Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Emilly de Almeida Mello – T16A Farmaco do sistema cardiovascular – prof Adilson – 29/04/2021 Fisiologia review PA = DC x RVPT DC= volume sistólico x FC Leito arterial à reservatório de pressão Leito venoso à reservatório de volume (75 a 80% do volume sanguíneo total circulante) Resistência Vascular Periférica Total Reflexos cardiovasculares mantendo a pressão nas artérias Gera pressão arterial = gera perfusão Tecido adiposo aumenta PA, mesmo não sendo vascularizado. Isso ocorre porque o tecido adipose exerce maior resistência periférica vascular. Sangue = tecido = conjunto de céls = circulação Heparina – anticoagulante – secretada por mastócitos Circulação + heparina = deixa sangue na forma líquida Cateter central – Circuito cardíaco Emilly de Almeida Mello – T16A Pressão no átrio: de -1 a +1 mmHg Diferença de pressão é o que causa o fluxo sanguíneo Aumento na pressão (na a. pulmonar) – extravasamento de líquido no pulmão – vai para o espaço interpleural = edema pulmonar agudo cardiogênico - ex: hipertensão, ICC – sangue não sai totalmente, fica congestionado, acumulado = aumento da pressão hidrostática capilar, o que favorece o extravasamento de líquido no parênquima pulmonar à edema pulmonar agudo, o que diminui a expansibilidade do pulmão Regulação do volume sanguíneo Volume sanguíneo – regulação a longo prazo da PA Rins: SRAA – sistema renina angiotensina aldosterona Pituitária: ADH Coração: ANP relação área volume Controle autonômico do coração Simpático e parassimpático com efeito tônico sobre o coração em repouso Sistema simpático: Atua sobre beta 1 – adrenoceptores - quando ativados por adrenérgicos endógenos e exógenos Emilly de Almeida Mello – T16A Efeitos resultante: ↑ FC (cronotropismo), automacidade (dromotopismo – condução de impulso elétrico) e contratilidade (inotrópico – força) cardíaca, porém reduz a eficiência cardíaca (↑ muito o consumo de O2 em relação o trabalho cardíaco) Agem aumentando a formação de AMP-cíclico à aumenta o influxo de cálcio para o interior do miócito. Simpático aumenta cronotropismo (frequência), dromotropismo (condução) e ionotropismo (força de contratilidade) - Alto consumo de O2 – coronárias devem estar com ótima perfusão, sem obstrução. Porem, existem as coronariopatias que diminuem a oxigenação (má perfusão) do coração à risco de infarto. Angina pectoris – dor resultante da má perfusão do coração. Irradia para ombro e MSE. Precede o infarto (isquemia) - angina instável = dor ao mínimo esforço - angina estável Tratamento para coronariopatia: stent endovascular, angioplastia, revascularização do miocárdio. Sem tratamento: simpático tenta compensar a IC, aumenta sua atividade. Porem, o aumento desse tônus simpático não apresenta bom prognóstico. Todo paciente com IC usa fármaco beta bloqueador, para diminuir a ação do simpático no coração. Sobre alfa 1 – ação tônica – vaso fica um pouco contraído. Relaxamento por beta 2 Sistema parassimpático: Atua nos receptores muscarínicos M2 = ↓ FC, diminui força de contração (apenas atrial) e inibição condução do nodo AV (lentificação da condução) - nodo AV tem um retardo de 0,1s na transmissão do impulso nervoso, para que o átrio e o ventrículo não contraiam ao mesmo tempo Cronotrópico negativo, inotrópico negativo sobre o átrio e dromotrópico negativo. Agem inibindo formação de AMP-cíclico (diminui influxo de Ca) e abrem canais de K+ = hiperpolarização Controle da PA Emilly de Almeida Mello – T16A 1ª resposta: SNC sobre simpático Simpático (gerador de PA) - aumenta DC (aumenta FC e Volume Sistólico), resistência periférica = aumento da PA - traumas raquimedulares diminuem PA em 50%, depois de 2 semanas volta ao normal, por mecanismos compensatórios. Neurônios pré simpáticos que saem do bulbo e inervam coração e vasos sanguíneos. Geram a atividade autonômica simpática no coração e nos vasos. Conexões sistema cardiorrespiratório em níveis do bulbo – sinapse pré ganglionares Ativação de renina (pela passagem de Na pela mácula densa renal), secretada pelo rim. Renina cliva angiotensinogenio hepático à angiotensina I (não é vaso ativa) Angiotensina I à angiotensina II pela ação da ECA Angiotensina II se liga ao receptor ATU do vaso e aumenta contração vascular e aumenta secreção de aldosterona - angiotensina II se liga a receptores ATU e faz vasoconstrição – ação direta - angiotensina II se liga a receptores ATU e libera aldosterona – ação indireta Aldosterona aumenta PA pela retenção do sódio no plasma sanguíneo à Na retém mais água no rim à aumenta volemia à aumento da resistência periférica à aumenta PA Logo, duas formas que a angiotensina II aumenta a PA 1- atuando nos vaso sanguíneo – vasoconstrição direta Emilly de Almeida Mello – T16A 2- atuando sobre ADH (aldosterona) aumenta retenção de Na que aumenta retenção de água à aumento da volemia e consequente aumento da resistência