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O Ambiente e as doenças do trabalho_Unidade04

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ESTUDO DAS DOENÇAS DO 
TRABALHO: CAUSAS FÍSICAS, 
QUÍMICAS, BIOLÓGICAS E 
TOXICOLOGIA
Professora:
Me. Silvia Cristina da Silva
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
As imagens utilizadas neste livro foram 
obtidas a partir do site shutterstock.com
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia
Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Supervisão de Projetos Especiais Daniel F. Hey
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Designer Educacional Amanda Peçanha dos Santos 
Editoração Produção de Materiais 
Qualidade Textual Produção de Materiais 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; SILVA, Silvia Cristina da; 
 
 O Ambiente e as Doenças do Trabalho. Silvia Cristina da 
Silva; 
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 27 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Ambiente. 2. Doenças do Trabalho. 3. EaD. I. Título.
CDD - 22 ed. 658
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
sumário
06| ESTUDO DE DOENÇAS DO TRABALHO: DOENÇAS 
 CAUSADAS POR AGENTES FÍSICOS
10| ESTUDO DE DOENÇAS DO TRABALHO: DOENÇAS 
 CAUSADAS POR AGENTES QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
18| ESTUDO DA TOXOLOGIA RELACIONADA AO TRABALHO E 
 SUAS IMPLICAÇÕES LEGAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Relacionar as doenças advindas dos agentes físicos.
 • Identificar os agentes químicos e biológicos.
 • Conceituar toxicologia relacionada ao trabalho.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • Estudo de doenças do trabalho: doenças causadas por agentes físicos
 • Estudo de doenças do trabalho: doenças causadas por agentes químicos 
e biológicos
 • Estudo da toxicologia relacionada ao trabalho e suas implicações legais
ESTUDO DAS DOENÇAS DO TRABALHO: CAUSAS FÍSICAS, 
QUÍMICAS, BIOLÓGICAS E TOXICOLOGIA
INTRODUÇÃO
introdução
Olá, caro(a) aluno(a)! Que prazer estarmos juntos para mais essa unidade de 
estudos, sob o título de “Estudo das doenças do trabalho: causas físicas, quími-
cas, biológicas e toxicologia”.
No início desta unidade e na seção Aprofundando, você terá a oportunida-
de de conhecer um pouco mais a respeito do que é a toxicologia e a sua relação 
com o ambiente das doenças ocupacionais.
Nosso foco, como se pode perceber pelo título, é o estudo das doenças do 
trabalho: doenças causadas por agentes físicos, em que pretendemos identi-
ficar seus agentes físicos, relacionando as doenças advindas deles, bem como 
relacionando as doenças laborais às causas e aos efeitos provenientes desses 
agentes. Por outro lado, também abordaremos a questão do estudo de doenças 
do trabalho, doenças estas causadas por agentes químicos e biológicos, em que 
trataremos de questões que envolvam a identificação dos agentes químicos e 
biológicos, relacionando as doenças advindas dos agentes químicos e biológi-
cos e fazendo um paralelo deles com as doenças laborais, abordando também 
suas causas e efeitos. Ademais, trataremos do estudo da toxicologia relaciona-
da ao trabalho e suas implicações legais. Dentro deste estudo, conceituaremos 
a toxicologia relacionada ao trabalho e identificaremos as vias de penetração e 
eliminação dos tóxicos no organismo, bem como trataremos da identificação 
dos mecanismos de proteção do organismo e suas implicações legais.
Por fim, contemplando todos os tópicos sugeridos pelo título da unidade, 
procuraremos ser claros e objetivos nas explicações. Esperamos que, por meio 
de um comportamento crítico e ativo diante do estudo, você seja capaz de 
aprender os conhecimentos objetivos e interagir com os levantamentos e po-
sicionamentos dos autores apresentados. Queremos provocá-lo e instigá-lo a 
uma disposição reflexiva. Bons estudos!
Pós-Universo 6
Estudo de Doenças do 
Trabalho: Doenças Causadas 
por Agentes Físicos
Pós-Universo 7
A prevenção de riscos relacionados a agentes físicos, especificamente as condições 
ambientais (temperatura, umidade e velocidade do ar), iluminação, ruído, vibrações 
e radiação requer uma série de medidas destinadas a evitar ou minimizar sua ex-
posição. Essas medidas estão incluídas em diferentes decretos e visam proteger e 
prevenir os trabalhadores contra esses riscos. Apesar de ser conhecidos os riscos - e, 
em princípio, fáceis de controlar do ponto de vista técnico - a situação encontrada 
no Brasil atualmente revela a escassa importância que a empresa atribui à preven-
ção de riscos ocupacionais e, além disso, é manifesto a isso uma clara violação da 
legislação vigente (COSTA,1992).
