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1624667181222_Elaboração de indicadores na área da saúde

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Prévia do material em texto

1 
 
Disciplina: Elaboração de indicadores na área da saúde 
Autor: Esp. Fabiano Felipe Portela Santos 
Revisão de Conteúdos: Esp. Murillo Hochuli Castex 
Revisão Ortográfica: Esp. Juliano de Paula Neitzki 
Ano: 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright © - É expressamente proibida a reprodução do conteúdo deste material integral ou de suas 
páginas em qualquer meio de comunicação sem autorização escrita da equipe da Assessoria de 
Marketing da Faculdade São Braz (FSB). O não cumprimento destas solicitações poderá acarretar em 
cobrança de direitos autorais. 
 
 
2 
 
Fabiano Felipe Portela Santos 
 
 
 
 
 
Elaboração de indicadores na área 
da Saúde 
1ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
2019 
Curitiba, PR 
Editora São Braz 
 
3 
 
Editora São Braz 
Rua Cláudio Chatagnier, 112 
Curitiba – Paraná – 82520-590 
Fone: (41) 3123-9000 
 
 
 
 
 
Coordenador Técnico Editorial 
Marcelo Alvino da Silva 
 
Revisão de Conteúdos 
Murillo Hochuli Castex 
 
Revisão Ortográfica 
Juliano de Paula Neitzki 
 
Desenvolvimento Iconográfico 
Juliana Emy Akiyoshi Eleutério 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
SANTOS, Fabiano Felipe Portela. 
Elaboração de indicadores na área da saúde / Fabiano Felipe Portela Santos. – 
Curitiba: Editora São Braz, 2019. 
52 p. 
ISBN: 978-85-5475-407-5 
1.Indicadores. 2. Informação. 3. Saúde. 
Material didático da disciplina de Elaboração de Indicadores na área da saúde – 
Faculdade São Braz (FSB), 2019. 
Natália Figueiredo Martins – CRB 9/1870 
 
4 
 
PALAVRA DA INSTITUIÇÃO 
 
Caro(a) aluno(a), 
Seja bem-vindo(a) à Faculdade São Braz! 
 
 Nossa faculdade está localizada em Curitiba, na Rua Cláudio Chatagnier, 
nº 112, no Bairro Bacacheri, criada e credenciada pela Portaria nº 299 de 27 de 
dezembro 2012, oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão 
Universitária. 
 A Faculdade assume o compromisso com seus alunos, professores e 
comunidade de estar sempre sintonizada no objetivo de participar do 
desenvolvimento do País e de formar não somente bons profissionais, mas 
também brasileiros conscientes de sua cidadania. 
 Nossos cursos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar 
comprometida com a qualidade do conteúdo oferecido, assim como com as 
ferramentas de aprendizagem: interatividades pedagógicas, avaliações, plantão 
de dúvidas via telefone, atendimento via internet, emprego de redes sociais e 
grupos de estudos, o que proporciona excelente integração entre professores e 
estudantes. 
 
 
 Bons estudos e conte sempre conosco! 
 Faculdade São Braz 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Sumário 
Prefácio ................................................................................................................. 7 
Aula 1 – Introdução à elaboração de indicadores de saúde ................................... 8 
Apresentação da Aula 1 ......................................................................................... 8 
 1.1 O indicador de saúde ............................................................................... 8 
 1.1.1 Conceitos relevantes para o gestor de saúde ........................................ 9 
 1.1.2 O que é gerenciar? ................................................................................ 10 
 1.1.3 O que é uma Organização?.................................................................... 10 
 1.1.4 Qual é a Visão das Organizações? ........................................................ 11 
 1.1.5 Sistema ou Processo ............................................................................. 12 
 1.1.6 Ambiente interno e externo da organização ........................................... 14 
 1.2 Por que usar os indicadores? .................................................................... 15 
 1.3 Tecnologia da informação (TI) .................................................................. 17 
Conclusão da Aula 1 .............................................................................................. 18 
Aula 2 – Conhecendo o indicador .......................................................................... 19 
Apresentação da Aula 2 ......................................................................................... 19 
 2.1 Indicadores ............................................................................................... 19 
 2.2 Indicadores ou índices .............................................................................. 20 
 2.3 Quantidade de informação e nível de agregação ...................................... 21 
 2.4 Indicadores na hierarquia empresarial ...................................................... 21 
 2.5 Aplicação do conceito de produtividade .................................................... 22 
 2.6 Definição do Indicador .............................................................................. 24 
 2.6.1 Relação com o ambiente de avaliação ................................................... 25 
 2.6.2 Relação com a estrutura do indicador .................................................... 27 
Conclusão da Aula 2 .............................................................................................. 27 
Aula 3 – Cálculo dos indicadores ........................................................................... 28 
Apresentação da Aula 3 ......................................................................................... 28 
 3.1 Cálculos dos indicadores .......................................................................... 28 
 3.2 Descrição dos indicadores ........................................................................ 29 
 3.3 Expressões dos indicadores ..................................................................... 29 
 3.3.1 Número .................................................................................................. 29 
 3.3.2 Média ..................................................................................................... 29 
 3.3.3 Razão .................................................................................................... 30 
 3.3.4 Proporção .............................................................................................. 30 
 3.3.5 Taxa ....................................................................................................... 31 
 3.3.6 Incidência .............................................................................................. 31 
 3.3.7 Prevalência ............................................................................................ 32 
 
6 
 
 3.4 Uso da porcentagem ................................................................................. 32 
 3.5 Ficha técnica do indicador ........................................................................ 33 
 3.6 Construção dos indicadores ..................................................................... 34 
 3.6.1 Cronologia de Indicadores ..................................................................... 34 
 3.6.2 Etapas para definição ............................................................................ 34 
 3.6.3 Plano para definição dos indicadores .................................................... 35 
Conclusão da Aula 3 .............................................................................................. 35 
Aula 4 – Representação dos indicadores ............................................................... 36 
Apresentação da Aula 4 ......................................................................................... 36 
 4.1 Representação dos Indicadores ............................................................... 36 
 4.2 Levantamento de dados ...........................................................................37 
 4.3 Representação da informação .................................................................. 38 
 4.3.1 Tabelas .................................................................................................. 38 
 4.3.2 Gráficos ................................................................................................. 39 
 4.4 Interpretação e análise ............................................................................. 43 
 4.5 Indicadores de saúde ................................................................................ 43 
Conclusão da Aula 4 .............................................................................................. 46 
Índice Remissivo ................................................................................................... 49 
Referências ........................................................................................................... 51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Prefácio 
 
Na disciplina de Elaboração de indicadores na área da saúde temos como 
base a compreensão dos ambientes externos e internos das organizações de 
saúde, para que, como gestores, possamos tomar decisões mais assertivas com 
maior rapidez. 
É possível afirmar que os indicadores de saúde são ferramentas do gestor 
para que possa realizar o acompanhamento de uma ação de melhoria até a 
efetividade de um projeto, com base nas características e perfil da sociedade na 
qual presta seus serviços. 
Por isso, dizemos que os indicadores são a informação sobre determinada 
situação que precisa ser gerenciada. Como toda informação, precisamos 
compreender os fatos geradores que são o alvo das mudanças e correções para 
atingir os objetivos estabelecidos. 
Durante a disciplina, você estará relembrando alguns conceitos 
importantes sobre as organizações, para que possa atingir os objetivos 
estratégicos como empresa e como prestador de serviços à comunidade, por 
meio da elaboração de indicadores que irão auxiliá-lo na aplicação e controle de 
melhorias no processo da saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Aula 1 – Introdução à elaboração de indicadores da saúde 
 
Apresentação da aula 1 
 
Esta aula será a introdução à elaboração dos indicadores de saúde, de 
modo que veremos um pouco da sua história, a sua padronização a nível 
mundial, o indicador como informação para a tomada de decisão e a visão 
empresarial do gestor na organização e na prestação de serviços com os 
objetivos de proporcionar uma melhor qualidade de vida à população. 
 
