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100 questões comentadas 01

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Aula 04
1000 Questões Comentadas de Direito Penal - Banca CESPE
Professor: Renan Araujo
13888370728 - Oseas ferreira
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 69 
DIREITO PENAL – 1000 QUESTÕES COMENTADAS DO CESPE 
Curso de questões comentadas 
Aula 04 – Prof. Renan Araujo 
 
 
AULA 04 
CONCURSO DE PESSOAS, CONCURSO DE CRIMES. PENAS. 
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. 
SUMÁRIO 
1 EXERCÍCIOS DA AULA ........................................................................................... 2 
2 EXERCÍCIOS COMENTADOS ................................................................................. 21 
3 GABARITO .......................................................................................................... 66 
 
 
Salve, galera! 
 
Na aula de hoje vamos comentar questões sobre alguns temas 
importantes: 
⇒! Concurso de pessoas 
⇒! Concurso de crimes 
⇒! Teoria da Pena 
⇒! Extinção da punibilidade 
 
Muita atenção à aula! 
Bons estudos! 
Prof. Renan Araujo 
 
 
 
 
 
 
 
13888370728 - Oseas ferreira
 
 
 
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DIREITO PENAL – 1000 QUESTÕES COMENTADAS DO CESPE 
Curso de questões comentadas 
Aula 04 – Prof. Renan Araujo 
 
1! EXERCÍCIOS DA AULA 
 
 
01.! (CESPE – 2015 – TRF5 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
O crime continuado ocorre quando o agente pratica uma ou mais infrações penais 
de mesma espécie ou não, de forma concomitante, caso em que a pena pode ser 
aumentada até o dobro. 
 
02.! (CESPE – 2015 – TRF5 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
O CP tipifica como crime a conivência, que ocorre quando o agente, mesmo que 
não tenha o dever de evitar o resultado, não intervém para fazer cessar a prática 
de infração penal de que tomou conhecimento. 
 
03.! (CESPE – 2015 – TRF5 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
É suficiente para caracterizar a participação em sentido estrito a exteriorização 
da vontade do partícipe de cooperar na ação criminosa do autor, desde que este 
tenha conhecimento dessa intenção e aceite a ajuda oferecida 
 
04.! (CESPE – 2015 – TRF5 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
Ocorre concurso formal imperfeito quando há dolo em relação ao delito desejado 
e dolo eventual no tocante aos outros resultados da mesma ação, situação em 
que o agente deve ser apenado pelo sistema de acúmulo material. 
 
05.! (CESPE – 2015 – TRF5 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
A autoria mediata distingue-se da participação em sentido estrito em razão do 
domínio do fato. Tem-se, como exemplo da primeira, a utilização de inimputáveis 
para a prática de crimes. 
 
06.! (CESPE – 2014 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
Existente o concurso de crime, a aplicação da pena de multa observa as regras 
pertinentes à modalidade de concurso que incidiu ao caso. 
 
07.! (CESPE – 2014 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
A incidência de circunstância atenuante pode conduzir, à luz da ponderação e da 
razoabilidade, à redução da pena para abaixo do mínimo legal. 
 
08.! (CESPE – 2014 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
13888370728 - Oseas ferreira
 
 
 
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DIREITO PENAL – 1000 QUESTÕES COMENTADAS DO CESPE 
Curso de questões comentadas 
Aula 04 – Prof. Renan Araujo 
 As causas de aumento e de diminuição da pena devem ser computadas na 
primeira fase da operação pelo sistema trifásico. 
 
09.! (CESPE – 2014 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
Majorante é sinônimo de qualificadora, vale dizer, a pena abstratamente 
cominada será distinta da aplicada ao tipo simples. 
 
10.! (CESPE – 2014 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
A reincidência não pode ser considerada como agravante e, simultaneamente, 
como circunstância judicial. 
 
11.! (CESPE – 2013 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
No concurso formal perfeito, ou próprio, de crimes, a pena de multa é resultado 
da pena mais grave, aumentada de um sexto até a metade. 
 
12.! (CESPE – 2013 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
A existência de ações penais em curso, e não de inquéritos policiais, pode ser 
utilizada como critério de aumento da pena- base na primeira fase de aplicação 
da pena. 
 
13.! (CESPE – 2013 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
A confissão espontânea e a menoridade relativa são circunstâncias atenuantes 
preponderantes e que, por tal motivo, podem servir de fundamento à redução da 
pena-base abaixo do grau mínimo previsto em lei. 
 
14.! (CESPE – 2013 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
O juiz pode aplicar o regime semiaberto ao condenado a pena igual ou inferior a 
quatro anos, se forem favoráveis as circunstâncias judiciais, ainda que a 
reincidência se opere em crime específico. 
 
15.! (CESPE – 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - POLICIAL 
LEGISLATIVO) 
Paulo e João foram surpreendidos nas dependências da Câmara dos Deputados 
quando subtraíam carteiras e celulares dos casacos e bolsas de pessoas que ali 
transitavam. Paulo tem dezessete anos e teve acesso ao local por intermédio de 
João, que é servidor da Casa. 
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir. 
O fato de Paulo ser inimputável impede que se reconheça o concurso de pessoas 
no caso narrado. 
 
16.! (CESPE – 2014 – TJ/SE – TÉCNICO) 
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DIREITO PENAL – 1000 QUESTÕES COMENTADAS DO CESPE 
Curso de questões comentadas 
Aula 04 – Prof. Renan Araujo 
 No que se refere a concurso de pessoas, aplicação da pena, medidas de segurança 
e ação penal, julgue os itens a seguir. 
Em se tratando de autoria colateral, não existe concurso de pessoas. 
 
17.! (CESPE – 2014 – TJ-SE – TITULAR NOTARIAL – ADAPTADA) 
Caso dois agentes, previamente ajustados, tenham praticado crime de roubo, 
com o uso de arma de fogo, e, em consequência dos disparos feitos com a arma, 
a vítima faleça, o comparsa que não disparou os tiros somente responde pelos 
atos que efetivamente tiver praticado, não devendo ser responsabilizado pelos 
disparos que resultaram no óbito da vítima. 
 
18.! (CESPE – 2014 – TJ-DF – JUIZ – ADAPTADA) 
Supondo que Júlio deseje agredir Camilo, mas, por erro de representação, fira 
Reinaldo, seu próprio irmão, incidirá, nessa hipótese, em relação ao crime 
praticado, a agravante de parentesco. 
 
19.! (CESPE – 2013 – PG-DF – PROCURADOR) 
Marcos, imbuído de animus necandi, disparou tiros de revólver em Ricardo por 
não ter recebido deste pagamento referente a fornecimento de maconha. Apesar 
de ferido gravemente, Ricardo sobreviveu. Marcos, para chegar ao local onde 
Ricardo se encontrava, foi conduzido em motocicleta por Rômulo, que sabia da 
intenção homicida do amigo, embora desconhecesse o motivo, e concordava em 
ajudá-lo. Ricardo foi atingido pelas costas enquanto caminhava em via pública, e 
Marcos e Rômulo, ao verem a vítima tombar, fugiram, supondo tê-la matado. 
Com base nessa situação hipotética, julgue os próximos itens. 
Rômulo agiu em coautoria e deve responder pelo mesmo crime cometido por 
Marcos, não se aplicando a ele, entretanto, a qualificadora baseada no motivo do 
crime (torpeza), já que ignorava o motivo por que o seu comparsa queria a morte 
de Ricardo. 
 
20.! (CESPE – 2013 – TJ-RN – JUIZ – ADAPTADA) 
De acordo com a teoria da acessoriedade limitada, para a punibilidade da 
participação basta que a conduta principal constitua fato típico. 
 
21.! (CESPE – 2013 – TJ-RN – JUIZ – ADAPTADA) 
Considere que Carlos, Mércia e José, empregados de uma grande empresa em 
Natal, tenham oferecido bombons envenenados ao seu chefe, Mário, que morreu 
após ingerir unicamente os bombons oferecidos por Mércia. Considere, ainda, que 
os três tenham agido de forma independente, sem ter ciência da conduta dos 
demais. Nessa situação, de acordo com a teoria da causalidade material, resta 
configuradaa autoria colateral, devendo Carlos, Mércia e José responder pela 
prática de homicídio consumado. 
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22.! (CESPE – 2013 – TJ-RN – JUIZ – ADAPTADA) 
Considere que, em uma noite escura, Mel induza a prima Maria a disparar contra 
Pedro ao fazê-la acreditar que atirava em um animal feroz que rondava a casa 
de campo em que estavam. Nessa situação, ficando comprovado que Maria matou 
Pedro em erro de tipo escusável determinado pela prima, que sabia da realidade 
dos fatos, Mel responderá como autora mediata do crime de homicídio. 
 
23.! (CESPE – 2013 – BACEN – PROCURADOR – ADAPTADA) 
As hipóteses de coação moral irresistível e obediência hierárquica são de autoria 
mediata, e, por suas naturezas e consequências, excluem a ilicitude da conduta. 
 
24.! (CESPE – 2013 – SEFAZ-ES – AUDITOR FISCAL - ADAPTADA) 
As elementares objetivas do tipo sempre se comunicam, ainda que o partícipe 
não tenha conhecimento delas. 
 
25.! (CESPE - 2015 - TRE-GO - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
Julgue os itens seguintes, a respeito de concurso de pessoas, tipicidade, ilicitude, 
culpabilidade e fixação da pena. 
Caso um indivíduo obtenha de um amigo, por empréstimo, uma arma de fogo, 
dando-lhe ciência de sua intenção de utilizá-la para matar outrem, o amigo que 
emprestar a arma será considerado partícipe do homicídio se o referido indivíduo 
cometer o crime pretendido, ainda que este não utilize tal arma para fazê-lo e 
que o amigo não o estimule a praticá-lo. 
 
