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Equações diferenciais de 1 ordem: (1) Equações lineares 𝑑𝑦 𝑑𝑡 ⎯⎯⎯+ 𝑝(𝑡)𝑦 = 𝑔(𝑡) Onde p e g são funções dadas da variável independente t. A equação acima pode ser resolvida pelo método de integração, se conseguirmos separar as variáveis, ou pelo método do fator integrante. Método da integração Exemplo: Resolva a equação diferencial a seguir 𝑑𝑦 𝑑𝑡 ⎯⎯⎯+ 1 2 ⎯⎯𝑦 = 3 2 ⎯⎯ e determine como as soluções se comportam para grandes valores de t. Determine a solução cuja curva passa pelo ponto (0,2). Solução: 𝑑𝑦 𝑑𝑡 ⎯⎯⎯+ 1 2 ⎯⎯𝑦 = 3 2 ⎯⎯ EDO de Primeira Ordem Página 1 de 10 EDO de primeira ordem Esboço do gráfico de soluções: Página 2 de 10 EDO de primeira ordem Exemplo: Determine a solução geral para a EDO 𝑦 = −2𝑦. Solução: Página 3 de 10 EDO de primeira ordem Infelizmente o método direto de resolver uma ED não pode ser usado para encontrar solução de equações diferenciais lineares de primeira ordem mais gerais. Para isso, usamos o método do fator integrante, que consiste em multiplicar a ED por uma certa função desconhecida μ(𝑡)(𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒) de modo que a equação resultante é imediatamente integrável. Método dos fatores integrantes Seja a equação diferencial de primeira ordem linear: 𝑦 + 𝑝(𝑡)𝑦 = 𝑔(𝑡) (1) Para conseguirmos separar as variáveis, vamos multiplicar a EDO linear (1) pelo fator integrante: 𝜇(𝑡) = 𝑒∫ ( ) Vejamos no exemplo a seguir como o fator integrante nos ajuda na resolução. Exemplo: Determine a solução do PVI: (𝑎) 𝑦 − 𝑦 2 ⎯⎯= 𝑒 𝑦(0) = −1 Solução: Página 4 de 10 EDO de primeira ordem Página 5 de 10 EDO de primeira ordem lim → − 2 3 ⎯⎯𝑒 − 1 3 ⎯⎯𝑒⎯⎯= (𝑏) 𝑡𝑦 + 2𝑦 = 4𝑡 𝑦(1) = 2 Solução: Primeiro devemos deixar essa EDO linear de primeira ordem na forma padrão, que é deixar y' sozinho: 𝑦 + ⎯𝑦 = 4𝑡, 𝑡 ≠ 0 para existir solução. Página 6 de 10 EDO de primeira ordem Exemplo: Determine a solução geral da ED dada: (𝑎)𝑦 + 3𝑦 = 𝑡 + 𝑒 𝑦 = − + 𝑒 + 𝑐𝑒 Página 7 de 10 EDO de primeira ordem Resposta: 𝑦 = ⎯ − ⎯ + 𝑒 + 𝑐𝑒 Gráfico das soluções lim → 𝑡 3 ⎯⎯− 1 9 ⎯⎯+ 𝑒 + 𝑐𝑒 é assintótico a t 3 ⎯⎯− 1 9 ⎯⎯ que é a reta no gráfico abaixo: Página 8 de 10 EDO de primeira ordem (𝑏)𝑦 − 2𝑦 = 𝑡 𝑒 Resposta: 𝑦 = ⎯⎯⎯⎯+ 𝑐𝑒 Gráfico das soluções Página 9 de 10 EDO de primeira ordem lim → 𝑡 𝑒 3 ⎯⎯⎯⎯⎯+ 𝑐𝑒 = ∞ (2) Equações separáveis Considere a EDO de primeira ordem: 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= 𝑓(𝑥, 𝑦) (1) Se a equação (1) não for linear, não existe um método universal para resolvê-la. Vamos considerar primeiramente as equações que podem ser resolvidas por um processo de integração direta. Podemos escrever a equação (1) na forma: 𝑀(𝑥, 𝑦) + 𝑁(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= 0 (2) Onde 𝑀(𝑥, 𝑦) = −𝑓(𝑥, 𝑦) e 𝑁(𝑥, 𝑦) = 1 Se M depende