1.1 O indicador de saúde 
 
Como avaliar a saúde? Essa é a pergunta mais frequente entre os 
profissionais de saúde, pois existe uma grande quantidade de variáveis que 
podem influenciar o seu resultado. Estamos falando de fatores como o nível e o 
padrão de vida da comunidade em que se trabalha. 
Estudos vêm sendo realizados pelos países, inclusive o Brasil, 
observando um modelo de comparação entre as regiões com base na linha de 
tempo. São pesquisas periódicas que ajudam o gestor de saúde a usá-las como 
benchmarking para comparar e avaliar a qualidade de vida nos países, estados, 
municípios e na própria região em que trabalha. 
Essas pesquisas seguem as definições da Organização Mundial de 
Saúde, que, por meio da formação de um comitê na década de 1950, analisou 
as melhores condições para a avaliação do nível de saúde. Como não se 
conseguiu chegar a um único indicador, foram definidos 12 componentes 
passíveis de quantificação, são eles: 
 
1. Saúde, incluindo condições demográficas; 
2. Alimentos e nutrição; 
3. Educação, incluindo alfabetização e ensino técnico; 
4. Condições de trabalho; 
5. Situação de emprego; 
6. Consumo e economia gerais; 
7. Transporte; 
 
9 
 
8. Moradia, incluindo saneamento e instalações domésticas; 
9. Vestuário; 
10. Recreação; 
11. Segurança social; 
12. Liberdade humana. 
 
Como o padrão e o nível de vida influenciam os indicadores de saúde, 
podemos perceber a complexidade quanto à avaliação e envolvimento dos 
componentes. Para o nosso estudo, estaremos nos concentrando no item 1, 
“Saúde incluindo condições demográficas”. 
Dessa maneira, segundo Pereira, o indicador de saúde tem a conotação 
de demostrar a situação de saúde de um indivíduo ou de uma população. 
 
1.1.1 Conceitos relevantes para o gestor de saúde 
 
Atualmente, o gestor de saúde precisa, além do conhecimento de sua 
área de atuação, conhecer sobre custos, recursos humanos, suprimentos, 
estratégias, mercado etc., ou seja, conceitos da administração. 
Vamos relembrar alguns desses conceitos que serão importantes para a 
elaboração dos indicadores nas próximas aulas. 
 
 
Gestor de saúde 
Fonte: https://setorsaude.com.br/teresinhavalduga/files/2013/07/Como-formar-
gestores-para-a-sa%C3%BAde.jpg 
 
10 
 
1.1.2 O que é gerenciar? 
 
Ao procurar em qualquer dicionário da Língua Portuguesa, ele informará 
que “gerenciar” é o sinônimo de administrar, ou seja, o gerenciamento de uma 
área é o mesmo que fazer a sua gestão ou administrá-la. 
Dessa maneira, em uma organização, quando identificamos o gerente, 
e/ou o diretor ou presidente, podemos concluir que o principal papel deles é gerir 
ou administrar a organização ou determinadas áreas sob sua responsabilidade. 
Como exemplos: o gerente da pediatria, o gerente da cardiologia, o gerente da 
clínica médica etc. 
Podemos dizer que o gerente deve conhecer o seu processo, pois é o 
responsável pelos resultados na sua área de atuação (ex.: pediatria), 
proporcionando a qualidade de vida aos seus pacientes (indicadores importantes 
como: mortalidade, morbidade etc.) e correspondendo aos objetivos da 
organização em que trabalha (natalidade, amamentação, vacinação etc.). 
 
1.1.3 O que é uma Organização? 
 
Uma organização é uma empresa a ser administrada. Podemos 
considerá-la como uma entidade social formada por pessoas e recursos que se 
relacionam a um proposito ou objetivo comum. 
As organizações na área de saúde são os hospitais, laboratórios, clínicas 
e consultórios, podendo ser de iniciativa privada, estatal ou organizações não 
governamentais sem fins lucrativos (ONGs). 
Vejamos: é uma entidade social porque as organizações somente existem 
para atender as necessidades das pessoas. Se uma organização não realiza os 
serviços que a população necessita, ela se torna obsoleta. 
Quando falamos que a organização deve ter um objetivo comum, é porque 
elas estrategicamente devem identificar o porquê da sua existência. Como 
exemplo, um hospital que tem em seu propósito atender a população carente 
apresenta objetivos e esforços humanos e materiais voltados para adequar as 
suas condições a esta realidade. 
 
 
 
11 
 
1.1.4 Qual é a Visão das Organizações? 
 
Para que uma organização possa sobreviver no mercado, o gestor deve 
se atentar à existência de três itens importantes, que chamamos de visão de 
futuro e que podemos observar na imagem a seguir: 
 
 
Visão de futuro das empresas privadas 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
 Satisfação do Cliente: a satisfação do cliente é sinônimo de que 
ele comprará novamente o seu produto ou serviço e o indicará 
para novos possíveis compradores. Podemos usar a velha 
expressão “o cliente satisfeito sempre volta”; 
 
 Participação no Mercado: a empresa precisa sempre pensar em 
crescer. Desse modo, investe em ampliar o seu mercado de 
atuação, por meio da localização de venda ou de novos produtos 
ou serviços que a farão crescer em produção e vendas, não 
ficando restrita apenas a uma região ou clientes; 
 
