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Calvin G. Gardner - O Que Diz a Bíblia Sobre a Educação dos Filhos e a Comunicação no Lar


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O Que Diz a Bíblia Sobre a Educação dos Filhos no Lar
Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou
religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do
homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim
do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o
que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos
da família cria o que chamamos de “o lar”. O lar tem suma importância na vida humana
pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano,
seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como
vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para
o mundo.
Tal lar, tal mundo
Reconhecendo a existência e influência do pecado, sabemos que todos os lares não
estão operando com as mesmas regras e propósitos com os quais um lar cristão opera.
Aprender o que a Bíblia ensina sobre o assunto do lar é uma garantia que atingiremos o
alvo o qual Deus tem para nós na relação de família.
I. O Que é Educação dos Filhos. Provérbios 4:23; 20:11
Educação de almas quer dizer semear e ajudar a implantação de princípios
verdadeiros no coração dos filhos.
A responsabilidade dos pais é de treinar e desenvolver estas verdades
continuamente
até que sejam enraizadas no coração do filho ao ponto que sejam visíveis no
comportamento e o raciocínio das ações dos
filhos.
Entrando no assunto de educação de filhos devemos entender o que basicamente ela é.
Educação de filhos é educação de almas. O coração da criança é o alvo de educação.
Se o coração de uma criança é treinado, as ações da vida de um adulto serão
influenciadas Pelas ações de uma pessoa se conhece seu coração (Prov. 20:11). Por
essa importância dada ao coração de uma pessoa a educação de filhos deve indicar o
treinamento do coração (Prov.
4:23).
Uma observação deve ser dada nesta altura. Quando uma criança faz algo que não é
aceitável pelos pais a tendência é desculpar tal ação pelo ditado, ‘é coisa de criança’,
ou ‘é coisa de jovem’. Uma atitude dessa é nada menos de uma fuga de
responsabilidade que os pais têm em corrigir as ações dos seus filhos. Também tal
ditado reflete uma falta de crença na própria Bíblia que diz que pelas ações da criança
se conhece a criança. A verdade é: as ações tolas vem de uma criança tola. O que é
necessário neste caso é uma correção e não uma desculpa (Prov. 22:15). Tolice deve
ser cortado em crianças de qualquer idade. O que a criança faz indica o que ela é de
coração. Educação adequada transformará tal coração em prudência, auto controle e
sabedoria (Prov.
29:15). O que é necessário é educação, não uma desculpa.
Seria bom aqui já abordar o assunto do que a educação dos filhos não é. Educando os
filhos não é só o que os pais investem no filho. É muito alem de um ambiente de bem
estar no lar. O desenvolvimento no lar de um lado positivo e construtivo para o filho é
importante mas não é a soma do assunto de educação de filhos. Os pais fornecendo
roupa de bom gosto, comida deliciosa, habitação adequada, escolaridade avançada,
proteção adequada e posição social não deve ser igualada à totalidade na educação de
filhos. Todas essa áreas de uma vida podem ser cultivadas e bem estabelecidas sem ter
dado uma educação propícia ao filho.
A alma do filho deve ser treinada. Ela não é neutra. Ou ela tem Deus como o alvo de
agradar ou ela tem o que não é de Deus como o alvo de agradar e imitar. Não existe
outras opções. “Do coração procedem os maus pensamento, mortes, adultérios,
prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.”
(Mat. 15:19). Mesmo que o atitude que um filho eventualmente terá de Deus depende de
uma decisão final do filho, os pais treinando o filho de um ponto de vista de temor a
Deus e obediência em amor da palavra de Deus produzirá no filho os fatos necessários
para ele fazer a sua própria decisão um dia. Mas até aquele dia, os pais têm uma
responsabilidade de educar a alma do filho no caminho em que deve andar (Prov.
22:6).
Quando um pai e uma mãe entendem que as ações do filho refletem o estado do coração
do seu filho e não só imaturidade ou fases de crescimento eles têm uma base boa para
enfrentar todos os desafios que vem junto o privilégio de ter o filho.
II. A Autoridade na Educação dos Filhos
Há opiniões diferentes sobre a educação dos filhos. Cada pai e cada mãe têm uma
opinião como a educação deve ser feita, pelo menos por uma fase ou outra na vida do
filho. Geralmente essa opinião é uma reação contra a maneira que eles foram criados ou
é uma opinião baseada num método que eles mesmo têm desenvolvidos. Os
‘profissionais’ têm opiniões também. Estas opiniões são diversos e até entre elas, há
conflitos. A sociedade dita inferências que podem ou não responder às realidades. Os
sentimentos no seio dos pais podem também indicar um caminho que deve ser escolhido
neste desafio de educação dos filhos. O desafio de educar os filhos e a diversidade de
opiniões que mudem com o passar do tempo são tantas que podemos entender que só
tendo a capacidade de trazer filhos ao mundo não em si capacita para educar os filhos
na maneiro coerente.
Na face de tantas duvidas e perguntas deve ser bem expressado que há uma maneira
certa e há maneiras erradas na educação de filhos. Há mesmo um padrão para todos. Há
absolutos. A verdade é que se a educação de filhos é educação de almas então a única
fonte viável de instrução é a Bíblia (Prov. 9:10,11).
A. A Bíblia é Pura e Inteira - Hebreus 4:12
A Bíblia é de Deus. Sendo de Deus ela é o único livro não adaptado aos opiniões,
pensamentos ou filosofias do homem. A Bíblia mantém-se estável em todas as épocas.
Ela é sempre atual e por isso não é carente em nenhum ponto qualquer para ser aplicada
em qualquer situação e especialmente nos desafios na educação de filhos.
B. A Bíblia é Necessária - Mateus 4:4
Como pão é necessário para o corpo física, a Palavra de Deus é necessária para a alma
ou espírito do homem. Para as almas dos filhos serem educadas é necessário
alimentação espiritual. As Escrituras Sagradas são esta alimentação espiritual (João
6:63; Hebreus 4:12, “ e penetra até à divisão da alma e do espírito ... e é apta para
discernir os pensamentos e intenções do coração”).
Na educação dos filhos é uma pratica boa para os pais levarem os filhos ao
conhecimento do fato que são principias Bíblicos que eles estão baseando as suas
ações para com os filhos. Se os pais, na educação dos filhos, só colocam a sua própria
palavra como a autoridade final de tudo, um dia mais cedo ou mais tarde, os filhos
podem rebelar contra o raciocínio dos pais. Mas se os pais estão treinando os filhos
segundo aos princípios Bíblicos e informando aos filhos que os principias que os pais
estão ensinando são realmente princípios de Deus, a autoridade já é diferente. Se o
filho rebelar contra os princípios Bíblicos ele toma de ser contra Deus. Então é sábio
para os pais serem conhecedores dos ensinamentos da Bíblia, tê-los em pratica na
suas próprias vidas e deixar os filhos saberem que o que eles, como pais,
estão exigindo, Deus está exigindo em primeiro lugar.
Para a alma do filho ser treinada, ela necessita instrução espiritual
C. A Bíblia é Superior - Isaías 55:8,9
Qualquer sistema de pensamento que não baseia-se na Palavra de Deus é falho (Prov.
28:26). A filosofia do homem eventualmente levará à deificação do homem. Se não é de
Deus não levará a Deus. Lembramos como é o coração do homem (Jer 17:9).
Se a filosofia usada na educação dos filhos não for divina, o filho não terá orientação
adequada para todos as áreas da sua vida. Só quando a criança sabe de onde veio, para
qual razão veio e para onde vai pode realmente ser bem equilibrada. Só a Bíblia pode
dar as respostas competentes para estas perguntas essenciais. A Bíblia é a revelação
adequada de toda a verdade necessária sobre o homem e sobre Deus. A sabedoria do
homem nunca pode levar ohomem a Deus nem às verdades espirituais (I Cor 1:21;
2:14). Qualquer pessoa só pode se conhecer e saber a verdade de Deus através
da revelação que Deus deu do homem e de Si mesmo - a Bíblia.
Naturalmente cada homem tem opiniões baseados nos seus próprios conhecimentos
adquiridos pelo ensino tanto pelo sistema humana quanto pelas suas próprias
experiências. Quando se aprenda o que diz Deus de qualquer assunto, a ação
apropriada será de avaliar as opiniões pessoais com o ensinamento da Palavra de
Deus. Nunca devemos julgar a Palavra de Deus pelos nossos pensamentos, mas o vice-
versa é necessário .
D. A Bíblia é Divina - II Tim 3:16; II Ped 1:20,21
A Palavra de Deus é de Deus e é para o benefício do homem. Sendo divina, ela tem o
que o homem necessita para orientar em assuntos tanto à vida terrestre quanto à vida
celeste. O que é certo e errado são absolutos. Só Deus pode comunicar com autoridade
nestes assuntos. A Bíblia pode ser consultada nos assuntos morais.
O que é necessário para o homem é aqui na Bíblia (Deut 29:29). A Bíblia não ensina
tudo o que é possível saber mas tudo o que é necessário é abordado.
Ela foi escrita e assim pode ser estudada. Os princípios dela quando são aplicados em
pratica com regularidade e exigência só apontam para sucessos. Sendo divina, a Bíblia
é confiável.
E. A Bíblia é Verdade - João 17:17; Josué 1:8
Deus não pode mentir (Heb 6:18). Quando os princípios da Bíblia são aplicados numa
maneira certa eles produzem resultados previstos. Ela é fonte de verdades absolutos.
Há conseqüências fixas tanto na observação quanto na negação dos princípios dela. Se
observe os, terão bênçãos (Deut 28:1,2; Jer 15:16). Se não observe os, não terão
bênçãos (Deut 28:15; Josué 1:8). Não precisa meio-termo quando se fala do que ensina
a Bíblia.
III. A Responsabilidade dos Pais
A. Filhos São Dádivas de Deus
A vida humana para Deus é sagrada. A vida humana é diferente da vida animal ou
orgânica (Gên. 2:7). Por ser diferente Deus cobra do homem o seu tratamento para com
seu próximo (veja os exemplos de Caim - Gên. 4:8-12 e a Lei - Êx 21:12-16) uma coisa
que Deus não faz com as outras formas de vida que Ele criou. A vida humana tem
tratamento diferenciado pois é diferente. O homem foi feito na imagem de Deus e Deus
o deu o “fôlego de vida” (Gên. 1:26,27; 2:7), uma alma.
