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Mario Antonio Bianchi Eng.-Agr., Doutor em Fitotecnia / Ciências das Plantas Daninhas Pesquisador da Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL) Professor da Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ) FITOSSANIDADE DE CULTURAS DE LAVOURA FITOSSANIDADE DE CULTURAS DE LAVOURA Passo Fundo, 09, 10 e 11 de novembro de 2018. Conteúdo MÓDULO 2: Manejo de plantas daninhas em culturas de lavoura RESUMO: Introdução ao estudo das plantas daninhas (prejuízos, sistemas de produção e o estudo das plantas daninhas, principais espécies daninhas). Competição entre plantas daninhas e cultivadas. O manejo de plantas daninhas (contribuição da rotação de culturas, das espécies de cobertura do solo e das características do cultivo). Herbicidas (classificação, herbicidas na planta, fatores que afetam a eficiência de herbicidas pré-emergentes). Resistência de plantas daninhas (Conceito, diagnóstico, mecanismos de resistência, casos de resistência e seu controle). MÓDULO 3: Herbicidas e o controle em culturas de lavoura RESUMO: Controle químico de plantas daninhas (plano de controle, dessecação pré- semeadura e herbicidas seletivos para Trigo e pastagens de inverno, Milho e Soja). Culturas resistentes aos herbicidas (presente e futuro, benefícios no controle de plantas daninhas, cuidados na aplicação dos herbicidas). Manejo de plantas daninhas em sistemas de produção. Conteúdo MÓDULO 3: Herbicidas e o controle em culturas de lavoura 1. Controle químico de plantas daninhas (Plano de controle, dessecação pré-semeadura e herbicidas seletivos): Trigo e pastagens. Milho. Soja. 2. Culturas resistentes aos herbicidas: O que temos hoje para o produtor? ALS (sulfoniluréias, imidazolinonas), EPSPS (glifosato), GS (glufosinato). O que chegará ao produtor nos próximos 5 anos? Auxinas sintéticas (2,4-D, Dicamba). Benefícios (controle de plantas daninhas) e cuidados (aplicação). 3. Manejo de plantas daninhas em sistemas de produção: a. Soja / Pousio / Soja b. Soja /Trigo – Aveia – Pastagem / Soja c. Soja / Aveia / Milho / Cobertura / Trigo / Soja CULTURA DO TRIGO - Glifosato - Paraquate - Paraquate + Diuron - Diquate - Glufosinato - Cletodim - Haloxifope - 2,4-D - Metsulfuron - Saflufenacil Azevém, Aveia , Folhas largas Aveia e Azevém Folhas largas Semanas em relação a semeadura - 5 - 4 - 2- 3 0- 1 + 1 + 2 + 4+ 3 + 5 Dessecação Pós-emergência 5 - Iodosulfuron - Pyroxsulan - Clodinafop - Metsulfuron - 2,4-D - MCPA Azevém, Aveia e Folhas largas Aveia e Azevém Folhas largas - Pinoxaden (PÓS): Azevém e aveia - Piroxasulfone (PRÉ): Azevém R R R R R R R R R Programas de Controle - TRIGO Semear com sobras da dessecação 6 3626 a 3401 b -6% (225 kg ha-1) Produtividade de grãos de trigo (kg ha-1) DESSECAÇÃO - AZEVÉM 8 21 DAS 01 DAS Semeadura Sistêmicos Contato Glifosato 12 DDS 27 DDS 28 DATPÓS Grãos (kg/há) 86 % a 78% b 69% a 2731 b (78%) 70% b 99% a 70% a 3498 a (100%) Fonte: Bianchi, 2015 Sistêmicos = Glifosato + Graminicida; Contato = paraquate + diurom Sobras da dessecação (falha/resistência) Plantas novas Sobras da dessecação Tratamentos1 Dose (g ha-1) Eficiência de Controle (%) 14 DAT 21 DAT 28 DAT Glifosato2 720 58 c3 73 d 68 c Glifosato+Cletodim 720 + 72 87 a 93 a 94 a Glifosato 1440 79 b 91 b 86 b Glifosato 2160 86 a 95 a 93 a Paraquate 500 83 a 79 c 85 b Eficiência de controle de azevém com 6 afilhos aos 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos herbicidas (DAT). UNICRUZ, 2010. 1 Aos herbicidas foi adicionado óleo mineral Nimbus (500 mL ha-1); 2 Expresso em equivalente ácido; 3 Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (p=0,05). Fonte: Adaptado de Rockenbach, Schneider e Bianchi, 2011. ASSOCIAÇÃO DE HERBICIDAS E O CONTROLE Eficiência de controle de azevém (%) no afilhamento. Fonte: Bianchi, Schneider e Rockenbach, , 2012. Controle do Azevém na dessecação: 14 dias após a aplicação dos herbicidas RESISTENTE ao GlifosatoSENSÍVEL ao Glifosato Com Inibidor da ACCase Eficiência de controle (%) sobre o azevém aos 28 dias após a primeira aplicação de herbicidas. Aplicações isoladas Sequencial (10dias) Adaptado de Bianchi et al., 2012 (720 g e.a./ha) (500 g/ha) (84 g/ha) Aplicação em 24/ago/2012 Plantas com 5 a 6 afilhos, sendo 20% soltando a panícula Eficiência de controle (%) sobre o azevém aos 28 dias após a primeira aplicação de herbicidas. Unicruz, 2012. (Aplicação em 24/ago/2012 - plantas com 5 a 6 afilhos, sendo 20% soltando a panícula) Aplicação única: Cletodim, 84 g/ha Aplicação sequencial: 1a) Cletodim, 84 g/ha 2a) Glufosinato, 500 g/ha (10 dias depois) 1 dia antes da semeadura: Herbicida