distribuídos pelo governo federal aos municípios. 
Além da notificação, as informações de todos os pacientes devem 
ser registradas no prontuário do cidadão, de preferência na versão 
eletrônica, para possibilitar a longitudinalidade e a coordenação do 
cuidado, assim como devem ser feitas eventual investigação 
epidemiológica e posterior formulação de políticas e estratégias de 
saúde. 
 
 
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COMO FUNCIONAM AS NOTIFICAÇÕES? 
 
 
 
 
O que notificar? 
 
Casos de SG, de SRAG hospitalizado e 
óbito por SRAG, independente da 
hospitalização, que atendam à 
definiçãode caso. 
 
Indivíduos assintomáticos com 
confirmação laboratorial por biologia 
molecular ou imunológico de infecção 
recente por COVID-19. 
 
 
Notificações 
no e-SUS VE 
Quem deve 
notificar? 
Profissionais e instituições de saúde do 
setor público ou privado, em todo o 
território nacional, segundo legislação 
nacional vigente. 
 
Quando Dentro do prazo de 24 horas a partir da 
notificar? suspeita inicial do caso ou óbito. 
 
 
Onde notificar? Unidades públicas e privadas 
 
 
 
 
 
As unidades públicas e privadas incluem unidades de atenção 
primária, consultórios, clínicas, centros de atendimento, pronto 
atendimento, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho – SESMT. Casos de SG devem ser notificados por 
meio do sistema e-SUS Notifica https://notifica.saude.gov.br/login 
Quanto às unidades de Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal, os 
casos de SG devem seguir os fluxos já estabelecidos para a vigilância da 
influenza e outros vírus respiratórios, devendo ser notificados no Sistema 
de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) 
https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/ 
Para todos os hospitais públicos ou privados, casos de SRAG 
hospitalizados devem ser notificados no Sistema de Informação da 
 
 
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Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) 
https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/ 
 
 
 
SIVEP GRIPE 
Sistema utilizado pela 
VE das instâncias 
estaduais e municipais 
para inserção das 
fichas dos casos de 
Síndrome Respiratória 
Aguda Grave (SRAG). 
Unidades hospitalares 
e UPAS que possuem 
núcleo de 
epidemiologia também 
terão acesso ao SIVEP 
GRIPE 
 
 
Fluxo das Notificações em todo o território Nacional: 
 
 
 
 
Figura 6 FONTE: egestorab.saude.gov.b 
 
 
 
https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/
 
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É fundamental que o registro seja efetuado diretamente pelo 
profissional que atendeu o caso, e não apenas por vigilâncias. Também 
não se deve inserir no sistema apenas aqueles casos que sejam 
confirmados. O julgamento para definição de caso suspeito deve ser 
clínico-epidemiológico e realizado pelo profissional assistencial. Na 
confirmação laboratorial, o status da notificação deve ser modificado 
com a inserção do resultado do teste inserido. 
 
 
Figura 7 Ficha de Investigação de SG 
 
 
 
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O Ministério da Saúde, através da Nota Técnica nº20/2020, 
reforça a importância da realização da NOTIFICAÇÃO IMEDIATA dos 
casos de Síndrome Gripal (SG) leve no e-SUS VE. É fundamental que a 
notificação seja realizada pelo meio de comunicação mais rápido 
disponível, em até 24 horas a partir do conhecimento dos casos que se 
enquadrem na definição de suspeito ou confirmado. 
O gestor municipal deve garantir que essa notificação ocorra mesmo 
nas unidades de saúde que não tenham internet. Para isso, O Ministério 
da Saúde disponibiliza um formulário em pdf da ficha de notificação de 
caso suspeito de COVID-19 para que o caso possa seja registrado e, 
posteriormente, digitado no sistema. Da mesma forma está disponível 
formulário em pdf para registro de SRAG hospitalizado. 
 
 
SÍNDROME 
GRIPAL 
(SG) 
 
Definição de 
Caso 
Suspeito 
Indivíduo com quadro 
respiratório agudo, 
caracterizado por pelo 
menos dois (2) dos 
seguintes sinais e 
sintomas: febre (mesmo 
que referida), calafrios, 
dor de garganta, dor de 
cabeça, tosse, coriza, 
distúrbios olfativos ou 
distúrbios gustativos. 
 
