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POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES

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1a Questão 
 
 
Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas 
a partir de 1530. 
 
 
 
Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro 
e a definição das fronteiras com as colônias espanholas; 
 
Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na 
Confederação dos Tamoios. 
 Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos 
aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por 
outras nações europeias; 
 
Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o 
Brasil em 1530; 
 
Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais; 
 
 
Explicação: 
É importante o aluno demonstrar que entende que ocupar efetivamente o território passa a ser 
essencial para a continuidade do projeto colonizador português em suas terras coloniais. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201802271375 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
A utilização do trabalho escravo foi uma das principais características da colonização portuguesa 
na América. Diante dessa afirmação, analise as opções abaixo e assinale a correta. 
 
 
 
O índio jamais foi escravizado na América Portuguesa. 
 
Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva 
esteve baseada exclusivamente no trabalho indígena. 
 
A colonização portuguesa teve a sua estrutura produtiva baseada na escravização das 
mulheres. 
 Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva 
esteve baseada exclusivamente no trabalho do negro africano. 
 Nas primeiras décadas da colonização, a escravidão do índio foi fundamental para a 
consolidação da empresa mercantil na América Portuguesa. 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá demonstrar saber que o trabalho escravo do índio e do africano ocorreram 
durante a história do Brasil, demonstrando também saber que apesar de o trabalho africano ter 
sido preponderante, ele coexistiu com o trabalho escravo indígena. 
 
javascript:duvidas('246459','7235','2','','2');
 
 
 
Ref.: 201802155177 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Na escravização indígena no sudeste do Brasil, os colonos tiveram um difícil adversário, os: 
 
 
 
Os escravos negros 
 Os ataques dos franceses, interessados nos indígenas 
 Os padres jesuítas 
 
Os espanhóis, que defendiam os limites dos territórios 
 
As tropas de polícia portuguesa 
 
 
Explicação: 
Como pode ser visto no conteúdo online da disciplina na aula 2. 
Além das sociedades indígenas, os maiores opositores das expedições foram os missionários e 
demais religiosos responsáveis pela evangelização dos índios. Embora os indígenas 
trabalhassem em condições muito ruins nas missões e aldeamentos, ali não havia o discurso 
nem a prática efetiva da escravização. Soma-se a isso, nessas organizações, os índios recebiam 
instruções religiosas para que se convertessem ao cristianismo e passassem a seguir um padrão 
europeu de vida e de relação com o trabalho. Nenhuma dessas preocupações pautou a 
organização das expedições nos séculos XVII e XVIII. 
 
 
 
 
 
 
Ref.: 201804919668 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos 
indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou: 
 
 
 
uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio 
do homem branco na colônia. 
 a escravização dos índios, pois, desde a antiguidade, reconhecia-se o direito de matar o 
prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo; 
 
O genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do 
Estado e dos colonizadores; 
javascript:duvidas('130261','7235','3','','3');
javascript:duvidas('2894752','7235','4','','4');
 o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura 
açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas; 
 
a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas 
dos portugueses; 
 
 
Explicação: 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa 
sancionou a lei que proibia a escravização do gentio ¿ cujo fragmento vimos no início desta 
aula. Com exceção feita aos aimorés ¿ que se recusavam militarmente à conversão católica, os 
índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos 
nos engenhos de açúcar. 
 
 
 
 
Ref.: 201802666312 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente 
abandonada e substituída pela africana entre outros motivos, devido: 
 
 
 
ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho. 
 
ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos. 
 
à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios. 
 
à completa incapacidade dos índios para o trabalho. 
 aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à 
Coroa. 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá demonstrar conhecimento do fato que o comércio africano beneficiava os 
mercadores portugueses, gerando muito lucro para a metropole. 
 
