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Programa de Suplementação de Ferro

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PROGRAMA NACIONAL DE 
SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO 
Ma. Larissa Beatrice Granciero Barbosa 
Introdução 
• O Programa Nacional de Suplementação de Ferro + fortificação 
obrigatória das farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico e a 
orientação nutricional  conjunto de estratégias voltadas para 
controle e redução da anemia por deficiência de ferro no País. 
 
• A anemia por deficiência de ferro é a carência nutricional de maior 
magnitude no mundo, sendo considerada uma carência em expansão 
em todos os segmentos sociais, atingindo principalmente crianças 
menores de dois anos e gestantes. 
Ministerio da Saúde, 2005 
Introdução 
• Aproximadamente metade dos pré-escolares brasileiros tem anemia 
(cerca de 4,8 milhões de crianças) com a prevalência chegando a 
67,6% nas idades entre 6 e 24 meses. 
 
• Gestantes  média nacional de prevalência de anemia em torno de 
30%. 
 
• A deficiência de ferro  dieta insuficiente e pobre em ferro. 
 
• Anemia  Relacionada ao baixo peso ao nascer, à mortalidade 
materna e ao déficit cognitivo em crianças. 
Ministerio da Saúde, 2005 
Introdução 
• Particularmente na infância, a anemia está associada com 
várias consequências deletérias à saúde, entre elas: 
▫ diminuição da atividade motora e da interação social 
▫ sonolência 
▫ irritabilidade e incapacidade de fixar a atenção 
▫ atraso no desenvolvimento e alterações comportamentais 
▫ comprometimento do crescimento 
▫ alterações metabólicas diversas 
▫ anormalidades na pele e mucosas, com prejuízo nos sistemas 
digestivo e imunológico. 
Cembranel, Dallazen, Gonzales-Chica, 2013 
O que é o programa nacional de 
suplementação de ferro? 
• O PNSF consiste na suplementação medicamentosa de 
ferro para crianças de 6 a 18 meses de idade, gestantes a 
partir da 20ª semana e mulheres até o 3º mês pós-parto. 
 
• Os suplementos de ferro são distribuídos, gratuitamente, às 
unidades de saúde do SUS. 
 
Ministerio da Saúde, 2005 
O que é o programa nacional de 
suplementação de ferro? 
 
• Suplementação preventiva + orientação nutricional  
acerca de uma alimentação saudável e sobre a importância 
do consumo de alimentos ricos em ferro, incluindo 
informações sobre alimentos facilitadores ou dificultadores 
da absorção do ferro, com vistas à prevenção da anemia por 
deficiência de ferro. 
Ministerio da Saúde, 2005 
Público atendido e conduta de intervenção 
Ministerio da Saúde, 2005 
Resultados da suplementação de Ferro 
• Em uma revisão sistemática realizada em 2013, os autores concluíram 
que não há evidências na literatura científica de que as estratégias 
estudadas de suplementação com sulfato ferroso (seja com dose 
diária ou semanal) estejam associadas a reduções na prevalência de 
anemia ferropriva em crianças menores de cinco anos. 
 
• Por sua vez, os resultados sugerem que a dose diária de sulfato 
ferroso apresenta benefícios mais consistentes nos níveis de Hb do 
que a administração semanal desse suplemento. 
Cembranel, Dallazen, Gonzales-Chica, 2013 
Resultados da suplementação de Ferro 
• Efeitos colaterais e a adesão parecem ser similares  Logo, a dose 
diária apresentaria vantagens sobre o esquema semanal. 
 
• Necessidade de uma reavaliação dos programas de suplementação 
profilática que preconizam dosagens semanais de sulfato ferroso, a 
fim de utilizar esquemas efetivos na prevenção de anemia entre 
lactentes. 
 
• + Medidas de educação nutricional  incentivo ao aleitamento 
materno exclusivo e a conscientização dos envolvidos no cuidado da 
criança sobre a importância de se prevenir essa doença. 
Cembranel, Dallazen, Gonzales-Chica, 2013 
PROGRAMA NACIONAL DE 
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A 
Ma. Larissa Beatrice Granciero Barbosa 
Introdução 
• A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que a deficiência 
de vitamina A afeta, em nível mundial, aproximadamente 19 milhões 
de mulheres grávidas e 190 milhões de crianças em idade pré-escolar 
e a maioria está localizada nas regiões da África e Sudoeste da Ásia 
(OMS, 2011). 
 
• Brasil  Região Nordeste, alguns locais da Região Sudeste e da 
Região Norte são afetados por essa doença. 
 
Ministério da Saúde, 2013 
Introdução 
• Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 
(PNDS-2006)  17,4% das crianças menores de 05 anos e 12,3% das 
mulheres apresentavam níveis inadequados de vitamina A. 
 
• Em crianças, as maiores prevalências foram encontradas no Sudeste 
(21,6%) e Nordeste (19%) do País. A maior idade materna (>35 anos) 
também foi associada à maior ocorrência de crianças com níveis 
deficientes de vitamina A. 
 
Ministério da Saúde, 2013 
Introdução 
• Evidências sobre o impacto da suplementação de Vit A em crianças de 
6 a 59 meses de idade  redução do risco global de morte em 24%, de 
mortalidade por diarreia em 28% e de mortalidade por todas as 
causas, em crianças HIV positivo, em 45%. 
 
• A OMS recomenda a administração de suplementos de vitamina A 
para prevenir a carência, a xeroftalmia e a cegueira de origem 
nutricional em crianças de 6 a 59 meses. 
 
