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Resumo odontogênese

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Embriologia oral 
Vitória Caroline Pereira da Silva - 
Estudante de Odontologia UFPE 
 
 Introdução 
 
 Durante a origem da face e região bucal, 
acontece também a formação dos 
dentes começa por volta do 1° mês de 
vida intrauterina. 
 O dente é uma matriz extracelular 
especializada que contém 2 principais 
componentes: O esmalte e a dentina. 
 Os dentes irão passar pela transição 
isofórmica que será a substituição dos 
dentes de leite pelos dentes 
permanentes. 
 Cada dente humano tem uma 
localização, morfologia e função 
específica. 
 Os tecidos que darão origem ao 
processo serão: o ectoderma e o 
ectomesênquima. 
 Inicia como consequência da interação 
entre o epitélio oral e o 
ectomesênquima subjacente, 
originando a banda epitelial primária e, 
em seguida, a lâmina dentária. Os 
germes dentários seguem, 
subsequentemente, as fases de botão, 
capuz, campânula, coroa e raiz. 
 
 As expressões genéticas 
 
São responsáveis por organizar o 
desenvolvimento dos dentes. 
A expressão de Pitx 2 (fator de transcrição), 
é responsável por esboçar o primeiro 
campo dental actodérmico, e 
posteriormente o epitélio dos germes 
dentários individuais. 
Os genes homeobox Dlx-1e Dlx-2 vão ser 
expressos no arco maxilar e parte proximal 
do arco mandibular. A maxila se desenvolve 
sem dentes molares, porém na mandíbula 
eles serão desenvolvidos. 
 
 Formação dos dentes 
Possui vários estágios e se formam em 
épocas diferentes. 
 
 
Fases da odontogênese: 
 
 Fase de botão 
 Fase de capuz 
 Fase de campânula 
 Fase de coroa e raiz 
 Erupção 
 
 Formação da banda epitelial 
primária 
 
 O processo começa quando células que 
migram da crista neural constituem o 
ectomesenquima. 
 Na quinta semana de VIU o epitélio oral 
primitivo começa a proliferar e invadir o 
ectomesênquima produzindo a banda 
epitelial primária em forma de ferradura 
na 
região que irão se formar os arcos 
dentários. 
 A banda epitelial primária subdivide-se 
nas lâminas vestibular e dentária; estas 
ocuparão os primórdios da maxila e da 
mandíbula. 
Lâmina dentária: futuro dente. 
Lâmina vestibular: que originará o fundo 
Histologia e embriologia oral - Odontogênese 
de sulco vestibular. 
 
 
 Fase de botão 
 
 
 
 
 Na 8ª semana de VIU em cada arco 
originam-se dez pequenas esférulas; 
 Ocorre a invaginação do epitélio oral 
para o interior do ectomesênquima; 
 A fase de botão representa o verdadeiro 
início da formação de cada dente, irá 
ocorrer a proliferação do epitélio oral e 
do ectomesênquima. 
 Por sua vez, o ectomesênquima 
subjacente apresenta nesta fase, 
denominada "botão': uma discreta 
condensação de suas células em torno 
da parte mais profunda da esférula 
epitelial. 
 Nessa fase conseguesse observar: 
- O epitélio oral 
- A lâmina dentária 
- O pedûnculo de conexão 
- A porção epitelial do botão com as 
células centrais poligonais e as células 
periféricas. 
- O ectomesênquima se concentrando 
no botão. 
 