Contato 14 dias antes da semeadura: Glifosato + Graminicida Em qual situação é semeado o TRIGO? XOK! 14 DESSECAÇÃO - BUVA Buva após colheita de soja Eficiência de controle (%) de BUVA – safra 2015 28 48 98 96 96 85 30 38 98 98 94 96 12DAT 26DAT Glifosato Glifosato + Metsulfurom Glifosato + Saflufenacil Glifosato + 2,4-D + Saflufenacil Glufosinato Glifosato + 2,4-D / Paraquate + Diurom Bianchi, 2016 Densidade de BUVA = 116 plantas/m2 61% < 10 cm (8 a 12 folhas) 27% entre 11 e 20cm (18 a 35 folhas) 12% > 20 cm (acima de 35 folhas) Antagonismo entre Herbicidas CUIDADO: Azevém + Buva resistentes ao glifosato ANTAGONISMO: 2,4-D x Glifosato Controle de azevém (%) aos 28 DAT. UNICRUZ – Safra 2011 98 99 82 98 83 97 50 60 70 80 90 100 Glifosato 720 g e.a./ha Glifosato 1440 g e.a./ha Zero 2,4-D 670 g e.a./ha 2,4-D 1005 g e.a./ha Fonte: Rockenbach, Schneider e Bianchi, 2012. Eficiência de controle de azevém sensível (elongação) ao glifosato aos 21 DAA. 94 b 77 e 81 d 87 c 98 a 92 b 90 b 98 a 0 20 40 60 80 100 Colunas com a mesma cor (letra) não diferem pelo teste de Scott-Knott(p=0,05) Bianchi & Schneider, 2012. Eficiência de controle (%) do azevém: “DIMs” CLETODIM SETOXIDIM Adaptado de Bianchi e colaboradores, 2012 (Seminário Interinstitucional de Pesquisa – UNICRUZ) TEPRALOXIDIM Eficiência de controle (%) do azevém: “FOPs” 0 20 40 60 80 100 14 DAT 21 DAT 28 DAT 35 DAT SEM COM 2,4-D (1005 g/há) 0 20 40 60 80 100 14 DAT 21 DAT 28 DAT 35 DAT SEM COM 2,4-D (1005 g/há) FLUAZIFOP HALOXIFOP Adaptado de Bianchi e colaboradores, 2012 (Seminário Interinstitucional de Pesquisa – UNICRUZ) 0 20 40 60 80 100 14 DAT 21 DAT 28 DAT 35 DAT SEM COM 2,4-D (1005 g/há) QUIZALOFOP-TEFURIL Eficiência de controle (%) Latifolicida SELECT 240 EC Média 0,3 L/ha 0,6 L/ha SEM 61 71 66ns DMA (1,5 L/ha) 62 68 65 Heat (50 g/ha) 64 73 68 Média B 62 A 71 SELECT 240 EC Média 0,3 L/ha 0,6 L/ha 88 97 93 b 91 96 93 b 92 98 95 a B 90 A 97 14 dias após a aplicação 35 dias após a aplicação Latifolicida PANTHER 120 EC Média 0,8 L/ha 1,6 L/ha SEM 72 76 74 a DMA (1,5 L/ha) 56 62 59 b Heat (50 g/ha) 67 79 74 a Média B 66 A 72 PANTHER 120 EC Média 0,8 L/ha 1,6 L/ha A 96 a A 98 a B 76 b A 91 b A 96 a A 99 a 14 dias após a aplicação 35 dias após a aplicação Antagonismo entre herbicidas • O problema se dá na ação graminicida • Depende da dose e do estádio • O 2,4-D é o produto que mais prejudicial • Os “FOPS” são mais afetados que os “DIMS” • O Classic (clorimuron) é (bem) menos prejudicial que o 2,4-D • O Heat não causa problemas Paraquate (800 g/ha) Glifosato+Cletodim (1080 g e.a. + 240 g/ha) Glifosato (2160 g e.a./ha) FIQUE ATENTO! (Julho/2017) - Glifosato - Paraquate - Paraquate + Diuron - Diquate - Glufosinato - Cletodim - Haloxifope - 2,4-D - Metsulfuron - Saflufenacil Azevém, Aveia , Folhas largas Aveia e Azevém Folhas largas Semanas em relação a semeadura - 5 - 4 - 2- 3 0- 1 + 1 + 2 + 4+ 3 + 5 Dessecação Pós-emergência 27 - Iodosulfuron - Pyroxsulan - Clodinafop - Metsulfuron - 2,4-D - MCPA Azevém, Aveia e Folhas largas Aveia e Azevém Folhas largas - Pinoxaden (PÓS): Azevém e aveia - Piroxasulfone(PRÉ): Azevém R R R R R R R R R Programas de Controle - TRIGO CUIDADOS NA APLICAÇÃO � Estádio da planta daninha � Estádio das plantas de trigo � Condições ambientais 28 31 Estádio de desenvolvimento ideal para aplicação de herbicidas pós-emergentes 96 a 84 b BarJumbo Comum - Cruz Alta Fonte: Bianchi, 2005 Redução da matéria seca (%) do azevém aos 60 dias após a aplicação do iodosulfurom (Hussar, 100g ha-1 ). Hussar aplicado no afilhamento do azevém (3 a 5 afilhos) Herbicidas e cultivares de azevém 98 91 9295 92 83 Glifosato Clodinafope Iodossulfuron Sensibilidade de cultivares de azevem a herbicidas Baqueano Comum 33 8380 7821 Baqueano Comum Produção de forragem após 10 cortes (kg/ha) Fonte: Fagundes e Bianchi, 2016 Condições ambientais para aplicar herbicidas em cereais de inverno - CRITÉRIOS • Adequadas (alta probabilidade de sucesso) – Temperatura > 10oC – UR > 50% – Radiação solar > 0 – Chuvas = 0 • Inadequadas (alta probabilidade de fracasso) – Temperatura < 10oC – UR < 50% – Radiação solar < 0 – Chuvas > 0 ou quando passar 7 dias sem chover Condições adequadas (AZUL) e Inadequadas (VERMELHO) – Cruz Alta, JUL/2016 Condições adequadas (AZUL) e Inadequadas (VERMELHO) – Cruz Alta, JUN/2016 Tempo necessário para aplicar herbicida numa lavoura de 200 ha: - Pulv 800L | 5km/h | 12m barra | abast. 30min | 75L/ha | 6hs uteis/dia = 7 DIAS - Pulv 3000L | 10km/h | 30m barra | abast. 