Pelos pais Deus dá vida humana. A parte genética de certo vem dos pais, mas Deus tem
dada a essência da vida, a alma (Gên. 2:7; Jó 33:4; Sal 127:3). Mesmo que os pais não
planejaram ter um filho ou outro, a conseqüência dos fatos é que têm filhos e estes são
criações e dádivas de Deus.
Deus faz tudo com propósito. As vezes Ele revela este propósito a nós, outras vezes
não (Deut 29:29). Se Deus os deu filhos, e se Deus os fez, Ele os tem dado e os tem
feito com propósitos específicos pois Ele opera tudo “segundo o conselho da sua
vontade” (Efés 1:11).
O fato que os filhos são dádivas de Deus aos pais indica responsabilidade dos pais
para com Deus pelos filhos recebidos. A vida dos filhos que Deus tem dado aos pais
como uma herança implica responsabilidade, pois a vida a Deus é sagrada. Abençoado
o lar que tem pais que temem a Deus e toma como algo de grande importância a
responsabilidade de treinar os filhos na maneira de agradar Deus.
Abençoado também os filhos que vivem como se tenham responsabilidade para com
Deus de viver como uma dádiva de Deus aos pais.
1. A Verdade da Responsabilidade Deut 6:6-9; Provérbios 22:6; Efés 6:4
Há ordem no que Deus faz. Examinando mundo animal, o corpo celeste, o corpo
humano, as leis de Deus e as ações de Deus para com seu povo (Arca de Noé,
Tabernáculo, Igreja) se vê que há gloriosa ordem em tudo que Deus tem feito. A família
não é nada diferente. Há uma hierarquia de comando no lar que garante paz e ordem no
lar (I Cor 11:3; Efés 6:1-4). Os pais, depois de Deus, são os que tenham a primeira
responsabilidade no lar (Deut 6:6-9; Efés 6:4). Para entender que Deus cobra dos pais
as ações dos filhos vede o exemplo de Eli (I Samuel 2:27-29; 3:13).
Só por terem a responsabilidade não quer dizer que todos os pais sentem capazes de
educar os filhos. Muitos pais já sentem fracassados mesmo antes de começar, e outros
sentem o mesmo depois de começar. Parece que tanto mais tempo exercitados como
pais menos que sente capaz. Talvez por não terem exemplos adequados ou por sentirem
ignorante da maneira certa muitos já pensem que tem falta de capacidade. Independente
dos sentimentos dos pais, a sua experiência boa ou má ou até a falta dela, o
mandamento dos pais para com os seus filhos é o mesmo. Deus mandou, então há
responsabilidade. A posição dos pais é uma posição que Deus tem dado. Lembra-se
que os filhos vem dEle.
2. Pais Devem Ser Honrados
Êx 20:12; Deut 21:18-21; 27:17; Efés 6:2
Deus quer receber glória em tudo que Ele faz (Jer 9:23,24; Mar 12:30; Apoc 5:13).
Pais têm responsabilidade no lar, e também os filhos. Aquela posição que Deus tem
dado aos pais deve receber a honra dos filhos. Os pais têm a responsabilidade de
glorificar Deus pela instrução dado aos filhos. Os filhos têm responsabilidade de
glorificar Deus pela honra que dão aos pais. Todos no lar têm responsabilidade de
glorificar Deus (Efés 6:1-4).
Mesmo que os pais não sentem dignos de terem a honra dos filhos, Deus mande que os
filhos honram os pais do mesmo jeito. Deus tem dado esta posição aos pais e os pais
devem cumprir o melhor possível as responsabilidades da posição. Se os pais não
vivem dignamente de receberem honra, Deus cuidará deles. Os filhos não precisam
julgar os pais dignos antes que dão honra aos pais. Os filhos devem dar honra aos pais
pois é mandamento de Deus que eles a dão. Os filhos que não dão honra aos pais, Deus
também os cuidarão (Provérbios 30:17). É um favor aos filhos no desempenhos das
suas responsabilidades de honrarem os pais se os pais ensinem os filhos de honrar eles
como pais. Os pais nunca devem permitir que os filhos desrespeitem a posição que
Deus tem os dado (Mat. 15:4-6).
Também facilita as coisas se os pais vivem dignamente de receberem tal honra.
Para ver o grau de erro que os filhos que não respeitarem os pais cometem, devem
considerar estas listas de pecados grossos e verão que o pecado de desobedecer os
pais esteja bem no meio: Rom 1:28-32; II Tim 3:1-5. Pela exanimação destes
referencias, não fica consciente que os pais devem ser honrados?
B. Pais Têm Autoridade
Se Deus fez tudo segundo seu propósito, pode crer que Ele tem planos para desenrolar
tal propósito. Ele nos revelou pela Bíblia os planos quais são importantes para nós
sabermos. A verdade que autoridade existe no mundo não deve restar nenhuma dúvida
qualquer. Agora queremos estudar para saber o que é autoridade, ver um exemplo
convincente de autoridade em ação e entender os princípios de autoridade.
1. O Que é Autoridade
Autoridade definido é o direito ou poder de se fazer obedecer, de dar ordens, de tomar
decisões, de agir, etc. (Dicionário Aurélio, 1a edição). Mesmo que há muitos que não
usem corretamente a autoridade que Deus tem estipulado para que os outros usassem, o
princípio de autoridade não muda. Há um que tem domínio, e os outros precisam de o
obedecer. Se for de outra maneira, autoridade seria inexistente.
O exemplo supremo de autoridade é Deus. Deus é a primeira e a última autoridade (Sal
47:2; 83:18). Só Deus é o “SENHOR, Altíssimo”. Deus pode ser considerado a
autoridade suprema porque:
a) Por Ele ser o criador de tudo já é suficiente razão para Ele ter autoridade sobre
tudo (Rom 11:36; Apoc 4:11: 5:13).
b) Por Deus ser o onipotente e sobre tudo no céu e na terra mostra que tudo e todos
devem obedecer a Sua autoridade (Dan 4:34,35).
c) Por Deus ser amor e o ser perfeito mostra que só Ele deve ter todo o respeito de
autoridade (I João 4:8; Rom 2:4; Sal 145:3,17).
d) Por exercitar perfeitamente e com justiça tal autoridade. De Deus veio a lei e é
“Deus que há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja
bom, quer seja mau.” (Ecl.12:14; Apoc 20:7-15).
Os pais e os filhos podem aprender muito pela consideração íntima da autoridade de Deus e como Ele
exercita Sua autoridade em todas as
situações.
Deus sendo a autoridade suprema Ele tem delegado autoridade entre vários no mundo
como aquilo que agradou Ele. As autoridades que Ele estipulou no mundo (Rom
13;1,2), inclusive no lar (I Cor 11:3; Efés 6:1-4), devem ser vistas como uma extensão
da Sua autoridade. Isso, “porque não há potestade que não venha de Deus; e as
potestades que há foram ordenadas por Deus..
Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão
sobre si mesmos a condenarão.” (Rom 13:1,2,7).
Os princípios de autoridade são os caraterísticos ou a natureza dela. Devemos qualificar qualquer
autoridade pelos estes princípios:
a) Deus é a autoridade suprema (Êx 8:10; 9:14; Rom 11:36).
b) As instituições estabelecidas por Deus, bem como governo, casamento, família e
igreja foram instituídas para o desempenho ordenadodos propósitos de Deus (Rom
13:1; Efés 1:11; I Cor 14:40).
c) Aquele que tem uma posição de autoridade em qualquer instituição que Deus tem
estabelecida só pode exercitar o seu domínio entre os limites daquela instituição. Por
exemplo: um governo entre os limites do seu país; um pai entre os limites da sua
família, etc. (Efés 6:1, “vossos pais”; 5:24, “seus maridos”).
d) Cada pessoa tem uma autoridade sobre Ele, pois Deus é sobre todos
(Jó 34:12,13; Rom 11:36; I Cor 11:3). e) Autoridade tem limites. O governador tem
autoridade entre os seus governados mas não entre os governados por outros governos
(a menos que no evento de auto defesa). O pai tem autoridade no seu lar mas ele
também tem limites. Por exemplo, o pai não tem autoridade de pedir seu filho roubar
nem controlar os filhos dos outros, a não ser que é para proteger a sua própria família
(Efés 6:1,4).
Há ordem no que Deus tem estabelecido e a capacidade de controlar tudo resta com
Deus. Nenhum homem por mais bom que seja ou por mais poderoso que seja pode
controlar tão justa e bem quanto Deus. Só Deus é onisciente, onipresente e onipotente
(Êx 8:10; 9:14).
2. A Autoridade dos Pais
Agora queremos entender como as verdades de autoridade aprendidas já podem ser
aplicadas no lar. É uma coisa saber o certo, é outra coisa fazer o certo. Não é
abençoado o homem que só olha no espelho, mas aquele que olha e não esquece os
defeitos que viu (Tiago 1:23). Só pelo fazer o que se ouve da Palavra é de edificar algo
firme, bem estabelecido e duradouro (Mat. 7:24-27).
• A primeira verdade que queremos entender neste aspecto é que os filhos têm uma
obrigação obedecer os pais. Essa ação de obedecer não é opção dos pais e nem dos
filhos (Efés 6:1; Col. 3:20). A palavra obedecer no grego significa de dar ouvidos
(como um subordinado,
Col. 3:22); ouvir atentivamente; com implicação de ouvir para fazer o que for pedido,
ou para conformar à autoridade (#5219, Strong’s). É de obedecer como os ventos e o
mar obedecem a palavra de Jesus (Mat. 8:27), os espíritos imundos obedecem a
autoridade de Jesus (Mar 1:27), como Abraão obedeceu Deus (Heb 11:8) e como Sara
obedeceu Abraão (I Ped 3:6). O pecador obedeça a chamada de Deus pela palavra
nesta maneira (Heb 5:9). Negativamente, os crentes não devem obedecer como um
subordinado ou como um servo às concupiscências da carne (Rom 6:12,16). O que os
pais pedem para os filhos fazerem, os filhos devem fazer. É isso o significado da
palavra ‘obedecer’ na relação filho - pai.
