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CURSO ELETRICISTA 02

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Página 2
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. MATERIAIS ELÉTRICOS ................................................................................... 3 
1.1. Condutores (tipos, normas, conexão e aplicação) .......................................... 3 
1.2. Dutos elétricos (eletrodutos, conduite, condulete) .......................................... 7 
1.3. Tomadas (tipos, simbologias, aplicação e instalação) .................................... 9 
1.4. Lâmpadas (tipos, simbologias, aplicação e instalação) .................................. 13 
1.5. Interruptores (tipos, simbologias e instalação) ................................................ 16 
1.6. Dispositivo diferencial residual (DDR E IDR) .................................................. 20 
1.7. Dispositivo protetor de surto (DPS) ................................................................ 24 
1.8. Quadro de distribuição ................................................................................... 27 
1.9. Sensor de presença (tipos, simbologias e instalação) .................................... 33 
1.10. Porteiro eletrônico / Interfone ....................................................................... 36 
1.11. Relé fotoelétrico (tipos, simbologias e instalação) ........................................ 38 
1.12. Campainha, cigarra, e sirene ........................................................................ 39 
1.13. Programador horário / temporizador “timer” .................................................. 41 
1.14. Bóia automática ............................................................................................ 42 
1.15. Moto bomba submersa ................................................................................. 44 
 
2. DIMENSIONAMENTO ......................................................................................... 46 
2.1. Disjuntores ..................................................................................................... 48 
2.2. Dimensionamento de condutores .................................................................. 50 
2.3. Dimensionamento de condutos ...................................................................... 51 
2.4. Carga instalada e demanda ............................................................................ 53 
 
3. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 55 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Página 3
 
 
 
1. MATERIAIS ELÉTRICOS 
 
1.1 Condutores (tipos, normas, conexão e aplicação) 
 
O termo condutor significa aquilo ou qualquer corpo que é suscetível na 
transmissão de calor, principalmente a eletricidade, um bom exemplo de 
condutividade são os metais, fios ou substâncias com capacidade de 
conduzir energia. 
Os materiais condutores são classificados em três grupos distintos, os 
condutores metálicos, condutores eletrolíticos e condutores gasosos. Por 
hora falaremos apenas dos condutores metálicos, que compões os cabos de 
responsáveis pela transmissão de energia. 
Normalmente os metais, como o ouro, a prata e o cobre são citados como 
condutores e outros sólidos como a madeira, o papel e o plástico são citados 
como não condutores. O que poucas vezes é dito e que na verdade, para um 
material ser ou não condutor, depende do valor da diferença de potencial a 
que ele está sendo submetido. 
Portanto, qualquer material pode ou não ser condutor de corrente elétrica, 
isto depende da diferença de potencial a que ele estiver sendo submetido. 
Nos metais, quando submetidos a uma diferença de potencial, a corrente 
elétrica é constituída por elétrons livres movimentando-se, sendo atraídos 
pelo pólo positivo e repelidos pelo pólo negativo, ordenadamente no sentido 
de b para a, através do fio condutor. 
Fios e cabos são encontrados em diferentes bitolas, indicadas para 
funções específicas em instalações elétricas. Uma obra pode utilizar fios 
maciços, cabos e cabos flexíveis, dependendo do tipo de projeto e instalação 
onde se pretende utilizar. Cada fio ou cabo possui uma seção nominal, 
expressa em milímetros quadrados, que está relacionada à resistência 
elétrica do condutor, medida em laboratório. Quanto maior a necessidade de 
corrente em uma instalação elétrica, maior deve ser a seção nominal. 
 
A escolha por fios, cabos ou cabos flexíveis depende do projetista ou 
instalador. Numa residência, por exemplo, um fio, um cabo ou um cabo 
flexível de seção nominal 2,5mm² terão exatamente a mesma transmissão de 
corrente elétrica - a única diferença entre eles é a flexibilidade. É mais fácil, 
por exemplo, instalar um cabo flexível do que um fio, já que o cabo é mais 
 
 Página 4
 
 
 
maleável e reduz o risco de danificar a isolação na hora de passar pelos 
condutos. 
 
Os fios têm seções nominais menores e, portanto, são usados em 
circuitos com correntes elétricas limitadas, como tomadas e sistemas de 
iluminação. Na indústria, por exemplo, usam-se normalmente cabos e cabos 
flexíveis, que têm seções nominais maiores e mais adequadas ao consumo 
de máquinas do setor de produção. 
 
 Tipos de condutores elétricos 
 
 Fios 
 
Fio ou fio sólido é um material 
maciço, formado de um único condutor, 
o cobre, o que faz dele um produto 
bem menos flexível. O fio sólido não 
deve ser dobrado e muito manuseado, 
porque o condutor de cobre pode se 
partir e perder a funcionalidade. Seu 
uso restringe-se às instalações mais 
simples, como sistemas de iluminação, 
tomadas simples e chuveiros elétricos, 
limitado por sua seção nominal máxima 
de 10 mm². 
 
 Cabos: 
 
Cabo é um condutor de energia 
elétrica formado por vários fios de 
cobre ou aluminio encordoados 
(torcidos). O objetivo do 
encordoamento é facilitar o manuseio 
do produto, possibilitando dobras sem 
danificar sua estrutura. Por conter 
diversos fios, possui mais flexibilidade 
que o fio sólido. Normalmente, o cabo 
é formado por sete fios (seção nominal de até 35 mm²), 19 fios (50 mm² até 
95 mm²) e 37 fios (120 mm² em diante). 
 
 Cabos flexíveis: 
 
Cabo flexível é um condutor elétrico 
de fios de cobre bem finos, também 
encordoados. É mais maleável, por 
isso faz curvas com mais facilidade, 
agilizando o processo de instalação. 
 
 
É importante definir também os conceitos de cabos unipolares e cabos 
multipolares. Cabos unipolares são cabos constituídos por um único condutor 
isolado e dotado de cobertura. Um cabo multipolar é constituído por dois ou 
mais condutores isolados e dotado de cobertura. Os condutores isolados 
 
 Página 5
 
 
 
constituintes dos cabos uni e multipolares são chamados de veias. Os cabos 
multipolares contendo 2, 3, 4, etc veias são chamados, respectivamente, de 
bipolares, tripolares, 
tetrapolares, etc. Nos cabos 
uni e multipolares, a cobertura 
age principalmente como 
proteção da isolação, 
impedindo seu contato direto 
com o ambiente. 
 
O dimensionamento de 
uma instalação elétrica 
alimentada sob tensão 
nominal igual ou inferior a 1000V, em corrente alternada é a 1500V em 
corrente contínua, deve cumprir com todas as prescrições da norma NBR 
5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão: E uma forma de garantir a 
segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e 
a conservação dos bens. 
 
A seção dos condutores deve ser determinada de forma que sejam 
atendidos, no mínimo, todos os seguintes critérios: 
a) a capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser igual 
ou superior à corrente de projeto do circuito, incluindo as componentes 
harmônicas, afetada dos fatores de correção aplicáveis; 
b) a proteção contra sobrecargas; 
c) a proteção contra curtos-circuitos e solicitações térmicas; 
d) a proteção contra choques elétricos por seccionamento automático da 
alimentação em esquemas TN e IT, quando pertinente; 
e) os limites de queda de tensão; 
f) as seções mínimas dos condutores de acordo com a utilização docircuito (tabela 47 da NBR 5410) 
 
 Página 6
 
 
 
 
Chamamos de dimensionamento técnico de um circuito à aplicação dos 
diversos itens da NBR 5410/2004 relativos à escolha da seção de um 
condutor e do seu respectivo dispositivo de proteção. Os seis critérios da 
norma são: 
 
 Seção mínima; conforme 6.2.6; 
 
 Capacidade de condução de corrente; conforme 6.2.5; 
 
 Queda de tensão; conforme 6.2.7; 
 
 Sobrecarga; conforme 5.3.3; 
 
 Curto-circuito; conforme 5.3.5; 
 
 Proteção contra choques elétricos; conforme 5.1.2.2.4 (quando aplicável). 
 
Para considerarmos um circuito completo e corretamente dimensionado, é 
necessário realizar os seis cálculos acima, cada um resultando em uma 
seção e considerar como seção final aquela que é a maior dentre todas as 
obtidas. 
 
 Ao lado podemos 
observar uma tabela de 
dimensionamento, que nos 
traz uma idéia de capacidade 
de condução de corrente 
existe em cada condutor. O 
material utilizado para esta 
tabela é o cobre. 
 
 É importante lembrar que 
o correto ao dimensionar uma 
instalação é seguir as normas 
do fabricante do condutor, 
para se obter melhor 
eficiência na instalação. 
 
Curiosidade: Quando falamos da diferença entre o cobre e o alumínio, 
precisamos entender de condutividade elétrica. Todos os materiais 
conduzem corrente elétrica de um modo melhor ou pior. O número que 
expressa a capacidade que um material tem de conduzir a corrente é 
chamado de condutividade elétrica. Ao contrário, o número que indica a 
propriedade que os materiais possuem de dificultar a passagem da corrente 
é chamado de resistividade elétrica. O alumínio possui uma maior 
resistividade do que o cobre, sendo considerado um condutor pior. 
 
Aprendemos nesse tópico sobre os tipos principais de condutores, e 
percebe-se que o mercado elétrico muda constantemente, cabe aos 
profissionais da área sempre estarem atualizando e buscando novidades. 
 
 
 Página 7
 
 
 
1.2 Dutos elétricos (eletrodutos, conduite, condulete) 
 
Um duto elétrico é um sistema de tubulação, usado para proteção e 
direcionamento de fiação elétrica. Como vimos no item anterior, os 
condutores elétricos podem ser feitos de metal, plástico (PVC), fibras, etc. 
Cada duto possui uma finalidade, seja para estar fixo, ser embutido ou ficar 
sobrepor, ser rígido ou flexível, estando disponíveis para diversas aplicações. 
 
Os três principais dutos mais usados no mercado são: Eletroduto, 
conduite e condulete. 
 
