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Estruturas Metálicas AULA 08 Prof. Islane Santos, Eng. Me. prof.islane.santos@doctum.edu.br 1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 2 É muito comum a utilização de soldas nas ligações de fábrica e de parafusos nas ligações de campo. Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 3 De acordo com o tipo de esforço que atua nos parafusos (Tração, esforço cortante ou uma combinação de tração com esforço cortante). Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 4Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 5Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 6 Ligações parafusadas Ligações por contato Ligações por atrito Ligações por contato Transmitido através do contato do corpo do parafuso e a parede do furo. Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 7 Ligações por contato Ligações por atrito Ligações por contato Transmitido através do contato do corpo do parafuso e a parede do furo. Corte do parafuso Esmagamento da chapa Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. Ligações parafusadas 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 8 Ligações por contato Ligações por atrito Ligações por contato Transmitido através do contato do corpo do parafuso e a parede do furo. Plano de Corte * Parafusos com rosca ↓ resistência Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. Ligações parafusadas 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 9 Ligações por contato Ligações por atrito Ligações por contato Transmitido através do contato do corpo do parafuso e a parede do furo. Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. Ligações parafusadas 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 10 Ligações por contato Transmitido através do contato do corpo do parafuso e a parede do furo Tensão de compressão devido ao contato do parafuso com a chapa (fc) Tensão de cisalhamento (fv) P: Força db: diâmetro do parafuso t: espessura da chapaEstruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 𝑓𝑐 = 𝑃 𝑑𝑏𝑡 𝑓𝑣 = 𝑃 𝜋𝑑𝑏 2 4 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 11 Ligações por contato Transmitido através do contato do corpo do parafuso e a parede do furo Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 12 Ligações por contato Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 13 Ligações por contato A ruína de uma ligação por contato submetida a força cortante pode se dar de diversas formas: • Cisalhamento do parafuso; • Esmagamento da chapa pelo parafuso; • Rasgamento da chapa pelo parafuso; • Flexão no parafuso. Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 14 Ligações por contato • Ruptura da ligação entre furo e borda; • Deformação da aba não conectada. Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 15 Ligações por atrito Parafusos são montados com protensão → compressão entre as peças origina o atrito responsável pela transmissão de forças na ligação • Impedimento do escorregamento • Atrito vencido → Ligação por Contato Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS Ligações por contato: carregamentos estáticos. Ligações por atrito: carregamentos dinâmicos. 2. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS 17 Ligações por atrito Como garantir a protensão mínima? 6.4.1 (força de protensão em função do diâmetro) 1) Aperto pelo método da rotação da porca NBR 8800:2008 – item 6.7.4.3 Controlar o alongamento do parafuso pelo número de voltas da porca após o parafuso ter sido apertado o suficiente para que todas as peças estejam em contato. 2) Aperto com chave calibrada ou chave manual com torquímetro NBR 8800:2008 – item 6.7.4.4 Utilizar chave calibrada ou manual com auxílio de um torquímetro, de maneira a fornecer a protensão mínima nos parafusos. Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 4. APERTO DE PARAFUSOS 18Sistemas Estruturais IV | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 3. TIPOS DE PARAFUSOS 19 Arruela Porca Parafuso Sextavado rosca parcial Parafuso Sextavado rosca inteira Fuste (Ø nominal) Cabeça Rosca ~ 0,85 Ø nom Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 3. TIPOS DE PARAFUSOS 20Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 3. TIPOS DE PARAFUSOS 21Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 3. TIPOS DE PARAFUSOS – Algumas prescrições 22 Prescrições da NBR8800:2008 • Referem-se especificamente aos parafusos comuns ASTM A307 e aos parafusos de alta resistência ASTM A325 e A490 com rosca UNC. Questões construtivas: → Tentar utilizar apenas um diâmetro de parafuso. → Edifícios: 3/4” ou 7/8” → Pontes: 7/8” ou 1” Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 5. DIMENSÕES 23 5.1 Espaçamento mínimo entre furos NBR 8880:2008 (Item 6.3.9): • A distância entre centros de furos padrão, alargados ou alongados, não pode ser inferior a 2,7db, de preferência 3db, sendo db o diâmetro do parafuso ou barra redonda rosqueada. • Além desse requisito, a distância livre entre as bordas de dois furos consecutivos não pode ser inferior a db. Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 5. DIMENSÕES 24 5.2 Distância mínima de um furo às bordas NBR 8880:2008 (Item 6.3.10.1): A distância do centro de um furo padrão a qualquer borda de uma parte ligada não pode ser inferior ao valor indicado na tabela. Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 5. DIMENSÕES 25 5.3 Distância máxima de um furo às bordas NBR 8880:2008 (Item 6.3.11.1): Para qualquer borda de uma parte ligada, a distância do centro do parafuso (ou barra redonda rosqueada) mais próximo até essa borda não pode exceder 12 vezes a espessura da parte ligada considerada, nem 150 mm. Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 6. DIMENSIONAMENTO 26 • Depender da natureza das ligações; • Devem ser verificadas as condições limites de parafusos e elementos de ligação. • Áreas de cálculo 6.1 Ligações por contato • Verificada condições de segurança dos parafusos; • Condição de contato do parafuso com a borda do furo; Área efetiva de um parafuso ou barra rosqueada para tração Área bruta, baseada no diâmetro do parafuso ou no diâmetro externo da rosca Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 6. DIMENSIONAMENTO 27 6.1.1 Tração (Item 6.3.3.1) A força de tração resistente de cálculo de um parafuso tracionado ou de uma barra redonda rosqueada tracionada é dada por: Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 6. DIMENSIONAMENTO 28 6.1.2 Cisalhamento (Item 6.3.3.2) A força de cisalhamento resistente de cálculo de um parafuso ou de uma barra redonda rosqueada é, por plano de corte, igual a: a) Para parafusos de alta resistência e barras redondas rosqueadas quando o plano de corte passa pela rosca e para parafusos comuns em qualquer situação. b) Para parafusos de alta resistência e barras redondas rosqueadas quando o plano de corte não passa pela rosca. Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 6. DIMENSIONAMENTO 29 6.1.3 Pressão de contato em furos (Item 6.3.3.3) Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 6. DIMENSIONAMENTO 30 6.2 Ligações por atrito • Verificada condições de segurança dos parafusos; • Condição de contato do parafuso com a borda do furo; • Condições de deslizamento 6. DIMENSIONAMENTO 31 6.2 Ligações por atrito • Verificada condições de segurança dos parafusos; • Condição de contato do parafuso com a borda do furo; • Condições de deslizamento 32 Exemplo 1 - Um parafuso comum de diâmetro de 20mm está unindo as duas chapas conforme apresentado no esquema abaixo. Dados: Aço A307 (fub=415×106N/m2). a) Verificar se o mesmo irá resistir ao esforço atuante de 40kN. b) Caso o mesmo não resista, determine o diâmetro necessário para que o parafuso atenda à condição de segurança. Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 33Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 34 Exemplo 2 - Para o parafuso abaixo, verifique a suficiência a tração axial do mesmo, assumindo uma solicitação de cálculo a tração de 100kN. Dados: • Aço ASTM A307 • Diâmetro nominal do parafuso: d = 1” • Adotar 1" = 25,4 mm. Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 35 Exemplo 3: A ligação abaixo, pede-se: a) Determinar o valor da máxima tração axial de cálculo “Td”, em estados limites últimos, a ser aplicada no centro de gravidade da barra diagonal de contraventamento abaixo esquematizada, em função da resistência da ligação parafusada da mesma à chapa de ligação (1). Dados: 1) Elementos da ligação em aço ASTM A-36 com: fy=250 MPA e fu=400 MPa; 2) Furos do tipo padrão; as deformações nos furos são limitantes do projeto; 3) Parafusos alta resistência ASTM A325, com db=24 mm e rosca fora do plano de corte (fub=825MPa); 4) Espaçamentos dos parafusos da ligação da diagonal à chapa (1): s = 3db; 5) Dispensada a verificação da cantoneira a tração; 6) Diagonais em perfis dupla cantoneira 3"x 3"x 1/4"; 7) Espessuras das chapas na ligação: Chapa de ligação (1): t1 = 1/4" = 6,35 mm; Chapa de ligação (2): t2 = 5/8“=16,00 mm; Mesa da coluna... (3): t3 = 5/8" =16,00 mm; . 8) Adotar: 1"=25,4 mm = 2,5 4 cm; Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me. 36 Exemplo 5: A ligação abaixo, pede-se: b) Verificar a suficiência da ligação parafusada da chapa de ligação (2) à mesa da coluna (3), considerando a ação da máxima carga axial de tração de cálculo Td obtida no item a aplicada no centro de gravidade da barra. Observar a equação de interação para a ação simultânea de tração e cisalhamento Estruturas Metálicas | Prof. Islane Santos, Eng. Me.
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