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TRABALHO DE SUCESSÕES

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1. Vivemos em um contexto de famílias plurais, sejam elas, matrimonializadas, monoparentais, homoafetivas, anaparentais, informais, dentre outras. O importante é o afeto. Nesse contexto, muito se tem discutido sobre o que caracteriza ou não, a união estável, especialmente, sobre a disputa de herança.
No caso do apresentador Gugu Liberato, falecido em novembro/2019, ele não beneficiou a mãe de seus 03 (três) filhos pela disposição de última vontade/testamento.
São duas situações distintas:
a) se a mãe dos filhos do Gugu Liberato vivia em união estável teremos certos efeitos sucessórios;
b) se a mãe dos filhos do Gugu Liberato não vivia em união estável os efeitos sucessórios são diversos da primeira situação.
Nesse contexto, face ao que foi divulgado, faça um texto de no mínimo 10 e no máximo, 20 linhas (Arial 12), com sua opinião: houve ou não união estável e quais são os efeitos sucessórios em relação a mãe dos filhos do Gugu Liberato.
OBS: não se esqueça de informar os requisitos para a caracterização da união estável e para o chamamento a herança. Informe os dispositivos legais, as referências utilizadas.
Em relação à condição do companheiro ser herdeiro, o Supremo Tribunal Federal já decidiu que a união estável é equiparável ao casamento, não podendo haver diferenciação em relação ao regime sucessório de ambos. Portanto, se o cônjuge é herdeiro necessário, conforme determina a lei, o companheiro não pode ser excluído da sucessão, sendo também herdeiro legítimo.
O art. 1790 do Código Civil diz que o companheiro tem menos direitos sucessórios que o cônjuge. Por exemplo, ele herdaria metade do que os descendentes e os ascendentes do falecido herdam. E o art. 1829 nunca contemplou o companheiro como herdeiro necessário. Assim, a maioria dos doutrinadores considerava que o companheiro poderia ser excluído da herança através de um testamento.
Ocorre que em 2017, com o julgamento do Recurso Extraordinário 878.694/MG, o STF declarou inconstitucional o art. 1790, devendo ser aplicado ao companheiro as mesmas regras sucessórias aplicadas ao cônjuge, que são as seguintes: o patrimônio será dividido de forma igualitária com os descendentes (filhos, netos, bisnetos), na ausência dos descendentes o patrimônio será repartido com os ascendentes (pais, avós, bisavós) e na ausência de ascendentes e descendentes o cônjuge herda a totalidade dos bens do falecido.
Tendo em vista essa decisão do Supremo, a jurisprudência atual é no sentido de considerar o companheiro herdeiro necessário.
E quais bens de Gugu seriam herdados por Rose Miriam caso ela fosse reconhecida como companheira?
Supondo que Miriam seja considerada companheira e, portanto, herdeira de Gugu, diante da ausência de um contrato de convivência estabelecendo o regime de bens do casal, o regime que prevalecerá será o da comunhão parcial. Ou seja, Miriam tem direito à metade dos bens adquiridos por Gugu após o início da união estável, que são chamados de patrimônio comum do casal. Em relação aos bens particulares de Gugu, que são aqueles adquiridos antes do início do relacionamento, Miriam será considerada herdeira e terá que dividi-los com seus filhos e todos aqueles que foram contemplados no testamento por Gugu. Resumindo, Miriam terá direito a 50% dos bens comuns e mais um percentual dos bens particulares, que serão definidos pelo juiz do caso, o qual levará em consideração o que foi estipulado no testamento.
Fonte: https://www.jb.com.br/pais/justica/2020/02/1022289-artigo--caso-gugu-e-o-direito-de-familia-moderno.html acesso em 06/10/2020
2. Discorrer no máximo 10 (dez) linhas (arial 12),
sobre os efeitos da Lei 14.010 de 10 de junho de 2020 - RJET no Direito das Sucessões:
OS EFEITOS DA LEI 14.010 de 10 de junho de 2020 - RJET NO DIREITO DAS SUCESSÕES
A pandemia do novo coronavírus, iniciada no Brasil em fevereiro de 2020, trouxe uma série de mudanças que impactaram o Direito Privado em todos os seus níveis devido a necessidade urgente de isolamento social, com o fim de conter o avanço do vírus.
