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Agrostologia - Introdução

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C Por que estudar as pastagens? É a fonte de alimentação e nutrição dos 
animais, influencia o ser humano nutricionalmente e economicamente e 
possui uma grande importância agronômica. 
C Aproximadamente ¼ da superfície terrestre é composta por pastagens. 
C No mundo existem mais de 10.000 espécies de gramíneas e 12.000 espécies de 
leguminosas. 
C Com o crescimento da população, houve um aumento da demanda por 
produtos como carne, leite e ovos e produtos com qualidade. – O tipo de 
pastagem influencia nesse tópico. 
C Novo código florestal (Lei. 12.651) em 2012 – Preocupação com o 
desmatamento, abertura de novas áreas; Sustentabilidade; pecuária bovina de 
corte – busca por modelos mais eficientes de produção. 
C Com essa lei, teve uma pressão para: Um melhor aproveitamento de áreas, 
maior índice de animais por área com menores taxas de desmatamento e 
pensamento no meio ambiente aliado a sustentabilidade dos sistemas 
produtivos. 
 
C Manejo de pastagem deve ser: Ecologicamente correta, socialmente justa e 
Economicamente viável. 
C Benefícios das pastagens: Influência de produtos de origem animal (leite, 
queijo, carne, etc.) em roupas (lã, couro, sapatos, etc.), combustível, produtos 
medicinais, proteção ambiental e turismo. 
C Como é nosso ecossistema? Áreas favoráveis para pastagens, ambiente 
potencialmente produtivo, clima favorável, bastante água, ausência de 
fenômenos naturais avassaladores como tornados e terremotos. 
C O brasil é o único país tropical no Mercosul com: 
o Mais elevada produção de forrageiras (metabolismo plantas C4, 
possuem uma maior eficiência durante o processo respiratório e menor 
perda por fotorrespiração) e menos estresse térmico. 
C As pastagens no geral possuem baixo histórico de herbivoria  e eram poucas 
resistente ao pastejo  com o melhoramento, foi possível aumentar a 
capacidade suporta da pastagem. 
 
C Na pastagem, deve-se analisar: efeito da desfolha, através da frequência e 
intensidade com que é realizado, reflete-se diretamente na condição das 
plantas que compõem a pastagem, determinando sua velocidade de 
crescimento, sua produtividade e persistência. 
C No melhoramento: é importante desenvolver plantas mais resistentes as 
condições do ambiente. 
C Funcionamento básico do Ecossistema Pastoril: 
o A pastagem vista sob um prisma de fluxo de energia 
o Ecossistema das pastagens 
o Simplificado, floristicamente pobre e incapaz de se autossustentar  
depende da interferência do homem 
o Sistema aberto: exporta quantidades variáveis de nutrientes, sob forma de 
produtos animais. Durante o pastejo, os animais favorecem a nutrição do 
solo através das fezes. As folhas 
das plantas podem nutrir o solo 
também. 
C As plantas na cadeia alimentar são 
consideradas a base da cadeia 
alimentar (produtoras), ocupam o 
primeiro nível trófico e são 
autotróficas (ou seja, produzem sua 
própria energia) 
C Quanto mais na base  mais 
energia. 
C Consumidores primários 
(herbívoros)  2° nível trófico, 
quebra para a liberação de energia pelo calor 
C Consumidores secundários  3° nível trófico 
 
C Algumas decisões de pastejo – questão que tem que ser pensada em relação 
as raças e o que você quer com ele (produção de leite, carne, reprodução, etc.) 
o O que comer? 
o Quanto comer? 
o Por quanto tempo? 
o Onde pastejar? 
o Quando se movimentar? 
o Onde alocar bocados? 
 
 
C Como o animal pasteja? O quanto e o que o animal se alimenta é a parte mais 
importante do pastejo. Bocado, ponto chave da alimentação animal, o animal 
irá escolher a planta que ele irá se alimentar. Quanto mais bocados o animal 
da melhor é o alimento. 
C Comportamento digestivo em pastejo. Bocado (quantas vezes ele come por 
minuto) para avaliar esse comportamento deve-se avaliar a área do bocado 
(profundidade desse bocado), o volume do bocado depende da densidade, 
massa total, frequência dos bocados, taxa de ingestão e tempo de pastejo. 
 
 
 
 
 
 
C Animal pasteja por volta de 8h 
C Dorme por volta de 12h 
C O resto do tempo ele rumina 
C Se o animal fica mais tempo com o pastejo na boca, pode ser um alimento 
muito fibroso e isso vai diminuir o tempo de pastejo. Frequência dos bocados 
será menor. 
C Quando o pasto está disponível, o animal consome apenas 50% da altura da 
pastagem. 
C Se a pastagem é muito baixa ela não fornece a quantidade suficiente de 
biomassa que o animal precisa para se alimentar. Porém se elas crescerem de 
mais também é prejudicial a pastagem, pois ela irá produzir mais lignina 
quando a pastagem se desenvolve em grandes alturas. 
 
