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08 - Noções Gerais dos Distúrbios Psiquiátricos e Assistência de

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Noções Gerais dos
Distúrbios
Psiquiátricos e
Assistência de
Enfermagem
DISCIPLINA: Enfermagem em Saúde
Mental
Conceito
É qualquer anormalidade, sofrimento ou
comprometimento de ordem
psicológica e/ou mental.
Tristeza
x
Depressão
⚫ A tristeza pode ocorrer desencadeada por
algum fato do cotidiano, onde a pessoa
realmente sofre com aquilo até assimilar o que
está acontecendo e geralmente não dura mais
do que quinze a vinte dias. Já a depressão se
instala e se não for tratada pode piorar e
passar por três estágios: leve, moderada e
grave.
Tristeza
x
Depressão
⚫ Depressão – É caracterizada pela perda ou
diminuição de interesse e prazer pela vida,
gerando angústia e prostração, algumas vezes
sem um motivo evidente. A depressão não
promove apenas uma sensação de infelicidade,
incita alterações fisiológicas, como baixa no
sistema imune e aumento no processo
inflamatório.
Existem 3
graus da
Depressão
⚫ Leve : É a forma mais branda da doença, surgem
sintomas como: tristeza, melancolia, falta de apetite ou
falta de vontade de fazer algumas atividades diárias ,
aparecem com frequência e desaparecem rapidamente,
não prejudica o rendimento nas atividades.
⚫ Moderado: Nesse estágio ocorre a significativa
diminuição das atividades de rotina diária, como queda
no rendimento profissional e prejuízos nos
relacionamentos. Além disso, o indivíduo fica com
sensação de um gasto de energia muito maior que possa
suportar fisiologicamente.
⚫ Profunda: A depressão profunda é a fase mais crítica da
doença, apresenta características como: falta de energia
intensa, tristeza constante, pensamentos de culpa ou
ruína, dificuldade para manter o autocuidado, como
tomar banho e escovar os dentes, isolamento, prejuízo
de vínculos familiares, afetivos e profissionais.  
Fisiopatologi
a e Etiologia:
⚫ As causas exatas dos transtornos depressivos
ainda não foram estabelecidas. Acredita-se que
esses transtornos resultam de complexas
interações envolvendo diversos fatores como
uma deficiência de norepinefrina e de
serotonina ou alterações na quantidade e na
sensibilidade dos locais receptores desses
neurotransmissores. Disfunção
neuroendócrina como níveis aumentados de
cortisol ou hipotireoidismo.
Fatores
Genéticos
⚫ Em alguns estudos foram constatados uma
variação genética em determinada região do
gene transportador da serotonina (5-HTT)
interage com a percepção de eventos
estressantes (possivelmente, através de vias
endócrinas) produzindo níveis mais elevados
de pensamentos depressivos e suicidas do que
nos indivíduos que não apresentam essa
variação.
Fatores
medicamento
sos
x
Fatores
Psicossociais
⚫ Muitos medicamentos têm, como efeito
adverso, a ocorrência de depressão, incluindo
hormônios, medicamentos cardiovasculares,
medicamentos psicotrópicos e anti-
inflamatórios e medicamentes antiúlcera.
⚫ Associa-se com a perda de um objeto, perda
familiares, divórcio ou separação, raiva,
agressão, sentimentos negativos sobre si
próprio, vergonha, culpa, eventos da vida,
estresses ambientais, problemas estes que
podem desencadear uma depressão.
Assistência
de
Enfermage
m
⚫ Evitar deixar o paciente só;
⚫ Estimular o auto cuidado ;
⚫ Ouvir suas angustias e motivá-lo;
⚫ Instruir o paciente e os membros da família
sobre os sintomas de depressão;
⚫ Instruir o paciente e a família sobre o
propósito dos medicamentos antidepressivos,
efeitos adversos e seu controle e como
reconhecer os sinais e sintomas precoces de
recidiva.
Personalidad
e Psicopática
⚫ Conhecida como Psicopata, é um indivíduo
clinicamente perverso, embora não apresente
sintomas de doença mental típica ou de
deficiência intelectual, se comporta
socialmente de forma anormal, com muita
impulsividade, com ausência de medo,
ausência de sentimentos, problemas na
interação social com relutância em obedecer
regras e comportamentos impostos à sociedade.
