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Aula 02 DIABETES MELLITUS (1)

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ALTERAÇÕES DO SISTEMA ENDÓCRINO: ASPECTOS CLÍNICOS, EPIDEMIOLÓGICOS E 
PSICOSSOCIAIS QUE FUNDAMENTAM O CUIDAR
Ananindeua, 2019
Juntos, a insulina e o glucagon mantêm um nível relativamente constante de glicemia
➢ 6ª MAIOR CAUSA DE INTERNAMENTO;
➢ PRINCIPAL CAUSA DE AMPUTAÇÃO NÃO TRAUMÁTICA MMII;
➢ PRINCIPAL CAUSA DE CEGUEIRA ADQUIRIDA;
➢ 3ª MAIOR CAUSA DE MORTALIDADE NO BRASIL;
➢ 80% DAS MORTES POR DVC EM DIABETICOS;
➢ 1ª CAUSA DE DRC.
DVC: Doença Venosa Crônica.
DRC: Doença Renais Crônicas.
➢ DM pode permanecer assintomático 
por longos tempos;
➢ Doença Silenciosa – risco para complicações
OBESIDADE
SEDENTARISMO
FAMILIAR DE 1º 
GRAU COM DM
Hipertensão Arterial
DISLIPIDEMIAS¹MEDICAÇÕES
¹Dislipidemia é elevação de colesterol e triglicerídeos no plasma.
Muita glicose no sangue, os glomérulos 
filtram, mas os túbulos não reabsorvem 
totalmente. Então apresenta glicosúria; 
glicose aumenta a osmolaridade e a 
diurese.
Se o indivíduo está 
perdendo água ele 
consequentemente vai 
sentir mais sede.
POLIDIPSIA
POLIÚRIA
POLIFAGIA
Estado hipercatabólico;
Quebra de proteínas, 
proteína muscular, 
gordura;
▪ O traço clínico que mais define o tipo 1 é a 
tendência à hiperglicemia grave e cetoacidose.
▪ Crianças e jovens sem excesso de peso, de início 
abrupto, rápida evolução para cetoacidose. Ocorre a 
destruição das células beta pancreáticas.
Diabetes 
mellitus tipo 1
(AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2010)
▪ Tipo 1 A- autoimune
▪ Tipo 1 B - Idiopática
Diabetes Mellitus tipo 1
❖ Falta de insulina. 
❖O pâncreas não produz insulina ou a produz em quantidades 
muito baixas.
❖ Com a falta de insulina, a glicose não entra nas células, 
permanecendo na circulação sanguínea em grandes 
quantidades. 
❖É muito recorrente em pessoas jovens, e apresenta 
sintomatologia definida, onde os enfermos perdem peso. 
Idiopática: indica que determinada doença não possui causa certa ou conhecida.
▪ Em adultos com longa história de excesso de peso e 
hereditariedade, de início insidioso e sintomas mais 
brandos.
▪ Deficiência relativa de insulina, menos intenso do que o 
observado no DM tipo 1. 
Diabetes 
mellitus tipo 2
▪ Após o diagnóstico, o DM tipo 2 pode evoluir por 
muitos anos antes de requerer insulina para controle.
(AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2010)
Diabetes 
Mellitus tipo 2
Mal funcionamento ou diminuição dos
receptores das células.
A produção de insulina está normal. 
Como os receptores (portas) não estão funcionando
direito ou estão em pequenas quantidades, a insulina
não consegue promover a entrada de glicose
necessária para dentro das células, aumentando
também as concentrações da glicose na corrente
sanguínea.
Diabetes Mellitus tipo 2
✓90% a 95% dos casos;
✓Defeitos na ação e na secreção de insulina;
✓Acomete principalmente adultos- 40anos;
✓ Acomete pessoas com sobrepeso ou obesidade
✓Resulta em dois defeitos fisiopatológicos:
• Resistencia a insulina e redução da sua utilização 
periférica E
• Comprometimento da função secretora
✓ INSULINOTERAPIA
✓ 0,5 a 1U/kg/dia;
✓ Controle: Dieta, exercícios
físicos e principalmente
fármacos orais
✓ Insulinoterapia: 0,2U/kg/dia
✓ Combinação: Insulinas e
Fármacos orais
Recomenda-se que a consulta de rastreamento 
para a população-alvo definida pelo serviço de 
Saúde seja realizada pelo enfermeiro da UBS, 
encaminhando para o médico em um segundo 
momento, a fim de confirmar o diagnóstico dos 
casos suspeitos.