periférica = ↑ PA Barorreceptores, no seio carotídeo, percebe como está a PA, é um mecanismo de controle - PA elevada, diminui estímulos simpáticos = ↓ DC e resistência periférica - PA baixa, aumenta estímulos simpáticos Paciente hipertenso: pode ser por falta do controle pelos barorreceptores, paciente começa a reconhecer a pressão alta como normal. Com isso, o paciente pode apresentar sintomas de hipotensão, uma vez que o organismo reconhece PA alta e qualquer alteração para mais baixo, dá sintomas de hipotensão. Tratamento da hipertensão: não diminuir totalmente a PA, apenas deixar regulada e normal segundo o organismo do paciente. Maior fator de aumento de pressão é a vasoconstrição direta. Por angiotensina II e simpático em receptores alfa 1. Controle reflexo neural – receptores de alta pressão – Barorreceptores Barorreceptores no seio carotídeo, arco aórtico e nas paredes arteriais PA alta à aumenta impulsos aferentes - inibe centro vasoconstrição à ↓ RVPT - inibe centro cardioacelerador à ↓ retorno venoso - estímulo do vago à ↓ FC Todos esses mecanismos acima resultam em: ↓ da PA para os níveis prévios - PA elevada, diminui estímulos simpáticos = ↓ DC e resistência periférica - PA baixa, aumenta estímulos simpáticos Hipertensão é um fator de risco para doença cardiovasculares Controle da PA nos tempos Curto prazo: - SNC pelo simpático Ex: síndrome vagovagal – hipotensão postural Emilly de Almeida Mello – T16A Médio prazo: - Sistema Renina – Angiotensina – Aldosterona - Hormonal – Peptídeos Natriuréticos e ADH - Sede Longo prazo: - Sistema Renina Angiotensina Aldosterona Hipertensão Perda do nível de controle da PA Início do tratamento da HAS – sintomas de hipotensão, tende a se ajustar devido a nova regulação da PA. Hipertensão arterial sistêmica É uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de PA Alterações morfofuncionais – órgãos alvos: coração, encéfalo, rins, vasos sanguíneos Fatores de risco para a hipertensão Não modificáveis: Gênero (geneticamente) – H >M Idade – hipertensão aumenta com a idade Emilly de Almeida Mello – T16A Etnia – Negros > caucasianos > asiáticos Fatores genéticos Modificáveis: Excesso de peso Sedentarismo Ingestão de álcool Tabagismo HAS – secundária Ocorre secundária a doenças Prevalência de 3 a 5% Síndrome metabólica: conjunto de 3 ou mais sinais e sintomas dentre: DM – HAS – dislipidemia – obesidade Apneia obstrutiva do sono: durante as fases do sono, na fase REM, tem o fenômeno do relaxamento muscular completo, exceto o coração, óculo motor e o diafragma. Pode ocorrer a obstrução das vias aéreas à acúmulo de CO2 no sangue à ativa quimiorreceptores da medula que se comunica com neurônios do bulbo à descarga autonômica simpático alta à efeitos danosos cardiovasculares Emillyde Almeida Mello – T16A Medicamentos e drogas lícitas e ilícitas, relacionadas com o desenvolvimento ou agravamento da HAS Função da eritropoietina: aumentar a produção de hemácias, é produzido pelo rim pelo estímulo da saturação. - saturação baixa aumenta produção - saturação alta diminui produção Função renal comprometida à diminui produção de eritropoietina Emilly de Almeida Mello – T16A Dx: considerar sempre o mais alto. Sistólica mais alta, ou diastólica mais alta. diminuição dos casos dado por: Diagnósticos precoce, tratamento farmacológico Emilly de Almeida Mello – T16A Dados relevantes da história clínica Identificação: sexo, idade, cor, profissão e condição socioeconômica História atual Fatores de risco modificáveis Medição da PA por médicos X enfermeiras Emilly de Almeida Mello – T16A Drogas anti hipertensivas Classes de anti hipertensivos Antagonistas dos canais de Ca Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina – ECA Antagonistas dos receptores da Angiotensina II Beta bloqueadores Simpatolíticos centrais Bloqueadores alfa adrenérgicos Vasodilatadores diretos Diuréticos Saber mecanismo de ação, características, indicação de uso, efeitos indesejados clássicos. Antagonista dos Canais de Cálcio Ca é importante transdutor celular Participa da excitação e contração do miocárdio e da musculatura lisa vascular Influxo de Ca é requerido para atividade marca passo Emilly de Almeida Mello – T16A Diminuição do influxo de Ca -> diminui esse mecanismo Classificação quanto a estrutura química Não DHP - verapamil e diltiazem DHP - Nifedipina, amlodipina Classificação segundo efeitos clínicos 1ª geração Curta ação (meia vida curta), grandes variações farmacocinéticas - Verapamil - efeitos inotrópicos e cronotrópicos negativos, retardo da condução átrio-ventricular – diminui pressão por DC Alta afinidade por canais de Ca cardíacos - Diltiazem - efeitos inotrópicos e cronotrópicos negativos, retardo da condução átrio ventricular – diminui pressão pelo DC Utilizado como anti arrítmico Alta afinidade por canais de Ca cardíacos - Nifedipina - vasodilatação intensa, redução brusca da PA, ativação