 
Observações: 
 
• Em crianças: além dos itens anteriores considera-se também 
obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico. 
• Em idosos: deve-se considerar também critérios específicos de 
agravamento como sincope, confusão mental, sonolência 
excessiva, irritabilidade e inapetência. 
• Na suspeita de COVID-19, a febre pode estar ausente e sintomas 
gastrointestinais (diarreia) podem estar presentes. 
 
 
 
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SIA - SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS DO SUS 
 
 
 
O SIASUS foi criado em 1992 e implantado a partir de julho de 1994, 
nas Secretarias Estaduais que estavam substituindo os sistemas GAP e 
SICAPS para financiar os atendimentos ambulatoriais. Em 1997 o 
aplicativo passou a processar além dos tradicionais BPA (Boletim de 
Produção Ambulatorial) um documento numerado e autorizado chamado 
Autorização de Procedimento de Alta Complexidade “APAC”. 
O SIASUS recebe a transcrição de produção nos documentos BPA e 
APAC, faz consolidação, valida o pagamento contra parâmetros 
orçamentários estipulados pelo próprio gestor de saúde, antes de 
aprovar o pagamento. 
 
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA 
GRAVE (SRAG) 
Indivíduo com SG que apresente: 
dispneia/desconforto respiratório OU pressão 
persistente no tórax OU saturação de O2 menor 
que 95% em ar ambiente OU coloração azulada 
dos lábios ou rosto. 
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O SIA emite uma série de relatórios que auxiliam os gestores no 
desenvolvimento de ações de planejamento, programação, regulação, 
avaliação, controle e auditoria, possibilitando a construção de diferentes 
indicadores que registram os atendimentos e tratamentos realizados em 
cada estabelecimento de saúde no âmbito ambulatorial (ROUQUAYROL, 
2018). 
 
 
SISREG – SISTEMA NACIONAL DE REGULAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
O sistema foi desenvolvido considerando a necessidade de 
estabelecer uma política nacional de regulação assistencial, para apoiar 
os gestores na função de regulação do acesso. 
 
 
 
Finalidade 
Registra os atendimentos 
realizados em ambito 
ambulatorial por meio do Boletim 
de Produção Ambulatorial (BPA) 
SIA - SUS 
BPA Mag (Boletim de Produção 
Ambulatorial Magnético) 
Captação dos 
dados 
Autorização de Procedimentos 
Ambulatoriais Magnética (APAC - 
Mag) 
 
SISREG 
permite o controle e regulação 
dos recursos hospitalares e 
ambulatoriais especializados 
no nível Municipal, Estadual ou 
Regional. 
 
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É composto de três módulos: Ambulatorial (marcação de consultas 
e exames especializados), Internação Hospitalar e Autorização de 
Procedimentos de Alta Complexidade/Custo (APAC). 
O SISREG é um sistema on-line, disponibilizado pelo Datasus para 
gerenciamento e operação das centrais de regulação. O programa 
(software) funciona por meio de navegadores instalados em 
computadores conectados à Internet. Atualmente o sistema atua em 
1600 municípios em todo o Brasil com 204 CENTRAIS DE REGULAÇÃO 
AMBULATORIAL e 19 CENTRAIS DE REGULAÇÃO HOSPITALAR. 
 
 
e-SUS-SAMU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
e-SAMU 
Sistema utilizado para captura de dados do 
SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de 
Urgência) 
 
 
Permite os registros dos procedimentos que 
tiverem sido realizados nos atendimentos de 
urgência e que deverão ser incorporados nos 
boletins de produção gerenciados pela central 
de regulação. 
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SIPNI - SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO PROGRAMA 
NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES 
 
O SI-PNI é um sistema desenvolvido para possibilitar aos gestores 
envolvidos no Programa Nacional de Imunização, a avaliação dinâmica 
do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro 
dos imunobiológicos aplicados e do quantitativo populacional vacinado, 
agregados por faixa etária, período de tempo e área geográfica. 
Possibilita também o controle do estoque de imunobiológicos necessário 
aos administradores que têm a incumbência de programar sua aquisição 
e distribuição. 
Controla as indicações de aplicação de vacinas de imunobiológicos 
especiais e seus eventos adversos, dentro dos Centros de Referências em 
imunobiológicos especiais. 
O que o SIPNI faz? 
 
