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Incidências Radiológicas
Aula 3: Incidências radiológicas da cintura escapular
Apresentação
Vamos compreender os posicionamentos dos pacientes e as incidências radiológicas para a realização de exames radiológicos de
rotina básica e especial ou complementar da cintura escapular. Além da utilização de critérios técnicos, tendo como bases a física das
radiações e a geometria da imagem, para a aquisição das imagens radiológicas.
A compreensão do conteúdo apresentado nesta aula nos possibilitará o entendimento teórico-prático das principais incidências
radiológicas do esqueleto apendicular superior, de forma que encontremos correlações propositivas para aplicar os posicionamentos
radiográficos da cintura escapular nos futuros pacientes, alcançando, com essa base teórica, a excelência na realização das
incidências radiológicas.
Objetivos
Descrever as principais incidências radiológicas da cintura escapular;
Identificar as técnicas radiológicas usadas na cintura escapular.
Incidências radiológicas para o
estudo da cintura escapular
As incidências radiológicas para o estudo do ombro, mais,
especificamente, as regiões proximal do úmero, distal da
clavícula e a porção lateral da escápula são selecionadas, a partir,
das suspeitas ou não de trauma da região, devido à amplitude de
movimentos do local e às especificidades da articulação sinovial
e seus componentes essenciais.
 (Fonte: Richman Photo / Shutterstock)
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Então, aqui nesta aula, estudaremos as rotinas para traumatismo que impedem uma mobilidade do ombro do paciente em relação ao
posicionamento e às incidências radiológicas.
Além disso, veremos as rotinas que possibilitam maior mobilidade do ombro do paciente para um estudo complementar e, muitas vezes, de
nível ambulatorial, quando o paciente sai da fase aguda da dor, o que transcorre normalmente no pós-trauma de estruturas ósseas e/ou
articulares.
Siglas utilizadas nos posicionamentos
Antes de iniciarmos nossos estudos, conheça as siglas que serão utilizadas nos posicionamentos apresentados nesta aula:
SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO
AP Anteroposterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de frente para trás
AP
verdadeiro
-
Quando a incidência radiológica do ombro em oblíqua promove um encaixe da escápula no
bucky
AP neutro -
Quando a incidência radiológica do ombro em AP mantém o ombro perpendicular em
relação ao RC
DFF Distância foco filme A distância entre o foco de raios X e o filme
KV Quilovoltagem
A diferença de potencial criada entre o ânodo e o cátodo que aumenta a frequência dos raios
X (penetrabilidade)
mAs
Miliamperagem por
segundo
A quantidade de radiação produzida (mA) multiplicada pelo tempo de exposição (s)
RC Raio central Orientado pela colimação. É a parte central onde se concentra o feixe de raios X
Transtorácico - Quando os raios X atravessam o tórax para analisar o úmero proximal ou todo o úmero
Carga -
Peso utilizado para analisar as articulações acromioclaviculares de forma comparativa com a
análise sem carga
Estativa - Bucky mural ou vertical usado para a maioria das incidências radiológicas do cíngulo superior
Veja os tamanhos dos filmes/receptores de imagem apresentados nesta aula:
18x24cm;
24x30cm;
30x40cm;
35x43cm.
Ombro em AP – incidência oblíqua posterior (AP verdadeiro) – sem traumatismo
 Imagem ilustrativa da incidência radiológica AP verdadeiro de ombro. (Fonte: UTFPR)
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações na cintura escapular e no terço proximal do úmero.
Principais estruturas demonstradas
Terço proximal do úmero, parte superior da escápula e porção média e lateral da clavícula, além das articulações correlacionadas.
Ombro em AP – rotação neutra – traumatismo
Fatores técnicos e posicionamento
DFF: 1m;
Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal ou no sentido vertical, sabendo-
se a região do trauma ou dor deve-se colocar o chassi ou receptor de imagem em um dos dois sentidos, a fim de demonstrar a
possível estrutura lesionada em sua totalidade;
Técnica de referência: 10mAs e 70 KV, no Bucky;
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado de 2 a 3cm abaixo do terço médio da clavícula.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo
Colocar o paciente em decúbito dorsal ou em ortostática e rodar ligeiramente o paciente para que a escápula fique “encaixada” no bucky
vertical ou na mesa de exames, de forma frontal ou perpendicular ao RC.
Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos ombros em AP verdadeiro.
Atenção
Como essa incidência radiológica é para o estudo com traumatismo, deve-se mover o paciente, em sua região afetada, o mínimo
possível, e a incidência em ortostática tende a causar menos dor ou incômodo ao paciente.
