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Página 2 SUMÁRIO 1. MATERIAIS ELÉTRICOS ................................................................................... 3 1.1. Condutores (tipos, normas, conexão e aplicação) .......................................... 3 1.2. Dutos elétricos (eletrodutos, conduite, condulete) .......................................... 7 1.3. Tomadas (tipos, simbologias, aplicação e instalação) .................................... 9 1.4. Lâmpadas (tipos, simbologias, aplicação e instalação) .................................. 13 1.5. Interruptores (tipos, simbologias e instalação) ................................................ 16 1.6. Dispositivo diferencial residual (DDR E IDR) .................................................. 20 1.7. Dispositivo protetor de surto (DPS) ................................................................ 24 1.8. Quadro de distribuição ................................................................................... 27 1.9. Sensor de presença (tipos, simbologias e instalação) .................................... 33 1.10. Porteiro eletrônico / Interfone ....................................................................... 36 1.11. Relé fotoelétrico (tipos, simbologias e instalação) ........................................ 38 1.12. Campainha, cigarra, e sirene ........................................................................ 39 1.13. Programador horário / temporizador “timer” .................................................. 41 1.14. Bóia automática ............................................................................................ 42 1.15. Moto bomba submersa ................................................................................. 44 2. DIMENSIONAMENTO ......................................................................................... 46 2.1. Disjuntores ..................................................................................................... 48 2.2. Dimensionamento de condutores .................................................................. 50 2.3. Dimensionamento de condutos ...................................................................... 51 2.4. Carga instalada e demanda ............................................................................ 53 3. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 55 Página 3 1. MATERIAIS ELÉTRICOS 1.1 Condutores (tipos, normas, conexão e aplicação) O termo condutor significa aquilo ou qualquer corpo que é suscetível na transmissão de calor, principalmente a eletricidade, um bom exemplo de condutividade são os metais, fios ou substâncias com capacidade de conduzir energia. Os materiais condutores são classificados em três grupos distintos, os condutores metálicos, condutores eletrolíticos e condutores gasosos. Por hora falaremos apenas dos condutores metálicos, que compões os cabos de responsáveis pela transmissão de energia. Normalmente os metais, como o ouro, a prata e o cobre são citados como condutores e outros sólidos como a madeira, o papel e o plástico são citados como não condutores. O que poucas vezes é dito e que na verdade, para um material ser ou não condutor, depende do valor da diferença de potencial a que ele está sendo submetido. Portanto, qualquer material pode ou não ser condutor de corrente elétrica, isto depende da diferença de potencial a que ele estiver sendo submetido. Nos metais, quando submetidos a uma diferença de potencial, a corrente elétrica é constituída por elétrons livres movimentando-se, sendo atraídos pelo pólo positivo e repelidos pelo pólo negativo, ordenadamente no sentido de b para a, através do fio condutor. Fios e cabos são encontrados em diferentes bitolas, indicadas para funções específicas em instalações elétricas. Uma obra pode utilizar fios maciços, cabos e cabos flexíveis, dependendo do tipo de projeto e instalação onde se pretende utilizar. Cada fio ou cabo possui uma seção nominal, expressa em milímetros quadrados, que está relacionada à resistência elétrica do condutor, medida em laboratório. Quanto maior a necessidade de corrente em uma instalação elétrica, maior deve ser a seção nominal. A escolha por fios, cabos ou cabos flexíveis depende do projetista ou instalador. Numa residência, por exemplo, um fio, um cabo ou um cabo flexível de seção nominal 2,5mm² terão exatamente a mesma transmissão de corrente elétrica - a única diferença entre eles é a flexibilidade. É mais fácil, por exemplo, instalar um cabo flexível do que um fio, já que o cabo é mais Página 4 maleável e reduz o risco de danificar a isolação na hora de passar pelos condutos. Os fios têm seções nominais menores e, portanto, são usados em circuitos com correntes elétricas limitadas, como tomadas e sistemas de iluminação. Na indústria, por exemplo, usam-se normalmente cabos e cabos flexíveis, que têm seções nominais maiores e mais adequadas ao consumo de máquinas do setor de produção. Tipos de condutores elétricos Fios Fio ou fio sólido é um material maciço, formado de um único condutor, o cobre, o que faz dele um produto bem menos flexível. O fio sólido não deve ser dobrado e muito manuseado, porque o condutor de cobre pode se partir e perder a funcionalidade. Seu uso restringe-se às instalações mais simples, como sistemas de iluminação, tomadas simples e chuveiros elétricos, limitado por sua seção nominal máxima de 10 mm². Cabos: Cabo é um condutor de energia elétrica formado por vários fios de cobre ou aluminio encordoados (torcidos). O objetivo do encordoamento é facilitar o manuseio do produto, possibilitando dobras sem danificar sua estrutura. Por conter diversos fios, possui mais flexibilidade que o fio sólido. Normalmente, o cabo é formado por sete fios (seção nominal de até 35 mm²), 19 fios (50 mm² até 95 mm²) e 37 fios (120 mm² em diante). Cabos flexíveis: Cabo flexível é um condutor elétrico de fios de cobre bem finos, também encordoados. É mais maleável, por isso faz curvas com mais facilidade, agilizando o processo de instalação. É importante definir também os conceitos de cabos unipolares e cabos multipolares. Cabos unipolares são cabos constituídos por um único condutor isolado e dotado de cobertura. Um cabo multipolar é constituído por dois ou mais condutores isolados e dotado de cobertura. Os condutores isolados Página 5 constituintes dos cabos uni e multipolares são chamados de veias. Os cabos multipolares contendo 2, 3, 4, etc veias são chamados, respectivamente, de bipolares, tripolares, tetrapolares, etc. Nos cabos uni e multipolares, a cobertura age principalmente como proteção da isolação, impedindo seu contato direto com o ambiente. O dimensionamento de uma instalação elétrica alimentada sob tensão nominal igual ou inferior a 1000V, em corrente alternada é a 1500V em corrente contínua, deve cumprir com todas as prescrições da norma NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão: E uma forma de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens. A seção dos condutores deve ser determinada de forma que sejam atendidos, no mínimo, todos os seguintes critérios: a) a capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser igual ou superior à corrente de projeto do circuito, incluindo as componentes harmônicas, afetada dos fatores de correção aplicáveis; b) a proteção contra sobrecargas; c) a proteção contra curtos-circuitos e solicitações térmicas; d) a proteção contra choques elétricos por seccionamento automático da alimentação em esquemas TN e IT, quando pertinente; e) os limites de queda de tensão; f) as seções mínimas dos condutores de acordo com a utilização docircuito (tabela 47 da NBR 5410) Página 6 Chamamos de dimensionamento técnico de um circuito à aplicação dos diversos itens da NBR 5410/2004 relativos à escolha da seção de um condutor e do seu respectivo dispositivo de proteção. Os seis critérios da norma são: Seção mínima; conforme 6.2.6; Capacidade de condução de corrente; conforme 6.2.5; Queda de tensão; conforme 6.2.7; Sobrecarga; conforme 5.3.3; Curto-circuito; conforme 5.3.5; Proteção contra choques elétricos; conforme 5.1.2.2.4 (quando aplicável). Para considerarmos um circuito completo e corretamente dimensionado, é necessário realizar os seis cálculos acima, cada um resultando em uma seção e considerar como seção final aquela que é a maior dentre todas as obtidas. Ao lado podemos observar uma tabela de dimensionamento, que nos traz uma idéia de capacidade de condução de corrente existe em cada condutor. O material utilizado para esta tabela é o cobre. É importante lembrar que o correto ao dimensionar uma instalação é seguir as normas do fabricante do condutor, para se obter melhor eficiência na instalação. Curiosidade: Quando falamos da diferença entre o cobre e o alumínio, precisamos entender de condutividade elétrica. Todos os materiais conduzem corrente elétrica de um modo melhor ou pior. O número que expressa a capacidade que um material tem de conduzir a corrente é chamado de condutividade elétrica. Ao contrário, o número que indica a propriedade que os materiais possuem de dificultar a passagem da corrente é chamado de resistividade elétrica. O alumínio possui uma maior resistividade do que o cobre, sendo considerado um condutor pior. Aprendemos nesse tópico sobre os tipos principais de condutores, e percebe-se que o mercado elétrico muda constantemente, cabe aos profissionais da área sempre estarem atualizando e buscando novidades. Página 7 1.2 Dutos elétricos (eletrodutos, conduite, condulete) Um duto elétrico é um sistema de