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- Corpo ovoide; - Ventosas com pedicelos curtos e simples, sem segmentação; - O 4º par de patas das fêmeas é muito pequeno; - Gnatossoma em forma de cone; - Fêmeas com ventosas nas patas I e II; - Epímeros convergentes; - Machos com ventosas em todas as patas; - Machos com ventosas copulatórias e sem tubérculos abdominais. - Separação dos animais infestados. - Alimentação e higienização adequadas. - Esterilização do material de uso nos animais (arreios e coleiras) com acaricida, sendo melhor não utilizá-los antes de 14 a 17 dias. TAXONOMIA - Sinais clínicos. - A confirmação do diagnóstico é obtida fazendo a coleta de pelos e raspar as crostas soltas. Guardar em pote bem fechado. Macerar algumas crostas com óleo mineral e colocar em uma lâmina. Pode-se clarificar com uma gota de lactofenol. Observar no microscópio entre lâmina e lamínula em aumento de 100x Reino: Animalia Filo: Artropoda Classe: Arachnida Ordem: Acarina Sub Ordem: Sarcoptiformes Família: Psoroptidae Gênero: Otodectes PROFILAXIA MORFOLOGIA EPIDEMIOLOGIA - São ácaros superficiais e produzem formação de crostas espessas. - Os gêneros Psoroptes e Otodectes estão presentes na parte superior do corpo do animal (principalmente na região auricular) e o Gênero Chorioptes nas partes inferiores (como por exemplos, patas e boletos). DIAGNÓSTICO HOSPEDEIRO Vertebrado Cães, gatos, raposas, furões e outros carnívoros silvestres (Canal auricular externo, ocasionalmente cabeça, costas, ponta da cauda e pés) Otodectes OTODECTES Pedicelo curto (1) de Otodectes sp. Otodectes: Tamanho entre 0,3 a 0,5 mm; o pedicelo é curto e, no final dele, há uma grande ventosa transparente; os epímeros são convergentes Otodectes cynotis Fêmea de Otodectes sp. Ovo (1). Macho de Otodectes sp. com epímeros convergentes (1), ventosas copulatórias (2) e ventosas nas patas (3). CICLO EVOLUTIVO Todas as fases evolutivas picam a pele, causando irritação, descamação e exsudação de soro. Alimentam-se de linfa e descamações e vivem e multiplicam-se sob a descamação Ácaros superficiais apresentam as fases evolutivas de ovo, larva, ninfa 1, ninfa 2 e adultos machos ou fêmeas. - “Sarna auricular de cães e gatos”. - Transmissão: ocorre quando os ácaros são transferidos para um hospedeiro suscetível por contato direto entre os animais e os fômites. - O ciclo completo dura de 8 a 20 dias. A atividade contínua dos ácaros provoca o agravamento das lesões Orelha de gato parasitado por Otodectes cynotis .Fonte: https://www.lume.ufrgs.br/bitstre am/handle/10183/38789/000791 990.pdf Contaminação do hospedeiro suscetível. A partir daqui começam as interações entre os parasitos. A fêmea podem viver em torno de 40 dias. As larvas eclodem e passam para ninfas 1, ninfas 2, machos ou fêmeas Essa espécie determina irritação no conduto auditivo, principalmente de cães e gatos. Não faz galerias no tegumento, mas se alimenta de fluidos tissulares na profundidade do canal auditivo, próximo do tímpano. Da porção média do conduto auditivo para o tímpano, aparecem crostas; o tímpano pode mostrar-se hemorrágico. Em virtude da intensa irritação provocada pelo ácaro, o conduto inflama e produz cerume escuro. Frequentemente, ambos os ouvidos são afetados. Ao ter contato direto com outros animais ou fômites, os ácaros são transferidos para mais hospedeiros susceptíveis. Após a cópula, a fêmea inicia a postura de seus ovos na superfície da pele, colocando de 1 a 5 ovos por dia