 Lucro: uma empresa existe se possuir resultado positivo 
financeiramente, ou seja, lucro. Sem ter o lucro a médio e longo 
prazo, a empresa acaba em falência, pois terá o acúmulo de 
prejuízos. O dono, sócios e/ou acionistas de uma empresa 
somente investem para que possam ter umretorno do seu 
Satisfação 
do Cliente
Participação 
de Mercado
Lucro $$
~~~~Velocidade
 
12 
 
investimento. Já nas empresas estatais e ONGs, podemos alterar 
a participação de mercado, possibilitando que o lucro e os 
resultados sejam alcançados. Observe a figura abaixo: 
 
 
Visão de futuro das empresas estatais 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
É possível concluir que os três itens que compõem a visão de uma 
empresa precisam estar funcionando simultaneamente e que por meio de uma 
organização adequada da empresa eles acabam gerando os resultados positivos 
esperados. Se um deles não funcionar, os demais podem ser comprometidos. 
 
1.1.5 Sistema ou Processo 
 
Charlene e Murray (1994) apontam que os sistemas de uma organização 
também podem ser conhecidos como processos. Todo processo é uma série de 
etapas que transformam o resultado ou o produto à medida que este percorre a 
sequência de tarefas ou funções. Observe a imagem a seguir: 
 
 
Processo ou Sistema 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
Podemos identificar dois tipos de sistemas ou processos, são eles: 
Satisfação 
do Cliente
Ser 
Referência 
no Mercado
Resultados
 
13 
 
 Sistema (ou Processo) Fechado: não depende e não sofre 
influência de fatores externos. Exemplos: relógio, máquina. 
 
 Sistema (ou Processo) Aberto: depende e sofre influência de 
fatores internos e externos a ele. Exemplos: sistemas biológicos, 
sistemas sociais. 
 
Quando a empresa excede suas atividades internas, é necessária a 
criação de um modelo sintetizado das diversas funções, com relações entre o 
ambiente interno e externo. 
 
Empresa  Sistema Aberto 
 
Tal visão ressalta que o ambiente em que a empresa está inserida é 
essencialmente dinâmico, fazendo com que um sistema organizacional, para 
sobreviver, tenha de responder eficazmente às pressões exercidas pelas 
mudanças contínuas e rápidas. 
As organizações passaram a se preocupar mais com os seus processos 
para evitar perdas durante a transformação ou produtos danificados, de modo a 
se tornarem mais competitivas. Dessa maneira, começaram a controlar melhor 
o seu processo por meio de técnicas de controle estatístico de processo e 
medidas de performance ou indicadores específicos em cada etapa. 
 
Controle do Processo de Transformação 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
14 
 
Para poder medir a performance do processo, são utilizados indicadores 
com relação à sua capacidade de resposta, que podem estar ligados aos 
processos e que demonstram a qualidade, custo e produtividade. No processo 
podemos ter os indicadores de eficiência e os de eficácia: 
 
 Indicador de Eficiência: indica a capacidade que uma empresa 
tem de resolver problemas internos. O indicador demonstra a 
melhoria a cada momento no seu processo. Ex.: indicador de 
produtividade dos médicos em atendimento ao público; 
 
 Indicador de Eficácia: indica a capacidade que uma empresa tem 
de resolver problemas externos. O indicador demostra a 
assertividade em atender a população. Ex.: indicador de campanha 
de vacinação, que deve atingir um determinado número da 
população. Não pode ser menor do que a meta. 
 
1.1.6 Ambiente interno e externo da organização 
 
O ambiente interno de uma organização é formado pelos seus processos 
e subprocessos. Vejamos como é um Sistema ou Processo no ambiente interno 
da empresa: 
 
 
Processo no Ambiente Interno 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
As etapas do processo de produção de um produto ou serviço 
correspondem às necessidades de recursos (mão de obra, capital, energia, 
matéria-prima etc.) utilizados no trabalho de transformação e podemos identificar 
como sendo o INPUT (entradas). Com esses recursos, realizamos o trabalho de 
 
15 
 
transformação, em que, ao final da etapa, no output (saídas), teremos o 
produto ou serviço. Observe que, até o momento, estamos falando do ambiente 
interno de uma empresa. 
Agora, vejamos qual a interferência do ambiente externo no processo 
organizacional: 
 
 
Interferências Externas no Processo Interno (Ambiente Externo) 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
O processo do ambiente interno da organização sofre interferência de 
vários fatores externos, como fornecedores, clientes, tecnologia, recursos 
naturais, leis, conceitos e padrões, sociedade, economia, concorrência e política. 
Dessa maneira, para que o processo interno seja eficiente, é preciso equilibrar e 
entender esses fatores externos. 
 
1.2 Por que usar os indicadores? 
 
Segundo o ORBIS (Observatório Regional Base de Indicadores de 
Sustentabilidade), os indicadores são fundamentais para subsidiar a formulação 
de políticas sociais, possibilitando o monitoramento das condições de vida e 
bem-estar da população e a dinâmica das mudanças sociais. 
Para potencialização das atividades do analista, os indicadores são 
usados: 
 
 Para avaliar a evolução da sociedade e os níveis de qualidade de 
vida das pessoas; 
 
16 
 
 Para planejar, medir e comunicar os resultados e os impactos 
alcançados; 
 Para manter o foco, fazendo a coisa certa, no tempo certo; 
 Para cuidar das prioridades, alertando sobre riscos, exercendo a 
cidadania. 
 
1.2.1 Sistema de informação 
 
É qualquer sistema que possui dados de entrada que tenham por fim gerar 
informações de saída para suprir determinadas necessidades. Permite ainda: 
manter o fluxo de informações na organização e criar relacionamentos entre os 
departamentos. 
Por isso, na elaboração dos indicadores, é preciso compreender como 
eles são formados. Assim, precisamos dos seguintes conceitos: 
 
 Dados: conjunto que expressa um fato isolado gerado por uma 
atividade que pode ser controlada. É um sinal não processado, 
relacionado, ou interpretado sem qualquer sentido inerente em si 
mesmo; 
 
 Informação: são os dados organizados e classificados para suprir 
um objetivo específico. É a organização de uma série de dados de 
forma significativa, analisados e processados, gerando hipóteses, 
sugerindo soluções e sugestões justificadas com argumentos 
críticos usados para apoiar o processo de tomada de decisão. 
 
 Conhecimento: segundo Beal (2008), é a informação adicionada 
ao conhecimento pré-existente, experiências e valores. Então, 
vejamos: 
 
17 
 
 
Organização para a tomada de decisão 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
Podemos evidenciar também que a Gestão da Informação é organizar 
os dados para que possamos tomar decisões mais assertivas no ambiente 
empresarial e a Gestão do Conhecimento é utilizar a informação com a 
experiência acumulada. 
 
1.3 Tecnologia da informação (TI) 
 
Base estrutural para um ambiente em que os dados possam ser 
corretamente coletados e as informações corretamente processadas e 
distribuídas em toda a organização. 
As TIs, então, são ferramentas utilizadas no sistema de informação como 
o software informatizado para gestão, aplicativos (APP), nuvem, impressoras, 
smartphones, notebooks, redes wifi, Business Intelligence (BI) etc. 
