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AVA Unianchieta - MICROECONOMIA UNIDADE 2

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29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 1/22
;
Prezado(a) aluno(a)
Neste material, deixaremos de abordar o lado da demanda do mercado, em
que estudamos as preferências e o comportamento dos consumidores, e
passaremos a apresentar o lado da oferta na Microeconomia, em que o
comportamento de quem produz os bens e serviços será analisado.
Além disso, nesta unidade, será abordada a maneira pela qual as empresas
e�cientemente organizam os processos produtivos e como se dá a variação
A+
A-Unidade 2
Introdução
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 2/22
de custos à medida que os preços dos insumos e os níveis de produção
sofrem alterações. Também veremos que, para compreender o
comportamento do produtor, é importante termos aprendido o
comportamento do consumidor discutido na unidade anterior, tendo em
vista que as decisões de otimização de ambos são semelhantes.  
O estudo da Teoria da Firma é de fundamental importância, pois as decisões
de produção, com base na minimização dos custos, juntamente com as
variações, conforme o volume produzido muda, re�etem na administração
econômica das empresas. Portanto, conhecer a Teoria da Firma nos ajuda a
compreender as características da oferta de mercado.
A Produção
Um processo produtivo transforma os fatores de produção em produtos
�nais. Por fatores de produção, entende-se tudo aquilo que uma empresa
utiliza para produzir um bem, ou seja, emprega o trabalho (mão de obra
especializada e não especializada), matérias-primas (insumos produtivos) e
o capital (terreno, instalações, máquinas e equipamentos).
Função de Produção
A interação dos fatores produtivos com os produtos �nais nos dá uma
relação denominada função de produção, que irá nos revelar o total do
volume de produção (q) que cada �rma é capaz de produzir ao
considerarmos a alocação e conciliação dos fatores de produção.
A �m de facilitar nossa análise, apesar de, na prática, as empresas utilizarem
diversos fatores produtivos na produção, adotaremos apenas dois: o
trabalho, L, e o capital, K. Assim, podemos escrever a expressão da função da
seguinte forma:
A interpretação que podemos dar a essa equação é de que a quantidade de
produto está em função da quantidade de insumos empregados no processo
produtivo, ou seja, a quantidade de q depende da quantidade de K (capital) e
L (trabalho).
A+
A-
q = F(K, L)
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 3/22
Determinados produtos podem ter em seus processos de fabricação o uso
mais intensivo de mão de obra (L), como, por exemplo, os vinhos, ou de
capital (K), quando utilizados mais máquinas e equipamentos do que
trabalhadores, como, por exemplo, na produção de aparelhos celulares.
Nas funções de produção, cabe descrever o que é tecnicamente viável
produzir, admitindo-se que o objetivo das empresas é auferir lucro e partir
da premissa de que irão conduzir a produção da maneira mais e�caz
possível e com o mínimo de custos, sem desperdiçar recursos.
Produção em Curto e Longo Prazos
Ao analisarmos a produção, devemos levar em conta o fator tempo, pois, a
depender do período disponível para a tomada de decisões relativas ao
processo produtivo, as empresas alocam, de forma ótima ou não, os
recursos existentes.
Assim, faz-se necessário realizar a distinção do que vêm a ser curto e longo
prazos. Curto prazo refere-se ao período no qual as quantidades de um ou
mais insumos não podem ser modi�cadas. Ao menos as quantidades de um
único fator a curto prazo não podem variar, e a isto denominamos insumo
�xo. Longo prazo consiste no tempo necessário para que todos os insumos
de produção possam se tornar variáveis.
As decisões que as empresas tomam são diversas a curto e longo prazos. No
curto prazo, as empresas podem variar a intensidade de utilização de um
dos fatores de produção; já a longo prazo, as empresas podem ponderar as
quantidades de todos os insumos, a �m de mitigar custos de produção.
