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Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais

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Questão 1/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
“O princípio da razoabilidade é uma diretriz de senso comum, ou mais exatamente, de bom-senso, aplicada ao Direito. Esse bom-senso jurídico se faz necessário à medida que as exigências formais que decorrem do princípio da legalidade tendem a reforçar mais o texto das normas, a palavra da lei, que o seu espírito.  Enuncia-se com este princípio que a Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosas das finalidades que presidiram a outorga da competência exercida.” (JusBrasil. Princípio da Razoabilidade. Disponível em <http://www.jusbrasil.com.br/topicos/292526/principio-da-razoabilidade>. 
Acesso em: 13 out. 2017).
Segundo Bernardi & Brudeki (2013), o princípio da razoabilidade consiste em indicar uma linha de conduta ao Poder Público a fim de garantir que este aja com bom senso, estabelecendo limites em sua ação discricionária. De acordo com os estudos realizados durante as aulas e baseando-se na bibliografia básica da disciplina, analise as proposições indicando (V) para verdadeira e (F) para falsa e, em seguida, marque a alternativa com a sequência correta:
(   )  o princípio da razoabilidade é uma forma de controlar a administração pública para que esta não tome atitudes arbitrárias.
(   )  Não há determinação legal que limite os exageros da ação pública administrativa, apenas o bom senso traz essa limitação.
(   )  A fim de evitar o exagero na aplicação da lei, o princípio da razoabilidade também pode ser denominado de princípio da proporcionalidade.
Nota: 10.0
	
	A
	V, V, F
	
	B
	F, F, V
	
	C
	F, V, V
	
	D
	V, F, V
Você acertou!
Segundo Bernardi e Brudeki (2013), o princípio da razoabilidade expressa que o Poder Público deve agir com bom senso, assim é uma forma de controlar o poder discricionário da Administração Pública, para que ela não atue de forma arbitrária. A ação do Poder Público deve estar dentro do que a lei estabelece, ou seja, há uma determinação legal que deve ser aplicada sem exageros, nos limites daquilo que o senso comum entende como correto. Esse princípio, também conhecido como princípio da proporcionalidade, aponta que a que a Administração Pública não deve agir com excesso ao aplicar a lei.
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 33.
	
	E
	V, F, F
Questão 2/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
Com relação ao planejamento para o setor de saneamento básico, a solução pode estar no entendimento individual e no implemento das dimensões que compõem a questão da sustentabilidade. (BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013)
De acordo com os conceitos abordados no livro base da disciplina, assinale a alternativa que traz de forma correta quais seriam estas dimensões:
Nota: 10.0
	
	A
	ambiental, ecológica, política e econômica
Você acertou!
Comentário: Ambiental e ecológica: exigem que as atividades antrópicas respeitem a capacidade de suporte do meio físico, mediante uso racional das potencialidades locais (naturais, cênicas e paisagísticas). Social: enfatiza a necessidade permanente de facilitar e incentivar a inclusão social e a superação da pobreza, reconhecendo-se a universalidade dos direitos sociais e humanos, com base na equidade. Política: busca a universalização dos direitos de cidadania. Econômica: a premissa é uma eficiência que facilite a competitividade sistêmica e a acumulação de capital, tão necessárias ao processo de desenvolvimento local.
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 155.
	