As TIs ainda estão relacionadas aos seguintes fatores: 
 
 Resolução de problemas; 
 Melhorar o controle; 
 Melhorar o fluxo de informações; 
 Melhorar o processo de tomada de decisões. 
 
18 
 
As empresas procuram gestores que compreendam e apliquem a 
tecnologia nos seus processos. Para a organização, os maiores problemas em 
seus sistemas de informações para a tomada de decisões são a disponibilidade 
da informação e a rapidez de degradação de informação. 
 
Conclusão da aula 1 
 
É possível constatar que para a compreensão de uma adequada 
elaboração dos indicadores é necessário conhecer os conceitos referentes ao 
processo que se quer controlar, identificado as etapas de input, transformação 
e output, bem como os conceitos de dados e informação, que são 
respectivamente o cruzamento dos dados coletados para geração da informação 
que será o indicador.Destacamos a identificação do sistema de informação e as 
ferramentas de TI, uma vez que o sistema de informação da organização gera 
muitos dados e precisamos da tecnologia para o rápido processamento dos 
dados e informações para a adequada tomada de decisão dos gestores. 
Nesta aula iniciamos a introdução à elaboração dos indicadores de saúde, 
de modo que verificamos quais são as características desses indicadores e como 
eles são formados. Para isso, foi preciso entender o seu contexto no ambiente 
em que desenvolvemos nossas atividades e relembrar de alguns conceitos 
empresarias importantes. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Escolha uma área de saúde como: pediatria, clínica geral, 
oncologia etc. Monte um processo macro utilizando o input, 
transformação e output e identifique quais variáveis externas 
podem interferir na realização do serviço final (output). No seu 
processo, identifique os dados que devem ser coletados para 
gerar a informação de controle. 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Aula 2 – Conhecendo o indicador 
 
Apresentação da aula 2 
 
Nesta aula iremos conhecer a importância do uso do indicador pelo gestor 
para a organização e também dar início à estruturação do indicador e à coleta 
de dados para a sua composição. Poderemos perceber que os dados podem 
informar indicadores que atendem aos três níveis hierárquicos da empresa. 
 
2.1 Indicadores 
 
A necessidade de desenvolver métodos objetivos de avaliação da 
qualidade tem determinado o crescente interesse das organizações em investir 
em mecanismos quantitativos, precisos, de fácil visibilidade e perfeitamente 
adequados a processos dinâmicos. 
Os indicadores são hoje a principal ferramenta do gestor. Tomando por 
base a interpretação de gráficos, o gestor pode rapidamente tomar uma decisão 
em função da tendência apresentada ou rapidamente se aprofundar no que 
gerou a mudança da constância desse gráfico. Já, quando falamos da avaliação 
de vários indicadores, a ação do gestor pode ser mais assertiva ainda. Dizemos 
então que o gestor precisa de um painel de controle. 
 
 
Painel de controle 
Fonte: https://www.brainsell.net/wp-content/uploads/2018/04/power-bi-screenshot-
sm.jpg 
https://www.brainsell.net/wp-content/uploads/2018/04/power-bi-screenshot-sm.jpg
https://www.brainsell.net/wp-content/uploads/2018/04/power-bi-screenshot-sm.jpg
 
20 
 
Curiosidade 
Você lembra do carro Fusca? O painel do fusca era muito 
simples, pois somente tinha o velocímetro e o marcador de 
combustível. Isso quer dizer que se houvesse uma perda de 
potência do motor em função de aquecimento, você não 
saberia o que estaria acontecendo. Por outro lado, os carros 
atuais possuem um painel de controle mais completo, no 
qual podemos rapidamente identificar um problema desta 
natureza. Nas empresas de hoje é assim também. 
 
 
Importante 
O que significa controlar? Significa conhecer a realidade, 
compará-la com o que foi previsto, tomar conhecimento rápido 
das divergências, suas origens e tomar atitudes para a sua 
correção. 
 
2.2 Indicadores ou índices 
 
Indicadores são variáveis definidas que estão relacionadas a um 
significado social, econômico ou ambiental, com intenção de orientar uma 
decisão sobre determinado fenômeno. 
Índices referem-se à combinação de diversas variáveis que sintetizam um 
conceito complexo, ou seja, a junção de vários indicadores para proporcionar 
uma avaliação. Vejamos como exemplo: 
 
Como Fenômenos Multidimensionais, temos a: qualidade de vida. 
Como conceito, temos condições de vida. 
O que envolve: aspectos físicos, mentais, emocionais e psicológicos que 
envolvem saúde, educação, renda e meio ambiente. 
 
 Ex. de indicador: número de anos que se pode viver, conforme 
taxa de mortalidade e espaço geográfico (expectativa de vida); 
 
 
21 
 
 Ex. de índice: FIB (Felicidade Interna Bruta). Combinação de nove 
dimensões: bem-estar, meio ambiente, saúde, educação, cultura, 
padrão de vida, uso do tempo, vitalidade e boa governança. 
 
Porém, tanto indicadores como índices são considerados como 
indicadores quando relacionamos à saúde. 
 
2.3 Quantidade de informação e nível de agregação 
 
Podemos observar que quanto maior o nível de agregação dos dados, 
maior será a facilidade de interpretação das informações, permitindo a rapidez 
na tomada de decisão. 
 
Pirâmide – Quantidade de informação e nível de agregação 
Fonte: (ORBIS, 2011). 
 
Nesse contexto, quanto menor o nível de agregação dos dados, melhor a 
possibilidade de cruzar os dados e aplicar estatísticas para aprofundar o 
conhecimento. 
 
2.4 Indicadores na hierarquia empresarial 
 
Os dados tratados podem ser utilizados em mais de um indicador na 
empresa, podendo ser utilizados em indicadores a nível operacional (operação 
da empresa), nível tático (gerência) e nível estratégico (direção). 
 
22 
 
 
 
Nível Hierárquico e Indicadores 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
Como exemplos, podemos observar: 
 
 Indicador Operacional: quantidade de horas médico pediatra x 
dia; 
 Indicador Tático: quantidade de horas médico pediatra x valor da 
hora; 
 Indicador Estratégico: custo do médico pediatra x faturamento do 
hospital. 
 
2.5 Aplicação do conceito de produtividade 
 
A produtividade demonstra se estamos melhorando, piorando ou 
mantendo uma mesma base na realização das atividades ou ações, não 
avaliando somente o número absoluto. 
Dessa maneira, a produtividade é calculada pela regra básica de cálculo 
com a visão do fluxo do processo, utilizando o output (saída) pelo input (entrada). 
 
 
 
 
23 
 
 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
Exemplo: qual a eficiência econômica de uma empresa que incorreu em 
custos de $150.000,00 para gerar uma receita de $176.000,00? 
Custos é o INPUT (o que é necessário para produzir algo) = $ 150.0000,00 
Receita é o OUTPUT (foi o resultado do que você precisou nos custos) = 
$ 176.000,00 
Produtividade = 176.000,00 / 150.000,00 = 1,173 
Converse Com Seus Colegas 
No mês de janeiro, a empresa ABC produziu 1.250 unidades 
do produto Alpha, com a utilização de 800 homens/hora. Em 
fevereiro, devido ao número de dias úteis, produziu 1.100 
unidades, com a utilização de 700 homens/hora. Junto a um 
colega, determine a produtividade total nos meses de 
janeiro, fevereiro e sua variação. 
 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 
No livro Iniciação a Sistemas, Organização 