Em um processo que decidirá as quantidades a ser adquiridas de um
determinado insumo, a empresa deve comparar o benefício que obterá com
o custo. Observe a Tabela 2.1 a seguir.
A+
A-
Quantidade
de trabalho
(L)
Quantidade
de capital (K)
Produto
total (q)
Produto
médio (q/L)
Produto
marginal
(∆q/∆L)
0 10 0 - -
1 10 10 10 10
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 4/22
Tabela 2.1 - Quantidade de insumos 
Fonte: Pindyck (2006, p. 188).
Devemos considerar que o capital (K) é �xo e o trabalho (L) varia, bem como
uma hipotética empresa de vestuários decidirá a quantidade de peças que
produzirá e quanto de trabalho despenderá para a tarefa. Reunimos em uma
tabela essas informações, a �m de saber de que forma o volume de
produção, q, cresce (se é que cresce), ao passo que o insumo trabalho, L,
aumenta.
As três primeiras colunas da Tabela 2.1 mostram o volume de produção que
pode ser gerado com diferentes quantidades de trabalho dentro de um mês,
mantendo o capital �xo em 10 unidades. Na primeira coluna, temos a
quantidade de trabalho; na segunda, a quantidade física de capital; na
terceira, o volume de produção obtido.
Nota-se que, quando a quantidade de trabalho é zero, o produto total
também é zero. No período posterior à utilização de oito unidades de
trabalho, o acréscimo de unidades de trabalho passa a não ser mais útil para
o processo produtivo.
A+
A-
2 10 30 15 20
3 10 60 20 30
4 10 80 20 20
5 10 95 19 15
6 10 108 18 13
7 10 112 16 4
8 10 112 14 0
9 10 108 12 -4
10 10 100 10 -8
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 5/22
Produto Médio e Produto Marginal
A quarta coluna da Tabela 2.1 apresenta o produto médio do trabalho, que
consiste no produto obtido por unidade de determinado insumo. Este é
calculado pela divisão do produto total, q, pela quantidade total de insumo
de trabalho, L. Mede a produtividade da mão de obra, em termos do quanto
cada unidade de trabalho produz, em média, de um bem. Como podemos
observar na tabela anterior, a partir do incremento de cinco unidades de
trabalho, o produto médio passa a cair.
Na quinta coluna, temos o produto marginal do trabalho, que é originado a
partir do acréscimo de uma unidade de insumo trabalho. Fixando a
quantidade de capital em 10 unidades e aumentando o insumo trabalho de
dois para três, o produto total é elevado de 30 para 60 e o volume adicional
de produção (PMg) �ca em 30 unidades. Expressa-se o PMg do trabalho por
∆q/∆L, ou seja, a variação no volume de produção, ∆q, resultante do
acréscimo de uma unidade do insumo trabalho, ∆L.
Rendimentos Marginais Decrescentes
A Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes confere que à medida que a
utilização de um insumo aumenta e mantém os outros constantes, a
produção adicional, a partir de determinado ponto, decresce.
Trazendo tal lei para o processo produtivo, temos que, quando a quantidade
de trabalhadores é pequena e o capital é �xo, um pequeno incremento
desses trabalhadores faz com que o volume de produção aumente
substancialmente. Porém, conforme aumenta o número de funcionários e
esse se torna demasiado, alguns trabalhadores passam a ser ine�cientes, o
que ocasiona um decréscimo no produto marginal do trabalho (produto
A+
A-
Produto médio do trabalho = Produto total/Insumo trabalho = q/L
Produto marginal do trabalho = Variação do produto total/Variação do insumo
trabalho = ∆q/∆L
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 6/22
adicional, oriundo do acréscimo de uma unidade de trabalho no processo
produtivo).
Um gestor pode utilizar a Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes na
tomada de decisões referentes a determinado processo produtivo, e é
importante levar em consideração que a premissa descrita não deve ser
confundida com retornos negativos, pois ela nos relata um produto
marginal declinante, mas não necessariamente um produto marginal
negativo.
