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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TESTES DIAGNÓSTICOS

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H D II AULA 2 - AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO 
D E TESTES DIAGNÓSTICOS 
 
Estudo sobre um teste diagnóstico busca determinar se o 
teste é útil na prática clínica. São usadas estatísticas 
descritivas (só descreve não faz intervenção, só vamos 
analisar dados) 
Para determinar se um teste é útil precisamos avaliar: 
Parâmetros intrínsecos e extrínsecos (relaciona mais com 
população, epidemiológica) do teste; Factibilidade (se da pra 
fazer); Bem como seus efeitos nas decisões clínicas e nos 
desfechos. 
Intrínseca: desempenho do teste quando comparado a uma 
referência. 
Extrínseca: capacidade do teste em detectar a real situação 
da população em relação á doença que está sendo estudada 
e também o desempenho do teste em uma dada população. 
(ainda não sabe se está positivo ou negativo, ainda vai 
descobrir) 
VAL IDAÇÃO DE TESTES SOROL ÓGICOS 
A validade de um teste refere-se a quanto, em termos 
quantitativos, um teste é útil para diagnosticar um evento 
ou predizê-lo (validade preditiva). Para tal, compara-se os 
resultados do teste com os de um padrão: o estado clínico 
do paciente (se a informação está disponível), um conjunto 
de exames julgados mais adequados, ou um ensaio de 
diagnóstico que sirva de referência (Padrão ouro). 
 
Validade intrínseca de um teste = Desempenho do teste 
quando comparado com teste de referência (gold standard) 
Uso de populações sabidamente positivas e negativas para o 
parâmetro que está sendo avaliado. 
 
Validação intrínseca: Até que ponto o teste fornece a 
resposta correta? DIAGNÓSTICO VERDADEIRO 
➢Isolamento do agente, associado a apresentação clínica de 
sintomas. 
➢Padrão OURO – pode ser constituído pelo diagnóstico 
verdadeiro, ou mesmo por um teste confiável e já utilizado 
para o diagnóstico de determinada enfermidade, 
geralmente predito como “gold standard” pela Organização 
Mundial de Saúde, por exemplo. 
Padrão ouro X teste novo: A principal utilidade da busca de 
um novo teste é que ele seja menos invasivo ou de custo 
menos elevado, e tempo mais rápido de execução. 
 
P ROP RIEDADES DOS TESTES DE D IAGNÓSTICO 
O teste diagnóstico ideal deveria fornecer, sempre, a 
resposta correta, ou seja, um resultado positivo dos 
indivíduos infectados e um resultado negativo nos indivíduos 
sem infecção. (ideal é que sempre tenha a resposta correta) 
Parâmetros de validação intrínseca: É o desempenho do 
teste quando comparado a um teste de referência. 
Sensibilidade, especificidade e eficiência. São características 
do teste e não da população em que está sendo aplicado 
(independem da prevalência da doença). 
Dependem da sensibilidade e da especificidade do teste e da 
prevalência da doença na população em estudo. 
-Valor preditivo do resultado positivo: chance de acontecer 
resultado positivo (tem que ser alto em um bom teste). 
-Valor preditivo do resultado negativo: chance de der 
negativo (tem que ser baixo) 
Dependem da sensibilidade e da especificidade do teste e da 
prevalência da doença na população em estudo. A 
prevalência da doença interfere no resultado. 
• Curva ROC 
• Razões de verossimilhança 
• Riscos relativos e diferenças de riscos 
As aparências para a mente dão de quatro tipos: 
As coisas ou são o que parecem ser; Ou não são e nem 
parecem ser; Ou são e não parecem ser; Ou não são, mesmo 
assim parecem ser. Identificá-las corretamente todos estes 
casos é a tarefa do homem sábio. 
 
 
 
 
 
 
➢O teste está correto quando ele é positivo na presença da 
doença (resultados verdadeiros positivos), ou negativo na 
ausência da doença (resultados verdadeiros negativos). 
➢ Por outro lado, o teste está incorreto quando ele é 
positivo na ausência da doença (falso positivo), ou negativo 
quando a doença está presente (falso negativo). 
➢ Os melhores testes diagnósticos são aqueles com poucos 
resultados falso-positivos e falso-negativos. 
SENSIBIL IDADE 
É a porcentagem de resultados positivos na população 
doente, proporção de resultados verdadeiros positivos 
mesmo em baixas quantidades sensibilidade. Quanto maior 
a sensibilidade, maior o poder do teste de detectar a 
condição ou doença. 
Peguei 100 amostras, 
dessas 100, 65 é 
verdadeiro positivo e 35 
deu falso negativo. Ai faz 
verdadeiro positivo / 
verdadeiro positivos + 
falso negativo x 100. Quanto mais detectar verdadeiro 
positivo ou quando menos falso negativo, mais sensível. 
Sensibilidade é a capacidade do teste identificar 
corretamente queles que possuem doença. 
Sensibilidade técnica: mede o limiar de detecção da reação 
(sensibilidade do aparelho conseguir ler) 
Existem casos em que os pacientes estão com a determinada 
infecção, o teste é utilizado e apresenta resultado negativo. 
Estes casos denominam- se FALSOS NEGATIVOS, e são 
interpretados como uma falha na sensibilidade do ensaio. 
 
