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P2 Ética e Teoria da Justiça 2021 1

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Disciplina: Ética e Teoria da Justiça
	Cód.: 
	Prof. SERGIO ELOY
	Sem.: 2021.1
	Aluno: SELMA ELIZABETH BLUM
	Mat.: 121020027
	Tipo de Prova: P 2 Data: 17 / 06 / 2021
	Nota:
(2,5 pontos)
1 -Escreva um texto dissertativo sobre a questão que mais te chamou a atenção dentre os temas estudados em sala de aula.
Me chamou à atenção a questão da sociedade de controle. Avançamos em etapas marcadas pela sociedade desde os primórdios, passando pelos conceitos de transcendência de Platão ou a imanência de Aristóteles, mas como a Imanência é filha da transcendência, nos vemos à distância da mesma forma. Vimos as soberanias despóticas, o mito da caverna de Platão, passamos por Antígona, o direito divino, posteriormente a sociedade de disciplinária, tendo Foucault como o seu maior expoente e à sociedade de controle, com os belíssimos estudos de Deleuze vistos em sala. Essa que me chamou à atenção.
Passamos pela sociedade clássica grega, a realidade feudo-vassalica medieval, os rituais, a concretização do monoteísmo cristão, passamos por Santo Agostinho, a escravidão, a servidão, o homem livre, o proletariado, o iluminismo, Revolução Francesa, o Lobo de Hobbes, Machiavel, Napoleão, Nietzsche, Deleuze, e nossa conhecida, Dona Maria, casada que morava em Realengo que infelizmente, com a pandemia, Dona Maria nem casa mais tem e, seu marido morreu de COVID-19. Portanto, ela não é mais casada, também não mora mais em Realengo e seus filhos agora são traficantes. 
O famoso eclipse do faraó egípcio foi também desmascarado pela população que se aconselhou com os sofistas. Antígona, foi enterrada viva e também morreu. “Minha Mãe é uma Peça” não pode mais ser vista, devido às restrições de aglomerações. Enfim, chegamos ao último dia de aula. Estamos aqui, a dura era chamada de contemporânea que enfrentamos. Não só vivenciamos a realidade descrita por Deleuze, mas vamos ainda, adiante. A sociedade do controle foi mais além, auxiliada enormemente pela tecnologia. Afinal, a arquitetura reflete uma forma de ver o mundo e além disso, as pessoas tinham tempo para parar e admirar o Teatro Municipal. Agora somos indivíduos dividuais. 
A atividade de inteligência mundial deve ser usada dentro daquilo que preconiza as normas existentes, visando a garantia da segurança interna e a proteção de sua soberania nacional. Entretanto, nossa realidade vai muito adiante das normas existentes no que tange à inteligência e a era computacional. 
Vivemos na era do “big-data”, da inteligência artificial, do “machine learning”, do Google, da Amazon, da propaganda virtual, da compra por um “click”, da pandemia do COVIT-19, do “home-office”, da realidade aumentada e da ausência de privacidade. Vivemos a era da vigilância e da inteligência do comportamento, dos dados computacionais. A inteligência não existe somente no âmbito militar e policial, para manter a segurança pública. Vivemos na era do “neuromarketing”, onde todo e qualquer comportamento ou ações na rede mundial de computadores estão sendo monitoradas e apreendidas por algoritmos binários, coletores de dados matriciais. O que significa isso? Pergunta retórica em que a resposta deve ser dada com cautela. Nas aulas, vivemos a realidade Foulcautiana e Deleuziana, falávamos da sociedade de disciplina e controle. Hoje, aqui e agora, vivemos na 6ª onda ou 4.0 ou, seja lá o que for. A verdade é que há mais liberdade, mas uma vigilância oculta. A vigilância do politicamente correto, da censura disfarçada de moral, do racismo entrecortado por palavras enigmáticas. 
A vida agora passa em telas medidas por polegadas e a memoria é medida em bytes. Vivemos em um mundo frenético de fetiches capitalistas, onde você é o que tem a oferecer. Era da realidade virtual e da inteligência artificial e análise do comportamento humano, do visual law, dos direitos humanos e ambientais, que somente servem de uma propaganda disfarçada de direitos subjetivos, ou seja, ficamos sem saída. Ficamos órfãos de um mundo sem pais ou padrinhos, onde não somos mais humanos, somos base de dados consumidoras.
Estranho é pensar que um dia tivemos o sonho de ter, como cantava a saudosa Elis Regina “ .... eu quero uma casa no campo, onde eu possa cantar muitos roques rurais e ter a certeza dos amigos do peito e nada mais...” Nossa vida não é mais simples assim. Não temos amigos do peito. Temos “matshes” no Tinder, “likes” e seguidores no Instagram e “Friends” no Facebook. Não importa quem seja, o que vale é a quantidade de pessoas que te seguem. Quanto mais desses “amigos fictícios” mais popularidade, teremos. Agora temos colegas de classe EAD, todos eles ávidos para te dar uma rasteira. Basta manifestar o desejo de questionar ou ameaçar seus breves e inóspitos reinados, que ao menor sinal, te derrubam e você se vê no chão, caído, humilhado, monitorado e gravado, pois agora as aulas são gravadas. O professor? Não consegue ter ação. As meninas bonitinhas já ganharam o seu açúcar ou o seu “mate”.
Para o aluno incauto, liberdade é poder “colar” sem que ninguém o fiscalize. É poder copiar das fontes básicas de ensino médio para uma prova de Filosofia ou Ética na faculdade de direito, onde questões profundas sobre filosofia platônica jamais estarão contidas no “Brasil Escola”. Só que a liberdade tem suas armadilhas. Esse mesmo aluno, se achando muito astuto, se revolta ao ter sua prova com a nota zero. E quer explicações com a coordenação. 