30min | 100L/ha | 6hs uteis/dia = 2 DIAS Distribuição mensal de chuvas 0 5 10 15 20 25 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C h u v a ( m m ) 7 dias Dias do mês Temperatura do ar e eficiência do controle maior que 27o C = baixa eficiência Maior do que 13oC e menor que 27oC IDEAL para obter alta eficiência 10 a 13o C = arriscado menor que 10o C = baixa eficiência 0oC 10oC 13oC 27oC 39oC 38 Plantas Daninhas Dontor 1L/ha Aveia Avena spp. Azevém Lolium multiflorum Nabo Raphanus sativus Cipó-de-veado Poligonum convolvulus Ervilhaca Vicia spp. Soja Glycine max Picão-preto Bidens spp. Aipo bravo Bowlesia incana Colza Brassica napus Flor roxa Echium plantagineum Picão-branco Galinsoga parviflora Corriola Ipomoea spp. Poaia-branca Richardia brasiliensis Língua-de-vaca Rumex crispus Silene Silene gallica Serralha Sonchus oleraceus Gorga Spergula arvensis Orelha-de-urso Stachys arvensis Esparguta Stellaria media Legenda de cores: Azul= + de 90%; Verde = + de 80%; Amarelo = 60 a 80%; Vermelho = sem controle; Branco= sem informação Eficiência do DONTOR para o controle de plantas daninhas na cultura de trigo (Fonte: CSBPT, 2001; AGROFIT e Resultados de pesquisa da FUNDACEP) TRIGO: Cultivares com genes de resistência a herbicidas • Clear Field – CL (imidazolinonas) Raptor 70 DG (imazamoxi): 35 a 130 g/ha Bula: aveia-preta, azevém, colza, nabo, cipó-de-veado, espaguta, erva-salsa Plantas daninhas: pós-emergência inicial CULTURA DO MILHO - Glifosato - Paraquate - Paraquate + Diuron - Diquate - Glufosinato - Cletodim - Haloxifope - 2,4-D - Saflufenacil Azevém, Aveia , Folhas largas Aveia e Azevém Folhas largas Semanas em relação a semeadura - 5 - 4 - 2- 3 0- 1 + 1 + 2 + 4+ 3 + 5 Dessecação PRÉ-emergência 42 R R R S-metolacloro Acetocloro Atrazina Piroxasulfone (fase de registro) PÓS-emergência Atrazina Nicosulfurom Mesotriona Tembotriona 2,4-D Glifosato* Glufosinato* R R Programas de Controle - MILHO Momento do manejo (DAS=dias antes da semeadura) e produtividade de grãos de milho (kg/ha) 7335 5726 7796 6352 4738 7720 0 2000 4000 6000 8000 10000 Aveia preta Azevém Nabo 20 DAS 1 DAS Fundacep, 1995 (Adaptado). -13% (16 sacos/ha) -17% (16 sacos/ha) -1% (1 saco/ha) Azevém em Milho 1ª. Aplicação Roundup Transorb (2 L/há) Roundup Transorb + Select (2 L + 0,45 /há) Gramocil (1,5 L/há) Gramocil (1,5 /há) 2ª. Aplicação (34 dias após 1ª) Controle (%) aos 30 dias após a 2ª aplicação 90 0 20 40 60 80 100 50 0 20 40 60 80 100 Fonte: Adaptado de Fundação ABC, 2012. Controle de AZEVÉM resistente ao glifosato Início do emborrachamento c/ 95% de cobertura do solo Eficiência de atrazina e nicosulfuron sobre espécies daninhas comuns na cultura do MILHO Espécies Sanson (S) 1,5 L/ha Gesaprim (G) 5,0 L/ha S + G 1,0 L + 2,0 L/ha S + G 0,75 L + 2,0 L/ha Picão 98 99 98 98 Leiteiro 98 98 98 98 Guanxuma 60 99 99 98 Corriola 85 99 98 98 Poaia 96 85 95 95 Abrofo 40 98 98 96 Papuã 99 45 98 95 Milhã 96 30 90 70 Amoroso 96 20 90 65 Fonte: Bianchi, 1998 Controle de papuã aos 50 dias após a emergência do milho e produção de milho 5293 4204 5631 1839 98 75 99 0 0 20 40 60 80 100 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 Limpo Triamex (6L/ha) Gesaprim + Sanson (3,0 + 0,5L/ha) Infestado C o n tr o le ( % ) P ro d u ti vi d ad e (k g /h a) Herbicidas aplicados aos 20 dias após a emergência do milho (V5) População de papuã ≈ 220 plantas/m2 Estádio: 80% das plantas com até dois afilhos C.V.= 14% a ab c Herbicida x Momento da Aplicação Brachiaria plantaginea Digitaria horizontalis Pós precoce Pós normal Pós avançado Pós normal Pós avançado Pós precoce Pós precoce Pós normal Pós avançado Pós normal Pós normal Fonte: Francisco J.E. Silva / Syngenta • Híbridos Roundup Ready - RR(resistência ao Glifosato e insetos lepidópteros) • Híbridos Liberty Link - LL (resistência ao Glufosinato e insetos lepidópteros) • Híbridos RR+LL (+ insetos lepidopteros) – Ex.: Pioneer 32R48VYHR • Híbridos Enlist (ainda não disponíveis ) – Glifosato + Glufosinato + 2,4-D + Haloxifope MILHO: Cultivares com genes de resistência a herbicidas CULTURA DA SOJA Pós-E em OGM até 2015/16: Glifosato (EPSPS) - Roundup Ready Pós-emergência: Cletodim (ACCase): Select, ... Setoxidim (ACCase): Poast Haloxifop (ACCase): Verdict Fluazifop (ACCase): Fusilade Quizalofop (ACCase): Panther Imazetapir (ALS): Pivot, ... Clorimurom (ALS): Classic, ... Cloransulan (ALS): Pacto Lactofen (Protox): Cobra, ... Fomesafen (Protox): Flex Bentazon (FS2): Basagran • Herbicidas SELETIVOS (uso em PRÉ ou PÓS-Emergência) • Herbicidas NÃO SELETIVOS (uso na dessecação) – Glifosato (EPSPS): Roundup, Crucial ... – 2,4-D (Auxina sintética): DMA, Navajo,... – Saflufenacil (Protox): Heat – Paraquate (FS1): Gramoxone, ... – Paraquate + Diurom (FS1+FS2): Gramocil – Diquate (FS1): Reglone – Glufosinato (GS): Finale Pré-emergência: Trifluralina (K1): Premerlin Pendimetalin (K1): Herbadox S-Metolaclor (K3): Dual Alaclor (K3): Laço Acetoclor (K3): Kadett Piroxsasulfone (K3): Yamato Metribuzin (FS2): Sencor Imazaquim (ALS): Scepter, ... Flumetsulam (ALS): Scorpion Diclosulam (ALS): Spider Flumioxazin (Protox): Flumyzim, ... Sulfentrazone (Protox): Boral Complementos na dessecação: - Inibidores da ACCase - Clorimurom - Diclosulam Pós-E em OGM presente/futuro: Glifosato (EPSPS) - Roundup Ready Glufosinato (GS) - Liberty Imazapic+Imazapir (ALS) - Soyvance Glifosato + Glufosinato + 2,4-D (EPSPS+Aux) – Enlist Duo Glifosato + Dicamba (EPSPS+Aux) – Dicamax. Atectra R R R R R R R R R R R R R R R R R R Programas de Controle - SOJA BUVA (Conyza bonariensis) DESSECAÇÃO DE BUVA GRANDE (50 a 60 cm) 28 c 64 b 80 a 0 20 40 60 80 100 Na emergência da soja C o n tr o le ( % ) GLifosato (19 dias antes da semeadura = DAS) Glifosato + 2,4-D (19 DAS) Glifosato + 2,4-D / Paraquate+Diurom (19 DAS / 3 DAS) Bianchi, 2007. CCGL Tec +36% +16% 41 70 52 51 46 52 93 71 67 62 0 20 40 60 80 100 Só a Primeira Com Finale Roundup (RDP) (3,0 L/ha) RDP (3 L/ha) + DMA (1,5 L/ha) RDP (3 L/ha) + HEAT (50 g/ha) RDP (3 L/ha) + Spider (30 g/ha) RDP (3 L/ha) + Classic (100 g/ha) Controle (%) de BUVA GRANDE: 35 dias após a 1a aplicação ou 21 dias após 2a aplicação (14 dias após a primeira) Buva = 18 plantas m-2 (20% com até 20 cm, 70% entre21 e 35 cm e 10% com mais de 35 cm Bianchi, 2013. UNICRUZ Primeira Aplicação +23% Controle de buva e residual Herbicidas 14 DAT (%) 28 DAT (%) DICO 56DAT (plantas/m2) Poáceas 56DAT (plantas/m2) Glifosato 28 d 30 c 11,2 0,0 GLI + 2,4-D / Gramocil 85 b 96 a 6,7 13,0 GLI + Classic 42 c 36 c 5,6 1,2 GLI + Spider 48 c 34 c 1,9 0,0 GLI + Heat 98 a 98 a 7,5 9,4 GLI + 2,4-D + Heat 96 a 97 a 36,2 14,4 GLI + 2,4-D + Heat + Pivot 97 a 98 a 3,1 1,2 GLI + 2,4-D + Heat + Classic 97 a 98 a 1,2 2,5 GLI + 2,4-D + Heat + Spider 97 a 98 a 1,2 2,5 GLI + 2,4-D + Heat + Sumisoya 97 a 98 a 3,3 0,6 Finale 96 a 94 a 15,0 10,0 GLI + Finale 94 a 84 b 10,0 11,2 GLI + Finale + Spider 97 a 93 a 5,6 3,1 GLI + Finale + Sencor 94 a 97 a 11,3 11,2 Testemunha 0 e 0 d 1,9 0,0 Controle de BUVA: Safra sem restrição hídrica 10 cm10 cm 20 cm20 cm 14 dias após a aplicação Testemunha Gli+2,4-D 28 dias após a aplicação Testemunha Gli+2,4-D / Gramocil 28 dias após a aplicação Testemunha Glifosato + 2,4-D + Heat + Spider Saflufenacil (Heat): Eficiência de controle de BUVA em função da idade das plantas Adaptado de WALKER et al., 2012 (Crop Protection, v.38, p15-19). Plantas com 1 mês Plantas com 3 meses Eficiência do Saflufenacil (HEAT) no controle (%) de buva pequena (até 15cm) aos sete, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos herbicidas (DAT). Unicruz. Safra 2010/11. Tratamentos1 Dose (g ha-1) 7 DAT 14 DAT 28 DAT Glifosato 2 1080 54 c3 47 c 49 c Glifosato + 2,4-D2 1080 + 670 66 b 71 b 77 b Glifosato + clorimurom 1080 + 15 72 b 76 b 76 b Glifosato + saflufenacil 1080 + 35 96 a 98 a 98 a Glifosato + saflufenacil 1080 + 49 93 a 97 a 98 a 1 Foi adicionado a calda dos herbicidas o adjuvante Dash na dose de 500 mL ha-1. 2 As doses dos herbicidas glifosato e 2,4-D representam a quantidade do equivalente ácido. 3 Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem pelo teste de Tukey (p=0,05). Fonte: Adaptado de Bianchi, Schneider, Rockenbach, 2011 (In:Simpósio Internacional sobre Glyphosate). Eficiência do Saflufenacil (HEAT) em plantas de BUVA HEAT (H) ....... 16 DDS ....... ...... 41 DDS ..... H 10 DAS H 0 DAS H 10 DAS H 0 DAS Zero 1,0 2,8 0,0 0,0 50 g ha-1 3,5 11,5 0,0 1,2 100 g ha-1 3,5 16,0 0,5 4,8 Latossolo Vermelho Distrófico húmico (Solo Passo Fundo) Argila 52% M.O. 3,4% Latossolo Vermelho Distrófico típico (Solo Cruz Alta) Argila 15% M.O. 1,2% HEAT (H) ........ 16 DDS ........ ....... 41 DDS ....... H 10 DAS H 0 DAS H 10 DAS H 0 DAS Zero 4,8 2,2 1,2 0,0 50 g ha-1 12,2 19,2 1,8 3,0 100 g ha-1 25,0 19,0 6,0 4,8 Fitotoxicidade (%) do HEAT a soja (TEC5936IPRO), em dois tipos de solos Fonte: Bianchi & Fiorin, 2015 DAS=dias antes da semeadura; DDS=dias depois da semeadura 0 1000 2000 3000 4000 5000 Zero 50 g/ha 100 g/ha G rã o s ( k g h a -1 ) Heat aos 10 DAS Heat na semeadura 0 1000 2000 3000 4000 5000 Zero 50 g/ha 100 g/ha G rã o s ( k g h a -1 ) Heat aos 10 DAS Heat na semeadura 1 . L at o ss o lo V e rm e lh o D is tr ó fi co H ú m ic o A rg ila 5 2 % e M at é ri a o rg ân ic a 3 ,4 % 2 . L at o ss o lo V e rm e lh o D is tr ó fi co t íp ic o A rg ila 1 5 % e M at é ri a o rg ân ic a 1 ,2 % HEAT Produtividade de grãos de soja (TEC5936IPRO), resultante da aplicação de HEAT, em dois tipos de solos ns HEAT ns = Diferenças não significativas (p=0,05) pelo teste F da análise de variância ns Fonte: Bianchi & Fiorin, 2015 Diferença média: 300 kg/ha Controle de buva (%) aos 37 dias após a aplicação dos herbicidas [resteva de trigo] 2007/08. 