• A palavra dos pais é lei. Se é os filhos que devem obedecer aos pais então podemos
entender que são os pais que estabelecem os parâmetros no lar. Enquanto os filhos estão
no lar, obediência é necessária . De outra maneira, autoridade é inexistente. Os pais têm
a responsabilidade e a autoridade de Deus de até forçar a submissão dos filhos fazer o
que for pedido deles. Deus requer dos pais o controle dos filhos (castigo por não
controlar os filhos mesmo sendo moços - I Sam 3:13; rebeldia como resultado de não
controlar os filhos - I Reis 1:6; a instrução de controlar os filhos - Prov. 23:13, 14).
Isso não quer dizer que os pais não podem errar nem que o pais podem ultrapassar os
limites da sua autoridade. Os princípios de autoridade já estudados continuem em efeito
neste relacionamento, e em verdade, em todos os relacionamentos que tem autoridade
envolvida. Se tem autoridade, a natureza ou os caraterísticos dela fiquem em evidência.
Em conclusão entendemos que no lar são os pais que estabelecem os limites para
os filhos e que os filhos têm a obrigação de submeterem-se à essa autoridade. Por isso,
os pais não devem procurar ser o “amigão” ou “o irmão maior” dos filhos. Devem ser
os pais - a autoridade para ser obedecida, os líderes. Se os pais são pais verdadeiros e
dão liderança, quando os filhos são mais velhos, serão amigos dos pais.
OBS. Nenhuma outra instituição estabelecido por Deus tem a mesma autoridade sobre
os filhos. Os filhos devem honrar (decidir dar estimação) às outras autoridades, mas
não devem obedecer com a mesma submissão (ser obrigatório, mesmo sem gostar de
dar) tanto quanto aos seus pais. É certo que devemos sujeitar nos às autoridades civis
(Rom 13:1; Tito 3:1) mas uma outra palavra grega é usada para essa subordinação
(#5293, Strong’s). Essa outra palavra grega dá o entender que a vontade é exercitada
nesse caso. Uma ação da vontade é evidente sem ter a absoluta obrigação de fazer algo.
Essa palavra é usada para os mais jovens se sujeitarem aos mais velhos (I Ped 5:5),
as esposas aos maridos (Efés 5:22; Col. 3:18), todos os crentes um ao outro (I Ped 5:5),
servos aos mestres (I Ped 2:18) a igreja a Cristo (Efés 5:24) , Cristo ao Pai (I Cor
15:28) e Cristo a José e Maria (Luc 2:51). Nestes casos vejamos a ação da vontade
dirigindo tais ações. É uma obediência escolhida, desejada em amor com respeito à
posição da pessoa que está fazendo o pedido. Mas a palavra usado para aquele
relacionamento de pai - filho (#5219) é aquela com o significado que os filhos devem
obedecer mesmo que não querem. É uma obediência absoluta, mesmo sem o exercício
da vontade nem necessariamente por amor à pessoa que está fazendo o pedido. Então é
evidente que as outras instituições (governo, escola, igreja, etc.) têm uma autoridade
sobre os filhos e os filhos têm uma responsabilidade para com as outras instituições
de obedece-las mas não é aquela mesma responsabilidade de obedecer que os filhos
devem ter para com os pais nem é a mesma autoridade que os pais exercitem sobre os
filhos.
3. A Posição do Governo no Lar
Será que podemos achar na Bíblia a indicação da pratica tão popular no mundo hoje
que se os pais errem no seu desempenho como pais, o governo tem o direito e
responsabilidade de tomar o lugar dos pais no lar?
Estudando Mat. 15:4; Êx 21:15,17; Deut 27:16; Prov. 30:17 podemos aprender que são
os pais que o governo deve apoiar. A posição de autoridade dos pais deve ser
reforçada pelas ações do governo. O governo deve restaurar a autoridade dos pais e
não substitui-la. O governo deve ver que os filhos obedecem os pais em vez de
verificar que os pais cuidam bem dos filhos.
Se o governo quer ser Bíblico, que ele apoie os pais e ajude eles na disciplina dos
filhos. De outra maneira é interferência.
4. A Benção dos Filhos que Obedecem os Pais
Quando os pais obedecem a Palavra de Deus e sejam a autoridade devida no lar
respeitando os princípios de autoridade; e quando a autoridade do lar for respeitada
pelos filhos, há grande recompensa. Essa recompensa será nas esferas pessoais,
sociais, escolares e eclesiásticas. Como é o lar, tal é o mundo. Se o berço de costumes,
hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano for estabelecido com respeito à
autoridade, então a humanidade recolhera ordem e bênçãos divinas (Efés 6:2,3; Êx
20:12; Prov. 3:1,2).
Quando os pais requerem que os filhos obedecem eles e quando os filhos obedecem
com respeito aos pais, Deus os abençoa grandemente. No mundo há grande número de
influências contráriasà boa formação de caráter e virtude nos filhos. Também existe a
destruição geral no mundo por causa de pecado. Da mesma forma pode ter a amaldiçôo
particular sobre a terra, um país, cidade ou família por causa de pecado. Mas quando
há obediência na parte dos filhos, e além disso, na parte dos filhos para com os pais,
uma proteção está armada sobre tais filhos. Funciona como um guarda-chuva
resguardando os que estão embaixo dele dos elementos diversos da natureza. Deus
proteja os filhos que obedecem os pais desta maneira dando os favor especial
(Jer 35:14-19), glória particular (João 17:4; Fil. 2:8-11), bênçãos reservadas
(Prov. 3:13-18) e oportunidades exclusivas (Êx 20:12; Efés 6:1-3). Os dias
longos pode referir ao fato que tais filhos em geral não seriam atingidos com
os desastres naturais para morrerem cedo na vida. Também refere às oportunidades
para se enriquecerem pois tanto mais dias que tem, mais oportunidades para ter êxito
nos negócios). Se os pais forem obedientes a Deus, os filhos saberão o caminho que
devem andar (Deus 6:6-9) e tais filhos, andando naqueles caminhos, terão grande
recompensas. Contrariamente, os filhos que não obedecem os pais terão nada menos
que a destruição normal do pecado e mais a amaldiçôo de Deus sobre eles (Deut 21:18-
21; Prov. 20:20; 30:17). Por exemplo ver os casos de Caim (Gên. 4), Cão (Gên. 9:20-
27) e de Absolão (II Sam 18:9) e considerar as listas de pecados abomináveis
de Romanos 1:29-32 e II Timóteo 3:1-5.
C. A Importância de Autoridade
A autoridade não é só uma verdade e boa para ser aplicada no lar. Ela também tem
influencias aonde é que ela é exercitada com o equilíbrio Bíblico.
1. É Direito
Devemos lembrar que Deus tem dado a autoridade aos pais. Os pais não inventaram o
sistema, é divina. A posição de ser pai traz junto a responsabilidade de autoridade
divina. Os pais realmente são agentes de Deus desta responsabilidade divina no lar. O
lar é administrado pelos pais e devem influenciar tudo no lar. A musica, filmes e
atividades no lar é da responsabilidade dos pais. A cabeça do lar deve tomar as
decisões no lar. Os amigos com quem anda os filhos devem passar pela aprovação dos
pais. A influência da educação escolar deve também ter o aval dos pais. Se a
educação não for em conformidade dos princípios morais dos pais uma mudança
deve ser feito pois quem é responsável em primeiro lugar são os pais, um
direito divino. Os pais que não exercitam devidamente a sua posição
de responsabilidade como agentes de Deus no lar, não podem desculpar essa falta no
pastor, a igreja, a escola ou a sociedade. Deus deu os o direito de ensinar autoridade no
lar e são eles que precisam levar qualquer culpa pela falta da pratica de serem os
representantes de Deus no lar (I Sam 3:13).
2. É Liderança
A maneira que os pais cuidam da autoridade no lar dá um exemplo para os filhos
seguirem quando terão filhos. É fato que os filhos precisam de um exemplo; alguém que
eles podem respeitar e seguir. Se não for achado no lar será achado fora do lar. A
autoridade firme no lar exercitada pelos pais em amor supre esta necessidade dos filhos
em terem este exemplo e dá lhes um modelo oficial para servir de padrão para as suas
vidas. Ai dos pais que não dão um exemplo bíblico para os seus filhos (Luc 17:1,2;
Prov. 13:13).
3. É Influência
A autoridade no lar refletirá nos atitudes dos filhos sobre autoridade em qualquer lugar:
no governo (Rom 13:1-7), trabalho (Efés 6:5-9), lar (Efés 5:22-24; 6:1-4) na escola e
igreja (Efés 1:21-23). Se os filhos vêem os pais como pessoas justas no exercício da
autoridade eles terão uma confiança que as que têm autoridade em outros lugares
também serão justas. Se os pais corrigem pelos erros, vão crer que as autoridades na
escola, governo, etc., também corrigirão pelos erros cometidos. Os pais que vêem a sua
posição como dada por Deus e entendem que a sua autoridade foi dada por Deus
para ser usada para a glória de Deus apontarão repetidas vezes à pessoa de Deus como
a razão das suas ações. Isso acostumaria os filhos à idéia do direito e autoridade divina
sobre as suas vidas (Prov. 22:6). Contrariamente se os pais dão um exemplo de
displicência na formação deste atitude sobre autoridade, os filhos também terão a
mesma falha nas suas personalidades e vão esperar que os outros em posições de
autoridade sejam tão preguiçosos quanto a seus pais neste respeito. Seria interessante
ver quantos reis seguiram o exemplo dos pais nos livros de I e II Reis (por exemplo: I
Reis 15:3, 11, 26). Os pais que não vivem a Palavra de Deus não têm muito de Deus
para passar para os filhos. Que os pais serão testemunhas, boas ou más, é evidente (II
Cor 3:3).
4. É Simbólica
A autoridade, sendo designada por Deus, como todas as obras de Deus também mostra
os aspectos do Divino na sua autoridade, proteção, amor, sabedoria, justiça e firmeza
(Rom 11:33-36). Quando a autoridade é mostrada fielmente no lar os filhos podem até
adaptar bem à aceitação da posição da autoridade de Deus como Salvador nas suas
vidas eventualmente. A autoridade bem exercitada com prudência e justiça levará para
a glória de Deus pois autoridade é obra de Deus e mostrará a sua glória tanto
quanto qualquer outra parte da sua obra (Sal 19:1-3; Apoc 4:11).
IV. A Natureza dos Filhos
O que os filhos são por dentro é de extrema importância. Por isso educação de filhos
tem por objetivo treinar o coração do filho. Educação de filhos e treinamento de almas.