 Eletroduto 
 
Os eletrodutos 
rígidos são tubos com 
estruturas mais robustas 
utilizados para 
comportar as instalações 
elétricas, tanto as que 
ficam embutidas como 
as aparentes. Você 
precisará também de 
alguns acessórios e 
conexões, como 
conector, para a correta 
instalação elétrica ou de 
telefonia. 
 
 Conduite 
 
Os conduites são eletrodutos flexíveis, possuem uma estrutura mais 
maleável e tem a finalidade de comportar os condutores elétricos. Sua 
utilização é adequada apenas para embutir, possui a vantagem de contornar 
diversos obstáculos devido a sua flexibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubula%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%A1stico
https://pt.wikipedia.org/wiki/PVC
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra
http://www.leroymerlin.com.br/eletrodutos-rigidos
http://www.leroymerlin.com.br/eletrodutos-rigidos
http://www.leroymerlin.com.br/acessorios-e-conexoes
http://www.leroymerlin.com.br/acessorios-e-conexoes
 
 Página 8
 
 
 
 Condulete: 
Os conduletes são eletrodutos rígidos fabricados de PVC na cor cinza. 
Possuem alguns benefícios como: 
 
o Fácil instalação – montagem por simples encaixe 
 
o Economia de materiais – 
dispensa ferramentas para 
fazer o rápido acoplamento 
entre as peças. 
o Versatilidade – possibilidade 
de combinar diferentes 
peças. 
 
o Maior segurança – na fixação 
da tampa da caixa condulete. 
 
o Posições de entrada numa 
mesma caixa (tipo C, B, E, T, 
X, L, LR, LB) flexibiliza o 
trabalho, permitindo várias configurações. 
Geralmente os conduletes são utilizados em instalações sobrepostas a 
parede, instalações provisórias, devido a sua facilidade de remoção por 
meio dos adaptadores. A gama de produtos tipo condulete é grande, 
composta por caixas, adaptadores , tomadas, interruptores, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 1.3 Tomadas (tipos, simbologias, aplicação e instalação) 
 
Uma tomada elétrica é o ponto de conexão que fornece 
a eletricidade principal a um plugue macho conectado a ela. As mais comuns 
têm dois terminais, utilizados em circuitos monofásicos ou bifásicos, um para 
a fase e outro para o neutro (no caso de monofásico) ou um para cada fase 
(no caso de bifásico), e algumas também têm um terceiro, denominado 
"ligação de terra" ou simplesmente "terra". Existem também outras tomadas 
com mais terminais, de 3 (corrente trifásica), 4 ou mais, normalmente para 
uso na indústria. 
 
Desde o dia 1º de julho de 2011, a NBR 14136 (baseada na norma 
internacional IEC 60906-1) é o padrão oficial de tomadas no Brasil. A venda 
de outros tipos de tomada é 
proibida pelo Inmetro desde 
esta data. O padrão foi 
escolhido por ser mais 
seguro e por contar com 
o condutor terra. Há o 
modelo apropriado para 
aparelhos que necessitem 
de corrente até 10A e 
até 20A, funcionando no 
segundo modelo, ambos os 
tipos de aparelhos. Os 
aparelhos eletrônicos e 
eletrodomésticos produzidos atualmente e certificados pelos Inmetro devem 
sair de fábrica com o novo modelo de tomadas. 
 
O novo padrão foi desenvolvido por um grupo coordenado 
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas e integrado por fabricantes 
de aparelhos elétricos e de plugues e tomadas, sendo estes últimos os 
principais interessados na troca, já que ela deveria gerar um grande volume 
de vendas de adaptadores e de tomadas. 
 
O padrão não segue a norma IEC 60906-1 completamente, já que esta 
prega o uso da tomada com dois ou três pinos redondos e formato sextavado 
similar ao adotado no Brasil, porém apenas para redes de 220 ou 230 volts; 
nas redes de 110 ou 120 volts, a indicação utilizar a tomada de pinos chatos, 
como os empregados nos Estados Unidos e no Japão, para assim evitar o 
uso de aparelhos em tomadas com a tensão incorreta. Outra diferença é que 
o padrão internacional indica pinos de 4,5 mm de diâmetro e corrente 
máxima de 16 amperes, enquanto o padrão brasileiro especifica dois 
diâmetros de pinos: 4 mm para aparelhos com corrente de até 10 amperes e 
4,8 mm para aqueles que consomem entre 10 e 20 amperes. 
 
Ainda existe muita reclamação quanto à adaptação ao novo padrão de 
tomadas, por este ser mais caro e pela dificuldade de encontrar adaptadores 
para aparelhos no antigo padrão e importados no padrão NEMA norte-
americano. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletricidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito_monof%C3%A1sico
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Circuito_bif%C3%A1sico&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_(eletricidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_trif%C3%A1sica
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=NBR_14136&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/IEC_60906-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inmetro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_(eletricidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amp%C3%A8re
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amp%C3%A8re
https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_Brasileira_de_Normas_T%C3%A9cnicas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jap%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conector_NEMA
 
 Página 
10
 
 
 
Pelo diagrama da figura ao 
lado, representando a tomada 
do ponto de vista da parte traseira 
da tomada, o orifício da direira 
deve ser conectado à Fase; o da 
esquerda, ao Neutro; e o central, 
desalinhado para baixo, ao Terra. Muita atenção, pois se a tomada estiver naposição invertida ou sem referência, como no caso das tomadas verticais, há 
risco de conexao incorreta. 
 
Observe-se que o novo padrão inverte a polaridade das tomadas 
tripolares anteriores, de dois pinos chatos e um redondo, que era Neutro-
Fase-Terra, a partir da direita, o terra sendo o pino redondo, visto abaixo dos 
pinos chatos. Mantida a perspectiva do pino central para baixo, que segue 
sendo terra, fase e neutro trocaram de posições relativas, e são todos 
redondos gerando problemas com adaptadores e tomadas polarizadas do 
padrão americano, onde um dos pinos chatos é mais largo que o outro, pois 
há inversão entre Fase e Neutro. 
 
Nas aplicações não polarizadas (é o caso de carregadores para telefones 
móveis celulares e para aparelhos de baixo consumo), isso não acarreta 
problema algum. Porém nas aplicações polarizadas, cujo sequencia de 
polaridade é essencial; como estabilizadores de tensão, eletrodomésticos em 
geral; os quais exigem aterramento e dispõem de terminal apropriado para 
esse fim, há risco de dano ao equipamento ou à segurança das pessoas. 
Nestes casos é melhor providenciar a substituição da tomada, ou do plugue, 
ou de ambos, conforme o caso. Nunca se devem utilizar adaptadores. 
 
Segundo o Inmetro, desde 2006, todas as novas construções no Brasil só 
recebem o "Habite-se" se tiverem tomadas neste novo padrão. 
 
 Nos projetos elétricos, as simbologias encontradas para tomadas são: 
 
 Como instalar uma tomada? 
 
Apenas deve-se desligar o disjuntor do circuito ou o disjuntor geral antes 
da execução do serviço, para evitar acidentes com choque ou curto-circuito 
nos fios condutores. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inmetro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Habite-se
 
 Página 
11
 
 
 
A nova tomada tem três orifícios para que seja conectado a fase, o neutro e o 
condutor de proteção TERRA, sendo aqui a tensão de 127 volts, assim 
protegendo os equipamentos de prováveis fugas de corrente que podem causar 
acidentes com choques até fatais. 
Em instalações modernas a cor dos fios é padronizada, se a instalação for moderna 
e atual, deve obedecer a um padrão de cores nos fios, que tornam mais fácil a 
identificação dos mesmos, estando à energia geral desligada: 
FIO CONDUTOR NEUTRO, AZUL 
 
 FIO CONDUTOR TERRA, COR 
 VERDE OU VERDE/AMARELO 
 
 
 
 
FIO CONDUTOR FASE OU 
RETORNO, QUALQUER COR, 
MENOS AS CORES CITADAS 
ACIMA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deve-se estar atento as ligações para efetuar corretamente a instalação 
elétrica e adotar um padrão de qualidade do seu serviço. O diagrama ao lado 
mostra detalhadamente como efetuar uma ligação na parte inferior de uma 
tomada. 
 
A imagem lateral representa uma 
tomada hexagonal, vista de frente e de 
costas, a qual explica onde deve se 
conectar cada condutor. Abaixo segue 
outra aplicação das tomadas conhecida 
como tomada dupla, é bem simples a 
 
idéia, apenas deriva cada condutor em 
suas respectivas ligações. 
 
Nunca se esqueça de ao fazer 
instalações novas ou reformas, o circuito 
deve estar sempre desenergizado, 
conforme explica a NR-10. 
 
 
 Página 
12
 
 
 
1.4. Lâmpadas (tipos, simbologias, aplicação e instalação) 
 
Diferentes lâmpadas e luminárias produzem diferentes efeitos de 
iluminação. No mercado encontramos modelos variados, cada um com seu 
desempenho em especifico, falaremos em diante dos modelos mais comuns. 
 
 Lâmpadas Incandescentes 
 
São as lâmpadas mais antigas, que todos nós já tivemos ou 
ainda temos em nossas casas. Por serem de baixa 
eficiência (gastam muita energia para produzir muito 
calor e pouca luz - apenas 5% da energia 
elétrica consumida é transformada em luz, o 
restante é transformado em calor), 
atualmente foram substituídas pelas lâmpadas fluorescentes, 
e foram banidas do mercado sendo proibida a 
comercialização a partir das datas abaixo: 
 
* Lâmpadas acima de 80W proibidas a partir de 1 de Setembro 2009; 
* Lâmpadas acima de 65W proibidas a partir de 1 de Setembro 2010; 
* Lâmpadas acima de 45W proibidas a partir de 1 de Setembro 2011; 
* Lâmpadas acima de 7W proibidas a partir de 1 de Setembro 2012. 
 