Um fator determinante na mudança da curva de rendimentos marginais
decrescentes é o avançodas tecnologias de produção, as quais viabilizam
um aumento do volume de produção ao utilizarem a mesma quantidade de
insumos inicialmente alocada para dado processo produtivo. A Figura 2.1
 ilustra a situação.
Podemos veri�car que, conforme nos deslocamos do ponto A, na curva O1,
para B, na curva O2, e para C, na curva O3, ao longo do tempo, o volume de
produção por unidade de trabalho (produtividade da mão de obra) aumenta.
A+
A-
Figura 2.1 - Efeito dos avanços tecnológicos 
Fonte: Pindyck (2006, p.192).
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 7/22
Isoquantas
Uma isoquanta tem como objetivo descrever uma função de produção e nos
mostra todas as possíveis combinações de insumos que geram o mesmo
volume de produção.  
A partir da Tabela 2.2 a seguir, podemos simular um processo produtivo que
utiliza dois fatores de produção, capital e trabalho, os quais podem sofrer
mudanças em suas quantidades. Teremos, então, os volumes de produção
possíveis de ser alcançados por meio de diversas combinações de insumos,
como ilustramos também nas isoquantas (construídas de acordo com as
informações da tabela).
As unidades de capital estão na coluna à esquerda e as unidades do insumo
trabalho estão na linha superior. Os valores elencados na tabela
correspondem, dentro de um determinado período, um mês, por exemplo,
ao que, de forma e�cientemente técnica, é possível de ser produzido
alocando, de diversas formas, os insumos disponibilizados. Por exemplo,
duas unidades de trabalho, combinadas com duas unidades de capital,
A+
A-
Tabela 2.2 - Produção com dois insumos variáveis 
Fonte: Pindyck (2006, p.95).
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 8/22
produzem 60 unidades de calças jeans por mês. Conforme mantêm-se �xas
as quantidades de capital e as quantidades de trabalho aumentam, a
produção de calças jeans aumenta no período de um mês, assim como
quando as quantidades de trabalho são mantidas �xas, e as quantidades de
capital aumentam.
De acordo com o grá�co expresso na Figura 2.2, quando nos movemos da
isoquanta q1 para a isoquanta q2 e para a isoquanta q3, a quantidade de
calças jeans produzidas aumenta.
A Tecnologia e a Substituição de Insumos
Como é conhecido, um administrador, ao tomar decisões com relação à
produção, levará em conta a possibilidade de substituir o uso de um insumo
produtivo por outro. Ainda acerca das isoquantas, a inclinação dessas
re�ete a quantidade de cada insumo que pode ser substituída por
determinada quantidade de outro, o que mantém a produção constante.
A+
A-
Figura 2.2 - Produção com dois insumos variáveis 
Fonte: Pindyck (2006, p. 196).
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 9/22
Isso posto, faz-se necessário conhecermos o conceito de Taxa Marginal de
Substituição Técnica, que consiste na quantidade na qual um insumo pode
ser reduzido quando uma unidade adicional de outro insumo é utilizado, o
que permite manter o produto constante. Da mesma forma que a TMS
abordada na Unidade 1, a TMST é positivamente mensurada.
Conforme nos deslocamos para baixo ao longo de uma isoquanta, a TMST
cai, dada a convexidade da curva. Podemos observar isso visto que a
produção necessita de uma quantidade equilibrada de insumos, pois,
quando um volume maior de capital é aplicado substituindo o trabalho, a
produtividade do capital reduz e vice-versa.
O grá�co da Figura 2.3 apresenta as TMSTs sob determinados pontos da
isoquanta. É possível notar que os valores diminuem, em q2 vai de 2 para 1,
depois para ⅔ e por �m ⅓.
A+
A-
TMST= -Variação do insumo capital/Variação do insumo trabalho = -∆K/∆L (para um
nível constante de q)
Figura 2.3 - Taxa marginal de substituição técnica 
Fonte: Pindyck (2006, p. 198).