reflexa do SNC Emilly de Almeida Mello – T16A Risco de infarto por aumento do consumo de O2 Reduz PA pela resistência vascular periférica – vasodilatação Alta afinidade por canais de Ca nos vasos sanguíneos 2ª geração Grupo 1: compostos já desenvolvidos com perfil farmacocinético melhorado, liberação lenta e prolongada - Verapamil AP - Diltiazem SR ou CD - Nifedipina OROS ou GITS Não pode alterar a via e forma de adm (macerar, por sonda) Grupo 2: compostos com nova estrutura (diidropiridínicos), melhor seletividade vascular e efeitos ionotrópicos, cronotrópicos e dromotrópico negativos reduzidos - Nicardipina - Nitrendipina - Nisoldipina - Isradipina - Felodipina 3ª geração Biodisponibilidade elevada, pequenas variações pico vale, ação prolongada, alta afinidade nos canais de Ca Início e término de ação lentos, prevenindo ativação simpática reflexo e fenômeno de retirada. - Amlodipina - Lacidipina - Leranidipina Emilly de Almeida Mello – T16A Indicações de uso do antagonistas do canais de Ca Primeira escolha na monoterapia HAS, como monoterapia ou associação Angina vasoespástica (Prinzmetal) Angina estável (apenas nos esforços físicos) - na angina instável (aparece ao mínimo esforço) apenas se associada a beta bloqueadores, senão é contra indicada. Arritmia cardíaca (Verapamil e Diltiazem) Miocardiopatia hipertrófica - hipertrofia cardíaca: aumento da musculatura cardíaca - excêntrica: coração cresce para fora e preserva o espaça da câmara cardíaca. Em atletas. Sarcomeros em série, crescimento em série (comprimento) - concêntrica: crescimento interno à diminui a câmara cardíaca à diminui DC (volume ejetado). Em hipertensos crônicos. Sarcomeros em paralelo, aumento para dentro e para fora. Para compensar a diminuição do volume ejetado, aumenta a FC, ruim para o controle elétrico do coração. à evolução: IC Mediadores químicos liberados no esporte (endorfinas, NO) e na hipertensão (IL, citocinas, fatores de inflamação) é o que define o crescimento em série ou paralelo. Tratamento medicamentoso (com beta bloqueador que impede o aumento da FC, diuréticos). Cura é o transplante, porém outras comorbidades e idade avançada, não eletivo ao transplante. Angiotensina II é importante na alteração da musculatura cardíaca. Seu bloqueio diminui a hipertrofia cardíaca. Medicamentos: bloqueadores de angiotensina II, bloqueadores de ECA. Prevenção da aterosclerose Potenciais ações do ACC na aterosclerose - melhora da função da membrana endotelial Emilly de Almeida Mello – T16A - bloqueia da entrada de Ca em qte inadequadas e da sobrecarga intracelular de Ca - redução do estresse parietal arterial - inibição da proliferação e migração das céls musculares lisas - efeitos antiagregantes plaquetário por inibição da calmodulina, AMPc e fosfodiesterases Estimulação dos receptores de lipoproteínas mediadas por receptores - melhora da captação de lipoproteínas Efeitos adversos do bloq de Ca Efeitos resultante da vasodilatação pronunciada, como: Rubor facial, cefaleia, tontura, palpitações e parestesia Qualquer classe, princ. Os de ação rápida Efeito resultante da vasodilatação predominante arteriolar: edema maleolar Obstipação intestinal é o efeito mais comum no Verapamil Reação adversa mais importante da Nifedipina de curta ação é a exacerbação da angina em pacientes com insuficiência coronariana grave. Verapamil e Diltiazem podem causar bradicardia, bloqueio AV, principalmente associados a beta bloqueadores e/ou digitálicos. Nifedipina (adalate) no PS 3 gotas sublingual baixa muito rapidamente a PA à ruim por consequência isquêmica (hipoperfusão tecidual) Alta mortalidade após esse efeito. Má prática da medicina! Não deve ser utilizado! Na emergência hipertensiva: usar IECA (inibidor de ECA) e diurético à esperar a diminuição lentamente da PA Sistema renina angiotensina aldosterona – resumo Emilly de Almeida Mello – T16A Fatores que regulam a liberação de Renina Aumento de Renina à aumento de PA Diminuição de Renina à diminui PA Estimulatórios - diminuição da perfusão renal - depleção de vol extracelular (restrição da ingesta de NA, perdas digestivas) - estímulo beta adrenérgico - diminuição de Ca - prostaglandinas (PGE2 e PGI2) - fatores de crescimento: TNF, IL-1, IGF, TGFb Inibitórios – diminuem renina - aumento da pressão de perfusão renal - expansão do VEC (dieta rica em Na, retenção renal) - estímulo alfa adrenérgico - angiotensina II (feedback negativo) - peptídeos: ADH, ANP, endotelina Emilly de Almeida Mello – T16A - fatores de crescimento: EGF Inibidores da ECA (IECA) Funções da ECA: - Angiotensina I em angiotensina II - Influi no metabolismo da bradicinina - Cliva cadeias do peptídeo natriurético, encefalinas, substância T, hormônio luteinizante IECA inibe a ECA e evita vasoconstrição e aldosterona – diminui hipertensão Inibição da cinase de bradicinina, aumenta prostaglandinas e EDRF / NO. Dando um efeito de vasodilatação da