 
ESP ECIFICIDADE 
A especificidade vê os verdadeiros negativos. Identifica 
aqueles que não possuem a doença. 
 
 
EFICIÊNCIA 
Relação entre a somatória dos verdadeiros resultados 
positivos e negativos com a população estudada 
É a porcentagem correta de resultados dos testes, 
verdadeiros positivos e negativos. Quanto mais próximo de 
1, melhor o teste. 
L IMIAR DE REATIVIDADE OU CUT OFF 
É o valor do teste: acima do qual os resultados são 
considerados positivos e indicam doentes. Abaixo do qual os 
resultados são dados como negativos e indicam os não 
doentes. 
TEM MAIS COISAS AQUI 
 
ESCOL HA DE TESTES D IAGNÓSTICOS 
▪ Será um teste de triagem? diagnóstico individual? Inquérito 
epidemiológico? Avaliação de vacina? 
▪A doença é rara ou frequente na população a ser estudada 
(prevalência)? 
▪A doença causa sintomas graves e potencialmente fatais 
que devam ser tratados? 
 
 
 
 
A sensibilidade e a especificidade de um teste são 
inversamente correlacionadas 
1. Mais sensível, mas menos específico: vai fornecer um 
número considerável de falso-positivos. São testes 
aceitáveis para triagem, principalmente de bancos de 
sangue. 
2. Mais específico, mas menos sensível: vai fornecer uma 
maior número de falsos negativos, mas o diagnóstico é mais 
acurado. 
 
Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade (%) de um 
Resultado Alterado (Positivo) estar certo (não ser falso-
positivo). Será maior quanto maiores sejam a Especificidade 
do teste e a correspondência dos dados clínicos com a 
patologia investigada 
Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade (%) de um 
Resultado Normal (Negativo) estar certo (não ser falso-
negativo). Será maior quanto maiores sejam a Sensibilidade 
do teste e menor a correspondência dos dados clínicos com 
a doença investigada. 
 
VALOR PREDITIVO: 
➢ Varia com a prevalência (probabilidade pré-teste) da 
doença 
➢ Para um mesmo teste, quanto maior a prevalência maior 
o VPP e menor o VPN 
 
P REVAL ÊNCIA 
Prevalência = Porcentagem de indivíduos doentes em uma 
população. Prevalência Sorológica = Porcentagem de casos 
positivos pelo teste 
 
Precisão: determina a concordância dos resultados obtidos 
quando o teste é feito várias vezes mede erro experimental 
Exatidão: determina a capacidade do teste em fornecer 
resultados muito próximos ao verdadeiro Grau de 
concordância entre o resultado de uma medição e o valor 
verdadeiro 
Reprodutibilidade: refere-se à obtenção de resultados 
iguais, em testes com a mesma amostra, feitos por pessoas 
diferentes, em locais diferentes associada a erros acidentais 
e sistemáticos. 
EX EMP L OS 
Exemplo 1: 
 
 
 
Exemplo 2: 
Uma amostra de 150 indivíduos foi avaliada quanto ao 
diagnóstico de faringite através da cultura, sendo que 38 
foram considerados positivos e 112 negativos (veja tabela 
abaixo). Na avaliação feita por exame clínico, 102 foram 
considerados positivos e 48 como negativos. Ao considerar a 
utilização de um meio de cultura como teste padrão ouro, 
qual a sua avaliação quanto ao exame clínico? Ele podesubstituir o meio de cultura? 
 
 
A cultura é muito mais sensível e específica do que o exame 
clínico. Pra cima de 70% pode ser que a substituição seja 
possível. 
Exemplo 3: 
Para avaliação de 120 pacientes, quanto a incidência de 
câncer de próstata, foram realizados os métodos de toque 
retal (padrão) e PSA, obtendo-se os dados da Tabela. Faça as 
suas conclusões. 
 
Exemplo 4: Avaliando-se uma amostra de 200 indivíduos, 
que diagnosticados quanto a pneumonia através raios X 
simples, tiveram outra avaliação por meio de auscultação. 
Sendo o raio X, o método padrão, faça suas conclusões sobre 
os dados da tabela abaixo.

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