Assistência
de
Enfermagem:
⚫ Ouvir o paciente;
⚫ Orientar a família sobre os comportamentos;
⚫ Orientar a família a impor rotinas;
NEUROSE
⚫ É uma doença ou transtorno psíquico que pode
ser resultado de um distúrbio emocional,
caracterizado por dificuldades de adaptação
por parte do indivíduo, embora este seja capaz
de trabalhar, estudar, envolver-se
emocionalmente e estar bem entrosado com a
realidade. Geralmente tem início na infância e
acompanha a pessoa por toda a vida.
Tipos de
Neurose
Neurose
Obsessiva
Compulsiva
(TOC)
TOC
⚫ É uma condição na qual o indivíduo
experimenta pensamentos, idéias ou imagens
intrusivas. Por ser um transtorno de ansiedade,
 está associado a sentimentos de medo,
angústia e estresse constantes, tornando-se um
problema no o dia a dia da pessoa, afetando
negativamente a qualidade de vida dela.
⚫ Os pensamentos que causam sofrimento
(obsessões) fazem com que a pessoa realize
certos rituais ou ações (compulsões) para
reduzir a ansiedade e se sentir melhor.
As obsessões incluem o medo de se contaminar,
sentimentos de dúvida (por exemplo, será que
eu desliguei o gás?), Pensamentos de fazer mal
a alguém, pensamentos que vão contra as
crenças religiosas da pessoa, entre outros.
Algumas compulsões incluem: verificar, contar,
lavar, organizar repetidamente as coisas e
assim por diante.
⚫ Neurose fóbica ou histeria de angustia :
Trata-se de um quadro caracterizado pelo
medo de determinados lugares, objetos ou
situações, que determinam uma série de
condutas de insegurança e evitamento.
⚫ Neurose histérica ou histeria de conversão:
O conflito psíquico simboliza-se nos sintomas
corporais de modo ocasional, isto é, como
crises, Exemplo: crise de choro com
teatralidade, ou sintomas que se apresentam
de modo duradouro, como a paralisia de um
membro, a úlcera etc.
⚫ Neurose traumática: Aparece após um
choque emotivo do indivíduo, ligado a uma
experiência em que ele correu risco de vida.
Segundo Freud, uma predisposição, isto é, o
traumatismo desencadeou uma estrutura
neurótica preexistente.
⚫ Observação :Todas as formas de manifestação da
neurose têm sua origem na vida infantil, mesmo
quando se manifestam mais tarde, desencadeadas por
vivencias, situações conflitivas etc.
⚫ Etiologia e fisiopatologia :Não há uma causa
especifica que possa ser apontado como causa da
neurose. O que se tem por estabelecido é que são
distúrbios do desenvolvimento da personalidade e que
se inicia na infância muito precoce, embora só possam
ser detectados mais tarde.
Assistência
de
Enfermage
m
⚫ Aceitação pela sua pessoa e ser sincera nas
suas interações com ele, mesmo que este
apresente demonstrações dissimuladas de
agressividade;
⚫ Elogiá-lo sem conotação de julgamento quando
ele conseguir desempenhar as suas atividades;
selecionar atividades pelas quais ele realmente
se interessa;
⚫ Orientar a família a não criticar o
comportamento do paciente, não ridicularizá-
lo, deve estar ciente que todo o seu
comportamento é decorrente da doença .
Psicose
⚫ Caracterizada por uma perturbação do
indivíduo na relação com a realidade. Na
psicose acontece uma ruptura entre o ego e a
realidade, ficando o ego sob domínio do id, isto
é, dos impulsos. Posteriormente, na evolução
da doença, o ego reconstrói a realidade de
acordo com os desejos do id. A psicose é
categorizada em três grupos principais, com
base em suas respectivas causas.
 Estes são:
⚫ Psicose resultante de uma condição mental ou
psicológica;
⚫ Psicose resultante de uma norma sanitária
médica geral;
⚫ Psicose resultante do abuso de drogas e álcool
Delírios
⚫ Os delírios são crenças falsas, como a ideia de
que alguém está seguindo.
Alucinaçõ
es
⚫ Alucinações são percepções falsas, tais como
ouvir, ver ou sentir algo que não existe. 
