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Desenvolvimento Craniofacial

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Maria Eduarda de Alencar – Odontologia 2019.2 
Desenvolvimento Craniofacial 
Gastrulação 3° Semana 
→ Formação dos três folhetos embrionários – 
início da morfogênese; 
→ Aparecimento da linha primitiva; 
→ Formação da notocorda; 
- No início da 3° semana a linha primitiva surge 
na extremidade caudal do embrião, como 
resultado da proliferação e migração das células 
do epiblasto para o plano mediano do disco 
embrionário, constituindo o primeiro sinal da 
gastrulação; 
- Na extremidade cefálica da linha primitiva surge 
o nó primitivo, com uma pequena depressão no 
centro – fosseta primitiva. Ao longo da linha forma-
se o sulco primitivo. O aparecimento da linha 
primitiva permite identificar o eixo embrionário; 
- Após a formação do sulco, inicia-se a 
invaginação das células do epiblasto e formam-se 
os três folhetos germinativos. As células 
invaginadas deslocam o hipoblasto, que passa a 
ser chamado de endoderma. As células 
localizadas entre o epiblasto e o endoderma 
formam o mesoderma, e aquelas que ainda 
fazem parte do epiblasto formam o ectoderma; 
OBS.: Epiblasto (ectoderma) – revestimento – 
mesoblasto (mesoderma) – tecidos de 
preenchimento sanguíneo, cartilaginoso, 
conjuntivo, muscular, ósseo – hipoblasto 
(endoderma) – revestimento interno e suas g 
- Células mesenquimais migram cefalicamente do 
nó e da fosseta primitiva formando um cordão 
celular mediano – processo notocordal. Esse 
processo adquire uma luz – canal notocordal – e 
cresce até alcançar a placa pré-cordal – área de 
células endodérmicas firmemente aderidas a 
ectoderma. Essas camadas fundidas formam a 
membrana bucofaríngea (boca). Caudamente a 
linha primitiva há uma área circular também de 
disco bilaminar, a membrana cloacal (ânus); 
 
 
- A notocorda surge pela transformação do 
bastão celular do processo notocordal: O 
assoalho do processo notocordal funde-se com o 
endoderma e degeneram. Ocorre então a 
proliferação de células notocordais a partir da 
extremidade cefálica, a placa notocordal se dobra 
e forma a notocorda; 
→ A notocorda: 
- Define o eixo do embrião; 
- Base para formação do esqueleto axial; 
- Futuro local dos corpos vertebrais. 
Neurulação 
- A formação da placa neural é induzida pela 
notocorda em desenvolvimento; 
- Por volta do 18° dia, a placa neural sem 
invagina ao longo do eixo central, formando o 
sulco neural, com pregas neurais em cada lado; 
- No fim da terceira semana as pregas neurais 
começam a aproximar-se e a se fundir 
formando o tubo neural – primórdio do sistema 
nervoso central; 
- O tubo neural logo se separa do ectoderma da 
superfície, se diferencia e forma a epiderme da 
pele. A fusão das pregas neurais permanece 
aberta na extremidade cranial – neuroporo 
rostral, vai até o 25° dia – e na extremidade 
caudal – neuroporo caudal, vai até o 27° dia; 
- Concomitante a esse processo, as células da 
prega neural migram e formam uma massa entre 
ectoderma e o tubo neural, a crista neural; 
OBS.: Derivados da crista neural – tecido 
conjuntivo e ossos da face e do crânio, arcos 
faríngeos, gânglios nervosos cranianos, 
odontoblastos, derme da face e do pescoço, 
meninges, melanócitos. 
- Durante a formação da notocorda e do tubo 
neural, o mesoderma intra-embrionário se 
divide em: mesoderma paraxial, intermediário 
e lateral – continuo com o mesoderma extra-
embrionário; 
→ Próximo ao fim da terceira semana de 
gestação: 
- Mesoderma paraxial diferencia-se e forma os 
somitos; 
- Os somitos dão origem a maior parte do 
esqueleto axial e músculos associados, como 
a derme da pele adjacente; 
- No mesoderma lateral forma-se uma cavidade, o 
celoma intra-embrionário, dividindo mesoderma 
em somatopleura – mesoderma + ectoderma – e 
esplancnopleura – mesoderma + endoderma; 
 
