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O Ambiente e as doenças do trabalho_Unidade 03

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INFLUÊNCIA DAS DOENÇAS DO 
TRABALHO NA PRODUTIVIDADE E 
BEM ESTAR DO TRABALHADOR
Professora:
Me. Silvia Cristina da Silva
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia
Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Supervisão de Projetos Especiais Daniel F. Hey
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Designer Educacional Amanda Peçanha dos Santos 
Editoração Produção de Materiais 
Qualidade Textual Produção de Materiais 
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
As imagens utilizadas neste livro foram 
obtidas a partir do site shutterstock.com
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; SILVA, Silvia Cristina da; 
 
 O Ambiente e as Doenças do Trabalho. Silvia Cristina da 
Silva; 
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 30 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Ambiente. 2. Doenças do Trabalho. 3. EaD. I. Título.
CDD - 22 ed. 658
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
sumário
06| FATORES ORIUNDOS DAS DOENÇAS DO TRABALHO QUE 
INFLUENCIAM A PRODUTIVIDADE E O BEM-ESTAR DO 
TRABALHADOR
13| DOENÇAS DO TRABALHO E PRODUTIVIDADE - IMPACTOS 
LEGAIS
18| O RECONHECIMENTO DA HISTÓRIA DA DOENÇA DO 
TRABALHO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Relacionar bem-estar com a atividade laboral.
 • Conceituar as intercorrências advindas das doenças do trabalho.
 • Identificar os impactos da história das doenças do trabalho nos dias atuais.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • Fatores oriundos das doenças do trabalho que influenciam a produtivida-
de e o bem-estar do trabalhador
 • Doenças do trabalho e produtividade - impactos legais
 • O reconhecimento da história da doença do trabalho
INFLUÊNCIA DAS DOENÇAS DO TRABALHO NA 
PRODUTIVIDADE E BEM ESTAR DO TRABALHADOR
INTRODUÇÃO
introdução
Olá, caro(a) aluno(a)! É uma grande alegria estarmos juntos para mais um estudo. 
Hoje nosso tema será a influência das doenças do trabalho na produtividade e 
bem-estar do trabalhador.
No início desta unidade e na seção Aprofundando, você terá a oportunida-
de de olhar com atenção para o conceito de bem-estar e qualidade de vida no 
ambiente do trabalho com vistas à legislação vigente. Além disso, nosso foco, 
como se pode apreender do título, é a Influência das doenças do trabalho na 
produtividade e bem-estar do trabalhador. Ademais, estudaremos ao longo 
do nosso convívio as questões que envolvam a produtividade, conceituare-
mos o que é produtividade, bem como bem-estar, relacionando com atividade 
laboral. Por outro lado, abordaremos a questão das doenças do trabalho e pro-
dutividade analisando os impactos legais a fim de conceituar as intercorrências 
advindas das doenças do trabalho, identificando as possíveis doenças relacio-
nadas ao trabalho, em que iremos identificar a vulnerabilidade do trabalhador 
e os riscos à empresa. Finalmente, trataremos a respeito do reconhecimento 
da história da doença do trabalho, visando à importância de se conhecer as 
doenças do trabalho, além de identificar os impactos da história das doenças 
do trabalho nos dias atuais, caracterizando direitos e obrigações conquistados 
ao longo dos anos
É bem verdade que abordaremos da forma mais sucinta e clara possível para 
o seu melhor entendimento com vistas à aplicação na prática. Desse modo, es-
peramos que este estudo seja o ponto de partida para seu entendimento das 
questões que envolvam a influência das doenças do trabalho na produtivida-
de e bem-estar do trabalhador. Esperamos que este seja mais um estudo que 
possibilite maior êxito em sua carreira acadêmica e profissional, destacando-se 
sempre o conhecimento por meio da leitura.
Pós-Universo 6
Fatores Oriundos das 
Doenças do Trabalho 
que Influenciam a 
Produtividade e o Bem-
Estar do Trabalhador
Pós-Universo 7
A produtividade é uma medida de eficiência com que usamos nosso trabalho e 
nosso capital para produzir valor econômico. Uma alta produtividade implica que 
é possível produzir muito valor econômico com pouco trabalho ou pouco capital. 
Um aumento na produtividade implica que mais pode ser produzido com o mesmo 
(CHIAVENATTO, 1998). Em termos econômicos, a produtividade é todo um crescimen-
to na produção que não é explicado pelo aumento de mão de obra, capital ou em 
qualquer outro insumo intermediário usado para produção. Desse modo, Chiavenatto 
segue aduzindo que o produto total de fatores inclui amplos fatores que vão desde 
o estoque de conhecimento em uma economia até a eficiência com a qual os re-
cursos são alocados em uma sociedade. Agora não devemos confundir o produto 
total de fatores com produtividade do trabalho. A produtividade do trabalho é uma 
medida muito menos extensa que apenas mede a quantidade de produção alcan-
çada por hora trabalhada.
