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Apostila de Prótese Fixa - Protocolos de confecção de prótese parcial fixa, unitária fixa e provisórios

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Protocolo de confecção de próteses parciais fixas (PPF) e próteses unitárias fixas (PUF)
Monday, 21 June 2010 11:27 - Last Updated Wednesday, 07 July 2010 14:43
Por: Renato Fabrício de Andrade Waldemarin; Guilherme Brião Camacho e Vinícius Marcel
Ferst
 
 
 
1.    Anamnese, exame clínico e exames complementares (inclusive radiográfico);
2.    Moldagem e Modelagem para estudo dos arcos superior e inferior;
3.    Relacionamento Maxilo-Mandibular e montagem em ASA (Articulador Semi-Ajustável)
4.    Análise dos modelos e dos exames:
4.1.    Discussão das possibilidades com o paciente, salientando vantagens e desvantagens
das opções de tratamento;
4.2.    Diagnóstico Protético e definição de plano de tratamento.
Parte II: Preparo do dente:
5.    O dente tem forma e função adequadas? 
5.1.    Sim: realizar moldagem prévia com moldeira parcial para confecção dos provisórios;
5.2.    Não: Proceder ao passo seguinte, o provisório será confeccionado pela técnica da faceta
ou da bolinha
6.    O Dente é vital?
6.1.    Sim: Seguir para o passo 9;
6.2.    Não: Possui tratamento endodôntico satisfatório com restauração provisória?
6.2.1.    Sim: Seguir para o passo 7.
6.2.2.    Não: Realizar a endodontia e proceder ao passo 7.
7.    É possível a confecção de núcleo de preenchimento?
7.1.    Sim: Realizá-lo e seguir para o passo 10.
7.2.    Não: Seguir para o passo 8.
8.     Preparo Para Pino e Núcleo fundidos :
 8.1.    Preparo protético inicial;
8.2.    Desobturação do canal radicular;
8.3.    Confecção de provisório retido com pino de latão;
8.4.    Confecção de pino-núcleo com resina duralay;
8.5.    Fundição do pino-núcleo (Fase Laboratorial).
8.6.    Prova do pino e cimentação temporária;
8.7.    Preparo protético final;
8.8.    Aproveitamento do antigo provisório e cimentação
9.    Dente vital:
9.1.    Com estrutura suficiente para confecção de núcleo natural ou de preenchimento: Seguir
para o passo 10.
9.2.    Sem estrutura suficiente para confecção de núcleo natural ou de preenchimento:
Realizar endodontia e voltar ao passo 8.
10.    Realizar preparo de acordo com a posição do dente no arco, o material restaurador
 1 / 5
index.php?option=com_content&view=article&id=63:protocolo-nmf&catid=42:protocolos&Itemid=68
Protocolo de confecção de próteses parciais fixas (PPF) e próteses unitárias fixas (PUF)
Monday, 21 June 2010 11:27 - Last Updated Wednesday, 07 July 2010 14:43
planejado e a integração a outros tratamentos reabilitadores e confeccionar provisório
Parte III: Obtenção da (infra-)estrutura metálica.
11.    Aprofundamento do sulco e moldagem de trabalho:
11.1.    Moldagem de trabalho com troquel articulado.
11.2.    Moldagem de trabalho com troquel isolado.
12.    Troquelização e vazamento dos modelos.
13.    Registro Oclusal e montagem em articulador.
14.    Enceramento da infra-estrutura / restauração metálica (laboratorial).
15.    A prótese está associada a PPR?
15.1.    Sim: Realizar adequações necessárias: (nichos, planos-guia, fresagens, etc).
15.2.    Não: Seguir para o passo seguinte.
16.    Fundição da infra-estrutura / restauração metálica (Laboratorial).
Parte IV: Ajuste da (infra-)estrutura:
17.    Prova e ajuste da infra-estrutura / restauração metálica. 
18.    Há necessidade de solda?
18.1.    Sim, seguir para passo 19
18.2.    Não, pular para o passo 22.
19.    Proceder à fixação para solda (clínico).
20.    Soldagem (laboratorial).
21.    Prova e ajuste da infra-estrutura / restauração metálica já soldada.
22.    Todas as restaurações são totalmente metálicas?
22.1.    Sim, pular para o passo 27.
22.2.    Não, seguir para o passo 23.
Parte V: Estética e cimentação:
23.    Registro de cor e confecção de modelo de remonte.
24.    Aplicação de cerâmica ou da resina (Laboratorial).
25.    Prova estética final e funcional.
26.    Glazeamento (cerâmica) ou Polimento (resina) (Laboratorial).
27.    Cimentação temporária.
28.    Cimentação definitiva.
Fonte:
PEGORARO, L. F. Prótese Fixa, 1ª Ed. São Paulo. Artes Médicas, 2004.
MEZZOMO, E e Cols. Prótese Parcial Fixa - Manual de Procedimentos. Ed, Santos, 2004. 
ROSENSTIEL, S. Prótese fixa contemporânea, 1ª. ed. São Paulo: Editora Santos, 2002.
 
Parte I: Estudo e Planejamento do caso:
 
 1. Anamnese, exame clínico e exames complementares (inclusive radiográfico); 
 2. Moldagem e Modelagem para estudo dos arcos superior e inferior; 
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Protocolo de confecção de próteses parciais fixas (PPF) e próteses unitárias fixas (PUF)
Monday, 21 June 2010 11:27 - Last Updated Wednesday, 07 July 2010 14:43
 3. Relacionamento Maxilo-Mandibular e montagem em ASA (Articulador Semi-Ajustável)
 
 4. Análise dos modelos e dos exames: 
 1. Discussão das possibilidades com o paciente, salientando vantagens e desvantagens
 das opções de tratamento; 
 2. Diagnóstico Protético e definição de plano de tratamento. 
 