⚫ Ao contrário dos delírios, que são equívocos da
realidade sobre algo existente ou um objeto, ou
seja, uma distorção de um estímulo externo, as
alucinações são totalmente inventadas pela
mente e não são produto da distorção de
nenhum objeto presente, percebe-se algo sem
levar em conta os estímulos externos. Por
exemplo, ouvir vozes que saem de um plugue.
Esquizofre
nia
⚫Caracteriza-se por afastamento da realidade, o
indivíduo entra em um processo de
centramento em si mesmo, no seu mundo
interior, ficando progressivamente, entregue
as próprias fantasias. Manifesta incoerência ou
desagregação do pensamento, das ações e da
afetividade. Tem deterioração intelectual e
afetiva.
Etiologia
e
fisiopatolog
ia
⚫ Não se conhece todos os mecanismos
cerebrais que promovem os sintomas
relacionados a esquizofrenia, mas sabe-
se que se trata de uma doença química
cerebral decorrente de alterações em
vários sistemas bioquímicos
(neurotransmissores) e vias neuronais
cerebrais.
Esquizofre
nia: Tipos
⚫ Esquizofrenia Paranoide :Com
predominância de alucinações e delírios
⚫ Esquizofrenia heberfrênica ou
desorganizada: Com predominante
pensamento e discurso desconexo.
⚫ Esquizofrenia catatônica: em que o paciente
apresenta mais alterações posturais, com
posições bizarras mantidas por longos
períodos e resistência passiva e ativa a
tentativas de mudar a posição do indivíduo.
⚫ Esquizofrenia simples: em que a pessoa, sem
ter delírios, alucinações ou outras alterações
mais floridas, progressivamente vai perdendo
sua afetividade, capacidade de interagir com
pessoas, ocorrendo um progressivo prejuízo de
seu desempenho social e ocupacional, por
vezes levando os indivíduos afetados a uma
vida de sem-teto e vagando pelas ruas.
Assistência
de
Enfermage
m
⚫ Orientar o paciente a não descontinuar o
tratamento;
⚫ Explicar a importância de uma rotina diária
com horários estabelecidos para alimentação,
descanso;
⚫ Estimular o paciente a participar de grupos já
existentes;
⚫ Passar confiança para ele, ajudando-o a
desenvolver relacionamentos com outras
pessoas.
Oligofrenia
⚫ É uma deficiência mental. O termo provém do
idioma grego e significa “pouca inteligência.”
Esta impede que a pessoa desenvolva um nível
intelectual, emocional e racional normal de
acordo com os parâmetros cientificamente
aceitados para cada categoria de idade. Não é
causado por agentes ambientais, por
negligência na educação ou alimentação.
Etiologia
e
Fisiopatologi
a
⚫ A oligofrenia é uma patologia inerente ou
adquirida na primeira infância. Os
especialistas associam a doença a distúrbios
genéticos, orgânicos e metabólicos. Podem ser
divididas em pré-natal (fetal), perinatal (de 28
a 40 semanas de gestação) e pós-natal (pós-
parto). Distúrbios pré-natais podem ser
causados por infecções da mãe (vírus da
rubéola, treponema, toxoplasma, herpes vírus,
citomegalovírus, listeria); efeitos teratogênicos
sobre o embrião de álcool, certas drogas;
intoxicações (fenóis, pesticidas, chumbo) ou
níveis elevados de radiação. Assim, a
oligoprenia rubeolar é uma consequência do
fato de que a mulher grávida na primeira
metade da gestação tinha rubéola e o embrião
contraído pela mãe através do sangue.
Graus
da
Oligofrenia
⚫ Profundamente - é idiotice. QI <20
⚫ Pesado - imbecilidade, mental pesado. QI 20-34.
⚫ Moderado - imbecilidade. QI 35-49.
⚫ Fácil - debilidade. QI
Assistência
de
Enfermagem
⚫ Tratar com naturalidade;
⚫ Orientar pacientes e família sobre a
importância da continuidade do tratamento;
⚫ Manter restrições de movimentos adequada na
fase aguda;
⚫ Manter o paciente sempre higienizado;
Toxicomani
a
⚫ Deriva de duas palavras gregas: toxikon
(veneno) e mania (loucura). É conhecida como
mania ou um distúrbio onde o indivíduo sente
uma vontade avassaladora para o consumo de
drogas (cocaína, êxtase etc.) e outras
substancias (álcool, cigarro), essas sempre em
quantidades maiores tornando um ciclo
compulsivo, também pode ser desencadeado
por um problema social.