Vale ressaltar que a produtividade do trabalho é medida com o Índice Global 
de Produtividade Laboral da Economia (IGPLE). O IGPLE é gerado relacionando o 
PIB trimestral em termos reais com o número de pessoas empregadas no país ou o 
número de horas trabalhadas. O resultado é o PIB por pessoa empregada ou, no caso 
de usar o número de horas trabalhadas, o PIB por hora funcional. Para fins compara-
tivos, foi decidido expressá-los em índices (VOLPATO, 2002).
Por outro lado, destaca-se que o crescimento da produtividade é a chave para 
impulsionar o crescimento econômico, principalmente em economias com um nível 
de desenvolvimento similar ao do Brasil (OCDE, 2014). De fato, é comum que as eco-
nomias de renda média enfrentem períodos de baixo crescimento relacionados à 
desaceleração do crescimento da produtividade que, por sua vez, os impede de 
atingir os níveis de bem-estar das economias desenvolvidas. Um estudo de 74 países 
(incluindo economias desenvolvidas e em desenvolvimento), no período de 1950 a 
1990, revelou que, em média, 85% dos períodos de baixo crescimento econômico 
são explicados pelo abrandamento do crescimento da produtividade (EICHENGREEN; 
DONGHYUN; SHIN, 2013).
Pós-Universo 8
Em outras palavras, quanto menor a taxa de crescimento da produtividade, 
mais provável haverá uma queda na produção e mais doenças relacionadas ao tra-
balho podem surgir. Em geral, promover a produtividade é importante porque as 
economias mais produtivas tendem a sustentar uma renda per capita mais alta, bem 
como melhores taxas de retorno sobre o investimento (VOLPATO, 2002). No entanto, 
os dados revelam que, na maioria dos países, a conexão entre os salários reais e a pro-
dutividade do trabalho desmoronou desde a década de 1980. Essa distância entre 
os salários reais e a produtividade do trabalho é explicada pela falta de flexibilida-
de na adequação dos salários, bem como por um atraso nos ajustes em relação aos 
custos trabalhistas e algumas normas trabalhistas. Essa desconexão fez que os salá-
rios reais representassem uma proporção decrescente da renda total (porque a renda 
obtida com os retornos ao capital aumentou) (ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO 
TRABALHO, 2013).
Desse modo, vale destacar que há uma influência em que os níveis de remu-
neração, as relações custo/preço, as necessidades de investimento de capital e o 
emprego possuem à determinação da produtividade, em grande medida, com o 
grau de competitividade internacional dos produtos de um país. Se a produtividade 
do trabalho em um país for reduzida em relação à produtividade em outros países 
que fabricam os mesmos produtos é criado um desequilíbrio competitivo. Se os 
custosde produção mais elevados forem transferidos, as indústrias do país perderão 
vendas, uma vez que os clientes se voltarão para fornecedores cujos custos são mais 
baixos. No entanto, se o aumento de custos for absorvido pelas empresas, seus be-
nefícios diminuirão. Isso significa que eles terão que reduzir a produção ou manter 
os custos de produção estáveis, diminuindo os salários reais. Alguns países que não 
conseguem acompanhar os níveis de produtividade dos competidores tentam re-
solver esses problemas, desvalorizando suas moedas nacionais (VOLPATO, 2002).
No entanto, dessa forma, a renda real desses países é reduzida à medida que 
os bens importados se tornam mais caros e a inflação doméstica aumenta, assim, a 
baixa produtividade produz inflação, uma balança comercial negativa, baixa taxa de 
crescimento e desemprego. Portanto, é claro que o círculo vicioso de pobreza, de-
semprego e baixa produtividade só pode ser quebrado através de um aumento na 
produtividade. A maior produtividade nacional não só significa um uso ideal dos re-
cursos, mas também contribui para criar um melhor equilíbrio entre as estruturas 
econômicas, sociais e políticas da sociedade (VOLPATO, 2002).
