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TRANSPORTE – FISIOLOGIA RENAL TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL 65% do filtrado é absorvido aqui! Ele é dividido em 2 porções. Primeira porção – sódio e bicarbonato. Segunda porção – sódio e cloreto. Luz tubular – filtrado glomerular por onde está sendo formada a urina. No meio existe a célula epitelial tubular que existe um lado voltado para a luz e outro para o capilar. Membrana apical ou luminal – voltada para o fluido tubular. Membrana basolateral – voltada para o capilar. Via paracelular – junção oclusiva. Via transcelular – em geral, com bombas. Filtração: filtração glomerular, filtrado recebido pelo túbulo contorcido proximal. Excreção: o que vai ser excretado na urina. Secreção: vem da célula epitelial tubular em direção ao túbulo. Reabsorção: do que foi filtrado para a corrente sanguínea. Bomba antiporter – absorve e secreta. Bomba simporter – mesmo sentido (acoplada). Na-H ATPase – coloca H para fora que se combina com o bicarbonato (HCO3) no túbulo, formando o ácido carbônico H2CO3 que sofre reação da anidrase carbônica se dividindo em H2O e CO2 que sofre outra influência da anidrase e se junta no ambiente celular em bicarbonato – é dividido em H+ e HCO3 (reabsorvido). Na + Glicose – SGLT2 – pode ser alvo medicamentoso, os Inibidores da sglt2 para DM, ICC, nefropatas. Na 2ª porção do túbulo contorcido proximal é Na + Cl. Via transcelular: Apical – bomba Na-H. Basolateral – Na/K. K-Cl. Via paracelular: nas entocas. Túbulo contorcido proximal – Absorção de água: gradiente osmótico transtubular, aquaporinas e juncoes fechadas. Absorção de proteínas: proteinúria é um evento frequentemente patológico. Excreção de substancias exógenas, produtos finais do metabolismo de fármacos e outras substâncias. ALÇA DE HENLE O mecanismo de contracorrente: urina diluída e medula concentrada – possibilitando a ação do ADH (absorvendo a água excedente). Descendente: muito permeável à água aquaporinas. Ao fazer a curva urina concentrada, soluto passa fácil. Ascendente fina: impermeável à água, passa fácil NaCl absorvido sob mecanismo passivo. Ascendente espesso: bomba famosa Na-K-Cl (furosemina), potássio é reciclado, bombas. Entrega uma urina diluída, sem solutos para o TCD. TÚBULO CONTORCIDO DISTAL TÚBULO COLETOR Porção cortical: a bomba absorve sódio e secreta K ou H. É a bomba onde age a espironolactona. Porção medular: a urina chega ao túbulo coletor diluída. Hora da ação do ADH – o rim tem sede. Temos dois tipos de células: Células Principais reabsorvem sódio e excretam potássio. Células intercaladas excretam hidrogênio (e eventualmente de bicarbonatos). Sofrem muita ação da aldosterona (onde a espironolactona age – poupador de potássio pois a aldosterona estimula a célula principal a excretar o potássio e a espironolactona impede isso – aumenta o nível de K). Nesse ponto a urina está muito diluída. Aquaporinas nas paredes absorção de água sob ação do ADH (hormônio antidiurético). OSMOLARIDADE E VOLUME CORPORAL A água – tudo começa e termina por ela: 60-70% da nossa composição corporal é água. Dividida em dois compartimentos: LIC e LEC (dividido em componente plasmático – VCE [volume circulatório efetivo que garante a perfusão tecidual] e fluido intersticial). Balança hídrico: soma de tudo que entra – soma de tudo que sai. Se mais entra do que sai – balanço positivo. Se mais sai do que entra – negativo. Osmolaridade – é a concentração de um soluto em um solvente. No ser humano: solvente – água; soluto – sódio (principal), ureia e glicose. Hiposmolaridade – plasma cheio de água – água vai para o LIC. Hiperosmolarida – água está muito baixa, plasma cheio de sódio – água vai para o LEC. Algum soluto está em excesso. Hiperglicemia – cetoacidose diabética. Uremia – doença renal descompensada. O valor do sódio é em mEq/L – distúrbios de sódio = distúrbios da água corporal. Água demais Dilui o sódio HipoNAtremia – solução salina para compensar. Água de menos Sódio concentrado HiperNAtremia – dar água livre para compensar Cuidado com a correção rápida de osmolaridade – neurônio é sensível: Hipernatremia Ambiente hiperosmolar (células todas hiperconcentradas, sedentas por água) Quando vr, puxa tudo Risco de edema cerebral. Hiponatremia Ambiente hiposmolar (células inchadas, sem ter onde colocar