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 10/22
Ao conhecermos os conceitos de produto marginal do trabalho e produto
marginal do capital, entendemos que a TMST possui estreita relação com
eles, uma vez que a taxa marginal de substituição técnica entre dois
insumos é igual à razão entre os produtos marginais dos insumos. Observe a
seguir a equação que expressa tal relação.
Essa expressão é utilizada quando são examinadas as decisões das
empresas no que tange à minimização de custos, ao se escolher as
quantidades de insumos.
Rendimentos de Escala
Em se tratando de longo prazo, em que todos os insumos variam, o gestor de
uma empresa precisa buscar a melhor maneira de aumentar o produto.
A+
A-
FIQUE POR DENTRO
A tecnologia e seus investimentos: como o ketchup de
goiaba orgânico deve mudar radicalmente seu jeito de
investir em ações
Compreender como o insumo tecnologia pode in�uenciar as
diversas situações, decisões dos gestores e ou consumidores, em
qualquer sistema produtivo, é essencial até mesmo para informar, a
exemplo, como se dá a formação do preço de uma determinada
mercadoria, por esta apresentar maior ou menor componente
tecnológico. Esses elementos contribuem para uma discussão muito
interessante do que acontece atualmente na economia americana e
global.
Assim, para você se integrar mais a respeito desses aspectos, leia a
matéria indicada no link https://www.seudinheiro.com/como-o-
ketchup-de-goiaba-organico-deve-mudar-radicalmente-seu-jeito-
de-investir-em-acoes.
Fonte:  Seabra (2019, on-line).
PMGt / PMGk  =   − (K/L)   =  TMST
https://www.seudinheiro.com/como-o-ketchup-de-goiaba-organico-deve-mudar-radicalmente-seu-jeito-de-investir-em-acoes
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 11/22
Nesse sentido, ele pode optar por alterar a escala, a �m de aumentar todos
os insumos na mesma proporção. E a essa proporção de aumento do
produto, quando os insumos aumentam proporcionalmente entre si, é que,
em economia, se referem os rendimentos de escala, os quais podem ser
crescentes, constantes e decrescentes.
Quando os insumos em um processo produtivo são utilizados em dobro, e a
produção cresce mais do que o dobro, temos rendimentos crescentes de
escala. A existência deles traz vantagens para se ter uma empresa de grande
porte, com uma produção a custo baixo, em vez de ter várias empresas
pequenas, por exemplo, com uma produção a um custo mais alto, já que a
grande empresa possui poder de mercado, como, por exemplo, as indústrias
automobilísticas.
A+
A-
FIQUE POR DENTRO
A geoeconomia das plataformas e o homo digitalis: estamos a
falar da revolução digital na sociedade e na economia
A geoeconomia das plataformas é uma das formas mais visíveis da
revolução digital. A diversidade de plataformas e aplicações, a
variedade de modelos de negócio digital e engenharia �nanceira, as
incubadoras e os espaços de coworking, a smarti�cação dos territórios,
a diversidade e vulnerabilidade do trabalho digital, as novas formas de
risco digital e a iliteracia digital são alguns dos temas principais da
geoeconomia da transformação tecnológica e digital (...).
(...) Uma plataforma dirige-se, tendencialmente, para uma “multidão
extraterritorial”. Quanto maior for a multidão, mais o custo marginal
da plataforma se aproxima de zero. Esta é a chamada lei dos
“rendimentos crescentes de escala”, uma lei que tende para a
concentração e cujo desenlace pode acabar na formação de um
quase-monopólio (...).