	B
	ambiental, ecológica e privativa
	
	C
	social e particular
	
	D
	institucional e internacional
	
	E
	ambiental, financeira, empresarial e econômica
Questão 3/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
“A remuneração dos serviços públicos concedidos sempre foi uma questão muito controvertida não apenas no Direito Administrativo, mas principalmente no Direito Tributário, pois a razão dos conflitos doutrinários envolve a polêmica sobre a distinção entre taxa e tarifa. "[...]  uma vez configurada a divisibilidade e a especificidade de um serviço público, pode parecer indiscutível e até óbvia a cobrança de taxa como forma de remuneração, dada a previsão constitucional do art. 145, inc. II. Porém, o art. 175, também da Constituição, ao fazer menção que os serviços públicos serão prestados diretamente ou através de concessão ou permissão, dispõe no parágrafo único, inc. III, que lei disporá sobre política tarifária. Ou seja, a especificidade e a divisibilidade também podem ensejar a cobrança de tarifa em um serviço com tais qualidades. [...] Então, o grande problema é determinar em que casos a remuneração será feita de acordo com o regime jurídico tributário, com a cobrança da taxa, e quando haverá o pagamento da tarifa.” (PAIVA, Clarissa Teixeira. Procuradora Federal na Procuradoria Federal no Estado do Paraná. A remuneração dos serviços públicos concedidos: taxa ou tarifa? Disponível em <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-remuneracao-dos-servicos-publicos-concedidos-taxa-ou-tarifa,50988.html  > acesso em agosto de 2015.)
A oferta de um serviço público gera um custo de operacionalização que deverá ser pago pelo contribuinte e/ou usuário, ou seja, a utilização desse serviço por parte do cidadão requer uma contrapartida que é o pagamento de um valor, forma encontrada pela Administração Pública para remunerar o serviço e manter o equilíbrio financeiro do município. No entanto, há certa confusão entre os vocábulos empregados na gestão de serviços públicos municipais, quais sejam: taxa e tarifa. De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, analise as proposições abaixo sobre esta temática:
 
I - A tarifa é fixada pelo Poder Público e se constitui em um preço público, que não é um tributo, mas sim uma forma de remuneração do serviço prestado.
II - A tarifa será paga somente pelo usuário, ou seja, apenas aquele que se utilizar do serviço pagará a quantia determinada, portanto, a tarifa não é compulsória.
III - A taxa é um valor de fator tributário cuja cobrança é justificada pela utilização de um determinado serviço público seja esse uso efetivo ou potencial.
IV - Quando um serviço público está à disposição do usuário, ou seja, mesmo que ele não venha a se utilizar do serviço, deverá pagar pela oferta do mesmo por meio da taxa estabelecida.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as proposições I e III estão corretas.
	
	B
	Todas as proposições estão corretas.
Você acertou!
A utilização dos serviços públicos requer uma contrapartida ou pagamento por parte dos usuários, que é denominado de tarifa. O pagamento foi a forma encontrada pela Administração Pública para remunerar o serviço público, garantindo o seu equilíbrio financeiro, sua manutenção, sua modernização e sua qualidade. A tarifa é fixada pelo poder público e se constitui num preço público. O preço público não é um tributo, mas a forma de remuneração pela utilização do serviço, portanto, a tarifa só é paga por quem utiliza o serviço, constituindo-se num valor financeiro não compulsório.
Há uma confusão entre tarifa e taxa. Harada (2000) define TAXA como tipo tributário, de acordo com o estabelecido na Constituição (art. 143, II, CF), cuja cobrança é justificada pelo exercício do poder de polícia (pelo próprio Estado) ou em função da contrapartida pela utilização de um determinado serviço público, seja pelo uso efetivo, seja pelo seu potencial. Este último caso diz respeito a quando o serviço público está à disposição do usuário, ou seja, mesmo que este não esteja utilizando o serviço (mas por estar à sua disposição), ele será cobrado. 
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba:Editora InterSaberes, 1ª. edição 2013, pp. 87-88.
	
	C
	Somente a proposição I está correta.
	
	D
	Apenas as proposições II e IV estão corretas.
	
	E
	Somente a proposição III está correta.
Questão 4/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
“Em relação à constituição do Estado, há um consenso em atribuir a Montesquieu a consagração da tripartição de poderes com as devidas repartições de atribuições e cujo modelo é o mais aceito, atualmente. Em sua obra, “O Espírito das Leis”, o autor inclui o Poder Judiciário entre os poderes fundamentais do Estado. Nesse sentido, podemos até mesmo dividir a história desta teoria entre antes e depois de Montesquieu, tamanha foi a contribuição que ele deixou, numa verdadeira obra de arte de legislação, própria daqueles que se predispõe, sem reservas, a defender os seus ideais.” (COUCEIRO, Julio Cezar. Princípio da Separação de Poderes em corrente tripartite. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 94, nov 2011. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?artigo_id=10678&n_link=revista_artigos_leitura>. Acesso em: ago 2015.) 
Segundo o senso comum, a Administração Pública seria composta apenas pelo Poder Executivo, já que esse representa efetivamente o governo. No entanto, é sabido que todo um aparato estatal compõe o Poder do Estado. De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, analise as proposições abaixo em relação às funções dos poderes da Administração Pública: 
I - O Poder Legislativo tem por atribuição não só elaborar as leis, mas também, fiscalizar o Poder Judiciário;
II - Compete ao Poder Judiciário aplicar a lei, assim como, dirimir os conflitos;
III - Cabe ao Poder Executivo administrar os órgãos públicos, por meio de administração direta e indireta;
Após a análise das proposições, assinale a alternativa abaixo que apresenta a resposta correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As proposições I e II estão corretas;
	