29 c 65 b 92 a 0 20 40 60 80 100 GLI (2L/ha) GLI + 2,4-D (2L+1L/ha) GlI + 2,4-D + Diclosulan (2L+1L + 40g/ha) Controle de Buva PEQUENA(%) Estádio x Dose x Biótipo 100 100 95 100 70 82 0 20 40 60 80 100 720 + 20 g/ha 1440 + 40 g/ha 3 a 4 folhas ( até 1 cm) 6 a 7 folhas ( 1 a 2 cm) 12 a 14 folhas (10 a 12 cm) 100 10097 100 42 52 0 20 40 60 80 100 720 + 20 g/ha 1440 + 40 g/ha Biótipo 05 Biótipo 17 GLIFOSATO + CLORIMUROM Santos et al., 2014 (Adaptado) Plantas jovens de buva (31 plantas/m2) e Maria-mole (41 plantas/m2) 66 96 81 96 98 97 0 20 40 60 80 100 C o n tr o le ( % ) 21 DAT 35 DAT Ally(4g) Roundup + Ally (1,5L + 4g) Roundup + Deferon (1L+1L) Dessecação para estabelecer o TRIGO. Safra 1995 50 cm50 cm 20 cm20 cm 10 cm10 cm 20 cm20 cm 10 cm10 cm 5 cm5 cm 5 cm5 cm Classes de tamanho Pequena: até 10 cm Média: 11 a 20 cm Grande: 21 a 30 cm Muito grande: mais de 30 cm Controle de Buva GRANDE (+ de 20cm) APLICAÇÃO SEQUENCIAL 1ª [ 14 dias antes da semeadura] Glifosato + 2,4-D OU Glifosato + 2,4-D + Saflufenacil 2ª [1 a 2 dias antes da semeadura] Contato* + RESIDUAL *Contato: Paraquate, Diquate, Glufosinato, Paraquate+Diurom Controle de Buva “Média” (15 a 20cm) APLICAÇÃO ÚNICA � Glifosato + 2,4-D + Clorimurom � Glifosato + 2,4-D + Diclosulam � Glifosato + 2,4-D + Saflufenacil* + Clorimurom � Glifosato + 2,4-D + Saflufenacil* + Diclosulam � Glifosato + 2,4-D + Saflufenacil* + Imazetapir *Saflufenacil em solos com textura franca a arenosa respeitar intervalo de 10 a 15 dias para semeadura da soja Controle de Buva PEQUENA (até de 12cm) APLICAÇÃO ÚNICA • Glifosato + Clorimurom • Glifosato + Diclosulam • Glifosato + Saflufenacil* • Glifosato + Saflufenacil* + Clorimurom • Glifosato + Saflufenacil* + Diclosulam • Glifosato + Saflufenacil* + Imazetapir • CONTATO** + Clorimurom • CONTATO** + Diclosulam • CONTATO** + Flumioxazim + Imazetapir **Contato: Paraquate, Diquate, Glufosinato, Paraquate+Diurom *Em solos com textura franca a arenosa respeitar intervalo de 10 a 15 dias para semeadura Origem dos “Escapes” na soja Poaia-branca (Richardia brasiliensis) Lorenzi, 2014 82 95 98 0 20 40 60 80 100 540 1080 540 Controle (%) de poaia-branca aos 28 dias após a aplicação do glifosato Bianchi, 1998. Glifosato (g e.a. ha-1) / Gramocil (1,5 L ha-1) Controle de POAIA-BRANCA com glifosato em duas formulações, aos 21 dias após a aplicação dos herbicidas. Fonte: Bianchi, 2008. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 360 720 1080 1440 C o n tr o le ( % ) Dose (g e.a./ha) Glifosato A Glifosato B : Y= 36,2 + 0,03186x ; R2 = 0,64 : Y= 0,14 + 0,1553x – 0,00006633x2; R2 = 0,75 www.fundacep.com.br Glifosato (1080 g e.a./ha) Formulação Tradicional Glifosato (1080 g e.a./ha) Formulação com adjuvantes Foto: Jairo, Getagri Controle (%) de LOSNA aos 15 DAT1 e 38 DAT1 (SEM), equivalente a 11 DAT2 do Finale (COM). São Vicente do Sul, Safra 2017/18. Bianchi, 2018 Mario Bianchi, 2017 Sobras da aplicação no V5 da soja: Glifosato (720 g e.a./ha) + Haloxifope (60 g/ha) Capim amargoso (Digitaria insularis), RS Casos de RESISTÊNCIA no RS: 1. Glifosato: Santa Rosa 2. Glifosato+Cletodim: Passo Fundo 3. Glifosato+Cletodim: Coxilha Fonte: Ovejero et al., 2017 (Weed Science, 65:285-294) Controle (%) de Capim Amargoso (aplicação em 17/fev/2017 – início do florescimento) 20 19 24 27 75 84 83 87 0 50 100 Glifosato 1080 Produto e Dose (g.a./ha) 2160 3240 4320 Haloxifope 227 Cletodim 151 360240 Glifosato (1080 g e.a./ha) + ... Bianchi, 2017 Estratégias para controle (%) de Capim Amargoso 30 68 94 58 67 84 96 Glifosato (2160 g e.a.) Par+Diur (300+150 g) ...... Glifosato (2160 g e.a.)+Cletodim (240 g) .... Bianchi, 2018 18 DAS 03 DAS 33 DDS Glifosato (1080 g e.a.) Par+Diur (300+150 g) + RESIDUAL Par+Diur (300+150 g) Glifosato+Haloxifope (1080 g e.a.+237,5 g) Resultado da dessecação = 33 DDS Resultado da Pós-E = 15 DDAH Resultado da Pós-E = 15 DDAH Aplicação: 18 DAS: Crucial (4L) 03 DAS: Gramocil (2L) 33 DDS: Crucial (2L) 18 DAS: Crucial (4L)+Select (1L) 03 DAS: Gramocil (2L) 33 DDS: Crucial (2L) RS: Capim Amargoso aos 110 dias depois da semeadura da Soja RS: Capim Amargoso aos 110 dias depois da semeadurada Soja 18 DAS: Crucial (4L)+Select (1L) 03 DAS: Gramocil (2L) 33 DDS: Crucial (2L) 18 DAS: Crucial (4L)+Select (1L) 03 DAS: Gramocil (2L)+Dual (1,5 L) 33 DDS: Crucial (2L) RS: Capim Amargoso aos 110 dias depois da semeadura da Soja 18 DAS: Crucial (4L)+Select (1L) 03 DAS: Gramocil (2L)+Dual (1,5 L) 33 DDS: Crucial (2L) 18 DAS: Crucial (4L)+Select (1L) 03 DAS: Gramocil (2L)+Dual (1,5 L) 33 DDS: Crucial (2L)+Verdict R (1,9L) Principais Resultados: Capim Amargoso (Digitaria insularis) Principais Resultados: Capim Amargoso (Digitaria insularis) Variáveis Tipos de controle Completo Simples 1 Testemunha Grãos (sc/ha) 65 a 69 56 30 Custo (sc/ha) 3,7 a 4,6 2,0 0,0 Rebrotes 42DAC (touceiras/m2) 22/mai/18 3,6 19,3 18,9 Completo: Desecação:Glifosato+Cletodim (2160 g e.a.