Prezado(a) aluno(a), para se integrar mais a respeito dessa moderna
exempli�cação acerca dos rendimentos crescentes de escala, leia a
matéria indicada no link:
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 12/22
Outra situação em relação a escalas de produção é a da existência de
rendimentos constantes de escala, ou seja, a produção dobra quando se
dobra a utilização de insumos. O tamanho da empresa não desencadeia
aumento ou diminuição na produtividade dos insumos. Por exemplo, uma
grande loja de artigos esportivos pode oferecer o mesmo tipo de
produto/serviço, ao utilizar a mesma proporção de capital e de trabalho por
cliente, do que uma loja de menor porte, com menos clientes.Por �m, quando a produção aumenta em uma proporção menor do que o
dobro, ao passo que a utilização dos insumos duplica, há rendimentos
decrescentes de escala. Isso ocorre devido à existência de limitações
gerenciais, di�culdades de organizar um processo produtivo de grande
escala, impessoalidades nas relações corporativas, entre outras.
A+
A-
https://www.publico.pt/2019/01/11/opiniao/opiniao/geoeconomia-
plataformas-homo-digitalis-1857303.
Fonte: Covas (2019, on-line).
https://www.publico.pt/2019/01/11/opiniao/opiniao/geoeconomia-plataformas-homo-digitalis-1857303
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 13/22
A Figura 2.4 nos mostra duas situações: no primeiro grá�co, a ocorrência de
rendimentos constantes de escala ao longo da curva A. À medida que a
produção aumenta proporcionalmente, o espaço entre as isoquantas
permanece igual. Já no segundo grá�co, conforme os insumos aumentam ao
longo da linha A, as isoquantas �cam mais próximas, o que caracteriza a
presença de rendimentos crescentes de escala.
Custos de Produção
Neste tópico, apresentaremos como os custos de produção são formados e
in�uenciados pelas tecnologias e preços dos insumos. Veremos como é
escolhida uma combinação ótima de recursos produtivos, a �m de
minimizar os custos de produção, algo que, bem realizado, vem a ser
importante determinante da capacidade de obtenção de lucro por parte das
empresas.
A+
A-
Figura 2.4 - Rendimentos de escala 
Fonte: Pindyck (2006, p.203).
04:21
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 14/22
Tipos de Custos
Ao abordarmos os custos de produção, é necessário responder a um
 questionamento importante para compreendermos como eles são
determinados: Quais itens compõem os custos de uma empresa?
Inicialmente, podemos distinguir os custos na visão econômica e na visão
contábil. Os custos contábeis abrangem as despesas atuais e as despesas
que incidem na desvalorização dos bens de capital (depreciação). Na visão
dos economistas e administradores, os custos são voltados para o futuro,
pois se referem aos custos com a alocação de recursos que são escassos,
além da preocupação em como as empresas buscarão a diminuição de seus
custos e melhoria de sua lucratividade.
Quando falamos de custos econômicos, estamos nos referindo à distinção
de custos que podem ser controlados, ou não, pelas empresas. Nesse
sentido, apresentam-se os custos de oportunidades, que consistem nos
custos incorridos em decisões em que as empresas não empregam os
recursos da melhor forma possível, pois deixam de lado oportunidades. Para
clarear o conceito de custos de oportunidades, tomemos como exemplo
uma empresa que dispõe, em seu patrimônio, de um prédio, no qual exerce
suas atividades. Na visão contábil, a empresa não possui despesas com
aluguel, porém, na visão econômica, a empresa incorre em custos de
oportunidade, pois deixa de alugar o imóvel (auferir receita) para exercer
suas atividades no prédio em que é proprietária.
Custos com depreciação também são tratados de forma diversa entre os
contadores, economistas ou administradores. Depreciação na análise
contábil é mensurada com base nos valores referenciados pela autoridade
�scal. Já para os administradores e economistas, não necessariamente a
depreciação de máquinas e equipamentos é a mesma permitida pela
autoridade �scal e sim se dá por meio do real desgaste a que foram
submetidos os bens de capital, o qual varia entre diferentes tipos de ativos.