 
Parte II: Preparo do dente:
 
 1. O dente tem forma e função adequadas? 
 1. Sim: realizar moldagem prévia com moldeira parcial para confecção dos 
provisórios; 
 2. Não: Proceder ao passo seguinte, o provisório será confeccionado pela técnica 
da faceta ou da bolinha 
 
 3. O Dente é vital? 
 1. Sim: Seguir para o passo 9; 
 2. Não: Possui tratamento endodôntico satisfatório com restauração provisória? 
 
 
i. Sim: Seguir para o passo 7.
 
ii. Não: Realizar a endodontia e proceder ao passo 7.
 
 1. É possível a confecção de núcleo de preenchimento? 
 1. Sim: Realizá-lo e seguir para o passo 10. 
 2. Não: Seguir para o passo 8. 
 
 3. Preparo Para Pino e Núcleo fundidos: 
 1. Preparo protético inicial; 
 2. Desobturação do canal radicular; 
 3. Confecção de provisório retido com pino de latão; 
 4. Confecção de pino-núcleo com resina duralay; 
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Protocolo de confecção de próteses parciais fixas (PPF) e próteses unitárias fixas (PUF)
Monday, 21 June 2010 11:27 - Last Updated Wednesday, 07 July 2010 14:43
 5. Fundição do pino-núcleo (Fase Laboratorial). 
 6. Prova do pino e cimentação temporária; 
 7. Preparo protético final; 
 8. Aproveitamento do antigo provisório e cimentação 
 
 9. Dente vital: 
 1. Com estrutura suficiente para confecção de núcleo natural ou de preenchimento: 
Seguir para o passo 10. 
 2. Sem estrutura suficiente para confecção de núcleo natural ou de preenchimento:
Realizar endodontia e voltar ao passo 8. 
 
 3. Realizar preparo de acordo com a posição do dente no arco, o material restaurador 
planejado e a integração a outros tratamentos reabilitadores e confeccionar provisório
 
 
Parte III: Obtenção da (infra-)estrutura metálica.
 
 1. Aprofundamento do sulco e moldagem de trabalho: 
 1. Moldagem de trabalho com troquel articulado. 
 2. Moldagem de trabalho com troquel isolado. 
 
 3. Troquelização e vazamento dos modelos. 
 4. Registro Oclusal e montagem em articulador. 
 5. Enceramento da infra-estrutura / restauração metálica (laboratorial). 
 6. A prótese está associada a PPR? 
 1. Sim: Realizar adequações necessárias: (nichos, planos-guia, fresagens, etc). 
 2. Não: Seguir para o passo seguinte. 
 
 3. Fundição da infra-estrutura / restauração metálica (Laboratorial). 
 
Parte IV: Ajuste da (infra-)estrutura:
 
 1. Prova e ajuste da infra-estrutura / restauração metálica. 
 2. Há necessidade de solda? 
 1. Sim, seguir para passo 19 
 2. Não, pular para o passo 22. 
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Protocolo de confecção de próteses parciais fixas (PPF) e próteses unitárias fixas (PUF)
Monday, 21 June 2010 11:27 - Last Updated Wednesday, 07 July 2010 14:43
 
 3. Proceder à fixação para solda (clínico).4. Soldagem (laboratorial). 
 5. Prova e ajuste da infra-estrutura / restauração metálica já soldada. 
 6. Todas as restaurações são totalmente metálicas? 
 1. Sim, pular para o passo 27. 
 2. Não, seguir para o passo 23. 
 
 
Parte V: Estética e cimentação:
 
 1. Registro de cor e confecção de modelo de remonte. 
 2. Aplicação de cerâmica ou da resina (Laboratorial). 
 3. Prova estética final e funcional. 
 4. Glazeamento (cerâmica) ou Polimento (resina) (Laboratorial). 
 5. Cimentação temporária. 
 6. Cimentação definitiva. 
 
 
Fonte:
 
PEGORARO, L. F. Prótese Fixa, 1ª Ed. São Paulo. Artes Médicas, 2004.
 
MEZZOMO, E e Cols. Prótese Parcial Fixa - Manual de Procedimentos. Ed, Santos, 2004. 
 
ROSENSTIEL, S. Prótese fixa contemporânea, 1ª. ed. São Paulo: Editora Santos, 2002.
 
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Protocolo de confecção de Núcleos Metálicos Fundidos
Monday, 21 June 2010 11:25 - Last Updated Monday, 13 September 2010 22:42
Por: Renato Fabricio de Andrade Waldemarin;Guilherme Brião Camacho e Vinícius Marcel
Ferst
 
 
 
TÉCNICA DIRETA.
 
 
 