e Métodos: SO&M, Idalberto Chiavenato 
apresenta conceitos essenciais para a 
sistematização e organização de empresas. 
Ao longo da obra, evidencia a inovação como 
fator fundamental para o desenvolvimento de 
um perfil criativo voltado para a SO&M. 
 
 
Observa-se que, dentro do conceito de produtividade, o gestor possui três 
ações gerenciais a serem tomadas, são elas: 
 
24 
 
 
Três ações gerenciais 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
2.6 Definição do Indicador 
 
Refere-se a um mecanismo de avaliação formulado em bases 
mensuráveis (quantitativas), ou seja, sempre expressos em números (valores 
associados e escalas contínuas). Podemos dizer que os indicadores medem a 
qualidade e são chamados de KPI (Key Performance Indicator). 
Desse modo, possuem um conjunto de características bem definidas: 
 
1. Objetividade; 
2. Clareza; 
3. Precisão; 
4. Viabilidade; 
5. Representatividade; 
6. Visualização; 
7. Ajuste; 
8. Unicidade; 
9. Alcance; 
10. Resultados. 
 
Os indicadores são baseados na informação e precisam seguir 
rigorosamente as seguintes etapas: 
 
25 
 
 O planejamento da coleta de dados; 
 A organização dos dados obtidos; 
 A classificação das informações, sobretudo em termos de sua 
representatividade, confiabilidade e importância; 
 A veiculação, seguindo um fluxo que favoreça a análise do valor. 
 
Os indicadores são definidos em função de dois conjuntos de dados 
associados: a relação do indicador com o ambiente de avaliação e a 
estruturado indicador. 
Ví deo 
O vídeo O que são indicadores, publicado pelo Centro de 
Estudos Internacionais sobre Governo (CEGOV), apresenta, de 
maneira sucinta, uma introdução básica ao conceito de 
indicadores. 
Acesso em: https://www.youtube.com/watch?v=2Ns1Bnmhrn4 
 
2.6.1 Relação com o ambiente de avaliação 
 
Este aspecto está associado a 4 informações básicas: 
 
 Objetivo; 
 Justificativa; 
 Ambiente; 
 Padrão. 
 
O objetivo determina o que deverá ser avaliado, envolvendo o estudo de 
um momento; a análise para uma tomada de decisão; o monitoramento de 
processo para otimizar o funcionamento e a análise de resultados de ações 
práticas. A justificativa envolve o porquê de fazê-lo, nesse sentido contempla a 
necessidade de acompanhar um momento; a urgência de uma tomada de 
decisão e o cuidado em ações práticas de alto nível de investimento. O ambiente 
está atrelado à ideia de definir corretamente o tipo de indicador. O padrão 
destina-se a verificar se houve melhoria no processo sob avaliação. 
 
26 
 
 
 
Quanto à padronização, podemos separar em três tipos de indicadores de 
uma forma não física, mas de maneira a compreender o que se pretende medir: 
 
Ambiente interno: 
 
 
Ambiente externo: 
 
 
 
Apoio: 
 
 
Para fixar um padrão, há 4 possibilidades, expressas a seguir: 
Maior 
proximidade 
do resultado 
esperado
Melhoria em 
termos de 
objetivo
Melhoria em 
ambientes inline
eficiência
Melhoria em 
ambientes online
eficácia
Melhoria em 
ambientes offline
integração
 
27 
 
 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
2.6.2 Relação com a estrutura do indicador 
 
A relação com a estrutura do indicador agrega três componentes básicos: 
 
 Elemento: custo, pessoas ou financeiro; 
 Fator: um ou mais dados; 
 Medida: unidades de medida. 
 
Para Refletir 
“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não 
se define, não se define o que não se entende, não há 
sucesso no que não se gerencia” (DEMING, 1989). 
 
 
Conclusão da aula 2 
 
Nesta aula foi possível identificar a importância dos indicadores na 
organização, compreendendo-se que a sua elaboração precisa atender alguns 
critérios importantes para que possamos identificar qual o objetivo que 
almejamos com ele. 
Por padrões naturais
Por proximidade em relação a determinadas metas 
Por benchmarking externo
Por benchmarking interno
 
28 
 
Os indicadores são a principal ferramenta de gestão dos profissionais de 
saúde. Por meio do seu uso, podemos identificar quais os objetivos e metas que 
queremos com o desenvolvimento de projetos e programas nas empresas em 
que atuamos, identificando os resultados relacionados à eficiência ou eficácia. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Identifique no seu ambiente de trabalho um indicador que 
demostre eficiência e outro que apresente eficácia. Descreva 
como eles são elaborados e os resultados esperados. 
 
 
 
Aula 3 – Cálculo dos indicadores 
 
Apresentação da aula 3 
 
Nesta aula serão apresentados os tipos de cálculos matemáticos 
utilizados nos indicadores e as etapas para a sua construção em equipe. 
 
3.1 Cálculos dos indicadores 
 
Os cálculos matemáticos utilizados nos indicadores seguem os princípios 
da matemática básica e podemos considerá-los como de uma baixa 
complexidade de cálculos, ou seja, são fáceis de compreender em sua 
construção. 
Podemos então resumir: 
 
 Indicadores possuem baixa complexidade de cálculos; 
 Princípios básicos da matemática; 
 Fácil compreensão relacionada à sua construção. 
 
 
 
 
29 
 
3.2 Descrição dos indicadores 
 
 Dados contínuos: são dados coletados por meio de instrumentos 
de medição, como uma balança, régua, voltímetro, etc. A 
expressão geralmente inicia com a unidade de medida. Alguns 
exemplos são: a área do município em hectares; a tensão elétrica 
do sistema de distribuição de energia elétrica; o volume de CO2 
despejado na atmosfera em toneladas etc. 
 
 Dados discretos: são dados de uma contagem ou de uma 
classificação. Alguns exemplos são: a população residente; 
domicílios com acesso à rede de abastecimento de água etc. 
 
3.3 Expressões dos indicadores 
 
A descrição do indicador é sempre iniciada por uma expressão, como 
número, percentual, razão, taxa, proporção, incidência, prevalência, média e 
cada um tem uma lógica de construção. 
 
3.3.1 Número 
 
O indicador é expresso por um número ou uma contagem/estimativa em 
valor absoluto. 
 Ex.: números de casos de dengue no estado em 2018. 
 
3.3.2 Média 
 
Representa um valor da população total. É definida como o valor da soma 
de todos os valores da população e dividida pelo número de observações. 
 Ex.: renda média do trabalhador formal com nível superior no país 
em 2018 
 
 
30 
 
 
 
3.3.3 Razão 
 
É a divisão entre duas medidas, sendo que o denominador não inclui o 
numerador. São duas medidas excludentes. 
 Ex.: razão entre homens e mulheres alfabetizadas no país em 2018 
 
 
 
3.3.4 Proporção 
 
É o coeficiente entre dois dados, sendo o numerador o número de casos 
específicos, e o denominador o número de casos possíveis. 
 Ex.: proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza na 
população em 2018. 
 
 
 
 
31 
 
3.3.5 Taxa 
 
Propõe-se a acompanhar a variação de determinado fenômeno. 
 Ex.: taxa de mortalidade infantil (a cada mil nascidos vivos) no 
estado em 2019. 
 
 
 
Pode-se verificar o uso de proporções e taxas ao realizar a comparação 
entre municípios que possuem tamanhos diferentes. Por exemplo: a cidade de 
São Paulo tem o maior número de homicídios do país, mas sua população é a 
maior de todas as cidades. Assim, ela não é a maior taxa do país. 
 
3.3.6 Incidência 
 
É o número de novos casos ou ocorrências surgidas em relação à 
população. 
 Ex.: número de novos casos de Aids registrados em relação à 
população do país em 2019. 
 
 
 
 
 
32 
 