+ 240 g/ha)/ paraquate+diurom (400 g + 200 g/ha) + RESIDUAL Pós-E: Glifosato+haloxifope (1080 g e.a.+ 240 g/ha) Simples 1: Desecação:Glifosato (2160 g e.a./ha) / paraquate+diurom (400 g + 200 g/ha) Pós-E: Glifosato (1080 g e.a./ha) Bianchi, 2018 Soja: R$ 80,00/sc Pós-colheita (22/mai/18) 18 DAS: Glifosato+ACCase 03 DAS: “Contato” 33 DDS (Pós-E): Glifosato 18 DAS: Glifosato+ACCase 03 DAS: “Contato” + Pré-E 33 DDS (Pós-E): Glifosato Capim rabo de burro (Andropogon bicornis) Controle (%) de capim rabo de burro aos 66 dias após a semeadura da soja 56 83 0 50 100 Glifosato Glifosato + Cletodim Bianchi, 2017 Paraquate + Diurom Paraquate + Diurom Glifosato Glifosato 15 DAS: 0 DAS: 38 DDS: Dessecação Pós-E Estratégias para controle (%) de Capim Rabo de Burro 75 76 78 46 57 70 78 Glifosato (2160 g e.a.) Par+Diur (400+200 g) ...... Glifosato (2160 g e.a.)+Cletodim (240 g) .... Bianchi, 2018 18 DAS 03 DAS 45 DDS Glifosato (1080 g e.a.) Par+Diur (400+200 g) + RESIDUAL Par+Diur (400+200 g) Glifosato+Cletodim (1080 g e.a.+ 240g) Resultado da dessecação = 45 DDS Resultado da Pós-E = 16 DDAH Resultado da Pós-E = 16 DDAH Aplicação: Dessecação: Glifosato+Cletodim (2160g e.a.+240 g/ha) / Paraquate+Diurom (400 g + 200g/ha) Pós-Emergência: Glifosato (1080 g e.a./ha) Bianchi, 2018 Dessecação: Glifosato+Cletodim (2160g e.a.+240 g/ha) / Paraquate+Diurom (400 g + 200g/ha) + Trifluralina (1800 g/ha) Pós-Emergência: Glifosato + Cletodim (1080 g e.a. + 240g/ha) Bianchi, 2018 Principais Resultados: Capim rabo de burro (Andropogon bicornis) Variáveis Tipos de controle Completo Simples 1 Simples 2 Testemunha Grãos (sc/ha) 54 43 25 20 Custo (R$/ha) 380,00 154,00 118,00 0,00 Custo (sc/ha) 5,0 2,0 1,6 0,00 Grãos Líquido (sc/ha) 49 41 23,4 20 Retorno (sc/ha) 9 a 25,6 17,6 0 Rebrotes 28DAC 28/abr/18 (touceiras/m2) 1,4 5,6 6,4 11,6 Completo: Desecação:Glifosato+Cletodim (2160 g e.a.+ 240 g/ha)/ paraquate+diurom (400 g + 200 g/ha) + RESIDUAL Pós-E: Glifosato+Cletodim (1080 g e.a.+ 240 g/ha) Simples 1: Desecação:Glifosato (2160 g e.a./ha) / paraquate+diurom (400 g + 200 g/ha) Pós-E: Glifosato (1080 g e.a./ha) Simples 2: Desecação: Glifosato (1080 g e.a./ha) / paraquate+diurom (400 g + 200 g/ha) Pós-E: Glifosato (1080 g e.a./ha) Bianchi, 2018 Soja: R$ 75,00/sc Rebrotes pós-colheita da soja Controle de rebrotes de Capim Rabo de Burro. Ago/2018 Bianchi, 2018Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem pelo teste de Scott-Knott (5%) Controle (%) de Capim amargoso (Digitaria insularis) [herbicidas aplicados na fase reprodutiva] 100 96 80 63 0 50 100 Procopio et al., 2006 Menos rebrote Glifosato, 1800 g e.a./ha *DAS = aplicação em dias antes da semeadura 20 DAS* 5 DAS 1 DAS 0 DAS Glifosato, 1800 g e.a./ha 0 DAS Gramocil, 1,5 L/ha Capim pé-de-galinha (Eleusine indica) Capim pé de galinha (Eleusine indica) 101A. Guareschi, 2016 Lorenzi, 2014 Controle (%) de Eleusine indica aos 30 dias após a aplicação do glifosato (1080 g e.a. ha-1) 100 70 80 100 87 74 100 92 93 0 20 40 60 80 100 Duas folhas Quatro folhas 1 a 2 afilhos Biótipo 12.1 Biótipo 12.3 Suscetível Adaptado de Ulguim et al., 2013 2 folhas 4 folhas 1-2 afilhos Fonte: Ulguim, 2011 Capim pé de galinha (Eleusine indica) Controle (%) de Eleusine indica aos 30 dias após a aplicação do glifosato (1080 g e.a. ha-1) 65 96 100 90 96 98 100 94 100 95 95 84 0 50 100 Glifosato Cletodim Fluazifop Glufosinato Biótipo 12.1 Biótipo 12.3 Suscetível Adaptado de Ulguim et al., 2013 (108 g ha-1) (187,5 g ha-1) (300 g ha-1)(1080 g e.a.ha-1) ? Controle (%) de Eleusine indica, com 4 folhas a 1 afilho, aos 27 dias após a aplicação dos herbicidas Herbicida residual auxilia em reduzir a população e atrasar a emergência, sincronizando o estádio ideal com a aplicação em Pós-E Controle (%) de Trapoeraba (Commelina diffusa). Pós-colheita da soja, maio a junho/2018, Arroio do Só, RS. Aplicação 1 Aplicação 2 (14 dias após a Aplicação 1) 21 DAT2 (35 DAT1) Crucial+U-46 (2,7L+2,0L/ha) 63 Crucial+U-46+Aurora (2,7L+2,0L + 0,05 L/ha) 70 Crucial+U-46+Heat (2,7L+2,0L + 0,07 kg/ha) 70 Crucial+U-46+Sumyzin (2,7L+2,0L + 0,12kg/ha) 100 Crucial+U-46+Zethamaxx (2,7L+2,0L + 0,5L/ha) 100 Crucial+U-46 (2,7L+2,0L/ha) Gramocil (1,5L/ha) 100 Crucial+U-46 (2,7L+2,0L/ha) Fascinate (2,5L/ha) 100 Crucial+U-46 (2,7L+2,0L/ha) Gramoxone (2,0L/ha) 100 Crucial+U-46 (2,7L+2,0L/ha) Reglone (2,0L/ha) 100 Crucial+U-46 (2,7L+2,0L/ha) Gramoxone + Zethamaxx (2,0L+0,5L/ha) 100 Sturmer e Bianchi, 2018 (Parceria Nufarm/CCGL).