⚫ A toxicomania é uma situação de dependência
física e psicológica em relação ao consumo
habitual de uma substância que provoca
alterações transitórias do estado de
consciência e danos mais ou menos
permanentes do ponto de vista psíquico e
físico ao organismo.
Elementos
implícitos
são:
⚫ 1. Impossibilidade ou extrema dificuldade em
se livrar da dependência;
⚫ 2. Comparecimento de distúrbios físicos, ou
seja, dependência física e química, com
possível apresentação de sintomas de
abstinência;
⚫ 3. Tendência a aumentar a dose, isto como
consequência do inserimento de drogas no
metabolismo, que implica a necessidade de
aumentar a dosagem;
⚫ 4. Ilusão inicial de poder interromper o
consumo da droga em qualquer momento, com
consequente percepção de ter-se tornado
toxicômano quando é tarde demais.
Assistência
de
Enfermage
m:
⚫ Incentivar a participar de grupos para
dependentes químicos;
⚫ Incentivar a mudanças de hábitos (evitar
andar em ambientes que frequentava)
⚫ Orientar a familiar sobre os cuidado com a
abstinência das substancias.
Epilepsia
⚫ É uma doença do sistema nervoso central onde
ocorrem intensas descargas elétricas que não
podem ser controladas pela própria pessoa,
causando sintomas como movimentos
descontrolados do corpo e mordida da língua,
por exemplo. Não tem cura, mas tem
tratamento.
Os
sintomas
mais
comuns de
uma crise
epilética
são:
⚫ Perda da consciência;
⚫ Contrações dos músculos;
⚫ Mordida da língua;
⚫ Incontinência urinária;
⚫ Confusão mental.
Principais
causas da
epilepsia:
⚫ A epilepsia pode afetar indivíduos de qualquer idade,
incluindo bebês ou idosos e pode ser causada por vários
fatores como:
⚫ Traumatismo craniano após bater a cabeça ou
hemorragia dentro do cérebro;
⚫ Mal formação do cérebro durante a gestação;
⚫ Doenças neurológicas, como Alzheimer ou Acidente
Vascular Cerebral;
⚫ Falta de oxigênio durante o parto;
⚫ Baixos níveis de açúcar no sangue ou diminuição do
cálcio ou magnésio;
⚫ Doenças infecciosas como a meningite, encefalite ou
neurocisticercose;
⚫ Tumor no cérebro;
⚫ Febre alta;
⚫ Pré- disposição genética.
⚫ O diagnóstico da epilepsia é feito com a
descrição detalhada dos sintomas
apresentados durante um episódio de epilepsia
e é confirmado através de exames como:
⚫ Eletroencefalograma que avalia a atividade
cerebral;
⚫ Exame de sangue para avaliar os níveis de
açúcar, cálcio e sódio, porque quando os seus
valores são muito baixos podem levar a crises
de epilepsia;
⚫ Eletrocardiograma para verificar se a causa da
epilepsia é provocada por problemas do
coração;
⚫ Tomografia ou ressonância magnética para
verificar se a epilepsia é provocada por um
câncer ou AVC.
⚫ Punção lombar para verificar se é causada por
uma infecção cerebral.
Tratamento
 para
Epilepsia
⚫ O tratamento da epilepsia é feito com a toma
de anticonvulsivantes por toda a vida
indicados pelo neurologista, como
Fenobarbital, Valproato, Clonazepam e
Carbamazepina, pois estes medicamentos
ajudam o indivíduo a controlar a atividade
cerebral.
Assistência
de
Enfermage
m:
⚫ Durante a Crise:
⚫ Posicionar o paciente lateralmente para
projeção da língua, drenar a saliva e evitar
aspiração;
⚫ Proporcionar tranquilidade e segurança ao
paciente; 
⚫ Estar atento a todos os sinais e sintomas da
crise, não restringir a movimentação do
paciente, apenas afastar objetos que possam
feri-lo;
⚫ Não realizar a abertura da boca, pode
provocar traumatismo; 
⚫ Administrar oxigenoterapia e
anticonvulsionantes conforme prescrição
médica.