Uso: Em residências e espaços comerciais, 
para iluminação geral (em pendentes, plafons, 
lustres), iluminação decorativa ou de efeito (abajures, 
arandelas, luminárias de piso). Os modelos 
de lâmpadas espelhadas são para o uso em 
spots, para que a luz não seja desperdiçada, 
mas sim focada. Também estão presentes na iluminação 
interna de fogões e geladeiras; 
 
Características: Luz Amarelada, aconchegante, ótima 
reprodução de cores, emitem calor; 
 
 
 Lâmpadas Halógenas 
 
Também são consideradas lâmpadas incandescentes, 
mas por possuírem halogênio (bromo ou iodo) em sua 
constituição, são chamadas de lâmpadas halógenas. Elas 
são divididas em 2 grupos: para serem utilizadas em tensão 
de rede 110v ou 220v, consideradas de 
baixa eficiência, mas superiores às 
lâmpadas incandescentes comuns; e 
para serem utilizadas em redes de baixa tensão, 12v 
(obrigatório o uso de transformador), apresentando alta 
eficiência. 
 
 
 
 
 
http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/lampadas-incandescentes-e-halogenas/144
http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/efeitos-de-iluminacao/41
http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/efeitos-de-iluminacao/41
http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/lampadas-incandescentes-e-halogenas/144
http://links.lomadee.com/ls/UWIwejt2S2RzM19fMzsyMzI5MDMyODswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
http://links.lomadee.com/ls/UWIwejt2S2RzM19fMzsyMzI5MDMyODswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
http://links.lomadee.com/ls/UWIwejt2S2RzM19fMzsyMzI5MDMyODswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
http://links.lomadee.com/ls/UWIwejt2S2RzM19fMzsyMzI5MDMyODswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
http://links.lomadee.com/ls/bUFJQTs0ekw4dGs0WTsyMzI5MDM1NjswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
http://links.lomadee.com/ls/bUFJQTs0ekw4dGs0WTsyMzI5MDM1NjswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
 
 Página 
13
 
 
 
Lâmpadas do primeiro grupo – tensão de rede 110v ou 220v 
 Halógena Palito ou Lapiseira 
 Halógena haloPAR (20,30 e 38) 
 Halógena Halopin 
 Halógena Bipino 
 
Lâmpadas do segundo grupo – baixa tensão de rede (12v) 
 Halógena Dicróica e Mini Dicróica 
 Halógena PAR 16 ou Gz 10 
 Halógena AR (48, 70 e 111) 
 
Uso: Para destacar objetos ou uma determinada área, 
pois apresentam alto controle do facho de luz. Indicadas 
para residências e comércios, podem 
ser utilizadas em pendentes, lustres e 
em spots embutidos. Alguns modelos 
estão disponíveis em diferentes cores. 
 
Características: Luz amarelada, ótima reprodução de 
cores, emitem calor, possuem durabilidade maior que as 
demais incandescentes; 
 
 
 Lâmpadas Fluorescentes 
 
Hoje em dia são as mais conhecidas e indicadas para o uso residencial e 
comercial, pois apresentam alta eficiência e baixo consumo de energia. 
 
São comercializados 03 modelos: 
 
 Tubular: as mais comuns e mais antigas das 
fluorescentes, é necessário 
o uso de reatores eletrônicos 
externos; 
 
 Compacta eletrônica: seu acendimento é 
automático devido ao reator que já faz parte da 
lâmpada; 
 
 Compacta não 
integrada: não apresenta o 
reator acoplado à lâmpada. 
 
Uso: Substituem as lâmpadas incandescentes e 
podem ser utilizadas na iluminação geral de residências e 
comércios (em pendentes, plafons, lustres), iluminação decorativa ou de 
efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso). 
 
Características: há lâmpadas fluorescentes com diferentes cores de luz 
(branca, azulada, amarelada), não emite calor, reprodução de cor 
aproximadamente 85%. 
http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/lampadas-fluorescentes/145
http://links.lomadee.com/ls/WkhlMTtydkE2VFVPUDsyMzI5MDM4ODswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
http://links.lomadee.com/ls/WkhlMTtydkE2VFVPUDsyMzI5MDM4ODswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
http://links.lomadee.com/ls/N2FnZjtTbWV4alBKVjsyMzI5MDUzNjswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.htmlhttp://links.lomadee.com/ls/N2FnZjtTbWV4alBKVjsyMzI5MDUzNjswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
http://links.lomadee.com/ls/N2FnZjtTbWV4alBKVjsyMzI5MDUzNjswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
 
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14
 
 
 
 Os fabricantes têm investido bastante nas lâmpadas fluorescentes: 
existem diversas cores e até mesmo a luz negra, tanto nos modelos 
compactos como nos tubulares. 
 
A maioria das pessoas conhece as lâmpadas fluorescentes de cor branca 
ou azulada, mas também podemos encontrar modelos com temperaturas de 
cor baixa, que apresentam cor amarelada, semelhante à luz da lâmpada 
incandescente comum. 
 
 
 Lâmpadas Fluorescentes Compactas Espiral: várias cores. 
 
 
 Lâmpadas de Descarga (HID) 
 
Uma descarga (de alta pressão) elétrica entre os eletrodos leva os 
componentes internos (gases sódio, xenon, mercúrio – cada modelo de 
lâmpada de descarga apresenta um tipo de gás) do tubo de descarga 
a produzirem luz. Este tipo de lâmpada leva de 2 a 15 minutos para acender 
por completo e necessitam de reatores eletrônicos para sua ignição 
(acionamento) e operação (manter-se ligada). 
 
Possui baixo consumo de energia e a luz produzida é extremamente 
brilhante, possibilitando a iluminação de grandes áreas, além de serem 
compactas – lâmpadas relativamente pequenas. 
 
Há 04 modelos de lâmpadas de descarga: 
 
 Multivapores Metálicos 
 
 Vapor de Sódio 
 
 Vapor de Mercúrio 
 
 Lâmpadas Mistas 
 
Uso: São utilizadas principalmente na iluminação interna de grandes 
lojas, galpões, fábricas, em vitrines e na iluminação de áreas externas 
(postes de ruas). 
 
Características: Há lâmpadas de descarga com diferentes qualidades de 
reprodução de cores e durabilidade variável, alguns modelos emitem menos 
calor que as halógenas; 
 
 
 
 
http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/lampadas-de-descarga-hdi/161
http://links.lomadee.com/ls/cWhtUTtwT1ZkckRlWjsyMzI5MDU1MTswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
http://links.lomadee.com/ls/cWhtUTtwT1ZkckRlWjsyMzI5MDU1MTswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
 
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15
 
 
 
 LED´s - Lighting Emitted Diodes 
 
Consideradas as lâmpadas mais 
modernas, produto de última 
tecnologia. Convertem energia 
elétrica diretamente em energia 
luminosa, através de pequenos 
chips. É um produto ecologicamente 
correto, pois seu consumo de energia é muito baixo e 
apresenta uma vida extremamente longa; utilizam 
baixa tensão de rede (10v ou 24v), logo necessitam de transformadores para 
converterem a energia. Devido à alta eficiência e ao baixo consumo estão 
substituindo as lâmpadas fluorescentes no uso residencial. 
 
Uso: Iluminação de destaque em ambientes 
residenciais e comerciais. Podem ser utilizadas sem 
spots sobre bancadas, objetos 
decorativos, arandelas criando efeitos na 
parede, balizadores iluminando corredores e escadas 
além da iluminação de fachadas. 
 
Características: possui baixíssimo consumo de 
energia e vida útil muito grande, há lâmpadas de 
diferentes tonalidades de cores e não emitem calor; 
 
 
 Lâmpadas de Neón 
 
A lâmpada de neón é composta por 
um tubo com gás neón em seu interior 
(este tubo pode ter diferentes formatos). 
Quando submetida à eletricidade, a 
lâmpada de neón emite uma luz 
vermelha (diferentes gases produzem 
diferentes 
cores). A 
tensão 
necessária 
para o funcionamento do tubo dependerá das 
dimensões deste e do gás utilizado, pode ser 
direto da rede ou com transformador. 
 
Uso: É utilizada para iluminação decorativa, 
principalmente comercial. Seu inconveniente é o 
ruído emitido pelo reator. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/led-na-iluminacao/146
http://links.lomadee.com/ls/RDhKSjtRQUNzazFMTDsyMzI5MDU1OTswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
http://links.lomadee.com/ls/RDhKSjtRQUNzazFMTDsyMzI5MDU1OTswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
http://links.lomadee.com/ls/RDhKSjtRQUNzazFMTDsyMzI5MDU1OTswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
http://links.lomadee.com/ls/RDhKSjtRQUNzazFMTDsyMzI5MDU1OTswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html
 
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 1.5. Interruptores (tipos, simbologias e instalação) 
 
O interruptor é um dispositivo simples, usado para abrir ou fechar circuitos 
elétricos. São utilizados na abertura de redes, em tomadas e entradas de 
aparelhos eletrônicos, basicamente na maioria das situações que envolvem o 
ligamento ou desligamento de energia elétrica. 
Na hierarquia de uma instalação residencial os interruptores se encaixam 
nos circuitos de iluminação, pois eles são essenciais para ligar e desligar as 
lâmpadas. 
São utilizados vários modelos para executar diferentes comandos, como 
por exemplo, ascender ou apagar uma lâmpada em locais diferentes, ou 
ascender uma lâmpada e apagar outra em um mesmo local, etc. Falaremos a 
seguir de alguns destes modelos: 
 
 Interruptor Simples 
 
Como o próprio nome diz, esse é o mais simples tipo de ligação de uma 
lâmpada comandada por um interruptor. Veja no detalhe, que o condutor 
FASE está ligado ao interruptor e na lâmpada chega o NEUTRO e o 
RETORNO. 
 
Este tipo de ligação é indicado para ambientes pequenos e com apenas 
uma porta de acesso. 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tomada_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9trica
http://pedreirao.com.br/geral/instalacoes-eletricas/interruptores-simples-duplo-e-three-way-passo-a-passo/attachment/interruptor-simples/
 
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17
 
 
 
 Interruptor Duplo 
 
Indicado para ambientes maiores que tem apenas uma porta de acesso e 
que podem ter a iluminação separada, por exemplo, uma sala de aula. 
 
