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GROUND SCHOLL R22 ÍNDICE GERAL GROUND SCHOOL R22 • História Robinson • Pilot Operation Hand Book (POH) • Teste • Encerramento HISTÓRIA ROBINSON Fundada em 1973 por Frank Robinson , a empresa possui por volta de 1,200 empregados e atualmente produz mais helicópteros anualmente do que todos os outros fabricantes Norte Americanos juntos. Além disso a Robinson tem um programa de revisão geral de aeronaves usadas e conduz mensalmente cursos de segurança para pilotos, instrutores de vôo e para técnicos de manutenção. A empresa possui uma rede global de mais de 110 representantes comerciais e 290 Centros de Serviço em 50 países , incluindo China e Rússia. A Robinson é um empresa de engenharia com grande ênfase em pesquisa e desenvolvimento. Nos últimos anos, tem dedicado seus esforços em melhorar o projeto do R22 e do R44 visando aumentar o desempenho e diminuir a necessidade de manutenção para ambas aeronaves. Alguns dos mais novos projetos são, comandos hidráulicos e configurações especializadas da aeronave de quatro assentos R44. Destes, o R44 Clipper possui flutuadores fixos ou infláveis para operações sobre a água; o R44 Police Helicopter é totalmente equipado para auxiliar em operações policiais; e o R44 Newscopter é a primeira plataforma aérea especialmente desenvolvida para transmissão ao vivo de alta qualidade. A Robinson está entre as primeiras empresas aeronauticas Norte Americanas a serem premiados com a certificação ISO 9001 de desenvolvimento, produção e serviços de helicópteros. Para manter o mais alto padrão de qualidade, a empresa realiza a maioria das operações. Incluindo solda, usinagem, montagem, pintura e vôos de teste em sua fábrica no aeroporto de Torrance. E Robinson deu mais um passo a frente inaugurando seu novo prédio em 2003 expandindo o seu espaço de fabricação e vagas de emprego em aproximadamente oitenta por cento. Frank Robinson nasceu no estado de Washington, sendo o mais novo de quatro filhos. Concentrou os seus estudos especificamente no projeto de helicópteros, recebendo o seu diploma de engenheiro mecânico em 1957 e logo depois, pós graduação em engenharia aeronáutica. Começou a sua carreia em 1957 na Cessna Aircraft Company, onde trabalhou por 3 anos e meio, participando do projeto do helicóptero de quatro acentos Skyhook. Após, trabalhou um ano na certificação de um giroplano, e quatro anos e meio na McCulloch Motor Company fazendo estudos sobre a construção de rotores de baixo custo. Depois trabalhou na divisão de pesquisa e desenvolvimento da Bell, onde tinha a reputação de “tail rotor expert”. Em 1969 ele se mudou para Hughes Helicopter Company, onde participou de vários projetos inclusive em um novo rotor de cauda para o Hughes 500 e em um programa de redução de ruídos para helicópteros. Não conseguindo convencer nenhum de seus empregadores da concepção de um helicóptero pequeno e barato, em 1973, Frank sai da Hughes e funda a Robinson. ÍNDICE GERAL POH SEÇÕES: 1. DISPOSIÇÕES GERAIS 2. DESCRIÇÕES E SISTEMAS 3. PERFORMANCE 4. LIMITAÇÕES 5. PROCEDIMENTOS NORMAIS 6. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA 7. PESO E BALANCEAMENTO 8. MANUTENÇÃO E MANEJO 1. DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 INTRODUÇÃO 1.2 VISÕES DO HELICÓPTERO E SUAS DIMENSÕES 1.3 DADOS DESCRITIVOS • ROTOR PRINCIPAL • ROTOR DE CAUDA • SISTEMA DE TRANSMISSÃO • GRUPO MOTO PROPULSOR (POWERPLANT) • COMBUSTÍVEL • ÓLEO 1.4 ABREVIAÇÕES E DEFINIÇÕES 1.5 TABELA DE CONVERSÃO 1.1 INTRODUÇÃO O Manual de Operação do Piloto é designado para ser um guia de operação para piloto. Ele inclui o material necessário a ser fornecido para o piloto pelo FAR 27 e FAR 21. Ele também contém dados suplementares fornecidos pelo fabricante do helicóptero. Este manual não é designado para ser um substituto para uma adequada e completa instrução de vôo ou para conhecimento das diretrizes de aeronavegabilidade em vigor, regulamentos do ar e circulares de aviso aplicáveis. Nem é pretendido que ele seja um guia para instruções básicas de vôo ou um manual de treinamento. Ele não deve ser usado para propósitos operacionais a menos que mantido em um estado atualizado Certificar-se de que o helicóptero esta em condições de aeronavegabilidade é responsabilidade do proprietário. O piloto em comando é responsável em determinar se o helicóptero está seguro para voar. O piloto também é responsável em manter os limites de operação com referência às marcações de instrumentos, avisos (adesivos no helicóptero) e este manual. Desde que é muito difícil consultar o manual durante o vôo, o piloto deve estudar todo o manual e ficar familiarizado com os limitações, performance, procedimentos e características operacionais de manobrabilidade do helicóptero antes do vôo. 1.2 03 VISÕES DO HELICÓPTERO E SUAS DIMENSÕES 193 cm 111,76 cm 383,54 cm 175,26 cm 675,86 cm 876,3 cm 106,8 cm 271,78 cm 1.3 DADOS DESCRITIVOS ROTOR PRINCIPAL Articulação: Semi-rígido, livre para batimento e coneamento Número de Pás: 2 Diâmetro : 25.2 pés (7.68m) Corda da Pá: 7.2 pol. (18.2 cm) constante. Torção da Pá: - 8 graus Velocidade da Pá a 100% RPM: 672 FPS (pés/segundo) aprox. 806 km/h Observação: ROTOR DE CAUDA Articulação: Semi-rígido, livre para batimento Número de Pás: 2 (duas) Diâmetro: 3.6 pés (1.1m) Corda da Pá: 4 pol (10.1cm) constante Torção da Pá: 0 grau Ângulo Pré-cone: 1 grau 11 minutos Velocidade da Pá a 100% RPM: 599 FPS (pés/segundo) aprox. 718 km/h SISTEMA DE TRANSMISSÃO Do motor para a polia superior: Duas correias em V com razão de 0.8536:1 de redução de velocidade. Da polia superior para a Sistema de engrazamento do tipo linha de transmissão: embreagem de roda Livre. Da linha de transmissão Engrenagens helicoidais com razão de para o rotor principal: 11:47 de redução de velocidade. Da linha de transmissão Engrenagens helicoidais com razão de para o rotor de cauda: 3:2 de aumento de velocidade. TRANSMISSÃO DO ROTOR DE CAUDA TRANSMISSÃO PRINCIPAL GRUPO MOTO-PROPULSOR (POWERPLANT) Modelo: Lycoming 0-320 ou O-360 Tipo: 4 cilindros, opostos horizontalmente, eixo direto, refrigerado a ar, aspirado normalmente, equipado com carburador Volume: 319.8 pol. cub.(O-320) ou 361.0 pol.cub.(O-360) Potência Normal: 150 BHP @ 2700 RPM (standard R22) O-320-A2B 160 BHP @ 2700 RPM (Alfa e Beta) O-320-B2C 180 BHP @ 2700 RPM (Beta II) O-360-J2A Potência Instalada no R22: Operação Contínua: 124 BHP a 2652 RPM (104% no tacômetro) Decolagem de 5 min. (Beta e Beta II): 131 BHP a 2652 RPM Sistema de Refrigeração : Linha direta com ventoinha AVCO LYCOMING O-320-B2C (BETA) AVCO LYCOMING O-360-J2A (BETA II) COMBUSTÍVEL Octanagem do combustível aprovado e capacidade: 100/130 (AVGAS) OBS: octanagem de combustível normal usado em automotivos é de 85 octanas. ÓLEO Tipo do óleo durante o amaciamento: Óleo mineral Mil-L-6082 durante as primeiras 25 horas e na primeira troca de óleo de 25 horas. Continue a usar até que o consumo de óleo esteja estabilizado ou até que um total de 50 horas tenha sido acumulado. Tipo do óleo depois do amaciamento: Tem que ser usado Mil-22851 / SAE 50-J1899 depois de 50 horas ou depois que o consumo de óleo tenha sido estabilizado CAPACIDADE DO RESERVATORIODE ÓLEO 6 U.S. Quartos de galão americano (5.7 litros) KIAS: Knots Indicated Airspeed. Velocidade indicada em Knots é a velocidade mostrada no indicador de velocidade, corrigida para erro no instrumento. 1.4 ABREVIAÇÕES E DEFINIÇÕES KCAS: Knots Calibrated Airspeed. Velocidade calibrada em Knots é a velocidade mostrada no indicador de velocidade, corrigida para erro no instrumento e posição. KTAS: Knots True Airspeed. Velocidade verdadeira em Knots é a velocidade relativa ao ar calmo. É a KCAS corrigida para altitude de pressão e temperatura. VNE: Never-Exceed Airspeed. Velocidade a nunca ser excedida. Vy: Velocidade para melhor razão de subida. Altitude MSL: Mean Sea Level Altitude. É a altura em pés acima do nível do mar mostrada pelo altímetro (corrigida para erro de posição e instrumento) quando a pressão barométrica é ajustada à aquela existente no nível do mar. Altitude de Pressão: É a altitude em pés, indicada pelo altímetro (corrigida para erro de posição e instrumento) quando a pressão barométrica é ajustada em 29.92 polegadas de mercúrio (1013.2mb). Altitude Densidade: É a altitude em pés tendo a mesma densidade do ar à aquela existente em um dia ISA. (É a altitude de pressão corrigida para OAT). ISA: International Standard Atmosphere existe quando a pressão no nível do mar é 29.92 polegadas de mercúrio, a temperatura é de 15 ºC e diminui 1.98 ºC por 1.000 pés de altitude. BHP: Brake Horsepower é a potência efetiva do motor. GPH: Galões por hora de combustível consumido pelo motor. MAP: Manifold Pressure. Pressão de admissão é a pressão absoluta em polegadas de mercúrio