tubulação, usado para proteção e direcionamento de fiação elétrica. Como vimos no item anterior, os condutores elétricos podem ser feitos de metal, plástico (PVC), fibras, etc. Cada duto possui uma finalidade, seja para estar fixo, ser embutido ou ficar sobrepor, ser rígido ou flexível, estando disponíveis para diversas aplicações. Os três principais dutos mais usados no mercado são: Eletroduto, conduite e condulete. Eletroduto Os eletrodutos rígidos são tubos com estruturas mais robustas utilizados para comportar as instalações elétricas, tanto as que ficam embutidas como as aparentes. Você precisará também de alguns acessórios e conexões, como conector, para a correta instalação elétrica ou de telefonia. Conduite Os conduites são eletrodutos flexíveis, possuem uma estrutura mais maleável e tem a finalidade de comportar os condutores elétricos. Sua utilização é adequada apenas para embutir, possui a vantagem de contornar diversos obstáculos devido a sua flexibilidade. https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubula%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%A1stico https://pt.wikipedia.org/wiki/PVC https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra http://www.leroymerlin.com.br/eletrodutos-rigidos http://www.leroymerlin.com.br/eletrodutos-rigidos http://www.leroymerlin.com.br/acessorios-e-conexoes http://www.leroymerlin.com.br/acessorios-e-conexoes Página 8 Condulete: Os conduletes são eletrodutos rígidos fabricados de PVC na cor cinza. Possuem alguns benefícios como: o Fácil instalação – montagem por simples encaixe o Economia de materiais – dispensa ferramentas para fazer o rápido acoplamento entre as peças. o Versatilidade – possibilidade de combinar diferentes peças. o Maior segurança – na fixação da tampa da caixa condulete. o Posições de entrada numa mesma caixa (tipo C, B, E, T, X, L, LR, LB) flexibiliza o trabalho, permitindo várias configurações. Geralmente os conduletes são utilizados em instalações sobrepostas a parede, instalações provisórias, devido a sua facilidade de remoção por meio dos adaptadores. A gama de produtos tipo condulete é grande, composta por caixas, adaptadores , tomadas, interruptores, etc. Página 9 1.3 Tomadas (tipos, simbologias, aplicação e instalação) Uma tomada elétrica é o ponto de conexão que fornece a eletricidade principal a um plugue macho conectado a ela. As mais comuns têm dois terminais, utilizados em circuitos monofásicos ou bifásicos, um para a fase e outro para o neutro (no caso de monofásico) ou um para cada fase (no caso de bifásico), e algumas também têm um terceiro, denominado "ligação de terra" ou simplesmente "terra". Existem também outras tomadas com mais terminais, de 3 (corrente trifásica), 4 ou mais, normalmente para uso na indústria. Desde o dia 1º de julho de 2011, a NBR 14136 (baseada na norma internacional IEC 60906-1) é o padrão oficial de tomadas no Brasil. A venda de outros tipos de tomada é proibida pelo Inmetro desde esta data. O padrão foi escolhido por ser mais seguro e por contar com o condutor terra. Há o modelo apropriado para aparelhos que necessitem de corrente até 10A e até 20A, funcionando no segundo modelo, ambos os tipos de aparelhos. Os aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos produzidos atualmente e certificados pelos Inmetro devem sair de fábrica com o novo modelo de tomadas. O novo padrão foi desenvolvido por um grupo coordenado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas e integrado por fabricantes de aparelhos elétricos e de plugues e tomadas, sendo estes últimos os principais interessados na troca, já que ela deveria gerar um grande volume de vendas de adaptadores e de tomadas. O padrão não segue a norma IEC 60906-1 completamente, já que esta prega o uso da tomada com dois ou três pinos redondos e formato sextavado similar ao adotado no Brasil, porém apenas para redes de 220 ou 230 volts; nas redes de 110 ou 120 volts, a indicação utilizar a tomada de pinos chatos, como os empregados nos Estados Unidos e no Japão, para assim evitar o uso de aparelhos em tomadas com a tensão incorreta. Outra diferença é que o padrão internacional indica pinos de 4,5 mm de diâmetro e corrente máxima de 16 amperes, enquanto o padrão brasileiro especifica dois diâmetros de pinos: 4 mm para aparelhos com corrente de até 10 amperes e 4,8 mm para aqueles que consomem entre 10 e 20 amperes. Ainda existe muita reclamação quanto à adaptação ao novo padrão de tomadas, por este ser mais caro e pela dificuldade de encontrar adaptadores para aparelhos no antigo padrão e importados no padrão NEMA norte- americano. https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletricidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito_monof%C3%A1sico https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Circuito_bif%C3%A1sico&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_(eletricidade) https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_trif%C3%A1sica https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=NBR_14136&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/IEC_60906-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Inmetro https://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_(eletricidade) https://pt.wikipedia.org/wiki/Amp%C3%A8re https://pt.wikipedia.org/wiki/Amp%C3%A8re https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_Brasileira_de_Normas_T%C3%A9cnicas https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Jap%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Conector_NEMA Página 10 Pelo diagrama da figura ao lado, representando a tomada do ponto de vista da parte traseira da tomada, o orifício da direira deve ser conectado à Fase; o da esquerda, ao Neutro; e o central, desalinhado para baixo, ao Terra. Muita atenção, pois se a tomada estiver naposição invertida ou sem referência, como no caso das tomadas verticais, há risco de conexao incorreta. Observe-se que o novo padrão inverte a polaridade das tomadas tripolares anteriores, de dois pinos chatos e um redondo, que era Neutro- Fase-Terra, a partir da direita, o terra sendo o pino redondo, visto abaixo dos pinos chatos. Mantida a perspectiva do pino central para baixo, que segue sendo terra, fase e neutro trocaram de posições relativas, e são todos redondos gerando problemas com adaptadores e tomadas polarizadas do padrão americano, onde um dos pinos chatos é mais largo que o outro, pois há inversão entre Fase e Neutro. Nas aplicações não polarizadas (é o caso de carregadores para telefones móveis celulares e para aparelhos de baixo consumo), isso não acarreta problema algum. Porém nas aplicações polarizadas, cujo sequencia de polaridade é essencial; como estabilizadores de tensão, eletrodomésticos em geral; os quais exigem aterramento e dispõem de terminal apropriado para esse fim, há risco de dano ao equipamento ou à segurança das pessoas. Nestes casos é melhor providenciar a substituição da tomada, ou do plugue, ou de ambos, conforme o caso. Nunca se devem utilizar adaptadores. Segundo o Inmetro, desde 2006, todas as novas construções no Brasil só recebem o "Habite-se" se tiverem tomadas neste novo padrão. Nos projetos elétricos, as simbologias encontradas para tomadas são: Como instalar uma tomada? Apenas deve-se desligar o disjuntor do circuito ou o disjuntor geral antes da execução do serviço, para evitar acidentes com choque ou curto-circuito nos fios condutores. https://pt.wikipedia.org/wiki/Inmetro https://pt.wikipedia.org/wiki/Habite-se Página 11 A nova tomada tem três orifícios para que seja conectado a fase, o neutro e o condutor de proteção TERRA, sendo aqui a tensão de 127 volts, assim protegendo os equipamentos de prováveis fugas de corrente que podem causar acidentes com choques até fatais. Em instalações modernas a cor dos fios é padronizada, se a instalação for moderna e atual, deve obedecer a um padrão de cores nos fios, que tornam mais fácil a identificação dos mesmos, estando à energia geral desligada: FIO CONDUTOR NEUTRO, AZUL FIO CONDUTOR TERRA, COR VERDE OU VERDE/AMARELO FIO CONDUTOR FASE OU RETORNO, QUALQUER COR, MENOS AS CORES CITADAS ACIMA. Deve-se estar atento as ligações para efetuar corretamente a instalação elétrica e adotar um padrão de qualidade do seu serviço. O diagrama ao lado mostra detalhadamente como efetuar uma ligação na parte inferior de uma tomada. A imagem lateral representa uma tomada hexagonal, vista de frente e de costas, a qual explica onde deve se conectar cada condutor. Abaixo segue outra aplicação das tomadas conhecida como tomada dupla, é bem simples a idéia, apenas deriva cada condutor em suas respectivas ligações. Nunca se esqueça de ao fazer instalações novas ou reformas, o circuito deve estar sempre desenergizado, conforme explica a NR-10. Página 12 1.4. Lâmpadas (tipos, simbologias, aplicação e instalação) Diferentes lâmpadas e luminárias produzem diferentes efeitos de iluminação. No mercado encontramos modelos variados, cada um com seu desempenho em especifico, falaremos em diante dos modelos mais comuns. Lâmpadas Incandescentes São as lâmpadas mais antigas, que todos nós já tivemos ou ainda temos em nossas casas. Por serem de baixa eficiência (gastam muita energia para produzir muito calor e pouca luz - apenas 5% da energia elétrica consumida é transformada em luz, o restante é transformado em calor), atualmente foram substituídas pelas lâmpadas fluorescentes, e foram banidas do mercado sendo proibida a comercialização a partir das datas abaixo: * Lâmpadas acima de 80W proibidas a partir de 1 de