 “
[...] em 1957 a comissão mista da Organização Internacional do Trabalho 
(OIT), e Organização Mundial da Saúde (OMS), na Conferência Internacional 
do Trabalho (1959), definiu os objetivos sobre saúde ocupacional: A saúde 
ocupacional tem como finalidade incentivar e manter o mais elevado nível 
de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores em todas as profis-
sões; prevenir todo o prejuízo causado à saúde destes e pelas condições 
de seu trabalho; protegê-los em seu serviço contra os riscos resultantes da 
presença de agentes nocivos à sua saúde; colocar e manter o trabalhador 
em um emprego que convenha às suas aptidões fisiológicas e psicológi-
cas e, em resumo, adaptar o trabalho ao homem e cada homem ao seu 
trabalho (COSTA, 1992, p. 34).
Estudos demonstram que é clara a necessidade de considerar uma intervenção ime-
diata sobre a exposição a agentes físicos nos centros de trabalho, prestando especial 
atenção àqueles cujos danos à saúde podem se tornar irreversíveis, como o ruído, ou 
o mais esquecido por empresas e serviços de prevenção, como vibrações ou radia-
ção. Tanto o número de trabalhadores expostos a agentes físicos como as diferentes 
consequências em termos de saúde de cada um deles faz que seja necessário es-
tabelecer linhas de trabalho específicas para cada agente em todos os organismos 
com competências em matéria de saúde e segurança no trabalho (COSTA,1992).
Pós-Universo 8
Essas linhas de ação devem buscar diferentes estratégias. Por um lado, é necessário 
promover a conscientização sobre os riscos associados aos agentes físicos no local de 
trabalho na esfera sindical e comercial. Por outro lado, o cumprimento da legislação 
vigente sobre a exposição a diferentes agentes físicos, que é constantemente igno-
rado pelos empregadores, é urgente e essencial. A intervenção das administrações 
competentes, especialmente o Instituto Regional de Saúde e Segurança no Trabalho 
e a Inspeção do Trabalho, deve ser considerada de forma muito mais ativa e específi-
ca, tendo como objetivo o controle da exposição ocupacional a agentes físicos, com 
especial atenção para aqueles que têm níveis mais altos de risco ou geram sérios 
danos à saúde, mas sem se esquecer de nenhum deles (NR 17).
No entanto, o Estado, como também garantidor da vida e da saúde dos trabalha-
dores, deve assumir a sua responsabilidade e controlar o cumprimento da legislação 
em vigor, adotando um papel muito mais ativo e marcando como objetivo específi-
co o controle da exposição ocupacional aos agentes físicos (COSTA, 1992).
A seguir, veremos um quadro com as principais doenças do trabalho acometidas 
por fatores físicos, bem como suas manifestações e a caracterização por prazo indi-
cativo de acordo com o Serviço Nacional de Saúde de Portugal:
“Para o Programa Nacional de Saúde Ocupacional de Portugal, as doenças 
profissionais e os acidentes de trabalho são os principais efeitos negativos 
da relação trabalho/saúde. Outros efeitos são também valorizados,como 
as doenças ligadas ou agravadas pelo trabalho, embora de maior dificulda-
de de quantificação.”
Você pode conferir mais a respeito desse programa acessando: https://
www.dgs.pt/saude-ocupacional/doencas-profissionais-e-acidentes-de-tra-
balho.aspx
Fonte: https://www.dgs.pt/pns-e-programas/programas-de-saude/saude-
-ocupacional.aspx Acesso em 20/11/2017
saiba mais 
https://www.dgs.pt/saude-ocupacional/doencas-profissionais-e-acidentes-de-trabalho.aspx
https://www.dgs.pt/saude-ocupacional/doencas-profissionais-e-acidentes-de-trabalho.aspx
https://www.dgs.pt/saude-ocupacional/doencas-profissionais-e-acidentes-de-trabalho.aspx
Pós-Universo 9
Quadro 01: Doenças relacionadas ao trabalho
Código Fa t o r e s de risco
Doenças ou outras manifestações 
clínicas
Caracterização (prazo indi-
cativo)(**)
41.01 Radiações 
ionizantes Anemia progressiva ligeira hipoplásti-
ca ou aplásica;
Anemia progressiva grave hipoplásica;
Diátese hemorrágica;
Leucopenia com neutropenia;
Estados leucemoides;
Leucemias;
Blefarite ou conjuntivite;
Queratite;
Catarata;
Radiodermites agudas e radiepitelites 
agudas das mucosas;
Radiodermites crônicas e epitelioma 
maligno da pele;
Radiolesões crônicas das mucosas;
Radionecrose óssea;
Sarcoma ósseo;
Carcinoma broncopulmonar por 
inalação.