IECA, ação de hipotensão indireta. IECA com radical sulfidrila - Captopril IECA com radical carboxi - Enalapril Indicações de IECA: Emilly de Almeida Mello – T16A Hipertensão Arterial Sistêmica como monoterapia ou associação Hipertrofia Ventricular E Disfunção do endotélio - prevenção do reinfarto e eventos coronarianos isquêmicos Insuficiência cardíaca Risco cardiovascular e tomar AAS = menor risco de infartar Mesmo tomando AAS e infartar = menor mortalidade Individuoinfartado recebe 300 mg via sublingual = diminui a mortalidade por isquemia Paciente com infarto no PS à kit MONA M – morfina para angina O – oxigênio por cateter/máscara para melhorar perfusão e ↓ lesões N – nitrato vasodilatador – ação nas coronárias A – aspirina – AAS 300mg mastigado – CI úlcera no TGI IECA e mortalidade na DM Efeitos adversos da IECA Hipotensão de primeira dose, em hipovolêmicos com renina elevada Hipercalemia Emilly de Almeida Mello – T16A Redução da filtração glomerular e progressão da insuficiência renal (após uso prolongado) Tosse seca (10 a 30%) dada pela inibição da bradicinina, pulmão tem muita ECA porque a bradicinina é muito irritante no pulmão. Muita ECA – degrada bradicinina – sem efeito irritativo IECA – não degrada bradicinina – acúmulo de bradicinina no pulmão à efeito irritativo Edema angioneurótico em face e orofaringe Prurido Efeito teratogênico – anormalidades ósseas do feto, insuficiência renal neonatal e morte, principalmente no 2ª e 3ª trimestre Antagonistas dos receptores da Angiotensina II – BRA / ARAII Losartana – é o mais usado No SUS: disponível Losartana 50 mg Substitui o uso do captopril Losartana 25mg é pago e mais caro que de 50mg Monoterapia, primeira escolha. Indicações: Mesma dos IECA Efeitos sinérgicos com os IECA Efeitos adversos do ARAII Hipercalemia Teratogenese Inibidores diretos de Renina Caro, não tem vantagem sobre os outros à sem aplicabilidade no BR Aprovado para associações Emilly de Almeida Mello – T16A Efeitos adversos; - diarreia - angioedema Beta bloqueadores Antagonizam de forma específica, competitiva e reversível a ação das catecolaminas endógenas ou exógenas nos receptores beta adrenérgicos Beta 1 no coração (aumenta ionotropismo, dromotropismo e cronotropismo) Beta 2 nos vasos (vasodilatação) Propranolol não tem seletividade a beta 1 Atenolol tem potência 1 e seletividade ++ para beta 1 Bisoprolol tem potência 10 e seletividade ++ para beta 1 Prováveis mecanismos de proteção miocárdica - redução da FC, PA, contratilidade e consumo de O2 - aumento do tempo de perfusão diastólica, redistribuição do fluxo às áreas isquêmicas - prevenção ou atenuação da ruptura da placa aterosclerótica e trombose coronária subsequente - alterações favoráveis na utilização de substratos miocárdicos - redução da lesão microvascular - estabilização das membranas celulares e dos lisossomas - desvio a direita da curva de dissociação Oxigênio – HB - inibição da agregação plaquetária (?) Indicações HAS como monoterapia (raro) ou associação Cardiopatia isquêmica Emilly de Almeida Mello – T16A - angina de peito - angina instável - IAM (completa kit MONA - B) Arritmias cardíacas Miocardiopatia hipertrófica (aumenta atividade simpática para compensar) Prolapso valvular mitral Aneurisma dissecante de aorta Síndrome do intervalo QT prolongado Insuficiência cardíaca (bloquear simpático que aumenta atividade cardíaca, impede o mecanismo compensatório do simpático) Efeitos adversos Efeitos gerais: - astenia, fadiga, tontura, parestesia, em 5-10% - sintomas gastrointestinais: cólicas, diarreia, obstipação, dor epigástrica, flatulência - púrpura e agranulocitose são raras Bradicardia excessiva Distúrbios vasculares periféricos Broncoespasmos (pacientes asmáticos, não seletivos atuam em beta 2 – broncodilatação – bloq e piora a broncoconstrição da asma) Simpatolíticos centrais Metildopa Clonidina Reduzem a resistência arterial periférica sem alterar significamente o débito cardíaco Indicações Emilly de Almeida Mello – T16A HAS em terapia associada HAS em gestantes (monoterapia) - diuréticos em gravidas diminuem líquido amniótico - beta bloq é contraindicado porque faz bradicardia, diminui perfusão que está aumentada na gestante Teste da clonidina para Dx de Feocromocitoma Hipertrofia do ventrículo esquerdo Alfa metil dopa = dopa falsificada, tem um radical metil, é um precursor de falso neurotransmissor Efeitos adversos Janela terapêutica pequena, variação pequena entre dose mínima e máxima recomendada – perigosa Efeito rebote, níveis tensionais até superiores aos anteriores ao tratamento - ansiedade, tremores, cefaleia, sudorese, dor abdominal, taquicardia (atividade excessiva do SNC) Disfunção sexual (metildopa) Hipotensão ortostática Sonolência e sedação Retenção de volume Hepatotoxicidade (febre, anorexia, fadiga, alteração da função hepática) Anemia hemolítica (< 0,5%) Bloqueadores alfa adrenérgicos Não são