Setembro 2009; * Lâmpadas acima de 65W proibidas a partir de 1 de Setembro 2010; * Lâmpadas acima de 45W proibidas a partir de 1 de Setembro 2011; * Lâmpadas acima de 7W proibidas a partir de 1 de Setembro 2012. Uso: Em residências e espaços comerciais, para iluminação geral (em pendentes, plafons, lustres), iluminação decorativa ou de efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso). Os modelos de lâmpadas espelhadas são para o uso em spots, para que a luz não seja desperdiçada, mas sim focada. Também estão presentes na iluminação interna de fogões e geladeiras; Características: Luz Amarelada, aconchegante, ótima reprodução de cores, emitem calor; Lâmpadas Halógenas Também são consideradas lâmpadas incandescentes, mas por possuírem halogênio (bromo ou iodo) em sua constituição, são chamadas de lâmpadas halógenas. Elas são divididas em 2 grupos: para serem utilizadas em tensão de rede 110v ou 220v, consideradas de baixa eficiência, mas superiores às lâmpadas incandescentes comuns; e para serem utilizadas em redes de baixa tensão, 12v (obrigatório o uso de transformador), apresentando alta eficiência. http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/lampadas-incandescentes-e-halogenas/144 http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/efeitos-de-iluminacao/41 http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/efeitos-de-iluminacao/41 http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/lampadas-incandescentes-e-halogenas/144 http://links.lomadee.com/ls/UWIwejt2S2RzM19fMzsyMzI5MDMyODswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html http://links.lomadee.com/ls/UWIwejt2S2RzM19fMzsyMzI5MDMyODswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html http://links.lomadee.com/ls/UWIwejt2S2RzM19fMzsyMzI5MDMyODswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html http://links.lomadee.com/ls/UWIwejt2S2RzM19fMzsyMzI5MDMyODswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html http://links.lomadee.com/ls/bUFJQTs0ekw4dGs0WTsyMzI5MDM1NjswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html http://links.lomadee.com/ls/bUFJQTs0ekw4dGs0WTsyMzI5MDM1NjswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html Página 13 Lâmpadas do primeiro grupo – tensão de rede 110v ou 220v Halógena Palito ou Lapiseira Halógena haloPAR (20,30 e 38) Halógena Halopin Halógena Bipino Lâmpadas do segundo grupo – baixa tensão de rede (12v) Halógena Dicróica e Mini Dicróica Halógena PAR 16 ou Gz 10 Halógena AR (48, 70 e 111) Uso: Para destacar objetos ou uma determinada área, pois apresentam alto controle do facho de luz. Indicadas para residências e comércios, podem ser utilizadas em pendentes, lustres e em spots embutidos. Alguns modelos estão disponíveis em diferentes cores. Características: Luz amarelada, ótima reprodução de cores, emitem calor, possuem durabilidade maior que as demais incandescentes; Lâmpadas Fluorescentes Hoje em dia são as mais conhecidas e indicadas para o uso residencial e comercial, pois apresentam alta eficiência e baixo consumo de energia. São comercializados 03 modelos: Tubular: as mais comuns e mais antigas das fluorescentes, é necessário o uso de reatores eletrônicos externos; Compacta eletrônica: seu acendimento é automático devido ao reator que já faz parte da lâmpada; Compacta não integrada: não apresenta o reator acoplado à lâmpada. Uso: Substituem as lâmpadas incandescentes e podem ser utilizadas na iluminação geral de residências e comércios (em pendentes, plafons, lustres), iluminação decorativa ou de efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso). Características: há lâmpadas fluorescentes com diferentes cores de luz (branca, azulada, amarelada), não emite calor, reprodução de cor aproximadamente 85%. http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/lampadas-fluorescentes/145 http://links.lomadee.com/ls/WkhlMTtydkE2VFVPUDsyMzI5MDM4ODswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html http://links.lomadee.com/ls/WkhlMTtydkE2VFVPUDsyMzI5MDM4ODswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html http://links.lomadee.com/ls/N2FnZjtTbWV4alBKVjsyMzI5MDUzNjswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.htmlhttp://links.lomadee.com/ls/N2FnZjtTbWV4alBKVjsyMzI5MDUzNjswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html http://links.lomadee.com/ls/N2FnZjtTbWV4alBKVjsyMzI5MDUzNjswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html Página 14 Os fabricantes têm investido bastante nas lâmpadas fluorescentes: existem diversas cores e até mesmo a luz negra, tanto nos modelos compactos como nos tubulares. A maioria das pessoas conhece as lâmpadas fluorescentes de cor branca ou azulada, mas também podemos encontrar modelos com temperaturas de cor baixa, que apresentam cor amarelada, semelhante à luz da lâmpada incandescente comum. Lâmpadas Fluorescentes Compactas Espiral: várias cores. Lâmpadas de Descarga (HID) Uma descarga (de alta pressão) elétrica entre os eletrodos leva os componentes internos (gases sódio, xenon, mercúrio – cada modelo de lâmpada de descarga apresenta um tipo de gás) do tubo de descarga a produzirem luz. Este tipo de lâmpada leva de 2 a 15 minutos para acender por completo e necessitam de reatores eletrônicos para sua ignição (acionamento) e operação (manter-se ligada). Possui baixo consumo de energia e a luz produzida é extremamente brilhante, possibilitando a iluminação de grandes áreas, além de serem compactas – lâmpadas relativamente pequenas. Há 04 modelos de lâmpadas de descarga: Multivapores Metálicos Vapor de Sódio Vapor de Mercúrio Lâmpadas Mistas Uso: São utilizadas principalmente na iluminação interna de grandes lojas, galpões, fábricas, em vitrines e na iluminação de áreas externas (postes de ruas). Características: Há lâmpadas de descarga com diferentes qualidades de reprodução de cores e durabilidade variável, alguns modelos emitem menos calor que as halógenas; http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/lampadas-de-descarga-hdi/161 http://links.lomadee.com/ls/cWhtUTtwT1ZkckRlWjsyMzI5MDU1MTswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html http://links.lomadee.com/ls/cWhtUTtwT1ZkckRlWjsyMzI5MDU1MTswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html Página 15 LED´s - Lighting Emitted Diodes Consideradas as lâmpadas mais modernas, produto de última tecnologia. Convertem energia elétrica diretamente em energia luminosa, através de pequenos chips. É um produto ecologicamente correto, pois seu consumo de energia é muito baixo e apresenta uma vida extremamente longa; utilizam baixa tensão de rede (10v ou 24v), logo necessitam de transformadores para converterem a energia. Devido à alta eficiência e ao baixo consumo estão substituindo as lâmpadas fluorescentes no uso residencial. Uso: Iluminação de destaque em ambientes residenciais e comerciais. Podem ser utilizadas sem spots sobre bancadas, objetos decorativos, arandelas criando efeitos na parede, balizadores iluminando corredores e escadas além da iluminação de fachadas. Características: possui baixíssimo consumo de energia e vida útil muito grande, há lâmpadas de diferentes tonalidades de cores e não emitem calor; Lâmpadas de Neón A lâmpada de neón é composta por um tubo com gás neón em seu interior (este tubo pode ter diferentes formatos). Quando submetida à eletricidade, a lâmpada de neón emite uma luz vermelha (diferentes gases produzem diferentes cores). A tensão necessária para o funcionamento do tubo dependerá das dimensões deste e do gás utilizado, pode ser direto da rede ou com transformador. Uso: É utilizada para iluminação decorativa, principalmente comercial. Seu inconveniente é o ruído emitido pelo reator. http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/led-na-iluminacao/146 http://links.lomadee.com/ls/RDhKSjtRQUNzazFMTDsyMzI5MDU1OTswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html http://links.lomadee.com/ls/RDhKSjtRQUNzazFMTDsyMzI5MDU1OTswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html http://links.lomadee.com/ls/RDhKSjtRQUNzazFMTDsyMzI5MDU1OTswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html http://links.lomadee.com/ls/RDhKSjtRQUNzazFMTDsyMzI5MDU1OTswOzE3NjszMzUyODcyNTswO0JSOzM7.html Página 16 1.5. Interruptores (tipos, simbologias e instalação) O interruptor é um dispositivo simples, usado para abrir ou fechar circuitos elétricos. São utilizados na abertura de redes, em tomadas e entradas de aparelhos eletrônicos, basicamente na maioria das situações que envolvem o ligamento ou desligamento de energia elétrica. Na hierarquia de uma instalação residencial os interruptores se encaixam nos circuitos de iluminação, pois eles são essenciais para ligar e desligar as lâmpadas. São utilizados vários modelos para executar diferentes comandos, como por exemplo, ascender ou apagar uma lâmpada em locais diferentes, ou ascender uma lâmpada e apagar outra em um mesmo local, etc. Falaremos a seguir de alguns destes modelos: Interruptor Simples Como o próprio nome diz, esse é o mais simples tipo de ligação de uma lâmpada comandada por um interruptor. Veja no detalhe, que o condutor FASE está ligado ao interruptor e na lâmpada chega o NEUTRO e o RETORNO. Este tipo de ligação é indicado para ambientes pequenos e com apenas uma porta de acesso. https://pt.wikipedia.org/wiki/Tomada_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9trica http://pedreirao.com.br/geral/instalacoes-eletricas/interruptores-simples-duplo-e-three-way-passo-a-passo/attachment/interruptor-simples/ Página 17 Interruptor Duplo Indicado para ambientes