 
 
 
 
 
 
C Como os animais interagem com as pastagens? 
O Com o pastejo maior (relativo em relação a espécie animal e tipo de 
forrageira), melhora a eficiência da alimentação e mais rapidamente a 
tomada de decisão dos animais. 
O Quando o animal está pastejando, ele irá ativar o meristema da planta 
(mecanismo para o crescimento aéreo da planta). 
C Impactos do pastejo nas plantas 
Negativos: 
O Redução da área foliar pela remoção dos meristemas apicais. 
O Reduz a reserva de nutrientes da planta. 
O Promove mudança na alocação de energia e nutrientes da raiz para a parte 
área a fim de compensar as perdas de tecido fotossintético. 
Positivos: 
O Aumento da penetração da luz dentro do dossel  alterando a proporção de 
folhas novas e mais ativas fotossinteticamente, pela remoção de folhas velhas 
e ativando os meristemas dormentes na base do caule e rizomas. 
Terminologias: 
C Forragicultura: estudo das plantas forrageiras. 
C Forragem: Partes aéreas de uma população de plantas herbáceas, que podem 
servir na alimentação dos animais em pastejo, ou colhidas e fornecidas 
posteriormente. 
C Pastagem: Unidade de manejo de pastejo, fechada e separada de outras áreas 
por cerca ou barreira. Devem conter bebedouro e cocho para sal. 
C Pasto: Forrageira (planta) que está disponível na pastagem. 
C Piquete: Área de pastejo correspondente a uma subdivisão da pastagem, 
fechada e separa de outras áreas. Servem como áreas de recuperação da 
pastagem (pisoteio e alimentação). 
C Pastejo: Ato de desfolhar a planta enraizada no campo realizado pelos 
herbívoros. Para o animal envolve busca, apreensão e digestão. 
C Suplemento: Aquilo que serva para suprir. O que se dá a mais. Parte que se 
junta a um todo para ampliar a nutrição do organismo. 
C Volumoso: Todo alimento de baixo valor energético por unidade de peso, 
principalmente em virtude de seu elevado teor de fibra bruta. Ou em água. 
Todo alimento que possui >18% FB. Pode ser subdivido: 
O Forragem seco (feno, palhas,etc) 
O Forragem úmida ou aquosa (silagem, pasto, etc) 
C Concentrado: Todos os alimentos que contêm alto teor em energia utilizável 
por unidade de peso, graças ao teor de amido, gordura e proteína (16-20% de 
PB) e baixo teor de fibra (<18% FB) 
C Minerais: macro e micronutrientes. 
Importância na agropecuária: 
C Produção de forrageiras incluem: 
C Cereais que fornecem 50% da proteína e 60% da energia na alimentação de 
animais. 
C Compreende cerca de 700 gêneros e 12.000 espécies 
C Presentes em diversas condições ambientais. 
C Pastos e savanas compreendem 20% da vegetação que cobre a terra. 
C Exemplos de algumas gramíneas mais conhecidas são: 
O Milho (Zea mays) 
O Trigo (Triticum aestivum) 
O Arroz (Oryza Sativa) 
O Cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) 
O Braquiária (Brachiaria brizantha) 
Escolha da espécie: A escolha de uma espécie de forrageira requer conhecimento 
de suas características de adaptação ao meio, formas de utilização, valor nutricional, 
possibilidades de consorciação, entre outras. 
Parâmetros para efetuar a escolha da espécie: A importante decisão de qual espécie 
plantar deve ser tomada a partir da análise de diversos fatores que interagem entre 
si, tais como: 
C Tempo útil de pastagem 
C Condições particulares de clima e solo da região 
C Produção forrageira 
C Valor nutritivo das plantas forrageiras 
C Exigências nutricionaisdos animais 
C Época e forma de utilização dos recursos forrageiros 
C Custos de produção 
Principais atributos desejáveis na planta forrageira 
C Produção de forragem (material verde ou material seco). 
C Valor nutritivo (composição química e digestibilidade) e aceitação pelo animal 
(palatabilidade). 
C Persistência na natureza (quanto tempo ela aguenta, tempo de rebrota). 
C Facilidade de propagação e estabelecimento. 
C Resistente a pragas e doenças. 
 
Pastejo Seletivo 
C A preferência dos ruminantes em pastejo é função de interações complexas 
envolvendo aspectos morfológicos, composição química das plantas, bem 
como efeitos pós-ingestivos experimentados pelos animais 
C Além disso, a evolução do hábito alimento levou a modificações na anatomia 
da boca, dentes em função do tipo de alimento consumido, bem como as 
estratégias de digestão. 
C O animal pode ter uma memória digestiva, depois de consumir um alimento – 
se for um feedback negativo ele irá ter uma aversão aquela planta, se for 
positivo ele irá ter preferência pelo alimento.

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