26.! (CESPE - 2015 - TJDFT – TÉCNICO) 
Em relação à improbidade administrativa, ao concurso de pessoas e às hipóteses 
de extinção da punibilidade, julgue os itens subsecutivos. 
Caracteriza-se a autoria colateral na hipótese de dois agentes, imputáveis, cada 
um deles desconhecendo a conduta do outro, praticarem atos convergentes para 
a produção de um delito a que ambos visem, mas o resultado ocorrer em virtude 
do comportamento de apenas um deles. 
 
27.! (CESPE - 2015 - TJDFT – TÉCNICO) 
Em relação à improbidade administrativa, ao concurso de pessoas e às hipóteses 
de extinção da punibilidade, julgue os itens subsecutivos. 
Pode haver participac!ão dolosa em crime culposo, não sendo necessário, para a 
caracterizac!ão do concurso de pessoas, que autor e partícipes tenham atuado 
com o mesmo elemento subjetivo-normativo. 
 
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Curso de questões comentadas 
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 28.! (CESPE - 2015 - TJDFT - OFICIAL DE JUSTIÇA) 
Idealizada por Welzel e Roxin e considerada objetivo-subjetiva, a teoria do 
domínio do fato diferencia autoria de participação em função da prática dos atos 
executórios do delito. 
 
29.! (CESPE - 2007 - TJ-PI - JUIZ) 
No concurso de pessoas, há quatro teorias que explicam o tratamento da 
acessoriedade na participação. De acordo com a teoria da hiperacessoriedade, 
para se punir a conduta do partícipe, é preciso que o fato principal seja: 
I típico. 
II antijurídico. 
II culpável. 
IV punível. 
A quantidade de itens certos é igual a 
A) 0. 
B) 1. 
C) 2. 
D) 3. 
E) 4. 
 
30.! (CESPE - 2009 - PC-RN - AGENTE DE POLÍCIA) 
Acerca do concurso de pessoas, assinale a opção correta. 
A) Considere que Lia e Lena estivessem discutindo dentro do carro quando, 
acidentalmente, Lia atropelou um pedestre que atravessava na faixa de 
segurança. Nessa situação hipotética, Lia e Lena deverão responder pela prática 
de homicídio culposo. 
B) O crime de falso testemunho admite coautoria e participação. 
C) Considere que Mévio e Leo tenham resolvido furtar uma casa supostamente 
abandonada. Nesse furto, considere que Leo tenha ficado vigiando a entrada, 
enquanto Mévio entrou para subtrair os bens; dentro da residência, Mévio 
descobriu que a mesma estava habitada e acabou agredindo o morador; após 
levarem os objetos para um local seguro, Mévio narrou o fato para Leo. 
Considerando essa situação hipotética, Mévio deverá responder pelo crime de 
roubo e Leo, por furto. 
D) No crime de induzimento ou instigação ao suicídio, o agente que instiga age 
como partícipe e o suicida é, ao mesmo tempo, sujeito ativo e passivo. 
E) As circunstâncias e as condições de caráter pessoal se comunicam entre os 
coautores e partícipes do crime. 
 
31.! (CESPE - 2011 - TJ-ES - ANALISTA JUDICIÁRIO - DIREITO - ÁREA 
JUDICIÁRIA - ESPECÍFICOS) 
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Curso de questões comentadas 
Aula 04 – Prof. Renan Araujo 
 Considere que os indivíduos João e José — ambos com animus necani, mas um 
desconhecendo a conduta do outro — atirem contra Francisco, e que a perícia, 
na análise dos atos, identifique que José seja o responsável pela morte de 
Francisco. Nessa situação hipotética, José responderá por homicídio consumado 
e João, por tentativa de homicídio. Certo ou Errado? 
 
32.! (CESPE - 2011 - PC-ES - ESCRIVÃO DE POLÍCIA - ESPECÍFICOS) 
O concurso de pessoas, no sistema penal brasileiro, adotou a teoria monística, 
com temperamentos, uma vez que estabelece certos graus de participação, em 
obediência ao princípio da individualização da pena. Certo ou Errado? 
 
33.! (CESPE - 2008 - PC-TO - DELEGADO DE POLÍCIA) 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Fernando, Cláudio e Maria, penalmente imputáveis, associaram-se com Geraldo, 
de 17 anos de idade, com o fim de cometer estelionato. Alugaram um 
apartamento e adquiriram os equipamentos necessários à prática delituosa, 
chegando, em conluio, à concretização de um único crime. 
Nessa situação, o grupo, com exceção do adolescente, responderá apenas pelo 
crime de estelionato, não se caracterizando o delito de quadrilha ou bando, em 
face da necessidade de associação de, no mínimo, quatro pessoas para a 
tipificação desse delito, todas penalmente imputáveis. 
 
34.! (CESPE - 2008 - PC-TO - DELEGADO DE POLÍCIA) 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Luiz, imputável, aderiu deliberadamente à conduta de Pedro, auxiliando-o no 
arrombamento de uma porta para a prática de um furto, vindo a adentrar na 
residência, onde se limitou, apenas, a observar Pedro, durante a subtração dos 
objetos, mais tarde repartidos entre ambos. 
Nessa situação, Luiz responderá apenas como partícipe do delito pois atuou em 
atos diversos dos executórios praticados por Pedro, autor direto. 
 
35.! (CESPE - 2011 - PC-ES - ESCRIVÃO DE POLÍCIA - ESPECÍFICOS) 
O concurso de pessoas, no sistema penal brasileiro, adotou a teoria monística, 
com temperamentos, uma vez que estabelece certos graus de participação, em 
obediência ao princípio da individualização da pena. 
 
36.! (CESPE - 2011 - PC-ES - DELEGADO DE POLÍCIA - ESPECÍFICOS) 
Quanto ao concurso de pessoas, o direito penal brasileiro acolhe a teoria 
monista, segundo a qual todos os indivíduos que colaboraram para a prática 
delitiva devem, como regra geral, responder pelo mesmo crime. Tal situação 
pode ser, todavia, afastada, por aplicação do princípio da intranscendência das 
penas, para a hipótese legal em que um dos colaboradores tenha desejado 
participar de delito menos grave, caso em que deverá ser aplicada a pena deste. 
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DIREITO PENAL – 1000 QUESTÕES COMENTADAS DO CESPE 
Curso de questões comentadas 
Aula 04 – Prof. Renan Araujo 
 
37.! (CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA 
DE DIREITO)A teoria do domínio do fato é aplicável para a delimitação de coautoria e 
participação, sendo coautor aquele que presta contribuição independente e 
essencial à prática do delito, mas não obrigatoriamente à sua execução. 
 
38.! (CESPE - 2010 - DPU - DEFENSOR PÚBLICO) 
Em se tratando da chamada comunicabilidade de circunstâncias, prevista no 
Código Penal brasileiro, as condições e circunstâncias pessoais que formam a 
elementar do injusto, tanto básico como qualificado, comunicam-se dos autores 
aos partícipes e, de igual modo, as condições e circunstâncias pessoais dos 
partícipes comunicam-se aos autores. 
 
39.! (CESPE - 2008 - MPE-RR - PROMOTOR DE JUSTIÇA) 
Ocorre a coautoria sucessiva quando, após iniciada a conduta típica por um único 
agente, houver a adesão de um segundo agente à empreitada criminosa, sendo 
que as condutas praticadas por cada um, dentro de um critério de divisão de 
tarefas e união de desígnios, devem ser capazes de interferir na consumação da 
infração penal. 
 
40.! (CESPE - 2008 - MPE-RR - PROMOTOR DE JUSTIÇA) 
No tocante à participação, o CP adota o critério da hiperacessoriedade, razão 
pela qual, para que o partícipe seja punível, será necessário se comprovar que 
ele concorreu para a prática de fato típico e ilícito. 
 
41.! (CESPE - 2008 - STJ - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA) 
A participação ínfima ou de somenos é tratada pelo CP da mesma maneira que 
a menor participação, tendo ambas como consequência a incidência de 
minorante da pena em um sexto a um terço. 
 
42.! (CESPE - 2004 - POLÍCIA FEDERAL - DELEGADO DE POLÍCIA - 
REGIONAL) 
De acordo com o sistema adotado pelo Código Penal, é possível impor aos 
partícipes da mesma atividade delituosa penas de intensidades desiguais. 
 
43.! (CESPE - 2008 - STF - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA) 
Em caso de concurso de pessoas para a prática de crime, se algum dos 
concorrentes participar apenas do crime menos grave, será aplicada a ele a pena 
relativa a esse crime, mesmo que seja previsível o resultado mais grave. 
 
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DIREITO PENAL – 1000 QUESTÕES COMENTADAS DO CESPE 
Curso de questões comentadas 
Aula 04 – Prof. Renan Araujo 
 44.! (CESPE - 2010 - AGU - PROCURADOR) 
Ao crime plurissubjetivo aplica-se a norma de extensão do art. 29 do Código 
Penal, que dispõe sobre o concurso de pessoas, sendo esta exemplo de norma 
de adequação típica mediata. 
 