 Imagem ilustrativa da incidência radiológica AP de ombro com rotação neutra. (Fonte: UTFPR)
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações na cintura escapular e no terço proximal do úmero.
Principais estruturas demonstradas
Terço proximal do úmero, parte superior da escápula e porção média e lateral da clavícula, além das articulações correlacionadas.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF: 1m;
Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24 cm ou 24x30 cm no sentido transversal ou no sentido vertical,
sabendo-se a região do trauma ou dor, deve-se colocar o chassi ou receptor de imagem em um dos dois sentidos, a fim de demonstrar
a possível estrutura lesionada em sua totalidade;
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no Bucky;
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado de 2 a 3cm abaixo do terço médio da clavícula.
Ombro – rotação lateral (externa) – sem traumatismo
Posição do paciente e da parte ou região do corpo
Colocar o paciente em decúbito dorsal ou em ortostática e manter o ombro perpendicular em relação ao foco, sem rodar a estrutura
principal.
Com isso você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos ombros em AP com rotação neutra.
 Imagem ilustrativa da incidência radiológica de ombro com rotação lateral.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações na cintura escapular, no terço proximal do úmero, possíveis calcificações em
músculos, em tendões, em bursas ou bursites, artroses e artrites.
Ombro – rotação medial (interna) – sem traumatismo
Principais estruturas demonstradas
Terço proximal do úmero, parte superior da escápula e porção média e lateral da clavícula e relação entre a cabeça do úmero e a cavidade
glenoidal.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF: 1m;
Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido vertical;
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no Bucky;
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado de 2,5cm abaixo do processo coracoide.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo
Colocar o paciente em decúbito dorsal ou em ortostática e rodar lateralmente o braço, supinando a mão, até que os epicôndilos (distal de
úmero) estejam paralelos ao receptor de imagem.
Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos ombros com rotação lateral (externa).
Atenção
A angulação de 15º do RC no sentido caudal pode ser utilizada para a análise do espaço acrômio-umeral.
 Imagem ilustrativa da incidência radiológica de ombro com rotação medial. (Fonte: UTFPR)
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações na cintura escapular, no terço proximal do úmero (vista lateral), possíveis
calcificações em músculos, em tendões, em bursas ou bursites, artroses e artrites.
Principais estruturas demonstradas
Terço proximal do úmero (vista lateral), parte superior da escápula e porção média e lateral da clavícula e relação entre a cabeça do úmero
e a cavidade glenoidal.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF: 1m;Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido vertical;
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no Bucky;
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado de 2,5cm abaixo do processo coracoide.
Ombro – incidência axial inferossuperior – Método de Lawrence – sem traumatismo
Posição do paciente e da parte ou região do corpo
Colocar o paciente em decúbito dorsal ou em ortostática e rodar medialmente o braço, até que os epicôndilos (distal de úmero) estejam
perpendiculares ao receptor de imagem.
Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos ombros com rotação medial.
Atenção
As incidências radiológicas com rotações medial (interna) e lateral (externa) são muitas vezes utilizadas de forma comparativa, a fim de
analisar a diferença entre os espaços articulares e os acidentes anatômicos em posições distintas.
 Imagem ilustrativa da incidência radiológica de ombro axial inferossuperior.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, defeitos de Hill-Sachs com rotação exagerada do membro afetado e condições
degenerativas, incluindo osteoporose e osteoartrite.
Ombro – incidência tangencial – sulco intertubercular – sem traumatismo
Principais estruturas demonstradas
Vista lateral da região proximal do úmero relacionada à articulação do ombro. O processo coracoide da escápula e o tubérculo menor do
úmero são vistos em perfil.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF: 1m;
Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal;
Técnica de referência: 8mAs e 60KV, fora do Bucky;
RC: direcionar o RC medialmente 30º, centralizado horizontalmente na fossa axilar e na cabeça do úmero.
Se a abdução do braço for menor do que 90º, o ângulo medial do RC 
deve ser de 15º ou 20º, na medida do possível.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo
Colocar o paciente em decúbito dorsal com o ombro elevado aproximadamente 5cm em relação à mesa, utilizando um apoio sob o
ombro/braço e mover o paciente em direção à extremidade frontal da mesa para facilitar a colocação do apoio e direcionar o RC.
Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos ombros em axial inferossuperior.
 Imagem ilustrativa da incidência radiológica de ombro tangencial.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas, patologia do sulco intertubercular e esporões ósseos dos tubérculos umerais.