 
 
 
Registra, por faixa etária, as doses de imunobiológicos aplicadas e calcula a cobertura vacinal; 
Forneceinformações sobre rotina e campanhas, taxa de abandono e envio de boletins de 
imunização; 
Possibilita a padronização do perfil de avaliação. 
Identifica de forma individualizada os usuários que receberam atendimento nos Centros de 
Referências de Imunobiológicos Especiais; 
 
Identifica as reações que estão ocorrendo pós vacinação, notificando os eventos adversos 
observados nos usuários vacinados; 
Possibilita o controle das perdas físicas e técnicas de vacinas em todas as instâncias; 
Gerencia os atendimentos, o estoque e a distribuição dos imunobiológicos; 
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SISAB - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA 
 
 
O SISAB (Sistema de Informação da Atenção Básica) foi 
implantado para o acompanhamento das ações e dos resultados das 
atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família - PSF. 
O sistema foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas 
Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como 
território, problema e responsabilidade sanitária. 
 
 
Através o SISAB obtém-se informações sobre cadastros de famílias, 
condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e 
composição das equipes de saúde. Tem sua gestão na Coordenação de 
Acompanhamento e Avaliação do Departamento de Atenção Básica / SAS. 
A digitação da produção, para a alimentação do SISAB, é realizada 
no Setor de Informação. Esse sistema engloba dados do Programa de 
Agentes Comunitários de Saúde (PACS), da Estratégia de Saúde da Família 
(ESF) e da Equipe de Saúde Bucal (ESB). 
O Departamento de Atenção Básica (DAB) iniciou um processo de 
avaliação e reestruturação dos sistemas de informação da Atenção Básica 
de modo a facilitar o trabalho e a gestão da AB. Os frutos dessa nova 
estratégia são o Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica 
(Sisab) e um software, o e-SUS Atenção Primária (e-SUS APS) (BRASIL, 
2016). 
 
 
 
 
SISAB (Sistema de 
Informação da Atenção 
Básica) 
 
principal instrumento de 
monitoramento das ações do 
Programa Saúde da Família 
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O e-SUS APS (anteriormente denominado e-SUS AB) é uma 
estratégia do DAB para reestruturar as informações da Atenção Primária 
em nível nacional. Essa ação está alinhada com a proposta mais geral de 
reestruturação dos Sistemas de Informação em Saúde do Ministério da 
Saúde, entendendo-se que a qualificação da gestão da informação é 
fundamental para ampliar a qualidade no atendimento à população 
(BRASIL, 2012). 
Portanto, o e-SUS APS é uma estratégia que faz referência ao 
processo de informatização qualificada, com vistas a um SUS eletrônico. 
O software público e-SUS APS é um sistema de apoio à gestão do processo 
de trabalho. 
Ele serve de apoio ao planejamento de atividades por profissionais 
das equipes de AP, pelas equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família 
(Nasf), do Consultório na Rua (CnR) e da Atenção Domiciliar (AD), 
oferecendo ainda dados para acompanhamento de programas como 
Saúde na Escola (PSE) e Academia da Saúde. 
ATENÇÃO: O software e-SUS APS atualmente constitui o que 
anteriormente era denominado de e-SUS AB. 
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Atualmente, os instrumentos de coleta de informações do Sisab são 
as seguintes fichas do e-SUS APS, utilizadas para a Coleta de Dados 
Simplificados (CDS): 
 
 
 
 
SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SISVAN 
 
A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) nos serviços de saúde 
inclui a avaliação antropométrica (medição de peso e estatura) e do 
consumo alimentar cujos dados são consolidados no Sistema de Vigilância 
Alimentar e Nutricional (SISVAN), apoiando gestores e profissionais de 
saúde no processo de organização e avaliação da atenção nutricional, 
permitindo que sejam observadas prioridades a partir do levantamento 
de indicadores de alimentação e nutrição da população assistida. 
 