- No início da 3° semana começa a angiogênese 
do mesoderma extra-embrionário. O coração e 
os grandes vasos provêm de células 
mesenquimais da área cardiogênica; 
- Durante a 3° semana, os tubos endocárdicos se 
fundem, originado o tubo cardíaco primitivo; 
- No fim da 3° semana, o sangue já circula e 
desenvolve-se o primórdio de uma circulação 
uteroplacentária. 
4° Semana 
- Nessa semana, ocorrem os dobramentos do 
embrião no sentido crânio-caudal e no sentido 
ventral, tornando evidente a extremidade cefálica, 
representada pela proeminência frontal, que aloja 
a extremidade do tubo neural; 
→ Cavidade Oral Primitiva: O intestino primitvo 
se forma e divide-se em três porções: cefálica, 
média e caudal. Essas porções se comunicam 
com o saco vitelino e o alantóide. Na extremidade 
cefálica, a cavidade oral primitiva, ou 
estomódeo, originada por uma invaginação do 
ectoderma, é separada do intestino cefálico por 
uma fina membrana – membrana bucofaríngea – 
que se forma no 22° dia do desenvolvimento. Logo 
em seguida, no 27° dia, ocorre a perfuração da 
membrana, estabelecendo-se a comunicação 
entre a cavidade oral primitiva e o intestino. Na 
extremidade caudal, ocorre processo semelhante; 
- Limites do Estomatódeo: Cefalicamente é a 
saliência frontonasal, lateralmente os processos 
maxilares, e caudamente o processo mandibular. 
Ele é revestido por ectoderma e é quem delimita o 
eixo de formação da face. 
 
Formação do Aparelho Faríngeo 
- Após a divisão do tubo digestório em três 
porções, o intestino anterior irá se diferenciar no 
aparelho faríngeo. Durante o desenvolvimento, o 
embrião se alarga cefalicamente e se estreita 
caudalmente; 
→ Constituintes do Aparelho Faríngeo: 
- Arcos Faríngeos; 
- Bolsas Faríngeas; 
- Sulcos Faríngeos; 
- Membranas Faríngeas; 
OBS.: Essas estruturas contribuirão para a 
formação da face e do pescoço. 
Arcos Faríngeos 
- Os arcos faríngeos são condensações que 
formam barras e crescem nas paredes laterais e 
no piso da faringe; 
- Iniciam seu desenvolvimento quando as células 
da crista neural migram para as futuras regiões 
da cabeça e do pescoço, ainda no início da 4° 
semana de desenvolvimento. Essas células, de 
origem ectodérmica, formarão algumas estruturas 
como a cartilagem de Meckel do primeiro arco; 
OBS.: A fase de formação da face inicia-se na 4° 
semana e completa-se entre a 5° e a 8° semana. 
- Cada arco faríngeo contém uma artéria (arco 
aórtico) – conflui para a aorta dorsal – uma haste 
cartilaginosa, um componente muscular e 
nervos – sensoriais e motores; 
 
- Ao todo formam-se 6 pares de arcos faríngeos 
na lateral da parede da faringe, porém o 5° e o 6° 
par se tornam rudimentares e se condensam; 
- Os arcos são separados externamente por 
sulcos faríngeos – quatro sulcos – e internamente 
pelas bolsas faríngeas 
 