maiores que tem apenas uma porta de acesso e que podem ter a iluminação separada, por exemplo, uma sala de aula. Nessa ligação cada comando aciona uma lâmpada ou conjunto de lâmpadas. Outro modelo que possui a mesma função é o interruptor triplo, quando há a necessidade de acionar 3 ou mais lâmpadas através de cada comando. Interruptor Paralelo (Three-way) Indicado para ambientes grandes e/ou precisem de acionamento das luminárias em pontos distintos. Indicado para salas conjugadas estar-jantar, escadas (permite ligar-desligar em cada extremidade da escada), quartos. Nos quartos com esse tipo de ligação na cabeceira da cama permite ligar ou desligar sem precisar se levantar. O interruptor para a ligação “three-way” deve ser obrigatoriamente 03 pinos (interruptor paralelo). Observe que o condutor FASE e o RETORNO são ligados no pino do meio dos interruptores paralelos, e nos parafusos externos são ligados o que chamamos de BALANÇO. http://pedreirao.com.br/geral/instalacoes-eletricas/interruptores-simples-duplo-e-three-way-passo-a-passo/attachment/interruptor-duplo/ Página 18 Interruptor Intermediário (Four-way) Tal instalação destina-se a controlar uma lâmpada a partir de três ou mais pontos diferentes. Vamos imaginar a necessidade de uma lâmpada no meio de um corredor, de forma que o usuário possa controlá-la no início, no meio e no final desse corredor. Para isso será necessário utilizar dois interruptores paralelos e um intermediário. O interruptor intermediário também é conhecido como 4- way (four way), e sua ligação é baseada apenas em pares de retorno. Em nosso exemplo, serão usados dois pares de retorno para ligar os interruptores intermediários, ou seja, quatro fios de retorno. Dois retornos virão de um interruptor paralelo e outros dois retornos virão do outro interruptor paralelo. É possível que, de acordo com a necessidade, o eletricista coloque não apenas três, mas quatro, cinco ou mais pontos de controle (interruptores) da lâmpada. A lógica de ligação será sempre a mesma, desde que sejam acrescentados outros interruptores do tipo INTERMEDIÁRIO. http://pedreirao.com.br/geral/instalacoes-eletricas/interruptores-simples-duplo-e-three-way-passo-a-passo/attachment/interruptor-three-way/ Página 19 A ligação do restante da instalação é a mesma para interruptores paralelos, onde em um será ligado oretorno da lâmpada e no outro será ligado o fio fase do circuito. Os diagramas apresentados explicam detalhadamente sobre todos os tipos de ligações disponíveis para os interruptores. É imprescindível o profissional da eletricidade saber executar todos estes comandos, pois um projeto bem elaborado segue rigorosamente os padrões recomendados pela ABNT. Como já estudamos os circuitos de iluminação residencial em média são alimentados por condutores de 1,5mm², devido ao fato de raramente ultrapassarem a corrente nominal suportada por este condutor. Deve-se estar atento as marcas destes equipamentos, dando prioridade às marcas que estão a mais tempo no mercado, que possuam certificados de regularidade comprovando alguma durabilidade, afinal a “pirataria” dos produtos elétricos já chegou às residências, colocando em risco as instalações elétricas e a segurança das pessoas. Página 20 1.6. Dispositivo diferencial residual (DDR E IDR) Conceito de aplicação O elevado número de acidentes originados no sistema elétrico impõe novos métodos e dispositivos que permitem o uso seguro e adequado da eletricidade reduzindo o perigo às pessoas, além de perdas de energia e danos às instalações elétricas. A destruição de equipamentos e incêndios é muitas vezes causada por correntes de fuga à terra em instalações mal executadas, subdimensionadas, com má conservação ou envelhecimento. As correntes de fuga provocam riscos às pessoas, aumento de consumo de energia, aquecimento indevido, destruição da isolação, podendo até ocasionar incêndios. Esses efeitos podem ser monitorados e interrompidos por meio de um Dispositivo DR, Módulo DR ou Disjuntor DR. Os Dispositivos DR (diferencial residual) protegem contra os efeitos nocivos das correntes de fuga à terra garantindo uma proteção eficaz tanto à vida dos usuários quanto aos equipamentos. A relevância dessa proteção faz com que a Norma Brasileira de Instalações Elétricas – ABNT NBR 5410 (uso obrigatório em todo território nacional conforme lei 8078/90, art. 39 - VIII, art. 12, art. 14), defina claramente a proteção de pessoas contra os perigos dos choques elétricos que podem ser fatais, por meio do uso do Dispositivo DR de alta sensibilidade (≤ 30mA). Conceito de atuação Princípio de proteção das pessoas Qualquer atividade biológica no corpo humano seja ela glandular, nervosa ou muscular é originada de impulsos de corrente elétrica. Se a essa corrente fisiológica interna somar-se uma corrente de origem externa (corrente de fuga), devido a um contato elétrico, ocorrerá no organismo humano uma alteração das funções vitais, que, dependendo da duração e da intensidade da corrente, poderá provocar efeitos fisiológicos graves, irreversíveis ou até a morte da pessoa. Página 21 Conceito de funcionamento A somatória vetorial das correntes que passam pelos condutores ativos no núcleo toroidal é praticamente igual a zero (Lei de Kirchhoff). Existem correntes de fuga naturais não relevantes. Quando houver uma falha à terra (corrente de fuga) a somatória será diferente de zero, o que irá induzir no secundário uma corrente residual que provocará, por eletromagnetismo, o disparo do Dispositivo DR (desligamento do circuito), desde que a fuga atinja a zona de disparo do Dispositivo DR (conforme norma ABNT NBR NM 61008 o Dispositivo DR deve operar entre 50% e 100% da corrente nominal residual – In). Página 22 Dispositivo DR ou Interruptor DR Dispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura dos próprios contatos quando ocorrer uma corrente de fuga à terra. O circuito protegido por este dispositivo necessita ainda de uma proteção contra sobrecarga e curto circuito que pode ser realizada por disjuntor ou fusível, devidamente coordenado com o Dispositivo DR. Disjuntor DR Dispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura dos próprios contatos quando ocorrer uma sobrecarga, curto circuito ou corrente de fuga à terra. Recomendado nos casos onde existe a limitação de espaço. Módulos DR Dispositivo destinado a ser associado a um disjuntor termomagnético adicionando a este a proteção diferencial residual, ou seja, esta associação permite a atuação do disjuntor quando ocorrer uma sobrecarga, curto circuito ou corrente de fuga à terra. Recomendado para instalações onde a corrente de curto circuito for elevada. Procedimento para localização de defeitos Uma instalação elétrica projetada e executada de acordo com as normas, utilizando o Dispositivo DR e produtos de qualidade, funcionará corretamente garantindo segurança aos usuários e patrimônio. Se, contudo, ocorrer a atuação de um Dispositivo DR, a localização do defeito poderá ser feita com base ao fluxograma a seguir. A primeira verificação será constatar se após o Dispositivo DR não houve interligação entre o condutor neutro ( N ) e o condutor de proteção ( PE ) e/ ou de condutores neutros ( N ) de dois ou mais Dispositivos DR. A atuação esporádica poderá ocorrer devido a sobretensões de descargas atmosféricas ou de manobras na rede da concessionária. Essa atuação pode ser evitada pela utilização de dispositivos de proteção contra surtos e/ou Dispositivos DR de alta resistência as sobretensões transitórias (característica K). Página 23 Deve-se atentar que os protetores de surto sejam conectados à terra a montante do Dispositivo DR, o que irá evitar uma atuação indevida do dispositivo DR quando ocorrer uma atuação do protetor de surto. Atuação indevida também poderá ocorrer por um projeto incorreto, ou seja, em instalação de grande porte com elevado número de cargas onde a somatória das correntes de fuga normais ultrapasse o nível de atuação do Dispositivo DR. Nestes casos, recomenda-se a divisão em circuitos menores, cada qual com seu respectivo Dispositivo DR. Com o dispositivo de medição de corrente de fuga pode-se analisar e confirmar o valor real da corrente de fuga (mA). Essa medição comprova na prática sua eficácia na busca de defeitos e do estado de isolação da instalação. Vale ressaltar que, muitas vezes, a atuação do Dispositivo DR ocorre devido à existência de equipamentos de baixa qualidade conectados ao circuito. FUXOGRAMA PARA IDENTIFICAR OS DEFEITOS PELO “DR” Página 24 1.7 Dispositivo protetor de surto (DPS) DPS é a sigla utilizada para o Dispositivo de Proteção contra Surtos. O DPS é o dispositivo preconizado pela norma ABNT 5410 e 5419, para proteger as instalações elétricas e os equipamentos eletro-eletrônicos contra surtos, sobretensões ou transientes diretos ou indiretos, independentemente da origem, se por descargas atmosféricas ou por manobras da concessionária. A norma ABNT 5410/2004, em seu item 5.4.2.1 estabelece que todas as edificações dentro do território brasileiro, que forem alimentadas total ou parcialmente por linha aérea, e se situarem onde há a ocorrência de trovoadas em mais de 25 dias por ano, devem ser providas de DPS; (Zona de influências externas AQ2). Quando partes da instalação estão situadas no exterior das edificações, expostas a descargas diretas, (Zona de influências externas AQ3) o DPS também é obrigatório. Como se classificam os DPS? A Norma ABNT 5410/2004 utilizou como embasamento a Norma IEC 61643 para classificar os DPS, para cada nível de proteção, sendo três tipos: Classe I, Classe II e Classe III. Os Dispositivos devem ser instalados de maneira coordenada, produzindo um efeito cascata, ou seja primeiramente são instalados os DPS com maior capacidade de exposição ao surtos, depois os com capacidade média e finalmente os DPS mais sensíveis. Veja abaixo: Classe I: DPS destinado à proteção contrasobretensões provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, com alta capacidade de exposição aos surtos, com capacidade mínima de 12,5 kA de corrente de impulso (Iimp) conforme a Norma ABNT 5410, item 6.3.5.2.4 – “d”; Classe II: DPS destinado à proteção contra sobretensões de origem atmosféricas transmitidas pela linha externa de alimentação, ou seja descargas indiretas, assim também contra sobretensões de manobra, com capacidade mínima de exposição aos surtos, de 5 kA de corrente nominal (In) conforme a Norma ABNT 5410, item 6.3.5.2.4 – “d”; Classe III: DPS destinado à proteção dos equipamentos eletro- eletrônicos, sendo uma proteção fina, de ajuste, proporcionando uma menor tensão residual, com isso uma proteção efetiva para os equipamentos. Indicado para proteção de redes elétricas, de dados e sinais. Da Norma ABNT NBR 5410:2004 Item 6.3.5.2.4- “d” corrente nominal de descarga (In) e corrente de impulso (limp). Na seleção da corrente nominal de descarga e/ou da corrente de impulso do DPS, distinguem-se três situações: Página 25 Quando o DPS for destinado à proteção contra sobretensões de origem atmosférica transmitidas pela linha externa de alimentação e contra sobretensões de manobra, sua corrente nominal de descarga (In) não deve ser inferior a 5 kA (8/20ms) para cada modo de proteção. Todavia, In não deve ser inferior a 20 kA (8/20ms) em redes trifásicas, ou a 10 kA (8/20ms) em redes monofásicas,quando o DPS for usado entre o neutro e PE, no esquema de conexão 3 indicado na figura 13 (pag.131 da Norma ABNT NBR 5410:2004); Quando o DPS for destinado à proteção contra sobretensões provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, sua corrente de impulso Iimp deve ser determinado com base na IEC 61312-1; se o valor da corrente não puder ser determinado, Iimp não deve ser inferior a 12,5 kA para cada modo de proteçã o. No caso de DPS usado entre neutro e PE, no esquema de conexão 3 ver figura 13 (pag.131 da Norma ABNT NBR 5410:2004), Iimp também não deve ser inferior a 50 kA para uma rede trifásica ou 25 kA para uma rede monofásica; Quando o DPS for destinado, simultaneamente, à proteção contra todas as sobretensões relacionadas nas duas situações anteriores, os valores de In e Iimp do DPS devem ser determinados, individualmente, como especificado acima. Nota: O ensaio para a determinação da corrente de impulso (Iimp) de um DPS é baseado num valor de crista de corrente, dado em kA, e num valor de carga, dado em coulombs (A.s). Não é fixada uma forma de onda particular para a realização desse ensaio e, portanto, essa forma de onda pode ser a 10/350ms, 10/700ms, a 10/1000ms ou , ainda a 8/20ms, não se descartando outras. Página 26 Também não são fixadas restrições quanto ao tipo de DPS que pode ser submetido a tal ensaio – curto-circuitante, não curto-circuitante, ou combinado. O objetivo das normas técnicas mencionadas até agora é proporcionar o máximo de proteção para as instalações elétricas e edificações. Como já vimos anteriormente, o sistema de proteção contra raios compreende um sistema interno, DPS e um externo SPDA. Através da utilização conjunta, é feita a proteção completa da edificação e da instalação elétrica e conseqüente- mente dos equipamentos eletro-eletrônicos. Para a perfeita utilização dos dois sistemas, eles devem ser instalados de forma ordenada, através de Zonas de Proteção contra Raios. O DPS é colocado em paralelo ao disjuntor DR ou de proteção conectando as fases e o neutro em cada dispositivo protetor de surto, conforme ilustração abaixo. O outro borne de conexão deve estar conectado ao barramento de terra, tornando possível a atuação deste dispositivo quando necessário. Ele funciona instalado entre linha e neutro, linha e terra ou entre neutro e terra em quadros de distribuição e comando. O equipamento possui um desligador interno que desconecta o DPS (dispositivo de proteção contra surtos) da rede elétrica no seu fim de vida útil ou quando ocorrer uma sobretensão além de sua capacidade ou se houver acidentes na rede elétrica. Também possui um sistema de sinalização mecânica que indica o estado de operação, facilitando a verificação quanto ao momento certo para a sua substituição. Página 27 1.8. Quadro de distribuição Um quadro de distribuição é um equipamento elétrico destinado a receber energia elétrica de uma ou mais fontes de alimentação e distribuí-las a um ou mais circuitos. Destinado a abrigar um ou mais dispositivos de proteção e/ou manobra e a conexão de condutores elétricos interligados a eles, a fim de distribuir a energia elétrica aos diversos circuitos. Em qualquer instalação elétrica, devemos saber como realizar os procedimentos correspondentes à execução de um projeto elaborado previamente, em conformidade com as especificações previstas na NBR 5410 (norma que regulamenta as instalações elétricas em baixa tensão) e NR-10 (segurança em instalações e serviços em eletricidade). A energia que chega até nossas residências provém da rede de distribuição da concessionária, que seria a companhia de eletricidade responsável pelo fornecimento desse serviço. No caminho até os interruptores e tomadas, essa energia passa pelo quadro de medição que está associado a um equipamento o qual mede o https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9trica Página 28 consumo mensal (medidor) e daí então chega através de um ramal de entrada ao chamado quadro de distribuição de onde partirão os circuitos que irão alimentar pontos de luz (ou lâmpadas), interruptores para acionamento das lâmpadas (comandos), tomadas que fornecerão energia aos aparelhos eletroeletrônicos a elas plugados, além de cargas cuja potência é considerada elevada como chuveiros elétricos, máquinas de lavar, forno micro-ondas, etc. MONTANDO UM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO Para efetuar a montagem de um quadro de distribuição ou QD como é usualmente conhecido, precisa-se saber quais dispositivos o constituem e compreender a função de cada um desses componentes. Lembrando que uma instalação deve ser adequada à sua função e prover de modo seguro e confiável a energia requerida pelos circuitos terminais de carga. Em primeiro lugar as instalações podem ser classificadas de acordo com o tipo de alimentação do elemento de proteção geral chamado disjuntor. Esse dispositivo é responsável por evitar danos aos circuitos a serem energizados, possuindo uma chave que desliga quando a corrente nominal permitida pela carga for ultrapassada. Nesse caso por questões de segurança a chave desarma protegendo assim as instalações quanto a avarias provocadas por um curto-circuito ou sobrecarga. Os disjuntores servem para proteger os circuitos que alimentam as cargas em todo o ambiente (seja residencial ou comercial). Existem dois barramentos contendo os condutores neutro e de proteção aonde o primeiro deve estar isolado eletricamente do quadro de distribuição e o segundo (de proteção) deve estar acoplado a ele, constituindo a proteção dos circuitos contra choques no contato indevido com superfícies conduzindo energia, sendo que este encontra-se ligado ao aterramento geral da instalação. Para instalar de maneira correta um quadro de distribuição é necessário que o eletricista tenha em mãos, ferramentas e equipamentos essenciais que lhe auxiliarão durante o processo de montagem. Seriam elas: Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Ferramentas: Capacete Alicate universal Máscara Alicate de corte frontal Óculos de Proteção Chave de fenda Luvas Chave philips Botas Arco de serra Estilete Fita isolante Disjuntores DIN Barramento de FASEPágina 29 PASSOS PARA MONTAGEM DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 01 Identifique o local em que deverá ser instalado o Quadro de Distribuição: essa informação é obtida conforme a leitura do projeto idealizado (layout ou desenho); 02 Recomenda-se que o Quadro de Distribuição seja chumbado na parede, utilizando a configuração de embutir adequada ao método adotado pelo fabricante citado (existem quadros que sobrepõem a parede); 03 Realiza-se a distribuição dos circuitos terminais com os cabos e fios que irão alimentar as cargas da instalação como lâmpadas, tomadas, chuveiros e demais equipamentos de alta potência. Em seguida esses circuitos já podem ser montados no Quadro de Distribuição; Página 30 04 No suporte interno instale os disjuntores DIN conforme indicado pelo fabricante, sendo estes normatizados. Verifique o layout do projeto, efetuando a instalação dos dispositivos e seguindo as instruções nele constantes; 05 Realize a conexão entre os disjuntores através do cabo de alimentação fase, conhecido como sistema jumping, ou por meio de um barramento fase que é encontrado facilmente em lojas de materiais elétricos; 06 Finalizar os circuitos correspondentes de fase, neutro e terra ao disjuntor diferencial residual (que evita a tensão de contato perigosa quando a pressente nos equipamentos) e disjuntor termomagnético (que realiza a proteção dos circuitos contra sobrecarga e curto-circuito); Página 31 07 Encaixar o suporte contendo os disjuntores previamente montados nas torres do corpo do Quadro de Distribuição. Em seguida deve-se pôr a tampa por cima que nivelará o encaixe