1.    Radiografia inicial para determinação da possibilidade de confecção de pino/núcleo.
2.    O dente está preparado para confecção do pino?
2.1.    Sim, siga para o passo 8.
2.2.    Não: continue a seguir.
3.    Preparo do campo: Limpeza do dente e tecidos circunvizinhos.
4.    Isolamento do campo operatório.
5.    Preparo da porção remanescente de coroa e do término.
6.    Preparo da câmara pulpar (remoção de áreas retentivas e alisamento das paredes). Em
casos de canais circulares, confeccionar reentrância anti-rotacional.
7.    Rebaixamento das paredes dentais que apresentem menos que 1 mm de espessura (até
atingir a espessura adequada).
8.    A endodontia foi realizada pela mesma pessoa que confeccionará o pino?
8.1.    Sim: recuperação da informação sobre comprimento real do dente e ponto de referência
utilizado durante a endodontia (caso este não vá ser perdido durante o preparo dos dentes).
8.2.    Não: Determinação, a partir da radiografia inicial, do comprimento aparente do dente a
partir de referência pré-estabelecida.
9.    Desobturação do conduto com condensador de Paiva até onde possível;
10.    Desobturação final do conduto com limas: 
10.1.    A lima recomendada é a lima tipo K com diâmetro da ponta ativa de 0,8 mm ou 800
micrometros (80).
10.2.    Se o conduto já apresentar um diâmetro maior, deve-se usar uma lima adequada a ele.
10.3.    Deve-se deixar a maior quantidade de material obturador possível. Recomenda-se pelo
menos 5 mm, sendo 3 mm aceitáveis em situações extremas.
10.4.    Se não se conhece o comprimento REAL do dente, em casos extremos deve-se deixar
ao menos 4 mm de material obturador a partir do tamanho aparente do dente.
11.    Radiografia de confirmação da desobturação adequada do conduto:
12.    Nesta radiografia, o dente está adequadamente desobturado?
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Protocolo de confecção de Núcleos Metálicos Fundidos
Monday, 21 June 2010 11:25 - Last Updated Monday, 13 September 2010 22:42
12.1.    Sim: Seguir para o passo 12.
12.2.    Não: Determinar o comprimento adequado da desobturação (se o caso de encaixa no
item (1b) acima, determinar também o comprimento real do dente) e voltar ao passo 9.
Parte II: Moldagem/modelagem do pino e núcleo.
13.    Seleção e preparo do bastão de resina acrílica (ou pinjet)
13.1.     deve percorrer todo o comprimento do conduto preparado e ficar 1cm acima do
remanescente coronário.
13.2.     De preferência usar Resina acrílica do tipo Duralay.
14.    Confecção de marcação no bastão de resina na altura da marca de referência do
comprimento do dente.
15.    Lubrificação do conduto com um cone de papel absorvente umedecido com lubrificante a
base de água ou vaselina.
16.    Umedecimento do bastão de resina com monômero para facilitar a união química da nova
resina.
17.    Moldagem da porção apical do conduto.
17.1.    Aplicação de um pequeno incremento de resina acrílica sobre o bastão na região
adequada com pincel ou material similar (recomendam-se os pinceis 175-0 ou 490-0), com a
porção apical do bastão voltada para cima;
17.2.    Colocação do bastão no interior do conduto no início da fase plástica da resina,
observando a correta localização da marcação feita no ítem 13;
17.3.    Após alguns segundos realização de movimentos de pequena amplitude de inserção e
retirada do pino a fim de evitar que o mesmo fique retido em alguma retenção do conduto;
17.4.    Avaliação da adequação da moldagem 
17.4.1.    Se adequadamente moldado (sem bolhas e sem perda do comprimento de trabalho),
seguir para o próximo passo;
17.4.2.    Se não adequadamente moldado (presença de bolhas ou perda do comprimento de
trabalho), alívio por desgaste da região em questão e repetição dos passos de (17.1) a (17.4).
18.    Repetição dos passos de (17.1) a (17.4) para os terços médio e cervical, isoladamente.
19.    Avaliação da passividade da adaptação do núcleo no interior do conduto (facilitada pelo
uso de evidenciadores de contato como liquido corretivo ou carbono líquido, por exemplo) e
remoção de áreas retentivas, se houver. 
20.    Acomodação da resina em excesso na porção coronal para confecção do núcleo
posteriormente.
21.    Anatomização da porção coronária com os mesmos princípios envolvidos no preparo
para dentes vitais, dependendo do material usado para confecção da coroa – Metalocerâmica
por exemplo.
22.    Envio do núcleo em resina acondicionado em um pote com água ao protético para
fundição do núcleo.
Parte III : Prova,ajuste e cimentação.
23.    Remoção do provisório e limpeza para remover excessos de cimento.
24.    Caso haja alguma interferência do pino no canal, utilização de evidenciadores de contato
como líquido corretivo ou carbono líquido e desgaste da porção interferente, deixando a
adaptação passiva, porém com alguma retenção friccional.
25.    Isolamento do campo.
26.    Lavagem e secagem do conduto.
27.    Cimentação do pino com CIV ou cimento de fosfato de zinco.
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Protocolo de confecção de Núcleos Metálicos Fundidos
Monday, 21 June 2010 11:25 - Last Updated Monday, 13 September 2010 22:42
Dente Multiradicular de raízes e canais paralelos.
Obs.: É importante que os dois ou mais pinos desse tipo de pino/núcleo não tenham o mesmo
comprimento. Assim, devemos moldar o conduto de maior diâmetro levando-o à sua extensão
máxima como, por exemplo, os 2/3 do total de remanescente, e o outro conduto apenas até a