	B
	Apenas a proposição III está correta;
	
	C
	As proposições II e III estão corretas;
Você acertou!
De acordo com Bernardi e Brudeki (2013), o Poder Legislativo tem por atribuição não só elaborar as leis, mas também, fiscalizar o Poder Executivo (e não o Judiciário como indicado na proposição I), enquanto que ao Poder Judiciário compete aplicar a lei, assim como, dirimir os conflitos; ao Poder Executivo cabe administrar os órgãos públicos, por meio de administração direta e indireta.
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 24 e 25. 
	
	D
	Apenas a proposição I está correta;
	
	E
	As proposições I e III estão corretas;
Questão 5/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
Em meados do século passado, pensava-se que o saneamento básico abrangia apenas os serviços de água e esgoto. Hoje, porém, temos a consciência de que o leque é bem maior. Segundo Aisse (1999), o saneamento básico é definido como um conjunto de ações que visam controlar doenças, transmissíveis ou não, além de propiciar conforto e bem-estar. (BERNARDI, Jorge. Brudeki, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Intersaberes, 2013, capítulo 4).
De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, sobre a definição de saneamento básico, analise as proposições abaixo e depois assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
I - Saneamento básico é o conjunto de ações que visa disponibilizar e ampliar toda a infraestrutura relacionada com o controle do abastecimento de água;
II - O Saneamento básico visa a manutenção do sistema do esgotamento sanitário, assim como, a destinação de resíduos sólidos e a drenagem urbana;
III - O controle de animais e vetores, a educação sanitária e ambiental ficam a cargo dos demais programas de saúde e educação;
Nota: 10.0
	
	A
	Somente as proposições I e III estão corretas;
	
	B
	Somente a proposição I está correta;
	
	C
	Somente a proposição II está correta;
	
	D
	Somente as proposições I e II estão corretas;
Você acertou!
Segundo Aisse (1999), o saneamento básico é definido como um conjunto de ações que visam controlar doenças, transmissíveis ou não, além de propiciar conforto e bem-estar. O conjunto de ações mencionado diz respeito a todo esforço realizado por órgãos, estatais ou não, no sentido de disponibilizar e ampliar toda a infraestrutura relacionada com o controle do abastecimento de água, do esgotamento sanitário, da destinação de resíduos sólidos, da drenagem urbana, do controle de animais e vetores, da educação sanitária e ambiental.
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 144.
	
	E
	Somente a proposição III está correta;
Questão 6/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
Estudou-se, na disciplina de Gestão de Serviços Públicos Municipais, que os entes federativos (União, Estado, Distrito Federal e Município) detêm em bloco a responsabilidade de providenciar as utilidades públicas necessárias aos administrados. Para melhor entender o processo e a repartição das competências é necessário o entendimento do termo autonomia. (BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013).
Com base no texto acima e nos estudos feitos na disciplina de Gestão de Serviços Públicos Municipais, responda: como a repartição das competências, na opinião de Ferrari (1994), requer o entendimento do termo autonomia? 
Nota: 10.0
	
	A
	Autonomia significa a capacidade ou poder de gerir os próprios negócios fora do círculo prefixado pelo ordenamento jurídico tributário que a embasa.
	
	B
	Autonomia significa a capacidade ou poder de gerir os próprios negócios dentro de um círculo prefixado pelo ordenamento jurídico que a embasa.
Você acertou!
Comentário: A repartição das competências, na opinião de Ferrari (1994), requer o entendimento do termo autonomia, que significa a capacidade ou o poder de gerir os próprios negócios dentro de um círculo prefixado pelo ordenamento jurídico que a embasa. Nessa situação, a competência municipal considera o critério determinador do interesse local. Esse critério acaba por se impor aos poderes estaduais e aos da própria União. Vale salientar que não há interesse local que também não seja reflexamente da União e do estado-membro, como não há interesse nacional ou regional que não se reflita nos municípios como parte integrante de uma realidade maior.
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 99.
	
