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ATIVIDADE 1 LPL III

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As orações em destaque no poema “Tecendo a manhã” de João Cabral de Melo Neto, classificam-se como orações subordinadas explicativas, ao qual são evidenciadas pelo uso do pronome relativo QUE, ligando a oração principal com a secundária. Exemplo: (...) de um que apanhe esse grito que ele 
e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, 
se vá tecendo, entre todos os galos. Ou seja, as orações destacadas e evidenciadas pelo pronome relativo “que” explica que um galo precisa apanhar/recolher o canto de outro galo, para assim anular a escuridão e tecer a manhã, informando suplementarmente o que fala a primeira e segunda frase do poema “Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos; ”. Referente a mensagem que o autor deseja transmitir ao leitor, o desenvolvimento do poema gira em torno da ideia central da frase do primeiro verso, um galo sozinho não tece uma manhã. Em outras palavras o tema do poema nos permite a paráfrase do provérbio popular: “Uma andorinha só não faz verão. ” Podemos perceber também a conotação poética do autor nas seguintes comparações metafóricas do texto, entre as palavras galo trazendo uma referência metafórica ao homem, manhã ao futuro e o ato de tecer a solidariedade, a união entre os homens, de cuja ação, gritos resulta o futuro.

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