no fluxo de admissão do motor. RPM: Revoluções por minuto ou velocidade do motor ou rotor principal. (Mostrado no Tacômetro do R22 como uma porcentagem de 2550 RPM do motor ou 510 RPM do rotor principal). MCP: Maximum Continuous Power. Potência Máxima Contínua. MTOP: Potência de Decolagem (Potência máxima por 5 minutos). Altitude Crítica: Altitude na qual, com toda a manete aberta, o motor perde eficiência. TOGW: Takeoff Gross Weight. Peso máximo de decolagem. CAT: Carburetor air temperature. Temperatura do ar do carburador. CHT: Cylinder Head Temperature. Temperatura da Cabeça do Cilindro. AGL: Above Ground Level. Acima do Nível do Solo. IGE: In ground effect. No Efeito Solo. OGE: Out of ground effect. Fora do Efeito Solo. OAT: Out side air temperature. Temperatura do ar externo. ALT: Alternador. Referência Datum: Um plano vertical imaginário do qual são medidas todas as distâncias horizontais para o propósito de balanceamento. Estação normalmente: Uma localização ao longo da fuselagem do helicóptero dada em termos de distância em polegadas da referência datum. Braço: A distância horizontal da referência datum ao centro de gravidade (C.G.) de um item. Momento: O produto do peso de um item multiplicado pelo seu braço. (Momento dividido por uma constante é usado para simplificar cálculos de balanço pois isso reduz o número de dígitos). Centro de Gravidade (C.G.): O ponto no qual um helicóptero iria se equilibrar se fosse suspendido. Essa distância da referência datum é achada através da divisão do momento total pelo peso total do helicóptero. DEFINIÇÕES DE PESO E BALANCEAMENTO Peso Vazio Standard: Peso do Helicóptero standard incluindo combustível não usável, fluidos de operação completos e óleo completo. Peso Básico Vazio : Peso vazio standard mais equipamento opcional. Payload: Peso dos ocupantes, carregamento e bagagem. Useful Load: Diferença entre peso máximo de decolagem e peso básico vazio. Braço do C.G.: O braço da referência datum obtido pela adição dos momentos individuais do helicóptero e dividindo a soma pelo peso total. Limites do C.G.: As localizações extremas do centro de gravidade dentro das quais o helicóptero tem que ser operado em um dado peso. Combustível Usável: Combustível disponível para planejamento de vôo. Combustível Não Usável: Combustível restante depois que um teste de run out (usar até o fim) tenha sido completado de acordo com a regulamentação. 1.5 TABELA DE CONVERÇÕES MÉTRICO PARA O INGLÊS Multiplique Por Para Obter centímetros (cm) 0.3937 polegadas (in) kilogramas (kg) 2.2046 libras (lb) quilômetros (km) 0.5400 milhas náuticas (nm) quilômetros (km) 0.6214 milhas terrestres (mi) litros (l) 0.2642 galões, U.S. (gal) litros (l) 1.0567 quartos (qt) metros (m) 3.2808 pés (ft) INGLÊS PARA O MÉTRICO Multiplique Por Para Obter pés (ft) 0.3048 metros (m) galões, U.S. (gal) 3.785 litros (l) polegadas (in) 2.540 centímetros (cm) polegadas (in) 25.40 milímetros (mm) milhas náuticas (nm) 1.8520 quilômetros (km) libras (lb) 0.4536 kilogramas (kg) quartos (qt) 0.9464 litros (l) milhas terrestres (mi) 1.6093 quilômetros (km) 2. DESCRIÇÕES DOS SISTEMAS 2.1 AIRFRAME 2.2 SISTEMAS DO ROTOR 2.3 SISTEMA DE TRANSMISSÃO 2.4 MOTOR 2.5 COMANDOS DE VÔO 2.6 COMANDOS DE VÔO REMOVÍVEIS - OPCIONAIS 2.7 CONTROLE DE TRIM FRICÇÃO 2.8 CONTROLES DO MOTOR 2.9 ACIONADOR DO CLUTCH 2.10 SISTEMA DE COMBUSTÍVEL 2.11 SISTEMA ELÉTRICO 2.12 SISTEMA DE LUZES 2.13 PAINEL DE INSTRUMENTOS 2.14 SISTEMA PITOT-ESTÁTICO 2.15 TACÔMETROS 2.16 LUZES DE AVISO 2.17 AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO 2.18 ASSENTOS, CINTOS E BAGAGEIRO 2.19 TREM DE POUSO 2.20 SISTEMA DE PRIMER (OPCIONAL) 2.21 FREIO DO ROTOR 2.1 AIRFRAME O R22 é um helicóptero de dois lugares, um rotor principal, monomotor, construído primariamente de metal e equipado com trem de pouso tipo esqui. A estrutura primária da fuselagem é de tubos de aço cromo-molibdênio soldados e alumínio rebitado. O cone de cauda é uma estrutura monocoque na qual o revestimento de alumínio suporta a carga primária. Fibra de vidro e thermoplastics são usados na estrutura secundária da cabine, sistema de refrigeração do motor e vários outros dutos e carenagem. As portas também são construídas de fibra de vidro e plexiglass . As portas da cabine são removíveis tirando-se os contra-pinos. Uma janela de inspeção do lado direito dá acesso ao compartimento de transmissão do rotor principal. Para acessos adicionais dos controles e outros componentes, existem painéis removíveis entre os assentos e encostos, em cada lado do compartimento do motor e embaixo da cabine. O console de instrumentos se abre para cima e para trás para dar acesso à bateria, fiação e conecções dos instrumentos. Pequenas janelas de inspeção estão localizadas no cone de cauda para inspeção interna. Uma parede de fogo de aço inoxidável está localizada à frente e outra acima do compartimento do motor. CABINE CONE DE CAUDA ROTOR DE CAUDA ROTOR PRINCIPAL MASTRO ESTABILIZADOR ESQUI MOTOR 2.2 SISTEMAS DO ROTOR ROTOR PRINCIPAL O rotor principal tem duas pás feitas de metal, conectadas ao cubo por dobradiças-de- coneamento individuais. O cubo é montado no mastro com uma dobradiça-gangorra localizada acima das dobradiças-de-coneamento. As pás do rotor principal tem bordos de ataque feitos com uma grossa camada de aço inoxidável que irá resistir tanto a corrosão devido ao tempo quanto a erosão devido a areia e a poeira. Os rolamentos de mudança de passo para cada pá estão embutidos num alojamento interno no punho da pá. O alojamento é completado com óleo e é herméticamenteselado com um guarda-pó de neoprene. As dobradiças-de-coneamento e a dobradiça-gangorra usam rolamentos de teflon auto- lubrificados. Os batentes de limitação para as pás do rotor principal são designados a produzir uma restrição de limite na dobradiça-gangorra para impedir que o rotor balance durante a parada ou acionamento. (VER FOTOS DO SISTEMA DO ROTOR NA PAGINA 23) DOBRADIÇA DE CONEAMENTO DOBRADIÇA GANGORRA DOBRADIÇA DE CONEAMENTO PUNHO DA PÁ PUNHO DA PÁ HASTE DE MUDANÇA DE PASSO ROTOR DE CAUDA O rotor de cauda tem duas pás todas de metal e um cubo com batimetro com um ângulo fixo de cone. Os rolamentos de mudança de passo e os rolamentos da dobradiça-gangorra possuem um revestimento de teflon auto-lubrificante. As pás do rotor de cauda são construídas com um revestimento de alumínio, longarinas tipo casa de abelha e o encaixe do punho de alumínio forjado. ATUAÇÃO DO ROTOR DE CAUDA (clique na imagem) PEDAI S 2.3 SISTEMA DE TRANSMISSÃO Uma polia para correias em V é parafusada no eixo de saída de potência do motor. As correias em V transmitem potência para a polia superior que tem uma embreagem tipo roda livre dentro do seu cubo. O eixo interno da embreagem transmite potência à frente para o rotor principal e para trás para o rotor de cauda. Placas flexíveis estão localizadas na entrada da caixa de transmissão principal e em cada extremidade ao longo do eixo do rotor de cauda. A caixa de transmissão principal contém um estágio simples de engrenagem helicoidal que é lubrificado por salpico. Um duto de refrigeração abaixo da caixa é conectado ao topo do coletor de ar do fan. A caixa de transmissão principal é colocada no airframe com quatro bases de borracha. Ao longo do eixo de transmissão para o rotor de cauda não existe apoio de rolamento sobre os mancais mas tem um apoio de rolamento localizado na parte dianteira média do eixo com sistema de amortecedor com pré-carga . A caixa de transmissão de cauda também tem engrenagem helicoidal lubrificada por salpico. Os eixos de entrada e saída da caixa de cauda são ambos feitos de aço inoxidável para impedir a corrosão. Os outros eixos do sistema de transmissão, entretanto, são feitos de liga de metal e são sujeitos a corrosão. BASE DA CAIXA DE TRANSMISSÃO PRINCIPAL VISOR DO NIVEL DE ÓLEO TRAQUÉIA DE REFRIGERAÇÃO DA TRANSMISSÃO TELATEMP CHIP DETECTOR E VALVULA DE DRENAGEM DO ÓLEO RESPIRO VISOR DO NIVEL DE ÓLEO CHIP DETECTOR E VALVULA DE DRENAGEM CAIXA DE TRANSMISSÃO DO ROTOR DE CAUDA 2.4 MOTOR O R22 tem um motor Lycoming 0-320 quatro cilindros, horizontais opostos, válvula na cabeça, refrigeração a ar, motor com carburador e um sistema de óleo com carter úmido. Esse motor tem tração de 124 HP de potência contínua a 2650 RPM quando instalado no R22. É equipado com um motor de arranque, alternador de 60 amp, ignição aterrada , dois magnetos, tubo de tomada silenciosa, radiador de óleo e filtro de ar. Um ventilador para refrigeração com linha direta, colocado no eixo de saída do motor fornece refrigeração para os cilindros e radiador de óleo através de uma defletora de fibra de vidro e alumínio. Um pequeno duto que sai da defletora fornece refrigeração para o alternador. O ar induzido entra através de uma abertura do lado direito do helicóptero e