⚫ Pós crise: 
⚫ Registrar o início da crise, onde começaram os
movimentos, movimentação ocular, postura,
rigidez, desvio da cabeça, tamanho das pupilas,
estado de consciência, se houve liberação dos
esfíncteres, paralisia ou fraqueza muscular; 
⚫ Informar o paciente sobre o fato ocorrido e
ambiente onde se encontra;
⚫ Manter decúbito lateral para evitar
broncoaspiração; 
⚫ Caso ainda não seja sabido, colher a história clínica
do paciente (se faz uso de medicação para
epilepsia de forma regular; teve algum
desencadeante da crise: stress, álcool, drogas,
falta da medicação; se foi precedida por áurea;
frequência das crises; início das crises; exames já
realizados). 
Transtorno
s de
Ansiedade
⚫ Ansiedade é uma reação normal que temos
quando estamos diante de situações de
estresse e incerteza. Mas o transtorno de
ansiedade é diagnosticado quando vários
sintomas ansiososcausam desconforto ou
algum grau de comprometimento funcional na
vida da pessoa. Uma pessoa com transtorno de
ansiedade pode ter dificuldades em diferentes
áreas da vida: nos relacionamentos sociais e
familiares, no trabalho, na escola, etc. Existem
diferentes tipos de transtornos de ansiedade:
O Ataque
de Pânico
⚫ É um súbito início de medo ou de terror
intenso, muitas vezes, vem associado com
sentimentos de morte iminente. Os sintomas
incluem falta de ar, palpitações, dor no peito e
desconforto.
Etiologia/
Fisiopatolo
gia
⚫ As causas exatas da síndrome do pânico são
desconhecidas, embora a Ciência acredite que
um conjunto de fatores possa desencadear o
desenvolvimento deste transtorno, como:
⚫ Genética, Estresse, Temperamento forte e
suscetível ao estresse;
⚫ Mudanças na forma como o cérebro funciona e
reage a determinadas situações;
Assistência
de
Enfermage
m
⚫ Sentimento de Empatia com o paciente;
⚫ Tratá-lo bem, normalmente, e não como uma
pessoa com tal problema;
⚫ Conversar, perguntar como tá se sentindo? 
⚫ Se dispor a dá atenção e escutar o que eles têm
a dizer; 
⚫ Administrar medicamentos, via oral ou
endovenosa (conforme prescrição medica); 
⚫ Estabelecer limites para o paciente de forma
franca e direta;
⚫ Caso haja uma rejeição, explicar com calma
que aquilo é para seu bem.
Os
Transtorno
s Fóbicos
⚫ Muitas pessoas admitem ter medo de cobras
ou aranhas, mas conseguem manter esse medo
sob controle. A pessoa que sofre uma fobia não
é capaz de controlar o medo. Estes sentem um
medo irracional quando se deparam com um
objeto, um animal ou uma situação que
estimula sua fobia. Geralmente acabam
desenvolvendo um comportamento de
evitação.
Existem diferentes estímulos fóbicos que
desencadeiam esse medo irracional: viajar de
avião, dirigir um carro, elevadores, palhaços,
dentistas, sangue, tempestades, etc. As mais
comuns são:
A Fobia
Social
⚫ A fobia social é um transtorno de ansiedade
muito comum, e não deve ser confundido com
timidez. Se trata de um forte medo irracional
de situações de interação social. Quem sofre
deste distúrbio sente extrema ansiedade pela
possibilidade de ser julgado pelos outros, de
ser o centro das atenções, de ser criticado ou
humilhado e pode sentir esse medo até mesmo
ao falar no telefone. Eles simplesmente não
conseguem fazer apresentações em público,
comer em restaurantes ou na frente de alguém,
ir a eventos sociais, conhecer novas pessoas.
Agorafobia
⚫ Agorafobia é geralmente definida pelo medo
irracional de espaços abertos, como grandes
avenidas, parques e ambientes naturais. Mas
essa definição não está inteiramente correta.
Na realidade o estímulo fóbico ocorre por meio
do medo irracional de ter um ataque de
ansiedade nesses lugares, onde pode ser difícil,
embaraçoso ou constrangedor escapar, ou
onde não é possível receber ajuda.
O
Transtorno
de Estresse
Pós-
Traumático
 (TEPT)
⚫ Esse transtorno ocorre quando a pessoa foi
exposta a um evento traumático que lhe
causou uma experiência psicológica
estressante ou de incapacidade. Os sintomas
incluem pesadelos, sentimentos de raiva,
irritabilidade, cansaço emocional, isolamento,
entre outros e, geralmente ocorrem quando a
pessoa revive o evento traumático. A pessoa
procura evitar situações ou atividades que a
faz se lembrar do que causou o trauma.
