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Banco do Brasil - Noções de Mercados de Capitais

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Conhecimentos Bancários
banco do brasil
noções de mercado de capitais
Livro Eletrônico
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CLAUDIO ZORZO
Bacharel em Ciências Contábeis, pós-gradua-
do em Análise Gerencial, Docência para Nível 
Superior, Auditoria e Perícia Contábil. É ex-ser-
vidor público do Executivo Federal – Ministério 
do Exército e ex-servidor público do Legislativo 
Federal – Assessor Parlamentar. Atualmente, é 
professor de Contabilidade e Auditoria Pública e 
Privada.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Noções de Mercado de Capitais
Prof. Claudio Zorzo
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SUMÁRIO
Estrutura do Mercado de Capital ...................................................................4
Valores Mobiliários ....................................................................................13
Ações .....................................................................................................14
Commercial Papers ou Notas Promissórias ...................................................17
Debêntures ..............................................................................................18
Bônus de Subscrição .................................................................................21
Derivativos ..............................................................................................22
Operacionalidade do Mercado de Capital ......................................................23
Tipos de Underwriting ...............................................................................27
Formas de Negociação dos Contratos ..........................................................28
Mercado à Vista ........................................................................................29
Mercado a Termo ......................................................................................30
Mercado Futuro ........................................................................................32
Mercado de Opções ...................................................................................34
Questões de Concurso ...............................................................................37
Gabarito ..................................................................................................51
Gabarito Comentado .................................................................................52
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Noções de Mercado de Capitais
Prof. Claudio Zorzo
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Prezado(a), tudo bem? Espero que sim. Que você esteja com saúde e conse-
guindo acompanhar as nossas aulas.
Hoje, na nossa 4ª aula de Conhecimentos Bancários para o concurso do Banco 
do Brasil, irei trabalhar os seguintes temas: noções de mercado de capitais; 
investimentos.
Desejo uma ótima aula para você.
ESTRUTURA DO MERCADO DE CAPITAL
Conceitua-se o mercado de capitais como o segmento do mercado financeiro em 
que são criadas as condições para que as empresas captem recursos junto aos inves-
tidores, por meio da emissão de instrumentos financeiros (valores mobiliários), com o 
objetivo principal de financiar suas atividades ou viabilizar projetos de investimentos.
O mercado de capitais é o conjunto de mercados, instituições e ativos que viabi-
liza a transferência de recursos financeiros entre tomadores (companhias abertas) 
e aplicadores (investidores) desses recursos.
Os instrumentos financeiros negociados no mercado de capital também são deno-
minados de: valores mobiliários, títulos, papéis ou ativos.
Na prática é um mercado que foi criado para capitalizar empresas que precisam 
de recursos para aplicar nas suas atividades, com dinheiro de pessoas, físicas e ju-
rídicas, que têm sobra e querem obter lucros acima das rendas pagas pelo sistema 
bancário. De forma simples, os investidores especulam nos papéis lançados pelas 
empresas, contando com um ganho maior.
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Noções de Mercado de Capitais
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A análise que se faz é a de que a empresa e o investidor poderiam negociar 
diretamente um com outro, sem intermediário, contudo, na negociação direta, o 
sistema seria evidentemente ineficiente no que diz respeito ao encontro de propos-
tas, à definição de preços, transparência, divulgação das informações, segurança 
na liquidação, entre outros aspectos. Daí veio a necessidade de o Estado formalizar 
o mercado de capital.
Na sua essência, a transferência de recursos entre os investidores e os agentes 
econômicos é indispensável à contínua formação de capital que será aplicado no 
mercado brasileiro, pois é por meio desse processo de transferência de recursos 
que se obtém o investimento e o crescimento das empresas e, em decorrência, do 
conjunto da sociedade, portanto, é de interesse público o bom funcionamento do 
mercado de valores mobiliários.
Assim, atualmente, essa transferência de recursos entre os investidores e as em-
presas ocorre por meio de operações financeiras, que podem ser dar diretamente, 
entre companhias e investidores, ou por meio de intermediários financeiros, contu-
do, dentro de um mercado controlado pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
As operações que ocorrem no mercado de capitais, bem como seus participantes, 
são reguladas e fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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Note que no mercado de capitais temos o superavitário, que é o investidor; o 
deficitário, que é sociedade emitente de títulos que precisa de dinheiro; o local 
onde serão negociados os papéis; e os intermediadores, que farão negociação en-
tre as partes.
Na prática o mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mo-
biliários que proporciona liquidez (capacidade de venda) aos títulos de emissão de 
empresas e viabiliza o processo de capitalização das sociedades anônimas de ca-
pital aberto. É constituído pelas bolsas de valores, mercado de balcão, sociedades 
corretoras e distribuidoras de títulos e outras instituições financeiras autorizadas.
Sociedade anônima é uma forma jurídica de constituição de empresas na 
qual o capital social não se encontra atribuído a um nome em específico (sócio), 
mas está dividido em ações que podem ser negociadas livremente, sem necessi-
dade de escritura pública.
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A Sociedade Anônima é uma empresa com fins lucrativos e a responsabilidade 
de seus sócios (acionistas) é limitada ao preço da emissão das ações subscritas ou 
adquiridas. As S/As podem ser de capital aberto ou fechado.
•	 As sociedades anônimas abertas ou companhias abertas são as que têm as 
suas ações negociadas em bolsas de valores e no mercado de balcão, com 
intuito de captar recursos junto ao público.
•	 As sociedades anônimas fechadas ou companhias fechadas, não negociam 
suas ações na bolsa de valores ou no mercado de balcão, captam recursos 
somente de forma privada, para um público específico.
A diferença entre uma sociedade aberta e fechada está na forma de negociação de 
seus títulos no mercado. Aquela na qual qualquer um pode investir é denominada 
de companhia aberta.
A Lei n. 6.404/1976, denominada de Leidas Sociedades Anônimas, estabelece 
o seguinte:
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os valo-
res mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de 
valores mobiliários.
§ 1º Somente os valores mobiliários de emissão de companhia registrada na Comissão 
de Valores Mobiliários podem ser negociados no mercado de valores mobiliários.
Na prática, caso a companhia decida se capitalizar pelo mercado de capitais, 
o primeiro passo para isso é o registro de companhia aberta junto à Comissão de 
Valores Mobiliários – CVM.
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Uma vez obtido o registro de companhia aberta junto à CVM, a empresa pode 
emitir títulos e vendê-los no mercado aberto.
O local de negociação dos títulos é na bolsa de valores e no mercado de balcão 
organizado. A função básica dessas instituições é proporcionar liquidez aos valores 
de emissão de companhias abertas, ou seja, possibilitar ao investidor que adquiriu 
esses títulos vendê-los de forma eficiente e segura.
Assim, pode-se dizer que a principal função dos mercados de bolsa e de balcão 
é organizar, manter, controlar e garantir ambientes ou sistemas propícios para o 
encontro de ofertas e a realização de negócios com formação eficiente de preços, 
transparência e divulgação de informações e segurança na compensação e liquida-
ção dos negócios.
•	 As bolsas de valores são sociedades anônimas ou associações civis, com o 
objetivo de manter local ou sistema adequado ao encontro de seus membros 
e à realização entre eles de transações de compra e venda de títulos e valores 
mobiliários, em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscaliza-
do por seus membros e pela Comissão de Valores Mobiliários.
•	 Mercado de balcão organizado é um ambiente administrado por institui-
ções autorreguladoras, especialmente sociedades corretoras e distribuidoras 
de títulos e instituições bancárias, que propiciam sistemas informatizados e 
regras para a negociação de títulos e valores mobiliários. Essas instituições 
são autorizadas a funcionar pela CVM e por ela são supervisionadas.