Em 6 de fevereiro de 2020, nasceu a Lei da Covid-19 (Lei nº 13.979/2020), que prevê medidas destinadas ao enfrentamento da situação emergencial, como a quarentena e o isolamento.
Tal medida causou grande impacto econômico, além da perda de inúmeras vidas. Um verdadeiro caos social, sanitário e econômico se instaurou e, como esperado, uma série de novas demandas surgiram.
As consequências das medidas de isolamento atingiram praticamente todos os ramos do Direito Civil, sem que houvesse uma legislação preparada para esses dias extremamente atípicos e perturbadores.
Nesses dias de caos, os juristas se mobilizaram como malabaristas na busca por soluções diante dos diversos problemas que surgiram na relação entre os particulares.
Com o intuito de solucionar o dilema jurídico imposto, o Senado Federal mobilizou-se e por meio do Projeto de Lei nº 1.179/2020 originou o Regimo Jurídico Emergencial e Transitório de Direito Privado.
Dessa forma, a Lei nº 14.010 foi publicada no dia 10 de Junho de 2020 instituindo o RJET (Regime Jurídico Emergencial e Transitório), e além de seus significativos efeitos nas demais áreas do Direito Civil, gerou também grande impacto no Direito de Família e das Sucessões.
Assim sendo, esse artigo tem por finalidade estudar as mudanças causadas pelo Regime Jurídico Emergencial e Transitório no Direito de Família e das Sucessões. Para tanto, analisaremos no primeiro tópico a nova perspectiva da prisão civil do devedor de alimentos e seus efeitos práticos e no seguinte, a analise se dará na modificação imposta quanto ao prazo para instauração do processo de inventário e partilha.
 
2. NOVA PERSPECTIVA DA PRISÃO CIVIL DO DEVEDOR DE ALIMENTOS
 
O artigo 15 da Lei nº 14.010 afirma que:
“Art. 15. Até 30 de outubro de 2020, a prisão civil por dívida alimentícia, prevista no art. 528, § 3º e seguintes da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), deverá ser cumprida exclusivamente sob a modalidade domiciliar, sem prejuízo da exigibilidade das respectivas obrigações.”
A prisão civil do devedor de alimentos é a única forma de prisão civil admita no sistema jurídico pátrio (Art. 5º, LXVIII, CFRB). Sua utilidade prática e social é indiscutível.
Tal medida extrema é resultado do descumprimento voluntário e inescusável da obrigação legal de pagar alimentos.
Vale lembrar que, antes mesmo do Código de Processo Civil de 2015, o enunciado 309 da Súmula do STJ, afirmava que “o débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo”.
E, segundo o § 3º do art. 528 do CPC/2015, se o executado em questão não efetuar o pagamento ou se a justificativa apresentada for rejeitada, o juiz, além de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do § 1º, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses.
Entretanto, até a data estabelecida pelo RJET (Regime Jurídico Emergencial e Transitório), a saber 30 de outubro de 2020, a prisão civil do devedor de alimentos aplicar-se-á por meio da custódia domiciliar. Importante recordar que tal entendimento foi consagrado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), por meio de decisão do Ministro Paulo de Tarso Sanseverino que, a pedido da Defensoria Pública da União, estendeu, em habeas corpus (HC 568.021), a todos os presos por dívida alimentar do País, os efeitos de liminar até então com eficácia restrita apenas ao Estado do Ceará.