- Cada arco contém mesênquima – tecido 
conjuntivo embronário – é recoberto externamente 
por ectoderma e internamente por endoderma. 
Originalmente, o mesênquima é derivado do 
mesoderma, durante a terceira semana. Durante a 
quarta semana, a maior parte do mesênquima é 
derivada das células da crista neural – origem 
ectodérmica – que migram para os arcos. A 
migração das células da crista neural para os 
arcos e sua diferenciação em ectomesênquima 
produz as prominências maxilar e mandibular, 
além de todo o tecido conjuntivo, incluindo a 
derme (camada da pele) e o músculo liso; 
→ 1° Par de Arcos Faríngeos 
- Tem dois processos: Mandibular (o maior e 
formará a mandíbula e a parte escamosa do osso 
temporal) e o Maxilar (formará a maxila, osso 
zigomático e uma parte do osso vômer); 
→ 2° Par de Arcos Faríngeos 
- Arco hióide contribui, juntamente com as partes 
do terceiro e quarto arcos, para a formação do 
osso hióide; 
→ Os arcos faríngeos contirbuem extensivamente 
para formação da face, das cavidades nasais, da 
boca, da laringe e do pescoço; 
→ Durante a quinta semana, o segundo arco 
aumenta e recobre o terceiro e o quarto arcos, 
formando uma depressão ectodérmica, o seio 
cervical. Ao final da sétima semana, do segundo 
até o quarto sulco faríngeo e o seio cervical 
desaparecem, dando ao pescoço um contorno 
liso; 
→ Derivados das Cartilagens- A extremidade dorsal da cartilagem do 1° arco 
faríngeo – cartilagem de Meckel – está 
intimamente relacionada com desenvolvimento da 
orelha, formando dois ossos da orelha média – 
martelo e bigorna; 
- A porção média regride, mas seu pericôndrio 
forma o ligamento anterior do martelo e o 
ligamento esfenomandibular; 
- A extremidade ventral do 1° arco forma o 
primórdio da mandíbula; 
- A extremidade dorsal da cartilagem do 2° arco – 
cartilagem de Reichert – forma o estribo da 
orelha média e o processo estiloide do osso 
temporal; 
- A porção média, entre o processo estiloide e o 
osso hioide, regride, mas seu pericôndrio forma o 
ligamento estilo-hioideo; 
- A extremidade ventral do 2° arco forma o corno 
menor e a parte superior do corpo do osso 
hioide; 
- A cartilagem do 3° arco, localizada na parte 
ventral, forma o corno maior e a parte inferior do 
corpo do osso hioide; 
- As cartilagens do 4° e do 6° arco se fundem e 
formam as cartilagens laríngeas – com exceção 
da epiglote; 
- O 5° arco é rudimentar – quando presente – e 
não possui derivados; 
→ Derivados dos Músculos 
 