 
 
 
Ref.: 201802155173 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Fruto de uma importante discussão teológica em 1570 a Coroa Portuguesa: 
 
 
 
Impôs a obrigatoriedade de todos os indígenas cumprirem jornada de trabalho 
compulsório 
 Impôs um registro de escravos indígenas, limitando o número por propriedades 
javascript:duvidas('641396','7235','5','','5');
javascript:duvidas('130257','7235','6','','6');
 Proibiu a escravização dos gentios 
 
Criava o sistema assalariado para o trabalho dos indígenas 
 
Criou a proibição de escravização de escravos negros 
 
 
Explicação: 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa 
sancionou a lei que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta 
aula. Com exceção feita aos aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os 
índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos 
nos engenhos de açúcar. 
 
 
 
 
Ref.: 201802155175 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Os colonos que rumaram para outras capitanias, sobretudo aquelas localizadas ao sul da 
colônia, não respeitaram a lei de rei D. Filipe II. Se para a Coroa portuguesa e para os 
missionários jesuítas os índios passaram a ser vistos como gentios (ou seja, eram passíveis de 
salvação), para os colonos que viviam nas capitanias de São Tomé e São Vicente os grupos 
autóctones rapidamente passaram a ser vistos como negros da terra. Nessas localidades, os 
indígenas foram: 
 
 
 
Escravizados pelos Jesuítas, cativos nas missões, queriam obriga-los a se converterem 
como era a ordem da coroa. 
 
Libertos pois os negros brasileiros mostravam mais eficiência no trabalho cotidiano que 
os indígenas, preguiçosos. 
 Escravizados sistematicamente e serviram de mão de obra fundamental na expansão 
levada a cabo pelos colonos paulistas. 
 
Escravizados pelos franceses , que dominaram o espaço paulista, e não se viam 
obrigados a cumprir as ordens de El Rei. 
 
Libertos e fugiram voltando para suas antigas tribos com medo de que novos ataques 
viessem. 
 
 
Explicação: 
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada 
em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez 
mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus 
habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, 
diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no 
circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmosos braços que iriam trabalhar em suas 
lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro. 
 
 
 
 
Ref.: 201802254134 
 
 
javascript:duvidas('130259','7235','7','','7');
javascript:duvidas('229218','7235','8','','8');
 
 8a Questão 
 
 
O sistema de capitanias hereditárias mostrou-se ineficiente e foi substituído, como modelo 
administrativo, em 1548,por qual outra estrutura? 
 
 
 
Vice-reino 
 
Feitoria 
 
Ouvidoria 
 Governo Geral 
 Governo Central 
 
 
Explicação: 
A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de 
administração. Em 1548 foi instituído o governo-geral, uma tentativa de centralizar a 
administração da América portuguesa. 
 
1a Questão 
 
 
Quando o português chegou debaixo de uma bruta chuva vestiu o índio.Que pena! Fosse uma 
manhã de sol, o índio tinha despido o português.(Oswald de Andrade. "Poesias reunidas". 2. 
ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972) Sobre o contexto histórico em que se insere o 
fenômeno que os versos identificam é correto afirmar que: 
 
 
 
a descoberta de metais preciosos favoreceu o estabelecimento das primeiras relações 
econômicas entre portugueses e indígenas. 
 
a conquista da América pelos portugueses contribuiu para o crescimento demográfico 
da população indígena no Brasil. 
 no chamado período pré-colonial, o plantio e a exploração do pau-brasil incentivaram o 
tráfico africano. 
 apesar de ter tomado posse da terra em nome do rei de Portugal, o interesse da 
monarquia estava voltado para o Oriente. 
 
a agressividade demonstrada pelos nativos despertou o interesse metropolitano pela 
ocupação efetiva das novas terras. 
 
 
Explicação: 
Durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter 
despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: "todo 
o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto 
espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo" (CUNHA, 1990: 
92). 
 
 
 
 
Ref.: 201802155167 
 
 
 
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 2a Questão 
 
 
Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao 
aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, 
também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o 
Sul da Bahia. Sobre este grupo podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO: 
 
 
 
Os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização 
do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570. 
 Eram os grandes parceiros comerciais dos portugueses, capturando os demais índios 
para a escravidão. 
 
Eram seminômades. 
 