45.! (CESPE - 2008 - TJ-DF - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
Valdir e Júlio combinaram praticar um crime de furto, assim ficando definida a 
divisão de tarefas entre ambos: Valdir entraria na residência de seu ex-patrão 
Cláudio, pois este estava viajando de férias e, portanto, a casa estaria vazia; 
Júlio aguardaria dentro do carro, dando cobertura à empreitada delitiva. No dia 
e local combinados, Valdir entrou desarmado na casa e Júlio ficou no carro. 
Entretanto, sem que eles tivessem conhecimento, dentro da residência estava 
um agente de segurança contratado por Cláudio. Ao se deparar com o 
segurança, Valdir constatou que ele estava cochilando em uma cadeira, com 
uma arma de fogo em seu colo. Valdir então pegou a arma de fogo, anunciou o 
assalto e, em face da resistência do segurança, findou por atirar em sua direção, 
lesionando-o gravemente. Depois disso, subtraiu todos os bens que guarneciam 
a residência. 
Nessa situação, deve-se aplicar a Júlio a pena do crime de furto, uma vez que o 
resultado mais grave não foi previsível. 
 
46.! (CESPE - 2013 - PRF - POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) 
Em relação ao concurso de pessoas, o CP adota a teoria monista, segundo a qual 
todos os que contribuem para a prática de uma mesma infração penal cometem 
um único crime, distinguindo-se, entretanto, os autores do delito dos partícipes. 
 
47.! (CESPE - 2013 - PRF - POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Aproveitando-se da facilidade do cargo por ele exercido em determinado órgão 
público, Artur, servidor público, em conluio com Maria, penalmente responsável, 
subtraiu dinheiro da repartição pública onde trabalha. Maria, que recebeu parte 
do dinheiro subtraído, desconhecia ser Artur funcionário público. 
Nessa situação hipotética, Artur cometeu o crime de peculato e Maria, o delito de 
furto. 
 
48.! (CESPE - 2013 - PC-BA - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) 
Acerca do concurso de crimes, do concurso de pessoas e das causas de exclusão 
da ilicitude, julgue os itens que se seguem. 
No concurso de pessoas, a caracterização da coautoria fica condicionada, entre 
outros requisitos, ao prévio ajuste entre os agentes e à necessidade da prática 
de idêntico ato executivo e crime. 
 
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Curso de questões comentadas 
Aula 04 – Prof. Renan Araujo 
 49.! (CESPE - 2013 - MPU - ANALISTA - DIREITO) 
Acerca dos institutos do direito penal brasileiro, julgue os próximos itens. 
Tratando-se de concurso de agentes, quando comprovada a vontade de um dos 
autores do fato em participar de crime menos grave, a pena será diminuída até 
a metade, na hipótese de o resultado mais grave ter sido previsível, não podendo, 
contudo, ser inferior ao mínimo da pena cominada ao crime efetivamente 
praticado. 
 
50.! (CESPE - 2013 - PC-BA - DELEGADO DE POLÍCIA) 
Considere que Joana, penalmente imputável, tenha determinado a Francisco, 
também imputável, que desse uma surra em Maria e que Francisco, por questões 
pessoais, tenha matado Maria. Nessa situação, Francisco e Joana deverão 
responder pela prática do delito de homicídio, podendo Joana beneficiar-se de 
causa de diminuição de pena. 
 
51.! (CESPE - 2013 - SERPRO - ANALISTA - ADVOCACIA) 
Havendo concurso de pessoas para a prática de crime, caso um dos agentes 
participe apenas de crime menos grave, será aplicada a ele a pena relativa a esse 
crime, desde que não seja previsível resultado mais grave. 
 
52.! (CESPE - 2013 - TJ-DF - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA 
ADMINISTRATIVA) 
Se determinada pessoa, querendo chegar rapidamente ao aeroporto, oferecer 
pomposa gorjeta a um taxista para que este dirija em velocidade acima da 
permitida e, em razão disso, o taxista atropelar e, consequentemente, matar uma 
pessoa, a pessoa que oferecer a gorjeta participará de crime culposo. 
 
53.! (CESPE - 2013 - TJ-DF - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
Em 18/2/2011, às 21 horas, na cidade X, João, que planejara detalhadamente 
toda a empreitada criminosa, Pedro, Jerônimo e Paulo, de forma livre e 
consciente, em unidade de desígnios com o adolescente José, que já havia sido 
processado por atos infracionais, decidiram subtrair para o grupo uma geladeira, 
um fogão, um botijão de gás e um micro-ondas, pertencentes a Lúcia, que não 
estava em casa naquele momento. Enquanto João e Pedro permaneceram na rua, 
dando cobertura à ação criminosa, Paulo, Jerônimo e José entraram na 
residência, tendo pulado um pequeno muro e utilizado grampos para abrir a porta 
da casa. Antes da subtração dos bens, Jerônimo, arrependido, evadiu-se do local 
e chamou a polícia. Ainda assim, Paulo e José se apossaram de todos os bens 
referidos e fugiram antes da chegada da polícia. 
Dias depois, o grupo foi preso, mas os bens não foram encontrados. 
Na delegacia, verificou-se que João, Pedro e Paulo já haviam sido condenados 
anteriormente pelo crime de estelionato, mas a sentença não havia transitado 
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 em julgado e que Jerônimo tinha sido condenado, em sentença transitada em 
julgado, por contravençãopenal. 
De acordo com a teoria objetivo-material, considera-se Paulo autor do crime de 
furto e João e Pedro, partícipes. 
 
54.! (CESPE - 2013 - TC-DF - PROCURADOR) 
Ângelo, funcionário público exercente do cargo de fiscal da Agência de 
Fiscalização do DF (AGEFIS), no exercício de suas funções, exigiu vantagem 
indevida do comerciante Elias, de R$ 2.000,00 para que o estabelecimento não 
fosse autuado em razão de irregularidades constatadas. Para a prática do delito, 
Ângelo foi auxiliado por seu primo, Rubens, taxista, que o conduziu em seu 
veículo até o local da fiscalização, previamente acordado e consciente tanto da 
ação delituosa que seria empreendida quanto do fato de que Ângelo era 
funcionário público. Antes que os valores fossem entregues, o comerciante, 
atemorizado, conseguiu informar policiais militares acerca dos fatos, tendo sido 
realizada a prisão em flagrante de Ângelo. 
A condição de funcionário público comunica-se ao partícipe Rubens, que tinha 
prévia ciência do cargo ocupado por seu primo e acordou sua vontade com a dele 
para auxiliá-lo na prática do delito, de forma que os dois deverão estar incursos 
no mesmo tipo penal. 
 
55.! (CESPE - 2010 - DPU - DEFENSOR PÚBLICO) 
Em caso de concurso formal de crimes, a pena privativa de liberdade não pode 
exceder a que seria cabível pela regra do concurso material. Certo ou Errado? 
 
56.! (CESPE - 2009 - AGU - ADVOGADO) 
No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena 
de cada um deles, isoladamente. 
 
57.! (CESPE - 2013 - PC-BA - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) 
Acerca do concurso de crimes, do concurso de pessoas e das causas de exclusão 
da ilicitude, julgue os itens que se seguem. 
No que diz respeito ao concurso de crimes, o direito brasileiro adota o sistema do 
cúmulo material e o da exasperação na aplicação da pena. 
 
58.! (CESPE - 2013 - TJ-DF - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
Em 15/10/2005, nas dependências do banco Y, Carlos, com o objetivo de 
prejudicar direitos da instituição financeira, preencheu e assinou declaração falsa 
na qual se autodenominava Maurício. No mesmo dia, foi até outra agência do 
mesmo banco e, agindo da mesma forma, declarou falsamente chamar-se 
Alexandre. 
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 Em 1/5/2010, Carlos foi denunciado, tendo a denúncia sido 
recebida em 24/5/2010. Após o devido processo legal, em sentença 
proferida em 23/8/2012, o acusado foi condenado a um ano e dois 
meses de reclusão, em regime inicialmente aberto, e ao pagamento 
de doze dias-multa, no valor unitário mínimo legal. A pena 
privativa de liberdade foi substituída por uma pena restritiva de 
direitos e multa. O MP não apelou da sentença condenatória. 
Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens seguintes. 
As ações de Carlos configuram crime continuado, visto que as condições de 
tempo, lugar e modo de execução foram as mesmas em ambos os casos, tendo 
a ação subsequente dado continuidade à primeira. 
 
59.! (CESPE – 2014 – TJ-DF – JUIZ – ADAPTADA) 
Supondo que Júlio deseje agredir Camilo, mas, por erro de representação, fira 
Reinaldo, seu próprio irmão, incidirá, nessa hipótese, em relação ao crime 
praticado, a agravante de parentesco. 
 
60.! (CESPE – 2014 – TJ-DF – JUIZ – ADAPTADA) 
Se, por hipótese, Joaquim furtar bem de Américo, supondo estar praticando um 
ato de vingança contra Emílio, ocorrerá erro na execução. 
 
61.! (CESPE – 2015 – DPU – DEFENSOR PÚBLICO) 
No que tange ao entendimento sumulado do STJ a respeito das espécies, da 
cominação e da aplicação de penas e do regime de execução de penas em 
espécie, julgue os itens subsecutivos. 
Se as circunstâncias judiciais forem favoráveis, o reincidente condenado à pena 
de quatro anos poderá ser submetido ao regime prisional semiaberto. 
 
62.! (CESPE - 2015 - TRE-GO - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
Julgue os itens seguintes, a respeito de concurso de pessoas, tipicidade, ilicitude, 
culpabilidade e fixação da pena. 
É possível que réu primário portador de circunstâncias judiciais desfavoráveis 
condenado à pena de quatro anos de reclusão inicie o cumprimento da 
reprimenda em regime semiaberto. 
 
