Estudo dirigido Conceito Margem e Alveo

Prévia do material em texto

Aluno: Ivo Campos de Andrade Nº de matrícula: 21457224 
 
ADMINISTRAÇÃO PESQUEIRA E LEGISLAÇÃO 
 
Para estabelecer uma regulamentação equilibrada e justa na parte 
ambiental de uma Nação, a área jurídica necessita estar estritamente de 
acordo com estudos da ecologia, compartilhando e fazendo uso dos conceitos 
formulados por esta, de modo que, assim, seja possível atribuir a cada um o 
que lhes é devido. 
Dentre tantos conceitos da área ecológica, dois são de relevante 
importância quando se trata do uso das águas: margem e álveo. 
Margem é uma extensão de terra que acompanha um curso d’água pela 
lateral ou ao redor – se for um lago. Esses locais são reservados a preservação 
– inclusive permanente se houver florestas e outros tipos de vegetação de 
acordo com o Código Florestal, tendo como norma a proibição do 
parcelamento e as construções. Todavia, há de se destacar que o ribeirinho 
tem o direito de fazer as obras necessárias e convenientes para o seu uso. 
As margens de rios podem ter uma largura mínima, dependendo do 
tamanho do curso d’água, sendo assim, o seu tamanho está diretamente 
relacionado com a largura do rio. 
Álveo é o trecho de terra por onde normalmente corre o rio, considerando 
apenas essa parte do solo e, por conseguinte, excluindo a extensão na qual a 
água sobe ocasionalmente. Pode ser de uso publico ou pertencente à um 
proprietário, conforme as condições pré-estabelecidas. Cada proprietário tem 
por direito a “testada” até a linha mediana que divide o álveo, tanto em cursos 
d’água contínuos como em lagos ou lagoas. Entrementes, o álveo pertencerá a 
Administração Pública se aquele não estiver reservado ao uso comum ou por 
algum título de posse privada. Nesse caso também é permitido, salvo exceções, 
o uso do álveo pelos ribeirinhos se não conflitarem com os interesses da União. 
Por sua vez, a Marinha tem em seu domínio os terrenos inundados pelas 
águas do mar ou de cursos d’água onde seja possível a navegação. 
Acrescentando ainda a isto, os limites do domínios das águas marítimas são 
feitos a partir de 15 ou 33 metros de acordo com as disposições do terreno, 
dentro ou fora do alcance das marés.