Dando continuidade à explanação sobre os tipos de custos, um dos mais
levados em consideração, diferentemente do que ocorre com os custos de
oportunidade, são os custos irreversíveis, que são despesas que foram
realizadas e não podem ser diretamente recuperadas, como, por exemplo, a
aquisição de máquinas projetadas para a produção de bens especí�cos.
Ainda, os custos totais da produção estão divididos em custos �xos, custos
variáveis, custo marginal e o custo total médio. Os custos �xos são os que
não variam conforme o nível de produção muda e só podem ser eliminados
A+
A-
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 15/22
se a empresa deixar de operacionalizar suas atividades, podem incluir
gastos com um número mínimo de colaboradores, manutenção da empresa
e seguros. Os custos variáveis, como o próprio nome nos diz, alteram-se de
acordo com a variação no nível de produção, abrangem os salários e gastos
com matérias-primas.
Por �m, temos os custo marginal e o custo total médio. Também conhecido
como custo incremental, o custo marginal se dá com a produção de uma
unidade a mais de um bem, sendo apenas o aumento no custo variável
ocasionado pela fabricação de uma unidade extra de produto.
O custo total médio é o custo total dividido pelo nível de produção, ou seja,
o custo por unidade de produto abrange o custo �xo médio (CF/q) e o custo
variável médio (CV/q).
Conhecidos os tipos de custos, para �nalizarmos esta unidade, voltemos a
diferenciar os custos a curto e longo prazos.  
Custos a Curto Prazo
Conforme já sabido, em se tratando de curto prazo, um ou mais insumos
dentro do processo produtivo são �xos, pois nem todos os insumos têm
suas quantidades variadas. Dessa forma, a existência de rendimentos
decrescentes é que determinará o formato das curvas de custo, conforme
mostra a �gura a seguir.
A+
A-
CMg = ∆CV/∆q = ∆CT/∆q
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 16/22
No grá�co (a) da Figura 2.5, o custo total é a soma do custo �xo com o custo
variável. O custo total médio é a soma do custo �xo médio com o custo
variável médio, conforme o grá�co (b) apresenta. Os pontos mínimos das
curvas de custo variável médio e custo total médio se cruzam com a curva
de custo marginal.
Custos no Longo Prazo
A longo prazo, todos os insumos utilizados no processo produtivo são
variáveis. Portanto, os gestores levarão em consideração, quando da
escolha da quantidade de insumos a ser alocada na produção, o volume de
custos relativos a esses mesmos fatores de produção e a capacidade que
possuem de ser substituídos entre si.
Ao realizar escolhas minimizadoras de custos, um administrador trilha o
sucesso gerencial e, por conseguinte, colabora com a expansão de uma
empresa. Essa decisão - em que se pretende minimizar os custos e obter o
nível desejado de produção - pode ser representada gra�camente ao se
encontrar o ponto de tangência entre a isoquanta (que outrora estudamos o
A+
A-
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 17/22
conceito) e uma linha de isocusto, a qual comporta as combinações de
trabalho e capital que podem ser obtidas por determinado custo total.
Na �gura 2.6, as combinações de insumos produtivos, que custam o mesmo
montante para a empresa, estão representadas pelas curvas , e . O
ponto "A" tangencia a isoquanta com a isocusto . Nesse ponto, a
produção incorrerá em custos mínimos com quantidades de trabalho e 
 quantidades de capital. Todas as outras combinações fornecem o
mesmo volume de produção, porém, a um custo maior.
Podemos utilizar um exemplo hipotético que re�ete a trajetória produtiva
de uma empresa e construir uma curva de custo total a longo prazo.
A+
A-
Figura 2.6 - Produção de um nível determinado com um custo mínimo 
Fonte: Pindyck (2006, p.219).
C0 C1 C2
q1 C1
L1
K1
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 18/22
Na Figura 2.7 (a), observamos, ao longo da curva denominada caminho de
expansão, pontos A, B e C, que são as combinações dos insumos trabalho e
capital, que incorrem em menores custos, podendo ser utilizadas quando
todos os insumos variam em um cenário de produção a longo prazo. O que
origina a curva de custo total a longo prazo, pontos D, E e F (pontos nos
quais, para cada nível de produção, os custos são menores).