Principais estruturas demonstradas
A margem anterior da cabeça do úmero, os tubérculos umerais e o sulco intertubercular são vistos em perfil.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF: 1m;
Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido vertical ou horizontal, o que for mais
confortável para o paciente;
Técnica de referência: 8mAs e 55KV, fora do Bucky;
RC: direcionar o RC perpendicular ao receptor de imagem, voltado para a área do sulco intertubercular.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo
Colocar o paciente em decúbito dorsal com o braço ao lado do corpo, o pescoço virado para o lado oposto e a mão supinada.
Ombro – incidência perfil transtorácico – região proximal do úmero – método de
Lawrence – traumatismo
Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos ombros com incidência tangencial.
 Imagem ilustrativa da incidência radiológica de ombro perfil transtorácico.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas do terço proximal do úmero em pacientes impossibilitados de mover o membro dolorido, ou
outras regiões do úmero para os casos específicos de alternativas à rotina básica para o estudo do úmero que não demonstrem lesões.
Principais estruturas demonstradas
Perfil do úmero proximal através do tórax ou perfil de todo o úmero, se for o caso.
Escápula – incidência perfil escapular “Y” – oblíqua anterior – com ou sem
traumatismo
Fatores técnicos e posicionamento
DFF: 1m;
Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido vertical para úmero proximal ou 30x40cm no sentido
vertical para analisar o úmero totalmente (alternativa);
Técnica de referência: 50mAs e 70KV, no Bucky, com ajustes técnicos para os diversos biótipos, devido às diferenças de tamanho
de tórax entre os pacientes;
RC: direcionar o RC perpendicular ao receptor de imagem, direcionado a cerca de 5cm abaixo da axila, para a análise do úmero e
direcionar à cabeça umeral para a análise do terço proximal do úmero.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo
Colocar o paciente em ortostática ou em decúbito dorsal com o braço lesionado em rotação neutra, baixando o ombro lesionado, caso seja
possível, e com o outro braço erguido com a mão sobre a cabeça.
Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas do úmero proximal na incidência perfil transtorácico.
Atenção
O paciente deve ser orientado a respirar de forma lenta durante a exposição radiológica.
 Imagem ilustrativa da incidência radiológica de escápula – perfil “Y”. (Fonte: UTFPR)
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas e avaliações de possíveis desvios da região (luxações anteriores e posteriores).
Principais estruturas demonstradas
Perfil da escápula, região proximal do úmero, cabeça do úmero abaixo do processo coracoide nas luxações anteriores e abaixo do acrômio
nas luxações posteriores (menos comuns).
Fatores técnicos e posicionamento
DFF: 1m;
Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido vertical;
Técnica de referência: 16mAs e 70KV, no Bucky;
RC: direcionar o RC perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a porção média posterior da escápula ou de 5 a 6cm
abaixo do topo do ombro.
Clavícula – incidências AP e AP axial
Posição do paciente e da parte ou região do corpo
Colocar o paciente em ortostática com o lado afetado encostado na estativa vertical, realizando um ângulo de 45º.
Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas das escápulas na incidência perfil escapular “Y”.
 Imagem ilustrativa da incidência radiológica de clavícula em AP e em AP Axial. (Fonte: UTFPR)
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Justificativa para realização do exame
Incidência AP e AP Axial são realizadas para o estudo de fraturas e avaliação de alinhamento da clavícula pós-fratura.
Articulações acromioclaviculares – com e sem carga
Principais estruturas demonstradas
A clavícula fora da área pulmonar no AP Axial e sobreposta pelos ápices pulmonares no AP convencional.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF: 1m;
Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido transversal;
Técnica de referência: 8mAs e 60KV, no Bucky para o AP e 10mAs e 66KV, no Bucky para o AP Axial;
RC: direcionar o RC perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a porção média clavícula para o AP e de 15º a 30º na
mesma direção para o AP Axial.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo
Colocar o paciente em ortostática ou em decúbito dorsal, com o braço, antebraço, punho e mão em descanso.
Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas das clavículas em AP e AP Axial.
Atenção
A incidência radiológica AP Axial de clavícula é ideal, pois mostra o osso “livre” da imagem dos ápices pulmonares e costelas
superiores.
 Imagem ilustrativa da incidência radiológica para articulações acromioclaviculares. (Fonte: UTFPR)
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de alargamento articular acromioclavicular bilateral.
Principais estruturas demonstradas
As duas articulações acromioclaviculares e as clavículas em toda extensão, inclusive as articulações esternoclaviculares.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF: 1m;
Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 30x40cm ou 35x43cm no sentido transversal;
Técnica de referência: 8mAs e 70KV, no Bucky;
RC: perpendicular a um ponto médioentre as articulações acromioclaviculares, com 2,5cm acima da incisura jugular.
