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TEORIA E HISTÓRIA DAS CIDADES

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TEORIA E HISTÓRIA DAS CIDADES 
 
 
 1. Ref.: 2908673 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
 
A urbanização da civilização humana é um processo crescente e complexo. Cada definição de 
cidade tem ênfase em um dos seus aspectos. Indique qual afirmativa abaixo tem como 
autor(a) um profissional do urbanismo: 
 
 
 
 
A cidade é o teatro da atividade social (Lewis Mumford). 
 
 
 
A cidade deve ser construída para tornar o homem ao mesmo tempo seguro e feliz 
(Aristóteles). 
 
 
A cidade não foi feita para pessimistas (Jaime Lerner). 
 
 
 
A cidade é a primeira e decisiva esfera cultural do ser humano (Teixeira Coelho). 
 
 
 
As cidades se encontram na origem do florescer da civilização (Sandra Pesavento). 
 
 
 
 2. Ref.: 1056295 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
O início do processo de formação dos primeiro aglomerados urbanos, embriões das nossas 
cidades contemporâneas é o resultado de uma série de transformações tecnológicas, sociais e 
econômicas que marcam os primeiros passos do processo de evolução do Homem, além do seu 
comportamento marcado por um forte instinto gregário. Estas transformações são decorrentes 
do: 
 
 processo de sedentarização, decorrente do aprimoramento das técnicas de cultivo, da 
geração e estocagem dos excedentes da produção no campo, da divisão social do 
trabalho e da necessidade de garantir a segurança dos estoques de excedentes e o 
domínio sobre o território ocupado. 
 
processo de busca por localidades que permitissem a sedentarização como resultado 
dos seus recursos naturais sobretudo da presença de terras férteis e fartura de água. 
 
processo de preservação dos hábitos nômades associados as práticas de cultivo e 
extração dos recurso naturais gerando povoamentos sazonais em função das variações 
climáticas e proximidade de cursos dágua. 
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processo de sedentarização decorrente do aprimoramento das técnicas de caça e de 
cultivo dos alimentos e ampliação das áreas próprias as atividades extrativas dos 
recursos naturais. 
 
processo de sedentarização onde se observa uma estrutura social marcada pelas 
práticas de relacionamento gregário, associadas as atividades de pastoreio, exploração 
racional dos recursos naturais e de guerras buscando ampliar os territórios dominados a 
ampliar a produção através da mão de obra escrava. 
 
 
 3. Ref.: 1056317 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
O território onde se formou a civilização grega é caracterizado como uma região montanhosa 
que dificultou a formação de um grande Estado, tendo originado pequenos principados 
independentes que, posteriormente, formara as pólis gregas. Com relação à organização da 
pólis, marque a alternativa correta: 
 
 
Se caracteriza como um agrupamento de fragmentos espaciais, refletindo a estrutura 
social hierárquica e estratificada. 
 
Estão organizadas em cidade baixa (astu), que abriga os templos dos deuses, e cidade 
alta (acrópole), onde se desenvolvem o comércio e as relações civis. 
 Se origina em uma colina, como estratégia de defesa, com o povoado se estendendo 
pela planície vizinha, sendo geralmente fortificada por um cinturão de muros. 
 
A cidade era implantada desconsiderando a paisagem natural, uma vez que a obra 
humana era superior à obra da natureza. 
 
Não havia nenhum controle a respeito do crescimento da pólis, o que fez com que 
algumas chegassem a ter cerca de 500.000 habitantes. 
 
 
 4. Ref.: 1056318 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Com a lenta queda do Império Romano e de tudo o que este implicava quanto à organização 
política e às instituições, o mundo ocidental foi mudando de aspecto. Quais são os três 
principais elementos urbanos que conjuntamente caracterizam a cidade medieval europeia? 
 
 
1. Único portal de acesso; 2. Larga rua central cruzando a cidade para a qual se abrem 
as altas torres das famílias nobres; 3. Casario com habitações populares coletivas 
isoladas (ínsulas). 
 1. Casario compacto com rede de ruas irregulares e estreitas; 2. Expressão vertical 
definida por marco religioso: torre ou campanário da igreja ou catedral; 3. Muralha ou 
cinturão de muros. 
 
1. Praça central com a feira da qual partem ruas com malha ortogonal regular; 2. 
Palácios dos nobres na periferia; 3. Casario com habitações esparsas isoladas. 
 
1. Fosso ou rio dando volta no tecido urbano; 2. Praça central apenas com funções 
recreativas; 3. Casario baixo circundando a praça central, misturando funções 
residenciais e comerciais. 
 
1. Transição plana e aberta para os campos cultivados vizinhos; 2. Castelo do senhor 
medieval na parte mais alta da cidade; 3. As ruas concêntricas partindo de grande 
praça central aberta com habitações isoladas em volta. 
 
