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UNESA - UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNIDADE SANTA CRUZ configurações de linhas de campo elétrico Professor: Nelson Souza Aluno: Natanael dos Santos Amaral 201804043044 3014 26 de agosto de 2019 Objetivo Observar as configurações de linhas do campo elétrico usando o gerador de Van de Graaff. Introdução / Fundamento Teórico Campo Elétrico Campos de vários tipos são usados na ciência e na engenharia. Por exemplo, o campo de temperatura de um auditório é a distribuição de temperaturas que pode ser obtida medindo a temperatura em muitos pontos do auditório. De maneira análoga, podemos definir o campo de pressão de uma piscina. Os campos de temperatura e de pressão são campos escalares, já que temperatura e pressão são grandezas escalares, ou seja, não possuem uma orientação. Por outro lado, o campo elétrico é um campo vetorial, já que contém informações a respeito de uma força, e as forças possuem um módulo e uma orientação. Um campo elétrico pode ser criado a partir de uma situação muito simples: uma esfera eletrizada com uma carga elétrica , positiva, fixa sobre uma mesa que exerce uma força elétrica sobre um corpo de prova eletrizado com uma carga , também positiva. Nesse caso, há entre eles uma força de repulsão. Por analogia com o campo gravitacional, dizemos que a força elétrica que atua na carga de prova foi exercida por um campo elétrico . Temos, assim, o campo elétrico como um intermediário entre duas cargas elétricas. Matematicamente, o campo elétrico é definido por: Linhas do campo elétrico Um modo conveniente de visualizar padrões do campo elétrico é desenhar linhas, chamadas linhas de campo elétrico, primeiramente introduzidas por Faraday, que se relacionam com o campo elétrico em uma região do espaço da seguinte maneira: O vetor campo elétrico é tangente à linha do campo elétrico em cada ponto. A linha tem um sentido, indicado por uma seta, que é o mesmo do vetor campo elétrico. O sentido da linha é o da força que atua sobre uma carga positiva colo- cada no campo de acordo com o modelo de partícula em um campo. O número de linhas por unidade de área através de uma superfície perpendicular a elas é proporcional ao módulo do campo elétrico na região em questão. Desta forma, as linhas de campo ficam próximas umas das outras onde o campo elétrico é intenso e afastadas onde este é fraco. Material Utilizado Experimento 1 – Dois eletrodos retos com cargas de sinais contrários Cuba Dois (2) eletrodos retos Gerador de Van de Graaff Milharina Óleo de rícino Experimento 2 – Dois eletrodos pontuais Cuba Dois (2) eletrodos pontuais Gerador de Van de Graaff Milharina Óleo de rícino Experimento 3 – Um eletrodo pontual e um em anel Cuba Gerador de Van de Graaff Milharina Óleo de rícino Um (1) anel Um (1) eletrodo pontual Experimento 4 – Um eletrodo reto e um pontual Cuba Gerador de Van de Graaff Milharina Óleo de rícino Um (1) eletrodo pontual Um (1) eletrodo reto Experimento 5 – Dois eletrodos retos e um anel Cuba Dois (2) eletrodos retos Gerador de Van de Graaff Milharina Óleo de rícino Um (1) anel Experimento 6 – Um eletrodo pontual e dois anéis Cuba Gerador de Van de Graaff Milharina Óleo de rícino Um (1) eletrodo pontual Dois (2) anéis Procedimento Experimento 1 Passo 1: Montar conforme a figura. Passo 2: Ligar o gerador. Passo 3: Analisar as linhas formadas na milharina. Experimento 2 Passo 1: Montar conforme a figura. Passo 2: Ligar o gerador. Passo 3: Analisar as linhas formadas na milharina. Experimento 3 Passo 1: Montar conforme a figura. Passo 2: Ligar o gerador. Passo 3: Analisar as linhas formadas na milharina. Experimento 4 Passo 1: Montar conforme a figura. Passo 2: Ligar o gerador. Passo 3: Analisar as linhas formadas na milharina. Experimento 5 Passo 1: Montar conforme a figura. Passo 2: Ligar o gerador. Passo 3: Analisar as linhas formadas na milharina. Experimento 6 Passo 1: Montar conforme a figura. Passo 2: Ligar o gerador. Passo 3: Analisar as linhas formadas na milharina. resultados Experimento 1: Os eletrodos retos com cargas de sinais contrários geram um deslocamento da milharina na cuba untada com óleo de rícino produzindo linhas de campo concentradas entre as barras. Experimento 2: Os eletrodos pontuais com cargas de sinais contrários o material da cuba para a direção das pontas dos eletrodos. Experimento 3: O eletrodo pontual com carga negativa e o anel com carga positiva fazem com que a milharina produza linhas de campo afastadas do centro, em direção a periferia da cuba. Experimento 4: O eletrodo reto e o pontual produzem linhas de campo com sentido de deslocamento para o positivo, gerando uma concentração no eletrodo reto. Experimento 5: Os eletrodos retos e o anel posicionados abaixo da cuba fazem com que o deslocamento do material ocorra produzindo linhas de campo em volta do anel central, gerando um arco elétrico entre os eletrodos e o anel. Experimento 6: O eletrodo pontual e os dois anéis criam linhas de campo, deslocando a milharina do centro para o anel maior conclusão O campo elétrico não é um campo visível a olho nu, mas, através de experimentos e recursos, podemos observar como ele se comporta e como seria o seu formato. O uso da milharina e do óleo de rícino permitiu que o campo elétrico formasse o desenho das linhas de campo a fim de observar seu comportamento. Referências CALÇADA, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz. FÍSICA: VOLUME ÚNICO (ALUNO). 3. ed. São Paulo: Atual Editora, 2008. p. 1-640. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo - vol. 3. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. p. 1-400 JR., J. W. J; SERWAY, Raymond A. Física para cientistas e engenheiros 3: Eletricidade e magnetismo. 2. ed. São Paulo: Cengage, 2017. p. 1-416.
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