metade do comprimento total da raiz/coroa remanescente, a fim de aumentar a estabilização,
evita a rotação do núcleo e evitar a concentração de tensões,  que pode gerar fratura da raiz.
Caso opte-se por moldar um terceiro conduto, moldar apenas os 2 primeiros milímetros dele.
28.    Repetir os passos de 1 a 18 para cada um dos condutos isoladamente (exceto o eventual
terceiro conduto, que pode ser moldado com um dos demais), sem preenchimento da câmara
pulpar.
29.    Colocação dos dois pinos no interior dos respectivos condutos, começando pelo de maior
comprimento, observando-se a correta localização das marcas de referência citadas no item
13. 
30.    União dos dois pinos com resina na área da câmara pulpar e realização dos passos 18
(nova avaliação da passividade) a 26.
Dente Multiradicular de raízes e canais divergentes.
Técnica do pino e núcleo divididos:
31.    Escolher uma das técnicas (1 ou 2) dos itens 32 e 33 abaixo e seguir para o item em
questão
32.    Técnica 1: Confecção do núcleo em dois hemi-núcleos de volumes aproximadamente
iguais.
32.1.    Realização dos passos de 1 a 19 para o conduto de maior diâmetro.
32.2.    Anatomização de metade da coroa/câmara pulpar (primeiro hemi-núcleo). A outra
metade será realizada em conjunto com o outro pino. Para permitir isso é importante que haja
um corte desse hemi-núcleo na região da câmara pulpar que obedeça à direção de inserção
que o segundo pino/hemi-núcleo irá ter durante sua cimentação (que é adireção do outro canal
a ser moldado).Remoção do mesmo.
32.3.    Repetição dos passos de 1 a 18 para o segundo pino/hemi-núcleo, sem colocar resina
na câmara pulpar.
32.4.    Colocação do primeiro hemi-núcleo em posição.
32.5.    Isolamento do dente e do primeiro hemi-núcleo.
32.6.    Colocação de resina no interior do restante da câmara pulpar e realização dos passos
19 e 20 para o segundo hemi-núcleo (ou seja, na segunda metade da coroa/câmara pulpar) de
forma que eles se unam por justaposição, sem que se unam definitivamente.
32.7.    Realização dos passos de 21 a 26 para cada um dos hemi-núcleos, iniciando pelo que
apresenta o corte voltado para oclusal (primeiro hemi-núcleo). 
Obs.: Nesta técnica o primeiro núcleo a ser moldado/modelado é o primeiro a ser cimentado.
33.    Técnica 2: Confecção de um pino e núcleo com quase todo o volume da coroa e
cimentação do outro pino a este
33.1.    Realização dos passos de 1 a 19 para o conduto mais divergente ou de maior diâmetro.
33.2.    Confecção da porção coronária desse núcleo, que deve ser na forma de um Troncone
(tronco de cone) de base maior voltada para oclusal e eixo igual ao eixo de inserção do pino
(direção da raiz). A base menor será ligada ao pino e terá o mesmo diâmetro da embocadura
do canal. Remoção desse pino/”núcleo troncônico”
33.3.     Repetição dos passos de 1 a 18 para o segundo pino/núcleo, sem colocar resina na
câmara pulpar.
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Protocolo de confecção de Núcleos Metálicos Fundidos
Monday, 21 June 2010 11:25 - Last Updated Monday, 13 September 2010 22:42
33.4.    Colocação do primeiro pino/núcleo em posição.
33.5.    Isolamento do dente e do “núcleo troncônico”.
33.6.    Colocação de resina no interior da câmara pulpar e realização dos passos 19 e 20 para
o segundo pino/núcleo. Ao final do processo este estará tendo todo o formato externo da coroa,
preenchendo a maior parte da câmara pulpar e circunscrevendo o “núcleo troncônico”, o qual
deverá poder ser removido/recolocado em posição sem interferências.
33.7.    Realização dos passos de 21 a 26 para cada um dos pinos/núcleos, iniciando pelo que
apresenta o maior volume da coroa (segundo pino/núcleo feito) e seguindo-se pelo
pino/”núcleo troncônico”.
Obs.: Nesta técnica o segundo núcleo a ser moldado/modelado é o primeiro a ser cimentado, e
vice-versa.
TÉCNICA INDIRETA
•    Preparo dos condutos.
•    Recorte de porções de fio ortodôntico e confecção de uma retenção na porção coronária
(Cabo de guarda-chuva).
•    Introdução do elastômero de baixa densidade no conduto e adaptação do fio metálico.
•    Moldagem da porção coronária com material elastomérico.
•    Confecção de modelo de trabalho com gesso tipo IV.
•    Confecção do núcleo com resina acrílica seguindo os passos acima.
Fonte:
PEGORARO, L. F. Prótese Fixa, 1ª Ed. São Paulo. Artes Médicas, 2004.
MEZZOMO, Elio e Cols. Prótese Parcial Fixa - Manual de Procedimentos. Ed, Santos, 2004. 
RAHIMI S, SHAHI S, NEZAFATI S, REYHANI MF, SHAKOUIE S, JALILI L. In vitro comparison
of three different lengths of remaining gutta-percha for establishment of apical seal after
post-space preparation. J Oral Sci. v. 50, n.4;p.435-9, Dec 2008.
NISSAN J, BARNEA E, CARMON D, GROSS M, ASSIF D. Effect of reduced post length on the
resistance to fracture of crowned, endodontically treated teeth. Quintessence Int.; v. 39; n.8; p.
179-82. Sep 2008 
ROSENSTIEL, S. Prótese fixa contemporânea, 1ª. ed. São Paulo: Editora Santos, 2002.
AMARANTE M V Análise de Tensões em Dentina Restaurada com Pinos Intra-Radiculares de
Diferentes Materiais, 2003, 156p Dissertação (Mestrado em Ciências da Engenharia
Metalúrgica) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.
WALDEMARIN RFA, CAMACHO GB, BARBIN EL, SPANO, JCE Aspectos da Reabilitação
Protética pós Microcirurgia Endodôntica Rotatória com NiTi ,PECOS – Plataforma de Ensino
Continuado em Odontologia e Saúde, disponível em
http://www.ufpel.edu.br/pecos/index.php?option=com_content&view=article&id=59&Itemid=65 ,
acessado em 14/06/2010.
 