Parece compreensível a opção pela custódia domiciliar, considerando a iminente possiblidade de contágio nos presídios. Entretanto, é preciso considerar que grande parte dos devedores de alimentos só cumprem sua obrigação sob a ameaça de prisão. Com a regra estabelecida pelo RJET, ainda que o princípio da dignidade da pessoa humana o sustente, a instabilidade gerada a partir da provável inércia do devedor de alimentos, acarretará uma afronta ao princípio do melhor interesse da criança, consagrado no Art. 227 da Constituição Federal.3. PRAZO PARA INSTAURAÇÃO DE PROCESSO DE INVENTÁRIO E PARTILHA
 
O art. 611 do Código de Processo Civil aponta que:
“O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 (dois) meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte.”
É importante ressaltar que quando o texto legal menciona “abertura da sucessão”, ele está se referindo diretamente a data da morte do autor da herança. Ou seja, o prazo para se instaurar o processo de inventário e partilha é de 2 (dois) meses a contar da data da morte do autor da herança.
Sendo assim, segundo a regra do CPC/2015, se a morte ocorreu em 1º de junho de 2019 o termo final do prazo se dará em 1º agosto de 2019.
O RJET (Regime Jurídico Emergencial e Transitório) gerou uma grande modificação na regra exposta acima. O seu artigo 16 afirma que:
“O prazo do art. 611 do Código de Processo Civil para sucessões abertas a partir de 1º de fevereiro de 2020 terá seu termo inicial dilatado para 30 de outubro de 2020.
Parágrafo único. O prazo de 12 meses do art. 611 do Código de Processo Civil, para que seja ultimado o processo de inventário e de partilha, caso iniciado antes de 1º de fevereiro de 2020, ficará suspenso a partir da vigência desta Lei até 30 de outubro de 2020.”
Dessa forma, a regra do CPC/2015 foi alterada. E, segundo o RJET, caso a morte tenha ocorrido a partir de 1º de fevereiro de 2020, o termo inicial do prazo de 2 (dois) meses previsto no art. 611 do CPC/2015 será adiado para 30 de outubro de 2020.
O parágrafo único do Art. 16 do RJET vai além ao estabelecer que o prazo de 12 meses para se encerrar o inventário, caso iniciado antes de 1º de fevereiro de 2020, ficará suspenso a partir da vigência da Lei que instituiu o Regime Emergencial até 30 de outubro de 2020.
Na prática, se a abertura do inventário foi requerida em 10 de outubro de 2019 segundo a regra do Art. 611 do CPC/2015, o prazo se encerra em 10 de outubro de 2020. Com o RJET, o curso do prazo será suspenso e somente voltará a correr após 30 de outubro de 2020.
A mudança imposta pelo RJET é justificável, considerando a dificuldade de levantar informações e reunir documentos nesses dias de caos gerados pelo isolamento social e funcionamento parcial das instituições públicas.
Nesse caso, não haveria outra forma de garantir o direito aos herdeiros senão através da dilação dos prazos impostos pelo Art. 611 do CPC/2015.
 
4. CONCLUSÃO
 
O próprio nome já traz a luz a essência do Regime Jurídico imposto pela Lei nº 1.179/2020 – Emergencial e Transitório. As questões tratadas no presente artigo não são permanentes, mas se fizeram necessárias em razão das consequências geradas a partir do enfrentamento a esse inimigo invisível e mordaz.
Obviamente, há uma preocupação quanto a instabilidade que pode ser gerada a partir da mudança na modalidade de custódia do devedor de alimentos. Considerando o melhor interesse da criança, e a postura de alguns genitores quanto a prestação voluntária de alimentos.
É uma questão que se solidifica, mas que já gerava instabilidade e preocupações desde o início da quarentena.
Quanto a dilação do prazo para instauração do processo de inventário e partilha, a norma favorece os herdeiros considerando a dificuldade imposta pelo funcionamento parcial das intuições públicas e privadas que acaba não cooperando com a missão dos herdeiros de levantar informações e reunir documentos essenciais para abertura do inventário e até mesmo para prestar as primeiras declarações, ou para realização do inventário extrajudicial.