Pós-Universo 9
“A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é a agência das Nações Unidas 
que tem por missão promover oportunidades para que homens e mulheres 
possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de li-
berdade, equidade, segurança e dignidade. O Trabalho Decente, conceito 
formalizado pela OIT em 1999, sintetiza a sua missão histórica de promo-
ver oportunidades para que homens e mulheres possam ter um trabalho 
produtivo e de qualidade, em condições de liberdade, equidade, seguran-
ça e dignidade humanas, sendo considerado condição fundamental para 
a superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a garantia da 
governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável. “
Fonte: http://www.ilo.org/brasilia/conheca-a-oit/lang--pt/index.htm
Acesso em 10/11/2017
saiba mais 
Fatores de Melhoria de 
Produtividade e bem-estar no 
Trabalho
Melhorar a produtividade não consiste apenas em melhorar as coisas: é mais impor-
tante fazer as coisas certas melhor. O objetivo desta unidade é indicar os principais 
fatores (ou “coisas certas”) que devem ser o principal objeto de interesse dos direto-
res dos programas de produtividade. Antes de examinar quais questões devem ser 
abordadas em um programa destinado a melhorar a produtividade, é necessário rever 
os fatores que afetam a produtividade. O processo de produção é um sistema social 
complexo, adaptável e progressivo. As relações recíprocas entre trabalho, capital e 
ambiente social e organizacional são importantes na medida em que são equilibra-
das e coordenadas em um conjunto integrado. A melhoria da produtividade depende 
da medida em que os principais fatores do sistema de produção social possam ser 
identificados e utilizados. Em relação a esse aspecto, é conveniente fazer uma distin-
ção entre três grupos principais de fatores de produtividade, dependendo de como 
eles se relacionam, de acordo com Fernandes (1988):
http://www.ilo.org/brasilia/conheca-a-oit/lang--pt/index.htm
Pós-Universo 10
 • a posição de trabalho;
 • os recursos;
 • o meio ambiente.
Dessa forma, existem duas categorias principais de fatores de produtividade:
 • Externo (não controlável);
 • Interno (controlável).
Fernandes (1988) aduz que:
 “
Fatores externos são aqueles que estão fora do controle de uma determinada 
empresa, e os fatores internos são aqueles que estão sujeitos ao seu controle. 
Para lidar com todos esses fatores, diferentes instituições, pessoas, técnicas e 
métodos são necessários. Por exemplo, em qualquer tentativa de melhorar 
o desempenho onde é planejado lidar com os fatores externos que afetam 
o gerenciamento da empresa, esses fatores devem ser levados em conside-
ração durante a fase de planejamento do programa e tentar influenciá-los 
juntando forças com outras partes interessadas (FERNANDES, 1988, p. 06).
Portanto, é claro que o primeiro passo para melhorar a produtividade é identificar 
os problemas que surgem nesses grupos de fatores. O próximo passo é distinguir 
os fatores que são controláveis. Os fatores que são externos e não controláveis para 
uma instituição geralmente podem ser internos a outra. Os fatores externos para 
uma empresa, por exemplo, podem ser internos nas administrações públicas, ou 
nas instituições, associações e grupos de pressão nacionais ou regionais. Os gover-
nos podem melhorar a política fiscal, criar uma melhor legislação trabalhista, oferecer 
melhor acesso aos recursos naturais, melhorar a infraestrutura social, política de preços 
etc., mas as organizações não podem fazê-lo. Fatores externos são de interesse para 
uma empresa porque a compreensão desses fatores pode levar à adoção de certas 
medidas que modificariam o comportamento de uma empresa e sua produtivida-
de a longo prazo.
Pós-Universo 11
Já os fatores internos da produtividade, como alguns fatores internos são modi-
ficados mais facilmente do que outros, é útil classificá-los em dois grupos, de acordo 
com Fernandes (1988, p. 07):
 “
Difícil (não facilmente alternativo) e suave (fácil de mudar). Os fatores difíceis 
incluem produtos, tecnologia, equipamentos e matérias-primas, enquanto 
fatores suaves incluem força de trabalho, sistemas e procedimentos organi-
zacionais, estilos de gerenciamento e métodos de trabalho. Esta classificação 
serve para estabelecer prioridades: quais são os fatores nos quais é fácil 
influenciar e quais são os fatores que exigem intervenções financeiras e or-
ganizacionais mais fortes.
Por outro lado, dentro da produtividade é necessário que se tenha um ambiente que 
proporcione um bem-estar para aqueles que ali trabalham. Nos últimos tempos, nas 
organizações, realizam-se Programas de Assistência Social Trabalhista. Eles são usados 
para promover a integração entre os setores, manter um bom clima organizacional e, 
portanto, melhorar a qualidade de vida dos funcionários. Algumas atividades desses 
programas podem ser estendidas às famílias, o que contribui para uma maior iden-
tificação da pessoa com a empresa em que trabalha. O bem-estar do trabalho está 
intimamente relacionado com o clima de trabalho. E é aqui que podemos dizer que 
o bom ambiente de trabalho influencia, e muito, no desencadeamento ou não das 
doenças ocupacionais.