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Protocolo de confecção de Núcleos Metálicos Fundidos
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 1.    Radiografia inicial para determinação da possibilidade de confecção de pino/núcleo.
2.    O dente está preparado para confecção do pino?
2.1.    Sim, siga para o passo 8.
2.2.    Não: continue a seguir.
3.    Preparo do campo: Limpeza do dente e tecidos circunvizinhos.
4.    Isolamento do campo operatório.
5.    Preparo da porção remanescente de coroa e do término.
6.    Preparo da câmara pulpar (remoção de áreas retentivas e alisamento das paredes). Em
casos de canais circulares, confeccionar reentrância anti-rotacional.
7.    Rebaixamento das paredes dentais que apresentem menos que 1 mm de espessura (até
atingir a espessura adequada).
8.    A endodontia foi realizada pela mesma pessoa que confeccionará o pino?
8.1.    Sim: recuperação da informação sobre comprimento real do dente e ponto de referência
utilizado durante a endodontia (caso este não vá ser perdido durante o preparo dos dentes).
8.2.    Não: Determinação, a partir da radiografia inicial, do comprimento aparente do dente a
partir de referência pré-estabelecida.
9.    Desobturação do conduto com condensador de Paiva até onde possível;
10.    Desobturação final do conduto com limas: 
10.1.    A lima recomendada é a lima tipo K com diâmetro da ponta ativa de 0,8 mm ou 800
micrometros (80).
10.2.    Se o conduto já apresentar um diâmetro maior, deve-se usar uma lima adequada a ele.
10.3.    Deve-se deixar a maior quantidade de material obturador possível. Recomenda-se pelo
menos 5 mm, sendo 3 mm aceitáveis em situações extremas.
10.4.    Se não se conhece o comprimento REAL do dente, em casos extremos deve-se deixar
ao menos 4 mm de material obturador a partir do tamanho aparente do dente.
11.    Radiografia de confirmação da desobturação adequada do conduto:
12.    Nesta radiografia, o dente está adequadamente desobturado?
12.1.    Sim: Seguir para o passo 12.
12.2.    Não: Determinar o comprimento adequado da desobturação (se o caso de encaixa no
item (1b) acima, determinar também o comprimento real do dente) e voltar ao passo 9.
Parte II: Moldagem/modelagem do pino e núcleo.
13.    Seleção e preparo do bastão de resina acrílica (ou pinjet)
13.1.     deve percorrer todo o comprimento do conduto preparado e ficar 1cm acima do
remanescente coronário.
13.2.     De preferência usar Resina acrílica do tipo Duralay.
14.    Confecção de marcação no bastão de resina na altura da marca de referência do
comprimento do dente.
15.    Lubrificação do conduto com um cone de papel absorvente umedecido com lubrificante a
base de água ou vaselina.
16.    Umedecimento do bastão de resina com monômero para facilitar a união química da nova
resina.
17.    Moldagem da porção apical do conduto.
17.1.    Aplicação de um pequeno incremento de resina acrílica sobre o bastão na região
adequada com pincel ou material similar (recomendam-se os pinceis 175-0 ou 490-0), com a
porção apical do bastão voltada para cima;
17.2.    Colocação do bastão no interior do conduto no início da fase plástica da resina,
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observando a correta localização da marcação feita no ítem 13;
17.3.    Após alguns segundos realização de movimentos de pequena amplitude de inserção e
retirada do pino a fim de evitar que o mesmo fique retido em alguma retenção do conduto;
17.4.    Avaliação da adequação da moldagem 
17.4.1.    Se adequadamente moldado (sem bolhas e sem perda do comprimento de trabalho),
seguir para o próximo passo;
17.4.2.    Se não adequadamente moldado (presença de bolhas ou perda do comprimento de
trabalho), alívio por desgaste da região em questão e repetição dos passos de (16a) a (16d).
18.    Repetição dos passos de (16a) a (16d) para os terços médio e cervical, isoladamente.
19.    Avaliação da passividade da adaptação do núcleono interior do conduto (facilitada pelo
uso de evidenciadores de contato como liquido corretivo ou carbono líquido, por exemplo) e
remoção de áreas retentivas, se houver. 
20.    Acomodação da resina em excesso na porção coronal para confecção do núcleo
posteriormente.
21.    Anatomização da porção coronária com os mesmos princípios envolvidos no preparo
para dentes vitais, dependendo do material usado para confecção da coroa – Metalocerâmica
por exemplo.
22.    Envio do núcleo em resina acondicionado em um pote com água ao protético para
fundição do núcleo.
Parte III : Prova,ajuste e cimentação.
23.    Remoção do provisório e limpeza para remover excessos de cimento.
24.    Caso haja alguma interferência do pino no canal, utilização de evidenciadores de contato
como líquido corretivo ou carbono líquido e desgaste da porção interferente, deixando a
adaptação passiva, porém com alguma retenção friccional.
25.    Isolamento do campo.
26.    Lavagem e secagem do conduto.
27.    Cimentação do pino com CIV ou cimento de fosfato de zinco.
Dente Multiradicular de raízes e canais paralelos.
Obs.: É importante que os dois ou mais pinos desse tipo de pino/núcleo não tenham o mesmo
comprimento. Assim, devemos moldar o conduto de maior diâmetro levando-o à sua extensão
máxima como, por exemplo, os 2/3 do total de remanescente, e o outro conduto apenas até a
metade do comprimento total da raiz/coroa remanescente, a fim de aumentar a estabilização,