drogas de primeira escolha Receptores alfa adrenérgicos (1) periféricos participam de importantes ações das catecolaminas Antagonismo aos receptores alfa 1, inibe vasoconstrição arterial e venosa induzida pelas catecolaminas Emilly de Almeida Mello – T16A Queda da PA depende do estado de ativação do SN simpático Relaxamento dos mm liso, bloqueio de alfa 1 inibe resistência ao esvaziamento vesical Importante ação na melhora do perfil lipídico e glicídico Indicações HAS Insuficiência cardíaca congestiva Hipertrofia benigna de próstata Exame Dx em urodinamica Efeitos adversos Fenômeno de primeira dose – hipotensão postural que ocorre 30-90 min após 1ª dose – ocorre devido a não vasoconstrição dos vasos periféricos por bloq do receptor alfa no vaso Retenção de sal e água Tontura, cefaleia, sonolência e náuseas Vasodilatadores diretos Não são utilizados na HAS, exceto quando há emergência hipertensiva Agem na musculatura vascular, reduzindo RVP, sem mediação direta do SNA ou humoral (RAA) Mecanismo de ação diversos Vasodilatação à respostas renais (SRAA) aumenta angiotensina II à exigem associações com diuréticos e/ou beta bloq – bloqueia a resposta compensatória do simpático Não são indicados como monoterapia, porém tem grande utilidade em hipertensões graves e de difícil controle, na qual outras classes anti hipertensivas já estão em uso Hidralazina Minoxidil (tópico também), Hidralazina, diazóxido Emilly de Almeida Mello – T16A Indicações HAS de difícil controle associada a beta bloq e/ou diuréticos Emergência hipertensiva na gestante - diurético e IECA na emergência da pessoa não gestante Efeitos adversos Retenção de água e sal Cefaleia, sudorese, tremor, diarreia, rubor, taquicardia, angina do peito Efeitos adversos secundários a reação imunológica - lúpus like, anemia hemolítica, vasculite, glomerulonefrite rapidamente progressivas Emilly de Almeida Mello – T16A DASH = Dietary Approaches to Stop Hypertension = métodos para combater a hipertensão Emergência hipertensiva: diurético = furosemida e IECA ou BRA. Como é relacionada a ansiedade, então adm BZD - >= 180 mmHg sistólica e >= 110 mmHg na diastólica características importantes da anti- hipertensivo Emilly de Almeida Mello – T16A Drogas vasoativas Drogas de uso em pacientes críticos No arsenal terapêutico de pacientes na UTI Efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, diretos ou indiretos Dose dependente Efeito rápido e curto Alvos: receptores alfa, beta e dopaminérgicos Catecolaminas (NA, adrenalina, dopa). Sintéticas (dopexamina, dobutamina, fenoldopam). Não catecolaminas sintéticas (efedrina, fenilefedrina) Adrenalina (Epinefrina): Simpatomimético potente Produzido na adrenal Efeito em alfa 1, beta 1 e 2 Indicações: Hipotensão refratária Broncoespasmo Anafilaxia PCR – parada cardiorrespiratória Adm: Emilly de Almeida Mello – T16A IV (preferencialmente central), SC (subcutânea) ou intratraqueal Efeitos colaterais: Taquidisrritmias, hipomagnesemia, Hipoxemia (pela vasoconstrição severa)à acidemia Vasoconstrição severa Isquemia renal, cardíaca e pele, periférico Efeitos fisiológicos:Baixas doses (1-2 ug/min) – estimula beta 2 à broncodilatação, vasodilatação musculo esquelética Ativação de beta 1 à aumenta FC, contratilidade e DC, mas sem aumento da PA (ação no beta 2) Doses maiores (> 10 ug/min) à aumenta estimulação alfa - Vasoconstrição, hipertensão e taquicardia Hipocalemia Aumento da secreção de renina Hiperglicemia (inibe liberação de insulina) Mediadores inflamatórios liberados por mastócitos Noradrenalina (norepinefrina) Potente simpatomimético Efeito em alfa 1, 2 e beta 1 (efeito 1 igual a adrenalina) Indicações Hipotensão causada por queda do tônus vascular periférico – ocorre no choque séptico Adm: Emilly de Almeida Mello – T16A IV em acesso venoso central. Dose deve ser titulada pelo efeito Dose 1-20 ug/min Efeitos colaterais: Isquemia e hipoperfusão de órgãos periféricos Vasoconstrição pulmonar à edema pulmonar Efeitos fisiológicos Efeito em alfa 1 + beta 1 = ↑ pressão sistêmica pulmonar Aumenta contratilidade miocárdica e o DC Fluxo de sangue pode ser redistribuído da periferia, rins e TGI à órgãos centrias e SNC - efeito resultante dessa redistribuição de fluxo é a isquemia periférica Estimulação de alfa 1 pode diminuir a FC Falta de estimulação alfa 2 aumenta a potência da vasoconstrição Dopamina Precursor biológico de NA Efeitos em beta 1, alfa 1 e dopaminérgicos Indicações: Hipotensão decorrente de queda da contratilidade miocárdica Aumentar débito urinário Adm: IV central é preferível Inativada em soluções alcalinas (Bic = bicarbonato, na correção acido-base) Efeitos colaterais: Emilly de Almeida Mello – T16A Taquicardias a altas doses, disrritimias e isquemia miocárdica (menor frequência que NA) Dobutamina Catecolamina sintética Efeitos em beta 1 e beta 2 Indicação: Estados de diminuição do DC Adm: Via central Dose (2-8 