Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2ª ed. 2008. Resumo CAPÍTULO 30 – SÍNDROMES MANÍACAS E TRANSTORNO BIPOLAR A euforia, elação e taquipsiquismo constituem a síndrome maníaca. São sintomas presentes no quadro maníaco: · Aumento da autoestima; · Elação; · Insônia; · Loquacidade; · Logorréia; · Pressão para falar; · Distraibilidade; · Agitação psicomotora; · Irritabilidade; · Arrogância; · Heteroagressividade; · Desinibição social e sexual; · Tendência exagerada a comprar objetos ou a dar seus pertences; · Ideias de grandeza, de poder e importância social. Subtipos de síndromes maníacas Mania franca ou grave – é a forma mais intensa da mania, com taquipsiquismo acentuado, agitação psicomotora, heteroagressividade, fuga de ideias e delírio de grandeza. Mania irritada – forma de mania que predomina a irritabilidade, o mau humor, a hostilidade e havendo destruição de objetos. Mania mista – ocorre sintomas maníacos e depressivos. Hipomania – forma atenuada da mania. O sujeito fala mais, conta piadas, faz muitos planos, pode ter diminuição do sono e não se sente cansado. Não gera, normalmente, prejuízos sociais. Ciclotimia – ela ocorre em ciclos, passando por sintomas depressivos por um tempo, em outro sofre de elação e discreta elevação do humor. Mania com sintomas psicóticos – delírio de grandeza, místicos, acompanhados de alucinações auditivas e visuais. Geralmente apresenta agitação psicomotora e desinibição social e psicomotora. Subtipos de transtorno bipolar Eles se caracterizam pelo seu episódio fásico entre mania e depressão. Essas fases variam tempo considerável. Transtorno bipolar tipo 1 – são episódios depressivos leves, intercalados com fase de normalidade e maníaco. Transtorno bipolar tipo 2 – episódios leves a graves de depressão, intercalado com fase hipomaníaca e de normalidade. Transtorno bipolar tipo ciclador – ocorrem muitas fases depressivas, maníacas, hipomaníacas e mistas em curto tempo, com pequenos momentos de remissão. Para o diagnóstico, é preciso que em um ano tenha havido pelo menos 4 episódios.
Compartilhar