Pós-Universo 12
Chiavenato (1998) destaca que o gerente de recursos humanos deve conhe-
cer o cenário em termos de clima e desempenho do trabalho, dessa forma, ele pode 
ajustar os programas setoriais para reforçar as fraquezas, treinar - quando necessá-
rio - ou detectar qualquer insatisfação no tempo, especialmente em pessoas que 
são consideradas “talentos” dentro da organização. Existem ferramentas, várias delas 
gratuitas, que nos permitem conhecer o bom ambiente de trabalho dentro de uma 
empresa. Com base nas opiniões dos funcionários e em seu grau de satisfação, a in-
formação é obtida, os principais aspectos da dinâmica organizacional podem ser 
identificados em um determinado momento. Esses dados são analisados e um plano 
de ação personalizado pode ser formulado para melhorar a produtividade, rentabi-
lidade, compromisso etc. Por outro lado, também há ferramentas de alta tecnologia 
para a avaliação de desempenho que facilita a avaliação do desempenho e o cum-
primento dos objetivos de cada um dos colaboradores de forma contínua. O último 
é um recurso diferencial, e muito útil, dessa ferramenta, pois possibilita fazer ajustes 
em tempo real para evitar resultados negativos ou desempenho fraco (CHIAVENATO, 
1998).
Desse modo, neste capítulo, examinamos os principais fatores de produtivi-
dade interna e externa ou áreas em que a melhoria é possível, e é apropriada para 
aduzir aos fatores internos que estão totalmente sob o controle do gerenciamento 
da empresa.No entanto, para desenvolver boas políticas, planos ou programas des-
tinados a melhorar a produtividade, todos os fatores externos devem ser analisados, 
entendidos e levados em consideração. A melhor maneira de fazer isso é estabele-
cer sistemas corretos para medir a produtividade em todos os níveis da sociedade 
(FERNANDES, 1988).
Pós-Universo 13
Doenças do trabalho 
e produtividade - 
Impactos legais
Pós-Universo 14
Os acidentes de trabalho e doenças causam danos e perdas. Existem várias meto-
dologias para quantificá-las. Para que esses cálculos sejam válidos, eles não devem 
omitir a questão de quem tem esses custos, identificando pessoas e grupos que 
sofrem os danos e suas consequências. Nos argumentos econômicos na prevenção 
de riscos laborais não é incomum achar que diante das pressões para realizar um in-
vestimento, empresários e gerentes argumentam que seria muito caro e, portanto, 
“impossível”. Por outro lado, é raro ouvir a resposta usual de prevencionistas e delega-
dos: doenças e acidentes também implicam um custo muito alto para as empresas. 
Esses últimos tendem a fazer esforços para quantificar o peso do dano à saúde dos 
trabalhadores e acidentes sem danos, nas contas das empresas. Mas os argumentos 
econômicos são eficazes para convencer, no sentido preventivo? Para facilitar a ar-
gumentação no campo legal, analisaremos, passo a passo, alguns aspectos parciais.
Destaca-se que:
 “
“Na assembléia Nacional Constituinte instalada em 1987 a questão dos aciden-
tes do trabalho foi bastante debatida, especialmente diante das estatísticas 
absurdas de mortes, doenças ocupacionais e invalidez no Brasil. (OLIVEIRA, 
2007, p. 79)
Para agir contra acidentes e doenças, é preciso conhecer suas causas. Quando as 
causas são equipamentos ou instalações inadequadas, os investimentos são impos-
tos para sua renovação. Estes são frequentemente caros, mas também são inevitáveis 
(OLIVEIRA, 2007). Por exemplo, antes de uma instalação elétrica obsoleta e inadequa-
da para a carga que ele suporta, não há alternativa senão renová-la. O paradoxo que 
acontecerá quando o investimento for feito é que eles melhorarão os resultados eco-
nômicos devido ao fato de que não haverá paradas produtivas devido a um corte de 
energia devido à sobrecarga. Esse exemplo ilustra que os custos da prevenção não 
podem ser separados dos custos produtivos. É nesse sentido que podemos dizer que 
a maioria dos custos de prevenção deve ser considerada investimentos produtivos 
e, portanto, investimentos lucrativos e não apenas custos. O mesmo pode ser dito 
de qualquer melhoria da saúde que implique uma renovação tecnológica: é muito 
possível que, graças à obrigação de cumprir os regulamentos de ruído, a empresa 
veja sua produtividade aumentada. Além disso, falando nesses termos, um segundo 
tipo de argumento geralmente gira em torno de quanto dinheiro a empresa perde 
quando ocorrem acidentes ou doenças.