caso ele tenha sido efetuado parcialmente; 08 Montar o suporte no corpo dos barramentos neutro e terra e ajustá-los às laterais do Quadro de Distribuição, verificando se no local em que serão encaixados existe sujeira que possa impedir o encaixe perfeito deles; 09 Fazer a conexão dos fios neutros e terras aos devidos barramentos, além dos fios de alimentação (fase) aos disjuntores que irão proteger os circuitos terminais aos quais deverão ser ligados também; Página 32 10 Realizadas todas as ligações, fixe a tampa no corpo do quadro utilizando parafusos (no quadro de distribuição Amanco existe uma trava com gravações “A” que representa o estado em que o parafuso está aberto e “T” representando o estágio em que ele encontra-se travado); 11 Colar abaixo de cada disjuntor um adesivo que identifique seu uso; 12 Se não forem utilizados todos os espaços para disjuntores, cubra as superfícies em aberto com tampa para disjuntores (tampa cega); 13 Encaixar a tampa do quadro por cima (nesse caso possibilita a abertura dela em dois sentidos). Página 33 1.9. Sensor de presença (tipos, simbologias e instalação) Existem diversos tipos de sensores utilizados em equipamentos eletrônicos. Podemos usar simples chaves ou dispositivos de acionamento momentâneo do tipo mecânico, até transdutores especiais que convertem alguma grandeza física numa grandeza elétrica como, por exemplo, uma tensão. Esses sensores servem para informar um circuito eletrônico a respeito um evento que ocorra externamente, sobre o qual ele deva atuar, ou a partir do qual ele deva comandar uma determinada ação. Equipamentos mais simples podem usar apenas um sensor, mas um robô, uma máquina industrial ou um equipamento médico complexo podem empregar muitos sensores e de tipos diferentes. A seguir, vamos relacionar os principais tipos de sensores que encontramos nas aplicações eletrônicas, com suas características e aplicações. Sensores Mecânicos Denominamos sensores mecânicos aqueles que monitoram movimentos, posições ou presença usando recursos mecânicos como, por exemplo, chaves (switches), popularmente conhecidas como chaves fim de curso. Esses sensores, como o nome sugere, são interruptores ou mesmo chaves comutadoras que atuam sobre um circuito no modo liga/desliga quando uma ação mecânica acontece no seu elemento atuador. É possível usar esses sensores de diversas formas, como para detectar a abertura ou fechamento de uma porta, a presença de um objeto em um determinado local, ou ainda quando uma parte mecânica de uma máquina está numa certa posição. Uma variação desse tipo de sensor é o sensor de “fim-de-curso” que, conforme o nome indica, detecta quando uma parte mecânica de um dispositivo atinge seu deslocamento máximo. A finalidade da chave de fim-de-curso é evitar que o motor do sistema, por exemplo, continue atuando mesmo depois que a peça que ele movimenta chega ao seu ponto máximo. Isso poderia forçar o mecanismo ou ainda causar uma sobrecarga do motor ou do próprio circuito de acionamento. Página 34 Sensores Fotoelétricos Os sensores mecânicos têm por principal desvantagem o fato de terem peças móveis sujeitas a quebra e desgaste, além da inércia natural que limita sua velocidade de ação. Outro problema está no repique que pode falsear o sinal enviado quando são acionados. Por outro lado, sensores que trabalham com a luz são muito mais rápidos, não apresentando praticamente inércia e não têm peças móveis que quebram ou desgastam. Os sensores fotoelétricos podem ser de diversos tipos, sendo empregados numa infinidade de aplicações na indústria e em outros campos. O tipo mais simples de sensor consiste em um elemento foto-sensível que tem a luz incidente interceptada quando a parte móvel de um dispositivo passa diante dele. Existem diversos dispositivos sensores que podem ser utilizados como sensores de luz, e sua escolha vai depender basicamente de suas características. Damos a seguir alguns exemplos de sensores: Foto-resistores (LDRs) Os LDRs possuem uma superfície de Sulfeto de Cádmio (CdS) que tem sua resistência elétrica dependente da quantidade de luz incidente. A grande vantagem no uso dos LDRs como sensores fotoelétricos está no fato de que eles podem trabalhar com correntes relativamente elevadas, sendo muito sensíveis, o que simplifica o projeto de seus circuitos. No entanto, a desvantagem está na sua velocidade de resposta. Devemos, ainda, destacar a curva de resposta dos LDRs que se aproxima bastante da curva de resposta do olho humano, o que permite sua operação com fontes convencionais de luz, como a luz ambiente, lâmpadas incandescentes, fluorescentes, eletrônicas e de LEDs comuns de diversas cores. Nas aplicações industriais, sensores com base em LDRs apresentam um encapsulamento que vai depender justamente de sua aplicação. Assim, os desenvolvedores de equipamentos que fazem uso desses sensores podem encontrar nos catálogos das grandes empresas de sensores uma infinidade de variações de formatos para esses componentes, já destinados à aplicações específicas. Página 35 Fotocélulas As Fotocélulas ou Células Fotoelétricas são dispositivos que geram uma pequena tensão elétrica quando são iluminados. As fotocélulas podem ser usadas para gerar energia elétrica a partir da luz solar, ou também como sensores, em diversos tipos de aplicações. Diferentemente dos LDRs, as fotocélulas são sensíveis e rápidas, podendo ser utilizadas numa faixa de aplicações mais ampla do que os próprios LDRs. Os circuitos sensores para as fotocélulas, entretanto, são diferentes dos circuitos usados com LDRs, pois elas atuam como geradores, fornecendo uma tensão de saída. Transistores, amplificadores operacionais em configurações são as soluções mais comuns empregadas em projetos práticos que fazem uso desse tipo de sensor. Os métodos de instalação de sensores para iluminação, varia de acordo com o fabricante, o indicado é consultar o manual deinstalações antes de efetuar a ligação. Abaixo segue um exemplo de instalação de um modelo, utilizando um ou mais sensores (ligação em paralelo). Página 36 1.10. Porteiro eletrônico / Interfone Interfone é um derivado do telefone que objetiva um usuário de fora de um prédio se comunicar com o porteiro ou com um morador que está dentro do apartamento. O funcionamento é bastante simples. O interfone começa a funcionar assim que o morador tirar o monofone do gancho. Para desligar, basta colocar o interfone de volta no gancho. Caso o sistema esteja acoplado a uma fechadura eletrônica, para abrir a porta automaticamente basta pressionar o botão do interfone até o fim do seu curso. Para saber se o problema realmente é com o aparelho ou com a fiação, você pode fazer um teste trocando o fone com o de um aparelho convencional de telefone ou ainda com o interfone do vizinho, pois a entrada dos fios é universal. Os interfones podem conter uma ou mais chamadas, acionar ou não uma fechadura elétrica, fica a critério do cliente e do profissional decidir qual será a chamada. Para instalação de um interfone, sugerimos ao profissional, consultar ao manual do produto. Como os sensores, os fabricantes de porteiros eletrônicos variam as ligações de acordo com um padrão próprio não sendo aplicado a todos os modelos de diferentes fornecedores. Abaixo exemplificaremos a instalação do porteiro eletrônico F8 da HDL, este modelo é exclusivo para uma chamada. https://pt.wikipedia.org/wiki/Telefone https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9dio https://pt.wikipedia.org/wiki/Apartamento Página 37 Outro modelo bastante instalado é com duas ou mais chamadas, indicado para prédios ou condomínios onde há varias moradias. É composto por uma placa com a quantidade de botões especifica para cada residência e monofones dentro das mesmas. O exemplo mostrado a abaixo, é do porteiro eletrônico coletivo, observe as ligações: Página 38 1.11. Relé fotoelétrico (tipos, simbologias e instalação) Em iluminação pública, dispositivos responsáveis por comandar o acionamento de lâmpadas e acoplados a luminárias nos postes que constituem o sistema de fornecimento ou rede elétrica externa, são chamados relés fotoelétricos. Funcionam conforme a claridade do ambiente com um valor referencial de “10 lux” sendo aquele que controla o funcionamento do relé, abaixo do qual ele atua ligando as lâmpadas e acima do qual efetua o desligamento. Possuem estado definido pelo intervalo de tempo equivalente a 12 horas fechado ou aberto para efeito de tarifação pela concessionária, relativo ao consumo dos equipamentos de iluminação aos quais encontram-se ligados. Considerando-se o fator eficiência, devem ser instalados com sensores apontando na direção sul, o que lhe atribui maior confiabilidade independente da estação climática (inverno ou verão). A utilização do relé fotoelétrico é feita com uso de comando que pode ser individual (quando atua sobre um ponto luminoso apenas), por exemplo, o relé que comanda uma lâmpada em cada poste da rede elétrica de fornecimento ou em grupo (quando é responsável por acionar diversas lâmpadas), muito comum em praças e áreas esportivas. Alguns relés necessitam de uma base para funcionamento. A tomada para relé ou simplesmente base, é um equipamento utilizado para encaixar os terminais do dispositivo, a fim de provê a conexão dele ao circuito com lâmpadas que serão comandadas pelo mesmo. Podem ser de 03 tipos: avulsa, incorporada ao reator ou incorporada à luminária. Sobre a instalação deve ser observado o manual do relé que será instalado, pois as cores dos condutores variam de acordo com o fabricante. Ao