63.! (CESPE – 2015 – TJ-PB – JUIZ - ADAPTADA) 
O condenado a pena superior a oito anos pode começar a cumpri-la em regime 
fechado, desde que o juiz fundamente as razões que ensejam regime inicial 
diferenciado. 
 
64.! (CESPE - 2008 - PC-TO - DELEGADO DE POLÍCIA) 
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 Um cidadão condenado a pena de reclusão de 15 anos pela prática de um 
homicídio deve, obrigatoriamente, iniciar o cumprimento da pena em regime 
fechado, podendo, no entanto, trabalhar fora do estabelecimento prisional, em 
serviços de natureza privada, durante o período diurno, desde que mediante 
prévia autorização judicial. 
 
65.! (CESPE - 2008 - DPE-CE - DEFENSOR PÚBLICO) 
A progressão de regime do cumprimento da pena de condenado por crime contra 
a administração pública condiciona-se à reparação do dano que ele causou, ou 
à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. 
 
66.! (CESPE – 2009 – DPE-AL – DEFENSOR PÚBLICO) 
Julgue o item subsequente, acerca do instituto da pena. 
Quanto às suas finalidades, segundo a teoria eclética ou conciliatória, a pena 
tem dupla função: punir o criminoso e prevenir a prática do crime. 
 
67.! (CESPE – 2011 – TJ-ES – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
A pena de prestação pecuniária consiste no pagamento — em dinheiro, à vista 
ou em parcelas, à vítima, a seus dependentes ou a entidade pública ou privada 
com destinação social — de importância fixada pelo juiz, não inferior a um salário 
mínimo, nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. 
 
68.! (CESPE – 2012 – TJ-RR – ANALISTA PROCESSUAL) 
Alberto, que já ostentava condenação anterior transitada em julgado por crime 
de furto, praticou outro crime de furto, foi preso em flagrante, confessou o delito 
e, posteriormente, foi condenado a pena privativa de liberdade de um ano e três 
meses de reclusão sob o regime fechado. Ao prolatar a sentença, o juiz agravou 
a pena base tão somente por força da condenação anterior. 
Com relação a essa situação hipotética, julgue os itens a seguir. 
O juiz poderia ter aplicado pena privativa de liberdade inferior a um ano de 
reclusão porque a confissão é preponderante à reincidência. 
 
69.! (CESPE – 2012 – TJ-RR – ANALISTA PROCESSUAL) 
Alberto, que já ostentava condenação anterior transitada em julgado por crime 
de furto, praticou outro crime de furto, foi preso em flagrante, confessou o delito 
e, posteriormente, foi condenado a pena privativa de liberdade de um ano e três 
meses de reclusão sob o regime fechado. Ao prolatar a sentença, o juiz agravou 
a pena base tão somente por força da condenação anterior. 
Com relação a essa situação hipotética, julgue os itens a seguir. 
O juiz poderia estabelecer o regime semiaberto para o início de cumprimento da 
pena. 
 
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 70.! (CESPE – 2012 – PC-AL – DELEGADO) 
No caso de substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de 
direitos, a sua execução depende do trânsito em julgado da sentença 
condenatória, sendo vedada a execução provisória. 
 
71.! (CESPE – 2013 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO) 
A multa aplicada cumulativamente com a penade reclusão pode ser executada 
em face do espólio, quando o réu vem a óbito no curso da execução da pena, 
respeitando - se o limite das forças da herança. 
 
72.! (CESPE – 2013 – DPE-DF – DEFENSOR PÚBLICO) 
Com relação aos conceitos, objetivos e princípios do direito penal, às penas 
restritivas de direitos, ao livramento condicional e à reincidência, julgue os itens 
subsecutivos. 
O juiz poderá substituir a pena privativa de liberdade do condenado reincidente 
não específico por penas restritivas de direitos se, em face da condenação 
anterior, a substituição for socialmente recomendável. 
 
73.! (CESPE – 2013 – TJDF – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Em 15/10/2005, nas dependências do banco Y, Carlos, com o objetivo de 
prejudicar direitos da instituição financeira, preencheu e assinou declaração 
falsa na qual se autodenominava Maurício. No mesmo dia, foi até outra agência 
do mesmo banco e, agindo da mesma forma, declarou falsamente chamar-se 
Alexandre. 
Em 1/5/2010, Carlos foi denunciado, tendo a denúncia sido recebida em 
24/5/2010. Após o devido processo legal, em sentença proferida em 23/8/2012, 
o acusado foi condenado a um ano e dois meses de reclusão, em regime 
inicialmente aberto, e ao pagamento de doze dias-multa, no valor unitário 
mínimo legal. A pena privativa de liberdade foi substituída por uma pena 
restritiva de direitos e multa. O MP não apelou da sentença condenatória. 
Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens seguintes. 
O pagamento da pena de multa deverá ser revertido à instituição financeira 
lesada pelo delito. 
 
74.! (CESPE – 2013 – CNJ – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
A prestação pecuniária é uma pena restritiva de direitos e consiste no 
pagamento em dinheiro à vítima, seus dependentes ou entidade pública ou 
privada com destinação social, de importância fixada pelo juiz, não inferior a um 
salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. 
 
75.! (CESPE – 2014 – TJ/SE - ANALISTA) 
Julgue os itens subsecutivos, acerca de crime e aplicação de penas. 
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 Considere que um indivíduo tenha sido condenado por crime hediondo. Nesse 
caso, para que possa requerer progressão de regime de pena, esse indivíduo deve 
cumprir dois quintos da pena que lhe foi imputada, se for primário, e três quintos 
dessa pena, se for reincidente. 
 
76.! (CESPE – 2014 – TJ/CE – AJAJ – ADAPTADA) 
A respeito dos crimes contra o patrimônio, dos crimes contra a fé pública, da Lei 
de Crimes Hediondos, da Lei Maria da Penha e da Lei Antidrogas, assinale a opção 
correta. 
Um réu reincidente, condenado à pena de dez anos de reclusão em regime 
fechado pelo crime de estupro simples, somente poderá progredir de regime 
depois de cumpridos seis anos de pena. 
 
77.! (CESPE – 2015 – DPU – DEFENSOR PÚBLICO) 
No que tange ao entendimento sumulado do STJ a respeito das espécies, da 
cominação e da aplicação de penas e do regime de execução de penas em 
espécie, julgue os itens subsecutivos. 
A gravidade abstrata do delito justifica o estabelecimento de regime prisional 
mais gravoso do que o cabível em razão da sanção imposta, independentemente 
de a pena-base ter sido fixada no mínimo legal. 
 
78.! (CESPE – 2015 – TJ-PB – JUIZ) 
Segundo a doutrina dominante e o CP, o juiz, ao aplicar a pena, deve 
a) aplicar pena inferior ao mínimo legal se houver circunstância atenuante. 
b) agravar a sanção a ser aplicada a quem tiver coagido outrem a praticar o crime 
no caso de concurso de pessoas. 
c) valer-se de sua discricionariedade no que diz respeito à fixação do regime 
prisional em que o condenado começará a cumprir a sanção. 
d) indicar, no caso de condenado a pena de reclusão, que o cumprimento da 
sanção deve ser iniciado em regime fechado. 
e) considerar eventuais causas de aumento de pena do condenado na segunda 
fase da dosimetria. 
 
79.! (CESPE – 2015 – TJ-PB – JUIZ - ADAPTADA) 
Após uma discussão, Carlos desferiu ameaça contra a vida de Luís. Para ter 
coragem de executar o que foi dito, Carlos ingeriu bebida alcoólica. Assertiva: 
Nessa situação, caso seja condenado, a ingestão de bebida alcoólica será 
irrelevante na dosimetria da pena. 
 
80.! (CESPE – 2002 – SENADO – CONSULTOR LEGISLATIVO) 
A respeito das penas, julgue o item a seguir. 
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 A imposição da pena, em concreto, subordina-se à periculosidade do agente, 
desprezada a sua culpabilidade, que é elemento constitutivo do tipo penal. 
 
81.! (CESPE – 2012 – DPE-AC – DEFENSOR PÚBLICO) 
De acordo com os preceitos do CP relativos à aplicação de pena, a circunstância 
judicial referente ao conjunto de ações que compõe o comportamento do agente 
em diversos âmbitos, tais como na família, na sociedade e no trabalho, 
corresponde 
a) aos antecedentes penais do agente. 
b) à culpabilidade do agente. 
c) à personalidade do agente. 
d) às circunstâncias do crime. 
e) à conduta social do agente. 
 
82.! (CESPE – 2010 – DETRAN-ES – ADVOGADO) 
É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para 
agravar a pena-base. 
 
83.! (CESPE – 2012 – TJ-RR – ANALISTA PROCESSUAL) 
Alberto, que já ostentava condenação anterior transitada em julgado por crime 
de furto, praticou outro crime de furto, foi preso em flagrante, confessou o delito 
e, posteriormente, foi condenado a pena privativa de liberdade de um ano e três 
meses de reclusão sob o regime fechado. Ao prolatar a sentença, o juiz agravou 
a pena base tão somente por força da condenação anterior. 
Com relação a essa situação hipotética, julgue os itens a seguir. 
O juiz poderia ter aplicado pena privativa de liberdade inferior a um ano de 
reclusão porque a confissão é preponderante à reincidência. 
 
