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Filo Classe Família espécie Morfologia Hospedeiros infecção Como ocorre a infecção? Patogenia sintomas Diagnostico Prevenção Nemathelminthes Nematoda Ancylostomatidae Ancylostona caninum - A cápsula bucal é grande - três pares de dentes. - Macho com bolsa Copuladora desenvolvida - Cães, raposas - Via oral, infecção passiva, a mais comum. - Via cutânea, infecção ativa, a mais rara. - Transplantaria - Via oral: larva L1, L2, L3 infectante - L3 perde cutícula no Estômago - glândulas gástricas - L4 intestino delgado - L5 - verme adulto. - Infecção é a pré-natal - larvas atingem o feto pela Circulação das mães - ancilóstomos chegam à maturidade no nascimento dos filhotes e após 10 a 12 dias já são encontrados ovos em suas fezes. - Infecção através do colostro - L3 Inativas na musculatura das mães - voltam a atividade devido a queda de imunidade do hospedeiro - migram para a glândula mamária - eliminadas No leite - mais ou menos três semanas após o parto. - L3 infectante (estímulos, ação enzimática) PELE - circulação sanguínea ou Linfática - coração direito - Pulmões - bronquíolos – brônquios - L4 nos brônquios e na traqueia - laringe - faringe - larvas são Expelidas ou deglutidas - Intestino delgado - vermes adultos. - Ação espoliativa, que leva a Anemia Hemorrágica aguda ou crônica; - Anemia - sangria - enzima - Proteolítica e substância Anticoagulante - glândulas Esofagianas. - Dentes - dilaceram mucosa. - Lesão pulmonar rara. - Anemia profunda. - Deficiência de ferro - Perda de sangue - Diarreia com sangue. - Anemia - Identificação de ovos nas fezes e pelo exame hematológico para constatação da anemia. - Piso dos canis não deve ter frestas e deve ser mantido seco. - A cama Descartada diariamente; - As áreas livres de cimento devem ser mantidas Limpas e secas. - Remover as fezes com uma pá antes de jogar água com a mangueiras. Nemathelminthes Nematoda Ancylostomatidae Ancylostoma braziliense - A cápsula bucal é profunda, com dois pares de dentes. Apenas 1 par de dente dá para ver - Cães, gatos (+ comum) - Hospedeiro paratênico: roedores - Via oral, infecção passiva, a mais comum. - Via cutânea, infecção ativa, a mais rara. - Via oral: larva L1, L2, L3 infectante - L3 perde cutícula no Estômago - glândulas gástricas - L4 intestino delgado - L5 - verme adulto. - L3 infectante (estímulos, ação enzimática) PELE - circulação sanguínea ou Linfática - coração direito - Pulmões - bronquíolos – brônquios - L4 nos brônquios e na traqueia - laringe - faringe - larvas são Expelidas ou deglutidas - Intestino delgado - vermes adultos - Distúrbios digestórios leves e, ocasionalmente, diarreia; . larva migrans cutânea (LMC) ou ‘bicho geográfico’ em humanos. As larvas não se desenvolvem, mas as lesões de pele normalmente persistem por semanas. A gravidade das lesões de pele está relacionada ao grau de exposição às larvas infectantes. - Transtorno digestivo leve e diarreia em animais afetados. Em humanos, pode haver eritema e prurido cutâneos. -Identificação de ovos nas fezes. - Piso dos canis não deve ter frestas e deve ser mantido seco. - A cama Descartada diariamente; - As áreas livres de cimento devem ser mantidas Limpas e secas. - Remover as fezes com uma pá antes de jogar água com a mangueiras Filo Classe Família espécie Morfologia Hospedeiros infecção Como ocorre a infecção? Patogenia sintomas Diagnostico Controle Nemathelminthes Nematoda Trichostrongyloidea haemonchus - Lanceta: suga o sangue - Papilas cervicais desenvolvidas; - M = bolsa copilatória, espiculos, gubernaculos, raios laterais e dorsais, bolsa copuladora. - F = flape. - Verme adulto maior que cooperia. ovinocultura rumem - O ciclo evolutivo é direto - Os ovos liberam