3.3.7 Prevalência 
 
Número de casos existentes em relação a uma determinada população. 
 Ex.: número de pessoas com HIV/AIDS em relação à população 
em 2019. 
 
É possível verificar o uso de incidências e prevalências ao avaliar o 
avanço de doenças e epidemias. A exemplo, pode-se observar que a incidência 
de fumantes no país está diminuindo, mas a prevalência continua alta. 
 
3.4 Uso da porcentagem 
 
Para facilitar a compreensão dos resultados dos cálculos de proporções, 
taxas, incidências e prevalências, usamos as operações de divisão expressas 
em diferentes potências de 10. 
 
Uso da Porcentagem 
 
Ex.: 1 pessoa para cada 5 vagas 
Representa uma Fração 1/5 
Valor decimal 0,2 
Percentual 20% 
 
Ex.: 58 funcionários de uma empresa de 800 funcionários apresentaram 
obesidade elevada. 
Proporção de 0,073 
Percentual 7% 
7 a cada 100 pessoas 
Quanto maior a potência (10, 100, 1.000, 1.000.000, etc.), mais rara será a 
ocorrência. 
 
 
 
 
33 
 
3.5 Ficha técnica do indicador 
 
Para facilitar a organização do indicador, utilizamos a ficha técnica em que 
estabelecemos as informações sobre o indicador. A ficha técnica descreve a 
definição do indicador até os parâmetros recomendados. Segue abaixo o modelo 
de ficha técnica da ORBIS utilizado para a Taxa de Mortalidade Infantil (por 1 mil 
nascidos vivos): 
 
Ficha Técnica do Indicador 
 
Fonte: (ORBIS, 2011). 
 
 
34 
 
3.6 Construção dos indicadores 
 
Para a construção dos indicadores, é necessário estabelecer um objetivo, 
ou seja, o que se quer controlar. 
 
Ex: a morbidade infantil em crianças menores de 1 ano. 
Meta: é o valor que se pretende atingir em determinado espaço de tempo. 
Ex: taxa de morbidade infantil de 5% no período de 2019. 
 
3.6.1 Cronologia de Indicadores 
 
Para estabelecer indicadores úteis ao propósito e ajudar na 
implementação de programas, projetos, ações e tomadas de decisões, é 
possível estabelecer indicadores nas três fases do projeto, que são: antes, 
durantee depois. 
 
Cronologia de Indicadores 
Fonte: (ORBIS, 2011). 
 
3.6.2 Etapas para definição 
 
Abaixo são elencadas as etapas para a definição dos objetivos: 
 
 Etapa 1 – Sondagem e pré-diagnostico – relevância do Projeto; 
 
 
35 
 
 Etapa 2 – Marco Zero – conhecer a situação atual; 
 
 Etapa 3 – Definição de Prioridades – localizar e focar no problema 
ou oportunidade central; 
 
 Etapa 4 – Seleção dos Indicadores – conjunto de medidas capazes 
de avaliar o andamento do trabalho; 
 
 Etapa 5 – Implementação de Soluções – agir; 
 
 Etapa 6 – Monitoramento e verificação dos resultados – monitorar 
para garantir a efetividade do trabalho; 
 
 Etapa 7 – Relatório de Avaliação – melhorar e comunicar os 
resultados. 
 
3.6.3 Plano para definição dos indicadores 
 
Após a definição dos objetivos, metas pretendidas no plano, projeto e/ou 
ação, partimos para a definição dos indicadores. Desse modo, para termos um 
conjunto de indicadores, é necessário responder às seguintes questões: 
 
 O que medir? 
 Por que medir? 
 Como medir? 
 Onde e quando coletar? 
 Como interpretar? 
 
Conclusão da aula 3 
 
Podemos concluir que os cálculos matemáticos dos indicadores não são 
complexos, possibilitando a identificação do seu cálculo em função do que 
queremos medir, podendo ser um valor numérico apenas ou taxas; proporções; 
 
36 
 
razão; incidência ou prevalência, que demandam uma organização e 
planejamento na elaboração dos indicadores. 
Nesse sentido, é necessário observar que o formato do que se quer medir 
é importante; os indicadores podem ser calculados no formato numérico, taxa, 
proporção, média, incidência e prevalência, tornando a sua leitura de fácil 
compreensão pelos interessados. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Monte um projeto de implantação (ex.: vacinação), defina o 
indicador que você irá utilizar e desenvolva a sua ficha técnica. 
 
 
 
Aula 4 – Representação dos indicadores 
 
Apresentação da aula 4 
 
Nesta aula será abordada a representação dos indicadores por meio de 
gráficos numéricos, que podem ser utilizados nas tomadas de decisão e no 
aprofundamento das informações. Serão contemplados os indicadores de saúde 
classe mundial, utilizados pelo Ministério da Saúde e o Sistema Único de Saúde 
(SUS), de acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS). 
 
4.1 Representação dos Indicadores 
 
Os indicadores de saúde são representados graficamente, mas seguem 
a padronização de elaboração observadas nas aulas anteriores. Além dos 
cálculos dos indicadores serem de baixa complexidade, os dados que compõem 
o indicador possuem a complexidade para a sua obtenção. 
É possível identificar três níveis de complexidade em função destes 
dados: 
 
 
37 
 
 Baixa complexidade – monitoramento de processos já conhecidos; 
 
 Média complexidade – monitoramento de resultados de empresas, 
órgãos, departamentos ou setores; 
 
 Alta complexidade – monitoramento de políticas, programas e 
projetos multissetoriais, com ou sem o envolvimento da comunidade 
(médio e longo prazo). 
 
Para definir o indicador, deve-se seguir os seguintes passos: reunir a 
equipe; identificar temas prioritários; agrupar temas por afinidade; organizar os 
participantes; estabelecer objetivos, metas, indicadores por grupo e organizar as 
informações. Abaixo, segue um exemplo utilizando a cronologia dos indicadores: 
 
Definição de indicadores 
 
Fonte: (ORBIS, 2011). 
 
4.2 Levantamento de dados 
 
Para o levantamento de dados, considerando os ambientes externo e 
interno, o importante é o planejamento da etapa de coleta: 
 
 Coleta de dados: os dados devem seguir a padronização de coleta 
estabelecida por meio de formulários, pesquisas, entrevistas etc; 
 
 
38 
 
 Amostragem: técnicas estatísticas utilizadas para obter os dados 
relacionados à população; 
 
 Treinamento: as pessoas envolvidas na coleta de dados devem 
ser treinadas adequadamente para a confiabilidade dos dados. 
 
Na figura abaixo, evidencia-se um exemplo de formulário de coleta de 
dados no Excel: 
 
 
Tabela de coleta de dados 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
4.3 Representação da informação 
 
A representação da informação ou dos indicadores é apresentada nos 
formatos de tabelas e gráficos, para facilitar a compreensão. 
 
4.3.1 Tabelas 
 
As tabelas ajudam na organização das informações e também para o 
aprofundamento da informação e dos dados. 
 
 
Tabela de Organização de Dados 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
 
39 
 
4.3.2 Gráficos 
 
A representação do indicador em forma de gráfico ajuda na visualização 
e na rapidez para a tomada de decisão, podendo ser considerado como o 
relatório do gestor. 
A seguir são apresentados os tipos de gráficos mais comuns: 
 
 Linha ou setorial: demonstra o comportamento do indicador ao longo do 
tempo (ano, mês, semana), possibilitando analisar a existência de 
tendência (evolução positiva ou negativa). É ideal para uma base 
histórica. 
 
 
 
Gráfico de linha ou setorial 
Fonte: (ORBIS, 2011). 
 
 Diagrama de dispersão: é utilizado para fazer a comparação entre duas 
variáveis numéricas. Pode ser utilizado para avaliar a relação entre duas 
variáveis, procurando confirmar uma possível relação de causa e efeito. 
Podemos observar diferentes níveis de intensidade de relações diretas, 