Escápula – incidência AP
Posição do paciente e da parte ou região do corpo
Colocar o paciente em ortostática ou sentado com regiões posteriores dos ombros encostadas na estativa e igual peso, braços ao lado do
corpo e sem rotação dos ombros. São realizadas duas séries, uma sem carga e outra sem carga para análise comparativa.
Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas das articulações acromioclaviculares com e sem carga.
Atenção
Uma carga é um peso, entre 4 e 4,5kg com os ombros relaxados, preso nos punhos para forçar a abertura das articulações
acromioclaviculares.
 Imagem ilustrativa da incidência radiológica AP de escápula. (Fonte: UTFPR)
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas na escápula.
Principais estruturas demonstradas
Porção lateral da escápula livre de sobreposição e porção medial vista através das estruturas torácicas (costelas e pulmão).
Fatores técnicos e posicionamento
DFF: 1m;
Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 24x30 no sentido vertical;
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no Bucky;
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado a cerca de 5cm abaixo do terço médio da clavícula.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo
Colocar o paciente em ortostática, sentado ou em decúbito dorsal, encostando o ombro na estativa, rotacionando o corpo levemente, de
modo que a escápula fique na posição frontal em relação ao aparelho, com o braço erguido e abduzido a 90º e a mão supinada sob a testa.
Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas das escápulas em AP.
Atenção
Se o paciente não conseguir elevar o braço, esta incidência deverá ser inviabilizada e analisada posteriormente, a critério médico.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Escápula – incidência perfil
 Imagem ilustrativa da incidência radiológica de escápula lateral. (Fonte: UTFPR)
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo da escápula em perfil para análise de possíveis fraturas e outras patologias menos comuns na escápula.
Principais estruturas demonstradas
A escápula em perfil.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF: 1m;
Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido vertical;
Técnica de referência: 8mAs e 70KV, no Bucky;
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio da margem medial da escápula.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo
Colocar o paciente em ortostática ou sentado e pedir que cruze o braço à frente do tronco para segurar no ombro oposto.
Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas das escápulas em Perfil.
Atividade
1. Qual é a incidência radiológica que serve para o estudo das luxações anteriores e luxações posteriores (menos comuns) do ombro?
a) AP de articulações acromioclaviculares sem carga.
b) Perfil de escápula “Y” escapular.
c) AP de clavícula.
d) AP Axial de clavícula.
e) AP de ombro com rotação medial (interna).
2. Quais são os possíveis receptores de imagem para as incidências radiológicas das articulações acromioclaviculares com e sem carga?
a) 30x40 cm e 24x30 cm.
b) 24x30 cm e 18x24 cm.
c) 35x35 cm e 24x30 cm.
d) 35x35 cm e 30x40 cm.
e) 30x40 cm e 35x43 cm.
3. Qual é a melhor incidência radiológica para analisar a clavícula livre das estruturas torácicas?
a) Perfil transtorácico de ombro.
b) Perfil de clavícula.
c) PA de clavícula.
d) AP de clavícula.
e) AP Axial de clavícula.
4. Qual é a principal incidência radiológica que analisa as articulações acromioclaviculares mais abertas?
a) AP de articulações acromioclaviculares sem carga.
b) Perfil de articulações acromioclaviculares com carga.
c) AP de clavícula bilateral.
d) AP de articulações acromioclaviculares com carga.
e) AP Axial de clavícula bilateral.
5. Quais são as articulações que devem ser incluídas nas radiografias de clavícula em AP?
a) Esternocostal e esternoclavicular.
b) Acromioclavicular e esternoclavicular.
c) Esternoclavicular bilateral.
d) Esternocostal bilateral.
e) Acromioclavicular e glenoumeral.
6. Responda verdadeiro ou falso para a seguinte afirmativa.
A incidência radiológica de ombro transtorácico evidencia a cabeça umeral em perfil através das estruturas torácicas.
Referências
BIASOLI, JR. Antônio. Técnicas Radiográ�cas. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio 2016.
BOISSON, Luiz Fernando. Técnica Radiológica Médica Básica e Avançada. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
BONTRAGER, Kenneth L., LAMPIGNANO, John P. Tratado de Posicionamento Radiográ�co e Anatomia Associada. 8. ed.
ELSEVIER, Rio de Janeiro, 2014.
DOS SANTOS, Gelvis Cardozo. Manual de Radiologia – Fundamentos e Técnicas. 1. ed. São Caetano do Sul: Yendis Editora, 2008.
Próxima aula
Incidências radiológicas dos membros inferiores;
Incidências radiológicas da cintura pélvica.
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