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No instagram : @estetodamaria Curta, salve e deixe seu comentário para me apoiar 😊 
Relação entre glândula hipófise e hipotálamo 
A hipófise se liga ao hipotálamo através do 
pedúnculo hipofisário. 
❖ Hipotálamo: 
O hipotálamo controla a secreção hipofisária 
posterior por sinais neurais e controla a 
secreção hipofisária anterior por hormônios 
hipotalâmicos liberadores ou inibidores. 
Áreas específicas do hipotálamo controlam a 
secreção de hormônios liberadores ou 
inibidores hipotalâmicos específicos. 
❖ Sistema portal hipotalâmico-hipofisário: 
Vasos sanguíneos comunicam a porção mais 
inferior do hipotálamo (eminência mediana) 
com a hipófise anterior e é por esse sistema 
que os hormonios hipotalâmicos circulam. 
A liberação desses hormônios é feita por 
neurônios especiais, os quais tem terminações 
diferentes para, além de transmitir sinais 
nervosos, secretar tais hormônios nos líquidos 
teciduais da hipófise anterior. 
 
 
 
1. Hormônio liberador de tireotropina 
(TRH) 
a. Química: 3 aminoácidos 
2. Hormônio liberador de corticotropina 
(CRH) 
a. Química: 41 aminoácidos 
3. Hormônio liberador do hormônio do 
crescimento (GHRH) 
a. Química: 44 aminoácidos 
4. Hormônio inibidor do hormônio do 
crescimento (somatostatina) 
a. Química: 14 aminoácidos 
5. Hormônio liberador da gonadotropina 
(GnRH) 
a. Química: 10 aminoácidos 
6. Hormônio inibidor da prolactina (PIH) 
a. Química: dopamina 
(catecolamina) 
 
 
 
 
 
 
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❖ Hipófise: 
Também pode ser chamada de glândula 
pituitária e é dividida em duas porções com 
origens embriológicas diferentes: 
1. Adeno-hipófise/hipófise anterior: 
origem da bolsa de Rathke (epitélio 
faríngeo) → predomínio de células 
epiteliais. 
a. Hormônio do crescimento (GH, 
somatotropina) 
i. Química: 191 aminoácidos 
ii. Tipo celular: somatotropo 
iii. Efeito: estimula o 
crescimento do corpo; 
estimula a secreção de 
IGF-1 pelo fígado; estimula 
a lipólise; inibe as ações 
da insulina no 
metabolismo dos 
carboidratos e dos 
lipídios. 
iv. Eixo hipotálamo-hipófise-
fígado 
v. Regulação: hipotálamo 
estimula a secreção de 
GH por meio do GHRH e a 
inibe por meio da 
somatostatina e da 
grelina. Há feedback 
negativo pelos níveis de 
IGF-1 e GH (também 
aumenta a secreção de 
somatostatina). Ritmos 
diários de secreção, com 
pico de manhã, 
estimulados pelo sono 
profundo. 
As células somatotrópicas e lactotróficas 
coram-se intensamente com corantes ácidos e 
são, portanto, chamadas acidofílicas. Por isso, 
os tumores hipofisários que secretam grande 
quantidade de hormônio do crescimento 
humano são chamados tumores acidofílicos. 
Ao passo que as demais células são chamadas 
de células basofílicas da pituitária. 
b. Adrenocorticotropina (ACTH) 
i. Química: 39 aminoácidos 
ii. Tipo celular: corticotropo 
iii. Efeito: estimula a 
produção de 
glicocorticoides (cortisol) 
e de androgênios pelo 
córtex adrenal (receptor 2 
da melanocortina [MC2R]); 
mantém o tamanho da 
zona fasciculada e da 
zona reticular do córtex. 
iv. Eixo hipotálamo-hipófise-
adrenal 
v. Regulação: a secreção de 
ACTH tem um padrão 
diário, com picos de 
manhã e é estimulada por 
estresse. O cortisol exerce 
um papel importante de 
feedback negativo sobre 
as adrenais e sobre o 
hipotálamo. 
 