apenas de x e N depende apenas de y, a equação (2) fica: 𝑀(𝑥) + 𝑁(𝑦) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= 0 (3) Essa equação (3) é dita separável, pois, se for escrita na forma: 𝑀(𝑥)𝑑𝑥 + 𝑁(𝑦)𝑑𝑦 = 0 Então, suas parcelas envolvendo cada variável podem ser separadas pelo sinal de "=". Uma equação separável pode ser resolvida integrando as funções M e N. Exemplo: Mostre que a equação ⎯⎯ = ⎯⎯⎯⎯é separável. Em seguida, encontre uma equação para as suas curvas integrais. Solução: Página 10 de 10 EDO de primeira ordem Solução: 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= 𝑥 1 − 𝑦 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯− 𝐸𝐷𝑂 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑛ã𝑜 𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟 Exemplo: Resolva o problema de valor inicial (PVI): 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 3𝑥 + 4𝑥 + 2 2(𝑦 − 1) Página 11 de 10 EDO de primeira ordem 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= 3𝑥 + 4𝑥 + 2 2(𝑦 − 1) ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝑦(0) = −1 E determine o intervalo no qual a solução é válida. Solução: Gráfico da solução: Página 12 de 10 EDO de primeira ordem (3) Equações homogêneas Uma função 𝑓 é homogênea se: 𝑓(𝑡𝑥, 𝑡𝑦) = 𝑡 𝑓(𝑥, 𝑦) ⇒ 𝑓 é uma função homogênea de grau 𝑛. Exemplo: (𝑎)𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥 − 3𝑥𝑦 + 5𝑦 Temos que 𝑓(𝑡𝑥, 𝑡𝑦) = (𝑡𝑥) −3𝑡𝑥𝑡𝑦 + 5(𝑡𝑦) = 𝑡 𝑥 − 3𝑡 𝑥𝑦 + 5𝑡 𝑦 = 𝑡 (𝑥 − 3𝑥𝑦 + 5𝑦 ) = 𝑡 𝑓(𝑥, 𝑦) ⇒ 𝑓 é uma função homogênea de grau 2. (𝑏)𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥 2𝑦 ⎯⎯⎯+ 4 Temos que 𝑓(𝑡𝑥, 𝑡𝑦) = ⎯⎯⎯+ 4 = ⎯⎯+ 4 ⇒ 𝑓 é uma função homogênea de grau zero. (𝑐)𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥 + 𝑦 + 1 Temos que 𝑓(𝑡𝑥, 𝑡𝑦) = (𝑡𝑥) +(𝑡𝑦) + 1 = 𝑡 𝑥 + 𝑡 𝑦 + 1 = 𝑡 (𝑥 + 𝑦 ) + 1 ⇒ 𝑓 não é uma função homogênea. Uma EDO homogênea é não linear e é da forma: 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 = 0, em que M e N são funções homogêneas de mesmo grau. Como se resolve uma EDO homogênea? Com substituição algébrica: 𝑦 = 𝑢𝑥 𝑑𝑦 = 𝑢𝑑𝑥 + 𝑥𝑑𝑢 Ou 𝑥 = 𝑣𝑦 Página 13 de 10 EDO de primeira ordem 𝑥 = 𝑣𝑦 𝑑𝑥 = 𝑣𝑑𝑦 + 𝑦𝑑𝑣 Exemplo: Calcule as EDOs a seguir (𝑎) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= 3𝑦 − 𝑥 2𝑥𝑦 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ (𝑏) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= 𝑥 + 𝑦 𝑥𝑦 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ (4) Equações Exatas e fatores integrantes Considere a EDO: 𝑀(𝑥, 𝑦) + 𝑁(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= 0 (∗) 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 = 0é exata se: 𝜕𝑀 𝜕𝑦 ⎯⎯⎯ = 𝜕𝑁 𝜕𝑥 ⎯⎯⎯ Existe uma função 𝑓(𝑥, 𝑦) tal que: (1) 𝑀(𝑥, 𝑦) = ⎯⎯e (2) 𝑁(𝑥, 𝑦) = ⎯⎯ Encontrar essa solução é encontrar essa função f(x,y). A EDO dada em (*) fica da seguinte forma: 𝜕𝑓 𝜕𝑥 ⎯⎯⎯+ 𝜕𝑓 𝜕𝑦 ⎯⎯⎯. 