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DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS Roberto Guedes de Nonohay Métodos para detalhamento do produto Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Diferenciar projeto detalhado de projeto conceitual. � Selecionar métodos adequados para detalhamento do produto. � Estabelecer a documentação técnica do produto. Introdução Para produzir um produto, a empresa necessita de informações detalhadas sobre ele, que atendam, ao mesmo tempo, aos requisitos de produção, às necessidades de sua comercialização e às necessidades dos consumidores finais. Dessa forma, o detalhamento do produto é fundamental para evitar falhas no processo de produção. Neste capítulo, você verá o conceito de projeto detalhado, os métodos utilizados para o detalhamento do produto e a documentação técnica para o detalhamento do produto. Projeto detalhado Durante o Processo de Desenvolvimento de Produto (PDP), diversas atividades de projeto são realizadas sem a existência física do produto, quer na forma de modelos simulados, quer na forma de protótipos. Essas atividades fazem parte dos projetos informacional e conceitual. Nestas duas etapas do PDP, a equipe se preocupa em transformar uma ideia na descrição e concepção do produto, estabelecendo suas metas e especificações gerais para atender às necessidades do usuário, sem entrar no detalhamento final necessário sua produção (ROZENFELD et al., 2006). Já o projeto detalhado deve fornecer todas as informações necessárias para a produção e comercialização do novo produto, sem perder o foco nas necessidades e desejos do consumidor final. Essa perspectiva ampliada do produto leva ao estabelecimento de demandas adicionais relacionadas de forma indireta com o produto propriamente dito. Por exemplo, atendimento pós-venda, instalação e manutenção do produto, reciclagem e logística reversa, entre outras (GEHLEN, 2015). É preciso ter em mente que um produto não é mais somente uma entidade física que deve atender a requisitos também físicos, mas um conjunto de bens e serviços tangíveis e intangíveis. Consequentemente, a equipe do projeto detalhado deve apresentar profissionais experientes e qualificados para avaliar os conceitos estabelecidos e transformá-los em especificações de produto e serviço associados (GEHLEN, 2015). A transformação do projeto conceitual em projeto detalhado pode envolver o uso de: protótipos virtuais (simulação) e físicos, normalmente a combinação dos dois, e testes diversos, tais como de desempenho e de atendimento às diversas normas e à legislação do local de consumo. A definição do protótipo e de seus respectivos testes envolve o uso de técnicas diversas, muitas vezes, já utilizadas no projeto conceitual. Figura 1. Modelo de PDP. Fonte: Rozenfeld et al. (2006). Métodos para detalhamento do produto2 O moderno desenvolvimento de produtos utiliza a abordagem por processos. Desta maneira, atividades que seguiam a lógica sequencial, agora são trabalhadas de maneira simultânea, ou seja, a fronteira entre o projeto conceitual e o projeto detalhado é muito tênue e muitas vezes ocorrem revisões do conceito do produto devido ao desempenho apresentado durante o detalhamento. Saiba, também, que a definição da embalagem faz parte do desenvolvimento do produto (GEHLEN, 2015). Métodos para o detalhamento do produto O engenheiro de produto tem à sua disposição um elenco de métodos para trans- formar o projeto conceitual em um produto detalhado tecnicamente. O projeto conceitual fornece diversas possibilidades em termos de materiais, dimensões e processos produtivos que poderão ser aplicados, ou não, no detalhamento do produto e no processo produtivo final. A grande maioria permite a utilização em produtos e serviços já existentes e em outras áreas da Engenharia de Produção, como por exemplo, na Gestão da Qualidade (GEHLEN, 2015). A existência de muitos métodos diferentes à disposição da equipe de desen- volvimento, faz com que seja necessária uma seleção. Normalmente, a cultura organizacional existente orienta nesta seleção que, por exemplo, as empresas do ramo automotivo e