	C
	Autonomia significa a incapacidade de gerir os próprios negócios dentro de um círculo prefixado pelo ordenamento jurídico que a embasa.
	
	D
	Autonomia significa a capacidade ou poder de gerir os próprios negócios dentro de um círculo não fixado pelo poder público e tão pouco ordenado por um sistema jurídico.
	
	E
	Autonomia significa que o município utiliza sua estrutura administrativa (secretarias, departamentos) para a prestação dos serviços, sendo, portanto, o titular e o executor.
Questão 7/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
Estudou-se na disciplina de Gestão de Serviços Públicos Municipais, que a base para a transparência, nas atividades de gestão dos serviços públicos é a disponibilidade de informações relativas à gestão dos serviços públicos. 
Com base no que foi visto na bibliografia básica e nos estudos da disciplina, responda: qual é o fundamento basilar de transparência nos atos do governo? 
Assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	é a participação do prefeito e vereadores nas comissões especiais para discutir os serviços públicos prestados a comunidade.
	
	B
	é a garantia de acesso dos cidadãos às informações coletadas, produzidas e guardadas pelas diversas agências estatais.
Você acertou!
Comentário: Sobre esse aspecto da Administração Pública, Frey et al. (2002) afirmam que o fundamento basilar de transparência nos atos do governo (municipal,estadual ou federal) é a garantia de nós, como cidadãos, podermos acessar informações coletadas, produzidas e guardadas pelas diversas agências estatais. Aliás, essa é uma condição para proteger a população de atos arbitrários dos governos, além de possibilitar a nossa participação na gestão da coisa pública. 
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Editora InterSaberes, 1ª. edição 2013, p. 113.
	
	C
	é a não garantia de participação dos cidadãos às informações coletadas pelo poder público para a formulação de uma nova política pública.
	
	D
	é processo de formação de conselhos municipais de políticas públicas com a participação de membros do governo.
	
	E
	é a participação da população nas comissões especiais para discutir os serviços prestados as empresas.
Questão 8/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
“Quando analisamos, inicialmente, a questão da repartição de competências para a instituição, regulamentação, controle, delegação, execução direta ou retomada de um serviço público, não nos deparamos com grandes dificuldades, tendo em vista que ela respeita as mesmas regras gerais de repartição de competências positivadas na Constituição Federal. Contudo, num momento posterior, percebe-se que nem sempre a Constituição irá expressamente, ou seja, por meio de regra clara e precisa, prever a qual ente federado compete a titularidade de um serviço público específico. Em muitos casos, a resposta para essa pergunta não pode ser encontrada pela simples leitura de alguns artigos da constituição, sendo necessário se recorrer, de forma subsidiária, ao princípio da predominância do interesse. Normalmente, essa dúvida surgirá nos casos de conflito de competências e, por meio do critério da extensão territorial do interesse, será possível determinar qual solução para o caso por meio da aplicação desse princípio.” (COSTA E SILVA, Alessandra. JOPPERT, Anna Carolina. ALMEIDA, Julia. AFONSO, Marjorie. As competências e formas de execução dos serviços públicos. Disponível em: <http://academico.direito-rio.fgv.br/>. Acesso em: set. 2015.)
Os entes federativos detêm, em bloco, a responsabilidade de providenciar as utilidades públicas necessárias aos administrados. De acordo com os estudos realizados e os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, analise as sentenças abaixo, indicando (V) para verdadeira e (F) para falsa:
(   ) a repartição das competências para a prestação do serviço público deve ser realizada diante de critérios técnicos e jurídicos;
(   ) a repartição das competências para a prestação do serviço público deve levar em consideração os interesses próprios de cada esfera administrativa;
(   ) segundo Ferrari citado por Bernardi e Brudeki (2013), a repartição das competências para a prestação de serviço requer o entendimento do termo autonomia;
(    ) a competência municipal, considera o critério determinador  do interesse local, porém, o mesmo critério não é adotado nos poderes estaduais e da própria União.
Assinale a alternativa abaixo que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V, F , V, F
	