• A suplementação profilática de vitamina A deve fazer parte de um 
conjunto de estratégias para a melhoria da ingestão deste nutriente, 
portanto, associado à diversificação da dieta (OMS, 2011). 
Ministério da Saúde, 2013 
Medidas importantes de prevenção 
da deficiência de vitamina A 
 
1. Aleitamento materno exclusivo até o 6º mês e complementar até 2 anos 
de idade + introdução dos alimentos complementares após 6º mês. 
2. Promoção da alimentação adequada e saudável, incentivando o 
consumo de alimentos fontes em vitamina A pela população. 
3. Suplementação profilática periódica e regular das crianças de 6 a 59 
meses de idade, com megadoses de vitamina A. 
4. Suplementação profilática com megadoses de vitamina A para mulheres 
no pós-parto imediato (puérpera), antes da alta hospitalar. 
O que é Vitamina A? 
• A vitamina A é um micronutriente encontrado em fontes de origem animal 
(retinol) e vegetal (provitamina A). Entre os alimentos de origem animal, 
as principais fontes são: leite humano, fígado, gema de ovo e leite. 
• A provitamina A é encontrada em vegetais folhosos verdes (como 
espinafre, couve, beldroega, bertalha e mostarda), vegetais amarelos (como 
abóbora e cenoura) e frutas amarelo-alaranjadas (como manga, caju, 
goiaba, mamão e caqui), além de óleos e frutas oleaginosas (buriti, 
pupunha, dendê e pequi) que são as mais ricas fontes de provitamina A. 
Um benefício das provitaminas é a conversão em vitamina A ativa e a ação 
como potentes antioxidantes. 
O que é a deficiência de Vitamina A? 
• O corpo humano não pode fabricar vitamina A, portanto, toda a 
vitamina A de que necessitamos deve vir dos alimentos. 
 
• O corpo pode armazenar vitamina A no fígado, garantindo uma 
reserva, que será utilizada na medida de sua necessidade. 
 
• Reserva reduzida + Não ingestão = deficiência. 
 
O que é a deficiência de Vitamina A? 
• A deficiência de vitamina A pode se manifestar como deficiência 
subclínica ou como deficiência clínica. 
 
▫ Clínica (xeroftalmia) é definida por problemas no sistema visual, 
atingindo três estruturas oculares: retina, conjuntiva e córnea, 
tendo, como consequência, a diminuição da sensibilidade à luz 
até cegueira parcial ou total. A primeira manifestação funcional é 
a cegueira noturna, que constitui a diminuição da capacidade de 
enxergar em locais com baixa luminosidade. 
▫ A deficiência de vitamina A (DVA) subclínica é definida como uma 
situação na qual as concentrações dessa vitamina estão baixas e 
contribuem para a ocorrência de agravos à saúde, como diarreia e 
morbidades respiratórias. À medida que as reservas de vitamina A 
diminuem, aumentam as consequências de sua deficiência. Nesta 
fase, a suplementação com vitamina A pode reverter a condição 
subclínica e impedir o avanço da deficiência para a forma clínica.A RESERVA ADEQUADA DE VITAMINA A EM CRIANÇAS 
AUXILIA NA REDUÇÃO EM 24% DA MORTALIDADE 
INFANTIL E 28% DA MORTALIDADE POR DIARREIA. 
 
• Investigar se há deficiência da vitamina A: 
 
• Criança ou gestante com dificuldade para enxergar à noite ou em 
baixa luminosidade (cegueira noturna). 
• Presença de alguma alteração ocular sugestiva de xeroftalmia 
(ressecamento do olho). 
• Ocorrência frequente de diarreia. 
• Crianças com desnutrição energético-proteica. 
 
Programa Nacional de Suplementação 
de Vitamina A 
• Suplementação profilática para crianças de 6 a 59 meses de idade e 
mulheres no pós-parto. 
• Megadose de vitamina A: vitamina A na forma líquida, diluída em 
óleo de soja e acrescida de vitamina E. 
• Cápsulas em duas dosagens: de 100.000 UI e de 200.000 UI, 
acondicionadas em frascos, contendo, cada um, 50 cápsulas 
gelatinosas moles. 
• As cápsulas apresentam cores diferentes, de acordo com a 
concentração de vitamina A. 
Esquema de administração 
• Passo 1: Triagem  A partir do 6º até o 59º mês de idade, todas as 
crianças que residam em municípios contemplados pelo programa 
devem receber doses de vitamina A. Verificar na Caderneta de Saúde da 
Criança a data da última administração do suplemento de vitamina A. 
 
• Passo 2: Dosagem  A suplementação de vitamina A deve seguir o 
calendário de administração a seguir: 
• Passo 1: Triagem  Mulheres grávidas ou em idade fértil: Não 
devem receber a megadose de vitamina A  podem causar problemas de 
má-formação fetal (teratogenicidade). 
• Mulheres no pós-parto imediato (puérperas), ainda na 
maternidade: Só é seguro fornecer suplementos de vitamina A em 
megadoses (200.000 UI) a puérperas, antes da alta hospitalar, ainda na 
maternidade. Nesse período, é certo que a mulher não esteja grávida. Os 
suplementos de vitamina A fornecidos às puérperas logo após o parto, em 
áreas onde ocorrem deficiências de vitamina A, contribuem para a melhor 
nutrição materna. 
OBRIGADA!

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