Os filhos só podem reagirem ao que são por dentro. Qualquer educação deve levar em
conta a natureza do sujeito que está sendo educado. A falta de considerar isso trará
decepção tanto para o educador quanto frustração ao que recebe a educação.
Por que uma criança precisa ser educada? O que é que dificulta a educação dos filhos?
Por que os filhos precisam autoridade dos pais? Quais são os objetivos que os pais
devem ter para educar bem os seus filhos? Cada filho é igual? As necessidades dos
filhos modificam com a idade?
A. A origem da natureza dos filhos
1. Considere a criação original de Deus.
Quando Deus criou o mundo é evidente que Ele criou os animais e o homem já com a
vida madura. Deus criou Adão já homem, maduro. Por isso ele foi dado as
responsabilidade de lavrar e guardar o jardim do Éden (Gên. 2:7,15). Eva foi criada
em forma de mulher já crescida para ser a ajudadora idônea para o homem (Gên. 2:18-
25), de outra maneira ela não seria tal ajudadora idônea para ele. Por Deus criar a vida
adulta primeiro podemos entender então que as crianças precisam de serem cuidados
pelos adultos. Deus criou o homem já maduro para não ser desamparado e para
amparar o fruto da relação de homem e mulher no lar. Crianças são imaturas e precisam
de aprender para poderem viver bem no mundo adulto. Jesus, como criança, submeteu-
se aos que representaram a autoridade no seu lar e precisava crescer tanto
em sabedoria quanto estatura (Luc 2:51,52; Heb 5:8).
2. O homem tem uma natureza pecaminosa (Gên. 5:3; Rom 5:12, 18).
O Adão perdeu a sua inocência e desde então todos que nascem já nascem com a
natureza pecaminosa. Por isso as crianças já falam mentiras desde que nasceram (Sal
51:5; 58:3). As mentiras das crianças só têm um objetivo: engrandecer a si mesmo! Os
filhos nossos têm o mesmo problema que nós temos: auto suficiência e egoísmo
terrível! Satanás, que é o pai da mentira (João 8:44), iniciou pecado com este problema
de egoísmo (Ez 28:17; Isa 14:13,14) e este era o problema de Adão (Gên. 3:6) e é
também o de todos que já nasceram desde então (Rom 5:12). Quando os adultos querem
desculpar o que uma criança diz ou faz pelo ditado “É coisa de criança” eles estão
dizendo uma verdade. Educação dos filhos conforme a Palavra de Deus determinará
se tal criança continuará fazendo coisas de criança para sempre pelo tempo da sua
mocidade e até adulto ou aprenderá deixar as coisas de criança e viver com o alvo
certo na vida. Se deixar a tolice do pecado agir, por mais engraçadinho que parece no
momento, ela tentará de dobrar todo mundo ao seu redor paralhe servirem tanto quanto
Satanás designo no seu coração fazer Deus ser seu servo (Mat. 3:9).
3. Os filhos que não têm educação moral baseada em autoridade serão sempre
controlados pela natureza pecaminosa:
ou a deles mesmo, ou a de outros. Os filhos precisam aprender auto controle. Pecadores
não querem Deus nem o seu controle. Pecadores naturalmente não aprenderão de amar o
próximo como a si mesmo. Autoridade dos pais repreenderia esta tolice de pecado para
que os filhos tenham esperança (Prov. 29:15; I Sam 3:13). Os pais qualificados melhor
para ensinar os filhos de terem auto controle são os pais que já aprenderam a
submeterem se à Palavra de Deus e viver por ela. Os pais que ensinam os filhos de
controlarem a natureza pecaminosa ensinem os filhos de não ser escravos do pecado
(Rom 6:16). Não ensinar os filhos dizer não à sua própria natureza pecaminosa
é crueldade à criança e tais pais são culpados de mal tratarem os seus filhos (I Sam
3:13; Ez 33:3-6).
É CRUELDADE NÃO EDUCAR A
CRIANÇA
B. O Propósito Certo na Educação da Natureza dos Filhos
Não há todos os pais que tenham alvos já determinados para seus filhos. Alguns têm
objetivos mesmo gerais (saúde, boas maneiras, aceitação social) e alguns ficam
satisfeitos com talvez um só (emprego bom, casar bem, alegria). Só se tenhamos
objetivos podemos programar o necessário para atingi-los e só assim teremos uma
esperança maior de obtê-los. Quais são alguns desígnios principais que alguns pais têm
para seus filhos?
1. Capacidades Especiais.
Para alguns pais sucesso é obtido só se os filhos sabem cantar, dançar, se defender com
as artes marciais (judô, caratê, etc.), falar em varias línguas, ser craques em algum
esporte, ter sagacidade com negócios financeiras, etc., ou uma variedades de todas
estas. Para estes pais é necessário considerar se o número de atividades oferecidos
para os filhos é a medida verdadeira de ser um bom pai. Também os filhos precisam
analisar se é o número de capacidades desenvolvidas que é a medida verdadeira de
uma boa cidadão. O fazer muitas atividades ou o ter muitas capacidades faz que a
Bíblia seja melhor obedecida? Virtudes Bíblicas, respeito para autoridade ou amizades
de alta qualidades estão formadas pelas atividades para quais os pais levam os filhos e
pelas capacidades quais os filhos desenvolvem? O Apostolo Paulo falou mais línguas
que os outros (I Cor 14:18) e tinha o talento de eloquência (I Cor 9:19-23) mas isso não
fez ele ser o servo de Deus que era (I Cor 2:1-5;15:10).
2. Ajustamento Psicológico.
Para outros pais o sucesso na educação de filhos é determinado pelo identidade que o
filho tem de si. Nestes filhos estão encorajados a terem auto estima alta, de ser um líder
potencial e de ter atitudes positivos, de confiança e de ter uma firme disposição.
Reboão tratou firme com a decisões (II Crônicas 10:6-11) mas isso não fez que ele
fosse virtuoso. Quais passagens da Escritura Divina apontam estes pais de esforça-lhes
aos estes objetivos? Já notou que os filhos que estão animados de tem auto estima bem
alto não têm tanto respeito para os outros? Os que estão guiados para serem lideres têm
problemas de submeterem à autoridade? Os que estão treinados a serem firmes,
positivos e bem confiantes tem problema de honestidade simples e respeito normal
pelo próximo? Rom 12:17-21; Luc 6:27-36
3. Salvação ou Religião.
Este objetivo parece o melhor de todos pois é para produzir filhos de Deus de todos os
nossos filhos. Os pais que têm este desígnio para com seus filhos usam de tudo para que
os filhos chegam a orar a Deus procurar a salvação.
Eles manipulam os filhos de orarem uma oração padrão de aceitação, coloquem eles em
os programas vários da igreja ou estimulam os de ter amizades com crentes exemplares
na sociedade para que caraterísticos do bom exemplo tornam de ser parte da
personalidade do filho. Em tudo disso, os pais devem ter muito cuidado. A certeza da
salvação de uma alma é realmente só entre aquela alma e Deus. Os pais que querem
forçar os filhos agirem como crentes para crer que tais filhos são crentes verdadeiros
podem até condenar os mesmos filhos para a condenação eterna. Também, mesmo que
os filhos são crentes eles precisam pais que treinam e orientem para a vida do mesmo
jeito dos filhos descrentes. Pode ser entendido que não é errado para os
pais preocuparem para a salvação dos filhos ou de estimularem os de ter bons amigos
que tenham vidas exemplares mas não existe na Bíblia o mandamento que obriga os
pais trazer os filhos a orarem uma oração modelo para a salvação. Os fariseus tinham
educação religiosa desde criança e mesmo que sabiam instruir o povo bem as suas
vidas não eram exemplares (Mat. 15:8; 23:3, 25-28). O que os filhos precisam é mais
que uma decisão espiritual. Precisam ser criados “na doutrina e admoestação do
Senhor”, Efés 6:4.
4. Comportamento Aceitável.
Há os pais que não estão bem interessados nas capacidades que os filhos podem
desenvolver ou o que os filhos mesmos pensem de si ou mesmo o estado de suas almas
diante de Deus a menos que os filhos são bem comportados. Seja qual localidade que
for, os filhos precisam ser bem comportados pois contrariamente, os pais morrem de
vergonha. Este objetivo leva os filhos a servir só na aparência como para agradar aos
homens uma caraterístico que a Bíblia não ensina (Efés 6:6; Col. 3:22). Boas
maneiras devem ser incentivados para amar o próximo, Fil. 2:3,4.
5. Educação Superior.
Muitos os pais que acham que educação traz sucesso. Estes pais incentivem os filhos de
estudarem bem de dia e de noite e fazer cursinhos suplementares nas horas vagas. Os
pais louvam com prêmios caros todas os sucessos que os filhos conseguem e lamentem
quando os objetivos não são alcançados. Educação pode ajudar muitos nas suas
situações, mas como um objetivo principal para a educação dos filhos é bom lembrar
que há muitos filhos bem formados e bem empregados que tenham lares despedaçados e
imundos. O Apostolo Paulo era bem formado (Atos 22:3) mas isso não levou ele para
ser virtuoso diante de Deus. Um objetivo melhor seria de incentivar os filhos de usar
todas as suas capacidades para a glória de Deus (I Cor 1:31; 10:31)
6. Controle Absoluto.
Alguns pais acham que só controle dos pais sobre os filhos é o que importa.
Se os filhos sabem obedecer sem piscar o olho, então um cidadão exemplar foi formado
e os pais têm tido sucesso absoluto com os filhos. O problema com este alvo é que tais
pais geralmente treinem os filhos a obedecerem só o que os pais acham convenientes
dependendo de cada situação que estão e não conforme princípios básicos de amor e
respeito pelo próximo em qualquer situação. Seria bom para os pais lembrarem que só
tendo controle os filhos não desenvolvem virtudes, caráter ou amor.
7. Glorificar Deus. (Jer 9:23,24)
Há pais que querem educar os filhos para que as ações deles agradam o seu Criador e
que viverem conforme os princípios da Bíblia. Estes pais, mesmo tendo limitações
financeiras, posições na baixa sociedade ou mesmo tendo falta de exemplo nos seus
próprios lares ensinem princípios que influem a sociedade para o bem, estabelecem
alicerces firmes para a vida inteira dos filhos, abrem espaço para as bênçãos de Deus e
tomem exemplos de qualidades virtuosas. É isso que a Bíblia pede dos pais (Mal. 2:15;
Deut. 6:4-9; Ecl 12:13; Efés 6:4; Josué 1:8). Cultos domésticos ajudam na
realização deste objetivo se os cultos tem o alvo de agradar e conhecer Deus em vez
de ser só um ritual formal (Jer 9:23,24).