ou inversamente proporcionais, a exemplo da relação entre a cobertura 
de saneamento e a mortalidade infantil. 
 
40 
 
 
 
Diagrama de Dispersão – Causa e Efeito 
Fonte: (ORBIS, 2011). 
 
 
 Gráfico de pareto: este gráfico serve para demonstrar a distribuição de 
frequência (relativa e acumulada) das categorias (nominais) por ordem de 
importância. 
 
 
Gráfico de Pareto 
Fonte: (ORBIS, 2011). 
 
 
41 
 
 Pirâmide etária: é utilizada para avaliar a distribuição de uma 
determinada população por idade e sexo, principalmente em análises 
demográficas ou demandas específicas de serviços essenciais, 
infraestrutura e emprego. 
 
 
Pirâmide Etária 
Fonte: (ORBIS, 2011). 
 
 
 Gráfico de pizza: mostra a distribuição das categorias em frequência 
relativa, sendo que cada segmento representa, proporcionalmente, o 
percentual da área total do círculo. 
 
 
42 
 
 
Gráfico de Pizza 
Fonte: (ORBIS, 2011). 
 
 Gráfico radar: faz a comparação entre diferentes atributos com a mesma 
classe de respostas, sendo normalmente uma afirmativa (conhece, está 
satisfeito etc.). 
 
 
Gráfico Radar 
Fonte: (ORBIS, 2011). 
 
 
 
 
43 
 
4.4 Interpretação e análise 
 
A análise e a interpretação das informações nos gráficos são importantes, 
pois seguem o histórico dos acontecimentos. No exemplo abaixo, pode-se 
observar a implantação de um projeto ou programa antes, durante e depois de 
suas ações. 
Esta condição concede parâmetros para saber a evolução das ações. 
 
 
Gráfico temporal 
Fonte: (ORBIS, 2011). 
 
4.5 Indicadores de saúde 
 
Nos indicadores de saúde, podemos observar como crítica comum à 
medição da saúde avaliando-se a doença ou morte (ausência definitiva de 
saúde). São Indicadores “positivos” de saúde? A dificuldade é como entender 
alguns indicadores como natalidade e fecundidade: são positivos ou negativos? 
A mensuração apresenta-se difícil frente à enorme subjetividade, em 
aspectos como: bem-estar, qualidade de vida, normalidade. 
Ex.: percepção da violência por moradores de SP e RJ comparada com 
outras cidades. 
Entre as principais modalidades dos indicadores de saúde, podemos citar: 
 
 
44 
 
1. Mortalidade/sobrevivência; 
2. Morbidade/gravidade/incapacidade; 
3. Nutrição/crescimento e desenvolvimento; 
4. Aspectos demográficos; 
5. Condições socioeconômicas; 
6. Saúde ambiental; 
7. Serviços de saúde. 
 
O Sistema de Saúde (SUS) contextualizou a avaliação de desempenho 
do sistema de saúde utilizando os quadros determinantes de desempenhode 
saúde apresentados abaixo: 
 
 
Matriz de Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde 
Fonte: (ALBUQUERQUE; MARTINS, 2017). 
 
Classificou a condição de saúde da população: 
 
 
Matriz de Condição de Saúde da População 
Fonte: (ALBUQUERQUE; MARTINS, 2017). 
 
No quadro abaixo, é possível verificar o desempenho dos serviços de 
saúde: 
 
 
45 
 
Matriz de Avaliação de Desempenho dos Serviços de Saúde 
Fonte: (ALBUQUERQUE; MARTINS, 2017). 
 
O SUS definiu sessenta e sete indicadores, levando-se em consideração 
os quadros de matrizes. A seguir, seguem exemplos de alguns: 
 
 
Indicadores de saúde segundo a classificação da Matriz do 
Proadess e Pactos do SUS de 2006 a 2014 
Fonte: (ALBUQUERQUE; MARTINS, 2017). 
 
Abaixo são apresentadas as dimensões das condições de saúde: 
 
1. Dimensão socioeconômica da saúde; 
2. Dimensão de condições de saúde da população; 
3. Dimensão de financiamento do sistema de saúde; 
4. Dimensão de recursos humanos do sistema de saúde; 
5. Dimensão de acesso do sistema de saúde. 
 
46 
 
 
Exemplo de conjunto de indicadores 
Fonte: (ALY; REIS; CARNEIRO; MORAES, 2017). 
 
Conclusão da aula 4 
 
Nesta aula obtivemos a base de representação no formato gráfico dos 
indicadores de acordo com cada tipo de gráfico e a composição dos indicadores 
usados pelo SUS no Brasil como base comparativa de dados. 
Nesse sentido, abordaram-se os principais temas referentes à 
apresentação gráfica dos indicadores e a formatação dos indicadores 
apresentados pela Sistema Único de Saúde (SUS). 
Foi possível observar que para cada tipo de indicador tem-se um formato 
gráfico que melhor adequa à representatividade da informação. Essa 
representação gráfica faz parte da elaboração dos indicadores quanto ao projeto 
ou programa, dentro do acompanhamento dos seus objetivos e metas dentro do 
período de tempo sob análise. 
Quanto aos indicadores de classe mundial utilizados pelo SUS, pode-se 
observar a organização dentro das dimensões para que a saúde seja medida e 
que, além de benchmarking, esses indicadores possam ser aplicados 
diretamente ao local de trabalho. 
Atividade de Aprendizagem 
Com base na montagem dos indicadores de saúde do SUS, 
monte os indicadores que podem ser utilizados no ambiente 
hospitalar, aplicando os tipos de gráficos que se adequam ao 
controle. 
 
 
47 
 
Conclusão da disciplina 
 
Como avaliar a saúde? Essa é a pergunta mais frequente entre os 
profissionais de saúde, pois existe uma grande quantidade de variáveis que 
podem influenciar o seu resultado. Estamos falando em fatores como o nível e 
padrão de vida da comunidade com que se trabalha. 
Como o padrão e nível de vida influenciam os indicadores de saúde, é 
possível perceber a complexidade quanto à avaliação e envolvimento dos 
componentes. Dessa maneira, segundo Pereira, o indicador de saúde tem a 
conotação de demostrar a situação de saúde de um indivíduo ou de uma 
população. 
Os indicadores são hoje a principal ferramenta do gestor. Com base no 
meio gráfico, o gestor pode rapidamente tomar uma decisão em função da 
tendência apresentada ou aprofundar-se no que gerou a mudança da constância 
desse gráfico. 
Os indicadores são variáveis definidas que estão relacionadas a um 
significado social, econômico e ambiental, com intenção de orientar uma decisão 
sobre determinado fenômeno. 
Índices dizem respeito à combinação de diversas variáveis que sintetizam 
um conceito complexo, ou seja, a junção de vários indicadores para proporcionar 
uma avaliação. 
Os dados tratados podem ser utilizados em mais de um indicador na 
empresa, podendo ser utilizados em indicadores a nível operacional (operação 
da empresa), tático (gerência) e estratégico (direção). 
Dessa maneira, a produtividade é calculada pela regra básica de cálculo, 
com a visão do fluxo do processo, utilizando a divisão do output (saída) pelo 
input (entrada). 
Podemos dizer que os indicadores medem a qualidade e são chamados 
de KPI (Key Performance Indicator), apresentando um conjunto de 
Características bem definidas: objetividade, clareza, precisão, viabilidade, 
representatividade, visualização, ajuste, unicidade, alcance e resultados. 
 
 
48 
 
Os indicadores são definidos em função de dois conjuntos de dados 
associados, que são a relação do indicador com o ambiente de avaliação e a 
estrutura do indicador. 
Os cálculos matemáticos utilizados nos indicadores seguem os princípios 
da matemática básica, sendo que é possível considerá-los como de baixa 
complexidade de cálculos, ou seja, são fáceis de compreender em sua 
construção. 
A descrição do indicador é sempre iniciada por uma expressão como: 
número, percentual, razão, taxa, proporção, incidência, prevalência, média e 
cada um tem uma lógica de construção. 
Para estabelecer indicadores úteis ao propósito e ajudar na 