aeroespacial já incorporem, em seus diversos processos, a cultura da prevenção de falhas. Portanto, as técnicas de análise de falhas, no projeto de novos produtos, são utilizadas de forma intensa. Dessa maneira, faz parte do processo de desenvolvimento de um produto a seleção dos métodos que serão utilizados pela organização. A utilização de todos os métodos disponíveis é inviável devido ao seu grande número. Também por este motivo, não serão apresentados todos os métodos existentes, porém, será abordada uma seleção com os métodos principais, como: Desdobramento da Função Qualidade (QFD), Análise de Falhas, Experimentação planejada e Projeto para montagem/manufatura (GEHLEN, 2015). Desdobramento da Função Qualidade (QFD - Quality Function Deployment ) O método Desdobramento da Função Qualidade foi desenvolvido na década de 1960, no Japão, pelo Dr. Yoji Akao, devido aos problemas na construção de navios no estaleiro da Mitsubishi Heavy Industries. É um dos métodos mais robustos 3Métodos para detalhamento do produto dentre os disponíveis aos engenheiros de produto para transformar a concepção de um produto em especificações técnicas e de manufatura (ESTORILIO, 2007), ou seja, pode ser aplicado desde o projeto conceitual até o projeto detalhado. Akao define o QFD como sendo a conversão das necessidades dos clientes em especificações técnicas e de produção do produto acabado, por meio de desdobramentos sistemáticos das relações entre as necessidades do consumidor e as especificações do produto (ESTORILIO, 2007). Rozenfeld et al, (2006) fornecem uma definição mais abrangente para o QFD, como método sistemático para projetar a qualidade de um produto ou serviço. Transforma as necessidades (e/ou desejos) do cliente em características técnicas do produto ou serviço. O método QFD é estruturado a partir de seus elementos básicos: tabelas, matrizes e no modelo conceitual. As tabelas são os elementos iniciais e mais flexíveis do QFD, podem apre- sentar as informações necessárias no formato que a equipe de desenvolvimento julgar mais adequado. Quando utilizada a abordagem por processo, uma tabela poderá conter dados de entrada e de saída (GEHLEN, 2015). Já as matrizes resultam do relacionamento entre duas tabelas. A utilização de matrizes desdobradas de forma sucessiva, permite que a equipe de desenvolvi- mento transforme o projeto informacional em um produto pronto para produção e comercialização. Nas matrizes são estabelecidas as relações de conversão mencionadas por Akao: extração, relação ou correlação e conversão. Figura 2. Matriz com relações básicas Fonte: Pereira (2009). No modelo conceitual, é estabelecida a sequência de desdobramentos. Normalmente, é uma das primeiras atividades do método e a equipe de de- senvolvimento deve decidir quais características serão desdobradas. Métodos para detalhamento do produto4 Figura 3. Modelo conceitual. Fonte: Pereira (2009). O primeiro desdobramento do método é a chamada casa da qualidade, é considerada a matriz mais importante por conter a voz do cliente e inicia o desdobramento dos seus requisitos em especificações técnicas do produto e do processo produtivo (ESTORILIO, 2007). A casa da qualidade é composta de elementos provenientes da voz do cliente, que são relacionados na matriz de relação com a voz da empresa. Na matriz de relação, é mostrada a influência de cada uma das vozes sobre o produto em desenvolvimento, uma vez que ela é formada pela interseção da tabela dos requisitos do cliente com a tabela dos requisitos da empresa. O modelo conceitual mostra o desdobramento da casa da qualidade nas demais matrizes do método. Após o preenchimento da casa da qualidade, a equipe de desenvolvimento desdobra os requisitos do projeto para estabelecer os requisitos dos componentes. Na segunda matriz, os dados de saídada casa da qualidade tornam-se seus dados de entrada, reforçando a abordagem por processo adotado pelo QFD. Desta maneira, os requisitos dos componentes fornecem os dados de entrada da terceira matriz, que os desdobra nos requisitos do processo produtivo que são desdobrados na quarta matriz que tem como dado de saída o planejamento da produção (GEHLEN, 2015). 