Nessa ligação cada comando aciona uma lâmpada ou conjunto de 
lâmpadas. 
 
Outro modelo que possui a mesma função é o interruptor triplo, quando 
há a necessidade de acionar 3 ou mais lâmpadas através de cada comando. 
 
 Interruptor Paralelo (Three-way) 
 
Indicado para ambientes grandes e/ou precisem de acionamento das 
luminárias em pontos distintos. Indicado para salas conjugadas estar-jantar, 
escadas (permite ligar-desligar em cada extremidade da escada), quartos. 
 
Nos quartos com esse tipo de ligação na cabeceira da cama permite ligar 
ou desligar sem precisar se levantar. 
 
O interruptor para a ligação 
“three-way” deve ser 
obrigatoriamente 03 pinos 
(interruptor paralelo). 
 
Observe que o condutor 
FASE e o RETORNO são ligados 
no pino do meio dos interruptores 
paralelos, e nos parafusos 
externos são ligados o que 
chamamos de BALANÇO. 
 
 
http://pedreirao.com.br/geral/instalacoes-eletricas/interruptores-simples-duplo-e-three-way-passo-a-passo/attachment/interruptor-duplo/
 
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18
 
 
 
 Interruptor Intermediário (Four-way) 
 
Tal instalação destina-se a controlar uma lâmpada a partir de três ou 
mais pontos diferentes. 
 
Vamos imaginar a necessidade de uma lâmpada no meio de um corredor, 
de forma que o usuário possa controlá-la no início, no meio e no final desse 
corredor. Para isso será necessário utilizar dois interruptores paralelos e um 
intermediário. 
 
O interruptor intermediário 
também é conhecido como 4-
way (four way), e sua ligação é 
baseada apenas em pares de 
retorno. 
 
Em nosso exemplo, serão 
usados dois pares de retorno 
para ligar os interruptores 
intermediários, ou seja, quatro 
fios de retorno. Dois retornos 
virão de um interruptor paralelo e 
outros dois retornos virão do outro interruptor paralelo. 
 
É possível que, de acordo com a necessidade, o eletricista coloque não 
apenas três, mas quatro, cinco ou mais pontos de controle (interruptores) da 
lâmpada. A lógica de ligação será sempre a mesma, desde que sejam 
acrescentados outros interruptores do tipo INTERMEDIÁRIO. 
 
 
 
http://pedreirao.com.br/geral/instalacoes-eletricas/interruptores-simples-duplo-e-three-way-passo-a-passo/attachment/interruptor-three-way/
 
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19
 
 
 
A ligação do restante da instalação é a mesma para interruptores 
paralelos, onde em um será ligado oretorno da lâmpada e no outro será 
ligado o fio fase do circuito. 
 
Os diagramas apresentados explicam detalhadamente sobre todos os 
tipos de ligações disponíveis para os interruptores. É imprescindível o 
profissional da eletricidade saber executar todos estes comandos, pois um 
projeto bem elaborado segue rigorosamente os padrões recomendados pela 
ABNT. 
 
Como já estudamos os circuitos de iluminação residencial em média são 
alimentados por condutores de 1,5mm², devido ao fato de raramente 
ultrapassarem a corrente nominal suportada por este condutor. 
 
Deve-se estar atento as marcas destes 
equipamentos, dando prioridade às 
marcas que estão a mais tempo no 
mercado, que possuam certificados de 
regularidade comprovando alguma 
durabilidade, afinal a “pirataria” dos 
produtos elétricos já chegou às 
residências, colocando em risco as 
instalações elétricas e a segurança das 
pessoas. 
 
 
 
 
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1.6. Dispositivo diferencial residual (DDR E IDR) 
 
 Conceito de aplicação 
O elevado número de acidentes originados no sistema elétrico impõe 
novos métodos e dispositivos que permitem o uso seguro e adequado da 
eletricidade reduzindo o perigo às pessoas, além de perdas de energia e 
danos às instalações elétricas. 
A destruição de equipamentos e incêndios é muitas vezes causada por 
correntes de fuga à terra em instalações mal executadas, subdimensionadas, 
com má conservação ou envelhecimento. 
As correntes de fuga provocam riscos às pessoas, aumento de consumo 
de energia, aquecimento indevido, destruição da isolação, podendo até 
ocasionar incêndios. Esses efeitos podem ser monitorados e interrompidos 
por meio de um Dispositivo DR, Módulo DR ou Disjuntor DR. 
Os Dispositivos DR (diferencial residual) protegem contra os efeitos 
nocivos das correntes de fuga à terra garantindo uma proteção eficaz tanto à 
vida dos usuários quanto aos equipamentos. 
A relevância dessa proteção faz com que a Norma Brasileira de 
Instalações Elétricas – ABNT NBR 5410 (uso obrigatório em todo território 
nacional conforme lei 8078/90, art. 39 - VIII, art. 12, art. 14), defina 
claramente a proteção de pessoas contra os perigos dos choques elétricos 
que podem ser fatais, por meio do uso do Dispositivo DR de alta 
sensibilidade (≤ 30mA). 
 Conceito de atuação 
 
 Princípio de proteção das pessoas 
 
Qualquer atividade biológica no corpo humano seja ela glandular, nervosa 
ou muscular é originada de impulsos de corrente elétrica. Se a essa corrente 
fisiológica interna somar-se uma corrente de origem externa (corrente de 
fuga), devido a um contato elétrico, ocorrerá no organismo humano uma 
alteração das funções vitais, que, dependendo da duração e da intensidade 
da corrente, poderá provocar efeitos fisiológicos graves, irreversíveis ou até a 
morte da pessoa. 
 
 
 
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21
 
 
 
 Conceito de funcionamento 
 
A somatória vetorial das correntes que passam pelos condutores ativos 
no núcleo toroidal é praticamente igual a zero (Lei de Kirchhoff). Existem 
correntes de fuga naturais não relevantes. 
 
Quando houver uma falha à terra (corrente de fuga) a somatória será 
diferente de zero, o que irá induzir no secundário uma corrente residual que 
provocará, por eletromagnetismo, o disparo do Dispositivo DR (desligamento 
do circuito), desde que a fuga atinja a zona de disparo do Dispositivo DR 
(conforme norma ABNT NBR NM 61008 o Dispositivo DR deve operar entre 
50% e 100% da corrente nominal residual – In). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Página 
22
 
 
 
 Dispositivo DR ou Interruptor DR 
 
Dispositivo de seccionamento 
mecânico destinado a provocar a 
abertura dos próprios contatos 
quando ocorrer uma corrente de fuga 
à terra. O circuito protegido por este 
dispositivo necessita ainda de uma 
proteção contra sobrecarga e curto 
circuito que pode ser realizada por 
disjuntor ou fusível, devidamente 
coordenado com o Dispositivo DR. 
 
 Disjuntor DR 
 
Dispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura 
dos próprios contatos quando ocorrer uma sobrecarga, curto circuito ou 
corrente de fuga à terra. Recomendado nos casos onde existe a limitação de 
espaço. 
 
 Módulos DR 
 
Dispositivo destinado a ser 
associado a um disjuntor 
termomagnético adicionando a este a 
proteção diferencial residual, ou seja, 
esta associação permite a atuação do 
disjuntor quando ocorrer uma 
sobrecarga, curto circuito ou corrente 
de fuga à terra. Recomendado para 
instalações onde a corrente de curto 
circuito for elevada. 
 
 Procedimento para localização de defeitos 
 
Uma instalação elétrica projetada e executada de acordo com as normas, 
utilizando o Dispositivo DR e produtos de qualidade, funcionará corretamente 
garantindo segurança aos usuários e patrimônio. 
Se, contudo, ocorrer a atuação de um Dispositivo DR, a localização do 
defeito poderá ser feita com base ao fluxograma a seguir. 
A primeira verificação será constatar se após o Dispositivo DR não houve 
interligação entre o condutor neutro ( N ) e o condutor de proteção ( PE ) e/ 
ou de condutores neutros ( N ) de dois ou mais Dispositivos DR. 
A atuação esporádica poderá ocorrer devido a sobretensões de 
descargas atmosféricas ou de manobras na rede da concessionária. Essa 
atuação pode ser evitada pela utilização de dispositivos de proteção contra 
surtos e/ou Dispositivos DR de alta resistência as sobretensões transitórias 
(característica K). 
 
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23
 
 
 
Deve-se atentar que os protetores de surto sejam conectados à terra a 
montante do Dispositivo DR, o que irá evitar uma atuação indevida do 
dispositivo DR quando ocorrer uma atuação do protetor de surto. Atuação 
indevida também poderá ocorrer por um projeto incorreto, ou seja, em 
instalação de grande porte com elevado número de cargas onde a somatória 
das correntes de fuga normais ultrapasse o nível de atuação do Dispositivo 
DR. Nestes casos, recomenda-se a divisão em circuitos menores, cada qual 
com seu respectivo Dispositivo DR. 
Com o dispositivo de medição de corrente de fuga pode-se analisar e 
confirmar o valor real da corrente de fuga (mA). Essa medição comprova na 
prática sua eficácia na busca de defeitos e do estado de isolação da 
instalação. 
Vale ressaltar que, muitas vezes, a atuação do Dispositivo DR ocorre 
devido à existência de equipamentos de baixa qualidade conectados ao 
circuito. 
 
 FUXOGRAMA PARA IDENTIFICAR OS DEFEITOS PELO “DR” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24
 
 
 
1.7 Dispositivo protetor de surto (DPS) 
 
DPS é a sigla utilizada para o Dispositivo de Proteção contra Surtos. O 
DPS é o dispositivo preconizado pela norma ABNT 5410 e 5419, para proteger 
as instalações elétricas e os equipamentos eletro-eletrônicos contra surtos, 
sobretensões ou transientes diretos ou indiretos, independentemente da origem, 
se por descargas atmosféricas ou por manobras da concessionária. 
A norma ABNT 5410/2004, em seu item 5.4.2.1 estabelece que todas as 
edificações dentro do território brasileiro, que forem alimentadas total ou 
parcialmente por linha aérea, e se situarem onde há a ocorrência de trovoadas 
em mais de 25 dias por ano, devem ser providas de DPS; (Zona de influências 
externas AQ2). 
 