84.! (CESPE – 2014 – TJ/CE – AJAJ – ADAPTADA) 
A respeito da aplicação das penas, das medidas de segurança e dos benefícios 
penais do condenado, assinale a opção correta. 
De acordo com a jurisprudência do STJ, na dosimetria da pena, os fatos 
posteriores ao crime em julgamento não podem ser utilizados para configurar 
reincidência, mas podem servir de fundamento para valorar negativamente a 
culpabilidade, a personalidade e a conduta social do réu. 
 
85.! (CESPE – 2010 – AGU – PROCURADOR FEDERAL) 
No que se refere à parte geral do Código Penal, julgue o item subsequente. 
A proibição de exercício de cargo, função ou atividade pública pode ter caráter 
temporário, com natureza de pena de interdição temporária de direitos, mas 
pode também ter caráter permanente, se for efeito da condenação. 
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86.! (CESPE – 2012 – AGU – ADVOGADO DA UNIÃO) 
Julgue o item subsecutivo, a respeito dos efeitos da condenação criminal e de 
crimes contra a administração pública. 
Considera-se efeito genérico e automático da condenação a restrição ao 
exercício de cargo público. 
 
87.! (CESPE – 2012 – DPE-AC – DEFENSOR PÚBLICO) 
Ocorrerá a revogação obrigatória do sursis penal se, no curso do prazo, o 
beneficiário for 
a) preso pela prática de crime doloso. 
b) condenado, em sentença irrecorrível, por crime culposo, à pena privativa de 
liberdade. 
c) condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso, à pena restritiva de 
direitos. 
d) condenado, em sentença irrecorrível, por contravenção penal, à pena de 
prisão simples. 
e) condenado, em sentençairrecorrível, por crime culposo, à pena restritiva de 
direitos. 
 
88.! (CESPE – 2009 – AGU – ADVOGADO DA UNIÃO) 
No que se refere a efeitos da condenação e reabilitação, julgue o item 
subsequente. 
Nos termos do Código Penal, a perda de cargo, função pública ou mandato 
eletivo ocorrerá quando, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação 
de dever para com a administração pública, for aplicada pena privativa de 
liberdade por tempo igual ou superior a um ano. 
 
89.! (CESPE – 2010 – DPU – DEFENSOR PÚBLICO) 
No que se refere ao livramento condicional e à suspensão condicional da pena, 
julgue os itens a seguir. 
Não se admite a concessão de livramento condicional ao condenado por crime 
doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa. 
 
90.! (CESPE – 2013 – DPE-DF – DEFENSOR PÚBLICO) 
Com relação aos conceitos, objetivos e princípios do direito penal, às penas 
restritivas de direitos, ao livramento condicional e à reincidência, julgue os itens 
subsecutivos. 
O juiz poderá substituir a pena privativa de liberdade do condenado reincidente 
não específico por penas restritivas de direitos se, em face da condenação 
anterior, a substituição for socialmente recomendável. 
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91.! (CESPE – 2014 – TJ/CE – AJAJ – ADAPTADA) 
A respeito da aplicação das penas, das medidas de segurança e dos benefícios 
penais do condenado, assinale a opção correta. 
O cometimento de crime doloso anteriormente à concessão do benefício do 
livramento condicional não enseja a revogação do benefício. 
 
92.! (CESPE – 2014 – TJ/CE – AJAJ – ADAPTADA) 
A respeito da aplicação das penas, das medidas de segurança e dos benefícios 
penais do condenado, assinale a opção correta. 
A medida de segurança, por não possuir natureza de sanção penal, não se sujeita 
a prazo prescricional. 
 
93.! (CESPE – 2014 – TJ/CE – AJAJ – ADAPTADA) 
A respeito da aplicação das penas, das medidas de segurança e dos benefícios 
penais do condenado, assinale a opção correta. 
A reabilitação do condenado poderá ser requerida após a decorrência do prazo 
de cinco anos, contado do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou 
terminar sua execução, computando-se o período de prova da suspensão e o do 
livramento condicional. 
 
94.! (CESPE – 2011 – TJ/ES – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
O perdão judicial, uma das possíveis causas extintivas da punibilidade, consiste 
na manifestação de vontade, expressa ou tácita, do ofendido ou de seu 
representante legal, acerca de sua desistência da ação penal privada já iniciada. 
 
95.! (CESPE – 2011 – STM – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
Além de conduzir à extinção da punibilidade, a abolitio criminis faz cessar todos 
os efeitos penais e cíveis da sentença condenatória. 
 
96.! (CESPE – 2009 – SEJUS /ES – AGENTE PENITENCIÁRIO) 
A anistia exclui o crime, rescinde a condenação e extingue totalmente a 
punibilidade, tendo, de regra, ao contrário da graça, o caráter da generalidade, 
ao abranger fatos e não pessoas. 
 
97.! (CESPE – 2009 – AGU – ADVOGADO DA UNIÃO) 
Caso a pena de multa seja alternativa ou cumulativamente cominada ou 
cumulativamente aplicada, aplicam-se a ela os mesmos prazos previstos para as 
respectivas penas privativas de liberdade. 
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98.! (CESPE – 2011 – TCU - AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO) 
Acerca da tipicidade, da culpabilidade e da punibilidade, julgue o item a seguir. 
Na doutrina e jurisprudência contemporâneas, predomina o entendimento de que 
a punibilidade não integra o conceito analítico de delito, que ficaria definido como 
conduta típica, ilícita e culpável. 
 
99.! (CESPE - 2013 - POLÍCIA FEDERAL - ESCRIVÃO DA POLÍCIA 
FEDERAL) 
Julgue os itens subsequentes, relativos à aplicação da lei penal e seus princípios. 
A contagem do prazo para efeito da decadência, causa extintiva da punibilidade, 
obedece aos critérios processuais penais, computando-se o dia do começo. 
Todavia, se este recair em domingos ou feriados, o início do prazo será o dia útil 
imediatamente subsequente 
 
100.! (CESPE - 2013 - POLÍCIA FEDERAL - DELEGADO DE POLÍCIA) 
Suponha que determinada sentença condenatória, com pena de dez anos de 
reclusão, imposta ao réu, tenha sido recebida em termo próprio, em cartório, 
pelo escrivão, em 13/8/2011 e publicada no órgão oficial em 17/8/2011, e que 
tenha sido o réu intimado, pessoalmente, em 20/8/2011, e a defensoria pública 
e o MP intimados, pessoalmente, em 19/8/2011. Nessa situação hipotética, a 
interrupção do curso da prescrição ocorreu em 17/8/2011. 
 
101.! (CESPE - 2013 - POLÍCIA FEDERAL - DELEGADO DE POLÍCIA) 
Considere que Jorge, Carlos e Antônio sejam condenados, definitivamente, a uma 
mesma pena, por terem praticado, em coautoria, o crime de roubo. Nessa 
situação, incidindo a interrupção da prescrição da pretensão executória da 
referida pena em relação a Jorge, essa interrupção não produzirá efeitos em 
relação aos demais coautores. 
 
102.! (CESPE - 2013 - TJ-DF - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
Em 15/10/2005, nas dependências do banco Y, Carlos, com o objetivo de 
prejudicar direitos da instituição financeira, preencheu e assinou declaração falsa 
na qual se autodenominava Maurício. No mesmo dia, foi até outra agência do 
mesmo banco e, agindo da mesma forma, declarou falsamente chamar-se 
Alexandre. 
Em 1/5/2010, Carlos foi denunciado, tendo a denúncia sido 
recebida em 24/5/2010. Após o devido processo legal, em sentença 
proferida em 23/8/2012, o acusado foi condenado a um ano e dois 
meses de reclusão, em regime inicialmente aberto, e ao pagamento 
de doze dias-multa, no valor unitário mínimo legal. A pena 
privativa de liberdade foi substituída por uma pena restritiva de 
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 direitos e multa. O MP não apelou da sentença condenatória. 
Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens seguintes. 
Como, entre a data da prática do delito e a do recebimento da denúncia, 
passaram-se mais de quatro anos, deve ser reconhecida a extinção da 
punibilidade de Carlos, pela prescrição da pretensão punitiva retroativa. 
 
103.! (CESPE - 2013 - TJ-DF - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA 
ADMINISTRATIVA) 
A anistia representa o esquecimento do crime, afastando a punição por fatos 
considerados delituosos, e constitui ato privativo do presidente da República. 
 
104.! (CESPE - 2013 - CNJ - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA) 
A extinção da punibilidade de um crime que seja pressuposto, elemento 
constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos 
crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos 
outros, a agravação da pena resultante da conexão. 
 
105.! (CESPE - 2013 - TC-DF - PROCURADOR) 
No sistema penal brasileiro, há causas pessoais que excluem e extinguem 
totalmente a punibilidade e, igualmente, causas pessoais de exclusão e extinção 
parcial da punibilidade. 
 
106.! (CESPE – 2014 – TJ/CE – AJAJ) 
Pedro, nascido em 29/6/1988, praticou o crime de corrupção de menores em 
2/7/2008 e foi condenado à pena de um ano e cinco dias de reclusão em sentença 
publicada no dia 20/11/2013. Somente a defesa ofereceu recurso, transitando 
em julgado a sentença para a acusação. O recurso defensivo foi improvido em 
19/1/2014.Tendo por base a situação hipotética acima e considerando que a denúncia tenha 
sido recebida em 11/4/2012, assinale a opção correta em relação à prescrição. 
A) Deve ser reconhecida a prescrição da pretensão punitiva superveniente. 
B) A extinção da punibilidade deve ser declarada, por haver transcorrido o curso 
do prazo prescricional da pretensão punitiva intercorrente. 
C) A prescrição da pretensão punitiva retroativa não é mais admitida pelo Código 
Penal, o que impede seu reconhecimento no caso da questão. 
D) Deve ser reconhecida a prescrição da pretensão punitiva retroativa. 
E) Não houve o transcurso do prazo prescricional da pretensão punitiva. 
 