Pós-Universo 15
Aqui, a ideia “preventiva”, de acordo com Oliveira (2007), geralmente é que, 
quanto mais volumosos, mais a empresa terá em conta a prevenção. Para estes 
fins, o argumento é que se deve prestar atenção ao fato de que, além dos custos 
óbvios (também chamados visíveis), há uma série de custos ocultos (“invisíveis”) que 
a empresa leva, mas não sabe. Esses custos são devido ao impacto de acidentes e 
doenças na atividade habitual da empresa: diminuição da produção, ou vendas, ou 
piora dos produtos, ou dos serviços que a empresa dá etc., e isso significa dinheiro. 
Aqui, a ideia é que se a empresa fizesse uma contabilidade detalhada desses custos, 
chegaria à conclusão de que deveria evitar.
Oliveira (2007) destaca que:
 “
“Custos visíveis: estes são os custos óbvios: todos aqueles que estão na lista 
oculta (abaixo), mas são contados passados por definição para serem custos 
visíveis. Algumas empresas incluem custos fixos que a empresa tem em con-
ceito de prevenção e segurança. Custos invisíveis ou ocultos: quando estão 
realmente ocorrendo estes custos, como a empresa não os contabiliza separa-
damente em uma conta especial (caso em que seria custos visíveis), estes são 
custos variáveis, isto é, eles ocorrem apenas como resultado de um aciden-
te ou doença profissional que realmente ocorreu. (Embora, de certo modo, 
possamos incluir aqui qualquer doença relacionada ao trabalho)”. (OLIVEIRA, 
2007, p.75)
“Um acidente de trabalho é a última coisa que uma empresa deseja encarar. 
Além de ser um processo que envolve diversos custos, ainda existe o fator 
humano, relacionado à saúde do colaborador acidentado. Muitas empre-
sas fazem mapas de risco e se equipam para evitar ao máximo esse tipo de 
episódio, mas nem sempre toda a prevenção do mundo é suficiente para 
evitar alguns deslizes. Se em algum momento ocorre um acidente de traba-
lho, os gestores da empresa precisam estar preparados e cientes de todos 
os custos envolvidos.”
Sendo assim, para saber mais sobre esses custos envolvidos, sugiro você acessar 
o seguinte site: http://ambientesst.com.br/custos-de-acidentes-de-trabalho/
Fonte: <http://blog.volkdobrasil.com.br/noticias/quanto-custa-um-aciden-
te-de-trabalho.> Acesso em 10/11/2017.
saiba mais 
http://ambientesst.com.br/custos-de-acidentes-de-trabalho/
http://blog.volkdobrasil.com.br/noticias/quanto-custa-um-acidente-de-trabalho
http://blog.volkdobrasil.com.br/noticias/quanto-custa-um-acidente-de-trabalho
Pós-Universo 16
Em conclusão, um acidente ou doença pode resultar em vários tipos de custos, 
produtivos ou legais. O que acontece na realidade é outra coisa? Por um lado, as de-
mandas que podem ser apresentadas nem sempre são apresentadas. Por outro lado, 
as sanções que podem ser impostas nem sempre são impostas. Sendo assim, há que 
se observar o que é melhor para empregado e empregador.
Quem paga o custo econômico de 
acidentes e doenças?
De acordo com a Lei nº 6.367, de 19 de outubro de 1976, que dispõe sobre o seguro 
de acidentes do trabalho a cargo do INPS e dá outras providências em seu artigo 2º, 
§ 1º, inciso I:
 “
“Art. 2º Acidente do trabalho é aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho 
a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional 
que cause a morte, ou perda, ou redução, permanente ou temporária, da ca-
pacidade para o trabalho.
§ 1º Equiparam-se ao acidente do trabalho, para os fins desta lei:
I - a doença profissional ou do trabalho, assim entendida a inerente ou 
peculiar a determinado ramo de atividade e constante de relação orga-
nizada pelo Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS);”
Os acidentes e doenças têm efeito sobre a distribuição do produto do trabalho: o 
sofrimento causado por acidentes e doenças às vítimas e suas famílias, bem como a 
outros danos intangíveis, como os efeitos da perda de horizontes e o sentimento de 
insegurança em que os setores mais afetados não podem ser quantificados, ocor-
rendo o aumento da desigualdade social causada por acidentes de trabalho. Ao falar 
sobre os custos sociais, não só surge a questão dos setores sociais que são vítimas 
de acidentes de trabalho (o que é bastante óbvio), mas os efeitos sobre a alocação 
de gastos públicos (BRANDÃO, 2006).
Pós-Universo 17
Ele estaca que:
 “
As doenças, por sua vez, distinguem-se pela causa (critério etiológico) e pelo 
tempo (critério cronológico). Isso ocorre porque na doença “a causa jamais é 
súbita ou imprevista e violenta, e entre ela e o efeito, ou lesão, há um lapso 
de tempo mais prolongado” (Catharino apud Brandão, 2006, p.115), forma-se 
no tempo, sendo, ainda, interna e mórbida (BRANDÃO, 2006, p.115).