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= 0 (𝑖) Pela regra da cadeia, temos que: 𝜕𝑓 𝜕𝑥 + 𝜕𝑓 𝜕𝑦 . 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑑 𝑑𝑥 (𝑓 𝑥, 𝑦 𝑥 (𝑖𝑖) Página 14 de 10 EDO de primeira ordem 𝜕𝑓 𝜕𝑥 ⎯⎯⎯+ 𝜕𝑓 𝜕𝑦 ⎯⎯⎯. 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= 𝑑 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯(𝑓 𝑥, 𝑦(𝑥) (𝑖𝑖) Ou seja, de (i) e (ii): ⎯⎯(𝑓 𝑥, 𝑦(𝑥) = 0 (integrando em relação a x essa igualdade temos: 𝑓 𝑥, 𝑦(𝑥) = 𝑐 (∗∗) Como determinar a função 𝑓(𝑥, 𝑦)? Integra (1) em relação a x: 𝑓(𝑥, 𝑦) = ∫ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + ℎ(𝑦) (3), ℎ(𝑦) é uma constante que depende de y Derivando a equação acima em relação a y: 𝜕𝑓 𝜕𝑦 ⎯⎯⎯= 𝜕 𝜕𝑦 ⎯⎯⎯ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑑ℎ 𝑑𝑦 ⎯⎯⎯ N(x, y) = 𝜕 𝜕𝑦 ⎯⎯⎯ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑑ℎ 𝑑𝑦 ⎯⎯⎯ ⎯⎯ = 𝑁(𝑥, 𝑦) − ⎯⎯ ∫ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 (integrando em y) ℎ(𝑦) = 𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 − 𝜕 𝜕𝑦 ⎯⎯⎯ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 𝑑𝑦 Nossa equação (3) fica: 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 − 𝜕 𝜕𝑦 ⎯⎯⎯ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 𝑑𝑦 A solução geral em (**) fica: 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 − 𝜕 𝜕𝑦 ⎯⎯⎯ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 𝑑𝑦 Como 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑐, 𝑐 = 𝑀 𝑥, 𝑦 𝑑𝑥 + 𝑁 𝑥, 𝑦 𝑑𝑦 − 𝜕 𝑀 𝑥, 𝑦 𝑑𝑥 𝑑𝑦 Página 15 de 10 EDO de primeira ordem 𝑐 = 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 − 𝜕 𝜕𝑦 ⎯⎯⎯ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 𝑑𝑦 Exemplo: Calcule a EDO a seguir: (𝑎) 2𝑦(1 + 𝑥 ) 1 + 2𝑥 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯𝑦 − 2𝑥𝑦 (1 + 2𝑥 ) ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ = 1 Solução: Temos que: 𝑀(𝑥, 𝑦) = − 2𝑥𝑦 (1 + 2𝑥 ) ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ − 1 = −2𝑥𝑦 − (1 + 2𝑥 ) (1 + 2𝑥 ) ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝑁(𝑥, 𝑦) = 2𝑦(1 + 𝑥 ) 1 + 2𝑥 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯= 2𝑦 + 2𝑥 𝑦 1 + 2𝑥 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ (𝑏) (𝑐𝑜𝑠𝑥. 𝑠𝑖𝑛𝑥 − 𝑥𝑦 )𝑑𝑥 + 𝑦(1 − 𝑥 )𝑑𝑦 = 0, 𝑐𝑜𝑚 𝑦(0) = 2 Solução: Temos que: 𝑀(𝑥, 𝑦) = 𝑐𝑜𝑠𝑥. 𝑠𝑖𝑛𝑥 − 𝑥𝑦 𝑁(𝑥, 𝑦) = 𝑦(1 − 𝑥 ) = 𝑦 − 𝑥 𝑦 Página 16 de 10 EDO de primeira ordem Fatores Integrantes A equação 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 = 0 (1)pode não ser exata, então vamos multiplicar ela por um fator integrante chamado 𝜇(𝑡): 𝜇(𝑡)𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝜇(𝑡)𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 = 0 Para simplificar escreveremos: 𝜇𝑀dx + μNdy = 0 é exata se, e somente se (𝜇𝑀) = (𝜇𝑁) ⟺ 𝜇 