107.! (CESPE – 2014 – TJ/SE - ANALISTA) 
No que se refere à punibilidade e às causas de sua extinção, bem como ao 
concurso de pessoas, julgue os itens a seguir. 
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b
 
 
 
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 O juiz, ao analisar a ocorrência de prescrição depois da sentença transitada em 
julgado para a acusação ou depois de improvido o seu recurso, deve considerar 
a pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data 
anterior à da denúncia ou queixa. 
 
108.! (CESPE – 2014 – PGE-BA – PROCURADOR DO ESTADO) 
Considere que determinado indivíduo condenado definitivamente pela prática de 
determinado delito tenha obtido a extinção da punibilidade por meio de anistia e 
que, um ano depois do trânsito em julgado da sentença condenatória, tenha 
cometido novo delito. Nessa situação, esse indivíduo é considerado reincidente, 
estando, pois, sujeito aos efeitos da reincidência. 
 
109.! (CESPE – 2014 – PGE-BA – PROCURADOR DO ESTADO) 
Em se tratando de abolitio criminis, serão atingidas pela lei penal as ações típicas 
anteriores à sua vigência, mas não os efeitos civis decorrentes dessas ações. 
 
110.! (CESPE – 2014 – PGE-BA – PROCURADOR DO ESTADO) 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Joaquim foi denunciado pela prática do crime de falsidade ideológica previsto no 
Código Penal. A inicial acusatória foi recebida em 3/10/2007. O juiz da causa, por 
meio de sentença publicada em 19/7/2012, condenou o réu à pena de um ano, 
dez meses e vinte dias de reclusão, em regime semiaberto, mais pagamento de 
quinze dias-multa. Não houve recurso do MP e a defesa interpôs apelação, 
alegando a prescrição da pretensão punitiva do Estado. 
Nessa situação, deverá o tribunal negar provimento ao apelo. 
 
2! EXERCÍCIOS COMENTADOS 
 
01.! (CESPE – 2015 – TRF5 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
O crime continuado ocorre quando o agente pratica uma ou mais 
infrações penais de mesma espécie ou não, de forma concomitante, caso 
em que a pena pode ser aumentada até o dobro. 
COMENTÁRIOS: Item errado, pois o crime continuado se verifica quando o 
agente pratica DUAS ou mais infrações penais de mesma espécie, e, pelas 
condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem 
ser consideradas como crime único para fins de aplicação da pena. Neste caso, o 
Juiz deverá aplicar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se 
diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços, nos termos 
do art. 71 do CP. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
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 02.! (CESPE – 2015 – TRF5 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
O CP tipifica como crime a conivência, que ocorre quando o agente, 
mesmo que não tenha o dever de evitar o resultado, não intervém para 
fazer cessar a prática de infração penal de que tomou conhecimento. 
COMENTÁRIOS: Item errado, pois a mera conivência, ou seja, saber da 
existência de um crime e não agir para impedi-lo não configura crime, SALVO 
quando o agente tem o dever legal de agir para evitar o resultado, nos termos 
do art. 13, §2º do CP. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
03.! (CESPE – 2015 – TRF5 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
É suficiente para caracterizar a participação em sentido estrito a 
exteriorização da vontade do partícipe de cooperar na ação criminosa do 
autor, desde que este tenha conhecimento dessa intenção e aceite a 
ajuda oferecida 
COMENTÁRIOS: Item errado, pois é necessário que a participação seja útil, de 
alguma forma, para a prática do delito, eis que a participação inócua não é 
punível. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
04.! (CESPE – 2015 – TRF5 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
Ocorre concurso formal imperfeito quando há dolo em relação ao delito 
desejado e dolo eventual no tocante aos outros resultados da mesma 
ação, situação em que o agente deve ser apenado pelo sistema de 
acúmulo material. 
COMENTÁRIOS: Item errado, pois o concurso formal impróprio ou imperfeito 
não ocorre apenas neste caso, mas sempre que houver dolo, por parte do agente, 
em relação a todos os resultados decorrentes da conduta, seja o dolo de que 
natureza for. 
Há, todavia, na Doutrina, quem sustente que somente o dolo direto em relação 
aos demais resultados configura concurso formal imperfeito (os demais estariam 
inseridos na ideia de concurso formal perfeito). 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
05.! (CESPE – 2015 – TRF5 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
A autoria mediata distingue-se da participação em sentido estrito em 
razão do domínio do fato. Tem-se, como exemplo da primeira, a 
utilização de inimputáveis para a prática de crimes. 
COMENTÁRIOS: Item correto. Na autoria mediata o agente não realiza a 
conduta descrita no núcleo do tipo, mas possui o controle da situação, pois 
domina a vontade do agente (ex.: usar uma criança de 06 anos para a prática do 
crime). Na participação o agente não pratica a conduta descrita no núcleo do tipo 
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 e não tem o domínio da empreitada criminosa (ex.: emprestar o carro para os 
bandidos realizarem o roubo). 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
06.! (CESPE – 2014 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
Existente o concurso de crime, a aplicação da pena de multa observa as 
regras pertinentes à modalidade de concurso que incidiu ao caso. 
COMENTÁRIOS: Item errado, pois em havendo concurso de crimes as penas de 
multa serão aplicadas distinta e integralmente, nos termos do art. 72 do CP. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
07.! (CESPE – 2014 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
A incidência de circunstância atenuante pode conduzir, à luz da 
ponderação e da razoabilidade, à redução da pena para abaixo do mínimo 
legal. 
COMENTÁRIOS: Item errado, pois o STJ possui entendimento sumulado no 
sentido de que o reconhecimento de circunstâncias atenuantes NÃO pode levar a 
pena a um patamar abaixo do mínimo legal (o que só pode ocorrer por meio da 
aplicação de eventuais causas de diminuição de pena): 
Súmula 231 do STJ 
A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo 
do mínimo legal. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
08.! (CESPE – 2014 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
As causas de aumento e de diminuição da pena devem ser computadas 
na primeira fase da operação pelo sistema trifásico. 
COMENTÁRIOS: Item errado, pois as causas de aumento e diminuição devem 
ser aplicadas na TERCEIRA fase da dosimetria da pena, e não na primeira fase. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
09.! (CESPE – 2014 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
Majorante é sinônimo de qualificadora,vale dizer, a pena abstratamente 
cominada será distinta da aplicada ao tipo simples. 
COMENTÁRIOS: Item errado. 
Qualificadora é o fato que deixa o crime mais gravoso, alterando a pena-base em 
seus patamares mínimo e/ou máximo. Ex.: §2º do art. 121 (homicídio 
qualificado). 
Causa de aumento de pena é um fato que gera um aumento pré-definido na pena 
aplicada ao agente. Ex.: Art. 157, §2º. Veja que, neste caso, o aumento varia de 
um terço até a metade, mas está delimitado, ou seja, não pode fugir disso. 
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 fixar a pena-base; a segunda, em que fará a apuração das circunstâncias atenuantes e agravantes; e, por fim, a terceira e última fase, que se encarregará da aplicação das causas de aumento e diminuição da pena para que, ao final, chegue ao total de pena que deverá ser cumprida pelo réu.
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sinônimo de aumento e diminuição de pena
 
 
 