1 ano
3 anos
1 ano
1 ano
3 anos
10 anos
7 anos
1 ano
5 anos
2 meses
10 anos
5 anos
5 anos
15 anos
10 anos
Todos os trabalhos que exponham à ação das radiações ionizantes, por exemplo:
Extração e tratamento de minerais radioativos;
Produção e emprego de substâncias radioativas;
Preparação e emprego de produtos químicos e farmacêuticos radioativos;
Fabrico de aparelhos produtores de radiações ionizantes e seu emprego;
Fabrico e aplicação de produtos luminescentes por meio de substâncias 
radioativas;
Investigação científica com isótopos radioativos, aparelhos geradores de radiações 
ou outras fontes radioativas.
Fonte: http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/4_-_Doen%C3%A7as_provocadas_por_
agentes_f%C3%ADsicos Acesso em 10/11/2017
http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/4_-_Doen%C3%A7as_provocadas_por_agentes_f%C3%ADsicos
http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/4_-_Doen%C3%A7as_provocadas_por_agentes_f%C3%ADsicos
Pós-Universo 10
Estudo de Doenças 
do Trabalho: Doenças 
Causadas por Agentes 
Químicos e Biológicos
Pós-Universo 11
Gioda (2003) destaca que os agentes biológicos, juntamente com contaminantes 
químicos e físicos, são um dos três tipos de elementos do estudo da toxicologia ocu-
pacional. A legislação atual dá amparo sobre a proteção dos trabalhadores contra os 
riscos relacionados com a exposição a agentes biológicos durante o trabalho, por 
meio do estudo dos contaminantes biológicos. Estes foram deixados pela higiene 
industrial nas mãos da medicina preventiva, em parte porque, ao contrário dos po-
luentes físicos e químicos que produzem seus efeitos apenas no trabalhador exposto, 
os contaminantes biológicos podem ampliar seus efeitos fora do ambiente de tra-
balho. Por todas essas razões, eles foram considerados mais um problema de saúde 
pública do que um problema de trabalho (NR 17).
No momento, dados suficientes estão disponíveis para estabelecer relações 
entre atividades específicas do trabalho e doenças causadas pela exposição dos 
trabalhadores aos agentes biológicos. No caso da via parenteral, a transmissão do 
vírus da hepatite B (VHB), C (VHC) e do vírus do HIV através de punções e cortes é 
especialmente importante, especialmente no trabalho relacionado aos cuidados de 
saúde. Também é importante a via parenteral para doenças transmitidas por vetores, 
dentre as quais destacaremos a malária (causada pelo protozoário Plasmodium 
spp.) devido à alta prevalência, de acordo aos entendimentos (DANGELO, 2002). 
Destacaremos a seguir:
Hepatite B
NOME AGENTE BIOLÓGICO: Hepadnaviridae.
TIPO DE MICROORGANISMO: vírus.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 4-20 semanas.
Como resultado do período prolongado de incubação, é necessário manter a 
lista de trabalhadores expostos a um acidente por mais de 10 anos após a exposição. 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: imagem aguda grave (febre, astenia) em que predomi-
nam os sintomas digestivos (náuseas, vômitos, envolvimento hepático significativo 
e icterícia).
TIPO DE TRABALHADOR AFETADO / LUGAR DE TRABALHO: afeta principalmen-
te profissionais de saúde (médicos, dentistas, enfermeiros, equipe de unidades de 
diálise, sala de operação e laboratório) e técnicos que processam produtos sanguíneos 
humanos (pessoal de limpeza e trabalho em unidades de eliminação de resíduos). 
Pós-Universo 12
Outros profissionais afetados são embalsamadores, trabalhadores nas prisões e pessoal 
da ordem pública.