evita a rotação do núcleo e evitar a concentração de tensões,  que pode gerar fratura da raiz.
Caso opte-se por moldar um terceiro conduto, moldar apenas os 2 primeiros milímetros dele.
28.    Repetir os passos de 1 a 18 para cada um dos condutos isoladamente (exceto o eventual
terceiro conduto, que pode ser moldado com um dos demais), sem preenchimento da câmara
pulpar.
29.    Colocação dos dois pinos no interior dos respectivos condutos, começando pelo de maior
comprimento, observando-se a correta localização das marcas de referência citadas no item
13. 
30.    União dos dois pinos com resina na área da câmara pulpar e realização dos passos 18
(nova avaliação da passividade) a 26.
Dente Multiradicular de raízes e canais divergentes.
Técnica do pino e núcleo divididos:
31.    Escolher uma das técnicas (1 ou 2) dos itens 32 e 33 abaixo e seguir para o item em
questão
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32.    Técnica 1: Confecção do núcleo em dois hemi-núcleos de volumes aproximadamente
iguais.
32.1.    Realização dos passos de 1 a 19 para o conduto de maior diâmetro.
32.2.    Anatomização de metade da coroa/câmara pulpar (primeiro hemi-núcleo). A outra
metade será realizada em conjunto com o outro pino. Para permitir isso é importante que haja
um corte desse hemi-núcleo na região da câmara pulpar que obedeça à direção de inserção
que o segundo pino/hemi-núcleo irá ter durante sua cimentação (que é a direção do outro canal
a ser moldado).Remoção do mesmo.
32.3.    Repetição dos passos de 1 a 18 para o segundo pino/hemi-núcleo, sem colocar resina
na câmara pulpar.
32.4.    Colocação do primeiro hemi-núcleo em posição.
32.5.    Isolamento do dente e do primeiro hemi-núcleo.
32.6.    Colocação de resina no interior do restante da câmara pulpar e realização dos passos
19 e 20 para o segundo hemi-núcleo (ou seja, na segunda metade da coroa/câmara pulpar) de
forma que eles se unam por justaposição, sem que se unam definitivamente.
32.7.    Realização dos passos de 21 a 26 para cada um dos hemi-núcleos, iniciando pelo que
apresenta o corte voltado para oclusal (primeiro hemi-núcleo). 
Obs.: Nesta técnica o primeiro núcleo a ser moldado/modelado é o primeiro a ser cimentado.
33.    Técnica 2: Confecção de um pino e núcleo com quase todo o volume da coroa e
cimentação do outro pino a este
33.1.    Realização dos passos de 1 a 19 para o conduto mais divergente ou de maior diâmetro.
33.2.    Confecção da porção coronária desse núcleo, que deve ser na forma de um Troncone
(tronco de cone) de base maior voltada para oclusal e eixo igual ao eixo de inserção do pino
(direção da raiz). A base menor será ligada ao pino e terá o mesmo diâmetro da embocadura
do canal. Remoção desse pino/”núcleo troncônico”
33.3.     Repetição dos passos de 1 a 18 para o segundo pino/núcleo, sem colocar resina na
câmara pulpar.
33.4.    Colocação do primeiro pino/núcleo em posição.
33.5.    Isolamento do dente e do “núcleo troncônico”.
33.6.    Colocação de resina no interior da câmara pulpar e realização dos passos 19 e 20 para
o segundo pino/núcleo. Ao final do processo este estará tendo todo o formato externo da coroa,
preenchendo a maior parte da câmara pulpar e circunscrevendo o “núcleo troncônico”, o qual
deverá poder ser removido/recolocado em posição sem interferências.
33.7.    Realização dos passos de 21 a 26 para cada um dos pinos/núcleos, iniciando pelo que
apresenta o maior volume da coroa (segundo pino/núcleo feito) e seguindo-se pelo
pino/”núcleo troncônico”.
Obs.: Nesta técnica o segundo núcleo a ser moldado/modelado é o primeiro a ser cimentado, e
vice-versa.
TÉCNICA INDIRETA
•    Preparo dos condutos.
•    Recorte de porções de fio ortodôntico e confecção de uma retenção na porção coronária
(Cabo de guarda-chuva).
•    Introdução do elastômero de baixa densidade no conduto e adaptação do fio metálico.
•    Moldagem da porção coronária com material elastomérico.
•    Confecção de modelo de trabalho com gesso tipo IV.
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•    Confecção do núcleo com resina acrílica seguindo os passos acima.
Fonte:
Pegoraro, L. F. Prótese Fixa, 1ª Ed. São Paulo. Artes Médicas, 2004.
Mezzomo, Elio e Cols. Prótese Parcial Fixa - Manual de Procedimentos. Ed, Santos, 2004. 
RAHIMI S, SHAHI S, NEZAFATI S, REYHANI MF, SHAKOUIE S, JALILI L. In vitro comparison
of three different lengths of remaining gutta-percha for establishment of apical seal after
post-space preparation. J Oral Sci. v. 50, n.4;p.435-9, Dec 2008.
NISSAN J, BARNEA E, CARMON D, GROSS M, ASSIF D. Effect of reduced post length on the
resistance to fracture of crowned, endodontically treated teeth. Quintessence Int.; v. 39; n.8; p.
179-82. Sep 2008 
ROSENSTIEL, S. Prótese fixa contemporânea, 1ª. ed. São Paulo: Editora Santos, 2002.
AMARANTE M V Análise de Tensões em Dentina Restaurada com Pinos Intra-Radiculares de
Diferentes Materiais, 2003, 156p Dissertação (Mestrado em Ciências da Engenharia
Metalúrgica) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.
WALDEMARIN RFA, CAMACHO GB, BARBIN EL, SPANO, JCE Aspectos da Reabilitação
Protética pós Microcirurgia Endodôntica Rotatória com NiTi ,PECOS – Plataforma de Ensino
Continuado em Odontologia e Saúde, disponível em
http://www.ufpel.edu.br/pecos/index.php?option=com_content&view=article&id=59&Itemid=65 ,
acessado em 14/06/2010.
 