A despesa pública total tem implicações claras para o bem-estar geral, mas não 
reflete a distribuição entre os setores sociais. Os custos que o empregador não paga 
são pagos (além disso, o trabalhador que sofre o dano). Isso significa que o gasto 
público em saúde e segurança representa uma transferência de recursos regressiva 
entre ossetores sociais. Se o empregador paga, mas transfere os custos para o público 
em geral por meio de preços (ou por meio de impostos, no caso da Administração 
como empregador), os custos são suportados pelo público consumidor. É mais fácil 
tentar convencer com base nos custos? Embora todos conheçam a “cultura” de sua 
empresa e como é conveniente apresentar os tópicos, é claro que falar sobre custos 
não é a única opção (BRANDÃO, 2006).
Desse modo, a empresa é obrigada a considerar as taxas de acidentes, as baixas 
taxas em geral, a licença por doença em geral ou devido a um determinado tipo de 
doença tem a obrigação de reduzir suas taxas e ter um plano de prevenção, redu-
zindo riscos e melhorando os resultados preventivos (BRASIL, 1976).
De acordo com as disposições da Lei ei 8.213 de 1991, qualquer evento re-
pentino que ocorra devido ou por ocasião do trabalho é um acidente de 
trabalho. O acidente do trabalho é aquele produz no trabalhador ferimento 
orgânico, perturbação funcional, deficiência ou morte. Fique atento, pois um 
acidente ocorre durante a execução de ordens do empregador, ou durante 
a execução de uma obra sob sua autoridade, mesmo fora do local e horas 
de trabalho, como é possível observar na referida legislação supracitada.
Fonte: a autora.
atenção
Pós-Universo 18
O Reconhecimento 
da História da 
Doença do Trabalho
Pós-Universo 19
Acidente no trabalho é qualquer lesão corporal que o trabalhador sofre na ocasião ou 
como resultado do trabalho realizado por outro. Essa definição legal refere-se a ambos 
os ferimentos que ocorrem no local de trabalho e aqueles produzidos na jornada ha-
bitual entre ele e a casa do trabalhador: o último seria acidentes chamados “in itinere”. 
O acidente de trabalho é o indicador imediato e mais óbvio de condições de traba-
lho precárias e dada a sua frequência e gravidade, a luta contra acidentes é sempre o 
primeiro passo de qualquer atividade preventiva. Estima-se que os acidentes repre-
sentam cerca de 10% da mortalidade derivada do trabalho. Os acidentes, por mais 
inesperados, surpreendentes ou indesejáveis, não surgem por acaso (BRANDÃO, 2006).
A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as condições para a 
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos 
serviços correspondentes e destacamos aqui seu artigo 2º com seus incisos e pará-
grafos que aduzem que:
 “
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado 
prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução 
de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças 
e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem 
acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, 
proteção e recuperação.
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e 
da sociedade.
Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do 
País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a ali-
mentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a 
renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens 
e serviços essenciais. (Redação dada pela Lei nº 12.864, de 2013)
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do 
disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletivida-
de condições de bem-estar físico, mental e social.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12864.htm
Pós-Universo 20
Desse modo, destaca-se que a “Segurança no trabalho” é o conjunto de técnicas e pro-
cedimentos que visam eliminar ou reduzir o risco de acidentes de trabalho. As doenças 
ocupacionais representam outra parte importante do dano à saúde produzido por 
riscos ocupacionais, embora a falta de aparecimento imediato do relacionamento 
com o trabalho possa passar despercebida, muitas vezes classificadas como “doença 
comum” (BRANDÃO, 2006).
Para que uma doença seja reconhecida como profissional, a legislação geralmente 
requer uma relação específica e indiscutível com o trabalho. Se uma doença estiver 
incluída na lista de doenças ocupacionais, a sua origem no trabalho está comprova-
da. Agora, quando não é assim, mas acreditamos que uma doença está relacionada 
ao trabalho, é necessário destacar os fatores de trabalho que o condicionaram. Isso 
nem sempre é fácil, muito menos em casos individuais (BRASIL, 1976).
É por isso que a relação entre saúde e trabalho tende a se tornar mais eviden-
te quando estudamos a incidência de doenças em um grupo de trabalhadores. No 
entanto, a maioria das doenças que afetam a saúde das pessoas em seu trabalho 
raramente são devidas a uma única causa e, em geral, são relacionadas a fatores 
trabalhistas e não profissionais. Portanto, está se tornando cada vez mais difícil classi-
ficá-los como uma doença profissional no sentido tradicional do termo (SILVA, 2000).