lado segue um modelo de instalação de relés fotoelétricos. Página 39 1.12. Campainha, cigarra, e sirene Uma campainha elétrica é um dispositivo constituído por um interruptor, um eletroímã, uma armadura, um martelo, uma campânula e um gerador de corrente contínua ou alterna. O interruptor do circuito utilizado neste tipo de campainhas foi inventado em 1837 por Johann Philipp Wagner e conhece-se também pelo nome de martelo de Wagner. O funcionamento de uma campainha elétrica baseia-se numa peça fundamental: o eletroímã. Assim, ao ligar-se o interruptor, a corrente que passa no circuito faz com que o eletroímã adquira propriedades magnéticas atraindo a armadura e arraste com ela um martelo de mola que bate numa caixa metálica em forma de sino ou semi-esfera, fazendo-a ressoar. No momento do choque o eletroímã deixa de ter propriedades magnéticas e a armadura volta à sua posição inicial estabelecendo-se novamente o circuito. Este processo repete-se rapidamente e ouve-se a campainha tocar até que seja desligado o interruptor. Em alguns casos, quando se usa corrente alterna existem duas caixas metálicas ressonadoras e o martelo bate alternadamente em cada uma delas. Outro modelo bastante utilizado é a campainha sem fio, na qual possui um botão com uma bateria (acionador) e um modulo emissor de sons, que é na maioria dos modelos é conectado diretamente na tomada. Possui um método de instalação bem simples, pois o equipamento vem pré- programado para funcionamento, e segundo fabricantes o raio de alcance desses produtos pode chegar a 100 metros de distância sem barreiras, é importante lembrar que o manual de instalação deve ser lido antes de quaisquer indicação. Ainda falando sobre equipamentos de sinalização acústica, iremos abordar sobre as cigarras elétricas. Este aparato possui as mesmas características das campainhas já que também são acionadas por um pulsador (botão da campainha), a diferença está no som emitido considerado estável e de formato agudo, é indicada para instalações residenciais, comerciais, etc. Ao lado seguem dois modelos de cigarra, a linha externa (quando não existe a possibilidade de embutir em caixas na parede), e a linha interna (quando há a possibilidade de fixar em caixas chumbadas na parede). https://pt.wikipedia.org/wiki/Interruptor https://pt.wikipedia.org/wiki/Armadura https://pt.wikipedia.org/wiki/Martelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Camp%C3%A2nula https://pt.wikipedia.org/wiki/Gerador Página 40 Abaixo segue alguns exemplos de ligação, retirados de manuais de uso. Para finalizar nosso estudo sobre equipamentos de sinalização sonora, vamos comentar sobre as sirenes. Esses produtos são utilizados principalmente em sistemas de alarmes, devido a sua alta capacidade de alerta, em termos técnicos, elas podem chegar a uma intensidade sonora de 120 decibéis com alcance de 2000 metros, lembrando das diversas variações de modelos e marcas. Ao efetuar a instalação deste equipamento, mais uma vez recomenda-se ler com atenção o manual de instruções, já que a tensão de alimentação da maioria das sirenes disponíveis no mercado podem oscilar entre 12v e 240v, e também pelo fato de necessitarem de corrente continua em vários casos, o que impede a instalação direta na rede, tornando obrigatório o uso de fontes conversoras de tensão. Abaixo, segue uma ilustração básica da ligação de uma sirene, vale ressaltar que cada modelo deve obedecer o esquema definido pelo fabricante ou pelo projeto. Página 41 1.13. Programador horário / temporizador “timer” Um temporizador é um dispositivo capaz de medir o tempo, sendo um tipo de relógio especializado. Ele pode ser usado para controlar a sequência de um evento ou processo. Eles podem ser mecânicos, eletromecânicos, digitais, etc. O relé temporizado é usado para provocar uma ação atrasada por um breve período após uma outra ação. Não se deve confundir relé temporizado termal com temporizadores, contadores e programadores de altíssima precisão. Os relés temporizados são similares aos outros relés de controle em queeles usam uma bobina para controlar a operação dos contatos. A diferença entre um relé de controle e um relé de atraso é que os contatos do relé temporizado demoram um determinado tempo ajustável para alterar seus contatos quando a bobina é energizada ou desenergizada. Os relés temporizados ou relés de atraso de tempo podem ser classificados em relé de “on-delay” ou de “off-delay”. On-delay - Quando a bobina de um relé temporizado on-delay é energizada, os contatos mudam os estados depois de um tempo pré determinado. Off-delay - Quando a bobina de um relé temporizado off-delay é energizada, os contatos mudam imediatamente os estados e depois de um tempo pré determinado voltam para a posição original. Encontramos no mercado diferentes marcas de temporizadores. Abaixo, mostraremos as características de um modelo digital da marca Decorlux. Este dispositivo deve ser conectado a tomada de energia 127v-220v (bi-volt automático), seguido as recomendações do manual, dispostas ao lado. https://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo https://pt.wikipedia.org/wiki/Rel%C3%B3gio https://pt.wikipedia.org/wiki/Evento https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo https://pt.wikipedia.org/wiki/Rel%C3%A9 https://pt.wikipedia.org/wiki/Contador_(eletr%C3%B4nica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Bobina https://pt.wikipedia.org/wiki/Bobina https://pt.wikipedia.org/wiki/Bobina Página 42 1.14. Bóia automática As chaves bóias (bóias automáticas) são sensores que medem o nível de água num reservatório e servem como “interruptores automáticos” para controlar o funcionamento de uma bomba d’água. Assim, a chave bóia liga a bomba d’água, se a água da caixa ficar mais baixa que um determinado nível desligando-a quando a caixa estiver suficientemente cheia. Este equipamento elétrico (bóia automática) é responsável por ligar e desligar a bomba d’água, quando necessário. Para evitar problemas de falta de água, a maioria dos edifícios trabalha com uma caixa d’água e uma cisterna, interligadas (funcionando em conjunto). Quando não se dispõe de um reservatório inferior (cisterna) e a bomba d’água puxa a água diretamente da tubulação que vem da companhia de distribuição de água, é possível utilizar a chave bóia automática apenas na caixa d’água. Este recurso, porém, exige o uso de um dispositivo extra chamado “fluxostato” ou sensor de fluxo d’água. Este sensor só permite o acionamento da bomba caso haja o fluxo d’água na tubulação, ou seja, caso haja falta d’água a bomba não liga. Atenção: é obrigatório o uso do fluxostato (chave de fluxo) nos casos em que a bomba for puxar água diretamente da “rua”. https://www.google.com/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=fluxostato Página 43 Uma bomba d’água trabalha levando água da cisterna (normalmente no andar térreo) para a caixa d’água (no alto do edifício). Para garantir um perfeito funcionamento do conjunto é necessário utilizar duas bóias para ligar/desligar a bomba. A chave que funciona na caixa d’água é chamada de chave de nível superior. Analise o esquema de ligação de uma bomba automatizada com uma chave de nível superior. Observamos nas ilustrações acima o uso de um contrapeso para ajudar no nível da bóia. Sobre a regulagem deste contrapeso, seguem algumas recomendações, como por exemplo, definir a distancia entre bóia e contrapeso, alem do comprimento dos cabos de alimentação, e um método simples, mas requer orientação que pode ser encontrada no manual do fabricante. Ao lado segue uma imagem representativa sobre o uso do contrapeso. Página 44 1.15. Moto bomba submersa Bombas Submersas são equipamentos aplicados em bombeamento de águas servidas, caixas de coleta, esgoto gradeado, esgoto pré-tratado, efluentes químicos, banhos galvânicos, processos de recirculação, transferências de produtos químicos, etc. São consideradas bombas centrífugas verticais submersas quando suas principais aplicações são nos casos onde não podemos instalar outro tipo de bomba ao lado do tanque e garantirmos que não haja falha da bomba na partida. Este tipo de equipamento é muito utilizado nos casos em que necessitamos instalar uma bomba na borda do tanque e que o processo será controlado e monitorado por um sistema eletrônico, pois nestes casos há garantia em que a bomba não irá falhar na partida, mesmo nos casos em que a bomba fique parada por muito tempo e nos casos de varias partidas diárias. A Lubrificação externa possui um consumo de água desprezível e a pressão necessária é a mesma que encontramos nas redes de abastecimento de água, nos fornecida pelas empresas de Saneamento e Tratamento de água existente em cada Cidade. Este equipamento deve ser instalado de forma que o tubo de sucção fique imerso no líquido, ficando as demais partes da bomba acima do nível do líquido. Precauções Não trabalhar com a bomba a seco, sob pena de danos no equipamento e no mancal caso o tenha. Não bombear produtos líquidos que contenham sólidos em suspensão ou produtos abrasivos. Página 45 Não partir a bomba sem que o rotor esteja imerso, passível do não funcionamento do equipamento. Abaixo seguem outras precauções. As diversas aplicações definem o tipo de bomba a ser instalado. Os fabricantes especificam na embalagem dos produtos o alcance, potência, vazão, entre outros dados que auxiliam o instalador passo a passo. O profissional deve seguir rigorosamente esses passos para oferecer segurança e garantir durabilidade além de aumentar a vida útil do equipamento, conforme