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PAMP Gabriella Chefer-104 FÁCIES E MARCHA Fácies é o conjunto da estrutura ósseo-muscular associado a uma expressão facial que trás modificações no sentido de apresentar sudorese, textura da pele entre outros. Face Hipocrática Ø Os lábios estão entreabertos, delgados afilados, olhar estático e inexpressivo, olhos fundos, recoberto de suor, traduzindo sofrimento. Encontrada no estado final de várias doenças. Ø Observa-se nos estados gerais extremamentes graves e pré-agônicos, como caso de desnutrição, Câncer, BK, HIV Ø Nota-se a mais completa alteração dos traços fisionômicos: grande palidez da face, afila-se o nariz e Extremidades frias Fácies Renal Ø Edema predomina ao redor dos olhos (pálpebral) que se inicia pela manhã. Completa de palidez cutânea. Ø É observada nas doenças difusas dos rins, particularmente na síndrome nefrótica e na glomerulonefrite difusa aguda. Fácie leonina Ø Normalmente designa alterações características de face em pessoas que possuem Hanseníese mas pode ser farmacodermias Ø É rara e confere ao paciente aspecto de cara de leão Ø Pele espessada, os supercílios caem, lábios e nariz são grossos, há deformidade da bochecha e do mento pelo aparecimento de nódulos Fácie Hipertireoidismo Ø Causado pela alteração dos hormônios T3 e T4. Ø Caracterizado com uma pele fina e lisa. A pele é quente ao toque e com sudorese excessiva pois o organismo tenta dissipar a temperatura fazendo vasodilatação devido ao aumento basal e consumo energético gera um efeito termogênico. Ø Apresentam exoftálmia ( olhos arregalados e brilhantes), acompanhado de expressão de espanto e um volumoso pescoço à palpacão pela presença de bócio pele úmida Fácie Mixedematosa Ø Caracterizada com rosto arredondado, nariz e lábios volumosos,, olhos profundos, pele pálida, seca e amarelada e expressão apática, cabelos secos, boca larga, supercílios escassos, muito ralos no terço externo. Ø Encontrada no hipotireoidismo, podendo ser confundida com fácies renal Ø A infiltração que alarga o rosto e engrossa as pálpebras, é elástica e não se deixa deprimir pela pressão do dedo Ø O rosto é infiltrado pelo mixedema. Fácie Acromegálica Ø A extremidade cefálica é hiperdesenvolvida e a mandíbula volumosa Ø Face com apófises orbitárias muito desenvolvidas, com protrusão frontal, maçãs do rosto proeminentes Ø Existe prognatismo, os lábios, orelhas e a língua (macroglossia) são volumosas e as extremidades aumentadas Ø O maxilar inferior, com grande desenvolvimento e largura, Ø Pálpebras espessas, as sobrancelhas grossas e hirsutas, juntam-se na base do nariz Ø Ex: Adenoma hipofisário, constitucional Fácie Cushingóide Ø Apresenta-se com aspecto absolutamente característico: rosto redondo (fácie de lua cheia), de aparência pletórica e congestiva, algo cianotico Ø Conjuntivas em regra congestionadas Ø Ocorre na hiperplasia do córtex suprarrenal primário ou secundario, ou a origem é iatrogenica ( uso em grande quantidade de corticoide). Fácies da paralisia facial Ø Desvio da simetria da face para o lado íntegro. Ø Perda do sulco nasogeneano. Ø Não oclui o olho e não franze a testa no lado lesado. Ø Quando a paralisia é central é mais grave pois acomete o núcleo do nervo, podendo ser AVC, tumor, a testa franze Ø Quando a paralisia é periférica é menos grave e mais frequente, e regride dependendo do caso. Fácie Parkinsoniana Ø Observada na doença ou síndrome de Parkinson Ø Apresenta olhar fixo, em atitude de admiração, ansiedade e desconfiança, cabeça fixa no tronco, não se volva para olhar de lado Ø A cabeça inclina-se pra frente e permanece imóvel Ø Apesar de apresentar redução da expressividade fisionômica (hipomimia), supercílios elevados e a fronte enrugada conferem ao paciente uma expressão de espanto, estática ________________________________________________________ MARCHA Distúrbios da marcha Ø Astasia- impossibilidade de permanecer em pé Ø Abasia- impossibilidade de andar Ø Disbasia- dificuldade de andar Ø Ataxia- perda da coordenação dos movimentos Marcha Parética/Escarvante/Da galinha Ø Há fraqueza do grupo muscular tibial anterior Ø Arrasta as pontas dos pés e, consequentemente, gasta as pontas do sapato. Ø Os pés caem na marcha, pela ação da gravidade, em razão da fraqueza do grupo muscular tibial anterior. Ø Ex: polineuropatia periféricas. Marcha Atáxica Ø Caracterizada por lesões no cerebelo- coordenação da atividade motora, equilíbrio e Tônus muscular Ø Perda da força muscular Ø Predomínio dos sintomas nas pernas- instabilidade, passos irregulares e mais lentos. Ø Redução da sensibilidade dos membros inferiores Ø Sensação de endurecimento nas pernas (espasticidade) Ø Lateropulsao Ø Ex: comum em neurosífilis e ataxias espinocerebelares Marcha Espática ou em tesoura Ø Aumento do Tônus dos membros inferiores Ø Caminha com as pernas endurecidas Ø Quase sem fletir os joelhos Ø Tendência de aduçao (aproximação) das coxas Ø As pernas desenvolvem trajetória de fora para dentro- marcha em tesoura Ø Ex: Paralisia cerebral e pacientes com lesão do sistema piramidal bilateral. Marcha Hemiplégica Ø Espasticidade do membro inferior, o qual é projetado rigidamente, sem flexão do joelho e da junta tíbio-társica do joelho de fora para dentro Ø Há movimento de báscula da bacia. O membro superior permance imóvel e em flexão e adução Ø Marcha do paciente com sequela de AVC Marcha Cerebelar/ Ébrio Ø Ocorre nas lesões da linha média do cerebelo (verme) Ø Há um alargamento do polígono de sustentação e o paciente caminha com as pernas abertas Ø Os movimentos são largos e imprecisos Ø Apresentam desequilíbrio e o olhar voltado para os membros inferiores Ø Ex: tumor cerebelar Marcha Parkinsoniana Ø O padrão da marcha na DP é muito estereotipado é caracterizado por uma diminuição da amplitude dos movimentos nos membros inferiores, nos movimentos dos quadris, joelhos e tornozelos. Os movimentos do tronco, também estão reduzidos.
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