 
5. REFERÊNCIAS:
Site: https://www.ibdfam.org.br/artigos/1477/O+impacto+da+lei+da+pandemia+no+direito+de+fam%C3%ADlia+e+das+sucess%C3%B5es#:~:text=Dessa%20forma%2C%20a%20Lei%20n%C2%BA,de%20Fam%C3%ADlia%20e%20das%20Sucess%C3%B5es. Acesso> 06/10/2020
 
3. Luiz, viúvo, residente e domiciliado em Maceió, tinha três filhos: Jorge, Clarissa e Joana, e nenhum neto. Jorge, enciumado com o tratamento preferencial que Luiz dispensava às suas irmãs, tenta matar seu pai deferindo-lhe dois tiros, dos quais, por sorte, Luiz consegue escapar ileso. Dois anos antes, este registrara testamento público, estipulando que seu patrimônio disponível deveria ser herdado por Jorge e Joana. Luiz vem a falecer durante viagem a Salvador, em 2017, deixando como herança líquida o montante de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
Com base na hipótese apresentada, responda aos itens a seguir:
A) Qual medida judicial poderá ser utilizada por Joana para evitar que Jorge venha a suceder Luís? Há algum prazo limite para isso?
B) Qual o foro competente para processar e julgar o inventário de Luiz?
A)  Joana deve ajuizar demanda objetivando a declaração de indignidade de Jorge, fundamentada no Art. 1.814, inciso I, do Código Civil, pois o herdeiro Jorge foi autor de tentativa de homicídio contra Luís, pessoa de cuja sucessão se trata. Com o reconhecimento judicial da indignidade de Jorge, este será excluído da sucessão de Luís. O prazo para o ajuizamento da demanda é de 4 (quatro) anos da abertura da sucessão, segundo o Art. 1.815, parágrafo único, do Código Civil.
B)   O foro competente é o da cidade de Maceió, nos termos do Art. 48 do CPC/15 ou do Art. 1785 do CC, já que ali era domiciliado o autor da herança.
QUESTÕES OBJETIVAS:
1. Em relação a ordem da vocação hereditária na sucessão legítima, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A sucessão legítima defere-se ao cônjuge sobrevivente, casado no regime de comunhão parcial de bens, em concorrência com os descendentes do cônjuge falecido, somente quando este tiver deixado bens particulares. A referida concorrência dar-se-á exclusivamente quanto aos bens particulares constantes do acervo hereditário do de cujus.
b) No regime de separação convencional de bens, o cônjuge sobrevivente concorre na sucessão causa mortis com os descendentes do autor da herança.
c) No regime de separação legal ou obrigatória de bens, o cônjuge sobrevivente não tem direito à sucesso causa mortis em concorrência com os descendentes do autor da herança.
x d) O Código Civil assegura ao cônjuge sobrevivente, casado sob o regime de comunhão universal de bens, o direito à herança do de cujus em concorrência com os descendentes do falecido.
Fundamentações:
A: A sucessão legítima defere-se ao cônjuge sobrevivente, casado no regime de comunhão parcial de bens, em concorrência com os descendentes do cônjuge falecido somente quando este tiver deixado bens particulares. A referida concorrência dar-se-á exclusivamente quanto aos bens particulares constantes do acervo hereditário do de cujus.  
R: CORRETO. I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
B: No regime de separação convencional de bens, o cônjuge sobrevivente concorre na sucessão causa mortis com os descendentes do autor da herança.  
R: CORRETO. Neste regime TODOS os bens são particulares.
C: No regime de separação legal ou obrigatória de bens, o cônjuge sobrevivente não tem direito à sucessão causa mortis em concorrência com os descendentes do autor da herança.
R: CORRETO. I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
D: O Código Civil assegura ao cônjuge sobrevivente, casado sob o regime da comunhão universal de bens, o direito à herança do de cujus em concorrência com os descendentes do falecido. 
R: ERRADO. I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art.1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
2. O direito de representação:
a) Verifica-se na linha reta descendente e ascendente.
x b) Implica divisão por estirpe.
c) Inexiste na linha colateral.
d) Implica divisão por cabeça.