Transtorno
de Humor
Transtorno
Bipolar
⚫ O transtorno bipolar pode afetar a forma como uma
pessoa se sente, pensa e age. É caracterizado
pelas alterações de humor exageradas e vai muito além
de uma simples mudança de humor ou uma
instabilidade emocional. Os ciclos de transtorno bipolar
podem durar dias, semanas ou meses, prejudicando
seriamente o trabalho e as relações sociais da pessoa.
⚫ O distúrbio bipolar raramente pode ser tratado sem
medicação, pois é necessário estabilizar o humor do
paciente. Durante os episódios de mania, a pessoa pode
até mesmo deixar o seu emprego, aumentar suas dívidas,
e se sentir cheio de energia apesar de ter dormido
apenas duas horas por dia. Durante os episódios
depressivos, a mesma pessoa não consegue nem sequer
sair da cama. Existem diferentes tipos de transtorno
bipolar, e também há uma versão mais leve do
transtorno, chamado ciclotimia.
Tipos de
Transtorno
Bipolar
⚫ O transtorno bipolar I: É considerado o “clássico”. Os pacientes
sofrem um ou mais episódios maníacos com duração de pelo
menos uma semana e, quase sempre, um ou mais episódios
depressivos.
⚫ Trastorno bipolar tipo II: É a forma mais intensa de bipolaridade,
por apresentar fases de mania plena, com consequências maiores
e franca alteração do humor. Também ocorrem fases de
hipomania (distúrbio de humor que se assemelha à mania, mas se
manifesta de forma menos intensa).
⚫ Transtorno bipolar tipo III: É uma forma de bipolaridade com
fases de hipomania, consequências e clara alteração de humor,
mas não tão intensa quanto a do tipo I, que tem mania plena.
Tende a ter oscilações mais breves, mas que frequentemente
evoluem para quadros mistos (humor turbulento).
⚫ Transtorno bipolar tipo IV: É semelhante ao tipo II, mas o quadro
de hipomania ou até mania acontece só com uso de
antidepressivos ou psicoestimulantes. No entanto, o
temperamento da pessoa tende a ser mais forte e dinâmico
(hipertímico) e pode voltar a ter elevações espontâneas do humor
mais tarde.
Assistência
de
Enfermage
m
⚫ Estimular o paciente a conversar;
⚫ Orientar fazer alguma atividade física;
⚫ Impor limites;
⚫ Manter o paciente sempre higienizado;
⚫ Observar sono e verificar problemas
somáticos;
⚫ Observar a alimentação e o auto cuidado.
Transtorno
Alimentar
Anorexia
Nervosa
⚫ A anorexia se caracteriza pela obsessão do
controle da quantidade de comida que se
consome. Um de seus sintomas mais
característico é a distorção da imagem
corporal. Pessoas que sofrem de anorexia
restringem a ingestão de alimentos fazendo
dietas, jejuns e até mesmo exercícios físicos
excessivos. Dificilmente comem e o pouco de
alimento que ingerem lhes provoca uma
intensa sensação de desconforto.
Bulimia
Nervosa
⚫ É um transtorno do comportamento alimentar
caracterizado por padrões alimentares
anormais, com episódios de ingestão de
alimentos em massa, seguido por manobras
que procuram eliminar as calorias (indução de
vômitos, laxante, etc.). Após esses episódios, é
comum que a pessoa se sinta triste, mal
humorada e tenha sentimentos de auto
compaixão.
Transtorno
de
Compulsão
Alimentar
Periódica
⚫ É uma doença grave onde a pessoa consome
com frequência grandes quantidades de
alimentos e só depois se dá conta de que
perdeu completamente o controle durante a
compulsão. Depois de comer em excesso, a
pessoa se sente ansiosa e angustiada e daí
aparece a preocupação com o peso.
REFERNCIAS
⚫ AMORIM, Patrícia. Mini International Neuropsychiatric Interview
(MINI): validação de entrevista breve para diagnóstico de
transtornos mentais. Rev Bras Psiquiatr, v. 22, n. 3, p. 106‐15,
2000.
⚫ DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos
transtornos mentais. Artmed Editora, 2018.
⚫ DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos
transtornos mentais. Artmed Editora, 2018.

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