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Protocolo de confecção de Provisórios em próteses parciais fixas (PPF) e próteses unitárias fixas (PUF)
Tuesday, 28 September 2010 17:41 - Last Updated Tuesday, 28 September 2010 18:59
Por: Renato Fabricio de Andrade Waldemarin; Guilherme Brião Camacho e Vinícius Marcel
Ferst
 
Técnica 1: Faceta
I.Dente vital e preparo protético pronto.
1.    Medir a altura e a largura do dente homológo do lado oposto;
2.    Selecionar um dente de estoque compatível com o qeu vai ser restaurado (altura e largura,
cor, forma.);
3.    Remover a face palatina do dente de estoque com a broca rubi em forma de chama,
deixando-a com 1mm de espessura;
4.    Ajustar a altura da faceta desgastando a cervical (se o paciente for jovem e/ou incisal
muito translúcida) ou a incisal (se o paciente for mais velho e/ou incisal mais opaca) ou ambos,
até atingir-se o tamanho adequado, procurando realizar o desgaste acompanhado o formato do
término cervical;
5.    Se necessário desgastar as faces proximais até atingir a largurae forma ideais,
observando a forma do término cervical.
6.    Limpar o dente e os tecidos circunvizinhos;
7.    Isolar com vaselina os preparos e os dentes vizinhos;
8.    Preparar RAQA, pela técnica de saturação;
9.    Umedecer a faceta preparada com monômero;
10.    Acrescentar a resina na face palatina da faceta com espátula 7, na fase plástica,
adaptá-la sobre o dente;
11.    Observar se a faceta encontra-se corretamente alinhada nos sentidos vestíbulo-lingual,
cervico-incisal e mesio-distal;
12.    Remover os excessos de resina que tenham se localizado sobre a face vestibular;
13.    Modelar a resina na face palatina;
14.    Solicitar ao paciente que oclua em MIH e realizar os ajustes necessários;
15.    Após 1 min acondicionar a coroa em água morna para acelerar a reação de
polimerização e evitar subpolimerização;
16.    Demarcar o término cervical (com mina de cera 0,5 preferencialmente de cor vermelha ou
rosa);
17.    Remover os excessos de RAQA com broca rubi e discos de lixa;
18.    Aliviar a parte interna com broca esférica;
19.    Posicionar no dente e avaliar cervical, perfil de emergência e proximais;
20.    Reembasar com RAQA, pela técnica de NEALON, levando pequenas quantidades de
resina ao término cervical e reposicionando o provisório sobre o dente;
21.    Repetir os passos 19  20  até obter-se perfeita adaptação ao preparo.
22.    Avaliar a oclusão do provisório e proceder aos ajustes necessários
23.    Dar acabamento: 
=>com discos de lixa;
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=>ponta Enhance ;
24.    Dar polimento:
=>com Pedra Pomes; 
=>com branco da Espanha;
=>Discos de feltro;
25.    Cimentar passivamente com pasta de hidróxido de cálcio.
26.    Avaliar a oclusão do provisório e proceder aos ajustes necessários
II. Dente Não vital e preparo protético pronto.
1.    Seleção de um pino para colocação intra-canal (fio ortodôntico 0,7mm ou pino metálico
pré-fabricado).
2.    Será utilizado pino pré-fabricado?
2.1.    Sim; Desgastar o pino pré-fabricado até que o mesmo se adapte com folga ao interior do
canal e passar ao item 6.
2.2.    Não; seguir adiante.
3.    Cortar uma porção do fio ortodôntico, pelo menos 0,5mm maior que a extensão do canal
preparado.
4.    Confeccionar uma alça (servirá como suporte para a coroa e evitará movimentos de
rotação da coroa) em uma das extremidades com alicate 139.
5.    Com um disco de carborundum, fazer ranhuras em toda a extensão do fio;
6.    Posicionar o pino e pedir para o paciente ocluir para verificar a altura do pino e espaço
para a resina;.
7.    Isolar o canal com vaselina utilizando um cone de papel vaselinado.
8.    Será utilizado pino pré-fabricado?
8.1.    Sim: Seguir para o passo 14;
8.2.    Não: seguir para o passo 9.
9.    Moldagem do conduto com resina acrílica, incrementos de resina acrílica colocados no fio
ortodôntico  com pincel ou material similar.
10.    Introdução do pino com resina no canal assim que a resina perder o brilho superficial e
fazer leve pressão. 
11.    Acomodação da resina em excesso na coronal para fazer a porção coronária do núcleo
posteriormente.
12.    Acondicionar em água morna apara acelerar a polimerização.
13.     Adaptar o pino no conduto, verificar a adaptação;
14.    Confecção da porção coronária do provisório, procedimento estes iguais aos Passos 1 a
21 do item I (Provisórios pela técnica da faceta em dentes vitais).
Técnica 2:  Moldagem Prévia:
1.    Selecionar a moldeira parcial, preparar alginato ou silicona e realizar a moldagem parcial
da região que apresenta o dente a ser preparado.
2.    Recortar marcas de referência que permitam o correto assentamento da moldeira em
posição posteriormente (ponta de cúspides, por exemplo);
3.    Realizar alívio nos dentes vizinhos na moldeira;
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4.    Acondicionar o molde em local adequado;
5.    Realizar o preparo;
6.    Isolar o preparo e os dentes vizinhos com vaselina.
7.    Preparar a RAQA pela técnica da saturação e colocar a RAQA na fase filamentosa sobre o
molde do dente na moldeira, sem preencher completamente o espaço do dente em questão;
8.    Após a resina perder o brilho superficial, introduzir a moldeira com a RAQA sobre o dente
preparado, observando as marcas de referência para correto assentmento;.
9.    Fazer movimentos de remoção e recolocação do molde quando começar a reação
exotérmica.
10.    Após 3 a 5 min, imergir em uma vasilha com água morna para terminar a polimerização.
11.    Remover a coroa provisória do material de moldagem, demarcar o término cervical (com
mina de cera 0,5 preferencialmente de cor vermelha ou rosa);
12.    Remover os excessos de RAQA com broca rubi e discos de lixa;
13.    Aliviar a parte interna com broca esférica;
14.    Posicionar no dente e avaliar cervical, perfil de emergência e proximais;
15.    Reembasar com RAQA, pela técnica de NEALON, levando pequenas quantidades de
resina ao término cervical e reposicionando o provisório sobre o dente;
16.    Repetir os passos 14 e 15 até obter-se perfeita adaptação ao preparo.
17.    Avaliar a oclusão do provisório e proceder aos ajustes necessários
18.    Dar acabamento: 
=> com discos de lixa;
=> ponta Enhance ;
19.    dar polimento:
=>Com Pedra Pomes; 
=>com branco da Espanha;
=>Discos de feltro;
20.    Cimentar passivamente com pasta de hidróxido de cálcio.