Quando partes da instalação estão situadas no exterior das edificações, 
expostas a descargas diretas, (Zona de influências externas AQ3) o DPS 
também é obrigatório. 
 
 Como se classificam os DPS? 
 
A Norma ABNT 5410/2004 utilizou como embasamento a Norma IEC 
61643 para classificar os DPS, para cada nível de proteção, sendo três tipos: 
Classe I, Classe II e Classe III. Os Dispositivos devem ser instalados de 
maneira coordenada, produzindo um efeito cascata, ou seja primeiramente 
são instalados os DPS com maior capacidade de exposição ao surtos, depois 
os com capacidade média e finalmente os DPS mais sensíveis. Veja abaixo: 
 
Classe I: DPS destinado à proteção contrasobretensões provocadas por 
descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, 
com alta capacidade de exposição aos surtos, com capacidade mínima de 
12,5 kA de corrente de impulso (Iimp) conforme a Norma ABNT 5410, item 
6.3.5.2.4 – “d”; 
 
Classe II: DPS destinado à proteção contra sobretensões de origem 
atmosféricas transmitidas pela linha externa de alimentação, ou seja 
descargas indiretas, assim também contra sobretensões de manobra, com 
capacidade mínima de exposição aos surtos, de 5 kA de corrente nominal 
(In) conforme a Norma ABNT 5410, item 6.3.5.2.4 – “d”; 
 
Classe III: DPS destinado à proteção dos equipamentos eletro-
eletrônicos, sendo uma proteção fina, de ajuste, proporcionando uma menor 
tensão residual, com isso uma proteção efetiva para os equipamentos. 
Indicado para proteção de redes elétricas, de dados e sinais. 
 
Da Norma ABNT NBR 5410:2004 
 
Item 6.3.5.2.4- “d” corrente nominal de descarga (In) e corrente de impulso 
(limp). 
Na seleção da corrente nominal de descarga e/ou da corrente de impulso 
do DPS, distinguem-se três situações: 
 
 
 
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 Quando o DPS for destinado à proteção contra sobretensões de origem 
atmosférica transmitidas pela linha externa de alimentação e contra 
sobretensões de manobra, sua corrente nominal de descarga (In) não 
deve ser inferior a 5 kA (8/20ms) para cada modo de proteção. Todavia, 
In não deve ser inferior a 20 kA (8/20ms) em redes trifásicas, ou a 10 kA 
(8/20ms) em redes monofásicas,quando o DPS for usado entre o neutro e 
PE, no esquema de conexão 3 indicado na figura 13 (pag.131 da Norma 
ABNT NBR 5410:2004); 
 
 Quando o DPS for destinado à proteção contra sobretensões provocadas 
por descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas 
proximidades, sua corrente de impulso Iimp deve ser determinado com 
base na IEC 61312-1; se o valor da corrente não puder ser determinado, 
Iimp não deve ser inferior a 12,5 kA para cada modo de proteçã o. No 
caso de DPS usado entre neutro e PE, no esquema de conexão 3 ver 
figura 13 (pag.131 da Norma ABNT NBR 5410:2004), Iimp também não 
deve ser inferior a 50 kA para uma rede trifásica ou 25 kA para uma rede 
monofásica; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quando o DPS for destinado, simultaneamente, à proteção contra todas 
as sobretensões relacionadas nas duas situações anteriores, os valores 
de In e Iimp do DPS devem ser determinados, individualmente, como 
especificado acima. 
 
Nota: O ensaio para a determinação da corrente de impulso (Iimp) de um DPS é 
baseado num valor de crista de corrente, dado em kA, e num valor de carga, 
dado em coulombs (A.s). Não é fixada uma forma de onda particular para a 
realização desse ensaio e, portanto, essa forma de onda pode ser a 10/350ms, 
10/700ms, a 10/1000ms ou , ainda a 8/20ms, não se descartando outras. 
 
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26
 
 
 
Também não são fixadas restrições quanto ao tipo de DPS que pode ser 
submetido a tal ensaio – curto-circuitante, não curto-circuitante, ou combinado. 
 
O objetivo das normas técnicas mencionadas até agora é proporcionar o 
máximo de proteção para as instalações elétricas e edificações. Como já vimos 
anteriormente, o sistema de proteção contra raios compreende um sistema 
interno, DPS e um externo SPDA. 
 
Através da utilização conjunta, é feita a proteção completa da edificação e da 
instalação elétrica e conseqüente- mente dos equipamentos eletro-eletrônicos. 
Para a perfeita utilização dos dois sistemas, eles devem ser instalados de forma 
ordenada, através de Zonas de Proteção contra Raios. 
 
O DPS é colocado em paralelo ao disjuntor DR ou de proteção conectando 
as fases e o neutro em cada dispositivo protetor de surto, conforme ilustração 
abaixo. O outro borne de conexão deve estar conectado ao barramento de terra, 
tornando possível a atuação deste dispositivo quando necessário. 
 
 
Ele funciona instalado entre linha e neutro, linha e terra ou entre neutro e 
terra em quadros de distribuição e comando. 
 
O equipamento possui um desligador interno que desconecta 
o DPS (dispositivo de proteção contra surtos) da rede elétrica no seu fim de vida 
útil ou quando ocorrer uma sobretensão além de sua capacidade ou se houver 
acidentes na rede elétrica. Também possui um sistema de sinalização mecânica 
que indica o estado de operação, facilitando a verificação quanto ao momento 
certo para a sua substituição. 
 
 
 
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27
 
 
 
1.8. Quadro de distribuição 
 
Um quadro de distribuição é um equipamento elétrico destinado a 
receber energia elétrica de uma ou mais fontes de alimentação e distribuí-las 
a um ou mais circuitos. Destinado a abrigar um ou mais dispositivos de 
proteção e/ou manobra e a conexão de condutores elétricos interligados a 
eles, a fim de distribuir a energia elétrica aos diversos circuitos. 
 
Em qualquer instalação elétrica, devemos saber como realizar os 
procedimentos correspondentes à execução de um projeto elaborado 
previamente, em conformidade com as especificações previstas na NBR 
5410 (norma que regulamenta as instalações elétricas em baixa tensão) e 
NR-10 (segurança em instalações e serviços em eletricidade). A energia que 
chega até nossas residências provém da rede de distribuição da 
concessionária, que seria a companhia de eletricidade responsável pelo 
fornecimento desse serviço. 
 
 
No caminho até os interruptores e tomadas, essa energia passa pelo 
quadro de medição que está associado a um equipamento o qual mede o 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9trica
 
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28
 
 
 
consumo mensal (medidor) e daí então chega através de um ramal de 
entrada ao chamado quadro de distribuição de onde partirão os circuitos 
que irão alimentar pontos de luz (ou lâmpadas), interruptores para 
acionamento das lâmpadas (comandos), tomadas que fornecerão energia 
aos aparelhos eletroeletrônicos a elas plugados, além de cargas cuja 
potência é considerada elevada como chuveiros elétricos, máquinas de lavar, 
forno micro-ondas, etc. 
 
 MONTANDO UM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
 
Para efetuar a montagem de um quadro de distribuição ou QD como é 
usualmente conhecido, precisa-se saber quais dispositivos o constituem e 
compreender a função de cada um desses componentes. Lembrando que 
uma instalação deve ser adequada à sua função e prover de modo seguro e 
confiável a energia requerida pelos circuitos terminais de carga. 
 
Em primeiro lugar as instalações podem ser classificadas de acordo com 
o tipo de alimentação do elemento de proteção geral chamado disjuntor. 
Esse dispositivo é responsável por evitar danos aos circuitos a serem 
energizados, possuindo uma chave que desliga quando a corrente nominal 
permitida pela carga for ultrapassada. Nesse caso por questões de 
segurança a chave desarma protegendo assim as instalações quanto a 
avarias provocadas por um curto-circuito ou sobrecarga. 
 
Os disjuntores servem para proteger os circuitos que alimentam as cargas 
em todo o ambiente (seja residencial ou comercial). Existem dois 
barramentos contendo os condutores neutro e de proteção aonde o primeiro 
deve estar isolado eletricamente do quadro de distribuição e o segundo (de 
proteção) deve estar acoplado a ele, constituindo a proteção dos circuitos 
contra choques no contato indevido com superfícies conduzindo energia, 
sendo que este encontra-se ligado ao aterramento geral da instalação. 
 
Para instalar de maneira correta um quadro de distribuição é necessário 
que o eletricista tenha em mãos, ferramentas e equipamentos essenciais que 
lhe auxiliarão durante o processo de montagem. Seriam elas: 
 
Equipamentos de Proteção 
Individual (EPI) 
Ferramentas: 
 
 Capacete  Alicate universal 
 Máscara  Alicate de corte frontal 
 Óculos de Proteção  Chave de fenda 
 Luvas  Chave philips 
 Botas  Arco de serra 
  Estilete 
  Fita isolante 
  Disjuntores DIN 
  Barramento de FASEPágina 
29
 
 
 
 PASSOS PARA MONTAGEM DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
01 Identifique o local em que deverá ser instalado o Quadro de Distribuição: 
essa informação é obtida conforme a leitura do projeto idealizado (layout 
ou desenho); 
 
02 Recomenda-se que o Quadro de Distribuição seja chumbado na parede, 
utilizando a configuração de embutir adequada ao método adotado pelo 
fabricante citado (existem quadros que sobrepõem a parede); 
03 Realiza-se a distribuição dos circuitos terminais com os cabos e fios que 
irão alimentar as cargas da instalação como lâmpadas, tomadas, 
chuveiros e demais equipamentos de alta potência. Em seguida esses 
circuitos já podem ser montados no Quadro de Distribuição; 
 
 
 Página 
30
 
 
 
04 No suporte interno instale os disjuntores DIN conforme indicado pelo 
fabricante, sendo estes normatizados. Verifique o layout do projeto, 
efetuando a instalação dos dispositivos e seguindo as instruções nele 
constantes; 
 
