Buscar

Atividade Anatomia - Sistema Reprodutor Feminino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Atividade Cinara – 08/06/2021
· Ciclo ovariano
O ciclo ovariano é observado nos ovários e apresenta, como um de seus eventos marcantes, a liberação do ovócito, ou seja, a ovulação. A cada ciclo, alguns folículos (estrutura que contém o ovócito em desenvolvimento) começam a desenvolver-se, entretanto, geralmente, apenas deles um atinge a maturidade plena.
Esse ciclo tem início com a liberação do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH). Esse hormônio é responsável por estimular a liberação de FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante) pela adeno-hipófise. O FSH promove o crescimento do folículo, sendo este auxiliado pelo LH.
À medida que as células do folículo crescem, observa-se a produção de estradiol. O estradiol é liberado lentamente durante toda a fase folicular do ciclo ovariano. Essa fase caracteriza-se pelo crescimento do folículo e pelo amadurecimento do ovócito.
· Ciclo uterino
O ciclo uterino é o funcionamento cíclico do útero que possui a função de preparar a parede do útero chamada de endométrio, para acolher um eventual embrião em caso de fecundação. O início do ciclo uterino é marcado pela aparição da menstruação que dura geralmente de três a cinco dias. Essa perda sanguínea correspondem descamação da camada superficial do endométrio uterino, rico em vasos sanguíneos. Em seguida, o endométrio engrossa novamente estimulado por secreção hormonal de estrogênio. Depois da evolução, a secreção de progesterona permitem que o endométrio passe pelas últimas mudanças que o deixarão apto a acolher um embrião, se o ovocito for fecundado. Na ausência da fecundação, o ciclo uterino recomeça. A duração média de um ciclo é de 28 dias.
· Espermatogênese
A espermatogênese é o processo pelo qual se formam os gametas masculinos, os espermatozoides, e que ocorre nos tubos seminíferos dos testículos.
Como os testículos localizam-se fora da cavidade abdominal, na bolsa escrotal, eles possuem temperatura de até 1 °C a menos do que a temperatura corporal. Isso garante a temperatura ideal para a formação dos espermatozoides.
Este processo inicia-se na puberdade e prolonga-se por toda a vida do homem.
corresponde ao processo de criação dos espermatozoides, que são as estruturas masculinas responsáveis pela fertilização de óvulo. Este processo normalmente tem início por volta dos 13 anos, sendo continuado durante toda a vida do homem e diminuindo na velhice.
A espermatogênese é um processo altamente regulado por hormônios, como testosterona, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH). Esse processo acontece diariamente, sendo produzidos milhares de espermatozoides todos os dia, que ficam armazenados no epidídimo após sua produção no testículo.
· Espermiogenese
As espermátides arredondadas são transformadas em espermatozoides através de uma série de modificações morfológicas progressivas conhecidas como espermiogênese. Estas modificações incluem condensação da cromatina nuclear, formação da cauda espermática ou aparelho flagelar, e desenvolvimento da capa acrossomal. Podem-se destacar quatro fases no processo de desenvolvimento da espermátide:
1. Na fase Golgi, ocorre a formação de grânulos dentro do aparelho de Golgi, a complexação destes com posterior aderência no envelope nuclear.
2. Na fase da capa, ocorre a difusão dos grânulos sobre o núcleo da espermátide e formação do axonema, o qual dará origem à futura cauda do espermatozoide.
3. Durante a fase do acrossoma ocorrem modificações no núcleo, acrossoma e na cauda da espermátide em desenvolvimento. Aqui ocorre um deslocamento do citoplasma para a região caudal do núcleo.
4. Na fase de maturação se dá a transformação final da espermátide alongada em células que são liberadas na luz dos túbulos seminíferos. Esta liberação das células para a luz dos túbulos é chamada espermiação.
· Função da célula de leydig
São responsáveis pela secreção de testosterona e de outros androgénios. Estas células também são responsáveis pela libertação do FSH que, juntamente com a testosterona, estimulam a espermatogênese.
As células de Leydig estão localizadas nas extremidades dos túbulos seminíferos. Estas células são responsáveis pelo desenvolvimento das células germinativas (espermatozóides) já que são produzem e secretam uma grande quantidade de proteínas importantes que desempenham um papel importante na espermatogênese. Além disso, elas também têm a importante tarefa de eliminar e fagocitar as espermátides na espermatogênese.
As células de Leydig ou células intersticiais de Leydig são células que se encontram entre os túbulos seminíferos, no interstício dos testículos. Produzem a hormona testosterona, quando estimuladas pela hormona luteinizante (LH). Possuem um núcleo vesicular e arredondado e um citoplasma granular.
· Função da célula de sertoli
É a de formar uma proteção em forma de barreira para os espermatozoides, além de ter influência direta na nutrição dos espermatozoides em seus diversos níveis de desenvolvimento e fagocitar, durante a produção do espermatozoide, todo aquele excesso de citoplasma.
As células de Sertoli possuem diversas funções. Podemos citar ainda a produção do hormônio anitmülleriano, secreção de líquido que auxilia o transporte dos gametas masculinos nos túbulos seminíferos e de proteínas que irão agir de forma a manter a concentração do hormônio testosteronas nos memsos túbulos. Auxiliam na troca de nutrientes e metabólitos dos espermatócitos, espermátides e espermatozóides. A barreira formada pelas células de Sertoli também protege os espermatozóides em desenvolvimento de ataque imunológico. Outra função desempenhada pelas células em questão é a fagocitose de excessos de fragmentos de citoplasma liberados durante a espermiogênese.
Também secretam continuamente nos túbulos seminíferos um fluído que é  transportado na direção dos ductos genitais e é usado para transporte de espermatozóides. A secreção de uma proteína ligante de andrógeno pelas células de Sertoli é controlada por hormônio folículo-estimulante e testosterona e serve para concentrar testosterona nos túbulos seminíferos, onde ela é necessária para a espermatogênese. Células de Sertoli podem converter testosterona em estradiol e também secretam um peptídeo denominado inibina, que suprime a síntese e a liberação de FSH pela hipófise.

Continue navegando