Para compatibilizar os diversos interesses entre companhias emissoras de títu-
los e investidores, estes recorrem aos intermediários financeiros, que cumprem a 
função de reunir investidores e companhias, propiciando a alocação eficiente dos 
recursos financeiros na economia.
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•	 Intermediadores financeiros são os profissionais/empresas com a função de 
reunir investidores e companhias abertas, que fazem a custódia e negociação 
dos títulos no mercado de capital. O papel dos intermediários financeiros é har-
monizar as necessidades dos investidores com aquelas das companhias abertas
São intermediários financeiros no mercado de capital:
•	 Bancos de Investimento;
•	 Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários – SCTVM;
•	 Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – SDTVM;
•	 Fundos de investimento;
•	 Clubes de investimento;
•	 Agentes autônomos de investimento;
•	 Administradores de carteiras.
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especiali-
zadas em operações de participação societária de caráter temporário, de finan-
ciamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de 
administração de recursos de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de 
sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a ex-
pressão “Banco de Investimento”.
Não possuem contas-correntes e captam recursos via depósitos a prazo, como 
CDB e RDB, repasses de recursos externos e internos e venda de cotas de fundos 
de investimento por eles administrados.
Além de instituírem, organizarem e administrarem fundos de investimentos, 
administram carteiras de valores, assessoram negócios, realizam lançamentos de 
ações de empresas e prestam outros serviços do gênero.
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As Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (SCTVMs) e as Distribui-
doras de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVMs) são instituições financeiras 
que têm como atividade principal ou acessória a intermediação de operações nos 
mercados regulamentados de valores mobiliários, como é o caso dos mercados de 
bolsa e de balcão (organizados ou não).
As SCTVM/SDTVM são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas 
de responsabilidade limitada, sendo que a sua constituição depende de autorização 
do Bacen, enquanto o exercício de sua atividade depende de autorização da CVM.
É importante destacar que a competência da CVM em relação às SCTVMs e SD-
TVMs está limitada ao que prevê a Lei n. 6.385/1976, ou seja, às operações com 
valores mobiliários.
Seus serviços consistem na execução de ordens de compra e de venda de valo-
res mobiliários para seus clientes, mas também podem se incluir entre as ativida-
des por elas oferecidas:
•	 a disponibilização de informações de análise de investimentos;
•	 a administração de carteiras de valores mobiliários (inclusive fundos de in-
vestimentos);
•	 a prestação de serviços de custódia e outras (algumas dessas atividades de-
pendem de autorizações específicas).
Até o início de março de 2009, as Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores 
Mobiliários não estavam autorizadas a operar em bolsas de valores e, quando o 
faziam, operavam por meio de uma Corretora de Valores. Possuíam, portanto, uma 
faixa operacional mais restrita do que a das corretoras.
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Em 02/03/2009, a Decisão Conjunta BACEN/CVM n. 17 estabeleceu que as 
Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários ficariam autorizadas a 
operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados organi-
zados de bolsa de valores.
Assim, atualmente, as SCTVM e as SDTVM operam da mesma forma e cobram 
taxas e comissões por seus serviços. Normalmente estão vinculadas a uma institui-
ção financeira, como um banco de carteira comercial.
Fundo de investimento é um condomínio que reúne recursos de um conjunto 
de investidores (cotistas) com o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da 
aquisição de uma carteira formada por vários tipos de investimentos (conhecidos 
como ativos).
Seu patrimônio é dividido em cotas, cujo valor é calculado diariamente por meio 
da divisão do patrimônio líquido pelo número de cotas do fundo. O patrimônio líqui-
do é calculado pela soma do valor de todos os títulos e do valor em caixa, menos as 
obrigações do fundo, inclusive aquelas relativas à sua administração. As cotas são 
frações do valor do patrimônio do fundo.
Em virtude da diversidade de ativos financeiros existentes, os fundos de investi-
mento são divididos em categorias, conforme os tipos de ativos que poderão com-
por sua carteira, o que facilita a identificação do perfil de investimento do fundo. 
Os fundos são regidos por um regulamento e têm na assembleia geral seu principal 
fórum de decisões. Considerando os ativos negociados, os fundos podem ser:
•	 de curto prazo;
•	 referenciados;
•	 de renda fixa;
•	 cambiais;http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691
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•	 multimercados;
•	 de ações;
•	 de dívida externa.
Clube de investimento trata-se de um condomínio constituído por pessoas 
físicas para a aplicação de recursos comuns em títulos e valores mobiliários. Os 
clubes foram planejados para ser uma forma de introdução do pequeno investidor 
ao mercado de capitais. Para isso, foram desenvolvidas normas de constituição e 
funcionamento mais simples e flexíveis, como a dispensa de registro na Comissão 
de Valores Mobiliários.
Além disso, a gestão da carteira do clube pode ser realizada por um ou mais 
cotistas, eleitos pela assembleia geral, observadas algumas vedações da norma. 
Dessa forma, ao permitirem um maior envolvimento do cotista, os clubes de in-
vestimento facilitam o aprendizado sobre as técnicas de gestão de carteira e da 
dinâmica do mercado.
Com o volume maior de recursos, originado pela soma da parcela de cada 
integrante do clube, é possível diversificar a aplicação, investindo em ações de 
diferentes empresas e setores da economia, com custos de transação proporcio-
nalmente menores.
O Clube de Investimento precisa de um administrador – sociedade corretora, 
sociedade distribuidora, banco de investimento ou banco múltiplo com carteira de 
investimento, que é responsável pelo conjunto de atividades e de serviços relacio-
nados direta e indiretamente ao seu funcionamento e manutenção. A Instituição 
escolhida cuidará de todos os documentos e dos registros legais e vai zelar pelo 
bom funcionamento do clube.
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Para a formação de um Clube de Investimento, é necessária a adesão de no mí-
nimo 3 (três) participantes, denominados cotistas, e, após sua abertura, o máximo 
permitido é de 50 (cinquenta) cotistas. Nenhum cotista pode ser titular de mais de 
40% das cotas de um Clube de Investimento.
Criado sob a forma de condomínio, seu funcionamento obedece às normas da 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Bovespa e ao disposto em seu Esta-
tuto Social.
Valores Mobiliários
São valores mobiliários quaisquer títulos ou contratos de investimento coletivo 
que gerem direito de participação, de parceria ou remuneração, inclusive resultante 
da prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor 
ou de terceiros e que sejam ofertados publicamente no mercado de capital.
A Lei n. 10.303/2001 incorporou ao artigo 2º da Lei n. 6.385/1976 uma relação 
mais completa de quais são os valores mobiliários negociados no mercado. Atual-
mente o artigo vigora com a seguinte redação:
Art. 2º São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei:
I – as ações, debêntures e bônus de subscrição;
II – os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos 
aos valores mobiliários referidos no inciso II;
III – os certificados de depósito de valores mobiliários;
IV – as cédulas de debêntures;
V – as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investi-
mento em quaisquer ativos;
VI – as notas comerciais;
VII – os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes se-
jam valores mobiliários;
VIII – outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; e
IX – quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de inves-
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timento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, 
inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do 
empreendedor ou de terceiros.
§ 1º Excluem-se do regime desta Lei:
I – os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;
II – os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as de-
bêntures.
É importante destacar que a lei expressamente retira da lista de valores mobiliários 
os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal e os títulos cambiais de 
responsabilidade das instituições financeiras, exceto as debêntures.
Na prática, os principais títulos negociados (títulos mobiliários) representam o 
capital social das empresas, representado pelas suas ações ou ainda empréstimos 
tomados pelas empresas, no mercado, representado por debêntures, bônus de 
subscrição e papéis comerciais.
No mercado de capitais ainda podem ser negociados os direitos e recibos de 
subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e outros deri-
vativos autorizados à negociação.
Ações
São títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que represen-
tam a menor fração do capital da empresa emitente.