O professor que é uma “raposa” conhece de longe os plágios e “copy-paste” e também sabe quem serão esses alunos: aqueles que não assistem as aulas ou também deixam a “aula ligada” e saem para a balada e acham que conseguem enganar um professor com uns tantos anos de magistério. Plágio é crime previsto no código penal e, teria o professor, obviamente, todo o direito de tomar qualquer medida que achasse cabível. Teria respaldo jurídico, disciplinar e acadêmico para atuar de forma exemplar. Entretanto não o faz. Por quê? Observa tantas coisas, mas nada faz. Omisso, atua com desídia frente a uma injustiça. Uma sociedade que prega os direitos humanos mas nada faz ao vê-los violados. A sociedade, de soberana, ficou disciplinada e agora controlada e acorrentada nas próprias amarras que ela mesma criou. Voltamos à escravidão. 
(2,5 pontos)
2-Na Idade Média, a ética e a teoria da justiça sofreram influências da nova realidade que se apresentava ao mundo. (Patrística, Escolástica) disserte sobre essas novidades e como influenciaram o mundo jurídico.
R: Segundo Yabiku (2011), a Idade Média teve características curiosas. Período este, que foi desde a queda do Império Romano, no século V, até a tomada de Constantinopla, no século XIV. O monoteísmo, tendo como o cristianismo seu epicentro, mostra que a Igreja Católica supriu o vácuo de poder político causado pela queda do Império Romano do Ocidente. O cristianismo, foi então, 
abraçado como a religião oficial desta nova era. Disseminou-se o propósito de "evangelização" ou disseminação deste novo conceito de fé. A iniciativa era catequizar e difundir a boa nova, para converter os não-cristãos com o objetivo de tornar o catolicismo, de fato a religião universal. 
Constantino, em meio a crise e com o objetivo de unificar a religião de Roma, em 312 D.C, resolve então contratar alguns cristãos para organizar o pensamento religioso (máquina. A esse grupo de padres escolhidos para criar a máquina publicitária dessa nova realidade religiosa, se dá o nome de Patrística. O encadeamento, a compilação e escrita ordenada dessas ideias que, até então eram somente verbalizadas, tornou-se o que hoje chamamos de “O Novo Testamento” que é o livro cristão que conta a história do filho de Deus, Jesus. Passa-se então para o conceito de uma Polis grega, autônoma, para um conceito de cidade governada por um único “soberano”: um Deus monoteísta. Ao invés do estudo da filosofia, tem-se a teologia, que é propriamente o estudo de Deus. Santo Agostinho, seguindo essa linha, escreve então, a obra “Cidade de Deus” com o objetivo de cristianizaro pensamento platônico. O judaísmo, religião nômade, mesmo já existente nos tempos clássicos, não foi a religião escolhida por Constantino como motor desse ímpeto monoteísta, pois era uma religião que excluía e segregava seus seguidores através da consanguinidade materna. Em outras palavras, somente eram reconhecidos como judeus, os filhos de mães judias. O cristianismo, ao contrário, era inclusiva ou seja, tinha um caráter expansionista e evangelizador, onde a consanguinidade não era exigência necessária para ser cristão. Tanto era que dominou a idade média majoritariamente. Daí, no lugar do mundo das idéias criou-se o mundo de um Deus que revela as formas da verdade. Passou-se então de uma cidade (Pólis) governada pelos homens e relativamente democrática imanente de Aristóteles, para uma sociedade governada por um “Deus” transcendental próximo às idéias platônicas, mas monoteísta e governada por um Deus etéreo, não material. Deus não está presente nessa nova realidade, mas vigia, estabelece normas e tem o poder centralizado e coercitivo através das leis divinas, que foram positivadas através do Novo Testamento cristão. Tendo como seu representante, o Papa, que delega a administração da “propriedade divina” à elite dominante. 
Com isso, os camponeses, ao estarem assentados nessas “terras divinas” administradas pelos senhores feudais. Tal realidade originou o contrato feudo-vassálico onde, dada a importância “divina” do senhor feudal, havia ainda as cerimonias formais desses rituais. Os seus súditos, através das “leis divinas” devem ao seus Senhores o respeito, fidelidade, proteção e o pagamento de excedentes. Passamos então de uma escravidão politeísta para uma servidão monoteísta. 
As outras religiões como não tinham a “verdade” cristã, passaram a ser perseguidas, aniquiladas ou catequizadas. Fato este conhecido como as cruzadas, com a criação de um “júri” ou a chamada inquisição para perseguir também os infiéis e pagãos. Segundo Yabiku (2011), a Idade Média teve 
características curiosas. Período este, que foi desde a queda do Império Romano, no século V, até a tomada de Constantinopla, no século XIV. O monoteísmo, tendo como o cristianismo seu epicentro, mostra que a Igreja Católica supriu o vácuo de poder político causado pela queda do Império Romano do Ocidente. O cristianismo, foi então, abraçado como a religião oficial desta nova era. Disseminou-se o propósito de "evangelização" ou disseminação deste novo conceito de fé. A iniciativa era catequizar e difundir a boa nova, para converter os não-cristãos com o objetivo de tornar o catolicismo, de fato a religião universal. 
De acordo com o estudo “Filosofia Medieval” dos autores: Karla Yonara de Alcântara Gomes, Maria Níceas Oliveira França, Kisley Fernandes Silva e Marcos Fábio Alexandre Nicolau, a filosofia cristã introduziu uma série de ideias desconhecidas para os filósofos greco-romanos: 
· A ideia de criação do mundo a partir do nada
· A ideia de pecado original do homem
· A ideia de um Deus uno e trino, de encarnação e morte de Deus
· A ideia de juízo final
· A ideia de como o mal pode existir no mundo
Essas ideias cristãs tiveram que ser apresentadas aos novos fiéis, uma vez que o Cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano. No entanto, tal apresentação encontrou dificuldades, pois uma vez que a cultura helênica, ainda bastante influente no período, cobrava uma justificativa racional de tais ideias, os Padres da Igreja foram obrigados a transformá-las em verdades reveladas por Deus, por meio da interpretação das Sagradas Escrituras, que, por serem decretos divinos, foram revertidas em dogmas, isto é, verdades irrefutáveis e inquestionáveis. Marilena Chauí (p. 192) comenta que:
“Há muitos artifícios para a evangelização. No entanto, não era fácil converter os intelectuais gregos e romanos, cujas religiões eram diferentes da cristã, com tradições intelectuais calcadas na razão apregoada pela Filosofia. "Para convertê-los e mostrar a superioridade da verdade cristã sobre a tradição filosófica, os primeiros Padres da Igreja ou intelectuais cristãos (São Paulo, São João, Santo Ambrósio, Santo Eusébio, Santo Agostinho, entre outros) adaptaram as ideias filosóficas à religião cristã e fizeram surgir uma Filosofia cristã", explica Chauí (p. 192).”