passa por um duto flexível para a caixa de ar do carburador. Uma válvula corrediça controlada pelo piloto permite a entrada tanto de ar frio quanto aquecido para dentro da caixa, através de um filtro de ar com entrada de fluxo de 360º e para dentro do carburador. Uma válvula na parte inferior da caixa de ar irá abrir, com alguma perda de pressão de admissão, caso o filtro de ar ou a entrada fiquem entupidos. O piloto deve ler e seguir os procedimentos recomendados no Lycoming Operator’s Manual para obter máxima vida e eficiência do motor. (VER FOTOS DO MOTOR NAS PAGINAS 27/28) ALTERNADOR CAIXA DE AR DO CARBURADOR VENTILADOR ESCAPAMENTO MOTOR LADO ESQUERDO EM RELAÇÃO A ANV TRAQUEIA DE REFRIGERAÇÃO DO ALTERNADOR VARETA DE NIVEL DE ÓLEO DO MOTOR MOTOR LADO DIREITO EM RELAÇÃO A ANV TOMADA DE AR PARA O CARBURADOR DUTO FLEXIVEL (TRAQUÉIA) RADIADOR DE ÓLEO TRAQUÉIA DE CAPTAÇÃO DE AR QUENTE PARA AQUECIMENTO DO CARBURADOR CARENAGEM PARA REFRIGERAÇÃO DO MOTOR JANELA DE INSPEÇÃO DO RADIADOR MOTOR DE ARRANQUE 2.5 COMANDOS DE VÔO Duplos comandos são equipamentos standart e todos os comandos primários são atuados através de tubos puxa-empurra e bellcranks. Os rolamentos usados no sistema de comando são tanto com bolas seladas ou com revestimento de teflon auto-lubrificante. Os comandos de vôo do R22 funcionam da mesma maneira que na maioria dos outros helicópteros. O cíclico parece diferente mas o punho de comando se move da mesma maneira que nos outros helicópteros devido ao livre movimento no pivot central. O punho de comando é livre para se mover verticalmente permitindo que o piloto descance seu braço no joelho se ele preferir. O coletivo também é convencional com um controle de manete. Quando o coletivo é levantado a manete é aberta automaticamente por um acoplamento interconectado de maneira que o piloto precise fazer apenas pequenos ajustes com a manete. Em ajustes de alta potência acima de 4.000 pés, a correlação da manete é menos efetiva e se faz necessário o ajuste manual da manete. CUIDADO Em ajustes de alta potência acima de 4.000 pés, um excesso de rotação pode ocorrer se a manete não for sendo fechada quando o coletivo é abaixado. (VER FOTOS DOS COMANDOS DE VÔO NAS PAGINAS 34/35) COMANDO CICLICO E SUA ATUAÇÃO A IMAGEM ACIMA DEMONSTRA A ATUAÇÃO DO COMANDO CICLICO A FRENTE 01 02 03 02 01 04 01 PUNHO DO CICLICO 02 BOTÕES DE COMUNICAÇÃO 03 PIVO CENTRAL 04 PINO DE FIXACAO DO DUPLO COMANDO COLETIVO E SUA ATUAÇÃO 01 02 03 04 01 FRICÇÃO DO COLETICO 02 HASTE DE COMANDO 03 MANÉTE 04 GOVERNADOR 2.6 COMANDOS DE VÔO REMOVÍVEIS Comandos de vôo removíveis são oferecidos como um opcional no R22. Esses comandos podem ser removídos e posteriormente reinstalados pelo pessoal de manutenção qualificado ou pilotos seguindo as seguintes instruções: 1. Para remover o cíclico, remova o pino de segurança apertando o botão e puxando-o, daí puxe o punho de comando esquerdo para fora enquanto segurando a barra vertical. Para reinstalar, faça o procedimento reverso. CUIDADO Depois de remover o cíclico, coloque a tampa plástica de proteção na extremidade do tubo para evitar possíveis ferimentos. 2. Para remover o coletivo, empurre o guarda-pó para trás para que possa ser possível a retirada do pino de segurança e puxe o coletivo para fora. Para reinstalar, certifique-se de que as placas estão viradas para cima, daí faça o procedimento reverso. Certifique-se de que ambos os pinos estejam completamente travados nos dois buracos. Pode ser necessário que se rode levemente o coletivo para que os pinos se agarrem nos lugares. 3. Para remover os pedais do rotor de cauda, destrave o pino, puxe o pedal para cima e gire- o no sentido anti-horário. Para instalar os pedais do rotor de cauda, introduza-os no soquete girados 90º no sentido anti-horário, pressione para baixo e gire no sentido horário até que eles travem. 2.7 CONTROLE DE TRIM E FRICÇÃO Trim de balanceamento são incorporados no ciclico e coletivo. O Trim do coletivo balanceia as forças do rotor permitindo que o piloto remova a sua mão esquerda do coletivo durante a maioria dos regimes de vôo. O ciclico longitudinal tem uma mola fixa que cancela a maiordas forças longitudinais do ciclico durante vôo de cruzeiro. O ciclico lateral é equipado com uma mola tipo liga – desliga para cancelar as forças para a esquerda as quais ocorrem durante regime de alta velocidade (teoria da dissimetria de sustentação). O dispositivo é acionado por um comando puxa – empurra localizado logo a frente do ciclico. CUIDADO Se o controle da mistura for puxado inadivertidamente, isto irá resultar em uma parada do motor. Para evitar que se puxe o controle errado, sempre alcance-o pelo lado esquerdo do ciclico. O cíclico e o coletivo também são equipados com dispositivos de fricção ajustáveis. Uma alavanca articulada está localizada perto da extremidade posterior do coletivo. Ela é acionada para trás para aumentar a fricção e para frente para diminuí-la. A fricção do coletivo é normalmente aplicada somente no solo. O comando da fricção do cíclico está localizado à esquerda do cíclico e é usado tanto no solo quanto durante vôo de cruzeiro. Girando o comando no sentido horário se aplica a fricção para ambos, cíclico longitudinal e lateral. Os pedais acionam controles puxa-empurra conectados diretamente a mudança de passo do rotor de cauda e não incorporam nenhum dispositivo de trim ou fricção. CUIDADO Controle de fricção tem que ser aplicados com cuidado se usados durante o vôo para se evitar inadvertida trava dos comandos. TRIM SEMPRE ALCANCE-O PELO LADO ESQUERDO DO CICLICO. FRICÇÃO DO CICLICO 2.8 CONTROLES DO MOTOR Um controle de manete do tipo giratório está localizado em cada coletivo. Eles são interconectados e acionam uma válvula tipo borboleta no carburador através de um sistema de bellcranks e tubos puxa-empurra. Nenhum cabo ou engrenagem é usado no sistema de controle da manete. O sistema articulado irá abrir a manete quando o coletivo for levantado. Uma mola “overtravel spring” está localizada no tubo puxa-empurra vertical da manete. Essa mola permite que o piloto gire a manete além da posição marcha lenta (spring dente) antes do contato com o solo em um pouso em auto-rotação. Isso evita a correlação da manete de aumentar a RPM do motor quando o coletivo for levantado durante o toque. Com a manete girada na posição “overtravel spring” e segura nesta posição, a borboleta do carburador deve somente se mover ligeiramente quando o coletivo for levantado para a posição todo para cima. Outros controles do motor incluem um controle da mistura localizado à frente e a direita do cíclico e um controle de aquecimento do carburador localizado a direita e atrás do cíclico. Um indicador da temperatura do ar do carburador no painel é usado para determinar o aquecimento como necessário durante condições de gelo. Aplique aquecimento como necessário para manter o ponteiro fora do arco amarelo quando existirem condições de umidade. CUIDADO Se a mistura for empobrecida em alta altitude, certifique-se de que ela foi empurrada de volta antes de iniciar a descida para altitudes mais baixas, caso contrário, o motor pode se apagar. Se o motor parar, abaixe o coletivo empurre a mistura para a posição toda rica e reacione usando a mão esquerda. NÃO desengraze o clutch. CONTROLE DE MISTURA CONTROLE DE AQUECIMENTO DO CARBURADOR MANETE DE CONTROLE DE RPM DO MOTOR GOVERNADOR ON-OFF 2.9 ACIONADOR DO CLUTCH Após a partida do motor, ele é acoplado ao sistema de transmissão do rotor pelo levantamento da polia superior e tensionamento das correias em V. Um acionador elétrico é localizado entre as duas polias ele levanta a polia superior quando o piloto fecha o switch ENGAGE no console. Um dispositivo no acionador sente a carga comprimida (tensão da correia) e o desliga quando as correias em V estão tensionadas na medida pré estabelecida .Uma luz de aviso no painel se acende quando o acionador está operando, tanto engrazando, desengrazando ou retensionando as correias. A luz não se apaga até que as correias estejam tensionadas ou completamente desengrazadas. CUIDADO Nunca decole enquanto a luz de aviso do clutch estiver acesa. (VER FOTO DO SISTEMA DA CLUTCH NA PAGINA 43) SWITCH DA CLUTCH ATUADOR DA CLUTCH TELATEMP DO ROLAMENTO SUPERIOR CORREIAS EIXO DE TRANSMISSÃO SISTEMA DA CLUTCH 2.10 SISTEMA DE COMBUSTÍVEL O sistema de combustível é pela força da gravidade (sem bombas de combustível) e inclui um tanque com respiro de 20 galões, uma válvula de corte na cabine atrás do assento esquerdo e um filtro de combustível. O respiro está localizado dentro da carenagem do mastro acima do tanque de combustível. Um dreno do tanque está localizado na parte dianteira esquerda do tanque e é acionado quando se empurra o tubo extendido. Um dreno também é localizado no filtro, na parte inferior esquerda