05 Realize a conexão entre os disjuntores através do cabo de alimentação 
fase, conhecido como sistema jumping, ou por meio de um barramento 
fase que é encontrado facilmente em lojas de materiais elétricos; 
06 Finalizar os circuitos correspondentes de fase, neutro e terra ao 
disjuntor diferencial residual (que evita a tensão de contato perigosa 
quando a pressente nos equipamentos) e disjuntor termomagnético (que 
realiza a proteção dos circuitos contra sobrecarga e curto-circuito); 
 
 Página 
31
 
 
 
07 Encaixar o suporte contendo os disjuntores previamente montados nas 
torres do corpo do Quadro de Distribuição. Em seguida deve-se pôr a 
tampa por cima que nivelará o encaixe caso ele tenha sido efetuado 
parcialmente; 
 
08 Montar o suporte no corpo dos barramentos neutro e terra e ajustá-los 
às laterais do Quadro de Distribuição, verificando se no local em que 
serão encaixados existe sujeira que possa impedir o encaixe perfeito 
deles; 
09 Fazer a conexão dos fios neutros e terras aos devidos barramentos, 
além dos fios de alimentação (fase) aos disjuntores que irão proteger os 
circuitos terminais aos quais deverão ser ligados também; 
 
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10 Realizadas todas as ligações, fixe a tampa no corpo do quadro utilizando 
parafusos (no quadro de distribuição Amanco existe uma trava com 
gravações “A” que representa o estado em que o parafuso está aberto e 
“T” representando o estágio em que ele encontra-se travado); 
11 Colar abaixo de cada disjuntor um adesivo que identifique seu uso; 
12 Se não forem utilizados todos os espaços para disjuntores, cubra as 
superfícies em aberto com tampa para disjuntores (tampa cega); 
13 Encaixar a tampa do quadro por cima (nesse caso possibilita a abertura 
dela em dois sentidos). 
 
 
 
 
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1.9. Sensor de presença (tipos, simbologias e instalação) 
 
Existem diversos tipos de sensores utilizados em equipamentos 
eletrônicos. Podemos usar simples chaves ou dispositivos de acionamento 
momentâneo do tipo mecânico, até transdutores especiais que convertem 
alguma grandeza física numa grandeza elétrica como, por exemplo, uma 
tensão. 
 
 Esses sensores servem para informar um circuito eletrônico a respeito um 
evento que ocorra externamente, sobre o qual ele deva atuar, ou a partir do 
qual ele deva comandar uma determinada ação. 
 
 Equipamentos mais simples podem usar apenas um sensor, mas um 
robô, uma máquina industrial ou um equipamento médico complexo podem 
empregar muitos sensores e de tipos diferentes. 
 
 A seguir, vamos relacionar os principais tipos de sensores que 
encontramos nas aplicações eletrônicas, com suas características e 
aplicações. 
 
Sensores Mecânicos 
Denominamos sensores mecânicos aqueles que monitoram movimentos, 
posições ou presença usando recursos mecânicos como, por exemplo, 
chaves (switches), popularmente conhecidas 
como chaves fim de curso. 
Esses sensores, como o nome sugere, 
são interruptores ou mesmo chaves 
comutadoras que atuam sobre um circuito no 
modo liga/desliga quando uma ação 
mecânica acontece no seu elemento atuador. 
 
 É possível usar esses sensores de 
diversas formas, como para detectar a 
abertura ou fechamento de uma porta, a 
presença de um objeto em um determinado 
local, ou ainda quando uma parte mecânica de uma máquina está numa 
certa posição. 
 
Uma variação desse tipo de sensor é o sensor de “fim-de-curso” que, 
conforme o nome indica, detecta quando uma parte mecânica de um 
dispositivo atinge seu deslocamento máximo. 
 
 A finalidade da chave de fim-de-curso é evitar que o motor do sistema, 
por exemplo, continue atuando mesmo depois que a peça que ele movimenta 
chega ao seu ponto máximo. Isso poderia forçar o mecanismo ou ainda 
causar uma sobrecarga do motor ou do próprio circuito de acionamento. 
 
 
 
 
 
 
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Sensores Fotoelétricos 
 
Os sensores mecânicos têm por principal desvantagem o fato de terem 
peças móveis sujeitas a quebra e desgaste, além da inércia natural que limita 
sua velocidade de ação. Outro problema está no repique que pode falsear o 
sinal enviado quando são acionados. 
 
 Por outro lado, sensores que trabalham com a luz são muito mais rápidos, 
não apresentando praticamente inércia e não têm peças móveis que 
quebram ou desgastam. Os sensores fotoelétricos podem ser de diversos 
tipos, sendo empregados numa infinidade de aplicações na indústria e em 
outros campos. 
 
 O tipo mais simples de sensor consiste em um elemento foto-sensível que 
tem a luz incidente interceptada quando a parte móvel de um dispositivo 
passa diante dele. 
Existem diversos dispositivos sensores que podem ser utilizados como 
sensores de luz, e sua escolha vai depender basicamente de suas 
características. Damos a seguir alguns exemplos de sensores: 
 
Foto-resistores (LDRs) 
 
 Os LDRs possuem uma superfície de Sulfeto de Cádmio (CdS) que tem 
sua resistência elétrica dependente da quantidade de luz incidente. 
A grande vantagem no uso dos LDRs como sensores fotoelétricos está no 
fato de que eles podem trabalhar com correntes relativamente elevadas, 
sendo muito sensíveis, o que simplifica o projeto de seus circuitos. No 
entanto, a desvantagem está na sua velocidade de resposta. 
 
 Devemos, ainda, destacar a 
curva de resposta dos LDRs que se 
aproxima bastante da curva de 
resposta do olho humano, o que 
permite sua operação com fontes 
convencionais de luz, como a luz 
ambiente, lâmpadas 
incandescentes, fluorescentes, 
eletrônicas e de LEDs comuns de 
diversas cores. 
 
Nas aplicações industriais, sensores com base em LDRs apresentam um 
encapsulamento que vai depender justamente de sua aplicação. Assim, os 
desenvolvedores de equipamentos que fazem uso desses sensores podem 
encontrar nos catálogos das grandes empresas de sensores uma infinidade 
de variações de formatos para esses componentes, já destinados à 
aplicações específicas. 
 
 
 
 
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Fotocélulas 
 
 As Fotocélulas ou Células Fotoelétricas são dispositivos que geram uma 
pequena tensão elétrica quando são iluminados. As fotocélulas podem ser 
usadas para gerar energia elétrica a partir da luz solar, ou também como 
sensores, em diversos tipos de aplicações. 
Diferentemente dos LDRs, as fotocélulas 
são sensíveis e rápidas, podendo ser 
utilizadas numa faixa de aplicações mais 
ampla do que os próprios LDRs. 
Os circuitos sensores para as fotocélulas, 
entretanto, são diferentes dos circuitos 
usados com LDRs, pois elas atuam como 
geradores, fornecendo uma tensão de saída. 
Transistores, amplificadores operacionais em 
configurações são as soluções mais comuns 
empregadas em projetos práticos que fazem 
uso desse tipo de sensor. 
Os métodos de instalação de sensores para iluminação, varia de acordo 
com o fabricante, o indicado é consultar o manual deinstalações antes de 
efetuar a ligação. 
Abaixo segue um exemplo de instalação de um modelo, utilizando um ou 
mais sensores (ligação em paralelo). 
 
 
 
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1.10. Porteiro eletrônico / Interfone 
 Interfone é um derivado do telefone que objetiva um usuário de fora de 
um prédio se comunicar com o porteiro ou com um morador que está dentro 
do apartamento. 
O funcionamento é bastante simples. O interfone começa a funcionar 
assim que o morador tirar o monofone do gancho. Para desligar, basta 
colocar o interfone de volta no gancho. Caso o sistema esteja acoplado a 
uma fechadura eletrônica, para abrir a porta automaticamente basta 
pressionar o botão do interfone até o fim do seu curso. 
Para saber se o problema realmente é com o aparelho ou com a fiação, 
você pode fazer um teste trocando o fone com o de um aparelho 
convencional de telefone ou ainda com o interfone do 
vizinho, pois a entrada dos fios é universal. 
 
Os interfones podem conter uma ou mais chamadas, acionar ou não uma 
fechadura elétrica, fica a critério do cliente e do profissional decidir qual será 
a chamada. 
 
Para instalação de um interfone, sugerimos ao profissional, consultar ao 
manual do produto. Como os sensores, os fabricantes de porteiros 
eletrônicos variam as ligações de acordo com um padrão próprio não sendo 
aplicado a todos os modelos de diferentes fornecedores. 
 
Abaixo exemplificaremos a instalação do porteiro eletrônico F8 da HDL, 
este modelo é exclusivo para uma chamada. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Telefone
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9dio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apartamento
 
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Outro modelo bastante instalado é com duas ou mais chamadas, indicado 
para prédios ou condomínios onde há varias moradias. É composto por uma 
placa com a quantidade de botões especifica para cada residência e monofones 
dentro das mesmas. O exemplo mostrado a abaixo, é do porteiro eletrônico 
coletivo, observe as ligações: 
 
 
 
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1.11. Relé fotoelétrico (tipos, simbologias e instalação) 
Em iluminação pública, dispositivos responsáveis por comandar o 
acionamento de lâmpadas e acoplados a luminárias nos postes que 
constituem o sistema de fornecimento ou 
rede elétrica externa, são chamados 
relés fotoelétricos. Funcionam 
conforme a claridade do ambiente com 
um valor referencial de “10 lux” sendo 
aquele que controla o funcionamento do 
relé, abaixo do qual ele atua ligando as 
lâmpadas e acima do qual efetua o 
desligamento. 
 
Possuem estado definido pelo 
intervalo de tempo equivalente a 12 
horas fechado ou aberto para efeito de 
tarifação pela concessionária, relativo ao 
consumo dos equipamentos de iluminação aos quais encontram-se ligados. 
Considerando-se o fator eficiência, devem ser instalados com sensores 
apontando na direção sul, o que lhe atribui maior confiabilidade independente 
da estação climática (inverno ou verão). 
 