FORMA DE TRANSMISSÃO: via parenteral. O risco de adquirir uma infecção do 
vírus da hepatite B em um trabalhador não vacinado devido a um acidente de sangue 
percutâneo varia de acordo com o marcador (antígeno E) da fonte transmissora. Se 
o antígeno E for negativo, o risco de infecção é entre 1 e 6%; se, pelo contrário, o an-
tígeno E é positivo, o risco aumenta bastante e varia entre 22 e 31%.
VIGILÂNCIA BIOLÓGICA PARA A DETECÇÃO DOS SEUS EFEITOS: Determinação 
das transaminases. A sorologia é utilizada para o seu diagnóstico (na fase aguda, an-
tígeno de superfície positivo, núcleo total positivo, IGM positiva).
VACINA: existe uma vacina eficaz.
Hepate C
NOME AGENTE BIOLÓGICO: Flaviviridae
TIPO DE MICROORGANISMO: vírus.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 4-12 semanas. Como consequência do período pro-
longado de incubação, é necessário manter a lista de trabalhadores expostos a um 
acidente por mais de 10 anos após a exposição.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: imagem aguda grave (febre, astenia) em que predo-
minam os sintomas digestivos (náuseas, vômitos, envolvimento hepático significativo 
e icterícia). Maior tendência à cronicidade do que a hepatite B.
TIPO DE TRABALHADOR AFECTADO / LUGAR DE TRABALHO: afeta principalmen-
te profissionais de saúde (médicos, dentistas, enfermeiros, equipe de unidades de 
diálise, sala de operação e laboratório) e técnicos que processam produtos sanguíneos 
humanos (pessoal de limpeza e trabalho em unidades de eliminação de resíduos). 
Outros profissionais afetados são embalsamadores, trabalhadores nas prisões e pessoal 
da ordem pública.
FORMA DE TRANSMISSÃO: via parenteral. Esse vírus tem, como o vírus B, a via 
parenteral como uma via de penetração fundamental. Estudos prospectivos de se-
roconversão em pessoal de saúde que sofreram um acidente biológico com um 
paciente com HCV positivo entre 0,7-2,8%.
VIGILÂNCIA BIOLÓGICA PARA A DETECÇÃO DOS SEUS EFEITOS: determinação das 
transaminases. A sorologia é utilizada para o diagnóstico (anticorpos contra o VHC). 
Pós-Universo 13
Para o seu tratamento, é necessário conhecer a carga viral e o genótipo do vírus.
VACINAÇÃO: nesse caso, não há vacina eficaz.
Vírus de Imunodeficidade Humana (Hiv)
NOME AGENTE BIOLÓGICO: Retroviridae.
TIPO DE MICROORGANISMO: vírus.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 2-12 semanas. Como resultado do período prolongado 
de incubação, é necessário manter a lista de trabalhadores expostos a um acidente 
por mais de 10 anos após a exposição.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: a forma de apresentação é através de uma imagem 
similar a uma gripe, duas semanas após a infecção (febre, dor de cabeça, dor de gar-
ganta, linfadenopatia). Posteriormente, o vírus afeta o sistema imunológico produzindo 
uma imunossupressão grave, com toda a repercussão clínica que acompanha.
TIPO DE TRABALHADOR AFETADO / LUGAR DE TRABALHO: afeta principalmen-
te profissionais de saúde (médicos, dentistas, enfermeiros, equipe de unidades de 
diálise, sala de operação e laboratório) e técnicos que processam produtos sanguíneos 
humanos (pessoal de limpeza e trabalho em unidades de eliminação de resíduos). 
Outros profissionais afetados são embalsamadores, trabalhadores nas prisões e pessoal 
da ordem pública.
FORMA DE TRANSMISSÃO: via parenteral. Sua principal via de transmissãodo 
ponto de vista do trabalho é a lesão de curto esfaqueamento com um objeto conta-
minado com sangue ou outros fluidos corporais (líquido cefalorraquidiano, sinovial, 
pleural, peritoneal, pericárdico e amniótico). O risco médio de infecção pelo HIV por 
exposições percutâneas com sangue contaminado é de 0,2-0,5%.
VIGILÂNCIA BIOLÓGICA PARA A DETECÇÃO DOS SEUS EFEITOS: a sorologia é utili-
zada para o diagnóstico (anticorpos contra o HIV). Para o seu tratamento, é necessário 
realizar a carga viral.
VACINA: atualmente não existe nenhuma vacina.