água) Deu sal, a água corre toda pro LEC Dismielinólise pontina. HIPOVOLEMIA LEC diminuído – diminuição da PA, DC e perfusão. O que corpo faz? Retém sódio, puxa água e aumenta o LEC. HIPERVOLEMIA LEC aumentado – aumento da PA e DC. O que o corpo faz? Excreta mais sódio, a água vai junto, diminui o LEC. REGULAÇÃO DA OSMOLARIDADE E DO VOLUME CORPORAL ADH – HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO Raciocínio geral do que ele faz: diminui o volume urinário. Absorve muita água principalmente no túbulo coletor. ADH alto muita água retida. Pouca urina é excretada e essa urina é mais concentrada. Tendência à hiponatremia (sódio diluído). ADH baixo grande quantidade de água é liberada na urina, urina cheia de água, diluída. Tendência á hipernatremia. Ele vem das células neuroendócrinas núcleos supraópticos e paraventricular no hipotálamo armazenado na neuro-hipófise. CONTROLE DO ADH – Controle osmótico: Osmorreceptores (adeno-hipófise) Percebem variações de osmolaridade. Aumento da osmolaridade = Aumento do ADH. Diminuição da osmolaridade = Diminuição do ADH. Barorreceptores: Sensíveis a volume AD, VD, grandes vasos pulmonares quando dilatados – inibem a secreção de ADH. Sensíveis a pressão arco aórtico, seio carotídeo, arteríolas aferentes dos rins quando diminui a PA – estimulo de secreção do ADH. Atuam com o mesmo raciocínio no sistema simpático. FUNÇÕES – ADH: Aumenta a permeabilidade à água pelo ducto coletos – porção medular – se liga ao receptor V2 (vasopressina tipo 2). Vasopressina e ADH mesma coisa. Aumenta a quantidade de receptores de AQP2 na membrana apical.] Estimula a reabsorção de sódio – porção ascedente da alça de Henle, túbulo contorcido distal e porção cortical do ducto coletor. Mecanismo de contracorrente: Na parte ascendente tem muita absorção de soluto (sódio, potássio e cloro) entrega para o néfron distal uma urina diluída (pobre em soluto). ADH demais: secreção inapropriada de ADH (SIADH) – muita água livre sobrando. Sódio muito diluído – hiponatremia. Osmolaridade urinária aumentada. Sódio urinário alto. Causas: medicamentos (antidepressivos), câncer de pulmão, doenças do SNC. ADH de menos – Diabetes insipidus: poliúria e polidpsia. Fluidos corporais hiperosmóticos. Causas: central – hereditário, RCE, infecções SNC; nefrônico – diminuição das AQP2. O MECANISMO DA SEDE Aumento de 2-3% na osmolaridade plasmática OU Diminuição de 10-15% na pressão arterial Desejo de beber água: Centros neurais da sede estão alocados nos mesmo locais do ADH, sensação de sede só cessa depois que a osmolaridade do plasma ou volume/pressão estiverem corrigidos. ATUAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO Ativado por barorreceptores. Principais efeitos: estímulo a secreção de renina (start ao SRAA) e aumenta a absorção de NaCl ao longo do néfron. SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA Fatores estimulantes: PA baixa Barorreceptores na arteríola eferente Renina. / PA baixa Barorreceptores SNC Renina. / Aparelho justaglomerular Pouco sódio Renina. Células justaglomerulares Renina Converte o angiotensinogenio (fígado) Angiotensina I ECA (pulmão) Angiotensina II Aldosterona (zona glomerulosa no córtex da adrenal). ANGIOTENSINA II – Vasocontrição arterial – aumento da PA. Estímulo da sede. Aumenta a secreção de ADH. Aumenta a absorção de NaCl no ramo ascendente espesso e no néfron distal. Estímulo à produçãode aldosterona. ALDOSTERONA – É um mineralocorticoide/hormônio esteroide. Aumenta a absorção de NaCl. Principal ação: aumenta a absorção de sódio na porção cortical do ducto coletor. Possibilita a secreção de potássio/hidrogênio (hipocalemia e alcalose metabólica). HORMÔNIOS NATRIURÉTICOS Peptídeo natriurético atrial (PNA) – produzido nos miócitos atrial. Se distendido Volume demais Estimulam a secreção de sódio. Peptídeo natriurético cerebral (PNC/BNP) – tem nome cerebral mas também é produzido no coração. Produzido nos miócitos ventriculares. Se distendido Volume demais Estimulam a secreção. Urodilatina Ação mais local nos rins. Ações gerais de todos: inibem a secreção do SRAA – inibem a renina nas arteríolas aferentes, inibem a produção de aldosterona no córtex adrenal. Inibem a reabsorção no néfron distal. Inibem a secreção de ADH. Aumentam a excreção de sódio e água.
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