"Em um mundo em que nem os nobres sabem ler, os monges são os únicos letrados. Daí a fundamentação religiosa dos princípios morais, políticos e jurídicos da sociedade medieval", completam Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins (p. 125). Não era por acaso, portanto, que até o século XVI a elite culta da Europa falava o latim bíblico, salienta Michel Villey (p. 107). As relações entre razão e fé e filosofia e teologia promovem um grande debate intelectual. Ainda na Antiguidade, no século II (decadência do Império Romano), surgiu a filosofia dos padres da Igreja, a Patrística. Essa filosofia, entretanto, era subordinada à teologia. Como versa a expressão de Santo Agostinho: "Credo ut intelligam." Ou seja: "Creio para que possa entender". (YABIKU, 2011). 
Aliás, Santo Agostinho foi o grande nome da patrística e, segundo ele, o conhecimento das verdades eternas provém somente de Deus. Esta é a sua teoria da iluminação. Do século IX ao século XIII desenvolveu-se a escolástica, cujo maior artífice é São Tomás de Aquino. E o mesmo dilema perseverou: a razão é subordinada à fé. Filosofia é serva da teologia. (SEVERINO, 2013)
A conduta do cristão deve amoldar-se à lei. Não se trata da lei humana, mas da lei do amor, divina. A justiça olharia para os pobres, desencaminhados, pecadores ou ovelhas desgarradas. A justiça cristã, bíblica, busca uma realização futura e não atual, como num processo judicial, por exemplo, nos ditames de Aristóteles. "No final das contas a justiça bíblica reside no interior do homem, que ela supõe piedoso e caridoso, penetrado de amor", assevera Villey (p. 105).
De acordo com Yabiku (2011), algumas tradições metafísicas influenciaram o cristianismo na sua sedimentação na Europa, como o neoplatonismo, o estoicismo e o gnosticismo. Os neoplatônicos, representados por Plotino, diziam que havia três realidades distintas segundo essência. A exemplo de Platão, há um mundo sensível da matéria ou dos corpos e um mundo inteligível das idéias. E um "plus": uma realidade suprema, acima desses mundos, o Uno ou o Bem, que não poderia ser alcançada pela razão, mas pela fé. Afirmam Bittar e Almeida (p. 193): 
"Assim, para além do que o homem (legislador) institui como o justo e o injusto, existe uma justiça que se exerce de acordo com regras espirituais, ou seja, de acordo com a lei divina. Esta se distancia da lei humana no sentido de que aquela é universal, inexorável, perene, irrevogável. Estas as suas características principais. Estar diante de uma justiça divina significa estar diante de uma justiça presidida por Deus, aplicada por esse mesmo Deus. Aquele que povoa o Universo de regras é Aquele mesmo que executa essas regras e, mais que tudo, que segundo essas regras julga pelos seus atos cada alma."
Abrangendo os primeiros oito séculos da era cristã, a Patrística acompanha a grande curvatura da transição da Idade Antiga para a Idade Média. Desde o século I o Cristianismo vai se consolidando. Desde o século III os bárbaros invasores vão impondo a sua presença e o Império Romano do Ocidente e, progressivamente, vai se arruinando até chegar ao seu termo em 476. SEVERINO (2013)
Essa é a diferença fundamental da filosofia da Idade Média em relação à filosofia greco-romana. Para os primeiros filósofos cristãos, toda filosofia anterior ao aparecimento de Cristo padecia do mesmo erro fundamental e estava infectada por uma única e mesma heresia: o poder da razão era exaltado como o mais alto poder do homem, que independia da graça divina (Santo Agostinho). COUTINHO (2008)
“Toda a Patrística vive, contudo, ainda sob o signo da cultura clássica greco-romana, em decadência nos primeiros tempos, e já em ruínasnos últimos. Os Padres da Igreja são todos eles homens formados nessa cultura clássica. Ainda quando vivem sob o domínio bárbaro, não são bárbaros, mas educadores de bárbaros. Escrevem em latim clássico tardio, no Ocidente, ou em grego, no Oriente. Têm geralmente uma educação superior e alguns pertencem mesmo à nobreza romana.”
Por Patrística entende-se o período do pensamento cristão que se seguiu à época do novo testamento e chega até ao começo da Escolástica, isto é, entre os séculos II e VIII. Este período da cultura cristã é designado com o nome de Patrística porque é marcado pelo pensamento dos Padres da Igreja, que são os construtores da Teologia Cristã Católica. GHIRALDELLI (2009)
Basicamente a Patrística tem três períodos: 
1) antes de Santo Agostinho, 
2) tempo de Santo Agostinho 
3) depois de Santo Agostinho. 
Nesse último período ocorreu a sistematização da filosofia patrística. No período antes de Agostinho, os padres defendiam o cristianismo contra o paganismo, os padres começam a defender a fé e deixar de lado a razão grega. O período anterior a Santo Agostinho é marcado basicamente por três correntes filosóficas: GHIRALDELLI (2009)
1) platonismo judaico (Fílon de Alexandria), 
2) platonismo cristão ou patrística (Orígenes) 
3) o platonismo pagão ou neoplatonismo (Plotino). 
Segundo ainda os mesmos autores, o platonismo cristão defendia a fé como questão essencial e fundamental para a vivência da pessoa e o platonismo pagão defendia somente a razão. No período pós-Agostinho, marcado pelas figuras de Santo Anselmo de Aosta e seus contemporâneos, temos o início de uma batalha muito forte na defesa da fé e da razão. GHIRALDELLI (2009)
É preciso crer para entender. O que implicava na disputa de dois argumentos:
1) faz-se necessária a fé para conhecer a verdade, religiosa e moral, eis a importância do credo; 
2) faz- se necessário usar a razão para que a adesão à fé não seja cega e meramente passiva, eis a importância da inteligência. 