Pós-Universo 14
Malária / Paludismo
NOME AGENTE BIOLÓGICO: Plasmodium spp.
TIPO DE MICROORGANISMO: protozoários (aproximadamente 65% dos casos são 
devido ao plasmodium falciparum e 23% ao plasmodium vivax). O restante (2%) é 
devido ao plasmodium malariae e às formas ovais.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 2 semanas.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: febre, astenia, dor de cabeça e mialgias. Esplenomegalia 
e icterícia.
TIPO DE TRABALHADOR AFECTADO / LUGAR DE TRABALHO: afeta trabalhado-
res que trabalham em áreas em que a doença é endêmica: marinheiros, pessoal de 
ONGs, pilotos, etc. Cerca de 80% da malária é adquirida na África subsaariana.
FORMA DE TRANSMISSÃO: mosquito vector Anopheles.
VIGILÂNCIA BIOLÓGICA PARA A DETECÇÃO DOS SEUS EFEITOS: Análise de esfre-
gaços de sangue grosso (glóbulos vermelhos com intraeritócitos e gametócitos em 
forma de anel são observados no caso de Plasmodium falciparum). Serologia VACINA: 
atualmente não existe vacina. A prevenção baseia-se no controle dos vetores respon-
sáveis pela transmissão (repelentes e mosquiteiros).
“No Brasil, o conceito de acidente de trabalho inclui o acidente típico e a 
doença profissional. Portanto, muitas das coisas a que nos referiremos para 
acidentes de trabalho aplicam-se à doença ocupacional. O acidente deve 
ser comunicado até o primeiro dia útil seguinte à sua ocorrência e, em caso 
de morte, imediatamente, à autoridade competente. Esses prazos não são 
muito aplicáveis à realidade nacional, uma vez que há cidades longe dos 
centros urbanos e que são de difícil acesso. Embora não haja distância do 
trabalhador e mesmo que não haja sintomas, a comunicação deve ser feita 
de forma preventiva. Nossa legislação é avançada em relação a outros países 
nesse momento”. O registro do acidente é feito através da Work Accident 
Communication - CAT (online ou papel).
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_relacionadas_
trabalho1.pdf Acesso em 10/11/2017
reflita
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_relacionadas_trabalho1.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_relacionadas_trabalho1.pdf
Pós-Universo 15
Agentes Químicos
Um agente químico é qualquer elemento ou composto químico, por si só ou mistu-
rado, pois ocorre naturalmente ou é produzido, usado ou descarregado (incluindo o 
despejo como lixo) em uma atividade de trabalho, seja ou não desenvolvido inten-
cionalmente e foi comercializado ou não (COSTA, 1992).
Existem milhões de produtos químicos, e muitos deles são perigosos para a nossa 
saúde. Podemos encontrá-los sob a forma de substâncias simples (por exemplo, ga-
solina, cloro, ácido sulfúrico, amianto etc.) ou por misturas ou soluções de duas ou 
mais substâncias chamadas, também, preparadas.
Para Costa (1992):
 “
Um produto químico perigoso é aquele que pode representar um risco para 
a segurança e a saúde dos trabalhadores ou do meio ambiente devido às 
suas propriedades físico-químicas, químicas ou toxicológicas e à forma como 
é usado ou está presente no local de trabalho (COSTA, 1992, p. 33).
Como esses agentes em contato com o organismo podem causar danos, eles também 
são conhecidos como produtos tóxicos. Um agente químico é perigoso, não só 
por causa de suas propriedades, mas também pela forma como é usado (poeira, 
aerossol, líquido), ou a forma como está presente no local de trabalho. A Norma 
Regulamentadora 17 utiliza o termo agente químico para se referir à mera presença, 
no local de trabalho, de produtos, subprodutos, preparações, resíduos, substâncias 
químicas.
Os produtos químicos podem causar diferentes tipos de efeitos: explosões, in-
cêndios, doenças, poluição na atmosfera etc. Cada produto pode ser capaz de causar 
um ou mais efeitos. No entanto, para fins ilustrativos, podemos classificar os produ-
tos químicos de acordo com seus efeitos, sob os entendimentos de Costa (1992) em:
Pós-Universo 16
Quadro 02: Acidentes, danos à saúde: substâncias e produtos
PERIGO  CLASSIFICAÇÃO
Produtos que originam acidentes Inflamáveis 
Muito inflamáveis 
Comburentes ou oxidantes 
Explosivos 
Corrosivos
Produtos ou sustâncias que produzem 
danos à saúde
Tóxicos 
Muito tóxicos 
Nocivos 
Sensibilizantes 
Irritantes 
Cancerígenos 
Mutágenos 
Tóxicos para a reprodução 
Disruptores endócrinos
Produtos ou sustâncias que danificam o 
meio ambiente
Eco tóxicos 
Contaminadores das águas 
Contaminadores do solos 
Contaminadores atmosféricos 
Persistentes 
Bio acumulativos
Fonte: elaborado pela autora com base nos entendimentos de Costa (1992).