OBS. Os pais devem saber que a Bíblia avisem os de não seguir a cultura vigente mais
que a Palavra de Deus (Num. 33:50-56). A filosofia humana muda de geração de
geração com cada uma achando que é melhor do que a outra. É a Palavra de Deus que
permanece para sempre (I Ped 1:24,25) e a vida estabelecida nEla é prudente,
instruída, sábia (Prov. 1:1-7).
C. As Fases de Desenvolvimento da Natureza dos Filhos
Quando pensamos das fases de desenvolvimento da natureza dos filhos podemos pensar
também o queé o que desenvolve quando um filho cresça. Os filhos não só têm uma
natureza que transforma de idade em idade mas o que é que os filhos realmente são
desenvolve também. Quais são as partes separadas de uma “pessoa total”?
Lucas 2:52, “E crescia Jesus em sabedoria e em estatura, e em graça para
com Deus e os homens.”
I Tessalonicenses 5:23, “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o
vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.”
Resumindo podemos entender que somos feitos das seguintes partes:
• Física - o corpo (Gên. 2:7, 22); alimentação, habitação; atividades físicas,
capacidades físicas
• Mental - a mente; espírito do homem (I Cor 2:11), curiosidade, aprendizagem,
observação, criatividade, criticismo, auto controle, raciocínio, julgamento dos fatos
• Emocional - os sentimentos; expressão, humor, aventura, sonhos ■ Social - interação
um com os outros; amigos, aceitação, identificação
• Espiritual - intimidade com Deus; alma (Gên. 1:27; 2:7), conhecer a verdade,
sabedoria, morais, consciência (Prov. 20:27; Rom 2:14,15)
O desenvolvimento equilibrado de todas estas áreas é importante para termos filhos
bem ajustados e prontos para resolverem a razão de existirem no mundo: de glorificar
Deus (Ecl. 12:13; Jer 9:23,24). Cabe aos pais de educarem os filhos para serem bem
prontos para este objetivo. As fases de desenvolvimento de cada um de nós pode ser
separadas nas seguintes maneiras (UNDERSTANDING PEOPLE, Omar Burbaker, M.
A.Robert E. Clark, Ed. D.; Evangelical Teacher Training Association, Box 327,
Wheaton, IL 60187, 1972):
1. Nenê, ou criancinha. Abrange desde a conceição até a idade de três ou quatro
anos.
2. Criança. Abrange a idade de três ou quatro anos até a idade de doze ou treze anos.
3. Jovem. Abrange a idade de doze ou treze anos até dezenove ou vinte anos.
4. Adulto. Abrange a idade de dezenove ou vinte anos para cima
Entendendo as caraterísticos de cada fase de desenvolvimento podemos educar os
filhos conforme a necessidade de cada fase. Não devemos tratar um nenê como um
jovem, nem vice-versa. As capacidade de receberem a instrução e a maneira que a
instrução é dada varia de fase em fase. Pelo estudo das fases diferentes de pessoas
vamos concluir que há uma necessidade fundamental que os filhos tenham respeito à
autoridade para terem uma educação boa e completa. Para ter uma pessoa bem formada
e ajustada como um adulto que prática autocontrole é necessário que controle externo
seja usado quando criança e isso por causa da natureza pecaminosa dos filhos.
É necessário educar os filhos ativamente. Contrariamente serão mal educados.
1. Nenê, ou Criancinha - Mateus 11:25
• Físico - cresce rápido, ativo; precisa experimentar o mundo ao redor para fazer
parte dele
• Mental - Descobridor; aprende do que se vê e experimenta ao seu redor
• Emocional - Sensível; pode aprender um pouco sobre comportamento aceitável ou
inaceitável
• Social - Mundo pequeno; gosta do que é conhecido (família) ■
Espiritual - Dependente; imita o que vê os outros fazendo e assim aprenda hábitos para
sua vida
2. Criança - II Tim 1:5; 3:15; Lucas 18:15-17
• Físico - Ativo; mais e mais gosta de brincar. O mundo é um ‘playground’; imita
ações dos outros; disciplina corporal pode ser administrada com firmeza e amor, Prov
13:24
• Mental - Curioso e observador; problemas resolvidos mais e mais pela razão;
começa de se realizar; imaginação desenvolve; raciocínio desenvolve para entender o
bem do mal; aceita instrução; memória desenvolvendo; gosta de ler e investigar; Fil.
4:8
• Emocional - Formativo mas inseguro; pode ter melhor autocontrole mas mesmo
assim é muito expressivo; impaciente; esconde sentimentos verdadeiros; responde à
correção e instrução
• Social - Conformador, gosta de estar com grupos e ser mais independente dos pais;
capacidades de interação desenvolve (gosta de clubes), identifica com modelos de
comportamento; Tiago 1:22
• Espiritual - Pode Crer; começa de adorar Deus por si só; pode expressar gratidão,
amor, reverência, perdão; pode aprender fatos de Deus, Bíblia, conceitos abstratos e
discernir se é verdade ou não; I Tess 5:21
3. Jovem - Eclesiastes 12:1
• Físico - Mudanças rápidas (peso, altura, puberdade), Sal 147:10,11
• Mental - Juiz crítico e vivo; quer ver provas para seu raciocínio mais profundo;
mais capacidades para o abstrato; imaginação criativa e prática; sonhador; precisa
aprender autocontrole de corpo e mente para aproveitar da sua escolaridade; Prov 1:4;
Josué 1:7,8; Prov 8:13; 9:10 ■
• Emocional - Flutua; emoção paralelo as mudanças físicos; II Tim 2:20,21
• Social - Companheiro mas independente; mais opinado; II Tim 2:22; Ecl. 11:9
• Espiritual - Transformações; envolvimento na crença é muito pessoal; tem menos
dependência moral; satisfação em servir a verdade; pode entender e obter a
sabedoria de Tiago 3:17; Sal 119:9; II Tim 2:15
4. Adulto - I Cor 10:31
• Físico - Crescido e desenvolvido; usa energia para se estabelecer e capacitar para
os desafios da carreira e família; o adulto mais velho aumenta pesos de um corpo em
declive junto com responsabilidade pesadas de uma carreira, Sal 90:10, 12
• Mental - Capacidade total; razão, mais definida, acompanha as convicções morais e
espirituais; juízo é firme e experimentado com mais e mais idade e assim importante
para aconselhar os menos velhos; II Tim 1:7
• Emocional - Moderação; reconhece o equilíbrio entre os sonhos e a realidade;
satisfação com amadurecimento emocional bem controlado; Gal 5:22; tem ajustamentos
para fazer com as mudanças que pode vir no termino da vida dos que são amados.
• Social - Centrado no lar e com amigos seletos; o novo adulto sofre com estresse
forte se não tiver morais e amigos bons já feitos anteriormente;
materialismo pode ser uma tentação, Luc 12:15; o adulto mais maduro gosta de fazer
parte de organizações • Espiritual - Alicerces Firmados; reavalia pensamentos e
convicções religiosos para depois servir como exemplo; Mat.. 6:33; pode influenciar
os mais jovens com a sabedoria e experiência ganha na vida; tempo para testar o que
aprendeu antes sobre Cristo e a Palavra de Deus, Fil. 3:13,14; Tito 2:13-15.
V. Educando os Filhos - Os Métodos
NÃO É POSSÍVEL DESOBEDECER A DEUS PARA A GLÓRIA DE DEUS
Temos já organizados os pensamentos sobre a educação dos filhos ao ponto de
entendermos o que é a educação dos filhos (educação de almas), o assunto da
necessidade de autoridade na educação dos filhos, a responsabilidade dos pais nesta
educação e a própria natureza dos filhos que precisam receber tal educação.
Agora precisamos de ver os métodos que a Bíblia ensina para que a educação dos
filhos seja aplicada. Precisamos mais do que teoria, precisamos a prática. No assunto
de obediência aos mandamentos de Deus, o método que empregamos é de sumo
importância.
Métodos têm importância. Não é só a intenção que vale. A maneira que atualmente
fazemos o que Deus diz é de tanta importância quanta a nossa intenção. Por exemplo
disso só precisamos examinar a vida de Caim. Ele deu um sacrifício tanto quanto o seu
irmão Abel. Mas, por causa do método sendo errado, Deus não atentou para a sua oferta
(Gên. 4:1-7). Imagina também o problema que Noé teria se usou a madeira jacarandá
em vez da madeira de gofer como Deus mandou. E se usou outra substancia em vez de
betume, ou colocou o betume só num lado e não tanto o lado de fora quanto o lado de
dentro (Gen. 6:13-16). Se foi como Deus tratou de Caim, a obra de Noé não seria
aceita. Também no caso de Uzá entendemos que o método usado para servir Deus tinha
muito mais importância que a sua intenção, mesmo em dia de festa ao Senhor (II Samuel
6:4-7; vede também Saul e os Amalequitas - I Sam 15). Sarai achava que a obra
de Deus em dar um filho a eles não dependia de métodos e surgeriu algo que Deus não
aprovou. No fim, por causa de não atentar pelos métodos divinos nos mandamentosdivinos, temos Ismael, mesmo hoje, habitando diante da face de todos os seus irmãos
com a sua mão contra todos e todos contra ele (Gên. 16). No Novo Testamento temos a
mesma verdade. Jesus explicou que o amor a Deus é relacionado com o nosso fazer
(João 14:15,23). Não há maneira honrosa de desobedecer o mandamento de Deus.
Usando os métodos dos homens para substituir, melhorar, ou mudar o que Deus
mandou fazer, para Deus é abominação (Marcos 7:6,7; Rom 10:1-3). Jesus é o nosso
exemplo em obediência pois Ele fez todo o que foi dado a fazer e fez na maneira que
agradou o Seu eterno Pai e assim Ele glorificou a Deus (João 17:4; Fil. 2:8).