De acordo com Alcântara (Escolástica representa o último período da história do pensamento cristão, que vai do início do século IX até ao fim do século XV. Este período é denominado Escolástico porque fora marcado pela filosofia ensinada nas escolas da época por mestres chamados escolásticos. Diversamente da patrística, cujo interesse é acima de tudo religioso e cuja glória é a elaboração da teologia dogmática católica, o interesse da escolástica é, acima de tudo, especulativo, e a sua glória é a elaboração da filosofia cristã. (NUNES, 2013)
Tal elaboração será plenamente racional, consciente e crítica, e em Tomás de Aquino, chegou ao seu apogeu. Antes de Tomás de Aquino, o que temos é o pensamento e a tendência platônico- agostiniana, características da patrística, em que era impossível uma filosofia verdadeira e própria por falta de distinção entre razão e fé, filosofia e teologia. (Destinaremos uma aula específica ao pensamento tomista). GHIRALDELLI (2009)
Quanto à divisão da escolástica, temos
1) a escolástica pré-tomista, com orientação agostiniana (IX- XIII) – João Scoto Erígena; 2) a escolástica de Tomás de Aquino, que constrói realmente uma filosofia de raízes cristãs, com limites claros quanto à teologia (XIII); 
3) o período pós-tomista (XIV-XV), que representa a rápida decadência histórica da escolástica e demarca a transição ao período renascentista - Rogério Bacon, João Duns Scoto e Guilherme de Ockham. GHIRALDELLI (2009)
Nesse período, a relação da filosofia com a fé define-se em termos de autonomia, concordância e subordinação. Primeiro, a filosofia tem o seu estatuto epistemológico próprio, isto é, o seu próprio modo de conhecer e afirmar, que se funda na razão natural. Segundo a verdade da filosofia não 
pode estar contra a da fé nem vice-versa. Terceiro, o conhecimento da fé é mais seguro que o da razão, pelo que, em caso de conflito, é a filosofia que deve procurar pôr-se de acordo com a verdade da fé e não o contrário, posto que “se entre as afirmações dos filósofos se encontra alguma contrária à fé, isso não é próprio da filosofia, mas antes do mau uso da mesma filosofia motivado pela deficiência da razão” (Santo Tomás de Aquino). SCIACCA (1067)
(2,5 pontos)
3-Caracterize e diferencie Soberania e Sociedade Disciplinar.
Características SOCIEDADE DISCIPLINAR
1. Sec. XVIII, XIX e apogeu no sec XX
2. PASSAGEM DO INDIVÍDUO EM ETAPAS EM DIFERENTES ESPAÇOS DE CONFINAMENTO CADA UM COM SUAS LEIS: FAMÍLIA, ESCOLA, FÁBRICA, CASERNA, HOSPITAL, PRISÃO (meio de confinamento por excelência)
3. NAPOLEAO É O MARCO DE PASSAGEM DA SOCIEDADE DE SOBERANIA PARA A SOCIEDADE DE DISCIPLINA
4. II GUERRA MARCA A PASSAGEM DA SOCIEDADE DISCIPLINAR PARA A SOCIEDADE DE CONTROLE
5. FOUCAULT SABIA DA BREVIDADE DA SOCIEDADE DISCIPLINAR
Primeiramente, a proposta foucaultiana segundo Chevitarese e Pedro (2005) pressupõe a formulação de um método, a genealogia, segundo o qual a singularidade dos acontecimentos deve ser buscada nas práticas. Um direito de soberania e um mecanismo de disciplina. É dentro destes limites que se dá o exercício do poder na visão foulcaultiana. 
O objetivo da vigilância hierárquica é tornar a vigilância parte integrante da produção e do controle, combinando os atos de vigiar e ser vigiado no espaço disciplinar. Seu modelo geométrico é o da pirâmide, que permite estabelecer diferentes níveis de visibilidade, em que, a partir de um ponto central, todo um sistema hierarquizado de observação – “olhares que devem ver sem serem vistos” (FOUCAULT, 2002, p.144) 
É isto que nos possibilita afirmar ser a vigilância um aspecto decisivo da sociedade disciplinar, onde o que está em jogo não é mais o encarceramento que isola do olhar, mas as aberturas e passagens que “vazam” os interiores e justamente impedem que se possa escapar ao olhar. Segundo Foucault, isto permite ao poder disciplinar ser discreto. (Chevitarese e Pedro 2005) 
Encontramos em seguida a noção de repressão, que, por um lado, se refere a uma determinada soberania, ou seja, a dos direitos soberanos do indivíduo e, por outro lado, utiliza um sistema de referências psicológicas retirado das ciências humanas e das praticas do domínio disciplinar. A noção de repressão permanece sendo jurídico−disciplinar, involuntariamente do uso que se queira fazer dela. Deste modo, o uso da noção de repressão como carro−chefe da crítica política fica corrompido, inutilizado de antemão pela referência, ou seja, jurídica e disciplinar à soberania e à normalização.