“São várias as doenças que se podem desenvolver por exposição excessiva 
e descontrolada a diferentes substâncias químicas, utilizadas nos proces-
sos produtivos industriais”. Toda vez que tiver um desenho numa empresa 
alertando para algum possível risco, é preciso ficar atento, pois provavel-
mente esse alerta em forma de desenho esteja se referindo a um alerta de 
agente químico.
Fonte: <http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/doencas-profissio-
nais-5> Acesso em: 10 de nov de 2017.
atenção
http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/doencas-profissionais-5
http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/doencas-profissionais-5
Pós-Universo 17
Vale destacar que algumas imagens são muito usadas para identificar os possíveis 
riscos químicos e, uma delas, como entendimento de Brandimiller (1999) é a que 
identificamos a seguir:
 
Figura 1: Riscos químicos
Fonte: https://br.depositphotos.com/4017385/stock-illustration-science-laboratory-safety-sig-
ns.html
https://br.depositphotos.com/4017385/stock-illustration-science-laboratory-safety-signs.html
https://br.depositphotos.com/4017385/stock-illustration-science-laboratory-safety-signs.html
Pós-Universo 18
Estudo da Toxologia 
Relacionada ao 
Trabalho e Suas 
Implicações Legais
Pós-Universo 19
A toxicologia é a ciência que estuda toxinas ou venenos. Um veneno é uma substân-
cia que produz uma ação mortal em um organismo vivo. A palavra toxicologia deriva 
do “tóxico” grego, que significa arco de flechas, dessa forma é mencionada uma das 
primeiras aplicações intencionais de um veneno (MARANO, 2008). Além disso, a to-
xicologia ocupacional é um setor da toxicologia que estuda os produtos químicos 
tóxicos utilizados na indústria. Trata-se da identificação, análise, mecanismo de ação, 
metabolismo, interação, tratamento e prevenção dos tóxicos utilizados na indústria.
O objetivo é a prevenção de lesões tóxicas no organismo humano e suas con-
sequentes alterações na saúde. Dentro desse contexto, é possível identificar que 
existem tipos de intoxicação, como envenenamentos que podem ocorrer em uma 
pessoa que trabalha com produtos químicos tóxicos e podem ser agudos, subagu-
dos e crônicos. Para Marano (2008, p. 88), os conceitos dos tipos de intoxicação são:
 “
Agudas são rápidas e de curta duração, pode progredir até à morte ou a cura, 
um exemplo é a mistura de metano e sulfureto de hidrogénio, que pode 
existir em fossas ou fossas, que podem afetar os trabalhadores em minutos. 
As crônicas são de longa duração e podem levar anos acumulando tóxicos 
no corpo, o exemplo clássico disso é o envenenamento por chumbo. O su-
bagudo é uma combinação de ambos.
Vale destacar que o organismo humano tem como rotas de entrada a via inalatória, 
a via digestiva e a via cutânea. A via de inalação é realizada por meio da respiração, 
com o pulmão como órgão principal, o que é o mais importante. Quandoum tóxico 
entra no organismo ele é depositado nos pulmões, que pode ser de simples infla-
mação ou irritação, fibrose ou levar a um tumor maligno, o qual pode levar à morte 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). Já o trato digestivo é o menos importante, pois é 
difícil ingerir um gás ou um vapor, no entanto é aconselhável não comer ou fumar 
em locais próximos a um tóxico. Por fim, a rota cutânea ocorre por meio da pele. A 
pele, na verdade, é uma barreira que primeiro rejeita a dermatite tóxica, mas às vezes 
o tóxico penetra na pele e entra na corrente sanguínea. É o que acontece com ani-
linas e inseticidas organofosforados (MARANO, 2008)
Pós-Universo 20
Tóxicos Industriais – Implicações Legais
Na indústria há muitos tóxicos, de acordo com estatísticas da OIT, mais de mil subs-
tâncias que podem estar em contato com a pessoa em vários processos industriais, 
mas só para lembrar alguns, é bom considerar os seguintes: cobalto, chumbo, mercú-
rio, antimônio, arsênio, cádmio, metanol etc. É por isso que é bom saber a substância 
que está sendo trabalhada, porque é sabido que o maior risco é o que é desconhe-
cido (GIODA, 2003).