 Fase de capuz 
 
 Com a continuação da proliferação 
epitelial, o botão não continua a crescer 
uniformemente, apresentando, portanto, 
um crescimento desigual que o leva a 
adotar uma forma que se assemelha a 
um boné, razão pela qual esta fase é 
chamada de "capuz", pois o botão 
encontra resistência na região do 
ectomesênquima, o que o faz crescer 
para os lados. 
 No centro da sua parte mais profunda, o 
capuz epitelial apresenta uma 
concavidade, sob a qual é observada 
maior concentração de células 
ectomesenquimais do que a visualizada 
no estágio anterior. 
 A porção epitelial, que, a partir desta 
fase, apresenta várias regiões distintas, 
denomina-se "órgão do esmalte': pois é 
responsável pela formação do esmalte 
dentário. 
 As células localizadas na concavidade 
adjacente à condensação 
ectomesenquimal constituem o epitélio 
interno do órgão do esmalte e as células 
localizadas na convexidade externa do 
capuz epitelial constituem o epitélio 
externo do órgão do esmalte. 
 As células que ficam na região central do 
órgão do esmalte, entre o epitélio interno 
e o externo, vão se separando umas das 
outras, observando-se, entre elas, maior 
quantidade de substância fundamental 
rica em proteoglicanos. Desse modo, 
essas células adotam uma forma 
estrelada, com vários prolongamentos 
que estabelecem contatos entre si pelos 
desmossomos 
 Em razão da forma das células, essa 
porção central do órgão do esmalte é 
chamada de "retículo estrelado''. 
 Ao mesmo tempo, o ectomesênquima 
aumenta seu grau de condensação de 
maneira que se observa claramente uma 
massa de células muito próximas umas 
das outras. Essa condensação celular, 
denominada papila dentária a partir 
desta fase do desenvolvimento, é 
responsável pela formação da dentina e 
da polpa. 
 Ainda nesta fase de capuz, o 
ectomesênquima que rodeia tanto o 
órgão do esmalte quanto a papila 
dentária sofre uma condensação de 
modo que suas células alinham-se em 
torno do germe em desenvolvimento, 
formando uma cápsula que o separa do 
restante do ectomesênquima da maxila 
e da mandíbula. Essa condensação 
periférica, chamada de "folículo ou saco 
dentário': é a responsável pela formação 
do periodonto de inserção do dente, isto 
é, do cemento, do ligamento periodontal 
e do osso alveolar. 
 
 Fase de campânula 
 
 
 
 Os processos de morfogênese e 
diferenciação celular iniciam-se na fase 
decampânula. 
 
 Nesta fase o órgão do esmalte 
apresenta um aspecto de sino. 
 
 A formação específica dos diversos 
tecidos que constituirão o dente e suas 
estruturas de suporte, entretanto, inicia-
se a partir da campânula. 
 
 Desse modo, esses processos recebem 
denominações também específicas. 
Assim, dentinogênese, amelogênese, 
cementogênese e osteogênese 
correspondem, respectivamente, à 
formação de dentina, esmalte, cemento 
e osso. 
 
 Entre o epitélio interno e o retículo 
estrelado aparecem duas ou três 
camadas de células pavimentosas que 
constituem o estrato intermediário. 
 
 Na campânula, na região em que os 
epitélios externo e interno do órgão do 
esmalte se encontram, ao nível da borda 
do sino, forma-se um ângulo agudo. 
Essa região, chamada de alça cervical, 
é o local em que, por volta do final da 
fase de coroa, tanto as células do 
epitélio externo quanto as do interno irão 
proliferar para constituir a bainha 
radicular de Hertwig, que induz a 
formação da raiz do dente. 
 O germe dentário separa-se da 
lâminadentária e do epitélio oral; 
 
 O folículo dentário passa a envolver todo 
o germe dentário; 
 
 A formação de dobras no epitélio interno 
determina a forma da coroa do dente; 
 
 As células de epitélio interno localizadas 
nos vértices das cúspides, até então 
cilíndricas baixas com núcleo próximo à 
lâmina basal, tornam-se cilíndricas altas 
e o eu núcleo passa a se localizar ao 
lado oposto da papila dentária – 
INVERSÃO DE POLARIDADE células 
pré– ameloblastos; 
 
 Na papila dentaria sob influência dos 
pré- ameloblastos as células 
ectomesênquima da região periférica 
param de se dividir e aumentam seu 
tamanho, iniciando sua diferenciação 
em odontoblastos – secreta primeira 
matriz de dentina DENTINA DO 
MANTO; após a primeira camada de 
dentina, completa-se a diferenciação 
dos pré-ameloblastos que se tornam, 
assim, ameloblastos. 
 