5Métodos para detalhamento do produto Análise do Modo e Efeito da Falha (FMEA - Failure Mode and Effect Analisys) Assim como o método QFD, a técnica FMEA também foi desenvolvida na década de 1960, porém, o seu objetivo era aprimorar a confiabilidade de um produto inédito: os veículos espaciais que a NASA estava desenvolvendo. É uma das ferramentas mais importantes no desenvolvimento de novos produtos e processos por sua fácil utilização, e o registro das diversas decisões estabele- cidas ao longo do processo evita falhas que possam afetar o consumidor final. O manual de FMEA (INSTITUTO..., 2013) estabelece que a FMEA é um método sistemático que torna possível à equipe de projetos reconhecer e avaliar falhas potenciais, identificar ações para eliminar ou reduzir a ocorrência dessa falha potencial e documentar o processo. Esse método pode ser utilizado de forma integrada com outros métodos de desenvolvimento de produtos. Amaral e Toledo (2000) estabeleceram que o método FMEA é aplicado tanto no desenvolvimento do produto, como no processo de produção. Enquanto a FMEA de produtos (DFMEA) considera falhas potencias do produto, a FMEA de processo (PFMEA) considera falhas potenciais de processo com impacto sobre o desempenho do produto. Ambos os tipos aplicam a mesma metodologia para identificar e avaliar as falhas em potencial. Na identificação de uma falha, são estabelecidas as funções do produto ou processo, quais os tipos de falha, seus efeitos sobre o consumidor e, final- mente, suas causas. Já na etapa de avaliação, são estabelecidos os índices de severidade, ocorrência e detecção de cada falha potencial. Os índices são estabelecidos pela equipe de projeto, a partir de tabelas específicas para cada tipo de FMEA. As tabelas apresentam índices numéricos de 1 a 10, de acordo com o tipo de avaliação que está sendo realizada. De posse dos índices de severidade (S), ocorrência (O) e detecção (D), a equipe de projeto poderá calcular o índice de prioridade de risco – RPN – pelo produto dos três índices: RPN = S 3 O 3 D (GEHLEN, 2015). A avaliação de um índice deve ser independente dos demais, por exemplo, a avaliação do índice de detecção não deve ser influenciada pelos índices de severidade e ocorrência, e vice-versa. Da mesma forma, recomenda-se a utilização dos índices estatísticos Cp e Cpk para determinar o índice de ocorrência na PFMEA (AMARAL; TOLEDO, 2000). O índice de severidade de uma falha estabelece o impacto dela sobre o consumidor final ou sobre a próxima etapa do processo (inclusive sobre o operador do processo). A determinação do índice de severidade leva em Métodos para detalhamento do produto6 consideração o nível de satisfação do usuário, a presença de alerta de falha e os impactos sobre a legislação e a segurança. O maior índice de severidade deverá ser o escolhido em qualquer situação. Da mesma forma, a priorização das ações corretivas utilizará como critério a presença de altos índices de severidade e o valor do RPN (INSTITUTO..., 2013). Experimentação planejada A etapa de detalhamento de um produto apresenta, com muita regularidade, situações com várias alternativas técnicas que têm o potencial de atender, de forma satisfatória, às mesmas demandas. O método tradicional de tentativa e erro pode levar a uma decisão sem embasamento técnico ou levar tempo demasiado, prejudicando o cronograma. Nesta situação, a utilização de méto- dos de experimentação planejada – DOE (do inglês Design of Experiment) encaminha a decisões com embasamento técnico estatístico, além de consumir menos tempo do desenvolvimento do produto (GEHLEN, 2015). A utilização do planejamento de experimentos tem dois objetivos prin- cipais (ROZENFELD, 2014): criar um produto com desempenho funcional superior e mais robusto e reduzir o tempo e o custo do desenvolvimento. O método exige a utilização intensa de estatística e base de cálculos, associado ao conhecimento técnico da equipe de desenvolvimento. Devido à grande dependência de técnicas estatísticas, o planejamento de experimentos pode apresentar diversas formas de acordo com os diversos autores da área, porém, os métodos com maior aplicação concentram-se em três grandes grupos (GEHLEN, 2015): 1. Blocos: aplicado quando os fatores envolvidos são conhecidos, porém, sua variabilidade deve ser controlada. Podem levar em consideração ou não a existência de interações. O método de Placket-Burmann é um exemplo deste tipo de experimentação. 