da parede de fogo à frente do motor. Ambos os drenos devem ser abertos diariamente antes do primeiro vôo para se checar a presença de água, impureza e combustível. O indicador de combustível localizado no painel é operado eletronicamente por um transmissor tipo bóia no tanque. Quando o ponteiro do indicador estiver no “E” o tanque está vazio, exceto por uma pequena quantidade de combustível não utilizável. A luz de aviso de baixo combustível no painel é acionada por um circuito separado localizado na parte inferior do tanque. Quando a luz se acende, o tanque tem aproximadamente um galão de combustível. (VER FOTOS DO SISTEMA DE COMBUSTIVEL NA PAGINA 45/46) O tanque auxiliar opcional é interconectado com o tanque principal e uma válvula controla o fluxo de ambos os tanques. O tanque auxiliar tem um respiro separado, indicador de quantidade e dreno separados. TANQUE AUX. TAMPA DO TANQUE AUX. TANQUE PRINCIPAL TAMPA DO TANQUE PRINCIPAL TANQUES DE COMBUSTIVEL VALVULA DE CORTE PONTOS DE DRENAGEM DO COMBUSTIVEL 1. DRENO DO TANQUE AUX. 2. DRENO DO TANQUE PRINCIPAL 3.DRENO DO FILTRO 2.11 SISTEMA ELÉTRICO O sistema elétrico é composto de um alternador de 14 volt 60 amp, regulador ou controlador de voltagem, contactor da bateria e uma bateria de 12 volt 25 amp- hora. O regulador ou controlador de voltagem, está localizado do lado direito da parede de fogo à frente do motor. Nos R22 mais antigos a bateria está em uma caixa de fibra de vidro localizada na extremidade dianteira do console abaixo do painel de instrumentos. O painel de instrumentos pode ser aberto dobrando-o para cima e para trás, removendo-se dois parafusos um de cada lado do console para manutenção na bateria. Helicópteros mais recentes tem a bateria localizada no lado esquerdo do compartimento do motor. Vários switches estão localizados no console e os disjuntores estão na saliência logo à frente do assento esquerdo. Os disjuntores são marcados para indicar suas funções e amperagem e são do tipo que se empurra para rearmar. Se um disjuntor saltar para fora, espere alguns segundos para que ele se resfrie antes de rearmá- lo. O swich MASTER BATT no console controla o contactor da bateria que desconecta a bateria de todos os outros circuitos exceto o circuito bypass dos tacômetros. Somente o switch de desesengrazamento do clutch irá disconectar o circuito bypass do tacômetro. Os tacômetros podem receber corrente tanto do barramento quanto do circuito bypass ligado direto na bateria. O relé de excesso de voltagem protege o equipamento eletrônico de uma momentânea condição de excesso de voltagem ou uma falha do regulador. Se o amperímetro indicar uma descarga durante vôo normal, desligue todos equipamentos elétricos não necessários e desligue o switch ALT e religue-o após um segundo para rearmar o relé de excesso de voltagem. Se o amperímetro ainda indicar uma descarga, termine o vôo assim que praticável. CUIDADO Vôo Contínuo semo funcionamento do alternador pode resultar em perda dos tacômetros eletrônicos, produzindo uma condição perigosa de vôo. (VER ESQUEMA DO SISTEMA ELÉTRICO NA PAGINA 49) 2.12 SISTEMA DE LUZES Uma luz estrobo anti-colisão está instalada no cone de cauda como equipamento standard.As luzes noturnas opcionais incluem luzes de navegação em cada lado da cabine e na cauda. Faróis de pouso duplos são instalados no nariz em ângulos verticais diferentes para aumentar o campo de visão do piloto. O uso de dois faróis proporciona um segurança caso um dos faróis se queime. Luzes internas iluminam os instrumentos e uma luz de mapa está localizada proxima aos plugs dos fones de ouvido, para adicional iluminação e uso de emergência em caso de falha das luzes do painel. O switch da luz de mapa está localizado na base da luz. Um controle de dimmer para as luzes do painel está localizado acima do switch NAV. A luz estrobo, navegação e faróis de pouso tem, cada uma, um disjuntor separado. As luzes do painel são no mesmo disjuntor das luzes de navegação, e a luz de mapa é no disjuntor junto com os instrumentos de painel. O switch dos faróis de pouso está localizado no console acima dos aviônicos e a direita do switch do engrazamento do clutch. CUIDADO A localização do switch do farol de pouso deve ser cuidadosamente memorizada para que ele possa ser ligado sem demora em uma emergência. (VER LOCALIZAÇÃO DOS SWITCHES NA PAGINA 51) LOCALIZAÇÃO DOS SWITCHES DO SISTEMA DE LUZES FAROL LUZES DE NAVEGAÇÃO LUZ STROBE 2.13 PAINEL DE INSTRUMENTOS Os instrumentos de vôo standard incluem um indicador de velocidade, tacômetros duplos do motor e rotor, altímetro sensitivo, indicador de pressão de admissão e bússola magnética. O grupo de instrumentos do motor incluem um amperímetro, pressão de óleo, temperatura de óleo, temperatura da cabeça do cilindro e quantidade de combustível. Também possue um indicador de temperatura do ar do carburador e um indicador digital da temperatura do ar externo. Um horímetro acionado pela pressão do óleo do motor está localizado à frente do assento do piloto. Localizado no painel de instrumentos estão vários switches elétricos. O painel também tem espaço para instrumentos de vôo opcionais, relógio, indicador omni(vor), rádio nav, transceiver e transponder. (VER FOTOS DO PAINEL DE INSTRUMENTOS NA PAGINA 53/54) INSTRUMENTOS DE VÔO TACOMETROS DO MOTOR E ROTOR INDICADOR DE PRESSÃO DE ADMISSÃO CLIMB INDICADOR DE VELOCIDADE ALTIMETRO IND. DE PRESSÃO DO ÓLEO AMPERIMETRO RELÓGIO LIQUIDOMETRO DO TANQUE AUX. IND TEMP. DO CARBURADOR LIQUIDOMETRO DO TANQUE PRINCIPAL IND. DE TEMPERATURA DO ÓLEO IND. TEMP. CABEÇA DO CILINDRO INSTRUMENTOS DO MOTOR 2.14 SISTEMA PITOT-ESTÁTICO O sistema pitot-estático fornece pressão de ar para operar o indicador de velocidade, altímetro e climb. O tubo de pitot está localizado na parte dianteira da carenagem do mastro acima da cabine. A tomada estática está localizada dentro do compartimento de transmissão próximo a dobradiça da janela. Água pode ser drenada das linhas pitot-estático removendo-se o plug-dreno de plástico que é alcançado através do painel de inspeção removível dentro da cabine. Drenar estas linhas só deve ser necessário se o sistema de velocidade ou altímetro parecerem estar errados. A abertura de ambos, pitot e tomada estática, deve ser inspecionada freqüentemente para evitar obstruções. (VER FOTO DO SISTEMA DE PITOT-ESTATICO NA PAGINA 56) TOMADA DE PITOT DINAMICO TOMADA DE PITOT ESTÁTICO TOMADAS DE PITOT 2.15 TACÔMETROS O R22 é equipado com tacômetros elétricos duplos do motor e rotor. O sensor para o tacômetro do motor é do tipo “breaker points” em um dos magnetos. O sensor para o tacômetro do rotor é um dispositivo eletrônico que sente a passagem de dois imãs presos a placa flexível da caixa de transmissão principal. Os sinais desse sensor são condicionados a circuitos de estado sólido dentro do tacômetro. Cada tacômetro tem um disjuntor separado completamente independente do outro. Eles podem receber potência tanto do alternador quanto da bateria mesmo se o switch MASTER BATT estiver desligado. Só se o switch CLUTCH também for colocado na posição DISENGAGE a potência do tacômetro vai ser interrompida, desta forma, o clutch NUNCA deve ser desligado em vôo. CUIDADO A instalação de dispositivos eletrônicos pode afetar a precisão e a confiabilidade dos tacômetros eletrônicos. Portanto, nenhum equipamento elétrico deve ser instalado no R22 a menos que a instalação seja especificamente aprovada pela fábrica. (VER FOTOS DO TACOMETRO NA PAGINA 58) TACOMETROS ROTOR ENGINE (MOTOR) 2.16 LUZES DE AVISO As luzes de aviso no painel de instrumentos incluem clutch, baixa RPM, baixa pressão de óleo, baixo combustível, luz do detector de limalha da caixa de transmissão principal e de cauda e super aquecimento da caixa de transmissão principal. A luz do clutch indica que o acionador está tensionando ou destensionando as correias em V. Se a luz piscar ou ficar acesa por mais de oito segundos, isso pode indicar uma iminente falha das correias ou dos rolamentos no topo ou abaixo do acionador. A luz e a buzina de aviso de baixa RPM indica RPM em 97% ou abaixo. As luzes de aviso de pressão de óleo e baixo combustível são acionadas por sensores em cada sistema e são independentes dos indicadores. Os detectores de limalha da caixa de transmissão principal e de cauda são dispositivos imantados, localizados nos plugs do dreno de cada caixa de transmissão. Quando as partículas metálicas são atraídas pelos imãs elas fecham um circuito elétrico acendendo a luz de aviso. As partículas de metal podem ser causadas por um defeito no rolamento ou engrenagem, deste modo dando ao piloto um aviso de eminente falha na caixa de transmissão. A luz de aviso de super aquecimento da caixa de transmissão principal, é acionada por um switch de temperatura localizado na caixa proximo do