 
 5. Ref.: 1056360 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Ebenezer Howard, um dos primeiros teóricos do urbanismo moderno, fundou, em 1899 a 
Garden Cities Association, que, em 1903, desenvolveu o projeto da primeira Cidade-Jardim, 
Letchworth, na Inglaterra. Quanto as características dos traçados viários e da estruturação 
urbana dessas cidades, marque a ÚNICA afirmação INCORRETA: 
 
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O modelo da cidade-jardim busca encontrar um equilíbrio entre os pontos positivos 
encontrados tanto nas áreas urbanas quanto nas áreas rurais. 
 
O conceito da cidade-jardim diferenciava-se do Plano das Cidades Industriais de Tony 
Garnier por apresentar áreas vedes e livres muito bem demarcadas no território, na 
forma de cinturões ao redor das áreas urbanizadas, enquanto o plano de Garnier 
distribuia as áreas livres entre os edifícios e nos espaços de circulação das cidades. 
 
O conceito propõe a interligação viária entre os núcleos urbanos por estradas (high 
road) e ferrovias (railway). 
 
Basicamente, este modelo consiste em uma área urbana, com limites ao seu 
crescimento, estabelecida em um entorno natural que a separa de outras áreas 
urbanas. 
 O conceito original da Cidade-Jardim foi proposto como estratégia para combater o 
congestionamento do campo e abandono das cidades. 
 
 
 6. Ref.: 1056386 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
(FCC-2011) Concebido e propalado por Le Corbusier, Tony Garnier, Ebenezer Howard, entre 
outros, o modelo conhecido como master plans ou blueprint planning repensava o meio urbano 
através das questões sociais, mas desprezava as tradições e particularidades culturais e 
históricas, transformando a heterogeneidade dos bairros urbanos com a contrastante 
regularidade dos projetos habitacionais. Esse modelo de urbanização: 
 
 
evidenciava as influências por temáticas como o desenvolvimento sustentável, quando 
tratava de alguns problemas ambientais presentes nas cidades, como por exemplo 
poluição, lixo, cobertura vegetal, mananciais etc. Sua ideia central era o esforço de 
compatibilização do desenvolvimento urbano com certos valores comunitários. 
 
permitia o planejamento colaborativo inspirado no pensamento de Habermas em torno 
da razão e do agir comunicativo, que propunha uma administração pública através da 
construção de canais de diálogo e da superação de preconceitos entre diferentes grupos 
de interesses voltados para maior justiça social. 
 
representava a dimensão dos aspectos humanos na forma urbana, à partir da 
construção de canais de diálogo com a população, utilizando motivos culturais 
consagrados para ampliar o significado da arquitetura em suas dimensões simbólicas e 
lúdicas. 
 propunha ideais de uma cidade eficiente, mas estava distante dos problemas 
enfrentados pelas cidades reais, pois não era baseado na experiência e na pesquisa 
sobre o modo de funcionamento das cidades, mas em concepções essencialmente 
estéticas e racionalizadas da forma urbana. 
 
discutia a arquitetura da cidade como meio de continuidadehistórica, pois identificava e 
recuperava o inconsciente coletivo expresso na arquitetura, através da valorização dos 
monumentos e outros elementos visíveis constantes no tempo, responsáveis pela 
organização física e homogeneidade do tecido urbano. 
 
 
 7. Ref.: 1065554 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
De acordo com os textos apresentados na aula, indique, entre as alternativas abaixo listadas, 
aquelas que analisam corretamente o legado dos povos indígenas e afro-brasileiros na 
formação das cidades brasileiras: I. Relativamente, há poucos estudos sobre o legado da 
cultura indígena e afro-brasileira, o que nos dificulta dimensionar a importância e relevância 
desta herança para o urbanismo brasileiro. II. A identidade histórica de um país é uma 
construção simbólica ligada à hierarquia de forças de diferentes culturas. Por isso, a matriz 
ibérica predominou na construção dos espaços urbanos brasileiros. III. Nas cidades brasileiras, 
predomina a influência das estruturas urbanas trazidas da África Ocidental, uma vez que a 
maioria da população é negra. IV. Ao contrário de outros campos da cultura, como a 
linguagem, a culinária e a música, a forte presença dos negros no Brasil teve pouca influência 
teórica no urbanismo. As afirmações corretas são apenas: 
 
 
II e III 
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I e II. 
 
III e IV 
 I, II e IV 
 
I e III. 
 