ug/kg/min) Inativada em soluções alcalinas Efeitos colaterais: Taquicardias e disritmias Hipotensão (por estimulação de beta 2) Efeitos fisiológicos Estimula beta 1 = efeitos cronotrópicos, ionotrópicos e dromotrópico no coração Aumenta condução AV Efeito beta 2 na periferia (vasodilatação) contrabalança o fraco efeito alfa 1 de contratilidade. Vasodilatadores Nitroprussiato de sódio (Nipride) Doador de NO Vasodilatação venosa e arterial (mais potente arterial) Indicações Hipertensão severa – acima de 300 sistólica Emilly de Almeida Mello – T16A Pressões de enchimento pulmonar elevadas (EAP) Adm: Via central Fotodegradável – requer equipo especial na via (ex; colocar alumínio envolta do tubo) Dose (0,5 – 8 ug/kg/min) não superior a 3-4 dias Uso do tiosulfeto de sódio (?) Efeitos colaterais Libera cianeto e tiocianato. Penetra nos eritrócitos e forma cianometahemoglobina à bloqueio da respiração aeróbica Acidose metabólica Intoxicação dose dependente Níveis séricos de tiocianato podem durar uma semana Nitroglicerina Causa vasodilatação direta, liberação NO à acúmulo de GMPc no endotélio vascular Vasodilatador arterial e venoso Indicações Isquemia miocárdica Hipertensão ICC – Insuficiência Cardíaca Congestiva Adm: IV preferencial (pode ser sublingual, transdérmico e spray nasal) Emilly de Almeida Mello – T16A Dose (5-200 ug/min) Absorvida pelo Polivinil da linha IV (dose pode cair em 30-60 min) Efeitos colaterais: Taquicardia reflexiva, hipotensão, taquifilaxia Metaemoglobina por uso prolongado Óxido nítrico inalatório Vasodilatador direto - extremamente caro, então usa viagra que também libera NO Indicações: Hipertensão pulmonar Hipoxemia Edema agudo de pulmão de altitude Adm: Dose (1-80 ppm) adultos até 40 ppm Efeitos colaterais Não muito documentados, mas pode formar metaemoglobinas Efeitos fisiológicos Seletivamente reduz a pressão da artéria pulmonar Redireciona fluxo de sangue das áreas hipoperfundidas Anti inflamatório e antirradicais livres Anticoagulantes Emilly de Almeida Mello – T16A Na trombose arterial: Alterações de parede vascular e ativação plaquetária são os primeiros a acontecer, forma-se trombos ricos em agregados plaquetários, entremeados e circundados por fibrina. Aterotrombose: Lesão da placa (ruptura ou erosão) à ativação plaquetária e formação de trombo Aterotrombose é a condição precípua que resulta em IAM ou AVC isquêmico Fármacos antiplaquetários 1. inibir função mensurável das plaquetas (adesividade, agregação) 2. inibir reação de liberação ou secreção de plaquetas (serotonina, tromboxano) 3. reduz agregados plaquetários circulantes 4. inibir formação de trombo formado mais por plaquetas Aspirina Absorção no estomago e parte superior do intestino delgado, sofre efeito de 1ª passagem VO Melhor absorção: soluções aquosas efervescente ou não Comprimidos não revestidos à revestidos à formas encapsuladas Mecanismo de ação: Emilly de Almeida Mello – T16A Inibição da cicloxigenase 2 à inibe formação PGI e troboxano Efeitos colaterais: Dor epigástrica, pirose, náuseas, vômitos Contraindicação em casos de intolerância à aspirina, historia de sangramento do TGI ou genitourinário Uso de baixas doses de aspirina Dipiridamol (persantin) Inibidor de fosfodiesterases Combinação com Aspirina ou Varfarina em pacientes com doenças trombóticas Pouco (ou nenhum) efeito isolado antitrombótico Interfere com a função plaquetária aumentando [AMP cíclico] celular Emilly de Almeida Mello – T16A Recomendado em associação com Varfarina na profilaxia de tromboembolismo em próteses de valvas cardíacas Triclopidina (Triclid) – tienopiridina Inibe o receptor ADP de plaqueta Efeito inicial após 2 dias e máximo inibitório em 8-11 dias do início da terapia Efeitos persiste por alguns duas após a retirada da terapia Efeitos adversos: Náuseas, vômitos, diarreia Neutropenia em 1% dos paciente Uso combinado com aspirina = efeito sinérgico em pacientes de alto risco – angioplastia, stent em doença coronariana Clopidogrel (plavix) – tienopiridina Inibidor do receptor ADP da plaqueta Efeito inicial em 2h máx, inibitório em 3-7 do início da terapia Efeito persiste por 7 dias após retirada da terapia Antagonistas do receptor da glicoproteína IIb / IIa Anticorpo monoclonal contra GPIIa/IIIa Indicado em intervenções coronarianas - angioplastia Heparina Droga de escolha para efeito terapêutico rápido (V intravenosa) Tratamento do TEV, profilaxia de TEV Tratamento de angina instável, IAM Efeitos adversos: Hemorragia, lesões cutâneas, trombocitopenia Fibrinolíticos Emilly de Almeida Mello – T16A Desfazer o trombo, coágulo Cascata fibrinolítica é iniciada ao mesmo tempo que a cascata da coagulação Formação da plasmina dentro do coágulo – função de digerir a fibrina Estreptoquinase Proteína extraída de cultura de estreptococos Age ativando o plasminogenio Adm EV Reduz mortalidade no IAM – efeito benéfico é aditivado ao uso da aspirina É imunogênica – produz anticorpos - uso 1x na vida, mais de uma vez pode ter reação anafilática Alteplase e duteplase Ativador Tecidual de Plasminogenio (tPA) recombinantes São mais ativas sobre o plasminogenio ligado a fibrina que o plasmático à mais seletivas para o coágulo – menos efeitos colaterais Meia vida curta, adm EV Efeitos colaterais dos fibrinolíticos: hemorragias Hemorragia intestinal, AVC hemorrágico Contraindicações Sangramento interno ativo - úlceras, sangramento genitourinário Histórico de AVC hemorrágico Gravidez – risco de descolamento da placenta Hipertensão mal controlada – maior risco de AVC Cirurgia ou trauma maior em um período menor que duas semanas Se contraindicado à tratamento cirúrgico de revascularização Emilly de Almeida Mello – T16A Glicosídeos cardíacos Digoxinacom ação terapêutica Mecanismo de ação: Inibe a Na/K ATPase (bomba de Na/K) à aumenta concentração de Na intracelular Isso provoca redução na liberação de Ca2+ à aumento da concentração de Ca2+ provoca maios liberação de Ca em cada potencial de ação Reduz a frequência (a ponto de parada cardíaca), mas o pulso periférico fica forte (batedeira) Efeitos: Aumento ionotropismo (+) e diminui dromotropismo (-) Lentificação cardíaca pela diminuição da frequência de condução no nodo AV, por aumento da atividade vagal Indicação: Insuficiência Cardíaca, queda do DC Diminui a frequência, aumenta a força de contração – aumento do ionotropismo é maior que a diminuição da frequência = aumenta o DC Bradiarritimia ocorre quando diminui essa frequência Efeitos: Aumento da força de contração cardíaca (ionotrópico +) Lentificação cardíaca através da redução de frequência de condução no nódulo AV, devido aumento da atividade vagal (parassimpático) – (cronotrópico -) Interações medicamentosas: Drogas que diminuem o K plasmático (diuréticos) e potencializam os digitálicos Suplementação de potássio para evitar toxicidade Potássio em excesso gera arritmias e pode levar a parada cardíaca por desregular a bomba de Na/K Emilly de Almeida Mello – T16A - Hipercalemia desconfigura potencial de ação cardíaco – afeta excitabilidade da membrana Intoxicação digitálica: FC baixa, não faz adm de glicosídeos, porque aumenta o risco de Bradiarritimia se usar isso Por meio de overdose de glicosídeo Por meio adm quando o K plasmático está baixo. Dose terapêutica vira tóxica em baixas concentrações de potássio plasmático à potencializa a ação da digoxina. Drogas antiarrítmicas / antidisrítimicas Atividade elétrica no coração é dada pelo nodo sinoatrial Repouso é em -50 0- rápida despolarização (entrada de Na) 1- tempo despolarizado 2- platô, mantido pela abertura de canais de Ca. Mantem a cél cardíaca despolarizada. 3- repolarização 4- potencial de repouso Emilly de Almeida Mello – T16A Período refratário: 2 e 3, tempo que as céls cardíacas ficam despolarizadas e não respondem a um novo estímulos, é um mecanismo protetor contra arritmias. Durante a passagem nos átrios, o impulso elétrico gera contração dos átrios à sangue desce para os ventrículos Impulso elétrico passa pelo nodo atrioventricular, onde há o retardo temporal de 0,10s. importante para que não ocorra contração concomitante de A e V. dá tempo para o átrio relaxar. Sístole atrial e diástole ventricular são sincronizados. Depois do nodo atrioventricular, potencial elétrico passa pelo feixe de His (feixe interventricular) e depois para as fibras de Purkinje (ramos do feixe interventricular) Bloqueio de ramo direito: em algum ponto desse ramo, há um bloqueio da condução do potencial elétrico - ausência do impulso elétrico à isquemia à morte de miócitos à desregulação contrátil – arritmia à pode evoluir para insuficiência cardíaca Emilly de Almeida Mello – T16A velocidade de condução Atividades antiarrítmicas Atividade de reentrada: ao invés de seguir para as fibras de His, parte do potencial volta como um looping Foco ectópico: qualquer cél fora do nodo sinusal, gera potencial elétrico à fibrilação ventricular – deixa de ter fluxo sanguíneo no coração, logo após a parada cardíaca, uso do desfibrilador Tratamento com drogas de classe III: terfenadina, desoprimida e amiodarona Cirurgia de ablação cardíaca: cauterização de céls que causam arritmias Drogas antiarrítmicas Classe I: Drogas que bloqueiam os canais de Na sensíveis a voltagem Ex: quinidina e procainamida (classe IA) Lidocaína (classe IB), IV em baixas doses Flecainida (classe IC) Usado nas emergências arrítmicas Classe II: Antagonistas dos beta adrenoceptores Emilly de Almeida Mello – T16A Ex: propanolol, atenolol De uso contínuo Classe III: Drogas que prolongam o potencial de ação cardíaco, aumentando o tempo de platô (período refratário) Ex: terfenadina e desoprimida Uso na emergência – amiodarona Classe IV: Antagonistas de canais de Ca, bloqueiam os canais de cálcio voltagem dependentes Ex: Verapamil, Diltiazem Tem ação anti-hipertensiva, mas devido a sua