- A musculatura do 1° arco forma os músculos da 
mastigação e outros músculos; 
- A musculatura do 2° arco forma o estapédio, o 
estilo-hioideo, o ventre posterior do digástrico, o 
auricular e os músculos da expressão facial; 
- A musculatura do 3° arco forma o estilofaríngeo; 
- A musculatura do 4° arco forma o cricotireóideo, 
o levantador do véu palatino e os constritores da 
faringe; 
- A musculatura do 6° arco forma os músculos 
intrínsecos da laringe; 
→ Derivados dos Nervos 
- 1° arco: Nervo trigêmeo; 
- 2° arco: Nervo facial; 
- 3° arco: Nervo glossofaríngeo; 
- 4° e 6° arco: Ramo laríngeo superior do nervo 
vago e ramo laríngeo recorrente do vago. 
Bolsas Faríngeas 
- São projeções entre os arcos formadas pelo 
endoderma da região faríngea; 
- Existem quarto bolsas faríngeas bem definidas e 
uma rudimentar. Elas se posicionam entre os 
arcos; 
- O endoderma das bolsas entra em contato com 
o ectoderma dos sulcos faríngeos, formando 
membranas – separam as bolsas dos sulcos; 
→ Derivados das Bolsas Faríngeas 
- 1° par de bolsas: Forma a membrana do 
tímpano, cavidade do tímpano, antro mastoideo, 
tuba faringotimpânica (tuba auditiva), trompa de 
Eustáquio; 
- 2° par bolsas: Tonsilas palatinas; 
- 3° par de bolsas: Glândula paratireoide inferior e 
timo; 
- 4° par de bolsas: Glândula paratireóide superior. 
Sulcos Faríngeos 
- Separam externamente os arcos faríngeos. 
Existem quatro sulcos faríngeos, mas apenas um 
par de sulcos contribui para estruturas pós-natais, 
os outros sulcos ficam no seio cervical e, 
normalmente, são obliterados junto com ele à 
medida em que o pescoço se desenvolve; 
- O 1° par de sulcos persiste como os meatos 
acústicos externos ou canais auditivos. 
Desenvolvimento da Tireóide 
- 1° glândula endócrina a se desenvolver no 
embrião; 
- Origem: Se forma a partir de um espessamento 
endodérmico mediano no assoalho da faringe 
primitiva, 24 dias após a fecundação; 
- A tireóide em desenvolvimento desce pelo 
pescoço e para na porção média; 
- Por um curto tempo, a glândula fica ligada à 
língua por um tubo estreito, o ducto tireoglosso 
– desaparece na 7° semana, persistindo apenas 
sua abertura proximal como o forame cego; 
- A princípio, o primórdio da tireoide é oco, depois 
ela se torna uma massa sólida de células, dividida 
em lobos, direito e esquerdo, que são ligados pelo 
istmo da glândula tireoide. Na 7° semana a 
tireóide já assumiu sua forma definitiva. 
Desenvolvimento da Língua 
- O primeiro sinal do desenvolvimento da língua é 
o tubérculo lingual mediano (broto da língua) – 
elevação triangular mediana que aparece no 
assoalho da faringe primitiva perto do final da 4° 
semana; 
- Após a formação desse tubérculo lingual 
mediano, dois tubérculos linguais laterais 
(brotos linguais distais) se desenvolvem de cada 
lado; 
- Os três tubérculos se formam a partir da 
proliferação do mesênquima nas partes 
ventromediais do primeiro par de arcos 
faríngeos; 
- Os tubérculos laterais aumentam de tamanho e 
se fundem rapidamente, formando os dois terços 
anteriores da língua (parte oral). O tubérculo 
mediano é recoberto pelos outros e não forma 
uma parte reconhecível da língua adulta; 
- O terço posterior (parte faríngea) é formado 
pela cópula e pela eminência hipofaríngea – 
duas elevações que se desenvolvem caudalmente 
ao forame cego. À medida que a língua se 
desenvolve, a cópula é gradualmente recoberta 
pela eminência hipofaríngea, fazendo com que o 
terço posterior seja formado pela parte rostral da 
eminência; 
- A linha de fusão das partes anterior e posterior é 
indicada pelo sulco terminal; 
→ Inervação 
- O 1º arco faríngeo, cujo nervo é o trigêmeo, dá 
origem ao ramo lingual, responsável pela 
sensação tátil geral da língua. O 2º arco faríngeo, 
cujo nervo é o facial, através do ramo corda do 
tímpano, é responsável pela sensação gustativa. 
Os 3º e 4º arcos contribuem para as sensações 
tátil e gustativa da região da base da língua, 
através dos nervos glossofaríngeo e vago; 
→ Glândulas Salivares 
- Existem as glândulas salivares maiores – 
parótida, sublingual e submandibular – e as 
glândulas salivares menores. Elas surgem da 
proliferação de células epiteliais (endoderma), 
algumas irão formar a porção secretora da 
glândula, outras irão proliferar formando canais. 
Essas últimas, em determinado momento, 
sofrerão apoptose para canalizar e formar um 
ducto por onde sairá a saliva; 
- Parótida – ácinos serosos – submandibular – 
ácinos seromucosos – sublingual – ácinos 
seromucosos. 
Desenvolvimento da Face 
- O desenvolvimento da face ocorre 
principalmente entre a 4° e a 8° semana; 
- O desenvolvimento da face depende da 
influência indutiva do prosencéfalo e do 
rombencéfalo; 
- Os cinco primórdios da face aparecem no 
início da quarta semana como proeminências 
– uma proeminência frontonasal, um par de 
proeminências maxilares e um par de 
proeminências mandibulares – em torno do 
estomodeu – primórdio da boca; 
 
- As proeminências são produzidas pela 
expansão de populações da crista neural que 
se originam a partir das pregas neurais do 
mesencéfalo e do rombencéfalo rostral durante a 
quarta semana; 
- As proeminências maxilares e mandibulares são 
derivadas do primeiro par de arcos faríngeos; 
- A proeminência frontonasal (PFN) circunda a 
porção ventrolateral do prosencéfalo, que dá 
origem às vesículas ópticas que formam os 
olhos; 
→ Limites da face: 
- A parte frontal da proeminência frontonasal 
forma a testa, a parte nasal forma o limite 
rostral do estomodeu e do nariz; 
- As proeminências maxilares formam os limites 
laterais do estomodeu; 
- As proeminências mandibulares constituem o 
limite caudal do estomodeu; 
 