𝑀 + 𝜇𝑀 = 𝜇 𝑁 + 𝜇𝑁 ⟺ 𝜇 𝑀 + 𝜇𝑀 − 𝜇 𝑁 − 𝜇𝑁 = 0 ⟺ 𝜇 𝑀 − 𝜇 𝑁 + 𝜇 𝑀 − 𝑁 = 0 (2) Se 𝜇 satisfazer a equação (2), então a EDO (1) será exata. Se 𝝁 depender apenas de x temos: (𝜇𝑀) = (𝜇𝑁) ⟺ 𝜇𝑀 = 𝜇 𝑁 + 𝜇𝑁 ⟺ 𝜇 𝑁 = 𝜇𝑀 − 𝜇𝑁 ⟺ 𝜇 𝑁 = 𝜇(𝑀 −𝑁 ) ⟺ 𝜇 = 𝜇(𝑀 −𝑁 ) 𝑁 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ ⟺ 𝑑𝜇 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= 𝜇(𝑀 −𝑁 ) 𝑁 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ ⟺ 𝑑𝜇 𝜇 ⎯⎯⎯= (𝑀 −𝑁 )𝑑𝑥 𝑁 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⟺ 𝑑𝜇 𝜇 ⎯⎯⎯ = (𝑀 −𝑁 ) 𝑁 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯𝑑𝑥 ⟺ 𝑙𝑛 𝜇 = (𝑀 −𝑁 ) 𝑁 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯𝑑𝑥 ⟺ 𝝁 = 𝒆∫ (𝑴𝒚 𝑵𝒙) 𝑵⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝒅𝒙 (𝑀 −𝑁 ) ≠ 0 pois a EDO não é exata. Se 𝝁 depender apenas de y temos: (𝜇𝑀) = (𝜇𝑁) ⟺ 𝜇 𝑀 + 𝜇𝑀 = 𝜇𝑁 ⟺ 𝜇 𝑀 = 𝜇𝑁 − 𝜇𝑀 ⟺ 𝜇 𝑀 = 𝜇(𝑁 − 𝑀 ) ⟺ 𝜇 = 𝜇(𝑁 −𝑀 ) 𝑀 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ ⟺ 𝑑𝜇 𝑑𝑦 ⎯⎯⎯= 𝜇(𝑁 −𝑀 ) 𝑀 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ ⟺ 𝑑𝜇 𝜇 ⎯⎯⎯= (𝑁 −𝑀 )𝑑𝑦 𝑀 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ ⟺ 𝑑𝜇 𝜇 ⎯⎯⎯ = (𝑁 −𝑀 ) 𝑀 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝑑𝑦 ⟺ 𝑙𝑛 𝜇 = (𝑁 −𝑀 ) 𝑀 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝑑𝑦 ⟺ 𝝁 = 𝒆∫ (𝑵𝒙 𝑴𝒚) 𝑴⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝒅𝒚 (𝑁 − 𝑀 ) ≠ 0 pois a EDO não é exata. Exemplo: Calcule a EDO a seguir 4𝑥 + 3 cos 𝑦 𝑑𝑥 − 𝑥𝑠𝑖𝑛 𝑦 = 0 Página 17 de 10 EDO de primeira ordem (4𝑥 + 3 cos(𝑦))𝑑𝑥 − 𝑥𝑠𝑖𝑛(𝑦) = 0 Exercício: Calcule a EDO a seguir 2𝑦(1 + 𝑥 )𝑦 − 2𝑥𝑦 1 + 2𝑥 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯= 1 + 2𝑥 Observe que temos: 2𝑦(1 + 𝑥 ) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= 1 + 2𝑥 + 2𝑥𝑦 1 + 2𝑥 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 2𝑦(1 + 𝑥 ) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= (1 + 2𝑥 ) + 2𝑥𝑦 1 + 2𝑥 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 2𝑦(1 + 𝑥 ) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⎯⎯⎯= 1 + 4𝑥 + 4𝑥 + 2𝑥𝑦 1 + 2𝑥 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ (2𝑦 + 2𝑥 𝑦)𝑑𝑦 = 1 + 4𝑥 + 4𝑥 + 2𝑥𝑦 1 + 2𝑥 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝑑𝑥 (2𝑦 + 2𝑥 𝑦)𝑑𝑦 − 1 + 4𝑥 + 4𝑥 + 2𝑥𝑦 1 + 2𝑥 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝑑𝑥 = 0 𝑀 = − 1 + 4𝑥 + 4𝑥 + 2𝑥𝑦 1 + 2𝑥 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝑁 = 2𝑦 + 2𝑥 𝑦 e 𝜕𝑀 𝜕𝑦 ⎯⎯⎯ = − 4𝑥𝑦(1 + 2𝑥 ) (1 + 2𝑥 ) ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯= − 4𝑥𝑦 1 + 2𝑥 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝜕𝑁 𝜕𝑥 = 4𝑥𝑦 Página 18 de 10 EDO de primeira ordem 𝜕𝑁 𝜕𝑥 ⎯⎯⎯= 4𝑥𝑦 Como ⎯⎯⎯≠ ⎯⎯ temos uma EDO de primeira ordem não linear e não exata. Mas podemos transformá-la em exata. Página 19 de 10 EDO de primeira ordem
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