seletividade a canais de Ca do coração, tem maior atividade antiarrítmica Drogas antianginosas: Angina: falta de O2 nos miocárdios, qte insuficiente para atender as necessidades fisiológicas Antecede o infarto. Tem característica no tórax, braço e pescoço, sendo desencadeada ao esforço ou excitação Tratamento da angina: Nitratos orgânicos: Ação: vasodilatadores potentes (libera NO), principalmente na a. coronária Eficácia se dá em parte a redução da sobrecarga cardíaca e à vasodilatação nas coronárias colaterais Redistribuição do sangue (devido a vasodilatação periférica) que diminui sobrecarga no coração Ex: trinitrato de gliceril, mononitrato de isossorbida Drogas da emergência anginosa e UTI Emilly de Almeida Mello – T16A Efeito: cefaleia por vasodilatação Antagonistas dos beta adrenoceptores São importantes na profilaxia da angina Atuam ao reduzir o consumo de O2 pelo coração Ex: propanolol, atenolol Antagonistas do cálcio Agem bloqueando a entrada de Ca ao impedir a abertura de canais de Ca voltagem dependente Possuem efeito vasodilatador também nos vasos coronarianos Ex: Verapamil, Diltiazem, diidropiridinas Tratamento farmacológico das dislipidemias Aterogênese 1. Depósito de LDL colesterol no endotélio vascular + disfunção endotelial causada por fatores de risco 2. expressão de moléculas de adesão e entrada de monócitos no espaço intimal 3. englobamento de LDLox à formação de céls espumosas 4. liberação de mediadores inflamatórios, amplifica o processo 5. formação da placa de ateroma Emilly de Almeida Mello – T16A Placa de ateroma Fatores que desestabilizam a placa Cigarro, álcool, radicais livres, PA elevada Consequências da aterosclerose Emilly de Almeida Mello – T16A DAC – Doença Arterial Coronariana Angina de peito, IC, Arritmias, IAM fatores de risco coronariano Novos fatores e marcadores de risco Homocisteína, Lp(a), fibrinogênio PCR (as) – sensível e não específico, aumento pode indicar trombose. HDL = proteção endógena contra formação de placas de ateroma, quanto maior, melhor AVC Doença vascular periférica Dislipidemias Emilly de Almeida Mello – T16A Dislipidemias secundárias - estilo de vida inadequado - a doença - a medicamentos Determinações laboratoriais Medicamentos Estatinas Ensaio clínico com atorvastatina mostrou a redução de 36% na incidência de eventos isquêmicos Prevenção de crises de angina, no agravamento da aterosclerose Sinvastatina (disponível no SUS), atorvastatina Rosuvastatina é a melhor. Cara e não disponível no SUS Emilly de Almeida Mello – T16A Lovastatina, pravastatina, fluvastatina, Rosuvastatina, sinvastatina Mecanismo de ação: Inibição da HMG CoA, enzima marca passo na síntese de colesterol Ações farmacológicas das estatinas Reversão da disfunção endotelial Diminuição da coagulação Redução da inflamação Aumento da biodisponibilidade de NO Reações adversas Miopatias – Rabdomiólise Mialgia Elevação das transaminases hepáticas – hepatotóxica Inibidores de ácidos biliares Colestiramina, colesevelam, colestipol Redução de 8 a 24% do LDL Inibidores da absorção do colesterol Emilly de Almeida Mello – T16A Esteróis vegetais, ezetimibe Diminui a absorção de colesterol no intestino para o fígado Redução de 50% do LDL Ezetimibe isolada constitui opção terapêutica em pacientes que apresentem intolerância às estatinas Ezetimibe associada a doses toleradas de estatinas à alternativa em pacientes que apresentam efeitos adversos com doses elevadas de estatinaEzetimibe + estatinas à aumenta em 20% a redução do LDL Fibratos Genfibrozil, fenofibrato, bezafibrato, ciprofibrato Ligam-se ao PPARalfa (receptor ativado pelo proliferador peroxissomico), receptor nuclear expresso nos hepatócitos, m esquelético, macrófagos e coração - transcrição de gene à expressão proteica Emilly de Almeida Mello – T16A Reações adversas Fibratos Distúrbios gastrointestinais Miopatias Arritmias cardíacas Interações medicamentosas Varfarina: desloca a varfarina do sítio de ligação da albumina Estatinas: inibem glicuronidação das estatinas, pode aumentar o risco de Rabdomiólise Niacina = ácido nicotínico ou vitamina B3 (hidrossolúvel) Ácido nicotínico reduz ação da lipase tecidual nos adipócitos, levando à menor liberação de ácidos graxos livres para a corrente sanguínea Reduz síntese de triglicérides pelos hepatócitos Exige grandes doses; 1500 a 3000 mg/dia Diminui o LDL-c em 5 a 25% Emilly de Almeida Mello – T16A Diminui triglicéride em 20 a 50% Aumenta HDL-c em 15 a 35% Reações adversas Rubor cutâneo e prurido devido a liberação de prostaglandinas D2 e E2 na pele Mioptatia Resistência insulínica Hiperuricemia Ácidos graxos – ômega 3 São poli-insaturados derivados dos óleos de peixes e de certas plantas e nozes Altas doses (4 a 10g ao dia), reduzem TG e aumentam discretamente HDL-c Efeitos no perfil lipídico: dose dependente de vários mecanismos, diminuição da produção de VLDL e aumento do catabolismo.
Compartilhar