*Crucial 2,7 L/ha = Nufosate 4,0 L/ha Semanas em relação a semeadura - 5 - 4 - 2- 3 0- 1 + 1 + 2 + 4+ 3 + 5 s e m e a d u ra VE VC V1 V2 V3 V4 V5 1. Iniciar no Limpo 2. Permanecer no Limpo O que a SOJA precisa? Dessecação EFICAZ Até o fechamento ? Semanas em relação a semeadura - 5 - 4 - 2- 3 0- 1 + 1 + 2 + 4+ 3 + 5 s e m e a d u ra VE – VC – V1 V2 V3 V4 V5 Iniciar no Limpo Permanecer no Limpo Programas de Controle SOJA - Densidade baixa - Emergência tardia Dessecação EFICAZ y = 0,0006x2 + 0,15x + 0,99 R² = 0,94 0 5 10 15 20 0 10 20 30 40 50 60 70 80 P er d as ( sa co s h a- 1) Dias de convivência da soja com a planta daninha Adaptado de Constantin, 2005 Produtividade média na testemunha limpa: 3472 kg ha-1 (= 58 sacos ha-1) Densidade média de Euphorbia heterophylla: 40 plantas m-2 Competição Inicial 12 2,9 (=5%) 5,8 (=10%) 29 y = 1570 + 4,36x - 0,30004x 2 R 2 = 0,76 0 500 1000 1500 2000 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 0% Convivência da planta daninha com a soja a partir da emergência da cultura (dias) V2 V3 V5 -5% -10% -20% P ro d u ti vi d ad e d e g rã o s (k g h a- 1 ) Fonte: Bianchi & Theisen, 2005 Competição Inicial Estádios do desenvolvimento inicial da SOJA: o que acontece no entre VE e V5? Identificação do estádio fenológico da soja Nó cotiledonar cotilédone Folha unifoliolada 1a folha trifoliolada = V2 Gema terminal 1o nó = V1 2o nó = V2 Semanas em relação a semeadura - 5 - 4 - 2- 3 0- 1 + 1 + 2 + 4+ 3 + 5 S e m e a d u ra VE – VC – V1 V2 V3 V4 V5 Presença de “vizinhos” condiciona o crescimento: - Atrasa a emissão dos ramos - Reduz o número de ramos - Reduz o comprimento dos ramos - Reduz a massa de raízes - Planta estiolada Desenvolvimento inicial da SOJA • VE: Emergência – 5 a 7 dias após a semeadura • VC: Cotilédones – Suprem os nutrientes por 7 a 10 dias (reservas + fotossíntese) – Importante proteger os cotilédones de danos ou perda • V1 (1o nó):Folhas unifolioladas • V2 (2o nó): 1a Folha trifoliolada – Fixação ativa de N2: atraso no início da fixação pode reduzir em 10% a produtividade de grãos • V5 (5o nó): 4a folha trifoliolada – VC a V5: um novo “V” a cada 5 a 7 dias (=25 a 35 dias) – Raízes crescem de 1,2 a 1,9 cm/dia até V5 (= 30 a 70cm) 51% 29% 13% 0% Perda de grãos (%) INICIAR NO LIMPO E PERMANECER NO LIMPO 14DAS 2DAS V3 V6 Dessecação Pós-E X X X X X X X X X X X Bianchi, 2008 ? Controle de plantas daninhas em área sob POUSIO na estação fria (plantas de buva, na média, com 40cm de altura):2183 b 2481 a 0 1000 2000 3000 Glifosato Glifosato + Imazetapir G rã o s d e s o ja ( k g /h a ) Bianchi, 2006 2 dias antes da semeadura 32 dias depois da semeadura Glifosato Glifosato + 298 kg/ha Permanecer no Limpo Herbicida residual é a garantia da eficiência do glifosato em Pós-Emergência 3350 Bb 3762 Aa 3684 Aa 3900 Aa 3528 Aa 3708 Aa 0 1000 2000 3000 4000 5000 Glifosato (GLI) GLI+Clorimuron GLI+Diclosulan G rã o s (k g/ h a) GLI V5 GLI V2 e V5 Bianchi, 2009 DESSECAÇÃO: Pós-Emergência: Letras minúsculas: comparam colunas com a mesma cor Letras maiúsculas: comparam colunas de cor diferentes + 9 sacos/ha + 7 sacos/ha + 6 sacos/ha Permanecer no Limpo Herbicida residual é a garantia da eficiência do glifosato em Pós-Emergência 3203 b 3800 a 0 1000 2000 3000 4000 5000 Glifosato (GLI) GLI + Saflufenacil + Imazetapir G rã o s (k g /h a) Aos 21 dias após a emergência da soja: Glifosato, 1080 g e.a./ha Bianchi, 2010 + 597 kg/ha Permanecer no Limpo Herbicida residual é a garantia da eficiência do glifosato em Pós-Emergência 3516 0 0 2604 3062 3644 0 1000 2000 3000 4000 V3 e V6 V6 Bianchi, 2009 Dessecação Glifosato Glifosato + S-Metolaclor Glifosato + S-Metolaclor + Diclosulam Glifosato em Pós-E da Soja 912 kg/ha a a c b Permanecer no Limpo Herbicida residual é a garantia da eficiência do glifosato em Pós-Emergência 4375 a 4464 a 4458 a 4339 a 4339 a Sem Residual Flumioxazim Imazetapir Imazetapir + Flumioxazim Diclosulam Permanecer no Limpo Herbicida residual é a garantia da eficiência do glifosato em Pós-Emergência Produtividade de grãos de SOJA (kg/ha) – Safra 2015/16 Bianchi, 2016 Pós-E: Glifosato em V3 e V6 Pós-E: Glifosato em V6 Herbicidas residuais reduzem produtividade de grãos de soja? Seletividade de herbicidas pré-emergentes a soja. CCGL Tec, Cruz Alta-RS. Safra 2016/17 