rolamento do pinhão. Helicópteros mais modernos tem uma luz de aviso ALT que indica baixa voltagem e possível falha do alternador. (VER FOTO DO SISTEMA DE LUZES DE AVISO NA PAGINA 60) LUZES DE AVISO GOV OFF LOCALIZADO OU NA PARTE SUPERIOR DO PAINEL OU ACIMA DO PAINEL DE RADIOS 2.17 AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO Entradas de ar são localizadas em cada porta e no nariz do helicóptero. As entradas de ar das portas são abertas e fechadas usando o pivot central do sistema articulado do braço duplo. Empurrando o pivot irá selar e travar a entrada de ar na posição fechada. Para máxima ventilação, abra as entradas de ar o máximo possível durante o vôo pairado, mas somente 2.5 cm ou menos durante o cruzeiro. Em alguns modelos, uma apara serve para manter as entradas parcialmente abertas. A entrada de ar do nariz é aberta puxando-se o comando VENT na face do console. O ar que entra pelo nariz pode ser usado para desembassar o para-brisa em vôo à frente. Um aquecimento da cabine é disponível como opcional. Ele consiste de uma ventoinha elétrica que fica no lado esquerdo do compartimento do motor, um coletor de ar acima do escapamento, uma válvula de controle na parede de fogo dentro do compartimento de bagagem do piloto, uma grade de saída de ar à frente do assento do piloto e dutos de interconecão entre os componentes. O switch de liga-desliga do ventilador e o controle puxa- empurra do aquecimento estão localizados na saliência logo à frente do assento do piloto. O switch liga a ventoinha e o controle de aquecimento aciona a válvula que direciona o aquecimento tanto para dentro da cabine quanto para fora através de uma descarga que sai pela parte inferior externa da cabine. NOTA Para aumentar a vida do escapamento, remova o aquecimentono começo da primavera e reinstale-o no final do outono. CUIDADO Quando não estiver em uso ou em caso de fogo no motor, controle de aquecimento deve estar na posição de fechado para vedar a área da cabine do compartimento do motor. 2.18 ASSENTOS, CINTOS E BAGAGEIRO Um espaço para bagagem é localizado embaixo de cada assento. O assento se dobra para frente para dar acesso ao bagageiro. Cada assento é equipado com um cinto de segurança combinado e uma tira no ombro com carretel de inércia. Deslize a fivela do cinto até que ele possa ficar confortavelmente afivelado, daí puxe para cima a tira do ombro para tirar o excesso de folga no cinto de segurança. O carretel de inércia é normalmente livre mas ele irá travar se houver um movimento repentino como iria ocorrer em um acidente. Os assentos não são ajustáveis mas cada helicóptero é equipado com um encosto extra que pode ser colocado atrás das costas do piloto para posicioná-lo para frente. Isto permite que a maioria dos pilotos baixos possam alcançar os pedais, o cíclico na posição mais para frente e os vários comandos e switches no centro do console. CUIDADO Quando usando o encosto extra, sempre cheque a liberdade dos comandos com o coletivo todo para cima. (VER FOTO DOS ASSENTOS, CINTOS E BAGAGEIRO NA PAGINA 64) CINTO DE TRÊS PONTOS ASSENTO BAGAGEIRO ASSENTOS, CINTOS E BAGAGEIRO 2.19 TREM DE POUSO O trem de pouso usado é do tipo esqui, que se cede e absorve o pouso. A maioria dos pousos bruscos irão ser absorvidos pelo trem de pouso elasticamente. Entretanto, em um pouso extremamente brusco, a estrutura irá dobrar para cima e para fora pois o centro dos crosstubes absorvem o impacto. Uma envergadura muito leve do crosstube é aceitável. Entretanto, se houver uma envergadura severa o bastante que permita que o protetor da cauda fique a uma distância de 90cm do solo quando o helicóptero estiver pousado em um piso nivelado, o crosstube deve ser trocado. Sapatas de aço endurecido são localizadas em três pontos diferentes em cada esqui. Essas sapatas devem ser inspecionadas freqüentemente. Especialmente, se forem feitas auto- rotações com contato com o solo. Sempre que a espessura da sapata for inferior a 0.15 cm, a sapata deve ser trocada. (VER FOTO DO TREM DE POUSO NA PAGINA 66) CROSSTUBE SAPATA SAPATA ESQUI TUBE PONTO DE FIXAÇÃO DA RODA TREM DE POUSO 2.20 SISTEMA DE PRIMER DO MOTOR (OPCIONAL) Quando instalado, a bomba do primer está localizada em frente ao assento direito perto do horímetro. O primer é usado para melhorar a partida do motor no frio. O primer é dado como se segue: 1. Destrave a bomba girando a alça no sentido horário até que o pino destrave e a alça salte para cima. 2. Bombe a alça como necessário (normalmente duas ou três vezes). 3. Trave a alça depois de dar o primer, alinhando o pino da trava e a ranhura, empurre a alça para baixo e gire-a aproximadamente 180º . PRIMER 2.21 FREIO DO ROTOR Quando instalado, o freio do rotor é montado na parte traseira da caixa de transmissão principal e acionado por um cabo conectado a uma alça localizada acima e atrás do ombro esquerdo do piloto. Para parar o rotor, siga o seguinte procedimento: Depois de puxar a mistura, espere pelo menos 30 segundos. Daí puxe a alça do freio para frente e para baixo usando força moderada (10 lbs). Depois que o rotor parar, recolha a alça, ou, se necessário usar como freio de estacionamento, puxe a alça para baixo e empurre algum elo da corrente dentro da ranhura com a mão direita. Certifique-se de que o freio foi solto antes de reacionar o motor. Um switch elétrico no freio ativa uma luz de aviso quando o freio é acionado. O switch também desconecta o motor de arranque, impedindo que o motor seja acionado com freio puxado. CUIDADO Usar o freio sem esperar ao menos 30 segundos da parada do motor, ou usar uma força que pare o motor em menos de 20 segundos pode danificar as sapatas do freio prematuramente. COMANDO DO FREIO ROTOR 3. PERFORMANCE 3.1 GERAL 3.2 CARTA CALIBRAÇÃO DE VELOCIDADE 3.3 CARTA DE ALTITUDE DENSIDADE 3.4 TETO DO PAIRADO NO EFEITO SOLO X PESO BRUTO 3.5 TETO DO PAIRADO FORA DO EFEITO SOLO X PESO BRUTO (Máxima Contínua ou Toda Manete) 3.6 TETO DO PAIRADO FORA DO EFEITO SOLO X PESO BRUTO (Razão de Decolagem de 5 minutos) 3.7 GRÁFICO DE ALTURA X VELOCIDADE (Curva do Homem Morto) 3.1 GERAL O helicóptero tem demonstrado ser controlável no pairado em ventos de 17 kt de qualquer direção até 10.600 pés de altitude densidade. Consulte o gráfico de “IGE hover performance data” (Pairado no Efeito Solo) para o peso máximo permitido. Use máxima potência RPM (104%) durante decolagem e durante vôo nivelado abaixo de 500 pés AGL ou acima de 5.000 pés de altitude densidade. Velocidades indicadas (KIAS) mostradas nos gráficos assumem zero erro de instrumento. CUIDADO Os dados de performance apresentados nesta sessão foram obtidos sob condições ideais. A performance sob outras condições pode ser substancialmente menor. A performance no pairado foi obtida com aquecimento do carburador DESLIGADO. TEMPERATURA DE OPERAÇÃO DEMONSTRADA Satisfatória refrigeração do motor foi demonstrada em uma temperatura externa do ar de 38º C (100ºF) ao nível do mar ou 23º C (41º F) acima da standard ISA na altitude 3.2 CARTA CALIBRAÇÃO DE VELOCIDADE 3.3 CARTA DE ALTITUDE DENSIDADE 3.4 TETO DO PAIRADO NO EFEITO SOLO X PESO BRUTO 3.5 TETO DO PAIRADO FORA DO EFEITO SOLO X PESO BRUTO (Máxima Contínua ou Toda Manete) 3.6 TETO DO PAIRADO FORA DO EFEITO SOLO X PESO BRUTO (Razão de Decolagem de 5 minutos) 3.7 GRÁFICO DE ALTURA X VELOCIDADE (Curva do Homem Morto) 4. LIMITAÇÕES 4.1 GERAL 4.2 CÓDIGO DE CORES PARA MARCAÇÕES DOS INSTRUMENTOS 4.3 LIMITAÇÕES DE VELOCIDADE 4.4 MARCAÇÕES DO INDICADOR DE VELOCIDADE 4.5 LIMITAÇÕES DE VELOCIDADE DO ROTOR 4.6 MARCAÇÕES DO TACÔMETRO DO ROTOR 4.7 LIMITAÇÕES DO GRUPO MOTO PROPULSOR (POWERPLANT) 4.8 MARCAÇÕES DOS INSTRUMENTOS DO POWERPLANT 4.9 LIMITES DE PESO 4.10 LIMITES DE CENTRO DE GRAVIDADE (C.G.) 4.11 LIMITES DE VÔO E MANOBRAS 4.12 TIPOS DE LIMITAÇÕES DE OPERAÇÃO 4.13 LIMITES DE COMBUSTÍVEL 4.14 AVISOS ADESIVOS NO HELICÓPTERO 4.1 GERAL Essa seção inclui limites de operação, marcações dos instrumentos e avisos básicos necessários para a operação segura do helicóptero, seu motor e outros sistemas padrões. Este helicóptero está aprovado sob Certificado Tipo FAA Nº H10WE como Modelo R22, esta certificação é baseada no sistema de aviso de baixa RPM do rotor e um indicador externo de temperatura estando instalado e funcionando. 4.2 CÓDIGO DE CORES PARA AS MARCAÇÕES DOS INSTRUMENTOS VERMELHO Indica limites de operação. O ponteiro não deve entrar no vermelho durante a operação normal. AMARELO Área de procedimento de operação com precaução ou especial. VERDE Área de operação normal. 