A teoria da soberania se encontra atrelada à uma forma de poder que se exerce muito mais sobre a terra e seus produtos do que sobre os corpos e seus atos. Ela faz referência, segundo Foucault, nas situações que se referem à extração e apropriação pelo poder dos bens e da riqueza e não do trabalho. Também permite transcrever, em termos jurídicos, deveres descontínuos e distribuídos no tempo e no espaço. Pode possibilitar e até fundamentar o poder na existência física do soberano, sem recorrer a sistemas de vigilância contínuos e permanentes. Afirma que é também permitido fundar o poder absoluto no gasto irrestrito, mas não se pode calcular o poder com um gasto mínimo e uma eficiência máxima Chevitarese e Pedro (2005)
Este fato histórico é a teoria jurídico política da soberania. Segundo Chevitarese e Pedro (2005), o referido autor, oferece uma interpretação importante acerca das sociedades modernas. Conceituacao que evita qualquer apelo aos grandiosos pensamentos filosóficos. Centrou-se na imanência das ações e práticas cotidianas em sua bases, as quais onde o poder, saber e corpo se juntam produzindo os indivíduos que somos hoje, juntamente com as instituições e redes sociais que nos envolvem. A este formato social ordenado, Foucault chamou Sociedade Disciplinar. A sociedade Napoleão é o marcoda passagem da sociedade de soberania para a sociedade disciplinar. De acordo com Foucault, as disciplinas serão um meio de propagação do discurso que será o da regra, do dever. Também são criadoras de aparelhos de saber e de múltiplos domínios de conhecimento, ou seja, a nossa atual “inteligência”. Com o conceito de biopoder, Foucault enfatiza a ação dos dispositivos de poder e saber saber-poder, um par agora indissociável –, exercida primariamente sobre os corpos, transformando a vida humana e produzindo efeitos simultaneamente objetivantes e subjetivantes. Este modo de conceber o poder também permite descrevê-lo como uma rede de micropoderes, ou seja, disposições, funcionamentos sempre tensos, sempre em atividade, que não se localizam apenas nas relações do Estado com os cidadãos, mas articulam-se em engrenagens complexas que recobrem todo o campo social. E ainda, que o ponto de aplicação mais imediato dessa rede de micropoderes é o corpo que, assim investido, mergulha no campo político, tornando-se uma força útil e produtiva. (BENTHAM, 2000). 
Foucault chamou de disciplina, uma arte do detalhe que articulou uma política coercitiva baseando-se no encerramento e na ordem dos espaços e a na vigilância:
 “Esses métodos que permitem o controle minucioso das operações do corpo, que realizam a sujeição constante de suas forças e lhes impõem uma relação de docilidade-utilidade, são o que podemos chamar as ‘disciplinas’.” (FOUCAULT, 2002, p.118). 
A diferenciação do funcionamento disciplinar, se dá na escala em que opera, inversamente proporcional à veemência de suas consequências. Quanto menores seus pontos de aplicação, maior e mais eficaz será o domínio e mais inconfundíveis e proveitosos serão seus sequelas. Assim, “não se trata de cuidar do corpo, em massa, grosso modo, como se fosse uma unidade indissociável, mas de trabalhá-lo detalhadamente” (FOUCAULT, 2002, p.118), constituindo um “poder infinitesimal sobre o corpo ativo”. 
A eficácia da disciplina é também função da ininterrupção das ações, pois, para se obter a máxima docilidade dos corpos, é preciso exercer uma “(...) coerção ininterrupta, constante, que vela sobre os processos da atividade mais que sobre seu resultado e se exerce de acordo com uma codificação que esquadrinha ao máximo o tempo, os espaços, os movimentos.” (FOUCAULT, 2002, p.118). 
Foucault, enfatiza as relações entre poder, produção de subjetividade e liberdade. As disciplinas levam uma preleção que não seria a do direito em si. Nesse caso ele é ausente em relação à lei e à regra quando é efeito da vontade soberana. As disciplinas terão um discurso mas o da regra "natural", quer dizer, da norma; definirão um código que não será o da lei mas o da normalização.Neste contexto, teremos, de um lado, a organização do direito em torno da soberania, e do outro, o mecanismo das de castigo exercidos pelas disciplinas. (BENTHAM, 2000). 
“O próprio processo de aprendizagem segue uma progressão ordenada dos assuntos a serem ensinados. O exame periódico ocupa o lugar da avaliação única, e tem por objetivo detectar os pequenos desvios ao longo do processo a fim de reorientá-lo na “direção certa”. As punições têm função de ensinamento, daí a importância dos “castigos escritos”, capazes de tornar útil e produtivo o tempo da punição. Por fim, vale ressaltar o fato de a escola ter o papel de formação, definindo uma temporalidade que se diferencia daquela do ofício adquirido, que será regulamentada nos espaços do exercício profissional.” (Chevitarese e Pedro 2005) 
Foucault cita que o poder é exercido simultaneamente através deste direito e destas técnicas mencionadas disciplinarias. Para ele, estas técnicas e estes discursos criados pelas disciplinas poderiam envolver o direito ou a normalização esteja mais unida à lei.As fábricas incorporam, numa acepção geral tal o modelo, segundo Chevitarese e Pedro (2005). Sirenes, apitos, sinos, tudo previamente articulado em nome do condicionamento físico e cerebral da disciplina e da ordem incondicional. Trabalha-se com horários fixos de entrada e saída para os operários, fiscalizados por inspetores e por guardas, estes últimos responsáveis pela abertura e fechamento dos prédios. 
“De acordo com a arquitetura do Panóptico, uma construção dividida em níveis e celas, “(...) cada ator está sozinho, perfeitamente individualizado e constantemente visível (...) ao supervisor, porém apenas a este; ele é privado de qualquer contato com as celas contíguas.” (DREYFUS & RABINOW, 1995, p.207).
A vigilância contínua visa a maximização da produção para que nenhum trabalhador pare a continuidade de seu ofício, buscando neutralizar as interferências e distrações durante o trabalho, além de evitar o furto de materiais e equipamentos. Surge o modelo serial de produção, onde o próprio espaço é ordenado de processo em massa, sem parar.
Pensava-se então que tudo isso poderia explicar a dinâmica global do que possivelmente seria a sociedade de normas disciplinares as quais, se enfrentam com os sistemas jurídicos da soberania. É necessária a presença de um discurso mediador, de um tipo de poder e de saber que a sacralização científica neutralizaria. É cada vez mais necessária a presença de um discurso mediador, de um tipo de poder e de saber que a sacralização científica neutralizaria. São criadoras de aparelhos de saber e de múltiplos domínios de conhecimento. São extraordinariamente inventivas ao nível dos aparelhos que produzem saber e conhecimento. (DREYFUS & RABINOW, 1995) 
Estamos hoje em um sistema tal que o só nos resta o retorno a um direito organizado em torno da soberania. Quando se quer objetar algo contra as disciplinas e todos os efeitos de poder e de saber que lhes estão vinculados, o que se faz concretamente, o que faz o sindicato da magistratura e outras instituições semelhantes senão invocar precisamente este direito, este famoso direito formal, dito 
burguês, que é o direito da soberania. Entretanto, sua teoria afirma que não é recorrendo à soberania contra a disciplina que os efeitos do poder disciplinar poderão ser limitados, porque os poderes da soberania e disciplina, direito da soberania e mecanismos disciplinares são duas partes de um mesmo todo nos mecanismos do poder em que estamos inseridos. Na luta contra o poder disciplinar, não é em direção ao velho direito da soberania encontrará a solução. A solução estaria na direção de um novo direito antidisciplinar que fosse liberado do princípio de soberano. 