A utilização do relé fotoelétrico é feita 
com uso de comando que pode ser 
individual (quando atua sobre um ponto 
luminoso apenas), por exemplo, o relé que 
comanda uma lâmpada em cada poste da 
rede elétrica de fornecimento ou em grupo 
(quando é responsável por acionar 
diversas lâmpadas), muito comum em 
praças e áreas esportivas. 
 
Alguns relés necessitam de uma base 
para funcionamento. A tomada para relé 
ou simplesmente base, é um equipamento 
utilizado para encaixar os terminais do 
dispositivo, a fim de provê a conexão dele ao circuito com lâmpadas que 
serão comandadas pelo mesmo. Podem ser de 03 tipos: avulsa, incorporada 
ao reator ou incorporada à luminária. 
 
 
Sobre a instalação 
deve ser observado o 
manual do relé que será 
instalado, pois as cores 
dos condutores variam 
de acordo com o 
fabricante. Ao lado 
segue um modelo de 
instalação de relés 
fotoelétricos. 
 
 
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1.12. Campainha, cigarra, e sirene 
Uma campainha elétrica é um dispositivo constituído por um interruptor, 
um eletroímã, uma armadura, um martelo, uma campânula e um gerador de 
corrente contínua ou alterna. O interruptor do circuito 
utilizado neste tipo de campainhas foi inventado em 1837 por 
Johann Philipp Wagner e conhece-se também pelo nome de 
martelo de Wagner. O funcionamento de uma campainha 
elétrica baseia-se numa peça fundamental: o eletroímã. 
Assim, ao ligar-se o interruptor, a corrente que passa no 
circuito faz com que o eletroímã adquira propriedades 
magnéticas atraindo a armadura e arraste com ela um 
martelo de mola que bate numa caixa metálica em forma de 
sino ou semi-esfera, fazendo-a ressoar. No momento do 
choque o eletroímã deixa de ter propriedades magnéticas e a 
armadura volta à sua posição inicial estabelecendo-se 
novamente o circuito. Este processo repete-se rapidamente e ouve-se a 
campainha tocar até que seja desligado o interruptor. 
 
Em alguns casos, quando se usa 
corrente alterna existem duas caixas 
metálicas ressonadoras e o martelo 
bate alternadamente em cada uma 
delas. Outro modelo bastante 
utilizado é a campainha sem fio, na 
qual possui um botão com uma 
bateria (acionador) e um modulo 
emissor de sons, que é na maioria 
dos modelos é conectado 
diretamente na tomada. Possui um 
método de instalação bem simples, 
pois o equipamento vem pré-
programado para funcionamento, e 
segundo fabricantes o raio de 
alcance desses produtos pode chegar a 100 metros de distância sem barreiras, 
é importante lembrar que o manual de instalação deve ser lido antes de quaisquer 
indicação. 
 
Ainda falando sobre equipamentos de sinalização 
acústica, iremos abordar sobre as cigarras elétricas. Este 
aparato possui as mesmas características das campainhas 
já que também são acionadas por um pulsador (botão da 
campainha), a diferença está no som 
emitido considerado estável e de 
formato agudo, é indicada para 
instalações residenciais, comerciais, 
etc. 
 
Ao lado seguem dois modelos de 
cigarra, a linha externa (quando não existe a possibilidade de 
embutir em caixas na parede), e a linha interna (quando há a possibilidade de 
fixar em caixas chumbadas na parede). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Interruptor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armadura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Martelo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Camp%C3%A2nula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gerador
 
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 Abaixo segue alguns exemplos de ligação, retirados de manuais de uso. 
 
 Para finalizar nosso estudo sobre equipamentos de sinalização sonora, 
vamos comentar sobre as sirenes. 
 
 Esses produtos são utilizados 
principalmente em sistemas de alarmes, devido a 
sua alta capacidade de alerta, em termos 
técnicos, elas podem chegar a uma intensidade 
sonora de 120 decibéis com alcance de 2000 
metros, lembrando das diversas variações de 
modelos e marcas. 
 
 Ao efetuar a instalação deste equipamento, 
mais uma vez recomenda-se ler com atenção o 
manual de instruções, já que a tensão de alimentação da maioria das sirenes 
disponíveis no mercado podem oscilar entre 12v e 240v, e também pelo fato de 
necessitarem de corrente continua em vários casos, o que impede a instalação 
direta na rede, tornando obrigatório o uso de fontes conversoras de tensão. 
 
 Abaixo, segue uma ilustração básica da ligação de uma sirene, vale 
ressaltar que cada modelo deve obedecer o esquema definido pelo fabricante ou 
pelo projeto. 
 
 
 
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1.13. Programador horário / temporizador “timer” 
 
Um temporizador é um dispositivo capaz de medir o tempo, sendo um tipo 
de relógio especializado. Ele pode ser usado para controlar a sequência de 
um evento ou processo. Eles podem ser mecânicos, eletromecânicos, digitais, 
etc. 
O relé temporizado é usado para provocar uma ação atrasada por um breve 
período após uma outra ação. Não se deve confundir relé temporizado termal 
com temporizadores, contadores e programadores de altíssima precisão. Os 
relés temporizados são similares aos outros relés de controle em queeles usam 
uma bobina para controlar a operação dos contatos. A diferença entre um relé 
de controle e um relé de atraso é que os contatos do relé temporizado demoram 
um determinado tempo ajustável para alterar seus contatos quando a bobina é 
energizada ou desenergizada. Os relés temporizados ou relés de atraso de 
tempo podem ser classificados em relé de “on-delay” ou de “off-delay”. 
 On-delay - Quando a bobina de um relé temporizado on-delay é energizada, 
os contatos mudam os estados depois de um tempo pré determinado. 
 Off-delay - Quando a bobina de um relé temporizado off-delay é energizada, 
os contatos mudam imediatamente os estados e depois de um tempo pré 
determinado voltam para a posição original. 
 
Encontramos no mercado diferentes marcas de temporizadores. Abaixo, 
mostraremos as características de um modelo digital da marca Decorlux. 
 
 
Este dispositivo deve ser 
conectado a tomada de energia 
127v-220v (bi-volt automático), 
seguido as recomendações do 
manual, dispostas ao lado. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rel%C3%B3gio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Evento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rel%C3%A9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contador_(eletr%C3%B4nica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bobina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bobina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bobina
 
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42
 
 
 
1.14. Bóia automática 
As chaves bóias (bóias automáticas) são sensores que medem o nível de 
água num reservatório e servem como “interruptores automáticos” para controlar 
o funcionamento de uma bomba d’água. Assim, a chave bóia liga a bomba 
d’água, se a água da caixa ficar 
mais baixa que um determinado 
nível desligando-a quando a caixa 
estiver suficientemente cheia. 
 
Este equipamento elétrico (bóia automática) é responsável por ligar e 
desligar a bomba d’água, quando necessário. 
 
Para evitar problemas de 
falta de água, a maioria dos 
edifícios trabalha com uma 
caixa d’água e uma cisterna, 
interligadas (funcionando em 
conjunto). Quando não se 
dispõe de um reservatório 
inferior (cisterna) e a bomba 
d’água puxa a água 
diretamente da tubulação que 
vem da companhia de 
distribuição de água, é 
possível utilizar a chave bóia 
automática apenas na caixa 
d’água. Este recurso, porém, exige o uso de um dispositivo extra chamado 
“fluxostato” ou sensor de fluxo d’água. Este sensor só permite o acionamento da 
bomba caso haja o fluxo d’água na tubulação, ou seja, caso haja falta d’água a 
bomba não liga. 
 
Atenção: é obrigatório o uso do fluxostato (chave de fluxo) nos casos em que 
a bomba for puxar água diretamente da “rua”. 
https://www.google.com/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=fluxostato
 
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Uma bomba d’água trabalha levando água da cisterna (normalmente 
no andar térreo) para a caixa d’água (no alto do edifício). Para garantir um 
perfeito funcionamento 
do conjunto é 
necessário utilizar 
duas bóias para 
ligar/desligar a bomba. 
A chave que funciona 
na caixa d’água é 
chamada de chave de 
nível superior. 
Analise o esquema de 
ligação de uma bomba 
automatizada com 
uma chave de nível superior. 
 
Observamos nas ilustrações acima o uso de um contrapeso para ajudar 
no nível da bóia. Sobre a regulagem deste contrapeso, seguem algumas 
recomendações, como por exemplo, 
definir a distancia entre bóia e 
contrapeso, alem do comprimento dos 
cabos de alimentação, e um método 
simples, mas requer orientação que 
pode ser encontrada no manual do 
fabricante. Ao lado segue uma 
imagem representativa sobre o uso 
do contrapeso. 
 
 
 
 
 
 
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1.15. Moto bomba submersa 
Bombas Submersas são equipamentos aplicados em bombeamento de 
águas servidas, caixas de coleta, esgoto gradeado, esgoto pré-tratado, efluentes 
químicos, banhos galvânicos, processos de recirculação, transferências de 
produtos químicos, etc. 
 
São consideradas bombas centrífugas 
verticais submersas quando suas principais 
aplicações são nos casos onde não 
podemos instalar outro tipo de bomba ao 
lado do tanque e garantirmos que não haja 
falha da bomba na partida. 
Este tipo de equipamento é muito utilizado 
nos casos em que necessitamos instalar 
uma bomba na borda do tanque e que o 
processo será controlado e monitorado por 
um sistema eletrônico, pois nestes casos há 
garantia em que a bomba não irá falhar na 
partida, mesmo nos casos em que a bomba 
fique parada por muito tempo e nos casos de 
varias partidas diárias. 
 
A Lubrificação externa possui um consumo de água desprezível e a 
pressão necessária é a mesma que encontramos nas redes de abastecimento 
de água, nos fornecida pelas empresas de Saneamento e Tratamento de água 
existente em cada Cidade. 
 
Este equipamento deve ser instalado de forma que o tubo de sucção fique 
imerso no líquido, ficando as demais partes da bomba acima do nível do líquido. 
 