 
 8. Ref.: 1065567 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Indique, entre as alternativas abaixo listadas, aquelas que correspondem ao processo de 
construção de uma nova capital no interior do Brasil: 
I. O autor original da ideia foi Getúlio Vargas, porque já sentia as pressões políticas contrárias 
a seu governo por parte da população do Rio de Janeiro. 
II. O autor original da ideia foi Juscelino Kubitschek, que tinha como objetivo retirar do Rio de 
Janeiro a centralidade política do país. 
III. Embora houvesse divergência quanto à efetiva localização da nova cidade, a ideia remonta 
ao século XVIII. 
IV. Juscelino Kubitschek apenas cumpriu uma determinação da Constituição de 1946. 
V. O nome da nova capital foi criado pelo Presidente Juscelino Kubitschek. 
As afirmações corretas são apenas: 
 
 
I e V. 
 III e IV. 
 
I e IV. 
 
II e V. 
 
I, IV e V. 
 
 
 9. Ref.: 1056403 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Para o urbanista Kevin Lynch, contemplar cidades é especialmente agradável por mais banal 
que seja o panorama. Metodologicamente ele utiliza cinco elementos da imagem urbana como 
suporte para o diagnóstico e avaliação da forma de uma cidade. Que conjunto de elementos 
presentes na maioria das cidades pressupõe o método de observação de Lynch? 
 
 
(B) Edifícios, rios, montanhas, vias, bairros. 
 
(A) Bairros, cruzamentos, pontos marcantes, viadutos, praças. 
 
(D) Limites, bairros, edifícios públicos, monumentos, vias. 
 (C) Vias, limites, bairros, cruzamentos, pontos marcantes. 
 
(E) Vistas panorâmicas, praças, monumentos, vias, edifícios. 
 
 
 10. Ref.: 1056402 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
O estudo urbano a partir das suas diversas escalas de abordagem fornece uma visão ampla 
das condicionantes e determinantes que agem sobre a cidade e, ao mesmo tempo, permite ao 
urbanista uma percepção local mais coerente com as dinâmicas regionais que atuam na 
produção e reprodução do urbano. Nesse caso, as cidades brasileiras sofrem pela falta de 
abordagem técnica e metodológica do urbano, o que resulta em uma visão fragmentada e 
cartesiana do conjunto pela gestão urbana e pelos atores econômicos especulativos. 
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Entretanto, a abordagem em escala pode traduzir e interpretar a cidade a partir de análises 
macro, meso e micro, e seus atributos e indicadores podem variar de acordo com as 
especificidades urbanas e regionais que exercem maior ou menor impacto na urbanização. 
Nesse aspecto, as escalas podem apresentar diferentes graus de degradação: ecológica, 
funcional, ambiental, estéticas, e dos aspectos culturais e de qualidade de vida. Desse modo, a 
percepção das escalas pode se associar aos estudos de indicadores urbanísticos que apontem a 
espacialização urbana de forma eficaz (com seus gargalos, segregações, impactos e 
contradições), vislumbrando o planejamento urbano e regional integrado e sustentável que, 
por sua vez, otimizaria a aplicação de recursos em médio e longo prazo, possibilitando políticas 
urbanas mais sustentáveis e qualitativas para o cidadão por aditarem projetos de cidades com 
responsabilidade socioambiental. SILVA, G. J. A.; ROMERO, M. A. B. O urbanismo sustentável 
no Brasil. Fonte: ENADE 2014 
Com base nas informações apresentadas no texto, é coerente afirmar que os projetos de 
cidades com responsabilidade socioambiental devem compreender e priorizar 
 
 
o modelo multifuncional e compacto do planejamento funcionalista que, Kewis Mumford, 
a exemplo da cidade jardim, contribuiu para o ordenamento e a mobilidade urbana 
através da disseminação de novas tecnologias, meios de transporte e de comunicação. 
 o modelo multifuncional e compacto onde devem ser privilegiados elementos que 
contribuam para manter a diversidade que, para Jane Jacobs, é a responsável por 
assegurar a qualidade e não apenas a quantidade dos espaços, proporcionando a 
qualidade da vida urbana. 
 
o modelo de cidade dispersa onde a expansão urbana avança sobre os limites naturais 
ocupando as áreas disponíveis para acolher as habitações coletivas e reduzir o déficit 
habitacional, proporcionando ao sistema econômico vigente o desenvolvimento ilimitado 
do capital. 
 
o modelo multifuncional e disperso com a inclusão das áreas periféricas na cidade 
formal, estabelecendo, de acordo com Henri Acselrad, a distribuição dos serviços e 
equipamentos urbanos, integrando centro e periferia, bem como público e privado. 
 
o modelo de cidade dispersa que, segundo Richard Rogers, propõe uma lógica de 
redução das distâncias urbanas como incentivo ao caminhar do pedestre ou ao uso de 
bicicletas, a sobreposição de funções e a indução da diversidade.

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