4.3 LIMITAÇÕES DE VELOCIDADE VELOCIDADE A NUNCA SER EXCEDIDA (VNE) Até 3.000 pés de altitude densidade: 102 KIAS Acima de 3.000 pés de altitude densidade: (Cheque os gráficos de altitude pressão x temperatura abaixo) Todos R22 menos o Beta II R22 Beta II 4.4 MARCAÇÕES DO INDICADOR DE VELOCIDADE Arco verde: 50 - 102 KIAS Linha vermelha: 102 KIAS LINHA VERMELHA INICIO DO ARCO VERDE 4.5 LIMITAÇÕES DE VELOCIDADE DO ROTOR EM % Real Com Potência Leitura No Tacômetro RPM Máxima 104% 530 Mínima (Beta II) 101% 515 Mínima (Beta) 97%* 495 *Tacômetros que mostram a área verde de 97% a 104% RPM são originais de motores O- 320, podendo ser substituídos por tacômetros que mostram a área verde de 101% a104% RPM. Sem Potência (auto-rotação) Máxima 110% 561 Mínima 90% 459 4.6 MARCAÇÕES DO TACÔMETRO DO ROTOR Linha vermelha superior 110% Arco amarelo 104% A 110% Arco Verde 97% A 104% Arco Amarelo 90% A 97% Linha vermelha inferior 90% Arco amarelo inferior 60% A 70% BETA II BETA Arco verde 101% A 104% Arco verde 97% A 104% Arco amarelo 90% A 101% Arco amarelo 90% A 97% 4.7 LIMITAÇÕES DO GRUPO MOTO-PROPULSOR Motor Lycoming Modelo O-320 (B) ou O-360 (BII) Limites de Operação Rotação máxima do motor 104% (2652 RPM) Rotação mínima com potência 97% (2474 RPM) Temperatura máxima da Cabeça do Cilindro 500º F (260º C) Temperatura máxima do Óleo 245º F (118º C) 4.8 MARCAÇÕES DOS INSTRUMENTOS DO GRUPO MOTO- PROPULSOR Pressão do Óleo* Linha vermelha inferior 25 psi Arco amarelo inferior 25 a 55 psi Arco verde 55 a 95 psi Arco amarelo superior 95 a 115 psi Linha vermelha superior 115 psi Mínimo durante marcha lenta 25 psi Mínimo durante vôo 55 psi Máximo durante partida e aquecimento 115 psi Máximo durante vôo 95 psi Quantidade de óleo mínimo para decolagem 4 qt •Essas limitações se aplicam para todos os motores. Os indicadores antigos de pressão de óleo, mostram o arco verde de 60 a 90 psi e a linha vermelha a 100 psi. As regulamentações exigem que os limites indicados nos mostradores instalados não sejam excedidos. Temperatura do Óleo Arco verde 75 a 245º F (24 A 118º C) Linha vermelha 245º F (118º C) Temperatura da Cabeça do Cilindro Arco verde 200 a 500º F (93 A 260º C) Linha vermelha 500º F (260º) Tacômetro do Motor Arco vermelho superior 104% a 110% Arco verde 97% a 104% Arco vermelho inferior 90% a 97% Arco amarelo 60% a 70% Indicador da Temperatura do Ar do Carburador Arco amarelo -15º a 5º C Pressão de Admissão ( Manifold Pressure ) Arco amarelo denota variação nos limites de PA. R22 Standard (motor O-320- A2B ou A2C) Arco amarelo 23.2 a 25.9 in. Hg Linha vermelha 25.9 in. Hg HP e Alpha (motor O-320-B2C) Arco amarelo 21.0 a 24.1 in. Hg Linha vermelha 24.1 in. Hg Beta (motor O-320-B2C) Arco amarelo 21.0 a 25.2 in. Hg Linha vermelha 25.2 in. Hg Beta II (motor O-360-J2A) Arco amarelo 19.6 a 24.1 in. Hg Linha vermelha 24.1 in. Hg 4.9 LIMITES DE PESO Peso máximo de decolagem - Standard e HP: 1300 lbs (590 kg) Alpha, Beta e Beta II: 1370 lbs (622 kg) Peso mínimo para decolagem: 920 lbs (417 kg) Peso máximo por assento incluindo bagageiro: 240 lbs (109 kg) Peso máximo em qualquer bagageiro: 50 lbs (23 kg) Peso mínimo do piloto mais bagagem para vôo solo com as portas instaladas é 130 lbs (59 kg) com combustível standard ou 135 lbs (61 kg) com tanque auxiliar, a menos que os cálculos de peso e balanceamento mostrem que o CG está dentro dos limites. Um lastro pode ser necessário. 4.10 LIMITES DO CENTRO DE GRAVIDADE (CG) Localização da Linha Datum: 100 pol à frente do mastro do Rotor Principal Limite Dianteiro do C.G: 95.5 pol atrás do Datum Limite traseiro do C.G: 102 pol atrás do Datum Limite Esquerdo do C.G: 2.2 pol da linha central do Helicóptero Limite Direiro do C.G: 2.6 pol da linha central do helicóptero 4.11 LIMITES DE VÔO E MANOBRAS CUIDADO Efetuar um "pushover", (movimento brusco do cíclico para frente), a partir de um vôo nivelado, ou se na sequência do mesmo se seguir um "pull-up" (colocar bruscamente o cíclico para trás), causa uma condição de baixo -G, perto do "sem peso" (peso zero), o que pode resultar em uma catastrófica perda de controle lateral. Para eliminar essa condição de baixo-G, imediatamente aplique o cíclico para trás, lentamente. Se uma rolagem para a direita se iniciar durante uma condiçâo de baixo-G, aplique o cíclico para trás lentamente para retomar a inércia do rotor antes de aplicar cíclico lateral para parar a rolagem. CUIDADO Não é permitido itens soltos na cabine durante vôo com portas removidas CUIDADO Evite movimentos bruscos dos controles. Eles produzem stress causados por alta fadiga e pode levar a uma pane prematura e catastrófica de um componente crítico. •Vôo acrobático é proibido. • Movimento brusco do cíclico para frente, (pushover) provocando uma condição de baixo G é proibido. • Voar em condições de gelo conhecida é proibido. • Teto máximo operacional é de 14.000 pés de altitude densidade. • Alternador, sistema de aviso de baixa RPM do rotor e indicador de temperatura externa (OAT) tem que estar funcionando para se voar. • Vôo solo só no assento direito. • Cinto de segurança esquerdo tem que estar afivelado. • Mínima tripulação é um piloto. • Operação sem portas é aprovado, com uma ou ambas as portas removidas. • As limitações que se seguem (1 a 3) deverão ser observadas, a menos que o piloto em comando tenha 200 horas de vôo ou mais em helicópteros, e pelo menos 50 horas no modelo R22. 1) Voar quando os ventos de superfície sejam superiores a 25 knots, incluindo rajadas, é proibido. 2) Voar quando as rajadas dos ventos de superfície forem superiores a 15 knots, é proibido. 3) Continuar o vôo com turbulência moderada, severa ou extrema, é proibido. * Ajuste a velocidade à frente entre 60 knots de velocidade indicada (KIAS) e 0,7 da Vne, mas não abaixo de 57 KIAS, uma vez que você encontre inadvertidamente turbulências moderada, severa ou extrema. Nota: Turbulência moderada é a turbulência que causa : 1- mudanças em altitudes ou atitudes; 2- variações na velocidade indicada; 3- os ocupantes da aeronave sentem uma força contra os cintos de segurança. Mast Bumping Em um vôo normal, quando o comando cíclico é movido, o mesmo inclina o disco do rotor, que carrega consigo a estrutura do helicóptero através do mastro. Essa inclinação do rotor em relação ao mastro é relativamente pequena pois para a ação do disco existe força gravitacional atuando sobre a estrutura do helicóptero fazendo com que o mesmo acompanhe o rotor em seu movimento. Porém, em situações onde essa carga da estrutura é retirada do disco do rotor devido a força G negativa, como acontece desviando-se abruptamente de um obstáculo vertical. Há uma resultante lateral onde o piloto erroneamente pode tentar compensar essa rolagem usando, inicialmente, o comando cíclico. Causando o choque da cabeça do rotor principal com o mastro. Essa situação se explica pois quando da ausência de tração do rotor principal, a força lateral do rotor de cauda prevalece, empurrado a estrutura e induzindo o piloto a usar cíclico lateral para corrigir esse desvio. Entretanto, um movimento cíclico lateral causará uma inclinação exagerada do rotor e fará com que a cabeça do rotor principal entre em contato com o mastro pois o mesmo está sem carga. Podendo chegar a até mesmo rompe-lo. 4.12 TIPOS DE LIMITAÇÕES DE OPERAÇÃO • Vôo IFR é proibido. • Vôo VFR diurno é aprovado. • Vôo VFR noturno é permitido somente quando os faróis de pouso, luzes de navegação,instrumento e anti-colisão estiverem instaladas e funcionando. Orientação durante vôo noturno tem que ser mantida por referências visuais a objetos no solo iluminados somente por luzes no solo ou adequada iluminação celestial. 4.13 LIMITAÇÕES DE COMBUSTÍVEL Octanagem dos combustíveis aprovados: AVGAS 80 / 87 – somente para motores O-320-A2B ou A2C (R22 Standard). AVGAS 100LL – para todos os motores. AVGAS 100 / 130 – motor O-320-B2C (HP, Alpha e Beta) motor O-360-J2A (Beta II) Capacidade de combustível Cap. total do tanque principal: 19,8 U.S. gal (74,9 l) Cap.usável do tanque principal 19,2 U.S. gal (72,7 l) Cap. total do tanque auxiliar: 10,9 U.S. gal (41,2 l) Cap. usável do tanque auxiliar: 10,5 U.S. gal (39,7 l) 4.14 AVISOS NO HELICÓPTERO (ADESIVOS) 1.Limites operacionais (verso do check list): 2. Em local visível pelo piloto: 3. Localizado próximo a tampa do tanque de combustível: R22 Standard (motor 0-320-A2B ou A2C) THIS ROTORCRAFT APROVED FOR DAY AND NIGHT VFR OPERATION Este helicóptero é aprovado para operações visuais diurnas e noturnas. COMBUSTIVEL GASOLINADE AVIAÇÃO MIN 80/70 OCT CAPACIDADE DE 72.7 L (19.2 US GAL) Todos os outros modelos com motor 0-320-B2C COMBUSTIVEL GASOLINADE AVIAÇÃO MIN 100 OCT CAPACIDADE DE 72.7 L (19.2 US GAL) 4. Localizado próximo à tampa do tanque auxiliar (opcional) de combustível: COMBUSTIVEL AUXILIAR GASOLINA DE AVIAÇÃO MIN 100 OCT CAPACIDADE 39.7 L (10.5 US GAL) PARA GARANTIR ENCHIMENTO COMPLETO DE COMBUSTIVEL COMPLETE O PRIMEIRO TANQUE OUTRA VEZ APÓS TER COMPLETADO O SEGUNDO TANQUE 5. Localizado perto da válvula de corte de combustível (Shut-off): FUEL ON - OFF 6. Localizado perto do indicador de combustível do tanque principal: 19.2 US GAL 7. Localizado perto do indicador de combustível do tanque auxiliar: AUX. 10.5 US GAL 8. Localizado perto do controle do aquecimento, quando instalado: IN CASE OF ENGINE FIRE PUSH HEATER CONTROL TO OFF Em caso de fogo no motor desligue o aquecimento 9. Localizado em local visível para ambos ocupantes: NÃO FUME 10. Localizado na parte inferior da ponta de cada pá do rotor principal: NEVER PULL DOWN PUSH UP OPPOSITE BLADE Nunca puxe a pá para baixo levante a pá oposta 11.Localizado em local visível pelo piloto: (Alpha, Beta e Beta II) MINIMUM SOLO PILOT WEIGHT 130 LB (135 LB WITH FULL AUX FUEL) Peso mínimo para vôo solo 130 lb / 59 kg (135 lb / 61kg com tanque auxiliar cheio) 12. Localizado em local visível pelo piloto: SOLO FROM RIGHT SEAT ONLY Vôo solo somente no assento da direita 13. Localizado em local visível pelo piloto: MANOBRAS QUE PROVOQUEM (G) NEGATIVO SÃO PROIBIDAS 14. Localizado dentro de cada bagageiro: CUIDADO NÃO EXCEDA OS SEGUINTES LIMITES: CARGA NO BAGAGEIRO: 23KG (50 LB) CARGA COMBINADA ASSENTO E BAGAGEIRO: 109 KG (240 LB) PESO MAX. DO HELICOPTERO PARA INSTRUÇÕES ADICIONAIS DE CARREGAMENTO CONSULTE O MANUAL DE VÔO. EVITE COLOCAR OBJETOS SÓLIDOS E PONTIAGUDOS NO BAGAGEIRO QUE PODERÃO FERIR O OCUPANTE EM CASO DE POUSO PLACADO. 