2. Quadrados latinos e Greco-latinos: aplicados quando os resultados do fator de interesse em estudo podem ser afetados por fontes de variação ou outras variáveis experimentais. Não considera as interações entre as variáveis. 3. Experimentos fatoriais: aplicado quando vários fatores serão estudados de forma simultânea em dois ou mais níveis e suas interações devem ser consideradas. O método de Taguchi é um exemplo deste grupo. 7Métodos para detalhamento do produto Apesar dos diferentes métodos à disposição da equipe de desenvolvimento, todos apresentam algumas características em comum (ROZENFELD, 2014): a) Variáveis controladas ou dados de entrada: fatores (L). b) Faixas de valores para a variação dos fatores: níveis (k). c) Dados de saída, resultado da variação nos dados de entrada: variável resposta. Projeto para manufatura/montagem (DFA - Design for Manufacturing – DFM e Design for Assembly) Os métodos do Projeto para manufatura e projeto para montagem (do inglês, – DFA) têm aplicação voltada para a área industrial. A sigla DFAM é utilizada quando a equipe de projeto trabalha de forma integrada com os dois conceitos. O método foi desenvolvido no século XIX, pelo exército norte-americano na fabricação de armamentos padronizados e com peças intercambiáveis (BARBOSA, 2007). Os princípios de trabalho aplicados ao DFA e DFM são (BARBOSA, 2007): simplicidade, abordagem modular, padronização de componentes, ajuste de tolerâncias e adequação ao nível de produção. A partir dos princípios elencados, foram estabelecidas algumas regras práticas para a aplicação do DFA/DFM (NAVEIRO, 2007): reduzir o número de peças, fabricação de baixo custo, adequação do produto ao processo de fabricação, evitar cantos vivos, ferramentas padronizadas e de uso geral, além da redução de peso. Figura 4. DFM: Redução do número de peças. Fonte: Adaptada de Boothroyd, Dewhurst e Knight (2002). A utilização de montagens automatizadas não inviabiliza a aplicação do DFA, considerando que montagens manuais complexas também serão complexas quando automatizadas. Métodos para detalhamento do produto8 Atualmente, o método DFA/DFM foi ampliado para projeto para X, em que X assume diversas abordagens, como por exemplo, ambiente, custo, qualidade, entre outras ou pode ser substituído pela palavra inglesa excelence, com todos os esforços aplicados para atingir a excelência do produto e de seu processo produtivo em todos os aspectos, gerando a sigla DFX (NAVEIRO, 2010). A FMEA de processo considera que o processo produtivo opera de forma previsível, portanto, a determinação de seu desempenho é importante, por isso a necessidade de se calcular os índices Cp/Cpk, em que Cp indica a variação do processo em relação ao especificado e Cpk indica o desvio em relação à média (GEHLEN, 2015). 9Métodos para detalhamento do produto Detalhamento do produto O detalhamento do produto consiste, na prática, na sua definição técnica, ou seja, no estabelecimento das especificações de engenharia que permitam a sua inspeção, fabricação e avaliação do desempenho esperado pelo consumidor (GEHLEN, 2015). A atividadeindustrial gera a necessidade da existência de documentos relacionados diretamente ao produto e outros relacionados ao processo pro- dutivo (GEHLEN, 2015): desenho do produto, normas técnicas, desenho de componentes, folhas de processo, plano de controle, fluxogramas, entre outros. Além da documentação de uso industrial, existe uma série de documentos que deve ser preparada pela equipe de desenvolvimento, pois será utilizada pelo consumidor quando da instalação e do uso do produto, como por exem- plo: manual do proprietário, manual do usuário, bula, informações sobre uso seguro, etiqueta, entre outros (GEHLEN, 2015). Testes do produto Para completar o detalhamento técnico do produto, deve