Também há métodos que parecem funcionar mas os resultados são pior que a própria
correção. Há os que conseguem resultados no controle dos filhos pelo espancamento ou
a privação de comida, atenção ou até das necessidades básicas de amor mas os efeitos
secundários, muitas vezes nas emoções dos filhos, fiquem danificados pelo resto das
suas vidas.
A. Métodos Não Bíblicos
Há inúmeros métodos não Bíblicos de educar os filhos. Quando há intenção de não usar
o método de Deus, todo mundo tem uma idéia melhor que o outro. Mas todos os
métodos não Bíblicos têm a mesma base: a mente humana, as emoções humanas e a
sociedade humana. Se o coração do homem é pecaminoso (Jer 17:9) os métodos que
originem dele serão pecamiosos do mesmo jeito.
1. Do Meu Pai - Muitos pais na hora de educar os filhos dependem no que os pais
fizeram. A gritaria, manipulação, espancamento, etc., que os pais expressam diante dos
filhos na hora de disciplinar é desculpado pela razão, “Meus pais fizeram a mesma”. Se
os pais fizeram bem, ótimo, se não, o erro deles espalha por mais uma geração. O
raciocínio certo dever refletir na seguinte maneira, “Meus pais disciplinaram segundo a
Bíblia?”.
2. Por trocas - Os pais espertos usam idéias espertas. Aqui vem os contratos entre os
pais e os filhos. Contratos que requerem obediência são feitos verbalmente ou até por
escrito que tem galardões como prêmios de cumprir os contratos. Faça um acordo e eu
dou recompensa. Inconscientemente os pais estão ensinando as crianças de ser ainda
mais egoístas do que o normal. Elas aprendem de agir certo só por interesse próprio em
vez de fazer o certo por que é certo de fazer o certo. Vêem tudo pelos pensamento de só
fazer algo se a recompensa para si é satisfatória. Em realidade, querendo crer ou não, o
trabalho bem feito é a sua própria recompensa.
3. Emocionalismo - Nesse método, os pais entrem na emoção para conseguiram um
comportamento dos filhos mais adequado. Os pais mostram tristeza profunda se algo
não for feito de acordo dos seus desejos, ou estimulam o terror no coração dos filhos,
provocam vergonha exagerada aos filhos, ou até fazem o oposto: isolam o filho com
silencio total. O erro aqui é que não há dialogo com a criança para saber onde
seu comportamento foi não aceitável. A maneira para consertar o erro nunca
é apresentada para que a padrão de comportamento se corrige. Geralmente um círculo
vicioso se repita cada vez que a criança erra com os pais ficando mais e mais distantes
dos filhos.
4. Punitivo - Se fez errado, pronto, o castigo é isso ou aquilo. Gritaria horrenda,
espancamento, privação de privilegies (assistir TV, jantar, brincar, sair do quarto, etc.)
são decretados na hora sem mais sem menos. Esse método é muito popular e tem várias
maneiras de ser feita em cada família. Por que esse método é tão popular? A razão é
porque esse método não requer nenhum papo dos pais com os filhos, nem paciência,
nem tempo para instrução construtiva. O problema desse método como muitos dos
outros é que é administrado com raiva na maior parte das vezes. O problema principal
não é conhecido, nem tratado para o corrigir.
5. Miscelânea - Este método é reservado para os pais criativos. Um pouco de cada
método é usado quando é conveniente. Se o vizinho sugere um método, esse é adaptado
sem maiores explicações. Se um programa da TV apresenta um mestre de educação de
filhos, estes métodos são adotados já e usados até outra maneira é apresentado. Cada
mês é uma maneira assim deixado as crianças sem saber o que devem esperar. Ninguém
aprenda consistência e insegurança domina.
B. O Resultado de Métodos Não Bíblicos
Todos os métodos não Bíblicos tratam só o comportamento. Nunca é focalizada a
atenção dos pais aos filhos, de maneira correta, a educação do coração da criança.
Quando uma criança não é corrigida ou educada conforme a Bíblia ela sofre no caráter
numa maneira ou outra. Mesmo que a criança não revela exteriormente os efeitos de ser
criada sem principiais Bíblicos, os efeitos existem ou no seu coração ou num lugar n
sua consciência.
Quais são alguns resultados dos métodos não Bíblicos?
1. Um dos primeiros resultados é que a criança não aprenda qual é o erro, porquê
errou e como deve consertar o erro feito. Se o coração não for educado Biblicamente, o
propósito de correção nunca será atingido. Lembra-se que educação de filhos é
educação de almas.
2. A Bíblia foi inspirada pelo Criador e assim é o melhor manual de vida. Quando a
Bíblia não é usada as necessidades dos filhos não serão supridas adequadamente. As
necessidades maiores do filho são ignoradas se o coração não é o alvo da correção.
Crianças que estão treinados com métodos não Bíblicos são criadas a serem ignorantes
do porquê do seu próprio comportamento e como controlá-lo.
3. Métodos não Bíblicos manipulam o coração da criança a ser mais manhoso,
enganoso, sofredor, etc. A correção verdadeira estimulará o coração da criança para
sabedoria, virtudes de responsabilidade e auto controle. Nada disso é atingido com
métodos não Bíblicos pois o coração da criança está sendo estimulado para egoísmo ou
para obedecer só por interesse na maior parte dos métodos não Bíblicos.
4. A criança que está sujeita aos métodos não Bíblicos torna mais e mais distante dos
pais. Os pais não são exemplares para seguir quando os filhos estão pequenos, nem são
vistos pelos filhos como sujeitos com quais os filhos crescidos desejam conversar.
C. Os Métodos Bíblicos Provérbios 23:13-19; II Timóteo 3:16
Há duas maneiras de educação de filhos que a Bíblia expressa e as duas cooperam
juntas. Um método é comunicação para entender o erro, e a outra é o uso de disciplina
para corrigir o erro. Os dois métodos não devem ser vistos como opções mas usados
juntos. Um sem o outro resultará em educação desequilibrada.
O Que Diz a Bíblia Sobre a Comunicação no Lar
O Que Diz a Bíblia Sobre a Comunicação no Lar
Comunicação no lar família casamento casal pais e filhos, amor amabilidade atenção
cortesia conversação diálogo ouvir escutar respeito entendimento verdade e não
silêncio sarcasmo crítica Tal lar, tal mundo
Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou
religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do
homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim
do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o
que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos
da família cria o que chamamos de o lar. O lar tem suma importância na vida humana
pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano,
seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como
vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.
I. A IMPORTÂNCIA DE COMUNICAÇÃO - Salmos 19:14
A. A Comunicação definida
Comunicação é o ato ou efeito de comunicar (-se), que é de emitir, transmitir e receber
mensagens. É a capacidade de trocar ou discutir ideias, de dialogar, de conversar, com
vista ao bom entendimento entre pessoas. A comunicação social, próprias dos seres
humanos, é baseada em sistemas de signos em oposição à comunicação baseado em
sistemas de instruções ou comandos, como a se faz entre animais ou máquinas. -
Dicionário Aurélio EletrônicoQualquer tentativa de fazer saber ou tornar comum algo é de comunicar-se.
Comunicação tem como objetivo de travar ou manter entendimento. É de ligar ou unir
por exposição oral. - Novo Dicionário Aurélio, 1a edição.
Vendo essas definições, podemos concluir que comunicação é o ato de uma pessoa
relatando à uma outra as suas ideias, sentimentos, crenças, sugestões ou ordens. Mesmo
que se transmite sentimentos, a comunicação não é sentimentos em expressão, mas
palavras expressando sentimentos.
Geralmente, no contexto familiar, os problemas na comunicação centram no erro que
comunicação é um diálogo de emoções. Não é. Comunicação é um dialogo de palavras
que expressam as emoções.
Comunicação - Usando palavras para expressar pensamentos e emoções
B. Os Exemplos de Comunicação
1. Deus fez o homem na sua própria imagem que determina a diferença do homem de
qualquer outra parte da criação. Foi ao homem que Deus dirigiu quando a sua voz
passeava no jardim pela viração do dia (Gên. 3:8-12). Então o primeiro exemplo de
comunicação humana na Bíblia é Deus com o homem. Para ter o sublime exemplo de
como comunicar bem e efetivamente o amor, desgosto, dor, doutrina, repreensão e como
dar uma variedade de lições para grupos diversos de seres tanto humano como
angélico, estude as próprias conversas de Deus relatadas na Bíblia Sagrada.
2. A própria Bíblia é a comunicação de Deus para o homem na qual tudo que Deus
quer revelar para o homem é relatado, e isso para sua esperança (Rom 15:4). É com
palavras que Deus usa para nos comunicar a Sua mente.
Podemos estudar Êxodo 20 (os dez mandamentos) para ver que quando Deus trata
assuntos de altíssima importância, Ele, mesmo assim, mantém as palavras diretas mas
de fácil compreensão.
3. O Espírito Santo comunica com o mundo em geral (Sal 145:9; Prov. 21:1; Atos
17:27,28), e com os eleitos em particular (João 14:26; 15:26; 16:7-14). Mesmo que o
Espírito de Deus reprova ou conforta e isso na Sua maneira misteriosa Ele comunica
trazendo a nós as palavras de Deus (Luc 12:12; João 14:26). Nisso podemos dizer que
Ele também comunica usando expressão verbal e é um exemplo notável de comunicação
(Isa 30:21, ouvirão a palavra...).
4. A natureza declara as coisas invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o
seu eterno poder, como a sua divindade de uma voz tão eficaz que todos se entendem, e
claramente se veem pelas coisas que estão criadas que eles ficam inescusáveis (Rom
1:20). É dita que a natureza usa uma voz e palavras numa linguagem que estende por
toda a terra (Sal 19:1-4). Então podemos dizer que a natureza é ativa em comunicação
também e merece menção como uma meta para nós imitarmos em nossas conversas.
5. Oração é uma transmissão de mensagem a Deus pelo homem, e mesmo que esta
atividade envolve sentimentos que vem das profundezas do coração, ela não escapa de
ser uma exposição oral de uma pessoa a uma outra (I Samuel 2:1-4; Mat. 6:9-13).
6. Diversos:
Rute estabeleceu a sua firmeza de propósito à Noemi (Rute 1:15-18) tornando comum a
sua disposição verbalmente mas isso sem briga, xingamentos, ou exposições que
descaracterizaram ninguém.