Ação é a menor parcela do capital social das companhias ou sociedades por 
ações. É, portanto, um título patrimonial e, como tal, concede aos seus titulares, os 
acionistas, todos os direitos e deveres de um sócio, no limite das ações possuídas.
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Apesar de todas as companhias ou sociedades por ações terem o seu capital 
dividido em ações, somente as ações emitidas por companhias registradas na CVM, 
chamadas companhias abertas, podem ser negociadas publicamente no mercado 
de valores mobiliários.
Atualmente, as ações são predominantemente escriturais, sem emissão de cer-
tificado físico, mantidas em contas de depósito, em nome dos titulares e em insti-
tuição contratada pela companhia para a prestação desse serviço, em que a pro-
priedade é comprovada por meio de extrato de posição acionária.
As empresas podem negociar no mercado ações com ou sem valor nominal. 
Ações com valor nominal têm um valor estabelecido como base no montante do 
capital social da empresa, normalmente é estabelecido pelo estatuto da companhia 
que a emitiu, assim, o investidor sabe quanto vale a ação.
A ação sem valor nominal não tem um valor estabelecido inicialmente, dessa 
forma, o seu valor será apurado conforme a demanda do mercado, considerando a 
lei da oferta e da procura.
As ações devem ser sempre nominativas, não mais sendo permitidas, desde 1990, 
a emissão e a negociação de ações ao portador ou endossáveis.
A fim de dar liquidez ao mercado, as ações são conversíveis em dinheiro, pelo 
investidor, a qualquer tempo, pela negociação em bolsas de valores ou no mercado 
de balcão, basta ofertá-las para venda.
No mercado de capital, o normal é que sejam negociadas as ações ordinárias e 
preferenciais.
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•	 Ordinárias: são as que conferem direito comuns aos sócios, em especial o 
direito de voto, sem restrições ou privilégios.
•	 Preferenciais: são aquelas que dão aos seus titulares alguns privilégio ou pre-
ferência, mas não têm poder de voto nas reuniões.
As preferências ou vantagens das ações preferenciais podem consistir:
I – em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo e direito ao recebimento, 
pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária;
II – em prioridadeno reembolso do capital, com prêmio ou sem ele; ou
III – na acumulação das preferências e vantagens de que tratam os incisos I e II.
O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrição no exer-
cício desse direito, não pode ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do total das 
ações emitidas.
A lógica do mercado de capital é a de que quem investe quer ter um retorno 
sobre o seu investimento. No mercado de ações, a forma de remuneração dos acio-
nistas é por meio do pagamento de dividendos, de juros sobre o capital próprio e 
de bonificações.
•	 Dividendos: parcela dos lucros paga aos acionistas em dinheiro, estabelecida no 
estatuto da empresa (no mínimo, iguais a 25% dos lucros anuais da empresa).
•	 Juros sobre o capital próprio: além da distribuição de dividendos, a empresa 
pode remunerar seus acionistas por meio do pagamento de juros sobre o ca-
pital próprio, ou seja, ela paga juros pelo dinheiro aplicado pelos sócios.
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•	 Bonificação em ações: distribuição gratuita de ações aos acionistas de forma 
proporcional às parcelas que os mesmos possuem. Resulta do aumento de 
capital, por incorporação de reservas.
•	 Bonificação em dinheiro: além de distribuir os dividendos aos seus acionistas, 
as empresas poderão, em alguns casos, conceder uma participação adicional 
nos lucros, realizando, assim, uma bonificação em dinheiro.
Esses pagamentos são realizados conforme o desempenho financeiro da em-
presa, se ela tem lucro, em geral há a distribuição de parte desses ganhos para os 
sócios. O percentual desse lucro e o valor final que será direcionado aos acionistas 
varia conforme uma série de fatores, incluindo, entre outros, a necessidade de in-
vestimentos para cumprir o plano de crescimento da empresa, o caixa disponível 
para a realização desse desembolso financeiro e os valores mínimos determinados 
pelo Estatuto Social da companhia.
Commercial Papers ou Notas Promissórias
Nota promissória ou commercial paper é um título de crédito que representa 
uma promessa de pagamento da sociedade emissora (devedor) a determinado 
favorecido (credor), de certo valor em certa data. É um documento negociável, re-
presentativo de uma dívida ou direito a receber. Podem ser emitidas como simples 
promessa de pagamento de uma dívida, como garantia de contratos de emprésti-
mos, ou também para captação de recursos financeiros pelas empresas.
São títulos de emissão de sociedades anônimas, representativos de dívida de 
curto prazo. É como um empréstimo obtido pela empresa que visa captar dinheiro 
para financiar seu capital de giro.
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Empresas abertas podem emitir com prazo mínimo de 30 e máximo de 360 dias, 
já as sociedades fechadas com prazo de 30 a 180 dias.
Para o investidor a rentabilidade é definida pelos juros pagos pela empresa, 
podendo ser prefixados ou pós-fixados, com um indexador definido no contrato. 
Costumam ser negociados com descontos, sendo seu valor de face pago por oca-
sião do resgate.
Por se tratar de emissões de curto prazo, a garantia da operação em geral está 
vinculada à situação financeira da empresa, não se exigindo garantia real da em-
presa emissora.
Caso exista mercado é possível o investidor negociar o título antes do venci-
mento para outro investidor, para isso basta transferir a sua titularidade por meio 
de endosso em preto e, caso a empresa queira resgatar antecipadamente uma 
commercial paper, é preciso que tenha decorrido o prazo mínimo de 30 dias.
Existe a obrigatoriedade de registrar a emissão junto à Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM) e contratação de uma instituição financeira para a intermediação 
do negócio, não necessariamente um banco de investimento.
Debêntures
Debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por socieda-
des por ações (aberta ou fechadas), que conferem ao debenturista (detentor do 
título) um direito de crédito contra a emissora.
Qualquer sociedade anônima pode emitir debêntures, contudo, para lançar no mer-
cado de capital, deve ser uma companhia aberta.
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São instrumentos de captação de recursos no mercado de capitais que as em-
presas utilizam para financiar seus projetos ou gerenciar suas dívidas. Os recursos 
captados pela empresa por meio da distribuição de debêntures podem ter diferen-
tes usos: investimentos em novas instalações, alongamento do perfil das dívidas, 
financiamento de capital de giro etc.
Ao adquirir commercial papers ou debêntures, o investidor não está virando sócio da 
companhia, como acontece com as ações. Na verdade, ele está emprestando dinhei-
ro para a companhia, que se compromete a devolver os valores emprestados e pa-
gar juros por essa operação, conforme prazos e condições previamente combinados.
Dessa forma, a debênture é um título de crédito privado de renda fixa em que 
os debenturistas são credores da empresa e esperam receber juros periódicos e o 
pagamento do principal – correspondente ao valor unitário da debênture – no ven-
cimento do título ou mediante amortizações, conforme estipulado em um contrato 
específico chamado “Escritura de Emissão”.
Na emissão de debêntures, é obrigatória a elaboração da “Escritura de Emis-
são”, onde são especificados os direitos e deveres dos debenturistas e da emissora, 
contudo, as características das debêntures podem ser periodicamente repactuadas, 
renegociadas entre os debenturistas e o emissor.
Vantagens e remuneração ao debenturista:
•	 juros sobre o capital aplicado;
•	 participação nos lucros da empresa;
•	 conversibilidade em ações.
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Quando as debêntures forem conversíveis em ações, o investidor poderá, em 
prazos determinados e sob condições previamente definidas, optar pela conversão 
de seu valor em ações, incorporando-o ao capital da sociedade emitente, assim, ele 
deixa de ser credor da empresa e passa a ser sócio.