A+
A-
Figura 2.7 - Caminho de expansão e curva de custo total no longo prazo de uma empresa 
Fonte: Pindyck (2006, p.223).
Custos
Inicialmente, podemos distinguir os
custosna visão econômica e na visão
contábil. Os custos contábeis abrangem
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 19/22
A+
A-
as despesas atuais e as despesas que
incidem na desvalorização dos bens de
capital (depreciação). Na visão dos
economistas e administradores, os custos
são voltados para o futuro, pois se
referem aos custos com a alocação de
recursos que são escassos, além da
preocupação em como as empresas
buscarão a diminuição de custos e
melhoria da lucratividade.
INDICAÇÃO DE LEITURA
Livro: Administração da produção
Autor: Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni
Ano: 2015
Editora: Saraiva Uni
ISBN: 97-885-026-183-50
Trata-se de uma referência importante em administração da
produção. Indicado para as áreas de Administração da Produção,
Administração de Operações, Organização da Produção e
Organização Industrial, o livro apresenta conteúdo moderno e
direcionado. Um de seus diferenciais são os vários exemplos da
indústria brasileira, porque mostra como a teoria é aplicada na
prática. No �nal de cada capítulo, há ainda estudos de caso, com
histórias de empresas brasileiras, e questões para discussão sobre o
tema estudado.
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 20/22
Considerações Finais
Esta unidade dedicou-se a abordar conceitos acerca da Teoria da Firma,
apresentamos o lado da oferta no mercado, em que foi analisado o
comportamento de quem produz os bens e serviços ofertados aos
consumidores.
A maneira pela qual as empresas e�cientemente organizam os processos
produtivos, e como se dá a variação de custos à medida em que os preços
dos insumos e os níveis de produção sofrem alterações, foram os principais
aspectos trabalhados nesta unidade.
Para os administradores, é importante o estudo de tais conceitos, pois
passam a compreender melhor a relevância de se bem-alocar os recursos
disponíveis, no processo produtivo, a �m de satisfazerem as necessidades
dos demandantes e alcançarem os próprios objetivos gerenciais.
Atividade
A+
A-
07:01
29/06/2021 Unidade 2
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 21/22
Um importante conceito dentro da Teoria da Produção é aquele que nos mostra quantas
unidades de determinado tipo de insumo podem ser reduzidas ou aumentadas com a
diminuição ou aumento de uma unidade de outro fator produtivo, de modo que o volume de
produção permaneça constante. Assinale a alternativa que corresponde a essa de�nição.
Taxa marginal de substituição técnica
Custo marginal
Linha de isocusto
Economia de escala
Curva de indiferença
Atividade
Sem dúvida, é de fundamental importância, por parte dos gestores de uma empresa, realizar
o estudo da Teoria da Firma, pois ela abrange também a análise dos rendimentos que uma
dada atividade produtiva gera. Sobre estes, assinale a alternativa que re�ete a ocorrência de
rendimentos que propiciarão ao produtor o alcance do lucro.
Rendimentos marginais
Rendimentos crescentes de escala
Rendimentos constantes de escala
Rendimentos decrescentes de escala
Rendimentos extraordinários
A+
A-
29/06/2021 Unidade 2
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Atividade
É importante estudarmos a Teoria da Firma, pois ela nos permite compreender a formação
dos custos de produção. Acerca dos tipos de custos que um empresário incorre ao
desempenhar uma dada atividade produtiva, assinale o custo que é fundamental ser levado
em conta na tomada de decisões por parte dos gestores, mas que não é possível de ser
mensurado em termos monetários ou �nanceiros:
Custo �xo
Custo médio
Custo variável
Custo total
Custo de oportunidade
A+
A-

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