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Desenvolvimento da Genitália Externa Referências bibliográficas Embriologia Humana – Larsen Embriologia Clínica – Moore Embriologia médica – Langman Referências bibliográficas https://www.youtube.com/watch?v=BIdQjHHXF4I https://www.youtube.com/watch?v=kBePAGeqoJM Até a sétima semana, as genitálias externas são sexualmente indiferenciadas. As características de distinção sexual começam a aparecer durante a nona semana, mas a genitália externa não está totalmente diferenciada até a 12ª semana. No início da quarta semana, o mesênquima em proliferação produz um tubérculo genital – primórdio do pênis ou clitóris – em ambos os sexos, na extremidade cranial da membrana cloacal. Intumescências labioescrotais e pregas urogenitais logo se desenvolvem em cada lado da membrana cloacal. O tubérculo genital logo se alonga para formar um falo primordial – pênis ou clitóris. A membrana urogenital situa-se no assoalho de uma fenda mediana, o sulco uretral, que é limitado pelas pregas urogenitais. Em fetos femininos, a uretra e a vagina se abrem no interior de uma cavidade comum, o vestíbulo da vagina. Desenvolvimento da Genitália Externa Masculino Masculinização da genitália externa indiferenciada é induzida pela di-hidrotestosterona (produzida perifericamente) por meio da conversão da testosterona (produzida pelas células testiculares de Leydig) pela 5α-redutase. À medida que o falo primordial se amplia e se alonga para se tornar o pênis, as pregas urogenitais formam as paredes laterais ao sulco uretral na superfície ventral do pênis. Esse sulco é revestido por uma proliferação de células endodérmicas, a placa uretral, que se estende a partir da porção fálica do seio urogenital. As pregas uretrais se fusionam umas com as outras ao longo da superfície ventral do pênis para formar a uretra esponjosa. O ectoderma superficial se fusiona no plano mediano do pênis, formando a rafe peniana e envolvendo a uretra esponjosa dentro do pênis. No topo da glande peniana, um crescimento interno ectodérmico forma um cordão celular ectodérmico, que se estende em direção à raiz do pênis para encontrar a uretra esponjosa. Esse cordão canaliza e se junta à uretra esponjosa anteriormente formada. Essa junção completa a porção terminal da uretra e move o orifício uretral externo para o topo da glande peniana. Durante a 12ª semana, um crescimento interno circular do ectoderma ocorre na periferia da glande peniana. Quando esse crescimento interno se rompe, forma-se o prepúcio. O corpo cavernoso e o corpo esponjoso se desenvolvem no falo a partir do mesênquima. As intumescências labioescrotais crescem uma em direção à outra e se fusionam para formar o escroto. A linha de fusão dessas pregas é claramente visível na rafe escrotal. Na 3ª semana: células mesenquimais → migram ao redor da membrana cloacal → formando um par de pregas cloacais Cranialmente → unem para formar o tubérculo genital Caudalmente → subdivididas: o anteriormente pregas uretrais o posteriormente em pregas anais Alongamento rápido do tubérculo genital → falo puxa as pregas uretrais para frente formando paredes laterais do sulco uretral revestimento epitelial do sulco, que se origina no endoderma, forma a placa uretral as duas pregas uretrais se fecham ao redor da placa uretral, formando a uretra peniana Desenvolvimento da Genitália Externa Feminina O crescimento do falo primordial no feto feminino diminui gradualmente à medida que se torna o clitóris. O clitóris ainda é relativamente grande na 18ª semana; ele se desenvolve de maneira semelhante ao pênis, exceto que as dobras urogenitais não se fusionam, salvo posteriormente, onde se juntam para formar o frênulo dos pequenos lábios. As porções não fusionadas das pregas urogenitais formam os pequenos lábios. As pregas labioescrotais se fusionam posteriormente para formar a comissura labial posterior e, anteriormente, para formar a comissura labial anterior e o monte pubiano. A maioria das partes das pregas labioescrotais permanece não fusionada e forma duas grandes pregas de pele, os grandes lábios. Ductos paramesonéfricos entram em contato com o seio urogenital Duas evaginações sólidas crescem na porção pélvica do seio (bulbos sinovaginais) → proliferam (placa vaginal) 5º mês, a protuberância vaginal está completamente canalizada A vagina tem dupla origem: o porção superior oriunda do canal uterino o porção inferior derivada do seio urogenital O tubérculo genital se alonga apenas um pouco e forma o clitóris As pregas uretrais não se fusionam → pequenos lábios As protuberâncias genitais aumentam → grandes lábios Homem Tubérculo genital falo glande do pênis Pregas urogenitais corpo do pênis Intumescência lábioescrotal escroto Seio urogenital → (Bexiga urinária; Uretra; Parte da vagina; Glândulas uretrais e parauretrais) Mulher Tubérculo genital falo glande do clitóris Pregas urogenitais pequenos lábios Intumescência lábioescrotal grandes lábios Seio urogenital → (Bexiga urinária; Parte da uretra; Próstata; glândula Bulbouretral)
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