Fundamentações:
A) A sucessão por estirpe dá-se na linha reta descendente, excepcionalmente, na linha transversal, mas nunca na linha reta ascendente
  B) Sucessão por ESTIRPE ------ concorrem, na sucessão, descendentes que tenham com o de cujus graus de parentesco diferentes, ou quando a partilha, em vez de se fazer igualmente entre pessoas, faz-se entre certos grupos de descendentes, grupos constituídos pelos descendentes do herdeiro do grau mais próximo.
C) O direito de representação (CC art 1851 a 1856) verifica-se apenas na linha descendente, nunca na ascendente.
É possível na linha colateral quando com filhos do irmão do falecido quando com este concorrerem.
 
D) Sucessão por CABEÇA ---- ocorre quando todos os herdeiros são do mesmo grau. Cada herdeiro do mesmo grau corresponde uma quota igual na herança. A herança é dividida entre todos os herdeiros aos quais é deferida
3. Assinale a alternativa CORRETA:
a) Não é possível a deserdação de descendentes, nem por testamento.
b) O herdeiro indigno pode ser reabilitado pelos demais coerdeiros.
x c) Se o herdeiro for autor de homicídio doloso em relação ao cônjuge do autor da herança será considerado indigno.
d) Indignidade e deserdação são institutos sinônimos.
Fundamentações:
A) Errado - a deserdação se dá quanto aos herdeiros necessários, que são cônjuge, ascendentes e DESCENDENTES. Portanto, é possível sim a deserdação de descendentes por testamento.
B) Errada - A reabilitação ou perdão apenas poderá ser dada pelo OFENDIDO!!!!! Nunca poderá haver reabilitação ou perdão por outros herdeiros.
C) Correta - Resposta está no art. 1.814, inciso I do CC.
Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários:
I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente;
D) Errada - No caso da indignidade, podem ser considerados indignos tanto os herdeiros necessários quanto os demais herdeiros e os legatários.
4. No direito das sucessões, o princípio da saisine:
a) Se aplica ao Município quando ele é sucessor em razão da vacância da herança, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
x b) Determina que a herança será transmitida, desde logo, tanto aos herdeiros legítimos como aos testamentários, no exato momento da morte, independentemente de quaisquer outros atos.
c) Permite que o herdeiro ceda qualquer bem da herança considerado singularmente antes da ultimação da partilha.
d) Estabelece que os herdeiros legítimos adquirem a posse da herança no exato momento em que tomam ciência do falecimento do autor da herança. 
Fundamentações:
alternativa A está incorreta, pela leitura do art. 1.784: “Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários”. Assim, a transmissão é automática, independentemente de aceitação.
A alternativa B está correta, conforme o supracitado art. 1.784.
A alternativa C está incorreta, porque o Estado (em sentido amplo), não é sucessor, tecnicamente falando, mas apenas toma os bens vagos. Isso fica claro na parte final do art. 1.819: “Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância”.
A alternativa D está incorreta, na forma do art. 1.793, § 2º: “É ineficaz a cessão, pelo coerdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente”.
5. Herança jacente é:
 x a) Aquela em que o de cujus deixou bens, mas não deixou testamento, sendo que não há conhecimento da existência de algum herdeiro
b) O reconhecimento por sentença de que não há bens, mas apenas herdeiros, sendo que não tem personalidade jurídica nem é patrimônio autônomo sem sujeito.
c) Aquela em que o falecido deixou bens e herdeiros, além de disposição de última vontade, por meio de testamento particular.
d) Aquela em que o falecido deixou bens e herdeiros, além de testamento público.
Fundamentações:
A: HERANÇA JACENTE = Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.
6. Acerca das sucessões, assinale a alternativa CORRETA:
a) A sucessão abre-se no lugar da morte do falecido.
x b) A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou testamentária, e, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
c) Legitimam-se a suceder apenas as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão, não havendo direitos sucessórios do nascituro.
d) Aberta a sucessão pelo ajuizamento da ação de inventário, a herança transmite-se por sentença que homologa a partilha de bens aos herdeiros legítimos e testamentários.