Foucault é claro quanto ao novo tipo de poder, que não pode mais ser transcrito nos termos da soberania. `E, evidentemente, uma das grandes invenções da sociedade burguesa. Foi um instrumento fundamental para a constituição do capitalismo industrial e do tipo de sociedade que lhe é correspondente; este poder não soberano, alheio à forma da soberania, é o poder chamado por Foucault de disciplinar. Encontramos em seguida a noção de repressão, que, por um lado, se refere a uma determinada soberania, ou seja, a dos direitos soberanos do indivíduo e, por outro lado, utiliza um sistema de referências psicológicas retirado das ciências humanas e das praticas do domínio disciplinar. A noção de repressão permanece sendo jurídico−disciplinar, involuntariamente do uso que se queira fazer dela. Deste modo, o uso da noção de repressão como carro−chefe da crítica política fica corrompido, inutilizado de antemão pela referência, ou seja, jurídica e disciplinar à soberania e à normalização.
A teoria da soberania se encontra atrelada à uma forma de poder que se exerce muito mais sobre a terra e seus produtos do que sobre os corpos e seus atos. Ela faz referência, segundo Foucault, nas situações que se referem à extração e apropriação pelo poder dos bens e da riqueza e não do trabalho. Também permite transcrever, em termos jurídicos, deveres descontínuose distribuídos no tempo e no espaço. Pode possibilitar e até fundamentar o poder na existência física do soberano, sem recorrer a sistemas de vigilância contínuos e permanentes. Afirma que é também permitido fundar o poder absoluto no gasto irrestrito, mas não se pode calcular o poder com um gasto mínimo e uma eficiência máxima Chevitarese e Pedro (2005) .
Segundo Foucault em relação à soberania, o poder disciplinar deveria ter causado o desaparecimento do grande edifício jurídico daquela teoria. Mas, na verdade, a teoria da soberania continuou não só existindo como uma ideologia do direito como também organizando os códigos jurídicos inspirados nos códigos napoleônicos de que a Europa se dotou no século XIX. 
A teoria da soberania, segundo o autor, prosseguiu como sistema de ideias e como principio mentor dos grandes códigos jurídicos por dois motivos:
1. Foi um instrumento permanente de crítica contra a monarquia e todos os obstáculos capazes de se opor ao desenvolvimento da sociedade disciplinar. 
2. A teoria da soberania e a organização de um código jurídico nela centrado permitiram sobrepor aos mecanismos da disciplina um sistema de direito que ocultava seus procedimentos e técnicas de dominação, e garantia o exercício dos direitos soberanos de cada um através da soberania do Estado. 
Os sistemas jurídicos permitiram uma democratização da soberania, através da constituição de um direito público articulado com a soberania coletiva, no exato momento em que esta democratização fixava−se profundamente, através dos mecanismos de coerção disciplinar. 
· referiu−se a um mecanismo de poder efetivo, o da monarquia feudal. 
· serviu de instrumento, assim como de justificativa, para a constituição das grandes monarquias administrativas. 
· Foi o grande instrumento da luta política e teórica em relação aos sistemas de poder a partir do século XVI e sobretudo do século XVII, 
· Necessidade de construir um modelo alternativo contra as monarquias administrativas, autoritárias ou absolutas, o das democracias parlamentares. E este mesmo papel que ela desempenha no momento da Revolução Francesa. 
Enquanto durou a sociedade de tipo feudal, os problemas a que a teoria da soberania se referia diziam respeito realmente à mecânica geral do poder, à maneira como este se exercia, desde os níveis mais altos até os mais baixos. Em outras palavras, a relação de soberania, quer no sentido amplo quer no restrito, recobria a totalidade do corpo social. Com efeito, o modo como o poder era exercido podia ser transcrito, ao menos no essencial, nos termos da relação soberano−súdito. Mas, nos séculos XVII e XVIII, ocorre um fenômeno importante: o aparecimento, ou melhor, a invenção de uma nova mecânica de poder, com procedimentos específicos, instrumentos totalmente novos e aparelhos bastante diferentes, o que é absolutamente incompatível com as relações de soberania. (FOUCAULT, 1995 )
PONTOS IMPORTANTES NO TEXTO DE FOUCAULT XII SOBERANIA E DISCIPLINA :
· o poder não se aplica aos indivíduos, passa por eles. 
· E preciso estudá−lo a partir das técnicas e táticas de dominação. 
· Saber como, a partir da multiplicidade dos indivíduos e das vontades, é possível formar uma vontade única, ou melhor, um corpo único, movido por uma alma que seria a soberania
· Seria preciso procurar estudar os corpos periféricos e múltiplos, os corpos constituídos como sujeitos pelos efeitos de poder. 
· Não tomar o poder como um fenômeno de dominação maciço e homogêneo de um indivíduo sobre os outros, de um grupo sobre os outros, de uma classe sobre as outras; mas ter bem presente que o poder − desde que não seja considerado de muito longe − não é algo que se possa dividir entre aqueles que o possuem e o detêm exclusivamente e aqueles que não o possuem e lhe são submetidos. O poder deve ser analisado como algo que circula, ou melhor, como algo que só funciona em cadeia. 
· É fácil mostrar como se torna obrigatório desfazer−se do louco justamente porque ele é inútil na produção industrial.
· técnica e pelo próprio procedimento de exclusão 
· A burguesia não se interessa pelos loucos mas pelo poder; 
· não se interessa pela sexualidade infantil mas pelo sistema de poder que a controla; 
· A burguesia não se importa absolutamente com os delinqüentes nem com sua punição ou reinserção social, que não têm muita importância do ponto de vista econômico, mas se interessa pelo conjunto de mecanismos que controlam, seguem, punem e reformam o delinqüente. 