15. Localizado no indicador de temperatura do ar do carburador: CUIDADO BELOW 18 IN. MP IGNORE GAGE & APPLY FULL CARB HEAT CUIDADO Abaixo de 18 in MP ignore a temperatura e aplique todo o aquecimento do carburador 16. Localizado no transponder quando o altitude encoder ( C ) esta instalado: ALTITUDE ENCODER INSTALLED Módulo altimétrico instalado (módulo C) 5. PROCEDIMENTOS NORMAIS 5.1 VELOCIDADES PARA OPERAÇÃO SEGURA 5.2 CHEQUE DIÁRIO OU PRÉ-VÔO 5.3 ANTES DE ACIONAR O MOTOR 5.4 PARTIDA DO MOTOR 5.5 PROCEDIMENTOS DE DECOLAGEM 5.6 CRUZEIRO 5.7 PRÁTICA DE AUTO-ROTAÇÃO - COM RECUP. DE POTÊNCIA (Abaixo de 4.000 pés) 5.8 PRÁTICA DE AUTO-ROTAÇÃO - COM RECUP. DE POTÊNCIA (Acima de 4.000) 5.9 PRÁTICA DE AUTO-ROTAÇÃO - COM CONTATO NO SOLO 5.10 USO DO AQUECIMENTO DO CARBURADOR 5.11 APROXIMAÇÃO E POUSO 5.12 PROCEDIMENTO DE CORTE 5.13 ABATIMENTO DE RUÍDO 5.1 VELOCIDADES PARA OPERAÇÃO SEGURA Decolagem e Subida: 60 KIAS Máxima Razão de Subida (Vy): 53 KIAS Máximo Alcance: 83 KIAS Aproximação para pouso : 60 KIAS Auto-Rotação: 65 KIAS VNE: 102 KIAS 5.2 CHEQUE DIÁRIO OU PRÉ-VÔO Remova qualquer capa temporária e em tempo frio remova qualquer acúmulo de gelo ou neve. Verifique as fichas de manutenção para se certificar que o helicóptero está aeronavegável. Durante a inspeção que se segue, verifique as condições gerais do helicóptero e também procure qualquer vazamento, descoloração devido ao aquecimento, entalhes, fricção, escoriações, corrosão e especialmente por rachaduras. Também verifique desgaste nas juntas onde os tubos são soldados. Desgaste de partes de alumínio produz um pó preto fino, enquanto que o aço produz um resíduo marrom avermelhado ou preto. Ligue o switch do master para checar as luzes de aviso. Cheque os Telatemps para verificar inexplicáveis aumentos de temperatura antes do vôo. CUIDADO: Não puxe as pás do rotor para baixo pois isso pode causar algum dano. Para abaixar um pá, levante a oposta. 1 - Janela de Inspeção Tanque auxiliar Sem vazamentos Dreno de tanque auxiliar Cheque Tampa do tanque Apertada Óleo de transmissão Cheio Vazamentos de óleo Cheque Freio do rotor Atuação normal Placa flexível Cheque Yoke flanges Sem rachaduras Telatemps (3) Normal Tomada estática Sem obstrução Luzes de aviso Luzes acesas Terminais esféricos Livres sem folga Junções dos tubos de aço Sem rachaduras Duto de refrigeração da caixa de transmissão principal Segura Todas as abraçadeiras Apertadas Janela de inspeção Travada 2 - Motor Lado Direito Traquéia de entrada de ar Segura Concha do aquecimento do carburador Segura Defletora Sem rachaduras Terminais elétricos Apertados Vazamentos de combustível Nenhum Janela do radiador de óleo Cheque Linhas de óleo Sem vazamentos Válvula da caixa de ar Cheque Sistema de escapamento Sem rachaduras Condições gerais do motor Cheque Condição das correias em V Cheque Treliça Cheque Prato Flex. Diant. Do rotor de cauda Sem rachaduras, Porcas apertadas Partes soldadas Sem rachaduras Controle do rotor de cauda Sem interferência 3 - Motor Parte Traseira Contra-porca do ventilador Apertada e alinhada Roda do ventilador Sem rachaduras Coletor de ar Sem rachaduras Telatemps rolamento inferior(2) Normal Rolamento inferior Sem vazamento ou dano no lacre 4 – Empenagem Estabilizador horizontal e vertical Sem rachaduras Abraçadeiras Apertadas Luz de navegação Cheque Quilha da cauda Cheque 5 - Rotor de Cauda Placa flexível traseira Sem rachaduras - Parafusos Apertados Telatemp da caixa de transmissão Normal Nível do óleo Cheque Terra do detector de limalha Luz acesa Pás Limpas - sem rachaduras/danos Terminais esféricos Livres sem folgas Batimento do cubo Livre sem folga Bola do parafuso do batimento Roda com parafuso Bellcranck Livre sem folga6 - Cone de Cauda Rebites Apertados Revestimento Sem rachaduras ou entalhes Condição da luz anti-colisão Cheque Antena Cheque Parafusos de fixação Apertados 7 - Motor Lado Esquerdo Defletora Sem rachaduras Sistema de exaustão Sem rachaduras Óleo do motor 4-6 qts Gascolator Drene Sistema articulado da manete Operável Bateria e relé Segura Tensão da correia do alternador Cheque Treliça Sem rachaduras Condição geral do motor Cheque 8 - Tanque de Combustível (Principal) Vazamento Nenhum Quantidade Cheque Tampa Apertada Dreno Cheque 9 - Rotor Principal Pás Limpas e sem danos/rachaduras Boots da mudança de paço Sem vazamentos Parafusos de punho Porcas apertadas Todos os terminais esféricos Livres sem folga Porcas do pitch link Apertadas Freno do pitch link Seguro Todas as abraçadeiras Apertadas Suportes do swashplate Sem folga 10 - Fuselagem Lado Esquerdo Bagageiro Cheque Coletivo Livre Cintos de Segurança Afivelado Porta Travada Contra-pino da porta Instalado Trem de pouso Cheque Roda de manobra no solo Removida Luz de navegação Cheque 11 - Seção do Nariz Condição e limpeza do para-brisa Cheque Entrada de ar Livre Faróis de pouso Cheque Tubo de pilot Livre 12 - Fuselagem Lado Direito Trem de Pouso Cheque Roda de Manobra no solo Removida Luz de navegação Cheque Contra-pino da porta direita Instalado Bagageiro Cheque CUIDADO: Quando voando solo, carregue primeiro o bagageiro esquerdo antes de usar o compartimento da direita. CUIDADO: Evite colocar no bagageiro objetos pontiagudos que possam machucar o ocupante no caso de um pouso forçado. 13 - Interior da Cabine Quantidade de combustível com Master switch ligado Cheque Remova qualquer ferramentas ou outros artigos soltos na cabine Removido Condição dos cintos de segurança Cheque Condição dos instrumentos switches e controles Cheque CUIDADO: Pilotos baixos podem precisar de uma almofada para obter controle total de todos os comandos. 5.3 ANTES DE ACIONAR O MOTOR Cintos de segurança Afivelados Disjuntores Dentro Válvula de Corte de Combustível Ligada Fricção do cíclico/coletivo Solta Cíclico /coletivo/pedais Movimento livre Coletivo para baixo Todo abaixo - fricção presa Cíclico neutro Fricção presa Pedais Neutros Altímetro Elevação do piso Todos os switches/aviônicos Desligados Clutch Desengrazado Mistura Toda rica Guarda mistura Instalada Aquecimento do carburador Desligado Freio do rotor Solto 5.4 PARTIDA DO MOTOR Master switch Ligado Manete Fechada Governador Desligado Área Livre Luz anti-colisão Ligada CUIDADO: Certifique-se de que as pás estejam ambas para cima de maneira que elas não possam bater no cone de cauda. Switch da ignição Acione e ambos Ajuste a marcha lenta 55% CUIDADO: Evite operação contínua com velocidade do rotor de 60 a 70% para minimizar ressonância de cauda. Switch do engrazamento do cluch (sem demora) Fechado Switch do alternador(sem demora) Ligado Pá girando Menos de 6 segundos Pressão do óleo em 30 segundos 25 psi Aviônicos/headsets Ligados/colocados Espere a luz do clutch Apagar RPM para aquecimento 70-80% Instrumentos do motor Verde Luzes de aviso Apagadas Queda do magneto a 100% Máximo 7% em 2 segundos Cheque aquecimento do carburador Aumento de CAT Levante o coletivo, reduza RPM Buzina/luz a 97% Cheque roda livre Ponteiros separados/marcha lenta OK Portas fechadas Travadas Indicador OAT ºC Fricção Cíclico/coletivo Soltas Governador Acelerar para faixa verde (97% a 104%) Área Livre Decole 5.5 PROCEDIMENTOS DE DECOLAGEM 1. Ajuste a RPM no meio do arco verde. Lentamente levante o coletivo, usando a manete para manter a RPM no meio do arco verde. (Perto do nível do mar, a correlação da manete irá compensar as mudanças de coletivo quando a Pressão de Admissão estiver em torno de 19 pol. Hg. Em elevações mais altas será necessário adicionar a manete com coletivo). Se o helicóptero for equipado com governador e o mesmo estiver ligado, estes ajustes serão feitos automaticamente. 