21.    Avaliar a oclusão do provisório e proceder aos ajustes necessários
Técnica 3: Reconstrução e escultura direta:
1.    Preparar o dente que receberá a prótese;
2.    Fazer a limpeza do dente e tecidos adjacentes e isolar o dente preparado e os dentes
vizinhos com vaselina sólida;
3.    Preparar uma porção de RAQA pela técnica da saturação;
4.    Quando em estado plástico, fazer um cubo (Molar) ou um cilindro (PM), com a RAQA e
posicionar sobre o dente preparado, conferindo uma perfeita adaptação às faces axiais;
5.    Pedir ao paciente que oclua em MIH para registrar a oclusal antagonista;
6.    Remoção e reposicionamento do bloco no dente e, após cerca de 3 minutos,  remover e
imergir em água morna por 5 min.
7.    Demarcar o término cervical e remover os excessos com broca rubi e peça reta;
8.    Esculpir o provisório utilizando como informações adicionais para facilitar a escultura as
marcas deixadas pelo dente antagonista e pelos laterais ao dente preparado;
9.    Aliviar a parte interna com broca esférica;
10.    Posicionar no dente e avaliar cervical, perfil de emergência e proximais;
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Tuesday, 28 September 2010 17:41 - Last Updated Tuesday, 28 September 2010 18:59
11.    Reembasar com RAQA, pela técnica de NEALON, levando pequenas quantidades de
resina ao término cervical e reposicionando o provisório sobre o dente;
12.    Repetir os passos 10 e 11 até obter-se perfeita adaptação ao preparo.
13.    Avaliar a oclusão do provisório e proceder aos ajustes necessários
14.    Dar acabamento: 
=> com discos de lixa;
=> ponta Enhance ;
15.    dar polimento:
=>Com Pedra Pomes; 
=>com branco da Espanha;
=>Discos de feltro;
16.    Cimentar passivamente com pasta de hidróxido de cálcio.
17.    Avaliar a oclusão do provisório e proceder aos ajustes necessários;
Técnica 4: Técnica direta e indireta
Procedimentos indiretos
1.    Obter matriz conforme citado no apêndice I, ainda em laboratório, proceder aos passos
abaixo:
2.    Proporcionar resina acrílica autopolimerizante pela técnica da saturação e preencher
completamente a matriz;
3.    Acondicionar a matriz em água morna por 5 minutos.
4.    Remover os excessos de resina, dando um contorno ideal à peça protética.
5.    Finalizar a restauração com uma broca laminada e pedra pomes úmidapara dar um
acabamento melhor ao trabalho.
6.    Fazer um grande alivio interno deixando o provisório com 0,5 a 1 mm de espessura nos
dentes pilares.
Procedimentos diretos:
1.    Fazer o(s) preparo(s) do(s) dente(s) pilar(es);
2.    Isolar do(s) dente(s) pilar(es);
3.    Aplicar monômero no interior da provisório;
4.    Manipular resina acrílica e aplicar no interior do provisório.
5.    Colocar sobre o dente preparado e segurar até a fase borrachóide (aproximadamente 2
min) e coloque o provisório em água morna por 5 min.
6.    Proceder aos passos de 9 a 17 da Técnica 3: Reconstrução e escultura direta;
Técnica 5: Técnica indireta
1.    Seleção da cor e preparo dos dentes.
2.    Deslocar a gengiva, se necessário, para exposição dos términos cervicais (TC).
3.    Moldagem com hidrocolóides irreversíveis do sextante em que contenham os pilares da
PPF ou se possível com silicona de adição.
4.    Vazamento do gesso especial.
5.    Verificar se ocorre encaixe do guia da restauração no modelo e fazer ajustes.
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6.    Isolar o modelo com celac.
7.    Manipular resina acrílica autopolimerizante e carregar na matriz confeccionada conforme
apêndice I.
8.    Introduzir a matriz com a resina sobre o preparo e prender com tiras de borracha para que
tenhamos uma cópia bem fiel durante a polimerização da resina.
9.    Colocar o conjunto do modelo de gesso com a matriz em água morna por 5 minutos.
10.    Remover  a montagem do gesso.
11.    Remover os excessos de resina, dando um contorno ideal a peça protética.
12.    Finalizar a restauração com uma broca laminada e pedra pomes úmida para dar um
acabamento melhor ao trabalho.
13.    Fazer um pequeno alivio interno para colocação do cimento restaurador, preservando o
termino cervical.
14.    Posicionar no dente e avaliar cervical, perfil de emergência e proximais;
15.    Reembasar com RAQA, pela técnica de NEALON, levando pequenas quantidades de
resina ao término cervical e reposicionando o provisório sobre o dente;
16.    Repetir os passos 10 e 11 até obter-se perfeita adaptação ao preparo.
17.    Avaliar a oclusão do provisório e proceder aos ajustes necessários
18.    Dar acabamento: 
=> com discos de lixa;
=> ponta Enhance ;
19.    dar polimento:
=>Com Pedra Pomes; 
=>com branco da Espanha;
=>Discos de feltro;
20.    Cimentar passivamente com pasta de hidróxido de cálcio.
21.    Avaliar a oclusão do provisório e proceder aos ajustes necessários;
Apêndice 1 
As técnicas 4 e 5 presumem a confecção em laboratório de uma matriz com o formato da
restauração provisória do dente ser preparado proteticamente. Essa matriz pode ser obtida do
seguinte modo
1.    Seleção da cor.
2.    Moldagem com hidrocolóides irreversíveis ou silicona do quadrante em que esteja(m) o(s)
dente(s) a ser(em)( restaurado(s) provisoriamente.
3.    Vazamento do gesso especial.
4.    O dente e suas possíveis restaurações  possuem forma e função adequadas? 
4.1.    Sim: seguir para o passo 7 ;
4.2.    Não: Seguir para o passo seguinte;
5.    Confecção de enceramento da restauração proposta sobre o(s) dente(s) a ser(em)
restaurados e sobre os espaços protéticos, se for o caso.
6.    Hidratação do modelo e moldagem do conjunto (gesso + enceramento) com vazamento de
novo modelo para evitar que o enceramento venha a ser perdido.
7.    Produzir sobre o modelo uma matriz da forma da superfície externa dos dentes. Esta
matriz pode ser feita com uma lâmina termoplástica ou através de novo molde da superfície do
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modelo (hidratado) com alginato;
8.    Verificar se ocorre encaixe do guia da restauração no modelo e fazer ajustes.
Referência Bibliográfica:
MEZZOMO, E e Cols. Prótese Parcial Fixa - Manual de Procedimentos. Ed, Santos, 2004. 
PEGORARO, L. F. Prótese Fixa, 1ª Ed. São Paulo. Artes Médicas, 2004.
ROSENSTIEL, S. Prótese fixa contemporânea, 3ª. ed. São Paulo: Editora Santos, 2005.
TYLMAN, S.; MALONE, W F P ;KOTH, D.; Teoria e prática de prótese fixa de Tylman, Editora
Artes Médicas, 8ª ed 
 
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