Nas operações de emissão pública de debêntures é exigido um agente fiduciá-
rio. Ele será o representante legal da comunhão de interesses dos debenturistas, 
protegendo seus direitos junto à emissora. Na prática representa os interesses dos 
debenturistas, verificando o cumprimento das condições pactuadas na Escritura, 
além de ser responsável pela elaboração de relatórios de acompanhamento.
A debênture é emitida com garantias dadas ao investidor para assegurar o 
cumprimento das obrigações do emissor. Essas garantias devem estar descritas na 
escritura da emissão e podem ser:
•	 Real: garantida por bens móveis ou imóveis, que não poderão ser negocia-
dos, especificados nos documentos de emissão; pode ser por penhor, hipote-
ca ou anticrese.
O valor de emissão é limitado a 80% dos bens dados em garantia, da compa-
nhia emissora ou de terceiros, quando o valor da emissão superar o capital social 
da companhia emissora.
•	 Flutuante: a garantia flutuante assegura à debênture privilégio geral sobre o 
ativo da companhia, mas não impede a negociação dos bens que compõem 
esse ativo.
O valor de emissão é limitado a 70% do valor contábildo ativo da companhia, 
diminuído do montante de suas dívidas garantidas por direitos reais.
•	 Quirografária: não oferece privilégio ou preferência sobre o ativo do emissor. 
Sem garantias.
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O debenturista concorre em igualdade de condições com outros credores não 
preferenciais, em caso de falência da companhia. O valor de emissão limitado ao 
capital social integralizado da companhia emissora.
•	 Subordinada: em caso de liquidação da companhia emissora, oferece prefe-
rência de pagamento apenas em relação ao crédito dos acionistas.
Pertence a uma categoria inferior à quirografária e não tem limite de emissão.
As debêntures se diferenciam das notas promissórias, especialmente no que se re-
fere ao prazo da emissão e exigência de garantias: as notas promissórias emitidas 
por companhias abertas devem ter prazo entre 30 e 360 dias, enquanto as debên-
tures costumam ter prazos mais longos e exigem garantias.
Bônus de Subscrição
Bônus de subscrição são títulos negociáveis emitidos por sociedades por ações, 
que conferem aos seus titulares, nas condições constantes do certificado, o direito 
de subscrever (comprar) ações do capital social da companhia, dentro do limite de 
capital autorizado no estatuto.
Os bônus de subscrição são valores mobiliários e podem ser negociados em Bol-
sa de Valores ou em mercado de balcão, sempre observando as normas expedidas 
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Do mesmo modo que ocorre com as ações, o preço dos bônus pode ser livremen-
te fixado, sendo assim, são regulados pelas leis do mercado (oferta e demanda).
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Os bônus de subscrição podem ser atribuídos, como vantagem adicional sem 
custo, aos subscritores de emissões de ações e debêntures. No entanto, a emissão 
pode também ser vendida, caso em que o investidor terá que pagar um preço por 
esse direito, para que, em futuras emissões, possa ter a preferência na compra das 
ações que serão vendidas pela empresa.
Derivativos
Derivativos são instrumentos financeiros que têm seus preços derivados (daí o 
nome) do preço de mercado de um bem ou de outro instrumento financeiro.
É um contrato no qual se estabelecem pagamentos futuros, cujo montante é 
calculado com base no valor assumido por uma variável. Por exemplo, o mercado 
futuro de petróleo é uma modalidade de derivativo cujo preço é referenciado dos 
negócios realizados no mercado à vista de petróleo, seu instrumento de referência.
No caso de um contrato futuro de dólar, ele deriva do dólar à vista; o futuro de 
café, do café à vista, e assim por diante.
A ideia básica dos agentes econômicos, ao operar com derivativos, é obter um 
ganho financeiro nas operações de forma a compensar perdas em outras atividades 
econômicas. Desvalorização cambial e variações bruscas nas taxas de juros são 
exemplos de situações que já ocorreram na economia, nas quais os prejuízos foram 
reduzidos ou até se transformaram em ganhos para os agentes econômicos que 
protegeram os seus investimentos realizando operações com derivativos.
Entre os derivativos mais populares encontram-se as opções e, sobre essas, 
existem diversos modelos teóricos de valorização. Os mercados futuros e de opções 
são extremamente importantes no mercado financeiro. Utilizados por hedgers, es-
peculadores e arbitradores, a sua formação de preços deriva de mercadorias e de 
ativos financeiros.
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Os principais tipos de contrato de derivativo são:
1) A termo;
2) Futuros;
3) De opção;
4) Swaps.
Operacionalidade do Mercado de Capital
No mercado de capitais são negociados títulos, valores mobiliários e ativos fi-
nanceiros que possuem características próprias, de acordo com o acordado entre as 
partes, sendo que as aplicações podem ser classificadas em dois grandes segmen-
tos conforme o rendimento esperado:
•	 Renda fixa;
•	 Renda variável.
O mercado de renda fixa compõe-se de ativos cuja remuneração pode ser di-
mensionada no momento da aplicação. Os títulos de renda fixa são públicos ou 
privados, conforme a condição da entidade ou empresa que os emite.
A renda fixa pode ser pré ou pós-fixada. Ao investir em um título de renda fixa 
prefixado, o investidor sabe qual é a remuneração e quanto vai ganhar com ela, por 
exemplo, quando acorda com o emitente uma taxa fixa 10% ao ano para rentabili-
zar a aplicação, o investidor sabe que a remuneração é 10% e com base no capital 
que aplicar sabe quanto vai ganhar.
Já em um título pós-fixado, o investidor sabe qual é a remuneração, mas não 
sabe quanto vai ganhar, pois a negociação é em cima de um indexador, por exemplo, 
um investimento que remunera 90% do CDI. O investidor sabe que a remuneração é 
de 90% do CDI, mas não sabe quanto vai ganhar porque depende do valor do CDI.
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Valor Valor
Tempo Tempo
No mercado de capital, os valores mobiliários são negociados por meio de con-
tratos, sendo que esses contratos são genéricos e padronizados de forma que po-
dem ser transferíveis a terceiros, ou seja, tais contratos podem ser negociáveis em 
mercados secundários, ganhando liquidez.
Dessa forma, existe o mercado primário e o mercado secundário de negociação 
dos contratos.
O mercado primário refere-se à colocação inicial de um título, é aqui que o 
emissor toma e obtém os recursos. Os lançamentos de ações novas no mercado, 
de forma ampla e não restrita à subscrição pelos atuais acionistas, chamam-se lan-
çamentos públicos de ações.
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É um esquema de lançamento de uma emissão de ações para subscrição públi-
ca, no qual a empresa encarrega a um intermediário financeiro a colocação desses 
títulos no mercado.
Para colocação de ações no mercado primário, a empresa contrata os serviços 
de instituições especializadas, tais como: bancos de investimento, sociedades cor-
retoras e sociedades distribuidoras, que formarão um pool de instituições financei-
ras para a realização de uma operação, que pode ser conceituada como sendo um 
contrato firmado entre a instituição financeira líder do lançamento de ações e a 
sociedade anônima, que deseja abrir o capital social.
Mercado secundário é onde ocorre a negociação contínua dos papéis emitidos no 
passado, ou seja, é a segunda negociação dos títulos, por isso envolve investidores.
Para operar no mercado secundário, é necessário que o investidor se dirija a 
uma sociedade corretora membro de uma bolsa de valores, na qual funcionários 
especializados poderão fornecer os mais diversos esclarecimentos e orientação na 
seleção do investimento, de acordo com os objetivos definidos pelo aplicador.
Se pretender adquirir ações de emissão nova, ou seja, no mercado primário, o 
investidor deverá procurar um banco, uma corretora ou uma distribuidora de valo-
res mobiliários, que participem do lançamento das açõespretendidas.
Mais recentemente, tem se popularizado no Brasil o uso do home-broker, ferra-
menta de uso da Internet para a operação de compra e venda de ativos financeiros 
junto às corretoras que oferecem o serviço.