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 Circunstancia agravante é um fato que, caso não previsto como elementar do 
crime, qualificadora ou causa de aumento de pena, agrava a pena BASE (aplicada 
na segunda fase de aplicação da pena). Como exemplo, as agravantes genéricas 
do art. 61 do CP. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
10.! (CESPE – 2014 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
A reincidência não pode ser considerada como agravante e, 
simultaneamente, como circunstância judicial. 
COMENTÁRIOS: Item correto, pois a utilização de uma mesma circunstância 
(reincidência) par agravar a pena em dois momentos distintos (na segunda fase, 
como agravante, e na primeira fase, como circunstância judicial desfavorável), 
configura bis in idem, o que é vedado por nosso ordenamento jurídico. Além 
disso, o STJ sumulou entendimento nesse sentido: 
Súmula 241 do STJ - A REINCIDÊNCIA PENAL NÃO PODE SER CONSIDERADA COMO 
CIRCUNSTÂNCIA AGRAVANTE E, SIMULTANEAMENTE, COMO CIRCUNSTÂNCIA 
JUDICIAL. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
11.! (CESPE – 2013 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
No concurso formal perfeito, ou próprio, de crimes, a pena de multa é 
resultado da pena mais grave, aumentada de um sexto até a metade. 
COMENTÁRIOS: Item errado, pois em havendo concurso de crimes as penas de 
multa serão aplicadas distinta e integralmente, nos termos do art. 72 do CP. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
12.! (CESPE – 2013 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
A existência de ações penais em curso, e não de inquéritos policiais, pode 
ser utilizada como critério de aumento da pena- base na primeira fase de 
aplicação da pena. 
COMENTÁRIOS: Item errado, pois nem ações penais em curso nem inquéritos 
policiais podem servir como circunstância judicial desfavorável. O STJ sumulou 
entendimento no sentido de que o Juiz, ao fixar a pena-base, não pode agravá-
la ao fundamento de existirem inquéritos policiais e ações penais em curso contra 
o condenado: 
Súmula 444 
E vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a 
pena-base. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
13.! (CESPE – 2013 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
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 A confissão espontânea e a menoridade relativa são circunstâncias 
atenuantes preponderantes e que, por tal motivo, podem servir de 
fundamento à redução da pena-base abaixo do grau mínimo previsto em 
lei. 
COMENTÁRIOS: Item errado, pois apesar de serem preponderantes, o STJ 
possui entendimento sumulado no sentido de que o reconhecimento de 
circunstâncias atenuantes NÃO pode levar a pena a um patamar abaixo do 
mínimo legal (o que só pode ocorrer por meio da aplicação de eventuais causas 
de diminuição de pena): 
Súmula 231 do STJ 
A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo 
do mínimo legal. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
14.! (CESPE – 2013 – TRF2 – JUIZ FEDERAL – ADAPTADA) 
O juiz pode aplicar o regime semiaberto ao condenado a pena igual ou 
inferior a quatro anos, se forem favoráveis as circunstâncias judiciais, 
ainda que a reincidência se opere em crime específico. 
COMENTÁRIOS: Item correto, pois o STJ possui entendimento sumulado no 
sentido de que é possível a fixação do regime semiaberto aos condenados que 
sejam reincidentes (sem fazer ressalvas quanto à reincidência específica), desde 
que as circunstâncias judiciais sejam favoráveis. Vejamos: 
Súmula 269 do STJ 
É admissível a adoção do regime prisional semiaberto aos reincidentes condenados a 
pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias judiciais. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
15.! (CESPE – 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - POLICIAL 
LEGISLATIVO) 
Paulo e João foram surpreendidos nas dependências da Câmara dos 
Deputados quando subtraíam carteiras e celulares dos casacos e bolsas 
de pessoas que ali transitavam. Paulo tem dezessete anos e teve acesso 
ao local por intermédio de João, que é servidor da Casa. 
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir. 
O fato de Paulo ser inimputável impede que se reconheça o concurso de 
pessoas no caso narrado. 
COMENTÁRIOS: O item está errado. A inimputabilidade não impede o 
reconhecimento do concurso de agentes, conforme entendimento doutrinário 
majoritário. Nos crimes eventualmente plurissubjetivos (crime de furto, por 
exemplo, que eventualmente pode ser um crime qualificado pelo concurso de 
pessoas, embora seja, em regra, unissubjetivo) não é necessário que todos os 
agentes sejam imputáveis, bastando que apenas um o seja. Nesse caso, no 
entanto, não há propriamente concurso de pessoas, mas o que a Doutrina chama 
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 de concurso impróprio, ou concurso aparente de pessoas. De toda forma, 
temos uma hipótese de concurso de agentes. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
16.! (CESPE – 2014 – TJ/SE – TÉCNICO) 
No que se refere a concurso de pessoas, aplicação da pena, medidas de 
segurança e ação penal, julgue os itens a seguir. 
Em se tratando de autoria colateral, não existe concurso de pessoas. 
COMENTÁRIOS: Item correto, pois na autoria colateral dois agentes praticam a 
conduta ao mesmo tempo, mas não há qualquer vínculo subjetivo entre eles, ou 
seja, eles não agem em conluio, não há combinação entre ambos. 
Ausente o vínculo subjetivo, ou seja, o vínculo de vontade entre ambos, não há 
concurso de pessoas. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
17.! (CESPE – 2014 – TJ-SE – TITULAR NOTARIAL – ADAPTADA) 
Caso dois agentes, previamente ajustados, tenham praticado crime de 
roubo, com o uso de arma de fogo, e, em consequência dos disparos 
feitos com a arma, a vítima faleça, o comparsa que não disparou os tiros 
somente responde pelos atos que efetivamente tiver praticado, não 
devendo ser responsabilizado pelos disparos que resultaram no óbito da 
vítima. 
COMENTÁRIOS: Item errado. Estando ambos agindo em concurso de pessoas, 
ambos respondem pelo resultado advindo da conduta, ainda que os disparos 
tenham sido realizados apenas por um dos agentes: 
(...) 4. Por oportuno, registre-se, ao contrário do que sustenta a impetração, 
mesmo que o paciente não tenha sido o responsável pela efetuação dos 
disparos de arma de fogo que culminaram no óbito de uma das vítimas, 
deve responder como coautor pelo roubo seguido de morte.5. Isso porque ficou bem demonstrada, na espécie, a existência de liame 
subjetivo e ajuste prévio do paciente com os demais agentes, assumindo 
ele também o risco, com a participação na empreitada delituosa, de que 
alguma vítima fosse morta em virtude de disparo de arma. 
(...) 
(HC 185.167/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em 
15/03/2011, DJe 08/02/2012) 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
18.! (CESPE – 2014 – TJ-DF – JUIZ – ADAPTADA) 
Supondo que Júlio deseje agredir Camilo, mas, por erro de 
representação, fira Reinaldo, seu próprio irmão, incidirá, nessa hipótese, 
em relação ao crime praticado, a agravante de parentesco. 
COMENTÁRIOS: Neste caso teremos ERRO SOBRE A PESSOA (error in persona), 
de forma que o Júlio responderá como se tivesse atingido a pessoa vida, no caso, 
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 Camilo, que não é seu irmão. Assim, não teremos a aplicação da agravante 
decorrente do parentesco, nos termos do art. 20, §3º do CP. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
19.! (CESPE – 2013 – PG-DF – PROCURADOR) 
Marcos, imbuído de animus necandi, disparou tiros de revólver em 
Ricardo por não ter recebido deste pagamento referente a fornecimento 
de maconha. Apesar de ferido gravemente, Ricardo sobreviveu. Marcos, 
para chegar ao local onde Ricardo se encontrava, foi conduzido em 
motocicleta por Rômulo, que sabia da intenção homicida do amigo, 
embora desconhecesse o motivo, e concordava em ajudá-lo. Ricardo foi 
atingido pelas costas enquanto caminhava em via pública, e Marcos e 
Rômulo, ao verem a vítima tombar, fugiram, supondo tê-la matado. 
Com base nessa situação hipotética, julgue os próximos itens. 
Rômulo agiu em coautoria e deve responder pelo mesmo crime cometido 
por Marcos, não se aplicando a ele, entretanto, a qualificadora baseada 
no motivo do crime (torpeza), já que ignorava o motivo por que o seu 
comparsa queria a morte de Ricardo. 
COMENTÁRIOS: Item correto. Rômulo responderá pelo mesmo delito de Marcos, 
na qualidade de coautor (coautoria funcional), embora haja quem defenda tratar-
se de participação. Seja como for, responderá pelo delito. 
Contudo, a qualificadora do motivo torpe não será imputada a Rômulo, pois se 
trata de circunstância de caráter pessoal e que sequer entrou na esfera de 
conhecimento de Rômulo, de forma que eventual imputação da qualificadora a 
este comparsa seria odiosa manifestação de responsabilidade penal objetiva. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
20.! (CESPE – 2013 – TJ-RN – JUIZ – ADAPTADA) 
De acordo com a teoria da acessoriedade limitada, para a punibilidade da 
participação basta que a conduta principal constitua fato típico. 
COMENTÁRIOS: Item errado. De acordo com tal teoria a punibilidade da 
participação depende de que a conduta principal seja típica e ilícita. A teoria que 
exige apenas a tipicidade da conduta principal como requisito para a punibilidade 
da participação é a teoria da acessoriedade mínima. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
21.! (CESPE – 2013 – TJ-RN – JUIZ – ADAPTADA) 
Considere que Carlos, Mércia e José, empregados de uma grande 
empresa em Natal, tenham oferecido bombons envenenados ao seu 
chefe, Mário, que morreu após ingerir unicamente os bombons 
oferecidos por Mércia. Considere, ainda, que os três tenham agido de 
forma independente, sem ter ciência da conduta dos demais. Nessa 
situação, de acordo com a teoria da causalidade material, resta 
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 configurada a autoria colateral, devendo Carlos, Mércia e José responder 
pela prática de homicídio consumado. 
COMENTÁRIOS: Neste caso, não há concurso de agentes, apenas autoria 
colateral. Em casos tais, cada agente responde apenas por sua conduta, 
isoladamente. Assim, Mércia responderá por homicídio doloso consumado e os 
demais responderão, apenas, por tentativa de homicídio. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
22.! (CESPE – 2013 – TJ-RN – JUIZ – ADAPTADA) 
Considere que, em uma noite escura, Mel induza a prima Maria a disparar 
contra Pedro ao fazê-la acreditar que atirava em um animal feroz que 
rondava a casa de campo em que estavam. Nessa situação, ficando 
comprovado que Maria matou Pedro em erro de tipo escusável 
determinado pela prima, que sabia da realidade dos fatos, Mel 
responderá como autora mediata do crime de homicídio. 
COMENTÁRIOS: Neste caso, Maria agiu em erro determinado por terceiro (Mel), 
de forma que somente o terceiro (Mel) é que responderá pelo delito, já que se 
tratava de erro escusável. Vejamos: 
Erro sobre elementos do tipo(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas 
permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Redação dada pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
Descriminantes putativas(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, 
supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de 
pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.(Redação 
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Erro determinado por terceiro (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. (Redação dada pela Lei 
nº 7.209, de 11.7.1984) 
Neste caso, temos uma hipótese de autoria mediata, pois Maria agiu sem dolo, 
decorrente do erro de tipo permissivo escusável, determinado por terceiro. Assim, 
apenas o terceiro responderá pelo delito. Trata-se de utilização da teoria do 
domínio do fato, já que Maria, induzida a erro, foi utilizada como instrumento por 
Mel, sendo esta uma das hipóteses de autoria mediata. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
23.! (CESPE – 2013 – BACEN – PROCURADOR – ADAPTADA) 
As hipóteses de coação moral irresistível e obediência hierárquica são de 
autoria mediata, e, por suas naturezas e consequências, excluem a 
ilicitude da conduta. 
COMENTÁRIOS: Item errado. Embora tais hipóteses sejam exemplos de autoria 
mediata (eis que somente o mandante ou coator responderá pelo delito), haverá 
exclusão da culpabilidade, e não da ilicitude, nos termos do art. 22 do CP. 
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 Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
24.! (CESPE – 2013 – SEFAZ-ES – AUDITOR FISCAL - ADAPTADA) 
As elementares objetivas do tipo sempre se comunicam, ainda que o 
partícipe não tenha conhecimento delas. 
COMENTÁRIOS: As elementares objetivas do tipo sempre se comunicam ao 
partícipe, mas é necessário que estas elementares objetivas tenham entrado na 
esfera de conhecimento do agente, sob pena de responsabilização objetiva. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
25.! (CESPE - 2015 - TRE-GO - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
Julgue os itens seguintes, a respeito de concurso de pessoas, tipicidade, 
ilicitude, culpabilidade e fixação da pena. 
Caso um indivíduo obtenha de um amigo, por empréstimo, uma arma de 
fogo, dando-lhe ciência de sua intenção de utilizá-la para matar outrem, 
o amigo que emprestar a arma será considerado partícipe do homicídio 
se o referido indivíduo cometer o crime pretendido, ainda que este não 
utilize tal arma para fazê-lo e que o amigo não o estimule a praticá-lo. 
COMENTÁRIOS: Item errado.Isto porque para que alguém seja considerado 
partícipe de um delito é necessário prestar auxílio MATERIAL ou MORAL. No caso, 
não haveria auxílio MATERIAL, pois a arma utilizada não foi a mesma emprestada 
pelo amigo. Também não houve auxílio moral, pois a própria questão deixa claro 
que o amigo não estimulou o agente a praticar o crime. Assim, não há 
participação penalmente punível. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
26.! (CESPE - 2015 - TJDFT – TÉCNICO) 
Em relação à improbidade administrativa, ao concurso de pessoas e às 
hipóteses de extinção da punibilidade, julgue os itens subsecutivos. 
Caracteriza-se a autoria colateral na hipótese de dois agentes, 
imputáveis, cada um deles desconhecendo a conduta do outro, 
praticarem atos convergentes para a produção de um delito a que ambos 
visem, mas o resultado ocorrer em virtude do comportamento de apenas 
um deles. 
COMENTÁRIOS: Item correto. Na autoria colateral o resultado advém da 
conduta de apenas um dos agentes, não havendo vínculo subjetivo entre eles. 
Exatamente por não haver vínculo subjetivo entre os agentes, não há que se falar 
em concurso de pessoas, de maneira que somente aquele que efetivamente deu 
causa ao resultado é que responderá pelo delito. Não sendo possível determinar 
qual das condutas deu causa ao resultado, ambos respondem pelo delito na forma 
tentada. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
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As elementares e circunstâncias podem ser: Subjetivas (de caráter pessoal): quando se referem ao próprio agente e suas características pessoais. Objetivas: se referem ao fato objetivamente considerado.
 