 
 
 
Ficha de Atendimento Domiciliar 
Ficha de Atendimento Individual 
Ficha de Atendimento Odontológico Individual 
Ficha de Marcadores de Consumo Alimentar 
Ficha de Atividade Coletiva 
Ficha de Cadastro Domiciliar e Territorial 
Ficha de Cadastro Individual 
Ficha de Procedimentos 
Ficha de Vacinação 
Ficha de Visita Domiciliar e Territorial 
Ficha Complementar 
Ficha de Avaliação de Elegibilidade e Admissão 
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Destaca-se ainda que o SISVAN permite o registro dos dados da 
população atendida na atenção básica, com destaque para os 
beneficiários do Programa Bolsa Família. 
 
 
O Sisvan Web tem por objetivo consolidar os dados referentes às 
ações de Vigilância Alimentar e Nutricional, desde o registro de dados 
antropométricos e de marcadores de consumo alimentar até a geração 
de relatórios. Para realizar as ações de VAN é necessário ter 
equipamentos antropométricos adequados, como balanças, 
antropômetros e fita métrica; formulários do SISVAN Web impressos; 
acesso à internet para a digitação dos dados coletados no SISVAN e 
profissionais capacitados para realizar as avaliações antropométricas e 
do consumo alimentar. Além disso, é necessário que seja identificado um 
local apropriado para realizar a avaliação nutricional da população. 
Quanto à avaliação de marcadores de consumo alimentar, o 
SISVAN Web apresenta dois formulários: um destina-se a crianças 
menores de cinco anos e o outro para indivíduos com 5 anos de idade ou 
mais. Essa divisão realizou-se de forma a captar melhor as práticas 
alimentares na infância, principalmente para identificar a prevalência e 
o tipo de aleitamento materno, além de caracterizar melhor o período 
de introdução de alimentos, tão importante para a saúde dos menores 
de cinco anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISVAN WEB 
Sistema por onde ocorre 
a avaliação nutriiconal da 
população atendida na 
atenção básica 
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O SISVAN recomenda a adoção destes formulários que irão 
caracterizar de forma ampla o padrão alimentar do indivíduo, não 
pretendendo quantificar a dieta em termos de calorias e nutrientes. São 
identificados os chamados "marcadores do consumo alimentar", que 
indicam a qualidade da alimentação. 
O Sisvan está disponível para o registro e a disseminação de 
informações acerca da avaliação antropométrica e de consumo alimentar 
da população atendida na Atenção Básica, seja esta criança, 
adolescente, adulta, idosa ou gestante, independente do sexo, raça/cor, 
escolaridade ou pertencente a algum povo ou comunidade tradicional. 
 
23. UPENET / 2011 / Secretaria de Saúde de Pernambuco / Enfermeiro - De acordo 
com o Ministério da Saúde, a vigilância nutricional e a orientação alimentar 
devem ser operacionalizadas através do SISVAN, que trata de 
 
 
A) sistema de vigilância alimentar e nutricional que faz o diagnóstico da situação 
nutricional exclusiva das gestantes, acompanhando-as e orientando a 
complementação da alimentação, essencialmente com a parte de vegetais não 
aproveitadas e cascas de frutas. 
B) sistema de vigilância alimentar e nutricional que faz o diagnóstico da situação 
nutricional da clientela da unidade de saúde e orienta o uso rotineiro de partes não 
aproveitadas dos vegetais para a recuperação do estado nutricional. 
C) sistema de vigilância alimentar e nutricional que faz o diagnóstico da situação 
nutricional dos recém-nascidos, acompanhando-os e orientando a complementação 
do aleitamento materno com outros produtos mais energéticos o mais precoce 
possível. 
D) sistema de vigilância alimentar e nutricional, que tem como prioridade 
diagnosticar a situação nutricional das crianças menores de 19 anos, acompanhando- 
as e orientando a complementação da alimentação essencialmente com a parte de 
vegetais não aproveitadas e cascas de frutas. 
E) sistema de vigilância alimentar e nutricional, que tem como prioridade 
diagnosticara situação nutricional das crianças menores de 5 anos e intervir nos 
casos de déficit nutricional. 
 