· São instrumentos reais de formação e de acumulação do saber: métodos de observação, técnicas de registro, procedimentos de inquérito e de pesquisa, aparelhos de verificação. Tudo isto significa que o poder, para exercer−se nestes mecanismos sutis, é obrigado a formar, organizar e por em circulação um saber, ou melhor, aparelhos de saber que não são construções ideológicas 
· Em vez de orientar a pesquisa sobre o poder no sentido do edifício jurídico da soberania, dos aparelhos de Estado e das ideologias que o acompanham, deve−se orientá−la para a dominação
· os operadores materiais, as formas de sujeição, os usos e as conexões da sujeição pelos sistemas locais e os dispositivos estratégicos. 
· Portanto, não o rei em sua posição central, mas os súditos em suas relações recíprocas: não a soberania em seu edifício único, mas as múltiplas sujeições que existem e funcionam no interior do corpo social. 
· Trata−se, ao contrário, de captar o poder em suas extremidades, em suas últimas ramificações, lá onde ele se torna capilar; 
· Eventualmente violento. 
· Como a punição e o poder de punir materializavam−se em instituições locais, regionais e materiais, quer se trate do suplício ou do encarceramento, no âmbito ao mesmo tempo institucional, físico, regulamentar e violento dos aparelhos de punição. Em outras palavras, captar o poder na extremidade cada vez menos jurídica de seu exercício. 
· Onde ele se implanta e produz efeitos reais 
· O processo de sujeição ou dos processos contínuos e ininterruptos que sujeitam os corpos, dirigem os gestos, regem os comportamentos, etc. 
· Ao invés de perguntar como o soberano aparece no topo, tentar saber como foram constituídos, pouco a pouco, progressivamente, realmente e materialmente os súditos, 
· A partir da multiplicidade dos corpos, das forças, das energias, das matérias, dos desejos, dos pensamentos, etc. Captar a instância material da sujeição enquanto constituição dos sujeitos, 
(2,5 pontos)
4-Na modernidade duas formas distintas de exercício de poder (Disciplina e Controle) terão nítidas influências no mundo jurídico. Caracterize, diferencie e explicite essas influências
PRINCIPAIS ASPECTOS:
1. Burroughs -PROPÕE A SOCIEDADE DE CONTROLE.
2. Paul Virillo – DROMOLOGIA - VELOCIDADE - ARQUITETURA – TECNOLOGIA
3. FARMACEUTICA- NORMATIZAÇÃO
4. MISTURA ENTRE SOCIEDADE DISCIPLINAR E CONTROLE
5. LINGUAJEM BINÁRIA
6. SALÁRIOS- EMPRESA (CONTROLE) - SUBSTITUI A FÁBRICA (DISCIPLINAR)
7. PREMIOS-CONCURSOS-REPETICAO-ESPELHO NA ARQUITETURA
8. MODULAÇÃO DO SALARIO POR MÉRITO
9. FORMAÇAO CONTÍNUA – PRIVATIZAÇAO DO ENSINO
10. EXPLORA CORPOS QUE SE VENDEM EM TROCA DE MOEDAS (DISCIPLINAR) – EXPLORA MENTES PARA O CONSUMO (DISCIPLINAR)
11. ESPAÇOS CONFINADOS SINDICATOS (DISCIPLINAR) – ESPAÇOS MAIS LIVRES MENOR ORGANIZACAO (CONTROLE)
12. PANÓPTICO – VIGILÂNCIA
13. ETAPAS OU FASES (DISCIPLINAR)-NUNCA SE TERMINA NADA (CONTROLE)
14. NUMEROS DE IDENTIFICAÇAO (DISCIPLINAR) – CIFRA/SENHA- MARCAM O ACESSO OU REJEIÇAO À INFORMAÇÃO (CONTROLE)
15. KAFKA EM O PROCESSO – CRUZAMENTO DAS SOCIEDADES -FORMAS JURÍDICAS MAIS TEMÍVEIS
16. MORATÓRIA ILIMITADA 
17. MODOS JURÍDICOS DE VIDA MUITO DIFERENTES
18. INDIVIDUOS DIVIDUAIS/DIVIDIDOS - (CONTROLE) IMPEDE A ORGANIZAÇAO “CADA UM POR SI”
19. IDADE MEDIA SE EXPLORA A TERRA (SOBERANIA)- MODERNA SE EXPLORA CORPOS QUE SE VENDEM EM FORMA DE MOEDA INDIVÍDUOSQUE SE ORGANIZAM EM SINDICATO PARA REIVINDICAR OS SEUS DIREITOS (DISCIPLINAR) -NÃO TEM INDIVÍDUOS, TEM DIVIDUAIS QUE SÃO INDIVÍDUOS DIVIDIDOS/NÃO HÁ VIGILÂNCIA “CADA UM POR SI” (CONTROLE) 
20. SOCIEDADE DE CONTROLE BANCOS DE DADOS/ESTATISTICOS/CUSTOMIZAÇÃO/AMOSTRAS/SENHAS/DETECÇAO DE PADROES DE COMPORTAMENTO
21. MOEDAS CUNHADAS LASTRO EM OURO (DISCIPLINAR) -TROCAS FLUTUANTES MOEDAS FLUTUANTES(CONTROLE) 
22. ANIMAIS REPRESENTATIVOS: TOUPEIRA (DISCIPLINAR)-SERPENTE (CONTROLE)
23. HOMEM PRODUTOR DESCONTÍNUO DE ENERGIA (DISCIPLINAR)- ONDULATÓRIO CONTÍNUO(CONTROLE) 
24. CAMPO (SOBERANIA) - MAQUINAS ENERGETICAS PERIGOSAS (DISCIPLINAR)- INFORMÁTICA E COMPUTADORES COM VÍRUS (CONTROLE) 
25. DISCIPLINAR)- PRODUTOS ACABADOS SERVIÇOS E AÇOES(CONTROLE) 
26. AMBIENTE DISPERSIVO DA EMPRESA (CONTROLE) 
27. FIGURAS CIFRADAS PROPRIETARIO/CONTAS/EMPRESAS/(CONTROLE) 
28. CORRUPÇÃO/(CONTROLE)
29. MARKETING FABRICA DESEJOS MECANISMO DE CONTROLE
30. HOMEM CONFINADO (DISCIPLINAR)-HOMEM ENDIVIDADO /(CONTROLE)
31. EXPLOSAO DE GUETOS E FAVELAS (CONTROLE)
32. CARTAO DIVIDUAL DE ACESSO LIMITADO (CONTROLE)