Na ocasião de Jesus ser ungido com um unguento de grande valor, alguns dos discípulos
de Jesus indignaram-se. Mesmo nesta altura de emoção podemos ter um exemplo de
como expressar um ponto de vista contrario ao que está sendo exposto (Mat. 26:6-13)
tanto dos discípulos como de Cristo. Veja também Paulo conversando com Pedro - Gal.
2:11-13.
No encontro com Satanás temos o exemplo de Cristo (Luc 4:3-14), dos anjos (Judas 9)
e os mandamentos para nós (I Ped 5:8,9), todos dos quais envolvem manifestações
verbais sem a liberdade que a natureza pecaminosa do homem seja inflamada.
Vendo estes exemplos de comunicação pela Bíblia somos instruídos como devemos
enunciar nossas ideias e sentimentos um para com o outro e para com Deus também.
A. Conferência
Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros
eles se firmam, Provérbios 15:22 (Prov. 11:14).
O método de comunicação chamada conferência é o que é praticado pelas grandes
firmas quando querem recolher ideias novas, opiniões diferentes e pontos de vista
particulares das pessoas envolvidas com a firma. Tudo é exposto e examinado por
todos presentes. Ninguém espera que a sua ideia seja adotada em totalidade.
Na conferência participam os que vão tomar a decisão final, mas não é sempre feita
essa decisão final naquela mesma hora. Os fatos levantados, os desejos expostos, as
ideias conversadas são considerados para depois serem feitas as decisões.
Também este método é usado para resolver hábitos ruins, praticas não ortodoxas ou
para prevenir algo mal de acontecer. Ninguém sente ofendido ou apontado quando todos
estejam presentes e o problema esteja generalizado entre todos. É esperado ouvidos
atentos quando a sábia repreensão soa (Prov. 25:12). Tais ouvidos farão a sua morada
no meio dos sábios (Prov. 15:31).
No ambiente do lar, o pai toma o lugar do presidente duma firma e aquele que precisa
de tomar a decisão final. Os membros da família tomam o lugar na firma dos que tem
ideias, conselhos, pontos de vista diferentes para exporem.
A hora exata que uma conferência se reúne é determinada pela necessidade. Durante a
preparação de uma viagem, antes de fazer uma grande compra ou de planejar uma visita
já são suficientes razões para chamar todos juntos para recolher os desejos, medos, e
opiniões dos que vão ser influenciados pela atividade final. Quando a direção do lar
percebe uma pratica generalizada que é uma má influência na família já pode convocar
uma reunião para fazer as observações necessárias.
A utilidade desse método é que aquele que precisa tomar a decisão final pode a fazer
considerando muitas ideias além das que só ele tem. Duas cabeças são melhor do que
uma. Também um grande mal que está espalhando pela família já pode ser conversado
com todos juntos, e tanto a pessoa errada quanto os membros inocentes podem tomar
uma atitude sábia da advertência pública.
Como há duas valetas nos dois lados de uma rua também há exageros nas duas
extremidades deste método. Esse método nunca deve ser usado para comprometer uma
verdade ou princípio Bíblico. Só porque todos no lar (ou igreja) estão unânimes sobre
uma certa prática ou ideia não significa que ela tem que ser adotada. Se a Bíblia
expressou-se já, não há discussão eficiente capaz de mudar a sua verdade. Neste caso a
cabeça do lar (ou responsável da igreja) tem que se mostrar firme para guiar a decisão
para o que é mais certo ser adotado, mesmo contra a maioria. Confia no SENHOR de
todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em
todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Provérbios 3:5,6.
B. Repetitiva
Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência,
para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua
desconhecida, (I Cor 14:19).
Esse método é usada geralmente quando há só duas pessoas conversando mas pode ser
adaptado para uso com mais pessoas também. O alvo deste método é eliminar confusão
que vem entre pessoas por desentendimento ou mal interpretação de que foi
comunicado. A pessoa que está ouvindo pode assegurar que está entendendo o que está
ouvindo colocando o que está entendendo em suas próprias palavras e repetindo-o
verbalmente. Quem está falando assim confirma o que o outro está entendendo e pode
adicionar um ponto esclarecedor para ajudar ainda o ouvinte a entender melhor.
Esse método ajuda em muito todos os envolvidos a pensarem melhor do que estão
conversado e pode até forçar quem está falando a pensar melhor do que está querendo
transmitir. Certamente, terão menos confusão entre todos que usam esse método nas
oportunidades de conversa no lar.
Pode pensar de outros métodos?
III. PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO
Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes, I Cor 15:33,
Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guardaa porta dos meus lábios, Salmos
141:3
A
A. Ênfase além do necessário 1. O Problema
Por causa de limitações de vocábulos, pressa em falar ou de má companhia hábitos de
dar ênfase entram na comunicação. Hábitos bem como expressões sonoras (que é a
emissão de um som intenso. Por exemplo gritaria ou só sons emitidos para expressar
algo) ou expletivas (verbete que é desnecessário ao sentido da frase) podem tornar
parte dos hábitos de conversação tanto que as comunicações entre duas dessas pessoas
logo parece papagaios gaguejando.
2. A Solução
Jesus ensinou os seus discípulos de não jurar de maneira nenhuma; nem pelo céu, nem
pela terra, nem por Jerusalém (coisas santas) nem por tua cabeça. A instrução é de
deixar o falar Sim , sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna,
Mat. 5:33-37.
A vossa palavra seja sempre agradável, Col. 4:6.
B. Hábitos sujos
1. O Problema
O que é no coração logo acha expressão pela boca. Meditações banais, alimentação
visual de programas menos virtuosos pela televisão e amigos com boca suja enchendo
os nossos ouvidos de palavras torpes logo influenciam-nos de comunicar-nos com
hábitos sujos. Sinais visuais bem como expressões faciais e sinais do corpo tornam
parte de uma comunicação com hábitos sujos tanto quanto a falar de palavras torpes
(Prov. 6:12-14).
2. A Solução
Antes de Paulo nos instruir de despojar-nos de ira, da cólera, da malícia, da
maledicência e das palavras torpes da vossa boca, ele nos exorta de pensar nas coisas
que são de cima, e não nas que são da terra (Col. 3:2,8). Então no básico, é necessário
ter pensamentos altos bem como tudo que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e
de boa fama (Fil. 4:8). E isto ele fala à igreja em Colossos tanto quanto em Éfeso
dizendo que não deve sair nenhuma palavra torpe da nossa boca, mas só a que for boa
para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem (Efés 4:29). Faça-se
tudo para edificação (I Cor 14:26). Lembre-se da instrução de Filipenses 2:14: Fazei
todas as coisas sem murmurações nem contendas. Como é que com a mesma
língua bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos
à semelhança de Deus? De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos,
não convém que isto se faça assim (Tiago 3:9,10).
Para quebrar hábitos ruins de conversação é necessário mudar os pensamentos
primeiro. Algumas dicas seguem: Agradeça a Deus constantemente,
memorize versículos da Bíblia, cante hinos no coração e leva cativo todo o
entendimento à obediência de Cristo (II Cor 10:5). Assim a mente será melhor
preparada para ter uma palavra sempre agradável, temperada com sal, e você pode
ser sábio para responder a cada um como convém (Col. 4:6).
C. Companhia má
1. O Problema
Os que querem ter cuidado do que sai das suas bocas não podem ter por amigos íntimos
os que não tenham a mesma precaução. O sábio Salomão instruiu o seu filho:Não sejas
companheiro do homem briguento nem andes com o colérico, para que não aprendas as
suas veredas, e tomes um laço para a tua alma (Prov. 22:24,25). Logo o que um na roda
faz, inconscientemente os outros adotam como maneiras aceitáveis de comportamento.
Esses amigos podem ser não só pessoas que conhecemos pessoalmente mas com
quais gastamos tempo mesmo sem nos encontrar pessoalmente. Esses contatos podem
ser feitos pelos programas de televisão que não ensinam praticas virtuosas, livros que
não apoiam princípios morais ou até musicas que não incitem pensamentos ou ações
agradáveis ao Senhor.
2. A Solução
Não há costumes tidos como excelentes ou maneiras tão aceitáveis pela sociedade que
uma má conversação pode tornar ser desejada. Seria engano pensar de outra maneira
conforme I Coríntios 15:33. Se as suas amizades não te ajuda andar no caminho
aceitável, andar com eles não pode ser mais aceito. Que comunhão tem a luz com as
trevas? (II Cor 6:14).
Invista em filmes que educam, livros que são saudáveis e musicas que alegram o Senhor
ou que não desfazem um ambiente agradável para pensar pensamentos altos e criar
amigos morais de hábitos bons.
D. Falta de cortesia comum
1. O Problema
Tanto mais intimidade que temos com alguém menos cortesia comum usamos. Cortesia
comum seria o uso das palavras por favor, obrigado, com licença, desculpe, bom dia,
como vai? etc. Inclui também hábitos como de manter contato ocular com a pessoa com
quem está conversando, e considerando o que está sendo comunicado e respondendo às
perguntas feitas com atenção. Nada pior do que precisar ficar repetindo a comunicação
por causa da insistência da pessoa com quem estamos conversando de continuar
fazendo os fazeres dela e não dando a atenção devida à conversa.
2. A Solução
Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós,
porque esta é a lei e os profetas, Mat. 7:12.
Queremos que os outros sempre nos tratem com respeito e com uma certa diplomacia.
Até muitas vezes julgamos a cultura e grau de educação de um povo pelo discernimento
que tenham entre os tratos pessoais e pelas conversas. Outros nos veem do mesmo jeito.
Convêm usarmos para com os outros a mesma cortesia que queremos que os outros
usem conosco. Não querendo ser tratados com pouca cortesia convém também não
ficarmos displicentes nesta área com quem mais amamos, mas, de melhor
maneira possível, com os que amamos mais devemos mostrar tal amor pela
cortesia comum na comunicação diária.
Lembramo-nos aqui que o que diferencia nós dos animais e das maquinas é a
comunicação; então grunhidos e sons similares devem ser reservados para quando
conversamos tanto com os animais quanto com as maquinas.
1. O Problema
Jogar Verde é uma pratica universal que a sociedade usa para transmitir indiretamente
assuntos. Significa remeter abertamente um assunto secretamente. Nem sempre a
intenção do remetente é saudável. O mal desta pratica é que a pessoa a qual é
endereçada a mensagem mal interpreta a mensagem ou até nem a recebe. Nem todos têm
capacidades de um telepatia ou de um psicólogo que podem decifrar mensagens vagas
ou codificadas. Por esta falta de certeza que a mensagem está sendo recebida faz que
está pratica de jogar verde torna-se um problema na comunicação.