Na maioria dos casos, há 
reversão para a tolerância 
normal após a gravidez, 
porém há risco de 10 a 63% 
de desenvolvimento de 
DM2 dentro de 5 a 16 anos 
após o parto.
➢ Sintomas de poliúria, polidipsia e perda
ponderal acrescidos de glicemia casual ≥
200 mg/dL;
➢Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL;
➢ HbA1c ≥ 6,5% a ser confirmado em outra
coleta;
➢ Glicemia de 2h pós-sobrecarga de 75g de
glicose (Teste de tolerância oral) ≥ 200
mg/dL;
Qual a glicemia normal?
❖ Glicemia de jejum < 100 
mg/dL
❖ TTGO < 140 mg/dL
❖ A1c < 5,7% 
HbA1c: Hemoglobina glicada (concentração dos níveis de glicose sanguínea); TTGO: prova de tolerância à glicose oral.
SÃO DECORRENTES PRINCIPALMENTE 
DO CONTROLE INADEQUADO, DO 
TEMPO DE EVOLUÇÃO E DE FATORES 
GENÉTICOS DA DOENÇA. 
➢ MICROVASCULARES
➢MACROVASCULARES
É causa de cegueira adquirida após a
puberdade.
Embora a cegueira seja um evento raro
(aproximadamente 20/100.000/ano)
em pacientes com diabetes (GENZ et
al., 2010), a perda de acuidade visual é
comum após dez anos de diagnóstico,
acontecendo em 0% a 40% dos
pacientes mais idosos (MOSS; KLEIN;
KLEIN, 1994).
É uma complicação 
microvascular do diabetes 
associada com morte 
prematura por uremia ou 
problemas cardiovasculares. 
É a principal causa de 
doença renal crônica em 
pacientes que ingressam em 
serviços de diálise (BRUNO; 
GROSS, 2000).
▪Apresenta três estágios: inicial, sintomático e grave: diminuição
de sensibilidade. 
▪O período sintomático é caracterizado por perda de 
sensibilidade, dormência e, muitas vezes, parestesias e/ou dor. 
▪O estágio grave apresenta envolvimento motor com limitação
funcional e com potencial para ulceração nos membros
inferiores.
▪ As úlceras de pés (também conhecido como pé diabético) e a 
amputação de extremidades são as mais graves e de maior
impacto socioeconômico.
▪Achado mais importante é a diminuição da sensibilidade.
MEDICAÇÕES
HIPOGLICEMIANTES INSULINA
ALIMENTAÇÃO 
EQUILIBRADA
PRÁTICA REGULAR 
DE ATIVIDADE 
FÍSICA
MODERAÇÃO NO 
USO DE ÁLCOOL
ABANDONO DO 
TABAGISMO
CONTROLE
METABÓLICO
❖ Aplicação da SAE;
❖ Educação em saúde que auxilie o indivíduo a conviver melhor com sua condição
crônica;
❖ Reforce sua percepção de riscos à saúde;
❖ Desenvolva habilidades para superar os problemas, mantendo a maior autonomia
possível;
❖ Identificar vulnerabilidades, prevenir complicações e conquistar um bom controle
metabólico que, em geral, depende de alimentação regular e de exercícios físicos.
❖ A prevenção, por meio do exame frequente dos pés é de vital importância para a
redução das complicações.
Diagnóstico de enfermagem
Risco de infecção relacionado à exposição ambiental a patógenos aumentada
Risco de infecção relacionado a uso de cateter venoso periférico
Risco de glicemia instável relacionado à falta de controle da diabetes
Risco de glicemia instável relacionado ao ganho de peso excessivo
Risco de síndrome do desequilíbrio metabólico relacionado com glicemia instável
Medo relacionado a novo estilo de vida, evidenciado por relatos verbais
Nutrição desequilibrada menos do que as necessidades corporais relacionado à incapacidade de
absorver nutrientes, evidenciado por perda de peso com ingestão adequada de comida
Cuidados de 
enfermagem
Quanto à terapêutica medicamentosa:
• Identificação correta do tipo de insulina, seringa, 
agulha, ação, dosagem e via de administração.
• Utilização de técnica asséptica.
• Rodízio dos locais de aplicação: face anterior da 
coxa, face externa/posterior do braço, nádegas e 
abdômen.
• Avaliação de lipodistrofias e reações alérgicas.
• Observação da conservação correta.