Média de sete experimentos conduzidos em Cruz Alta, Condor, Sta Bárbara do Sul e São Sepé 0 1000 2000 3000 4000 5000 G rã o s ( k g /h a ) Colunas com a mesma cor não diferem pelo teste F (p=0,05) da análise de variância. Teor de argila: 55 a 60% (6 experimentos) e 20% (1 experimento) Cultivares: Nidera 5959, Nidera 5445,BMX Elite 5855, MSOY5917 (não houve diferença significativa entre os tratamentos em cada cultivar) Bianchi, 2017 Herbicidas / Plantas Daninhas Glifosato 2,4-D Saflufenacil Paraquate Glufosinato Inib. ACCase Buva Buva R GLI Buva R GLI+ALS Poaia Corriola Guanxuma Maria Pretinha Azevém Azevém R GLI Azevém R GLI+ACCase Trapoeraba Pé-de-galinha Amargoso Amargoso R Gli Milhã Eficiência média na dessecação que antecede a semeadura das culturas Legenda 95% ou + 90 a 94% 80 a 89% 60 a 79% 59% ou - Herbicidas / P. Daninhas Clorimuron 25 g/ha Diclosulam 25,2 g/ha Imazetapir 100 g/ha Flumioxazin 60 g/ha Sulfentrazone 300 g/ha Metribuzin 480 g/ha Metolaclor 1920 g/ha Trifluralina 2400 g/ha Clomazone 1000 g/ha Buva Poaia Corriola Caruru Leiteira Picão-preto Guanxuma M.pretinha Azevém Papuã Milhã Amargoso Pé-de-galinha Capim arroz Trapoeraba Tiririca Legenda 95% ou + 90 a 94% 80 a 89% 60 a 79% 59% ou - Eficiência média em PRÉ-EMERGÊNCIA de plantas daninhas em SOJA SOJA: Cultivares com genes de resistência a herbicidas • Roundup Ready ( glifosato) • Intacta RR2 (glifosato) • Liberty Link (glufosinato) • Enlist (2,4-D + Glifosato +Glufosinato) • Intacta RR2 X-Tend (Dicamba + Glifosato) Rizzardi, M.A., 2016 Rizzardi, M.A., 2016 Semanas em relação a semeadura - 5 - 4 - 2- 3 0- 1 + 1 + 2 + 4+ 3 + 5 Programas de controle e Resistência s e m e a d u ra Iniciar no Limpo Permanecer no Limpo Dessecação EFICAZ Herbicida RESIDUAL R R VE – VC – V1 V2 V3 V4 V5 Manejo de Plantas Daninhas em Sistemas de produção Área Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão 1 ALS EPSPs/ ALS ALS EPSPs/ ALS ALS EPSPs/ ALS ALS EPSPs/ ALS 2 ALS EPSPs/ ALS ALS EPSPs/ ALS ALS EPSPs/ ALS ALS EPSPs/ ALS 3 ALS EPSPs/ ALS ALS Protox ALS EPSPs/ ALS ALS EPSPs/ ALS Área Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão 1 Trigo Soja Azevém Soja Aveia Soja Trigo Soja 2 Azevém Soja Aveia soja Trigo Soja Azevém Soja 3 Aveia Soja Trigo Soja Azevém Soja Aveia Soja 1. SEM Rotação de culturas e SEM rotação de mecanismos de ação Plano de Rotação de culturas e de herbicidas Plano de Rotação de culturas e de herbicidas Área Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão 1 Trigo Soja LL Azevém Soja Enlist Aveia Soja RR ? Trigo Soja LL 2 Azevém Soja Enlist Aveia Soja RR ? Trigo Soja LL Azevém Soja Enlist 3 Aveia Soja RR ? Trigo Soja LL Azevém Soja Enlist Aveia Soja RR 1. SEM Rotação de culturas e COM rotação de mecanismos de ação ? = Sorgo, Milheto ou Milho Plano de Rotação de culturas e de herbicidas Área Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Inv Verão Inv Verão Inv Verão Inv Verão 1 ALS GS/ Protox+ALS ALS EPSPS/ Auxina Aux EPSPS/ ALS FSII ALS GS/ Protox+ALS 2 ALS EPSPS/ Auxina Aux EPSPS/ ALS FSII ALS GS/ Protox+ALS ALS EPSPS/ Auxina 3 Aux EPSPS/ ALS FSII ALS GS/ Protox+ALS ALS EPSPS/ Auxina Aux EPSPS/ ALS Área Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão 1 Trigo Soja LL Azevém Soja Enlist Aveia Soja RR ? Trigo Soja LL 2 Azevém Soja Enlist Aveia Soja RR ? Trigo Soja LL Azevém Soja Enlist 3 Aveia Soja RR ? Trigo Soja LL Azevém Soja Enlist Aveia Soja RR 1. SEM Rotação de culturas e COM rotação de mecanismos de ação ? = Sorgo, Milheto ou Milho Área Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Inv Verão Inv Verão Inv Verão Inv Verão 1 Trigo Soja LL Aveia Soja RR Av+Erv Milho RR N Trigo Soja Enlist 2 Aveia Soja RR Av+Erv Milho RR N Trigo Soja LL Aveia Soja RR 3 Av+Erv Milho RR N Trigo Soja Enlist Aveia Soja RR Av+Erv Milho RR 2. COM ROTAÇÃO DE CULTURAS (MILHO) Área Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Inv Verão Inv Verão Inv Verão Inv Verão 1 ALS GS/ Protox+ALS Aux EPSPS/ALS EPSPS/ FSII A ALS EPSPS/Auxina 2 Aux EPSPS/ALS EPSPS/ FSII A ALS GS/ Protox+ALS Aux EPSPS/ALS 3 EPSPS/ FSII A ALS EPSPS/Auxina Aux EPSPS/ALS EPSPS/ FSII N= nabo A= ACCase Plano de Rotação de culturas e de herbicidas Mar MaiAbr JulJun Ago Set NovOut Dez Jan Fev Outono Inverno Primavera Verão Exercício: Sistemas de Produção regionais Área Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão 1 2 3 Exemplo 1 Área Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão 1 2 3 Exemplo 2 Onde podemos melhorar no manejo e no controle de plantas daninhas? Onde podemos melhorar no manejo e no controle de plantas daninhas?
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