2. Abaixe o nariz e acelere para a velocidade de subida seguindo o gráfico de altura X velocidade (Curva do Homem Morto). Mantenha rotação do rotor no topo do arco verde durante decolagem e subida. 5.6 CRUZEIRO Puxe o RT TRIM knob. CUIDADO: Tenha muito cuidado para nunca puxar inadvertidamente o controle da mistura pois isso irá causar uma parada do motor. Ajuste a RPM na metade superior do arco verde (100% a 104%). (Se o helicóptero for equipado com governador e o mesmo estiver ligado, estes ajustes serão feitos automaticamente). Ajuste a Pressão de Admissão com o coletivo para a potência desejada. Use a fricção do cíclico desejada. CUIDADO: Não é recomendado o empobrecimento da mistura em vôo. Isso pode resultar na parada do motor pois não há propulsor para manter o motor funcionando se ocorrer um empobrecimento exagerado. 5.7 PRÁTICA DE AUTO-ROTAÇÃO - COM RECUPERAÇÃO DE POTÊNCIA (Abaixo de 4.000 pés) Sem mudar o ajuste da manete, abaixe o coletivo para posição todo para baixo. Levante o coletivo o necessário para impedir que a RPM do rotor suba acima do arco verde e ajuste a manete para manter os ponteiros separados. Mantenha a RPM no arco verde e velocidade entre 60 - 70 KIAS. A aproximadamente 40 pés AGL, comece um flare com cíclico para reduzir a velocidade à frente. A aproximadamente 8 pés AGL, coloque o cíclico para frente para nivelar o helicóptero e levante o coletivo para parar a descida. Adicione a manete o suficiente para manter a RPM no arco verde. 5.8 PRÁTICA DE AUTO-ROTAÇÃO - COM RECUPERAÇÃO DE POTÊNCIA (Acima de 4.000 pés) O mesmo procedimento que para baixo de 4.000 pés, exceto que a manete deve ser reduzida levemente antes de abaixar o coletivo e aumentada levemente quando o coletivo for levantado. 5.9 PRÁTICA DE AUTO-ROTAÇÃO - COM CONTATO NO SOLO Se a prática de auto-rotação com contato no solo for necessária para propósito de demonstração, ela deve ser feita da mesma maneira que a auto-rotação com recuperação de potência, exceto por: Antes do flare com o cíclico, gire a manete para a posição “detent spring” e segure-a nesta posição até que a auto-rotação esteja completa. (Isso evita a correlação da manete com o coletivo impedindo o aumento de RPM com a subida do coletivo.) Sempre toque no solo com os esquis nivelados e nariz à frente. CUIDADO: O R22 tem um sistema de inércia baixo e suave. A maioria da energia que é usada para se completar uma auto-rotação bem sucedida está armazenada no momentum dianteiro do helicóptero e não no rotor. Desta maneira, é necessário que o flare com cíclico seja feito na hora certa e que a RPM do rotor seja mantida no arco verde até pouco antes do contato com o solo. CUIDADO: Durante falhas de potência simuladas, irá ocorrer uma rápida queda de RPM necessitando uma imediata redução do coletivo para impedir uma perigosa baixa RPM do rotor. Falhas de potência simuladas devem ser iniciadas com a RPM em 104%. Um mínimo de 80% de RPM do rotor seguido do abaixamento do coletivo foi demonstrado durante testes de falha de motor simulada. 5.10 USO DO AQUECIMENTO DO CARBURADOR Quando condições que possam levar a formação de gelo no carburador forem conhecidas ou suspeitas como nevoeiro, chuva, alta umidade ou quando operando perto da água, use o aquecimento do carburador como se segue: Durante o vôo pairado ou cruzeiro abaixo de18 pol de P.A . use o aquecimento do carburador como necessário para manter o indicador CAT fora do Arco Amarelo. Se uma inexplicável queda de P.A ou RPM ocorrer, aplique todo o aquecimento do carburador por aproximadamente um minuto e verifique um aumento de P.A . ou RPM. Durante auto-rotação ou potência reduzida abaixo de 18 pol de P.A, aplique todo o aquecimento do carburador independente da temperatura do indicador CAT. Quando a potência for reaplicada, retorne o controle de aquecimento do carburador todo para baixo ou na posição de aquecimento parcial. CUIDADO: O indicador CAT só é efetivo acima de 18 pol. De P.A . Durante descidas ou auto-rotações sob condições que indiquem gelo no carburador, ignore o indicador e use todo aquecimento do carburador. GELO NO CARBURADOR Gelo poderá se formar no carburador pois há uma queda de temperatura no venturi durante a vaporização do combustível. Logo após o venturi, está localizada a borboleta do carburador, que dosa e por onde passa a mistura ar/combustível. A umidade presente no ar se condensa na borboleta e venturi podendo vir a se transformar em gelo caso a temperatura do carburador esteja abaixo de 0°. Esse gelo irá diminuir a eficiência do venturi e também restringir a passagem de ar na borboleta. Ocasionando, assim, uma perda de potência e até mesmo o apagamento do motor. A queda de temperatura no carburador poderá ser de 20°c em relação à temperatura ambiente. Assim, condições de formação de gelo poderão ser encontradas em temperaturas externas relativamente altas. 5.11 APROXIMAÇÃO E POUSO 1. Faça a aproximação final contra o vento na mais baixa razão de descida praticável com uma velocidade inicial de 60 Knots. 2. Reduza velocidade e altitude vagarosamente até o pairado. (Certifique-se que a razão de descida é menor que 300 FPM antes que a velocidade seja reduzida abaixo de 30 KIAS). 3. Do pairado, abaixe o coletivo gradualmente até o contato com o solo. 4. Depois do contato inicial com o solo, abaixe o coletivo para a posição todo para baixo. CUIDADO: Quando pousando em um terreno inclinado, retorne o cíclico para a posição neutra após baixar todo o coletivo. 5.12 PROCEDIMENTO DE CORTE Coletivo para baixo: Fricção presa Cíclico/pedais neutro: Fricção presa Governador: Desligado Rotação a 70-80%: Queda de temperatura do cilindro Manete: Fechada Clutch: Desengrazado Espere 30 segundos: Puxe o comando da mistura Guarda da mistura: Reinstale a guarda da mistura Espere 30 segundos: Use o freio do rotor Luz do clutch: Desligue todos os switches CUIDADO: Não diminua a rotação do rotor levantando o coletivo durante o corte. As pás podem flapear e se chocarem com o cone de calda. 5 .13 REDUÇÃO DE RUÍDO Para melhorar a qualidade de nosso meio ambiente e dissuadir o público a não fazer restrições ao uso de helicópteros, é imperativo que todo piloto se conscientize da necessidade de produzir o menor nível de ruído possível durante o vôo. A seguir estão algumas técnicas de redução de ruído, as quais deverão ser empregadas sempre que possível. 1. Evite voar sobre concertos ao ar livre, partidas de futebol ou outras aglomerações de pessoas. Quando isso não puder ser evitado, voe tão alto quanto praticável, de preferência acima de 2.000 pés AGL. 2. Evite o “Blade Slap”. Normalmente ele ocorre durante uma descida rasa feita em alta velocidade, especialmente durante curvas. Isso pode ser evitado se fazendo descidas mais íngremes e com velocidades mais lentas. Com a porta direita removida, o piloto pode facilmente determinar as condições de vôo que produzem “blade slap” e desenvolver técnicas de pilotagem que irão eliminar ou reduzir estes irritantes meios de barulho. 3. Quando decolando ou aproximando para pouso, evite vôos prolongados à baixa altitude perto de áreas residenciais, escolas, hospitais e outras áreas propicias a aglomeracão de pessoas. 4. Barulho repetitivo é muito mais irritante do que uma simples ocorrência. Se você tiver que voar acima da mesma área mais de uma vez, varie sua rota de maneira que não sobrevoe os mesmos prédios todas as vezes. NOTA: Os procedimentos recomendados acima não se aplicam onde eles possam conflitar com instruções do ATC ou quando no julgamento do piloto eles possam resultar em uma rota de vôo inseguro. 6. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA 6.1 GERAL 6.2 FALHA DE POTÊNCIA – GERAL 6.3 FALHA DE POTÊNCIA ACIMA DE 500 PÉS AGL 6.4 FALHA DE POTÊNCIA ENTRE 8 E 500 PÉS AGL 6.5 FALHA DE POTÊNCIA ABAIXO DE 8 PÉS 6.6 CONFIGURAÇÃO DE MÁXIMA DISTÂNCIA DE PLANEIO 6.7 PROCEDIMENTO DE REACIONAMENTO EM VÔO 6.8 POUSO NA ÁGUA - SEM POTÊNCIA 6.9 POUSO NA ÁGUA - COM POTÊNCIA 6.10 FALHA DO ROTOR DE CAUDA DURANTE VÔO NIVELADO 6.11 FALHA DO ROTOR DE CAUDA DURANTE VÔO PAIRADO 6.12 FOGO EM VÔO 6.13 FOGO no motor durante acionamento no solo 6.14 FOGO NA PARTE ELÉTRICA EM VÔO 6.141 PANE DO GOVERNADOR 6.15 PANE DE TACÔMETRO 6.16 LUZES DE AVISO VERMELHAS 6.17 LUZES DE AVISO ÂMBAR 6.18 BUZINA E LUZ DE AVISO - LOW RPM DO ROTOR 6.19 ROLAGEM A DIREITA NA CONDIÇÃO DE BAIXO “G” 6.20 CABRADA, PICADA, ROLAGEM OU GUINADA INCONTROLADA RESULTANTE DE UM VÔO EM TURBULÊNCIA. 6.21 ENCONTRO INADVERTIDO COM TURBULENCIA MODERADA, SEVERA OU EXTREMA . ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC ../Apoio%20Ground/MANUAL%20DE%20PILOTOS%202006-ROBINSON.DOC
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