Por outro lado, há que se considerar que existem implicações legais no que tange 
ao uso e às consequências advindas dos produtos tóxicos. Damos destaque à Norma 
Regulamentadora 07 que aduz:
 “
“7.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de 
elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e ins-
tituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de 
promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
7.1.2. Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a 
serem observados na execução do PCMSO, podendo os mesmos ser 
ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
7.1.3. Caberá à empresa contratante de mão de obra prestadora de ser-
viços informar a empresa contratada dos riscos existentes e auxiliar na 
elaboração e implementação do PCMSO nos locais de trabalho onde os 
serviços estão sendo prestados.”
Essa legislação remete à forma mais atual legal a respeito das doenças ocupacionais. 
Os cuidados médicos, muitas vezes, têm um impacto no mundo jurídico. Ultimamente, 
parece que no âmbito da atenção médica, especialmente nos serviços de emergência 
e nas unidades de terapia intensiva, aumentou a atenção para pacientes intoxicados 
em parte pelo menos pela quantidade de produtos médicos, domésticos e/ou in-
dustriais capazes de produzir a intoxicação. A maioria dos envenenamentos são de 
etiologia acidental, embora também possam ser intencionais, mais frequentemente 
como tentativa ou consumação autolítica e mais raramente com intenção homici-
da (ITC, 2000).
Pós-Universo 21
A falta de costume nos profissionais médicos de avaliar as repercussões legais de 
suas ações torna aconselhável reiterar um padrão de ação médico-legal, em geral no 
caso de pacientes que sofrem intoxicação, morrem ou sobrevivem.
No contexto hospitalar, uma autópsia clínica é geralmente realizada em pacien-
tes que morrem no centro e são considerados interessados em esclarecer a causa 
ou circunstâncias de uma doença ou morte. A autópsia clínica é regida por normas 
legais e, embora o critério do consentimento presumido seja contemplado, a per-
missão familiar é solicitada para sua prática. Podemos destacar que de acordo com 
o artigo 162 do Código Penal:
 “
“Art. 1”62. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo 
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita 
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame 
externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou 
quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não 
houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma cir-
cunstância relevante.”
Desse modo, a autópsia médico-legal é obrigatória em caso de morte sujeita a in-
vestigação judicial, isto é, em mortes violentas, mortes suspeitas de crime e óbitos 
não certificados.
“O Instituto Médico Legal está subordinado à Superintendência da Polícia 
Técnico-Científica e foi criado com o intuito de fornecer bases técnicas em 
Medicina Legal para o julgamento de causas criminais. A mais conhecida das 
funções do IML é a necropsia, vulgarmente chamada de autópsia - exame 
do indivíduo após a morte. Fonte: http://www.ssp.sp.gov.br/fale/institucio-
nal/answers.aspx?t=3 Acesso em 10/11/2017.
reflita
atividades de estudo
1. A prevenção de riscos relacionados a agentes físicos, especificamente as condições 
ambientais (temperatura, umidade e velocidade do ar), iluminação, ruído, vibrações 
e radiação requer uma série de medidas destinadas a evitar ou minimizar sua:
a) Abertura.
b) Exposição.
c) Risco.
d) Inalação.
e) Absorção.
2. A legislação atual dá amparo sobre a proteção dos trabalhadores contra os riscos re-
lacionados com a exposição a agentes biológicos durante o trabalho, por meio do 
estudo dos contaminantes:
a) Físicos.
b) Químicos.
c) Biológicos.
d) Sociológicos.
e) Filosóficos.
3. A palavra toxicologia deriva do “tóxico” grego, que significa arco de flechas, dessa 
forma é mencionada uma das primeiras aplicações intencionais de um:
a) Escudo.
b) Estudo.
c) Aparato.
d) Ruído.
e) Veneno.
resumo
O objetivo desta unidade foi abordar as questões inerentes ao estudo das doenças do traba-
lho com suas causas físicas, químicas e biológicas, além de abordar a respeito da toxicologia. 