2. A Solução
... falai a verdade cada um com o seu próximo..., Efés 4:17-32
Devemos lembrar que comunicação envolve não só em dispor de pensamentos
verbalmente mas também a qualidade de assegurar que os que estão dirigido
a comunicação entendam-se bem. Jesus falou em parábolas para deixar enigmais
sabendo dos corações duros dos homens a quem ministrava (Mat.
13:13-15) mas em outras ocasiões falava com autoridade e doutrina não deixando
nenhuma dúvida (Mat. 7:28,29; João 12:42-50). Se não queremos deixar dúvidas nem
enigmas é melhor transmitir as mensagens direitamente e não jogar verde. A instrução é
Pedi, e dar-se-vos-á (Mat. 7:7) uma coisa que só pode ser feita deixando claro o que
está dizendo.
F. Falta de Verdade
1. O Problema
Por muitas razões a comunicação torna menos que verdadeira. Pode ter razões altas e
intenções sinceras para não dizer a verdade mas falar algo além do que é verdadeiro é
mentira. Ananias e Safira a sua esposa manipulavam a verdade (Atos 5). Pedro vivia
uma vida dupla (Gal 2:11) nem os filhos do sacerdote Eli (I Sam 2:12-17). Alguns dos
discípulos tinham intenções secundárias com o dinheiro de Maria em João 12:1-11.
Todos estes exemplos foram repreendidos duramente (até com morte).
2. A Solução
Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios, Sal 141:3
É melhor falar nada do que falar algo mentiroso ou que não convém (Tiago 1:19). Criar
hábitos de só falar o que é de verdade mesmo e não o que só acha que é a verdade ou o
que quer que o outro entenda. Mentira é coisa séria diante de Deus (Prov. 12:22) e não
se acha alguém no céu que contamine, cometa abominação e mentira (Apoc 21:27). Se a
mentira não vai entrar no céu convém que mentira não sai da boca do crente, nem entre
nos pensamentos dele. Se temos pensamentos verdadeiros(Fil. 4:8) teremos virtude.
Podemos orar como Davi em Salmos 120:2, SENHOR, livra a minha alma dos lábios
mentirosos e da língua enganadora.
G. Fugir do Assunto
1. O Problema
Quando um assunto constrangedor está sendo levantado a tendência dos seres humanos
é sair de fininho para não o tratar. Um forte desejo de nos poupar está em prática
quando fugimos dum assunto. É visto quando uma pessoa que está recebendo uma
mensagem que possa ser difícil de aceitar muda repentinamente o assunto, disfarça que
não está escutando, se cala, ou focaliza numa só palavra que foi dita e começa de falar
dessa palavra e assim, cria um
desvio do assunto maior. Todas essas manobras tomam ser problemas na comunicação
pois muda ou para o trajeto da conversa.
2. A Solução
Para não fugir do assunto é necessário uma certa responsabilidade de assumir qualquer
delito que está sendo tratado. Pode ser que o delito é nosso ou pode ser que seja de
outro. O necessário é ouvir o assunto por completo e de avaliar o sem armar manobras
para escapar. Se alguém fala conosco de um assunto que pode nos melhorar, mesmo nos
ferindo (Prov. 27:6), convém que consideremos tudo para sermos ajudados. Se o
assunto realmente não pertence a nós uma conversa ajuda de explicar porquê não.
Também um respeito mútuo da pessoa que está conversando conosco é necessário. Se
tratamos com respeito os que estão conversando conosco, podemos ver que eles usam
respeito também nos seus tratos conosco.
Pensar do significado da conversa que as palavras empregadas só transmitem em vez de
focalizar na escolha das atuais palavras usadas pode ajudar a recepção da mensagem
que está sendo comunicada a nós. Palavras podem significar uma multiplicidade de
coisas e são nada menos que códigos para transmitir idéias de uma pessoa para uma
outra. É melhor atentar no que está sendo comunicado que as palavras usadas para
comunicar.
H. Descontar problemas pessoais nos outros
I. O Problema
Cada pessoa é o resultado de fatores fora do seu controle. Os pais que uma pessoa tem
não foram escolhidos pelo filho. O ambiente onde o filho foi criado não foi
desenvolvido completamente pelo filho. Os irmãos ou irmãs que qualquer tem não foi
resultado dos conselhos nossos. A situação financeira bem como a situação política do
país sobre qual somos gerados não podiam ser previstas por nós antes de sermos
criados nestas situações. Há fatores múltiplos que formam e influenciam nossas
personalidades dos quais não temos nenhum, ou no máximo, pouco controle.
Se uma pessoa tem sido criada onde não existia amor no lar essa falta vai causar
problemas na pessoa assim criada. Ela não vai saber mostrar amor aos outros. Se uma
pessoa tem sido criada onde brigas e gritarias eram comuns, essa pessoa vai trazer
esses traços da sua vida velha no lar que eventualmente fará. Se à uma pessoa nunca foi
negada algo quando criança, quando adulto vai esperar que todos dobram para a
satisfazer.
Esses problemas pessoais, mesmo não podendo sempre ser definidos por si mesmo,
tornam de fazer parte da nossa personalidade e podem destruir o ambiente de amor e
respeito que deve ser feito no lar expressos pela comunicação. Isso, quer dizer, se nós
assim permitirmos.
2. A Solução - Tiago 1:5
Ainda que não podemos determinar muitas condições e influencias em torno de nós,
podemos determinar a nossa reação diante das situações ao nosso redor. Não temos que
ser necessariamente levados para onde a nossa vontade e sabedoria não querem. Uma
vez que temos responsabilidade do nosso destino não precisamos de ser influenciados
pelos outros além daqueles que nós resolvemos ser influenciados; podemos nós
mesmos definir o quem e o que nos influencia. Uma vez que sabemos o certo do errado
tornamos responsáveis de fazer a escolha certa. Se percebemos que uma pratica
dos nossos pais, dos nossos irmãos ou das nossas irmãs, etc., não convém ser repetida
somos responsáveis por não deixar tal pratica fazer parte da rotina da nossa vida.
Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece (Fil. 4:13) nos ensina que podemos
fazer o que devemos. Temos, como filhos de Deus, o poder de Deus a fazer o que é
certo. Se não recorremos ao poder de Deus para ser o que devemos nunca venceremos
as práticas más e destrutíveis que herdamos do nosso passado. Culpar os nossos pais, o
ambiente na qual fomos criados, etc., não é aceitável e torna de ser só um escape não
assumir a responsabilidade das nossas próprias ações.
Estar em Cristo indica uma nova natureza (II Cor 5:17), uma vida que vai brilhando
mais e mais na justiça (Prov. 4:18) onde as coisas velhas já passaram e tudo se fez
novo; um processo de conformidade à imagem de Cristo - santificação (Rom 8:29).
Quando percebemos algo na nossa personalidade que não convém à glória de Deus, a
ação certa será de confessar tal ação como pecado e procurar a graça de Deus para
aplicar os conceitos justos e Bíblicos no seu lugar (Mat. 7:12).
I. Aprimorar o negativo 1. O Problema
Sempre há uma historia pior que uma outra. Sempre há uma experiência mais grotesca
que uma outra. A carne gosta de atingir níveis piores. Experimente relatando uma
tragédia numa roda de amigos e observe se pelo menos mais uma tragédia pior não será
levantada por alguém. Isso pode tornar um hábito mal que leva qualquer conversa para
o lado negro e negativo da vida.
O mal na raiz deste problema é o orgulho. A pessoa que pode contar a coisa mais
desagradável é considerado o mais estudioso e o melhor informado por muitos. Se
podemos ser mais chatos que o outro e descrever coisas mais negras na vida, serão
então percebidos pelos amigos, pensem estes, como exemplar e modelos para serem
seguidos. Tornam a ser quase como os gentios, que pensam que por muito falarem serão
ouvidos (Mat. 6:7).
Este é um problema na comunicação, pois leva tudo para o exagero e para o lado
negativo, praticas que tornem os que praticam tal maneira a ser escarnecido pelos que
pensam mais adequadamente.
2. A Solução
Filipenses 4:8 ensina que teremos virtude e louvor se pensamos no que é verdadeiro,
honesto, justo, puro, amável e de boa fama (Sal 1:2).
Para manter pensamentos bons pode ser preciso afastar-se da roda de amigos (Sal 1:1).
Quando a conversa começa ser menos do que saudável é a hora de tentar contornar a
conversa e falar de algo positivo e saudável ou pedir licença para poder retirar-se do
local. Nem tudo o que é verdadeiro convém ser conversado especialmente quando trata
do lado devasso da vida. As conversas negras podem contribuir para a destruição de
boas maneiras (I Cor 15:33). Quando um pensamento negativo começa de aparecer
convém praticar o que Tiago 1:19 nos exorta: “Portanto, meus amados irmãos, todo o
homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”. Se
nossos pensamentos estiverem bons, as palavras serão doces. Se nossas
palavras estiverem doces, o ambiente no lar será saudável.
II Cor 14:20, sede meninos na malícia, e adultos no entendimento.
IV. O ALVO DA COMUNICAÇÃO
E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus,
dando por ele graças a Deus Pai, Colossenses 3:17
O alvo de comunicação no lar não é nada diferente que o objetivo de viver que é de
glorificar Deus em toda parte das nossas vidas (Ecl. 12;13; Rom 16:28; I
Cor 10:31; I Ped 4:11). A comunicação pode ser útil para glorificarmos Deus ou pode
ser usada para glorificar-nos a nós mesmos ou um outro homem. A exortação é:
- Efésios 4:24, E vos revistais do novo homem
- Colossenses 4:6, a vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal
- Tito 2:7,8, Em tudo te dá por exemplo de ... linguagem sã e irrepreensível
A. O QUE A BOA COMUNICAÇÃO NÃO É
1. Comunicação corrupta - Col. 3:8
2. Manipulação - Juizes 16:16,17 (Num 14:36)
3. Murmurações - Fil. 2:14
B. O QUE A BOA COMUNICAÇÃO É
Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a
tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu! - Salmos 19:14
1. Ações de Amor - Mar 12:31; I Cor 13:8