De acordo com Fiorillo (2002), ele incorporou as condições materiais artificiais e 
culturais necessárias para o desenvolvimento equilibrado da vida humana, podendo 
ser observado, pelo menos, em quatro aspectos: meio ambiente natural, meio am-
biente artificial, meio ambiente cultural e meio ambiente do trabalho, ambos com 
respaldo em nossa Carta Magna.
Vejamos o que diz o artigo 225 da Constituição Federal:
 “
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, 
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impon-
do-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo 
para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo 
ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamento)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm
Pós-Universo 21
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e 
fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material ge-
nético; (Regulamento)
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus com-
ponentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão 
permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que compro-
meta a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (Regulamento)
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmen-
te causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio 
de impacto ambiental, a que se dará publicidade; (Regulamento)
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos 
e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio 
ambiente; (Regulamento)
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a cons-
cientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que colo-
quem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou 
submetam os animais a crueldade. (Regulamento)
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio 
ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão 
público competente, na forma da lei.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão 
os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, 
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal 
Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização 
far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do 
meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. (Regulamento) 
(Regulamento)
§ 5º São indisponíveis as terrasdevolutas ou arrecadadas pelos Estados, por 
ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2186-16.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13123.htm
Pós-Universo 22
§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização 
definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não 
se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que 
sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição 
Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patri-
mônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica 
que assegure o bem-estar dos animais envolvidos. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 96, de 2017).
Por outro lado, vale destacar que as doenças contraídas como resultado do traba-
lho e que não são consideradas como doenças ocupacionais serão consideradas, 
para fins legais, como acidentes de trabalho. Como as coisas atualmente são, parece 
mais importante saber se um determinado trabalho tem algo a ver com a aparên-
cia de uma doença do que decidir se a doença é decorrente única e exclusivamente 
para o trabalho. Isso também é o que nos permite saber quais fatores ou condições 
de trabalho influenciam negativamente a saúde dos trabalhadores para eliminá-los 
ou controlá-los, isto é, fazer prevenção. Se ocorrer uma lesão, ela é classificada como 
acidente de trabalho ou doença profissional, o trabalhador em causa também tem 
direito a uma compensação financeira especial que esteja regulada pela Legislação 
Trabalhista e de Previdência Social (BRASIL, 1976).
Sendo assim, é necessário que o trabalhador conheça a respeito das doenças 
relacionadas ao trabalho e saber que ele também faz jus a um ambiente equilibra-
do. Vejamos de acordo com Freitas (2004):
 “
A questão ambiental adquiriu destaque e relevância, a partir da percepção 
internacional de que os efeitos negativos da globalização sobre o meio am-
biente e as pessoas não conhece fronteiras, atingindo indiscriminadamente 
ricos e pobres, onde quer que eles se encontrem, tenham eles relação ou 
não, direta ou indireta, como os fatores geradores de tais efeitos (FREITAS, 
2004 p. 276-277).
Desse modo, destacamos que o ambiente de qualidade passou a ser tema de grande 
importância nas Constituições mais atuais por se tratar de um direito fundamental.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc96.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc96.htm
atividades de estudo
1. Em termos econômicos, a produtividade é todo um crescimento na produção que 
não é explicado pelo aumento de mão de obra, capital ou em qualquer outro insumo 
intermediário usado para produzir. Desse modo, Chiavenatto (1998) segue aduzindo 
que o produto total de fatores inclui amplos fatores que vão desde:
a) O estoque de conhecimento em uma economia até a ineficiência com a qual os 
recursos são alocados em uma sociedade.
b) O estoque de conhecimento em uma economia até a eficiência com a qual os 
recursos são alocados em uma sociedade.
c) O estoque de conhecimento em uma macroeconomia até a eficiência com a qual 
os recursos são alocados em uma sociedade.
d) O estoque de conhecimento em uma mircroeconomia até a eficiência com a qual 
os recursos são alocados em uma sociedade.
e) O estoque de desconhecimento em uma economia até a eficiência com a qual 
os recursos são alocados em uma sociedade.