 
 
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27.! (CESPE - 2015 - TJDFT – TÉCNICO) 
Em relação à improbidade administrativa, ao concurso de pessoas e às 
hipóteses de extinção da punibilidade, julgue os itens subsecutivos. 
Pode haver participac!ão dolosa em crime culposo, não sendo necessário, 
para a caracterizac !ão do concurso de pessoas, que autor e partícipes 
tenham atuado com o mesmo elemento subjetivo-normativo. 
COMENTÁRIOS: Item errado. A Doutrina majoritária (e a jurisprudência 
também majoritária) não admite a participação dolosa em crime culposo, 
tampouco a participação culposa em crime doloso. A Doutrina exige que a 
participação possua a mesma natureza volitiva (elemento de vontade) do crime 
para o qual o partícipe contribui. Há, contudo, corrente doutrinária (inclusive 
adotada pelo STJ) que nega possibilidade de participação em crime culposo, ainda 
que se trate de participação culposa. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
28.! (CESPE - 2015 - TJDFT - OFICIAL DE JUSTIÇA) 
Idealizada por Welzel e Roxin e considerada objetivo-subjetiva, a teoria 
do domínio do fato diferencia autoria de participação em função da 
prática dos atos executórios do delito. 
COMENTÁRIOS: Item errado. A teria do domínio do fato diferencia autor e 
partícipe não com base na prática dos atos executórios (isso quem o faz é a teoria 
objetivo-formal). A teoria do domínio do fato diferencia autor e partícipe tendo 
com fundamento o domínio sobre o curso da empreitada criminosa. Todo aquele 
que possui o domínio do curso da conduta criminosa (seja pelo domínio da ação, 
da vontade ou pelo domínio funcional do fato) é considerado autor do delito. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
29.! (CESPE - 2007 - TJ-PI - JUIZ) 
No concurso de pessoas, há quatro teorias que explicam o tratamento 
da acessoriedade na participação. De acordo com a teoria da 
hiperacessoriedade, para se punir a conduta do partícipe, é preciso que 
o fato principal seja 
I típico. 
II antijurídico. 
II culpável. 
IV punível. 
A quantidade de itens certos é igual a 
A) 0. 
B) 1. 
C) 2. 
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 D) 3. 
E) 4. 
COMENTÁRIOS: Conforme estudamos, a teoria da hiperacessoriedade é a mais 
radical de todas as quatro, exigindo, para a punibilidade do partícipe, que a 
conduta principal deva ser típica, ilícita, culpável e punível. 
ASSIM, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. 
 
30.! (CESPE - 2009 - PC-RN - AGENTE DE POLÍCIA) 
Acerca do concurso de pessoas, assinale a opção correta. 
A) Considere que Lia e Lena estivessem discutindo dentro do carro 
quando, acidentalmente, Lia atropelou um pedestre que atravessava na 
faixa de segurança. Nessa situação hipotética, Lia e Lena deverão 
responder pela prática de homicídio culposo. 
B) O crime de falso testemunho admite coautoria e participação. 
C) Considere que Mévio e Leo tenham resolvido furtar uma casa 
supostamente abandonada. Nesse furto, considere que Leo tenha ficado 
vigiando a entrada, enquanto Mévio entrou para subtrair os bens; dentro 
da residência, Mévio descobriu que a mesma estava habitada e acabou 
agredindo o morador; após levarem os objetos para um local seguro, 
Mévio narrou o fato para Leo. Considerando essa situação hipotética, 
Mévio deverá responder pelo crime de roubo e Leo, por furto. 
D) No crime de induzimento ou instigação ao suicídio, o agente que 
instiga age como partícipe e o suicida é, ao mesmo tempo, sujeito ativo 
e passivo. 
E) As circunstâncias e as condições de caráter pessoal se comunicam 
entre os coautores e partícipes do crime. 
COMENTÁRIOS: 
A) ERRADA: Nesse caso não há concurso de agentes, pois não há participação 
culposa em crime culposo, segundo entendimento do STJ. Neste caso, somente 
Lia responderá pelo delito. 
B) ERRADA: A grande maioria da Doutrina entende não haver possibilidade de 
coautoria nesse caso, por se tratar de crime de mão-própria. No entanto, parte 
da Doutrina entende que pode haver coautoria quando há coação moral resistível 
de um terceiro sobre aquele que comete o crime. A participação, atualmente, é 
admitida. 
C) CORRETA: Aqui, trata-se da hipótese de cooperação dolosamente distinta. Leo 
não pretendeu praticar um roubo, e sim um furto, devendo responder apenas por 
este, e não pelo roubo, que foi praticado apenas por Mévio. Entretanto, nos 
termos do art. 29, § 2° do CP, se o crime de roubo era previsível, a pena de Leo 
pode ser aumentada até a metade, mas ele sempre responderá pelo crime de 
furto apenas. 
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 D) ERRADA: No crime de instigação ao suicídio, quem instiga é autor do crime 
(pratica o núcleo do tipo), e não mero partícipe do delito. Assim, a alternativa 
está errada. 
E) ERRADA: As circunstâncias e condições de caráter pessoal não se comunicam, 
nos termos do art. 30 do CP, salvo se forem elementares do delito. 
ASSIM, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
31.! (CESPE - 2011 - TJ-ES - ANALISTA JUDICIÁRIO - DIREITO - ÁREA 
JUDICIÁRIA - ESPECÍFICOS) 
Considere que os indivíduos João e José — ambos com animus necandi, 
mas um desconhecendo a conduta do outro — atirem contra Francisco, 
e que a perícia, na análise dos atos, identifique que José seja o 
responsável pela morte de Francisco. Nessa situação hipotética, José 
responderá por homicídio consumado e João, por tentativa de 
homicídio. Certo ou Errado? 
CORRETA: Como ambos não agiram com vínculo subjetivo, não há coautoria, 
mas autoria colateral, afastando-se, desta forma, o concurso de pessoas, 
respondendo cada um apenas pela sua conduta. Assim, a afirmativa está 
correta. 
 
32.! (CESPE - 2011 - PC-ES - ESCRIVÃO DE POLÍCIA - ESPECÍFICOS) 
O concurso de pessoas, no sistema penal brasileiro,

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