- A mandíbula e o lábio inferior são as primeiras 
partes da face a se formarem, elas resultam da 
fusão das extremidades mediais das 
proeminências mandibulares no plano mediano 
- Ao final da 4° semana, os placoides nasais, os 
primórdios do epitélio nasal, se desenvolvem 
nas partes inferolaterais da PFN. O mesênquima 
nas margens dos placoides prolifera, produzindo 
elevações em forma de ferradura, as 
proeminências nasais mediais e laterais. Como 
resultado, os placoides nasais ficam nas 
depressões – fossetas nasais, primórdios das 
narinas anteriores e das cavidades nasais; 
- Proeminências Nasais Laterais: Formam as 
asas do nariz. São separadas das proeminências 
maxilares pelo sulco nasolacrimal; 
- Proeminências Nasais Mediais: Formam o 
septo nasal, o osso etmóide e a placa cribriforme; 
 
- No final da 5° semana, os primórdios dos 
pavilhões auriculares começam a se desenvolver; 
- No final da 6° semana, cada proeminência 
maxilar começa a se fundir com a proeminência 
nasal lateral ao longo da linha do sulco 
nasolacrimal. Isso estabelece uma continuidade 
entre a lateral do nariz e a região da bochecha; 
 
- Entre a 7° e a 10° semana,as proeminências 
nasais mediais fundem-se uma com a outra e com 
as proeminências maxilares e nasais laterais; 
 
- Proeminências Mandibulares: Dão origem ao 
queixo, ao lábio inferior e às regiões inferiores das 
bochechas; 
- Proeminências Maxilares: Formam as regiões 
superiores das bochechas e o lábio superior; 
- Proeminência Frontonasal: Forma a testa, o 
dorso e o ápice do nariz. 
 
Desenvolvimento das Cavidades Nasais 
- Conforme a face se desenvolve, os placoides 
nasais se deprimem formando as fossetas 
nasais. A proliferação do mesênquima forma 
as proeminências nasais resultando no 
aprofundamento das fossetas nasais e da 
formação dos sacos nasais primitivos. Os 
sacos nasais são separados da cavidade oral com 
a nasal. As regiões de continuidade entre as 
cavidades são as coanas primitivas e há o 
desenvolvimento de cornetos para elevação das 
paredes laterais das cavidades nasais. 
Desenvolvimento do Palato 
- Começa na 6° semana e só se completa na 12° 
semana; 
- O período crítico do desenvolvimento do palato é 
do final da sexta semana até o início da nona 
semana. Ele se desenvolve em dois estágios: 
palato primário e palato secundário; 
→ Palato Primário 
- O palato primário – processo mediano – começa 
a se desenvolver no início da sexta semana. 
Formado pela fusão das proeminências nasais 
mediais, é uma massa de mesênquima em forma 
de cunha entre as superfícies internas das 
proeminências maxilares. Ele representa apenas 
uma pequena parte do palato duro no adulto – 
anterior a fossa incisiva; 
- Forma o aspecto anterior/linha média da maxila, 
a parte pré-maxilar da maxila; 
→ Palato Secundário 
- Palato secundário – palato definitivo – é o 
primórdio das partes dura e mole do palato. Seu 
desenvolvimento ocorre entre a sétima e a oitava 
semana de gestação, decorrente de uma fusão 
medial dos processos palatinos, formadas a partir 
das proeminências maxilares. Os processos 
palatinos secundários anteriormente se fundem 
com o palato primário – intermaxilar – e, ainda, 
com o septo nasal, que cresce inferiormente. A 
fusão dos processos que formarão o palato ocorre 
em torno da 12º semana; 
 
→ Fenda Labial e Fenda Palatina 
- As fendas do lábio superior e do palato são as 
anomalias congênitas craniofaciais mais comuns. 
Os defeitos são normalmente classificados de 
acordo com critérios de desenvolvimento, com a 
fossa incisiva utilizada como um marco de 
referência; 
- Essas fendas são especialmente notáveis, pois 
elas resultam em uma aparência facial anormal e 
fala com defeito; 
- Existem dois grupos principais de fendas do lábio 
e fenda palatina: Anomalias na fenda anterior e 
anomalias na fenda posterior. 
 