2. “Na Assembléia Nacional Constituinte instalada em 1987 a questão dos acidentes 
do trabalho foi bastante debatida, especialmente diante das estatísticas absurdas de 
mortes, doenças ocupacionais e invalidez no Brasil (OLIVEIRA, 2007, p. 79). Para agir 
contra acidentes e doenças, é preciso conhecer:
a) Seus efeitos.
b) Suas orientações.
c) Suas causas.
d) Suas proteções.
e) Suas técnicas.
atividades de estudo
3. A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as condições para a promo-
ção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços 
correspondentes e destacamos aqui seu artigo 2º com seus incisos e parágrafos que 
aduzem que: “Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o 
Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Das alternativas a 
seguir, qual está correta?
a) É dever do Estado garantir a saúde consiste na formulação e execução de políti-
cas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros 
agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e 
igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
b) Dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
c) Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do país, tendo 
a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a 
moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, 
a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.
d) Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo 
anterior, destinam-se a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-
-estar físico, mental e social.
e) Todas as anteriores são corretas.
resumo
O objetivo desta unidade é olhar com atenção para o conceito de bem-estar e qualidade de vida 
no ambiente do trabalho com vistas à legislação vigente. Além disso, nosso interesse foi demons-
trar como é possível apreender do título, a respeito da influência das doenças do trabalho na 
produtividade e bem-estar do trabalhador. Ademais, estudamos as questões que envolvem a pro-
dutividade, pudemos conceituá-la em sua integralidade, além de falar de forma detalhada sobre 
o bem-estar na seção Aprofundando. Além disso, relacionamos o bem-estar como parte funda-
mental à boa qualidade da atividade laboral. Por outro lado, abordamos a questão das doenças do 
trabalho e produtividade analisando os impactos legais e pudemos conceituar as intercorrências 
provenientes das doenças do trabalho, em que identificamos as possíveis doenças relacionadas 
ao trabalho, além de dar destaque a respeito da vulnerabilidade do trabalhador por estar em 
riscos na empresa que não elabora um plano preventivo eficaz. Finalmente, tratamos a respeito 
do reconhecimento da história da doença do trabalho, analisando a importância de se conhecer 
as doenças do trabalho, além de identificarmos os impactos da história das doenças do trabalho 
nos dias atuais, em que caracterizamos direitos e obrigações conquistados ao longo dos anos
É bem verdade que abordamos o presente estudo da forma mais sucinta e clara possível para o 
seu melhor entendimento com vistas à aplicação na prática. Desse modo, esperamos que este 
estudo tenha sido o ponto de partida para seu entendimento das questões que envolvam a in-
fluência das doenças do trabalho na produtividade e bem-estar do trabalhador. Além disso, 
desejamos que este seja mais um estudo que possibilite maior êxito em sua carreira acadêmica 
e profissional, destacando-se sempre o conhecimento por meio da leitura.
material complementar
Saúde e Bem Estar No Trabalho - Dimensões Individuais e Culturais
Autor: Maria Cristina Ferreira
Editora: Casa do psicológo
Sinopse: O presente livro, desenvolvido pelo Grupo de Trabalho “Cultura 
e Saúde nas Organizações”, da Associação Nacional de Pesquisa e 
Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP), procura trazer as diferentes 
perspectivas sobre asquais a saúde e o bem-estar no trabalho vêm sendo 
abordados nos últimos anos, incluindo-se a visão mais recente da Psicologia Positiva. Nesse 
sentido, ele contém uma primeira parte, em que são discutidos os limites e as interfaces dos 
conceitos de saúde e de bem-estar em geral e no trabalho, em particular, com outros constru-
tos similares, como qualidade de vida, estresse e burnout. Na segunda parte, são analisados, 
então, em capítulos sucessivos, alguns dos vários fatores individuais e organizacionais que 
concorrem para a saúde e o bem-estar do trabalhador, em sua vida em geral e em seu con-
texto laboral.
referências
BRANDÃO, Cláudio. Acidente do Trabalho e Responsabilidade Civil do Empregador. 3. ed. 
São Paulo: LTR, 2006, p.115.
BRASIL. SUS. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/L8080.htm> Acesso em: 10 de nov de 2017
BRASIL. Lei de seguro de acidentes do trabalho a cargo do INPS. (Lei nº 6.367, DE 19 de 
outubro de 1976.). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6367.htm> Acesso 
em: 10 de nov de 2017
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FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental brasileiro. 3. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2002
FREITAS, J.R.S. et al. Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em profissio-
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OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por acidente do trabalho ou doença ocupa-
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2005000300039
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referências
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Disponível em: <http://www.nber.org/papers/w16919> Acesso em: 10 de nov de 2017
http://www.ilo.org/brasilia/lang--pt/index.htm
http://www.ilo.org/brasilia/lang--pt/index.htm
resolução de exercícios
1. b) O estoque de conhecimento em uma economia até a eficiência com a qual os re-
cursos são alocados em uma sociedade.
2. c) Suas causas.
3. e) Todas as anteriores são corretas.
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	art3
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	art225§6
	art225§7
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	Fatores Oriundos das Doenças do Trabalho que Influenciam a Produtividade e o Bem-Estar do Trabalhador
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	O Reconhecimento da História da Doença do Trabalho

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