constar no desenho as normas que foram utilizadas para estabelecer o seu desempenho adequado. Geralmente, é utilizada uma combinação de normas internacionais, como as normas ISO, nacionais com aceitação internacional, como é o caso das normas ASTM e DIN, com as normas específicas da organização que desenvolve o produto ou estão adquirindo (GEHLEN, 2015). Os testes de produto, devem abranger todas as características estabelecidas no projeto conceitual, garantindo que sejam devidamente atendidas. Os testes podem envolver verificações dimensionais, funcionais, de desempenho do produto, entre outras. Todas as especificações devem constar na documentação técnica, quer na forma de notas, quer como normas elencadas no desenho detalhado. Documentação técnica do produto O desenho de produto associado às normas técnicas utilizadas no seu desen- volvimento, constituem a documentação técnica, diretamente, relacionada ao desempenho do produto. É por intermédio destes documentos que serão acessadas todas as informações necessárias para a manufatura, avaliação e eventuais alterações no produto. A utilização de softwares de dimensionamento de produto permitem, por exemplo, a integração do desenho com o processo de manufatura via sistemas CAD/CAM (GEHLEN, 2015). Métodos para detalhamento do produto10 Apesar da grande variação entre os modelos de desenho adotados pelas diferentes organizações, alguns elementos em comum são encontrados, por exemplo: data de validade e assinatura de aprovação. Também fazem parte do desenho de produto a indicação das características críticas e significativas, ou seja, aqueles elementos do produto cuja variação poderá afetar o desempenho do produto ou a segurança do usuário. Normalmente, são estabelecidas durante a preparação da FMEA. O dimensionamento geométrico, a definição do material, bem como as suas tolerâncias e demais características do produto são estabelecidas com o uso de diversos métodos de detalhamento do produto, como por exemplo, a aplicação integrada do QFD com DOE, FMEA e DFA/DFM. De forma geral, o desenho de produto apresenta a lista de materiais, lista de componentes, sua escala, campo para notas e indicação de alterações, além das já mencionadas posições de validade e aprovação. Um exemplo clássico da utilização do QFD pela indústria automotiva. Especificamente, a Toyota Motor Company, em suas plantas japonesas, conseguiu reduzir o custo e o tempo de desenvolvimento de um novo veículo em mais de 20%. Da mesma forma, a Xerox Corporation e a Ford Motor Company, ambas nos EUA, utilizam de forma intensa a ferramenta no aprimoramento de seus produtos e processos (GEHLEN, 2015). 11Métodos para detalhamento do produto AMARAL, D.C.; TOLEDO, J.C. FMEA: análise do tipo e efeito da falha. São Carlos: UFS- CAR, 2000. BARBOSA, G. F. Aplicação da metodologia DFMA: Design for Manufacturing and As- sembly no projeto e fabricação de aeronaves. 165 f. 2007. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) – Universidade de São Paulo, São Carlos, 2007. BOOTHROYD, G.; DEWHURST, P.; KNIGHT, P. Product Design for Manufacture and Assembly. 2. ed. Ohio: Loan Marinescu, 2002. ESTORILIO, C. QFD Desdobramento da Função Qualidade: notas de aula. Curitiba: UTFPR, 2007. NAVEIRO, R. M. Projeto do Produto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. GEHLEN, R.Z.C. Gerenciamento de Projetos e Desenvolvimento de Produtos. Canoas: Ed. ULBRA. 2015. INSTITUTO DE QUALIDADE AUTOMOTIVA. Manual: análise do modo e efeitos de falha potencial. 4. ed. São Paulo: IQA, 2013.PEREIRA, M. A. Gestão da Qualidade: notas de aula. Lorena: EEL/USP, 2009. Disponível em: <http://www.marco.eng.br/qualidade/ aulas/Aula-08-QFD-Parte-01.pdf >. Acesso em: 06 nov. 2017. ROZENFELD, H. Planejamento de Experimentos (DOE). São Paulo: USP, 2014. Dispo- nível em: <http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/Conteudo/ Planejamento-de-Experimentos-DOE>. Acesso em: 06 nov. 2017. ROZENFELD, H. et al. Gestão de desenvolvimento de produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006. 12Métodos para detalhamento do produto
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