L1 na pastagem - desenvolver até L3 - desenvolvimento pode ser retardado por semanas ou meses em condições de clima frio - Após a ingestão e a perda da bainha no rúmen. . Quando adultos, se movimentam livremente na superfície da mucosa. O período pré-patente é de 2 a 3 semanas, em ovinos, e de 4 semanas em bovinos Hematófago – no pico da infecção remove muito sangue do animal e pode levar a anemia. - histofagia - não tem infecção transplacentaria - Palidez da pele e mucosas - Pode causar edema submandibular (papeira ) - para de comer - diarreia só com infecção mista. - OPG; e Coprocultura Para ver se é haemonchus ou cooperia. - vermifugação, manejo pastagem, quarentena dos animais novas na fazenda, rotação de pastagens com espécies de animais diferentes. Nemathelminthes Nematoda Trichostrongyloidea Cooperia - boca pequena; - M = não tem tabernáculo; menor que femeas ruminantes Intestino delgado - Os ovos liberam L1 na pastagem - desenvolver até L3 - desenvolvimento pode ser retardado por semanas ou meses em condições de clima frio - Após a ingestão e a perda da bainha no ID – l4 e l5. - hipobiose - Enterite, atrofia, diarreia - OPG; e Coprocultura Para ver se é haemonchus ou cooperia. - vermifugação, manejo pastagem, quarentena dos animais novas na fazenda, rotação de pastagens com espécies de animais diferentes. * Diarreia das águas * Edema = pela transferência de L1 até L3 ocorre reação inflamatória nas mucosas, ocasionando perda de albumina, o que gera diminuição da pressão oncótica dentro dos vasos, permitindo o extravasamento de fluido e retenção de líquido no espaço extravascular, causando edema. Devido ao fígado sintetizar a albumina, com a perda de albumina devido as reações inflamatórias causadas, todo nitrogênio absorvido vai para o fígado produz mais albumina para suprir, ocorrendo queda na produção de leite, lã... * OPG – exame de contagem de ovos por grama de fezes (ou McMaster). Estima a carga parasitária, e consequentemente verifica a situação clínica do animal. Quando o resultado médio encontrado nos exames for maior ou igual a 500 para ovinos e caprinos ou 200-300 para bovinos será recomendado tratar os animais. A coprocultura revela se os ovos contados no exame de OPG pertencem ao “verme da coalheira” também conhecido como “vermelhinho” (Haemonchus sp.) ou a outros vermes (Ostertagia sp., Trichostrongylus sp., Cooperia sp.). Para esta etapa, é importante que o produtor conte com a orientação de um técnico na escolha do anti-helmíntico mais adequado para a sua realidade, considerando, além dos exames laboratoriais, o histórico do rebanho, aspectos climáticos e ambientais da propriedade e as práticas de manejo realizadas. - 2g de fezes = bezerros e pequenos ruminantes – o que encontrou x 100 - 4g de fezes = animais adultos - o que encontrou x 50 - Como faz? - Diluir as fezes em solução hipersaturada de NaCl. Inicialmente, adicionar metade do volume de solução saturada, para facilitar a fragmentação das partículas fecais com o bastão de vidro e homogeneizar a diluição. Após a homogeneização, filtrar o conteúdo em uma peneira, transferindo assim para outro recipiente. Utilizar a outra metade do volume de solução hipersaturada para lavar a peneira e completar o volume final. Utilizando a pipeta de Pasteur, homogeneizar a solução e preencher primeiramente um lado da câmara. Após preencher o primeiro lado, homogeneizar novamente a solução para preencher o segundo lado da câmara de McMaster. Se bolhas de ar estiverem presentes, remova o conteúdo e repita o processo de preenchimento. Deixar a câmara descansar por alguns minutos - o processo de flutuação ocorre rapidamente; levar a câmara ao microscópio e contar os ovos presentes da área interna das ranhuras.