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Escolástica A Filosofia Escolástica é uma tradição filosófica que surgiu na Idade Média, tendo acontecido, aproximadamente, entre os séculos IX e XIII. Podemos dividir a Filosofia Medieval em duas vertentes: a Patrística e a Escolástica. Enquanto a Patrística encontra-se no período de transição da Antiguidade para o Medievo, com uma profunda valorização de Platão, a formação das apologias necessárias para formar novos cristãos e a retomada das teses aristotélicas por meio das consultas de Boécio às traduções mouras, a Escolástica é caracterizada por uma maior valorização da filosofia aristotélica e do conhecimento científico defendido por Aristóteles na Antiguidade. Os responsáveis por esse resgate são os monges Alberto Magno e Tomás de Aquino. Fases A Filosofia Escolástica pode ser dividia entre três fases, com características diferentes: · Primeira fase: é caracterizada por uma confiança completa dos pensadores na relação inteiramente harmônica entre fé e razão. Os pensadores dessa primeira fase herdaram, principalmente, a volumosa obra Patrística que já discutia a possibilidade de pensar-se numa fé racional ou em elementos da fé por meio da razão. São pensadores desse período João Duns Scotus (também chamado de Escoto Erígena) e Santo Anselmo. · Segunda fase: é caracterizada pela elaboração de grandiosos sistemas filosóficos, com base na filosofia antiga, na Ciência, na Lógica, na Retórica e na teologia cristã. O maior pensador desse período e da Patrística em geral foi Tomás de Aquino. Alberto Magno, que foi professor de Aquino, pode ser considerado outro pensador desse período intermediário e de maior esplendor da filosofia Escolástica. · Terceira fase: é o período de decadência da Escolástica na Idade Média por conta da rigidez com que a Igreja passa a pensar as relações teológicas e dos primeiros indícios de surgimento do Renascentismo. Um dos nomes importantes desse período é o de Guilherme de Ockham.
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