implementação de programas, projetos e ações e tomadas de decisões, é 
possível estabelecer indicadores nas três fases do projeto, que são: antes, 
durante e depois. 
As tabelas ajudam na organização das informações e também no 
aprofundamento da informação e dos dados. 
A representação do indicador em forma de gráfico ajuda na visualização 
e na rapidez para a tomada de decisão, podendo ser considerada como o 
relatório do gestor. 
Nos indicadores de saúde, podemos observar, como crítica comum, a 
medição da saúde, avaliando-se a doença ou morte (ausência definitiva de 
saúde). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
Índice Remissivo 
Ambiente interno e externo da organização ........................................................... 
(Capital; energia; produtos) 
14 
Aplicação do conceito de produtividade ................................................................. 
(Input; output; transformação) 
22 
Cálculo dos indicadores ......................................................................................... 
(Cálculos; etapas; indicadores) 
28 
Cálculos dos indicadores ....................................................................................... 
(Cálculos; construção; princípios) 
28 
Conceitos relevantes para o gestor de saúde ........................................................ 
(Atuação; conhecimento; recursos) 
9 
Conhecendo o indicador ........................................................................................ 
(Importância; hierarquia; níveis) 
19 
Construção dos indicadores .................................................................................. 
(Controle; construção; objetivos) 
34 
Cronologia de Indicadores ..................................................................................... 
(Implementação; programas; projetos) 
34 
Definição do Indicador ........................................................................................... 
(Clareza; objetividade; precisão) 
24 
Descrição dos indicadores ..................................................................................... 
(Contínuos; discretos; instrumentos) 
29 
Etapas para Definição ........................................................................................... 
(Implementação; seleção; sondagem) 
34 
Expressões dos indicadores .................................................................................. 
(Número; percentual; razão) 
29 
Ficha técnica do indicador ..................................................................................... 
(Indicador; parâmetros; taxa) 
33 
Gráficos ................................................................................................................. 
(Diagrama; linha; pareto) 
39 
Incidência .............................................................................................................. 
(Casos; população; ocorrência) 
31 
Indicadores ............................................................................................................ 
(Ferramenta; gestão; visibilidade) 
19 
Indicadoresde saúde ............................................................................................ 
(Indicadores; medição; saúde) 
43 
Indicadores na hierarquia empresarial ................................................................... 
(Estratégico; operacional; tático) 
21 
Indicadores ou índices ........................................................................................... 
(Aspectos; indicador; qualidade) 
20 
Interpretação e análise .......................................................................................... 
(Análise; informações; interpretação) 
43 
Introdução à elaboração de indicadores de saúde ................................................. 
(História; padronização; saúde) 
8 
Levantamento de dados ........................................................................................ 
(Amostragem; coleta; treinamento) 
37 
Média .................................................................................................................... 
(Soma; população; valores) 
29 
Número ................................................................................................................. 
(Contagem; estimativa; valor) 
29 
O indicador de saúde ............................................................................................. 
(Avaliação; condições; qualidade) 
8 
O que é gerenciar? ................................................................................................ 
(Administrar; conceitos; gerenciar) 
10 
O que é uma Organização?.................................................................................... 
(Empresa; entidade; pessoas) 
10 
Plano para definição dos indicadores .................................................................... 35 
 
50 
 
(Conjunto; indicadores; questões) 
Por que usar os indicadores? ................................................................................ 
(Evolução; níveis; qualidade) 
15 
Prevalência ........................................................................................................... 
(Avaliar; incidências; uso) 
32 
Proporção .............................................................................................................. 
(Casos; dados; numeração) 
30 
Qual é a Visão das Organizações? ........................................................................ 
(Lucro; participação; satisfação) 
11 
Quantidade de informação e nível de agregação ................................................... 
(Dados; indicadores; índice) 
21 
Razão .................................................................................................................... 
(Divisão; medidas; numeração) 
30 
Relação com a estrutura do indicador .................................................................... 
(Elemento; fator; medida) 
27 
Relação com o ambiente de avaliação .................................................................. 
(Ambiente; justificativa; objetivo) 
25 
Representação da informação ............................................................................... 
(Formatos; gráficos; tabelas) 
38 
Representação dos indicadores ............................................................................ 
(Gráficos; números; saúde) 
36 
Representação dos Indicadores ............................................................................ 
(Baixa; média; alta) 
36 
Sistema ou Processo ............................................................................................. 
(Etapas; processos; sequência) 
12 
Tabelas ................................................................................................................. 
(Aprofundamento; dados; informações) 
38 
Taxa ...................................................................................................................... 
(Fenômeno; taxa; variação) 
31 
Tecnologia da informação (TI) ............................................................................... 
(Controle; fluxos; informações) 
17 
Uso da porcentagem ............................................................................................. 
(Cálculos; prevalências; proporções) 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
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