 
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c. Hormônio estimulante da 
tireoide (tireotropina/TSH) 
i. Química: glicoproteína 
ii. Tipo celular: tireotropo 
iii. Efeito: estimula a 
produção dos hormônios 
tireoidianos pelas células 
foliculares da tireoide; 
mantém o tamanho das 
células foliculares (efeito 
trófico) 
iv. Eixo hipotálamo-hipófise-
tireoide 
v. Regulação: a secreção de 
TRH é inibida por estresse 
e pelo hormônio 
tireoidiano ativo T3. 
d. Prolactina (PRL) 
i. Química: 198 aminoácidos 
ii. Tipo celular: lactotropo 
iii. Efeito: estimula a 
produção e a secreção de 
leite. 
iv. Os lactotropos não 
participam de nenhum 
eixo de regulação 
endócrino. 
v. A produção e a secreção 
de prolactina são 
controladas pelo 
hipotálamo, o qual exerce 
uma inibição tônica por 
meio da secreção de 
dopamina (PIH). Além 
disso, a secreção de 
prolactina é estimulada 
por estresse, sono e 
drogas inibidoras de 
dopamina. A 
somatostatina, o TSH e o 
GH inibem a secreção. 
e. Hormônio foliculoestimulante 
(FSH) 
i. Química: glicoproteína 
ii. Tipo celular: gonadotropo 
iii. Efeito: estimula o 
desenvolvimento dos 
folículos ovarianos; 
regula a 
espermatogênese nos 
testículos. 
f. Hormônio luteinizante (LH) 
i. Química: glicoproteína 
ii. Tipo celular: gonadotropo 
iii. Efeito: dá origem à 
ovulação e à formação do 
corpo lúteo no ovário; 
estimula a produção de 
estrogênio e 
progesterona pelos 
ovários; estimula a 
produção de 
testosterona pelos 
testículos. 
iv. Regulação: testosterona e 
progesterona exercem 
feedback negativo sobre 
o hipotálamo e sobre a 
adeno-hipófise. 
Os gonadotrofos secretam FSH e LH e 
integram os eixos hipotálamo-hipófise-
testículos e hipotálamo-hipófise-ovários. 
 
 
 
 
 
 
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2. Neuro-hipófise/hipófise posterior: 
origem do tecido neural do hipotálamo 
→ predomínio de células gliais. 
a. Hormônio antidiurético 
(ADH/vasopressina) 
i. Química: 9 aminoácidos 
ii. Efeito: aumenta a 
reabsorção de água pelos 
túbulos renais. 
b. Ocitocina 
i. Química: 9 aminoácidos 
ii. Efeito: auxílio na ejeção 
de leite pelas glândulas 
mamárias durante a 
sucção e, possivelmente, 
auxilia durante o parto. 
Os dois hormônios são sintetizados por corpos 
celulares no hipotálamo (neurônios 
magnocelulares nos núcleos supraópticos 
[NSO] e paraventriculares [NPV]). 
O ADH e a ocitocina são sintetizados como 
pré-pró-hormônios. Cada pré-pró-hormônio 
contém: 
o Estrutura do hormônio final + 
peptídeo cossecretado (neurofisina I 
ou neurofisina II) 
▪ Pré-provasofisina 
▪ Pré-pró-oxifisina 
Os pró-hormônios são armazenados em 
grânulos (estocados) e dependem de ATP para 
serem secretados. Tumefações axônicas 
resultantes do armazenamento dos grânulos 
secretores podem ser observadas no 
microscópio óptico e são denominadas corpos 
de Herring. 
A liberação desses grânulos depende de um 
estímulo (neurotransmissores) percebido pelo 
hipotálamo nos NOS e NPV. 
Quando o estímulo é suficiente, os neurônios 
despolarizam-se e propagam um potencial de 
ação que desce pelo axônio. Nas terminações 
axônicas, o potencial de ação aumenta a 
[Ca++] intracelular desencadeando uma 
resposta do tipo estímulo × secreção que leva 
à exocitose do ADH ou da ocitocina, 
juntamente com as neurofisinas, que caem no 
líquido extracelular da neuro-hipófise. Os 
hormônios e as neurofisinas penetram na 
circulação periférica, e ambos podem ser 
quantificados no sangue. 
3. Parte intermediária: pouco 
desenvolvida em humanos.

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