33. POSIÇÃO DETECTADA POR TRAQUEAMENTO (CONTROLE)
34. MEDICINA COMO COMÉRCIO (CONTROLE)
35. CRISE DAS INSTITUIÇÕES (CONTROLE)
36. NOVO REGIME DE DOMINAÇÃO (CONTROLE)
37. SISTEMA DE CRÉDITOS NA UNIVERSIDADE PARA DIVIDIR E NÃO SE ORGANIZAR (CONTROLE)
38. EDUCACAO COMO EMPRESA (CONTROLE)
39. APÓS II GUERRA MUNDIAL (CONTROLE)
40. NÃO É MAIS POSSÍVEL CONTROLAR CORPOS(DISCIPLINAR) -CONTROLE DE MENTES (CONTROLE) MARKETING
41. SENHOR FEUDAU (SOBERANIA)-BURGUESIA (DISCIPLINAR)- EMPRESA (CONTROLE) “FARINHA POUCA, MEU PILAO PRIMEIRO
O DIREITO
· DIREITO NA IDADE MÉDIA -ENCOMENDADO PELO REI PARA DEFENDER AQUELE MUNDO DE DEUS (SOBERANIA), NAPOLEAO MARCA A PASSAGEM
· DIREITO DA IDADE MODERNA -FÁBRICAS -EXPLORA CORPOS QUE TRABALHAM CONFINADOS E PODEM SE ORGANIZAR EM SINDICATOS EM TROCA DE MOEDA,NÚMERO DE IDENTIDADE (DISCIPLINAR)
· CONTROLE DE MENTES EM ESPAÇOS ABERTOS ATRAVÉS DE SENHAS, SUJEITO DIVIDUAL SEM OPORTUNIDADE DE SE ORGANIZAR, MARKETING, MENTES, ESTATÍSTICA, INFORMATICA, EMPRESA, SIGILO, INDIVIDUALISMO, COMERCIALIZACAO DA SAÚDE E EDUCAÇÃO, CIFRAS, BANCOS DE DADOS, CRÉDITOS, MOMENTO HÍBRIDO DA SOCIEDADE DE DISCIPLINA E CONTROLE APÓS II GUERRA
Trata-se da crise do modelo disciplinar e do surgimento de outras formas de exercício do poder, articuladas a uma outra configuração social que, seguindo Deleuze, pode ser concebida como Sociedade de Controle. Variadas análises e comentários já foram realizados sobre o funcionamento das sociedades de controle e de disciplina (cf. LAZZARATO, 2006; HARDT; NEGRI, 2005; TIRADO; DOMÈNECH, 2006; HUR, 2013). 
Deleuze comenta que há uma terceira estrutura que não aparece de forma tão explícita na obra foucaultiana. Entretanto, estaria presente, ainda que de forma oculta. Primeiramente, cita que no trabalho de Foucault há um desenvolvimento demarcado entre os regimes de soberania e disciplinar, mas constata que na própria teoria, já havia a constituição de um outro tipo de funcionamento de sociedade, sigerindo o aparecimento de um novo traçado social. O chama atenção é que o próprio desenrolar do esquema de controle por Deleuze também é submerso em suspeitas e bandeamentos. Foucault trabalhou as questões referentes à disciplina e à biopolítica principalmente nos conhecidos livros “Vigiar e Punir” (1975) e a “Vontade de saber” (1976). A denominada “Trilogia do Biopoder”, também abrange de forma importante os temas. 
Deleuze se refere muito a Foucault, mas questiona se há realmente a emergência de uma terceira mecânica de poder. A princípio diverge, mas posteriormente passa a elaborar sua teoria associando distintos elementos, até dizer que o regime disciplinar acabou e que estamos num novo diagrama de controle e vigilância (DELEUZE, 1986/2014). Quatro anos após a realização do seu curso e do seu livro sobre Foucault é que Deleuze publica sua reflexão sobre as sociedades de controle. Deleuze utiliza como método de análise o foco nos movimentos, os fluxos, as forças, em vez de se ater às formas estratificadas, de acordo com o brilhante estudo de Domenico Uhng Hur (2018). Segundo o autor, houve então, o desenvolvimento do diagrama de controle. O controle não é melhor que as outras duas: devemos encontrar novas formas de luta contra ela.
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VIRILIO, P. Velocidade e política (1977). São Paulo: Estação Liberdade, 1996.
A esquizoanálise é um campo de saberes plural e difuso criado por Gilles Deleuze e Félix Guattari na década de 1970 e que se pauta na Filosofia da diferença e das multiplicidades. Porta leitura original sobre os processos psíquicos articulados aos agenciamentos sociopolíticos e instaura uma série de novos conceitos e proposições nos campos da Filosofia, Artes, Política, Clínica etc. Como leitura introdutória sugerimos os livros Mil Platôs (DELEUZE; GUATTARI,1980/1995) e Introdução à Esquizoanálise (BAREMBLITT, 1998).
Todas as citações da obra de Deleuze (1986/2014) neste artigo foram traduzidas por nós do castelhano para o português.Virilio entende que o movimento paradigmático da contemporaneidade é o deslocamento contínuo. Então é como se os indivíduos portassem uma compulsão (mania) pelo deslocamento e velocidade (dromos), constituindo-se como dromo manes.
YABIKU, Roger Moko 2011 A Justiça cristã e a filosofia medieval https://jus.com.br/artigos/19550/a-justica-crista-e-a-filosofia-medieval Acesso em 12 de jun. de 2021
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