Desenvolvimento da Maxila 
- A maxila desenvolve-se a partir de um centro 
de ossificação no processo maxilar do 1º Arco 
faríngeo; 
- O centro de ossificação aparece no ângulo da 
divisão do nervo, que vai originar os nervos 
dentário superior e orbitário inferior. Dessa região, 
a formação de osso continua posteriormente 
abaixo da órbita, em direção ao zigoma, e 
anteriormente, em direção à região incisiva. A 
ossificação também progride superiormente 
para formar o processo frontal. Essa deposição 
óssea forma o canal do nervo infraorbital, que 
através de uma extensão inferior forma a parede 
alveolar anterior para os dentes superiores 
anteriores; 
- A ossificação também progride para a região 
dos processos palatinos para formar o palato 
duro. A parede alveolar medial desenvolve-se 
da junção do processo palatino, e do corpo da 
maxila, formando um canal em que se alojam os 
germes dentários superiores posteriores. Uma 
cartilagem secundária zigomática ou malar 
aparece durante o desenvolvimento do arco 
zigomático, contribuindo para o desenvolvimento 
da maxila; 
- Ao nascimento, o processo frontal da maxila 
está bem demarcado e o corpo da maxila é 
relativamente pequeno, pois os seios maxilares 
ainda são rudimentares. Estes iniciam o seu 
desenvolvimento na 16ª semana de gestação, 
mas seu crescimento ocorre principalmente após 
o nascimento. 
Desenvolvimento da Maxila 
- A partir da 6ª semana, o processo mandibular 
contém no seu interior a cartilagem de Meckel, 
que vai do ouvido médio até a linha medial. 
Entretanto, as duas barras de cartilagem não se 
encontram anteriormente na linha medial, sendo 
separadas por ectomesênquima; 
- Na 6ª semana, lateralmente à cartilagem, há 
uma condensação de ectomesênquima, na 
divisão do nervo alveolar inferior em seus ramos 
incisivo e mentoniano; 
- Na 7ª semana, começa a ossificação 
intramembranosa nessa região, que vai 
anteriormente até a linha medial e posteriormente 
até o ponto onde o nervo mandibular divide-se nos 
seus ramos lingual e alveolar inferior; 
- A formação do osso da mandíbula ocorre em 
torno do aspecto lateral da cartilagem. Os 
centros de ossificação, de cada lado, ficam 
separados na região da sínfise até o nascimento; 
- Durante o desenvolvimento, surge um canal 
onde fica o nervo alveolar inferior e os 
compartimentos que alojam os germes dentários. 
Com 10 semanas, a porção intramembranosa já 
apresenta aspecto de uma mandíbula 
rudimentar; 
→ Cartilagem de Meckel 
- A porção mais posterior da cartilagem de Meckel 
forma os componentes ósseos do ouvido 
médio, a espinha do esfenóide e o ligamento 
esfenomandibular; 
- Da região da língula para a frente, até a divisão 
do nervo em seus ramos incisivo e mental, a 
cartilagem de Meckel vai desaparecer 
completamente; 
- Na região anterior da cartilagem de Meckel, 
porém, ocorre ossificação endocondral; 
- A partir da 10° semana aparecem três cartilagens 
secundárias: condilar, coronóide e sínfise; 
→ Cartilagem Condilar 
- Aparece na 10ª semana de desenvolvimento, 
formando um cone que ocupa o ramo da 
mandíbula, sendo que rapidamente começa a 
formação do tecido ósseo por ossificação 
endocondral. A ossificação endocondral continua 
até que na 20ª semana somente uma fina camada 
de cartilagem resta do côndilo. Essa cartilagem 
propicia o crescimento da região condilar, 
através de ossificação endocondral até o fim da 
2ª década de vida; 
→ Cartilagem Coronóide 
- Aparece em torno do 4º mês, sendo logo 
invadida pelo processo de ossificação 
intramembranosa do ramo da mandíbula, 
desaparecendo, portanto, bem antes do 
nascimento; 
→ Sínfise 
- Nas regiões de sínfise, duas cartilagens, uma 
de cada lado, aparecem na porção anterior da 
cartilagem de Meckel. Por um processo de 
ossificação endocondral, enquanto que o 
restante da mandíbula se forma por ossificação 
intramembranosa.

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