• Alimentar o paciente depois da insulinoterapia.
• Avaliar e ensinar autoaplicação - incluir cuidados 
no preparo, conservação, tipo agulha e seringa.
• Orientar uso de hipoglicemiantes orais: tipo, ação, 
dosagem, frequência.
Monitorização da glicemia
DM1 – 3 a 4x/dia;
6 a 8x/dia
DM2 – pelo menos 2x/dia
Sempre que o paciente se sentir mal;
Locais de aplicação
de insulina
• 1. abdomen
• 2. braços
• 3. coxa
• 4. Gluteo
Cuidados de 
enfermagem
Quanto à hipoglicemia:
• Orientar sinais e sintomas e para portar 
fonte de glicose;
• Conhecer e observar sintomas de 
hipoglicemia (tremores, sudorese, palidez, 
fome, visão turva, cefaleia, distúrbios de 
comportamento, perda da consciência, 
coma);
• Paciente em hipoglicemia: consciente: 
Colher amostra de sangue para glicemia; 
Oferecer carboidrato de ação rápida (suco, 
açúcar). Paciente inconsciente: NPVO;Infusão de glicose hipertônica (a 50%) via 
endovenosa, Glucagon via endovenosa ou 
intramuscular (hospitalar);
• Realizar glicosúria e controle da diurese;
• Manter vias aéreas livres (aspiração s/n) e 
oxigenar s/n;
• Controlar sinais vitais e perfusão 
periférica;
• Avaliar nível de consciência;
• Assim que possível alimentar VO;
Cuidados de 
enfermagem
Quanto à hiperglicemia:
• Conhecer, observar e orientar sinais e sintomas (visão 
turva, poliúria, polidipsia, fraqueza, dor abdominal, 
sonolência, náuseas, vômitos, perda da consciência, 
coma); reforçar importância do tratamento correto;
• Caso ocorra, manter vias aéreas livres e oxigenar s/n;
• Coletar sangue para glicemia e dosagem de Na 
(sódio) e K (potássio);
• Realizar glicosúria;
• Administrar insulina conforme prescrição, 
respeitando rodízio e local;
• Controle rigoroso de SV e perfusão periférica;
• Infundir reposição hidroeletrolítica (SF, potássio, 
bicarbonato);
• Monitorizar e avaliar nível de consciência;
• Controlar diurese (se inconsciente cateterismo 
vesical);
• Observar sinais de hipoglicemia durante tratamento;
(PREFEITURA DE SÃO PAULO – CAIP/USCS – SP – 2012) O Diabetes mellitus é
uma doença caracterizada por hiperglicemia crônica, com consequências
importantes a longo prazo, como disfunção e falência de rins, visão e coração. É
critério do seu diagnóstico:
A) Hemoglobina glicada < 6,5%
B) Uma glicemia de jejum entre 110 e 126 mg/dL
C) Uma glicemia casual acima de 200 mg/dL em pacientes com
sintomas típicos de hiperglicemia;
D) Hemoglobina glicada < 7,0%
E) Glicemia após 1 hora do almoço > 160 mg/dL
(UNIVALI – PREF. DE ITAJAÍ – SC - 2013) No atendimento nutricional, é importante avaliar a presença
de sintomas clássicos de diabetes, bem como associá-los aos testes laboratoriais para o diagnóstico
de diabetes e de regulação glicêmica alterada. (BRASIL, 2008). Analise as afirmações a seguir:
I- Os sintomas clássicos de diabetes são: poliúria, polidpsia, polifagia e perda involuntária de peso;
II- Os testes laboratoriais para o diagnóstico de diabetes são: glicemia de jejum, teste oral de
tolerância à glicose e glicemia casual;
III- O diagnóstico do diabetes pode ser estabelecido na presença dos sintomas de diabetes e de
glicemia casual maior ou igual a 240 mg/dL, seja esta realizada a qualquer hora do dia
independentemente do horário das refeições;
IV- O diagnóstico do diabetes pode ser estabelecido na presença dos sintomas do diabetes e de
glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dL, devendo ser confirmado esse exame com nova
glicemia.
Todas as afirmações corretas estão nos itens:
A) I – II – IV
B) I – II – III – IV
C) III – IV
D) II - III
HIPERDIA
Referências
SCHMIDT, M. I. et al. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: carga e desafios atuais. The
Lancet, London, 9 maio 2011. DOI:10.1016/S0140-6736(11)60135-9.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério
da Saúde, 2013.

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