No mercado primário, quem se capitaliza é a empresa emissora do título; já no 
mercado secundário, é o investidor que vendeu o título para outro investidor.
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No mercado financeiro se destacam as operações de underwriting. O unde-
rwriting ou subscrição ocorre quando uma companhia seleciona e contrata um 
intermediário financeiro, que será responsável pela colocação de uma subscrição 
pública de ações ou outros títulos no mercado de capital.
A operação é realizada por uma instituição financeira isoladamente ou organiza-
da em consórcio (fundos de investimentos). O termo descreve as operações finan-
ceiras nas quais os bancos intermedeiam o lançamento e distribuição de ações ou 
títulos de renda fixa para negociação no mercado de capitais.
A instituição que realiza operações de lançamento de ações no mercado primá-
rio é chamada de underwriter. Underwriter são instituições financeiras altamen-
te especializadas em operações de lançamento de ações no mercado primário.
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No Brasil, tais instituições são, em geral, bancos de investimento, sociedades 
distribuidoras e sociedades corretoras que mantêm equipes formadas por analistas 
e técnicos capazes de orientar os empresários, indicando-lhes as condições e a me-
lhor oportunidade para que a empresa abra o seu capital ao público investidor, por 
meio de operações de lançamento.
As operações de underwriting são ofertas públicas de títulos em geral, e de títulos 
de crédito representativo de empréstimo, em particular, por meio de subscrição, 
cuja prática é permitida somente pela instituição financeira autorizada pelo Banco 
Central do Brasil (BACEN) para esse tipo de intermediação.
Tipos de Underwriting
•	 Underwriting de melhores esforços (best efforts)
No underwriting “best efforts” (melhores esforços), a instituição financeira con-
tratada se compromete a realizar os melhores esforços, no sentido de colocação 
dos títulos emitidos pela empresa junto ao mercado.
Não há, por parte do intermediário financeiro, nenhuma garantia da venda e 
colocação da totalidade das ações do lançamento. A empresa emitente corre o ris-
co de não conseguir aumentar o seu capital no montante pretendido, uma vez que 
assume todos os riscos do lançamento.
O intermediário se esforça ao máximo para vender, mas não garante a venda.
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•	 Underwriting de stand-by/ em espera
É a modalidade de subscrição em que a instituição financeira se compromete 
a vender os títulos, e, caso não consiga vender na emissão, ela se compromete 
a colocar as sobras junto ao público em determinado espaço de tempo. Caso não 
venda, ela mesma compra o total das ações não colocadas.
Nesse método de subscrição, decorrido o prazo estabelecido, o risco de mercado 
é do intermediário financeiro.
O intermediário assume que vai vender, se não vender, ele mesmo compra os 
títulos.
•	 Underwriting firme (straight)
Nesse tipo de subscrição, a instituição financeira que está intermediando a ne-
gociação subscreve integralmente todos os títulos quando da sua emissão.
O objetivo é revender os títulos posteriormente ao público.
Selecionando essa opção, a empresa emitente assegura a entrada de recursos 
que precisa e transfere todo o risco de mercado para o intermediário financeiro.
Formas de Negociação dos Contratos
As negociações de ações no mercado podem ser realizadas de duas formas: à 
vista e a prazo; sendo que as duas formas diferem substancialmente pelo prazo de 
liquidação acordado.
As operações à vista são aquelas em que os negócios são realizados e liquida-
dos no momento da negociação. As operações a prazo são aquelas realizadas para 
liquidação em data futura.
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No mercado de capital, existe possibilidade de a negociação iniciar e terminar no 
mesmo dia. Esse tipo de negociação é denominado de “Day trade”.
As operações a prazo podem ser realizadas em três diferentes mercados: mer-
cado a termo, futuro e de opções, conforme características específicas de cada 
um deles.
Assim, os tipos de mercado de negociação são:
a) à vista;
b) a termo;
c) de opções;
d) futuro.
Mercado à Vista
São os negócios com ativos, títulos e valores mobiliários que se liquida à vista. 
Os preços das ações no mercado à vista são formados através da interação das 
forças de oferta e demanda.
A liquidação física (entrega de títulos vendidos) se processa no 3º dia útil (D+3) 
após a realização do negócio em bolsa e a liquidação financeira (pagamento e rece-
bimento do valor da operação) também se dá no 3º dia útil posterior à negociação, 
e somente mediante a efetiva liquidação física.
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As negociações de pessoas físicas, onde o ganho seja de até R$ 20.000,00 ao mês, 
são isentas do imposto de renda nas operações de venda de ações efetuadas no 
mercado à vista de bolsas de valores.
Mercado a Termo
Ocorre quando existe um contrato para a operação a termo, no qual comprador 
e vendedor estabelecem todas as condições do negócio (ação, quantidade negocia-
da, preço a termo e prazo de vencimento).
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Toda transação a prazo requer um depósito de garantia, que pode ser por meio de 
carta de fiança bancária.
O preço a termo é formado pelo preço à vista do papel acrescido de uma taxa 
de juros em função do período contratado. Este tipo de operação é semelhante ao 
contrato futuro. Porém, esses contratos não são reajustados diariamente, pois as 
partes liquidarão o termo pela entrega física do ativo ou pela própria liquidação 
financeira na data combinada.
Ao contrário da opção de ações, em que comprador e vendedor podem sair da 
operação a qualquer instante, no contrato a termo há um acordo formal entre as 
partes: ambas ficam amarradas até a data de fechamento da operação.
Todas as operações têm prazo de liquidação futuro, em geral, de trinta, ses-
senta ou noventa dias. Geralmente, os prazos dos contratos a termo podem variar 
entre 16 e 999 dias corridos.
Nesse mercado, a liquidação pode ser por decurso de prazo, ou seja, no venci-
mento do contrato, ou antecipada, antes da data do vencimento do contrato. So-
mente o comprador pode liquidar a operação antecipadamente, se assim desejar, 
em um modelo de contrato conhecido como “à vontade do comprador”.
Nos negócios a termo, o sistema de compensação e liquidação da bolsa exige 
um depósito de garantia, que podem seroferecidas na forma de cobertura ou mar-
gem. A cobertura é o depósito, pelo vendedor a termo, do ativo objeto da operação 
como garantia. Margem é um valor depositado, conforme regras do sistema de 
compensação, que procura reduzir os riscos de liquidação da operação.
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Mercado Futuro
São contratos de compra ou venda de ações, a um preço acordado entre as par-
tes, para liquidação em uma data futura específica, previamente autorizada.
O comprador ou vendedor se comprometem a comprar ou vender certa quan-
tidade de um ativo por um preço estipulado, numa data futura. No mercado fu-
turo, os compromissos são ajustados diariamente às expectativas do mercado 
referentes ao preço futuro do bem, por meio do ajuste diário (mecanismo que 
apura perdas e ganhos).
Ajuste diário é o mecanismo de equalização de todas as posições no mercado 
futuro, com base no preço de compensação do dia, resultando na movimentação 
diária de débitos e créditos nas contas dos clientes, de acordo com a variação ne-
gativa ou positiva no valor das posições por eles mantidas.
Assim, os participantes recebem seus lucros e pagam seus prejuízos de modo 
que o risco assumido pela câmara de compensação das bolsas se dilua diariamente 
até o vencimento do contrato. O ajuste diário é uma das grandes diferenças entre 
o mercado futuro e a termo.
No mercado a termo, há um único ajuste na data de vencimento, de maneira 
que se acumula toda a perda para o último dia. Logo, o risco de não cumprimento 
do contrato é muito maior do que nos mercados futuros, em que os prejuízos são 
acertados diariamente.
Os contratos futuros são negociados somente em bolsas; os demais contratos em 
bolsa e balcão.