Precauções 
 Não trabalhar com a bomba a seco, sob pena de danos no equipamento e 
no mancal caso o tenha. 
 
 Não bombear produtos líquidos que contenham sólidos em suspensão ou 
produtos abrasivos. 
 
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 Não partir a bomba sem que o rotor esteja imerso, passível do não 
funcionamento do equipamento. 
 
 Abaixo seguem outras precauções. 
 
As diversas aplicações definem o tipo de bomba a ser instalado. Os 
fabricantes especificam na embalagem dos produtos o alcance, potência, vazão, 
entre outros dados que auxiliam o instalador passo a passo. O profissional deve 
seguir rigorosamente esses passos para oferecer segurança e garantir 
durabilidade além de aumentar a vida útil do equipamento, conforme os métodos 
adotados. 
 
 
 
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2. DIMENSIONAMENTO 
Quando um engenheiro projeta a instalação elétrica de um prédio, 
conhecendo a corrente que vai passar em cada aparelho, e conseqüentemente a 
corrente total na ligação principal, ele deverá escolher adequadamente o fio 
condutor que irá usar. 
 
Se o cabo escolhido para a linha principal for muito fino terá grande 
resistência a passagem de eletricidade. Quando a corrente que por ele passa 
aumentar em virtude de vários aparelhos estarem ligados à rede, a queda de 
tensão neste fio poderá não ser desprezível. Isto costuma acarretar um mau 
funcionamento daqueles aparelhos, pois eles ficarão submetidos a uma 
voltagem inferior àquela para a qual foram projetados. Esta anomalia pode ser 
observada em uma residência, quando o brilho das lâmpadas diminui ao ser 
ligado um chuveiro elétrico, por exemplo. 
 
Quando a escolha é bem feita, sendo usado um fio de ligação com seção 
maior (menor resistência elétrica), a queda de tensão nele torna-se desprezível, 
e não há alteração sensível em um aparelho quando outros são ligados à rede. 
Evidentemente esses cuidados devem ser tomados em qualquer instalação 
elétrica, inclusive nos fios que ligam uma residência à rede elétrica da rua. 
 
O que é a capacidade de corrente de um cabo? 
É a maior corrente, em regime permanente, que um condutor suporta sem 
que a temperatura do mesmo ultrapasse a temperatura máxima suportada pela 
isolação (temperatura de 
trabalho). Depende do 
material do condutor, do 
material da isolação, da 
construção do cabo, da 
temperatura ambiente e 
da forma como está instalado. 
 
A NBR 5410 apresenta tabelas de capacidade de corrente para vários 
métodos de instalação de baixa tensão. 
 
 
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Como dimensionar o condutor a ser utilizado em circuitos com longa 
distância entre o quadro de disjuntores e os equipamentos que estarão em 
funcionamento? 
Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser 
superior a 4%, mas quedas de tensão maiores são permitidas para 
equipamentos com corrente de partida elevada, durante o período de partida, 
desde que dentro dos limitespermitidos em suas normas respectivas. Abaixo 
está a tabela de queda de tensão para produtos isolados em PVC 70 °C e 
temperatura ambiente de 30 °C, instalados conforme método de referência B1. 
Seção nominal 
(mm²) 
Queda 
de tensão para cos Ø = 0,8 (V/A.km) 
Conduto 
não-magnético 
Conduto 
Magnético 
 
Circuito 
monofásico 
Circuito 
trifásico 
1,5 23,3 20,2 23 
2,5 14,3 12,4 14 
4 8,96 7,79 9 
610 6,033,63 5,253,17 5,873,54 
16 2,32 2,03 2,27 
25 1,51 1,33 1,5 
35 1,12 0,98 1,12 
5070 0,850,62 0,760,55 0,860,64 
95 0,48 0,43 0,5 
120 0,40 0,36 0,42 
150 0,35 0,31 0,37 
185 0,30 0,27 0,32 
240 0,26 0,23 0,29 
Queda de tensão (V) = queda de tensão tabelada (v/a.km) X corrente do circuito 
(A) X comprimento (km) 
Queda de tensão em % = Queda de tensão (V) / Tensão do circuito (V) X 100 
 
 
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2.1 Disjuntores 
 
Um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como 
um interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação 
elétrica contra possíveis danos causados por curtos-circuitos e sobrecargas 
elétricas. A sua função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem 
o adequado para o circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus 
efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à instalação elétrica 
protegida. 
 
Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade de 
poderem ser reativados manualmente, depois de interromperem a corrente em 
virtude da ocorrência de uma falha. Diferem assim dos fusíveis, que têm a 
mesma função, mas que ficam inutilizados quando realizam a interrupção. 
 
Por outro lado, além de dispositivos de proteção, os disjuntores servem 
também de dispositivos de manobra, funcionando como interruptores normais 
que permitem interromper manualmente a passagem de corrente elétrica. 
 
Existem diversos tipos de disjuntores, que podem ser desde pequenos 
dispositivos que protegem a instalação elétrica de uma única habitação até 
grandes dispositivos que protegem os circuitos de alta tensão que alimentam 
uma cidade inteira. 
 
 Disjuntores térmicos 
 
Os disjuntores térmicos utilizam a deformação de placas bimetálicas causada pelo 
seu aquecimento. Quando uma sobrecarga de corrente atravessa a placa bimetálica 
existente num disjuntor térmico ou quando atravessa uma bobina situada próxima dessa 
placa, aquece-a, por efeito de Joule, diretamente no primeiro caso e indiretamente no 
segundo, causando a sua deformação. A 
deformação desencadeia mecanicamente a 
interrupção de um contacto que abre o circuito 
elétrico protegido. 
 
Um disjuntor térmico é, assim, um sistema 
eletromecânico simples e robusto. Em 
contrapartida, não é muito preciso e dispõe de 
um tempo de reação relativamente lento. 
 
A proteção térmica tem como função principal a 
de proteger os condutores contra os 
sobreaquecimentos provocados pelas 
sobrecargas prolongadas na instalação elétrica. 
Tradicionalmente, esta é uma das funções 
também desempenhadas pelos fusíveis gG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletromec%C3%A2nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Interruptor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Instala%C3%A7%C3%A3o_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Instala%C3%A7%C3%A3o_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Instala%C3%A7%C3%A3o_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Curto-circuito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fus%C3%ADvel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Habita%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alta_tens%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Placa_bimetal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Joule
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fus%C3%ADvel#segundo_uso
 
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 Disjuntor termomagnético 
 
É muito utilizado em instalações elétricas residenciais e comerciais o disjuntor 
magnetotérmico ou termomagnético, como é chamado no Brasil. 
 
Esse tipo de disjuntor possui três 
funções: 
 
Manobra (abertura ou fecho voluntário 
do circuito) 
 
Proteção contra curto-circuito - Essa 
função é desempenhada por um 
atuador magnético (solenóide), que efetua a 
abertura do disjuntor com o aumento 
instantâneo da corrente 
elétrica no circuito protegido 
 
Proteção contra sobrecarga - É realizada 
através de um atuador bimetálico, que é 
sensível ao calor e provoca a abertura quando 
a corrente elétrica permanece, por um 
determinado período, acima da corrente nominal do disjuntor 
 
As características de disparo do disjuntor são fornecidas pelos fabricantes através 
de duas informações principais: corrente nominal e curva de disparo. Outras 
características são importantes para o dimensionamento, tais como: tensão nominal, 
corrente máxima de interrupção do disjuntor e número de pólos (unipolar, bipolar ou 
tripolar). 
 
A imagem abaixo traz um detalhamento dos componentes de um disjuntor. 
1) Manopla - utilizada para fazer o fechamento ou a abertura manual do disjuntor. 
Também indica o estado do disjuntor (Ligado/Desligado ou desarmado). A maioria dos 
disjuntores são projetados de forma que o disjuntor desarme mesmo que a manopla 
seja segurada ou travada na posição "ligado". 
2) Mecanismo atuador - Junta ou separa o 
sistema da rede elétrica. 
3) Contatos - Permitem que a corrente flua 
quando o disjuntor está ligado e seja 
interrompida quando desligado. 
4) Terminais 
5) Trip bimetálico 
6) Parafuso calibrador - permite que 
o fabricante ajuste precisamente a corrente 
de trip do dispositivo após montagem. 
7) Solenóide ou Bobina 
8) Câmara de Extinção de arco. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Instala%C3%A7%C3%A3o_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Curto-circuito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Magn%C3%A9tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Solen%C3%B3ide
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sobrecarga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bimetal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Calor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_nominal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_nominal
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Curva_de_disparo&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_nominal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fabricante
 
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2.2 Dimensionamento de condutores 
 
A seção nominal de um fio ou cabo é a área da seção transversal do fio ou da 
soma das seções dos fios componentes de um cabo, ela é dada em mm². 
 
A NBR 5410 estabelece as seguintes prescrições quanto ao uso 
dos condutores (fios e cabos) elétricos: 
(a) Em instalações residenciais só podem ser empregados 
condutores de cobre, exceto condutores de aterramento e proteção; 
(b) Em instalações comerciais é permitido o emprego de 
condutores de alumínio com seções nominais ≥ 50 mm²; 
(c) Em instalações industriais podem ser utilizados condutores 
de alumínio, desde que sejam obedecidas simultaneamente as 
seguintes condições: 
– Seção nominal dos condutores seja ≥ 10 mm²; 
– Potência instalada seja ≥ 50 kW; 
– Instalação e manutenção qualificadas. 
 
Os critérios utilizados para o dimensionamento dos condutores elétricos: 
(a) Seção Mínima; (b) Máxima Corrente (aquecimento); (c) Queda de Tensão. 
 
A partir do maior valor de seção nominal determinada (com os três critérios), 
escolhe-se em tabelas de capacidade de condutores padronizados e comercializados o 
fio ou cabo cuja seção, por excesso, mais se aproxime da seção calculada. 
O condutor neutro (N) e proteção (PE) são determinados a partir da seção do 
condutor destinado a fase do circuito. 
Os condutores elétricos devem ser compatíveis com a capacidade dos 
dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito. 
Em circuito de distribuição de apartamentos e

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