os métodos adotados. Página 46 2. DIMENSIONAMENTO Quando um engenheiro projeta a instalação elétrica de um prédio, conhecendo a corrente que vai passar em cada aparelho, e conseqüentemente a corrente total na ligação principal, ele deverá escolher adequadamente o fio condutor que irá usar. Se o cabo escolhido para a linha principal for muito fino terá grande resistência a passagem de eletricidade. Quando a corrente que por ele passa aumentar em virtude de vários aparelhos estarem ligados à rede, a queda de tensão neste fio poderá não ser desprezível. Isto costuma acarretar um mau funcionamento daqueles aparelhos, pois eles ficarão submetidos a uma voltagem inferior àquela para a qual foram projetados. Esta anomalia pode ser observada em uma residência, quando o brilho das lâmpadas diminui ao ser ligado um chuveiro elétrico, por exemplo. Quando a escolha é bem feita, sendo usado um fio de ligação com seção maior (menor resistência elétrica), a queda de tensão nele torna-se desprezível, e não há alteração sensível em um aparelho quando outros são ligados à rede. Evidentemente esses cuidados devem ser tomados em qualquer instalação elétrica, inclusive nos fios que ligam uma residência à rede elétrica da rua. O que é a capacidade de corrente de um cabo? É a maior corrente, em regime permanente, que um condutor suporta sem que a temperatura do mesmo ultrapasse a temperatura máxima suportada pela isolação (temperatura de trabalho). Depende do material do condutor, do material da isolação, da construção do cabo, da temperatura ambiente e da forma como está instalado. A NBR 5410 apresenta tabelas de capacidade de corrente para vários métodos de instalação de baixa tensão. Página 47 Como dimensionar o condutor a ser utilizado em circuitos com longa distância entre o quadro de disjuntores e os equipamentos que estarão em funcionamento? Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4%, mas quedas de tensão maiores são permitidas para equipamentos com corrente de partida elevada, durante o período de partida, desde que dentro dos limitespermitidos em suas normas respectivas. Abaixo está a tabela de queda de tensão para produtos isolados em PVC 70 °C e temperatura ambiente de 30 °C, instalados conforme método de referência B1. Seção nominal (mm²) Queda de tensão para cos Ø = 0,8 (V/A.km) Conduto não-magnético Conduto Magnético Circuito monofásico Circuito trifásico 1,5 23,3 20,2 23 2,5 14,3 12,4 14 4 8,96 7,79 9 610 6,033,63 5,253,17 5,873,54 16 2,32 2,03 2,27 25 1,51 1,33 1,5 35 1,12 0,98 1,12 5070 0,850,62 0,760,55 0,860,64 95 0,48 0,43 0,5 120 0,40 0,36 0,42 150 0,35 0,31 0,37 185 0,30 0,27 0,32 240 0,26 0,23 0,29 Queda de tensão (V) = queda de tensão tabelada (v/a.km) X corrente do circuito (A) X comprimento (km) Queda de tensão em % = Queda de tensão (V) / Tensão do circuito (V) X 100 Página 48 2.1 Disjuntores Um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis danos causados por curtos-circuitos e sobrecargas elétricas. A sua função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado para o circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à instalação elétrica protegida. Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade de poderem ser reativados manualmente, depois de interromperem a corrente em virtude da ocorrência de uma falha. Diferem assim dos fusíveis, que têm a mesma função, mas que ficam inutilizados quando realizam a interrupção. Por outro lado, além de dispositivos de proteção, os disjuntores servem também de dispositivos de manobra, funcionando como interruptores normais que permitem interromper manualmente a passagem de corrente elétrica. Existem diversos tipos de disjuntores, que podem ser desde pequenos dispositivos que protegem a instalação elétrica de uma única habitação até grandes dispositivos que protegem os circuitos de alta tensão que alimentam uma cidade inteira. Disjuntores térmicos Os disjuntores térmicos utilizam a deformação de placas bimetálicas causada pelo seu aquecimento. Quando uma sobrecarga de corrente atravessa a placa bimetálica existente num disjuntor térmico ou quando atravessa uma bobina situada próxima dessa placa, aquece-a, por efeito de Joule, diretamente no primeiro caso e indiretamente no segundo, causando a sua deformação. A deformação desencadeia mecanicamente a interrupção de um contacto que abre o circuito elétrico protegido. Um disjuntor térmico é, assim, um sistema eletromecânico simples e robusto. Em contrapartida, não é muito preciso e dispõe de um tempo de reação relativamente lento. A proteção térmica tem como função principal a de proteger os condutores contra os sobreaquecimentos provocados pelas sobrecargas prolongadas na instalação elétrica. Tradicionalmente, esta é uma das funções também desempenhadas pelos fusíveis gG. https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletromec%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Interruptor https://pt.wikipedia.org/wiki/Instala%C3%A7%C3%A3o_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Instala%C3%A7%C3%A3o_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Instala%C3%A7%C3%A3o_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Curto-circuito https://pt.wikipedia.org/wiki/Fus%C3%ADvel https://pt.wikipedia.org/wiki/Habita%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Alta_tens%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Placa_bimetal https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Joule https://pt.wikipedia.org/wiki/Fus%C3%ADvel#segundo_uso Página 49 Disjuntor termomagnético É muito utilizado em instalações elétricas residenciais e comerciais o disjuntor magnetotérmico ou termomagnético, como é chamado no Brasil. Esse tipo de disjuntor possui três funções: Manobra (abertura ou fecho voluntário do circuito) Proteção contra curto-circuito - Essa função é desempenhada por um atuador magnético (solenóide), que efetua a abertura do disjuntor com o aumento instantâneo da corrente elétrica no circuito protegido Proteção contra sobrecarga - É realizada através de um atuador bimetálico, que é sensível ao calor e provoca a abertura quando a corrente elétrica permanece, por um determinado período, acima da corrente nominal do disjuntor As características de disparo do disjuntor são fornecidas pelos fabricantes através de duas informações principais: corrente nominal e curva de disparo. Outras características são importantes para o dimensionamento, tais como: tensão nominal, corrente máxima de interrupção do disjuntor e número de pólos (unipolar, bipolar ou tripolar). A imagem abaixo traz um detalhamento dos componentes de um disjuntor. 1) Manopla - utilizada para fazer o fechamento ou a abertura manual do disjuntor. Também indica o estado do disjuntor (Ligado/Desligado ou desarmado). A maioria dos disjuntores são projetados de forma que o disjuntor desarme mesmo que a manopla seja segurada ou travada na posição "ligado". 2) Mecanismo atuador - Junta ou separa o sistema da rede elétrica. 3) Contatos - Permitem que a corrente flua quando o disjuntor está ligado e seja interrompida quando desligado. 4) Terminais 5) Trip bimetálico 6) Parafuso calibrador - permite que o fabricante ajuste precisamente a corrente de trip do dispositivo após montagem. 7) Solenóide ou Bobina 8) Câmara de Extinção de arco. https://pt.wikipedia.org/wiki/Instala%C3%A7%C3%A3o_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito https://pt.wikipedia.org/wiki/Curto-circuito https://pt.wikipedia.org/wiki/Magn%C3%A9tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Solen%C3%B3ide https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito https://pt.wikipedia.org/wiki/Sobrecarga https://pt.wikipedia.org/wiki/Bimetal https://pt.wikipedia.org/wiki/Calor https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_nominal https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_nominal https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Curva_de_disparo&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_nominal https://pt.wikipedia.org/wiki/Fabricante Página 50 2.2 Dimensionamento de condutores A seção nominal de um fio ou cabo é a área da seção transversal do fio ou da soma das seções dos fios componentes de um cabo, ela é dada em mm². A NBR 5410 estabelece as seguintes prescrições quanto ao uso dos condutores (fios e cabos) elétricos: (a) Em instalações residenciais só podem ser empregados condutores de cobre, exceto condutores de aterramento e proteção; (b) Em instalações comerciais é permitido o emprego de condutores de alumínio com seções nominais ≥ 50 mm²; (c) Em instalações industriais podem ser utilizados condutores de alumínio, desde que sejam obedecidas simultaneamente as seguintes condições: – Seção nominal dos condutores seja ≥ 10 mm²; – Potência instalada seja ≥ 50 kW; – Instalação e manutenção qualificadas. Os critérios utilizados para o dimensionamento dos condutores elétricos: (a) Seção Mínima; (b) Máxima Corrente (aquecimento); (c) Queda de Tensão. A partir do maior valor de seção nominal determinada (com os três critérios), escolhe-se em tabelas de capacidade de condutores padronizados e comercializados o fio ou cabo cuja seção, por excesso, mais se aproxime da seção calculada. O condutor neutro (N) e proteção (PE) são determinados a partir da seção do condutor destinado a fase do circuito. Os condutores elétricos devem ser compatíveis com a capacidade dos dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito. Em circuito de distribuição de apartamentos e
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