A Dentina é o primeiro tecido formado 
do dente. 
A fase de coroa e raiz acontecem ao 
mesmo tempo, porém em questão de 
didática estudasse ambos 
separadamente. 
 
 Fase de coroa 
 
 Nessa etapa ocorre a redução da 
proliferação do órgão do esmalte. 
 Ocorre a deposição de esmalte e 
dentina e início da formação radicular. 
 Para a formação de esmalte e 
dentina, precisa ocorrer o fenômeno de 
indução recíproca. 
 
Recapitulando 
 
- As células do epitélio interno se tornam 
cilíndricas e altas e invertem a polaridade 
começam a se chamar de pré-ameloblastos. 
- Os pré-ameloblastos começarão a 
estimular as célulasda periferia da papila 
dentária a se diferenciarem em 
odontoblastos. 
- Os odontoblastos posteriormente darão 
origem a dentina, sintetizando já a dentina 
primária a “dentina no manto”. Essa pré 
dentina contém deposição de matéria 
orgânica tendo pouca quantidade de 
minerais. 
- Após isso, as células pré-ameloblastos são 
incentivadas pela dentina no manto a se 
diferenciarem em ameloblastos. 
- Os ameloblastos formarão futuramente o 
esmalte dentário. 
 
 
 
 
 A fase de coroa caracteriza-se pela 
deposição de dentina, de fora para dentro, 
e de esmalte, de dentro para fora. A 
formação da dentina é centrípeta enquanto 
a do esmalte é centrífuga. 
 
 A formação de esmalte e dentina 
tem início na região de cúspides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As alças cervicais terão papel ativo na formação da 
raiz. 
 
 
 Fase de raiz 
 Tem início a partir da formação 
radicular 
 Termina apenas no final do 
processo de erupção. 
 A erupção e a formação da raiz 
ocorre ao mesmo tempo. 
 O periodonto de inserção (osso 
alveolar, ligamento periodontal e cemento) 
é formado durante a fase de raiz. 
 A fase de raiz começa com a 
proliferação (aumento do n° de células) 
das alças cervicais e começa a se 
chamar: bainha epitelial de Hertwig. Ela é 
gerada junto com o periodonto. 
 A B. E. H gera os restos epiteliais 
de malassez. 
 Ocorre um momento que a bainha 
epitelial de H. sofre uma dobra para 
continuar a formação da raiz e se chamará 
diafragma epitelial. 
 
As células da bainha de H. induzem a 
diferenciação dos odontoblastos 
 
Cemento, ligamento periodontal e 
osso alveolar são formados 
simultaneamente: 
 
 A fragmentação da bainha radicular 
epitelial torna possível o contato do folículo 
dentário com a dentina radicular em 
formação. 
 Assim, após entrar em contato com a 
dentina, as células ectomesenquimais 
do folículo diferenciam-se em 
cementoblastos, secretando a matriz 
orgânica do cemento. 
 Simultaneamente, as células do lado 
externo do folículo diferenciam-se em 
osteoblastos, formando o osso alveolar, 
enquanto as da região central tornam-
se principalmente fibroblastos e formam 
o ligamento periodontal. 
 Dessa maneira, as fibras colágenas 
principais do ligamento são formadas 
ao mesmo tempo em que o colágeno 
que constitui a matriz do cemento e do 
osso alveolar, possibilitando que as 
extremidades das fibras do ligamento, 
denominadas fibras de Sharpey, 
fiquem inseridas quando o cemento e o 
osso se mineralizam. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Katchburian e Arana – Histologia e 
Embriologia Oral: texto, atlas e 
correlações clínicas.

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