Fundamentações:
a)    ERRADO - A sucessão abre-se no lugar da morte do falecido.
Art. 1.785. A sucessão abre-se:
no lugar do último domicílio do falecido. – Colocam que é da morte, daí está errado
b) CORRETA - A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou testamentária, e, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
Art. 1.786. A sucessão dá-se:
1.   por lei ou
2.   por disposição de última vontade.
 Art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite:
1.   a herança aos herdeiros legítimos;
2.   o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e
3.   subsiste a SUCESSÃO LEGÍTIMA se o testamento:
Ø  caducar, ou
Ø  for julgado nulo.
- Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor:
1.   da metade da herança.
c) ERRADA - A companheira ou o companheiro, na sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos na vigência da união estável, concorre com descendentes só do autor da herança, tendo direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída a cada um deles.
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto:
1.   aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável,
2.   nas condições seguintes:
I - Se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho;
II - Se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles;
III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a 1/3 da herança;
IV - Não
d)ERRADA Legitimam-se a suceder apenas as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão, não havendo direitos sucessórios do nascituro.
Não só as pessoas já nascidas, como também os nascituros, ou seja, aqueles que já foram concebidos, mas ainda não nasceram, terão direito a suceder legitimamente seus parentes, independentemente da existência de testamento que os beneficie. A respeito dos direitos sucessórios do nascituro, esclarece Zeno Veloso que “o conceptus (nascituro (é chamado à sucessão, mas o direito sucessório só estará definido e consolidado se nascer com vida, quando adquire a personalidade civil ou a capacidade de direito. O nascituro é ente em formação (spes hominis), um ser que ainda não nasceu. Se o concebido nasce morto, a sucessão é ineficaz” (TARTUCE, Direito Civil vol 6. p. 23)
 
7. Acerca da sucessão legítima e testamentária, assinale a alternativa CORRETA:
a) Podem ser nomeados legatários o concubino do testador casado, bem como o filho de ambos.
x b) Na sucessão testamentária, podem ser chamados a suceder os filhos,ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que estas estejam vivas ao abrir-se a sucessão.
c) A renúncia da herança pode ser tácita, tendo eficácia a partir do momento em que for exarada a declaração de vontade informal.
d) No casamento, diante da ausência de descendentes ou de ascendentes, defere-se a herança ao cônjuge sobrevivente em concorrência com os colaterais.
Fundamentações:
LETRA A: ERRADA. O concubino do testador casado, que não esteja separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos, não pode ser legatário. Ou seja, a questão só poderia ser considerada certa, se houvesse a ressalva legal, quanto à separação de fato do testador, há mais de cinco anos.
Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários:
I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos;
II - As testemunhas do testamento;
III - O concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos;
IV - O tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer ou aprovar o testamento.
LETRA B: CERTA
Art. 1.799. Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder:
I - Os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessão.
LETRA C: ERRADA. A renúncia à herança há de ser expressa.
Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial. 
LETRA D: ERRADA. A herança vacante não será incorporada ao domínio do estado federado, mas sim ao do município ou DF, ou, ainda, da União, a depender da sua localização.
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal.
8. Antônio foi casado com Cecília por 10 anos, sendo que do casamento adveio o nascimento de três filhos, Daniel, Elisa e Fábio. Cecília faleceu no último dia 30 de novembro de 2012. Sem ter feito o inventário dos bens da sua falecida esposa, e, por conseguinte, sem ter dado partilha aos herdeiros desta, Antônio se casou com Bruna no dia 1º de janeiro de 2016, subordinando-se ao regime de bens daí decorrente. No dia 10 de outubro de 2017, nasce Helena, filha de Antônio e Bruna. No dia de hoje, Antônio vem a falecer. Diante dos fatos narrados, assinale a alternativa CORRETA:
a) A herança de Antônio será dividida em cinco partes iguais, entre os seus quatro filhos e a viúva.
b) Metade da herança de Antônio caberá a Helena e a outra metade será dividia entre os três filhos advindos do primeiro casamento.
c) Bruna terá direito à meação dos bens deixados por Antônio, cabendo aos quatro filhos a divisão do remanescente em partes iguais.
x d) A Herança de Antônio será dividida, em quatro partes iguais, entre os seus quatro filhos.