	B
	V, V, V, F
Você acertou!
Os entes federativos (União, estado, Distrito Federal e município) detêm, em bloco, a responsabilidade de providenciar as utilidades públicas necessárias aos administrados. Somente a partir de então podemos falar em repartição das competências para a prestação do serviço público, que deve ser realizada mediante critérios técnicos e jurídicos, levando-se em consideração os interesses próprios de cada esfera administrativa, a natureza dos serviços, além da capacidade para executá-los da forma mais vantajosa para a administração. [...] A repartição das competências, na opinião de Ferrari (1994), requer o entendimento do termo autonomia, que significa a capacidade ou o poder de gerir os próprios negócios dentro de um círculo prefixado pelo ordenamento jurídico que a embasa. Nessa situação, A COMPETÊNCIA MUNICIPAL CONSIDERA O CRITÉRIO DETERMINADOR DO INTERESSE LOCAL. Esse critério acaba por se impor aos poderes estaduais e aos da própria União.
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 97-98.
	
	C
	V, F, F, V
	
	D
	F, V, V, F
	
	E
	F, F, V, V
Questão 9/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
“Quando falamos sobre o contexto no qual ocorre a prestação dos serviços públicos, devemos sempre levar em conta o fato deles serem regidos por princípios que vão além dos princípios da Administração Pública e das demais regras e normas da Constituição e da legislação, bem como dos aspectos relacionados, como já foi dito, à doutrina. Os princípios que regem os serviços públicos, na sua formalização e execução, são vários. Entre eles, podemos dizer que os basilares são: generalidade, eficiência, continuidade e modicidade.  Figueiredo (2006), por sua vez, sugere que os serviços públicos sejam norteados pelo seguinte rol de princípios: da generalidade, da uniformidade, da democracia, da continuidade, da modicidade das tarifas, da atualidade, da cortesia e da segurança.” (BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Intersaberes, 2013, capítulo 2).
Segundo os princípios elencados por Figueiredo e apresentados por Bernardi e Brudeki (2013) na bibliografia básica desta disciplina, analise as sentenças abaixo e escolha aquela que completa corretamente o conceito do princípio de continuidade.
Por continuidade, entendemos a permanência do serviço. Acerca da continuidade, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto, portanto, é vedado ao prestador  de serviços paralisar a oferta do mesmo sob pena de não cumprimento do contrato.
Você acertou!
O Princípio da continuidade, segundo Bernardi e Brudeki “Por continuidade entendemos a permanência do serviço. Isso quer dizer que ele não deve sofrer interrupções ou atrasos que causem prejuízos aos usuários. É um compromisso da gestão com os cidadãos que usufruem determinado serviço. Isso significa que é vedado ao contratado paralisar a prestação de serviços públicos invocando o não cumprimento da obrigação contratual pela Administração Pública contratante.”
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 85.
	
	B
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto, salvo problemas advindos de contratos entre o prestador e o município.
	
	C
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto e quando o contratado paralisa a prestação do mesmo, deve justificar sua ação perante o contratante.
	
	D
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto quando prestado pela administração pública, porém, pode ser interrompido quando de responsabilidade da iniciativa privada.
	
	E
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto, mesmo que esteja sendo prestado de forma inadequada pelo contratado.
Questão 10/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
Conforme estudou-se na disciplina de Gestão de Serviços Públicos Municipais, sabemos que Cunha (2004), ao caracterizar os serviços públicos, classifica-os em de utilidade pública, próprios, impróprios, administrativos, industriais, uti universi, uti singuli. (BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013)
Em relação à classificação dos serviços públicos, qual é o significado de “serviço de utilidade pública”?
Assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0
	
	A
	Não existe esta classificação dos serviços públicos.
	
	B
	São os que produzem renda para quem os presta mediante remuneração da utilidade usada.
	
	C
	São aqueles que a administração oferece de forma direta ou por delegação a terceiros, desde que em condições previamente regulamentadas e sob o seu controle, mas por conta e risco dos prestadores, medianteremuneração dos usuários.
Você acertou!
Comentário: Definição cnstante da página 77 do livro base da disciplina. 
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p.77.
	
	D
	São aqueles prestados pelo Poder Público sem a possibilidade de prévia identificação individual dos seus usuários.
	
	E
	São aqueles prestados a um número determinado de usuários ou que possibilitem a sua individualização (telefone, água e energia elétrica domiciliar).

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