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Normalmente, o esperado é que o preço do contrato futuro de uma determinada 
ação seja equivalente ao preço à vista, acrescido de uma fração correspondente à 
expectativa de taxas de juros entre o momento da negociação do contrato futuro 
de ações e a respectiva data de liquidação do contrato.
O objetivo econômico dos mercados futuros é servir como instrumento para a 
gestão do risco de preço, permitindo ao investidor proteger-se contra variações 
desfavoráveis dos preços de insumos e produtos com os quais esteja envolvido.
A fixação de preços para mercadorias agrícolas (por exemplo, boi gordo e café) 
e ativos financeiros (por exemplo, índices de ações e moedas), por meio de nego-
ciações com contratos futuros em bolsa, permite que o risco seja transferido para 
terceiros, os quais estão dispostos a assumi-lo em troca de expectativa de lucro.
Ao aplicar no mercado futuro, o participante não compra um produto, e sim assu-
me o risco da variação do preço. As operações de compra e venda de contratos futu-
ros são realizadas por intermédio de uma corretora/distribuidora associada à bolsa.
A principal vantagem dos contratos futuros é que estes podem ser encerrados 
antes da data de vencimento, mediante uma operação inversa à inicial. Esse aspec-
to propicia as negociações com futuros, segurança quanto a preço, flexibilidade e 
oportunidades para todos os envolvidos no processo.
O contrato futuro tem a mesma natureza jurídica do contrato a termo, pois ambos 
são operações de compra e venda de ativos a serem liquidados no futuro, com o 
preço desde logo estabelecido, representado por um contrato bilateral de obriga-
ções de dar, porém, os mercados futuros, em sua grande maioria, não são conduzi-
dos até a entrega, e em geral as operações são liquidadas em dinheiro, sem entre-
ga física do bem negociado (pagando ou recebendo), pois os investidores preferem 
zerar suas posições antes do período de entrega especificado.
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Mercado de Opções
No mercado de opções são negociados contratos que garantem o direito de 
compra ou de venda de uma determinada ação dentro de um prazo estipulado, a 
um valor prefixado. Esse valor prefixado é conhecido como preço de exercício, ou, 
em inglês, de strike price.
Esse tipo de mercado dá o direito de comprar ou vender um papel a determina-
do preço, em data específica, de acordo com o estabelecido pelas partes envolvidas 
(vendedor e comprador). No mercado de opções, existe possibilidade de a nego-
ciação se iniciar e terminar no mesmo dia. Esse tipo de negociação é denominado 
de “Day trade”.
As opções são negociadas por meio do pagamento de um prêmio, e o resultado 
da operação é calculado pela diferença entre o preço de mercado na data da reali-
zação da opção (compra ou venda) e o valor pago pelo prêmio, proporcionando ao 
investidor que a adquire – mediante o pagamento de um prêmio em dinheiro – o di-
reito de comprar (opção de compra) ou vender (opção de venda) um lote de ações 
a outro investidor, com preço e prazo de exercício preestabelecido contratualmente.
O comprador da opção de compra, até a data do vencimento, poderá exercê-la 
comprando o lote de ações ou revendendo a opção no mercado. O comprador da 
opção de venda, por sua vez, somente poderá exercê-la na data do vencimento da 
opção, quando então poderá vender as ações-objeto da opção ao lançador.
Entretanto, tanto o titular como o lançador sempre poderão negociar suas op-
ções no mercado a qualquer tempo, até a data do vencimento. O lançador de uma 
opção de compra poderá cobrir ou margear sua posição. O lançador de uma opção 
de venda deverá margear sua posição por meio do depósito de valores.
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Tal como em um contrato de seguro, o comprador deve pagar um prêmio ao 
vendedor. Diferentemente dos futuros, o detentor de uma opção de compra (call 
option) ou de venda (put option) não é obrigado a exercer o seu direito de compra 
ou venda. Caso não exerça seu direito, o comprador perde também o valor do prê-
mio pago ao vendedor.
Os compradores dos contratos de opção são conhecidos como titulares da opção. 
Em uma opção de compra, ele adquire o direito de comprar, e em uma opção de 
venda, ele tem o direito de vender, conforme as demais características do contrato 
e, para isso, pagam o prêmio. Por outro lado, os vendedores dos contratos recebem 
esse prêmio e assumem a obrigação de, caso o comprador exerça o seu direito, 
vender ou comprar o ativo nas condições previamente estipuladas.
Dentro desse mercado, trabalha-se basicamente com dois tipos de contratos:
•	 Opções de Compra – calls: esse tipo de contrato concede ao titular um direito 
de, futuramente, adquirir um ativo por um preço já anteriormente estabe-
lecido, o contrário de um vendedor desse tipo de contrato, onde o mesmo 
adquire uma obrigação futura, tendo sempre que atender às exigências do 
comprador quando da entrega dos ativos negociados àquele preço. Assim, 
para o comprador existe um direito e para o vendedor, quando uma opção de 
compra é exercida, representa a obrigação de venda.
•	 Opções de Venda – puts: dá ao comprador da opção de venda o direito, mas 
não a obrigação de vender um ativo no futuro por um valor já preestabele-
cido, e o vendedor dessa opção tem como obrigação a entrega dos ativos do 
contrato de opção,se exigido pelo comprador, no preço fixado.
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O que irá diferenciar os dois tipos de contratos é a obrigação que o contrato de 
opção de venda apresenta ao adquirir ou vender algo futuramente. Um contrato de 
opção dá ao titular o direito de exercer ou não sua opção de compra ou venda de 
um determinado preço futuro. Esse contrato pode ser realizado em um único mo-
mento, ou em qualquer data, em intervalos futuros.
Prezado(a), separei 30 questões de provas para você verificar como as ban-
cas têm trabalhado em seus concursos os assuntos vistos na aula. Em sua grande 
maioria, as questões são de múltipla escolha, estilo da banca Cesgranrio.
Meus comentários são objetivos e diretos, pois pretendo, com isso, ajudá-lo(a) 
a fixar o assunto, e não dar uma aula em cada questão.
A identificação das questões é na seguinte ordem: banca, órgão, cargo e ano 
do concurso.
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QUESTÕES DE CONCURSO
1. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) De acordo com a Figura abaixo, obser-
va-se que o mercado financeiro está basicamente segmentado em quatro grandes 
mercados: mercado monetário, mercado de crédito, mercado de câmbio e mercado 
de capitais.
Caracteriza um mercado de capitais ser o
a) mercado em que são negociadas as trocas de moedas estrangeiras por moeda 
nacional, participando desse mercado todos os agentes econômicos que realizam 
transações com o exterior, ou seja, têm recebimentos ou pagamentos a realizar em 
moeda estrangeira.
b) segmento do mercado financeiro em que são criadas as condições para que as 
empresas captem recursos diretamente dos investidores, através da emissão de 
instrumentos financeiros (ações, debêntures, bônus de subscrição, etc), com o ob-
jetivo principal de financiar suas atividades ou viabilizar projetos de investimentos.
c) mercado utilizado basicamente para controle da liquidez da economia, no qual 
o Banco Central intervém para condução da Política Monetária.
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d) mercado para realização, registro e negociação de determinados instrumentos 
financeiros, basicamente divididos em quatro produtos, como: mercado a termo, 
mercado futuro, opções e swaps, com a finalidade de proteção, elevação de renta-
bilidade (alavancagem), especulação e arbitragem.
e) segmento do mercado financeiro em que as instituições financeiras captam recur-
sos dos agentes superavitários e os emprestam às famílias ou empresas, sendo remu-
neradas pela diferença entre seu custo de captação e o que cobram dos tomadores.
2. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) No mercado 
de debêntures, underwriting é(são)
a) um mecanismo utilizado pelas companhias emissoras de debêntures — quando 
previsto na escritura de emissão — para adequar seus títulos, periodicamente, às 
condições vigentes no mercado.
b) operações de compra e venda de debêntures pelos investidores não identificados.
c) um mecanismo de consulta prévia ao mercado para definição da remunera-
ção das debêntures ou do ágio/ deságio no preço de subscrição, tendo em vista a 
quantidade de debêntures, para diferentes níveis de taxa, que cada investidor tem 
disposição de adquirir.
d) a operação de distribuição primária de debêntures, ou seja, a primeira venda 
dos títulos após a sua emissão.
e) uma classificação efetuada por empresa especializada independente (agência 
de rating) que reflete sua avaliação sobre o grau de risco envolvido em determina-
do instrumento de dívida.
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3. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) A emissão de 
debêntures é uma forma de financiamento das sociedades anônimas de capital 
aberto ou fechado. Há debêntures com características diversas.
Assim, uma debênture
a) permutável dá ao credor a opção de executar o banco mandatário, no caso de 
inadimplência da empresa emissora.
b) simples paga ao seu titular apenas rendimentos prefixados.
c) conversível dá ao credor a opção de receber rendimentos indexados em vez de 
prefixados, conforme pactuado.
d) conversível dá ao credor a opção de transformá-la em ações da empresa emis-
sora, após certo prazo.
e) de garantia quirografária dá ao seu titular preferência sobre todos os demais 
credores da empresa emissora, no caso de inadimplência.
4. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2014) Atualmente, as instituições financei-
ras oferecem aos seus clientes diversos tipos de investimentos, dentre os quais 
está o investimento em ações de companhias abertas que podem ser negociadas 
na Bolsa de Valores.
A característica mais atrativa do investimento em ações é a.
a) possibilidade de ganhos superiores aos oferecidos em fundos de investimento.
b) isenção de imposto sobre operações financeiras no ato de negociação das ações.
c) baixa probabilidade de perdas financeiras.
d) alta probabilidade de perdas financeiras.
e) isenção de imposto de renda
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5. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2013) A emissão de 
debêntures permite à empresa captar recursos sem recorrer ao crédito bancário. 
As debêntures
a) são títulos de dívida do emissor com prazo de vencimento até 90 dias.
b) são emitidas exclusivamente pelas empresas de capital aberto.
c) permitem à empresa emissora obter recursos sem aumentar a pulverização da 
propriedade de seu capital.
d) permitem sempre a opção de serem resgatadas em ações da própria empresa 
emissora.
e) são títulos de dívida do emissor sem garantias.
6. (CESGRANRIO/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2013) As sociedades corretoras de tí-
tulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou 
por quotas de responsabilidade limitada.
Um dos seus objetivos principais é
a) controlar o mercado de seguros.
b) regular o mercado de valores imobiliários.
c) assegurar o funcionamento eficiente do mercado de Bolsa de Valores.
d) subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado.
e) estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários.
7. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) A Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM) é um órgão que regula e fiscaliza o mercado de capitais no Brasil, sendo
a) subordinada ao Banco Central do Brasil
b) subordinada ao Banco do Brasil
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c) subordinada à Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA)
d) independente do poder público
e) vinculada ao poder executivo (Ministério da Fazenda)
8. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) A(s) institui-
ção(ões) auxiliar(es) que faz(em) parte do sistema financeiro nacional e que, dentre 
outras atividades, administra(m) carteiras e custodia(m) valores mobiliários é(são)
a) as sociedadescorretoras de títulos e valores mobiliários
b) os bancos comerciais
c) o Banco Central do Brasil
d) a comissão de valores mobiliários - CVM
e) as sociedades de crédito imobiliário
9. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) As ações pre-
ferenciais de uma sociedade anônima de capital aberto, negociadas no mercado de 
valores mobiliários, concedem a seus titulares uma série de vantagens em relação 
às ações ordinárias da mesma empresa.
Assim, as ações preferenciais
a) dão prioridade de recebimento do capital aplicado em relação a qualquer credor 
da empresa, inclusive o fisco, no caso de falência de empresa.
b) dão prioridade no reembolso do capital, com ou sem prêmio.
c) dão direito a voto nas assembleias de acionistas, o que não acontece com as 
ações ordinárias.
d) são negociadas tanto no mercado primário quanto no secundário, ao passo que 
as ações ordinárias são negociadas apenas no mercado primário.
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e) dão direito a receber dividendos pelo menos 20% maiores que os atribuídos às 
ações ordinárias.
10. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2013) Em 2010 ocorreu, simultaneamente, a distri-
buição pública primária e secundária de ações de emissão do Banco do Brasil, com 
registros na Comissão de Valores Mobiliários. Neste caso, como em outras opera-
ções da mesma natureza e produto no mercado de capitais, a relação entre capital 
próprio e de terceiros da empresa
a) passou a ser influenciada pela cotação das ações em bolsa de valores.
b) não sofreu nenhuma influência.
c) sofreu alteração em função da venda das ações dos acionistas do grupo contro-
lador.
d) foi modificada pela captação integral dos recursos obtidos nas ofertas primária 
e secundária.
e) foi alterada pela parcela de recursos originada com as novas ações emitidas.
11. (IDECAN/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2012) Analise as afirmativas.
I – No mercado de ações, o investidor tem ganho de capital quando vende suas 
ações por um preço maior que o valor desembolsado na compra.
II – A bonificação consiste num direito do acionista em receber ações gratuitamen-
te em decorrência de um aumento de capital por incorporação de reservas.
III – São isentas do imposto de renda as operações de venda de ações efetuadas 
no mercado à vista de bolsas de valores, realizadas num mesmo mês por pessoa 
física, até o valor de R$20.000,00.
Estão corretas apenas as afirmativas
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a) I, II
b) I, III
c) II, III
d) III
e) I, II, III
12. (FCC/BANESE/TÉCNICO BANCÁRIO/2012) As debêntures são instrumentos de 
captação de recursos de longo prazo.
a) privativos de instituições financeiras de capital estrangeiro.
b) emitidos por bancos de desenvolvimento.
c) que se destinam à aplicação exclusiva de fundos de investimento.
d) emitidos no mercado interfinanceiro.
e) que atribuem ao investidor os direitos previstos na escritura de emissão.
13. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2012) O agente fiduciário de emissões públicas de 
debêntures
a) defende os interesses dos debenturistas junto à companhia emissora.
b) processa o pagamento de juros e amortização das debêntures.
c) representa a instituição líder da operação.
d) determina a alocação das quantidades que serão subscritas pelos investidores.
e) é nomeado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
14. (ESAF/CVM/INSPETOR/2010) A importância da disciplina do mercado de capi-
tais para o desenvolvimento econômico:
a) facilita criar oportunidades de captação de recursos pelas instituições bancárias.
b) reduz a intermediação bancária.
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c) por sua complexidade, dificulta a captação da poupança popular pelos agentes 
econômicos.
d) modela mecanismos de governança para as empresas.
e) aumenta a transparência das informações prestadas aos investidores.
15. (CESPE/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2010) Com relação à atual configuração do 
mercado de capitais no Brasil, assinale a opção correta.
a) A ação ordinária caracteriza-se pela atribuição cumulativa de direito a voto em 
assembleias gerais e de vantagem consistente em prioridade na distribuição de di-
videndo, fixo ou mínimo.
b) A subscrição de ações emitidas por companhia aberta se dá, segundo a doutrina 
corrente, no chamado mercado primário.
c) As ações podem ser nominativas, endossáveis ou ao portador.
d) Ao alienar debêntures a outro investidor, aquele que as subscreveu atua no mer-
cado primário de valores mobiliários, visto que, nesse mercado, negociam-se todas 
as espécies de títulos de emissão de sociedades anônimas, à exceção das ações.
e) A emissão pública e a negociação, em bolsa de valores ou em mercado de bal-
cão, de quaisquer valores mobiliários independem de registro na CVM.
16. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2006) No mercado de capitais as ações se destacam 
como um dos valores mobiliários mais atraentes, podendo ser negociadas
a) somente no mercado secundário, pois o mercado primário alcança apenas os 
títulos públicos federais.
b) no mercado secundário, sendo as bolsas de valores um exemplo adequado.
c) no mercado secundário, através do qual a companhia emissora obtém recursos 
originais para investimentos.
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d) no mercado primário, cujo desempenho não se vincula às condições do mercado 
secundário.
e) sob prévia autorização do Banco Central do Brasil.
17. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2006) A companhia aberta desempenha um papel es-
tratégico no mercado de capitais. No Brasil, ela se caracteriza como aquela companhia
a) com capital social representado por ações negociáveis apenas fora das bolsas e 
do mercado de balcão.
b) cuja emissão de valores mobiliários é sujeita à prévia autorização do Banco 
Central do Brasil.
c) cujos valores mobiliários são admitidos à negociação na bolsa ou no mercado 
de balcão.
d) cujos lucros não são distribuídos aos proprietários.
e) cujos ativos são representados por valores mobiliários.
18. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2011) No mercado de capitais, as operações de dis-
tribuição pública de ações (underwriting) acontecem
a) com a intermediação de qualquer instituição participante do Sistema Financeiro 
Nacional.
b) por meio de esforços de venda direta da emissora junto a investidores institu-
cionais.
c) sem obrigatoriedade do registro na Comissão de Valores Mobiliários.
d) de acordo com os termos e condições previstos no respectivo prospecto.
e) desde que a companhia já tenha ações negociadas em bolsa de valores.
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19. (AOCP/CASAN/ECONOMISTA/2016) Entre os principais agentes “intermediá-
rios” participantes do mercado de capitais brasileiro estão, EXCETO
a) corretoras de mercadorias.
b) administradores de carteiras.
c) corretoras de títulos e valores mobiliários.
d) companhias abertas.
e) distribuidoras de títulos e valores mobiliários.
20. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2008) O mercado de capitais pode atuar positiva-
mente para o crescimento econômico.Para que esse mercado cumpra seu papel, 
dentre as condições necessárias, é correto mencionar:
a) assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de va-
lores mobiliários, o que constitui uma função da Comissão de Valores Mobiliários.
b) fiscalizar e inspecionar as companhias abertas, o que constitui uma função do 
Banco Central do Brasil.
c) fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços do mercado de valores 
mobiliários, o que constitui uma função da Superintendência de Seguros Privados.
d) apurar e punir condutas fraudulentas no mercado de valores mobiliários, o que 
constitui uma função do Tesouro Nacional.
e) prevenir ou corrigir situações anormais do mercado, inclusive com a suspensão 
da negociação de determinado valor mobiliário, o que constitui função do Conselho 
Monetário Nacional.
21. (IESES/CEGÁS/ECONOMISTA/2017) O segmento que supre as necessidades 
de recursos de médio e de longo prazo, principalmente com vistas à realização de 
investimentos de capital, e que comercializa títulos como os commercial papers e 
as debêntures é denominado:
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a) Mercado monetário.
b) Mercado de capitais.
c) Mercado cambial.
d) Mercado de crédito.
22. (EXATUS/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) As bolsas de valores são am-
bientes organizados para negociação de títulos e valores mobiliários. Sua principal 
função é proporcionar um ambiente mais líquido, transparente e seguro para a re-
alização de negócios, contribuindo assim para a eficiência do mercado de capitais. 
Diante desta informação, assinale a alternativa correta sobre os benefícios gerados 
pelas bolsas de valores para a economia e a sociedade como um todo:
a) As bolsas de valores fornecem um excelente ambiente para as companhias le-
vantarem capital para expansão de suas atividades através da venda de imobiliza-
dos, e outros produtos, ao público investidor.
b) As bolsas de valores servem como um canal que as companhias utilizam para 
aumentar seus ativos e seu valor de mercado através da oferta de compra de ações 
de uma companhia por outra companhia.
c) As bolsas de valores fornecem um excelente ambiente para as companhias di-
vulgarem sua produção de capital para expansão de suas atividades através da 
venda de imobilizados, e outros produtos, ao público investidor.
d) As bolsas de valores servem como um canal que as companhias utilizam para 
distribuir seus ativos e aumentar seu valor de mercado através da divulgação de 
suas ações sociais.
e) As bolsas de valores servem como um excelente canal para as companhias le-
vantarem capital para expansão de suas ações sociais contribuindo, assim, com a 
expansão da economia nacional.
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23. (AOCP/CASAN/ECONOMISTA/2016) Assinale a alternativa que apresenta ati-
vos que se encontram expressamente excluídos do mercado de valores mobiliários.
a) Ações, debêntures e bônus de subscrição.
b) Notas comerciais.
c) Títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal e os títulos cambiais de 
responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures.
d) Cédulas de debêntures.
e) Quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de in-
vestimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remune-
ração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do 
esforço do empreendedor ou de terceiros.
24. (INAZ DO PARÁ/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) O mercado de capitais é 
um sistema de distribuição de valores mobiliários.
I – Tem como objetivo de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas 
e viabilizar seu processo de capitalização.
II – Cuida dos empréstimos bancários, conferindo e controlando as taxas e juros a 
ser cobrado.
III – É subdividido em Mercado Primário e Mercado Secundário.
IV – No Mercado Acionário tem a função de trazer benefícios para as partes envol-
vidas proporcionando crescimento econômico.
As afirmativas corretas são:
a) I, II e III
b) I, II e IV
c) II, III e IV
d) I, III e IV
e) Todas estão corretas
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25. (CESPE/FUDPRESP-JUD/ANALISTA DE CONTROLE/2016) A respeito das com-
petências e atribuições do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central 
do Brasil (BCB), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superintendência 
Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) e da Superintendência de Segu-
ros Privados (SUSEP), julgue o próximo item.
Ao CMN compete definir a política a ser observada na organização e no funciona-
mento do mercado de valores mobiliários.
26. (CESPE/BB/ESCRITURÁRIO/2007) Acerca do mercado de câmbio e do mercado 
de capitais no Brasil, julgue o item seguinte.
No mercado de capitais, não são admissíveis negociações com ações sem valor 
nominal, haja vista que esse valor é necessário como referência na hora de sua 
compra ou venda.
27. (CESPE/BB/ESCRITURÁRIO/2007) Acerca do mercado de câmbio e do mercado 
de capitais, julgue o item seguinte.
Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que pro-
porciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de 
capitalização.
28. (CESPE/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) No que diz respeito às características 
das ações e das debêntures, bem como ao funcionamento do mercado de capitais, 
julgue o próximo item.
Debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo, emitidos por socieda-
des por ações, de capital aberto ou fechado, e utilizados para o financiamento de 
seus projetos.
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29. (CESPE/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) No que diz respeito às características 
das ações e das debêntures, bem como ao funcionamento do mercado de capitais, 
julgue o próximo item.
As ações preferenciais, embora não deem direito a voto ou restrinjam o exercício 
desse direito, conferem prioridades na distribuição de dividendos aos seus titulares.
30. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO/2014) Com rela-
ção ao mercado de capitais, julgue o item.
As bolsas de valores são sociedades anônimas que mantêm local e sistema ade-
quados ao encontro de seus membros para realização de transações de compra e 
venda de títulos e valores mobiliários; tais sociedades não possuem, porém, auto-
nomia financeira, patrimonial e administrativa.
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GABARITO
1. b
2. d
3. d
4. a
5. c
6. d
7. e
8. a
9. b
10. e
11. e
12. e
13. a
14. b
15. b
16. b
17. c
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GABARITO COMENTADO
1. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) De acordo com a Figura

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