Nosso foco, como se pode perceber pelo título, foi abordar as questões das doenças do trabalho: 
doenças causadas por agentes físicos, em que pretendemos identificar seus agentes físicos, re-
lacionando as doenças advindas deles, bem como relacionando as doenças laborais às causas e 
efeitos provenientes desses agentes. Por outro lado, também abordamos a questão do estudo de 
doenças do trabalho, doenças estas causadas por agentes químicos e biológicos, em que trata-
mos de questões que envolvam a identificação dos agentes químicos e biológicos, relacionando 
as doenças advindas dos agentes químicos e biológicos, além de fazer um paralelo deles com 
as doenças laborais, abordando também suas causas e efeitos. Além disso, também tratamos do 
estudo da toxicologia relacionada ao trabalho e suas implicações legais, dando ênfase na questão 
das autopsias e o que a ordenação jurídica atual. Dentro deste estudo, conceituamos a toxico-
logia relacionada ao trabalho e identificaremos as vias de penetração e a eliminação dos tóxicos 
no organismo, bem como tratamos da identificação dos mecanismos de proteção do organis-
mo e suas implicações legais. Por fim, contemplamos todos os tópicos sugeridos pelo título da 
unidade, procurando deixar claro e objetivo as explicações no presente estudo. Esperamos que, 
por meio de um comportamento crítico e ativo diante do estudo, você seja capaz de aprender os 
conhecimentos objetivos e interagir com os levantamentos e posicionamentos de autores apre-
sentados. Queremos provocá-lo e instigá-lo a uma disposição reflexiva. Sendo assim, desejamos 
que, por meio do conhecimento, você absorva a teoria com aplicação na prática.
Bons estudos!
material complementar
As Doenças dos Trabalhadores
Autor: Bernardino Ramazzini
Editora: Fundacentro
Sinopse: obra de valor inestimável, “As Doenças dos Trabalhadores” foi 
publicado pela primeira vez em 1700. Observando as queixas de seus 
pacientes e seus ofícios, Ramazzini identificou que o trabalho pode ser 
um determinante do processo de adoecimento. Ao discorrer sobre as 
doenças de diversas profissões, revela os primeiros indícios de uma prática médica direciona-
da ao estabelecimento de diagnósticos de doenças ocupacionais. Trezentos anos depois, em 
2000, a Fundacentro publicou sua primeira edição da obra de Ramazzini e agora, em 2016,quando celebra seus 50 anos, lança nova edição reafirmando que a vida da instituição seja 
tão longa quanto as contribuições e o sucesso dessa obra para a SST.
referências
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Segurança e Saúde no Trabalho. Brasília, DF: [s.n.], 
[19--]. Disponível em:
<http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/Legislacao/Normas/conteudo/nr17/default.asp>. 
Acesso em: 10 de nov de 2017.
________. Ministério da Saúde. Doenças relacionadas ao trabalho. Disponível em: <http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_relacionadas_trabalho1.pdf> Acesso em: 10 de 
nov de 2017.
BRANDIMILLER, Primo A. O corpo no trabalho: guia de conforto e saúde para quem trabalha 
em microcomputadores. São Paulo: Senac, 1999.
COSTA, Armando Casimiro; BREDA, Maria Vitória. Legislação da segurança e medicina do tra-
balho. São Paulo: LTr, 1992, p. 33-34
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 
2002a.
GIODA, A.; AQUINO NETO, F. R. - Considerações sobre estudos de ambientes industriais e 
não industriais no Brasil: uma abordagem comparativa. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 
19, n. 5, p. 1389-1397, set./out., 2003.
ITC. Toxicologia. [(2000)]. Disponível em: <http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/toxicologia/mIII.area.htm> 
Acesso em
10 de nov de 2017.
MARANO, Vicente Pedro. Doenças ocupacionais. São Paulo: LTR, 2008. p.88.
SALIBA, Tuffi Messias. Higiene do Trabalho e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
(PPRA). São Paulo: LTr, 2002.
resolução de exercícios
1. b) Exposição.
2. c) Biológicos.
3. e) Veneno.
	_wuwggohvs3qh
	_5hf7leyeeg63
	Estudo de Doenças do Trabalho: Doenças Causadas por Agentes Físicos
	Estudo de Doenças do Trabalho: Doenças Causadas por Agentes Químicos e Biológicos
	Estudo da Toxologia Relacionada ao Trabalho e Suas Implicações Legais

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