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Doenças degenerativas prevalentes na terceira idade

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Naiar� Oliveir�
DOENÇAS DEGENERATIVAS PREVALENTES NA TERCEIRA IDADE
O envelhecimento populacional mundial vem acontecendo de forma acelerada e
provavelmente será um dos maiores desafios da saúde pública nos próximos anos. Um dos
grandes desafios deste século é a criação de estratégias para o cuidado da população idosa que
apresenta diversas particularidades e ainda uma elevada prevalência de doenças crônicas
degenerativas e incapacitantes. (CARVALHO; SILVA; 2019)
Doenças degenerativas são aquelas que levam a uma gradual lesão tecidual de
caráter irreversível e evolutivo, muitas delas sem cura ou tratamento efetivo, geralmente
limitante sobre as funções vitais, principalmente as de natureza neurológica, óssea e muscular.
Elas são assim chamadas porque provocam a degeneração da estrutura das células e tecidos
afetados e podem envolver todo o organismo. As principais e mais comuns doenças
degenerativas são: doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, esclerose
lateral amiotrófica, osteoartrose, osteoporose, degeneração dos discos intervertebrais,
diabetes, arteriosclerose, hipertensão, alguns tipos de câncer, reumatismo, artrite deformante,
artrose, glaucoma (ABC MED, 2015)
A Doença de Alzheimer é uma das demências mais frequentes, doença cerebral
irreversível e progressiva. Compromete de forma significativa a memória e também outras
funções cognitivas, com intensidade suficiente para produzir perda funcional, incluindo até,
eventualmente, a perda de funções ligadas a atividades da vida diária ou o reconhecimento de
pessoas e lugares. (Dadalto; Cavalcante, 2021)
Os principais sintomas da Doença de Parkinson são: tremor em repouso, rigidez,
déficits no equilíbrio e na marcha, bradicinesia e redução na amplitude dos movimentos.
Essas desordens motoras podem levar o idoso a isolamento social, perda de vontade para as
atividades que antes costumava fazer, dependência para as atividades de vida diária, perda de
autonomia e consequentemente redução de sua qualidade de vida. Declínio intelectual e
distúrbios cognitivos, tais como dificuldades de concentração e de memória para fatos
recentes, dificuldades para cálculos e em atividades que requerem orientação espacial
também podem acontecer. Tais alterações costumam se intensificar com o avanço da doença,
especialmente em pessoas idosas. (CARVALHO; SILVA, 2019)
A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurodegenerativa, crônica,
Naiar� Oliveir�
imunomediada, de etiologia idiopática causando desmielinizacão em múltiplas áreas do
sistema nervoso central (SNC) . Trata-se de uma das condições mais comuns de incapacidade
neurológica entre adultos jovens . Clinicamente, a EM apresenta uma diversidade de sinais e
sintomas autonômicos, motores, sensoriais, cognitivos e/ ou comportamentais. As
perturbações do equilíbrio representam cerca de 80% das queixas dos pacientes com EM.
(LOPES; DE ANDRADE, 2021)
A osteoartrose (OA) é uma doença reumática que provoca desintegração da
cartilagem articular devido às alterações bioquímicas e metabólicas. Também se pode notar o
aparecimento de microfraturas, osteófitos nas bordas articulares além de cistos e esclerose no
osso subcondral. Acrescentado a isso, o envelhecimento se torna um forte fator de risco,
juntamente com sedentarismo, o grau de estresse na qual essa articulação foi submetida, além
da pré-disposição genética que o indivíduo possa apresentar para o aparecimento dessa doença
crônica degenerativa. É uma patologia crônica e degenerativa em que a cartilagem hialina,
presente nas articulações, torna-se rígida e menos elástica, comprometendo sua capacidade
funcional. Ao longo do tempo, os idosos vão perdendo a elasticidade dos tecidos, logo, a
tensão muscular diminui e a cartilagem é incapaz torna-se incapaz de absorver a pressão e o
impacto ocasionado pelos movimentos (LOPES; SUZART, 2021)
Diversas são as doenças degenerativas prevalentes na população idosa. Sendo assim,
cabe aos profissionais de saúde, estudarem e se especializarem nesses aspectos para
proporcionar aos idosos melhores condições de tratamento. Também ao governo elaborar e
pôr em ação políticas públicas de saúde voltadas para questões desse grupo de pessoas.
Referências
CARVALHO,Claudia Reinoso Araujo de; SILVA,Thaiane Pereira da. Doença de Parkinson: o
tratamento terapêutico ocupacional na perspectiva dos profissionais e dos idosos. Cad. Bras.
Ter. Ocup. São Carlos, v. 27, n. 2, p. 331-344, 2019
DADALTO, Eliane Varanda; CAVALCANTE, Fátima Gonçalves. O lugar do cuidador
familiar de idosos com doença de Alzheimer: uma revisão da literatura no Brasil e Estados
Unidos. Ciência & Saúde Coletiva , v. 26, p. 147-157, 2021.
LOPES, Josiane; DE ANDRADE, Giovana Frazon. Equoterapia no equilíbrio de indivíduos
com esclerose múltipla: revisão sistemática. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 1,
p. 2011-2024, 2021.
Naiar� Oliveir�
LOPES, Dayvisson Orestes; SUZART, Bruno Leony Costa. Perfil epidemiológico da
osteoatrose em pacientes idosos atendidos em um ambulatório SUS de geriatria de um
hospital de Maceió. 2021.
ABC MED. Conhecendo melhor as doenças degenerativas. Dísponível em
<https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/756377/conhecendo+melhor+as+doe
ncas+degenerativas.htm>. Acesso 17 de fev de 2021.

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