Fundamentações:
A: a herança de Antônio será dividida, em cinco partes iguais, ou seja, entre os seus quatro filhos e a viúva.
Vide letra A; seria assim se o regime não fosse o de separação obrigatória de bens;
B: metade da herança de Antônio caberá a Helena, e a outra metade será dividida entre os três filhos advindos do primeiro casamento.
A assertiva busca confundir o candidato apresentando uma regra de sucessão colateral. De fato, quando se tratarem de irmãos, os unilaterais herdarão a metade do que herdar os germanos (bilaterais). Todavia, tal regra não se aplica quanto à sucessão entre descendentes. Isso porque é inconstitucional a diferenciação entre filhos seja qual for a origem
Vide letra A; ademais o direito ao limite à 1/4 da herança só se faz presente se a sucessão for exclusivamente em concorrência exclusiva entre cônjuge e filhos comuns (não se aplica se sucederem filhos unilaterais), conforme atual entendimento do STJ.
C: a quarta parte da herança de Antônio caberá a Bruna, sendo que os outros três quartos serão divididos igualmente entre os quatro filhos de Antônio.
Vide letra A; ademais o direito ao limite à 1/4 da herança só se faz presente se a sucessão for exclusivamente em concorrência exclusiva entre cônjuge e filhos comuns (não se aplica se sucederem filhos unilaterais), conforme atual entendimento do STJ.
D) a herança de Antônio será dividida, em partes iguais, apenas entre os seus quatro filhos.
V - Tendo em vista que o cujus constituiu novo casamento com Bruna antes de ser encerrado o inventário de sua falecida esposa, o regime que se impõe é o de separação obrigatória de bens. Conforme art. 1.829, I CC, haverá sucessão concorrente entre o cônjuge e os descendentes, salvo nos regimes de bens de separação obrigatória, comunhão universal e comunhão parcial sem que o cujus tenha deixado bens particulares. Assim, não haverá direito sucessório do cônjuge, que fará jus tão somente à meação dos bens adquiridos mediante prova de esforço comum, conforme atual entendimento do STJ
9. Assinale a alternativa CORRETA:
a) Não é possível a deserdação de descendentes, nem por testamento.
b) O herdeiro indigno pode ser reabilitado pelos demais coerdeiros.
x c) Se o herdeiro for autor de homicídio doloso em relação ao cônjuge do autor da herança será considerado indigno.
d) Somente herdeiros necessários podem ser considerados indignos.
Fundamentações:
A) Errado - a deserdação se dá quanto aos herdeiros necessários, que são cônjuge, ascendentes e DESCENDENTES. Portanto, é possível sim a deserdação de descendentes por testamento.
B) Errada - A reabilitação ou perdão apenas poderá ser dada pelo OFENDIDO!!!!! Nunca poderá haver reabilitação ou perdão por outros herdeiros.
C) Correta - Resposta está no art. 1.814, inciso I do CC.
Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários:
I - Que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente;
D) Errada - No caso da indignidade, podem ser considerados indignos tanto os herdeiros necessários quanto os demais herdeiros e os legatários.
10. A sucessão causa mortis é a transferência total ou parcial da herança por morte de alguém, a um ou mais herdeiros. A transmissão da herança, segundo o artigo 1784 do Código Civil se dá:
a) No momento em que o herdeiro sabe da morte do de cujus.
b) No momento em que o herdeiro aceita a herança.
x c) No momento da morte do de cujus.
d) No momento da abertura do inventário.
Fundamentações:
C: Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.

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