 
 
 
 
 
 
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24. AOCP / 2014/EBSERH/HU-UFGD/ Técnico de Enfermagem - “Sistema de 
Informação que permite conhecer o perfil das condições nutricionais, 
possibilitando constatar a ocorrência de desnutrição e sua distribuição, 
permitindo, assim, a determinação de medidas que controlam e previnam sua 
ocorrência”. A definição refere-se ao 
 
 
A) Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). 
B) Sistema de Informações Hospitalares (SIH). 
C) Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA). 
D) Sistema de Informações sobre Ações Básicas (SIAB). 
E) Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). 
 
 
25. CONSEP /2011 / Prefeitura São Francisco do Piauí – PI / Enfermeiro - Ao 
Departamento de Informática do SUS - DATASUS compete EXCETO: 
 
 
A) Fomentar, regulamentar e avaliar as ações de informatização do SUS, 
direcionadas para a manutenção e desenvolvimento do sistema de informações em 
saúde e dos sistemas internos de gestão do Ministério; 
B) Desenvolver, pesquisar e incorporar tecnologias de informática que possibilitem 
a implementação de sistemas e a disseminação de informações necessárias às ações 
de saúde, em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Saúde; 
C) Manter o acervo das bases de dados necessárias ao sistema de informações em 
saúde e aos sistemas externos de gestão institucional; 
D) Assegurar aos gestores do SUS e órgãos congêneres o acesso aos serviços de 
informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério. 
 
 
26. IDECAN / 2014 / Prefeitura de Apiacá-ES/ Todos os Cargos de Nível Superior - 
Em relação aos sistemas de informação, relacione corretamente as colunas. 
1. SIM. 
2. SINASC. 
3. SINAN. 
 
 
( ) Utiliza como fonte de dados as declarações de óbito. 
( ) É o principal instrumento de coleta dos dados das doenças de notificação 
compulsória e de outros agravos. 
( ) Utiliza como fonte de dados as declarações de nascidos vivos. 
 
 
 
45 
 
 
 
 
 
A sequência está correta em 
A) 1, 2, 3. 
B) 1, 3, 2. 
C) 2, 1, 3. 
 
D) 2, 3, 1. 
E) 3, 2, 1. 
 
 
27. AOCP / 2014 / EBSERH/HU-UFMA/ Todos os Cargos de Nível Superior - 
Considerando a informação em saúde e os sistemas de informação em saúde, 
assinale a alternativa incorreta: 
 
 
A) Dado é qualquer elemento qualitativo ou quantitativo, desvinculado de 
referencial explicativo. 
B) Informação é o produto da análise de um ou mais dados. 
C) A notificação é uma fonte de dado de morbidade de baixo custo, ativa e de 
elevada cobertura. 
D) A informação em saúde não se refere somente à produzida pelo setor de saúde. 
E) O SIA-SUS é o sistema de informações ambulatoriais do Sistema Único de Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA. Epidemiologia: conceitos e 
aplicabilidade no Sistema Único de Saúde/Regimarina Soares Reis (Org.). - São Luís: 
EDUFMA, 2017. 
 
 
Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Vigilância em Saúde - Parte 1 / 
Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2011. 
 
 
Brasil. Ministério da Saúde. A experiência brasileira em sistemas de informação em 
saúde / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, Fundação 
Oswaldo Cruz. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009. 1 v. – (Série B. Textos 
Básicos de Saúde 
 
 
Brasil. Ministério da Saúde. A experiência brasileira em sistemas de informação em 
saúde / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, Fundação 
Oswaldo Cruz. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009. 2 v. – (Série B. Textos 
Básicos de Saúde) 
 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/svs/inf_sist_informacao.php 
 
 
Brasil. Ministério da Saúde. A declaração de óbito: documento necessário e 
importante / Ministério da Saúde, Conselho Federal de Medicina, Centro Brasileiro 
de Classificação de Doenças. – 3. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009 
 
 
https://aps.saude.gov.br/noticia/8237 
 
 
RESOLUÇÃO CFM nº 1.779/2005 
 
 
Departamento de Informática do SUS. http://datasus1.saude.gov.br/ 
 
 
http://portalsinan.saude.gov.br/ 
 
 
https://sisaps.saude.gov.br/sisvan/ 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/svs/inf_sist_informacao.php
http://datasus1.saude.gov.br/
http://portalsinan.saude.gov.br/

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