Não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se 
intensificou com a chegada dos portugueses. 
 A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, como demonstra ao 
protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira 
 
 
Explicação: 
Ao descrever os aimorés (um dos tantos povos classificados como tapuias), o português Gabriel 
Soares de Souza disse:“Descendem estes aimorés de outros gentios a que chamam tapuias, 
dos quais nos tempos de atrás se ausentaram certos casais, e foram-se para umas serras mui 
ásperas, fugindo a um desbarate, em que os puseram seus contrários, onde residiram muitos 
anos sem verem outra gente; e os que destes descenderam, vieram a perder a linguagem e 
fizeram outra nova que se não entende de nenhuma outra nação do gentio de todo este Estado 
do Brasil”Gabriel Soares de Souza, Tratado descritivo do Brasil, 1587, pp.78-79 
 
 
 
 
Ref.: 201802212459 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, 
estando os índios reunidos em um só local era possível exercer uma influência diária sobre eles. 
A respeito da catequese podemos afirmar: 
 
 
 
foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios 
ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei potuguês; 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo; 
 foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios 
ao catolicismo; 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a escravização dos índios. 
 foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo e sua transformação em súditos do rei português; 
 
 
Explicação: 
javascript:duvidas('187543','7235','3','','3');
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos 
europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua 
colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, 
sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou 
conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de 
conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade 
para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que 
os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios 
eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua 
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos 
jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros 
literários do Brasil. 
 
 
 
 
Ref.: 201802155166 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Canibalismo ritual, ou antropofagia era: 
 
 
 
Uma invenção portuguesa para justificar o assassinato dos ameríndios. 
 
A prática dos índios de comerem seus inimigos para chocar aos adversários. 
 
Uma festa que se fazia quando o menino matava seu primeiro animal. 
 A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente. 
 
A comemoração por ter subjugado o inimigo, sendo uma forma de pilhéria. 
 
 
Explicação: 
Junto com a guerra, os tupinambás praticavam o canibalismo ritual que causou horror e 
curiosidade aos colonos portugueses. Baseado na cosmogonia tupinambá, o canibalismo era um 
ritual antropofágico, no qual o inimigo prisioneiro de guerra era (depois de uma iniciação), 
morto pela sociedade vitoriosa, e tinha suas partes distribuídas dentre os indivíduos do grupo 
vencedor. A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente. 
 
 
 
 
Ref.: 201802666311 
 
 
 
 5a Questão 
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Um dos problemas que a população brasileira enfrentou no período colonial foi a constante 
escassez de alimentos. Isto ocorria, entre outros fatores, por que: 
 
 
 Quando a exportação de açúcar se encontrava em uma fase ascendente, os esforços se 
canalizavam ao máximo para a sua produção, diminuindo o cultivo de outros produtos 
alimentícios. 
 
Devido à carência de mão de obra, os escravos eram utilizados na exploração 
mineradora, na madeireira e na pecuária, o que impediu o desenvolvimento da produção 
de alimentos e a formação de um mercado interno nacional.A transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro representou um aumento no 
consumo de produtos alimentícios, causando um colapso na economia de subsistência do 
Reino Unido de Brasil e Portugal. 
 A partir de meados do século XIX, o aumento dos preços do café no mercado 
internacional provocou uma expansão do cultivo desse grão no Brasil, levando a uma 
queda na produção de itens de subsistência. 
 
Em meados do século XVIII, o desenvolvimento da indústria têxtil na Inglaterra estimulou 
a produção pernambucana de algodão destinado à exportação, o que resultou na redução 
da área de plantio de produtos alimentares. 
 
 
Explicação: 
A principal preocupação em relação à Colônia Brasil era a plantação de cana-de-açúcar, um 
produto muito caro na Europa e por esse motivo muito mais importante do que a plantação de 
alimentos para os donos dos Engenhos. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201802070894 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Sobre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso território é correto dizer: 
 
 
 Que a maioria praticava apenas caça, pesca e coleta. 
 Que a maioria se apresentava como nômade ou semi-nômade. 
 
Que a maioria desconhecia qualquer método agrícola. 
 
Que a maioria ainda apresentava características de sociedades coletoras, não tendo 
assim nenhuma forma de produção ou cultivo. 
 
Que a maioria apresentava características e hábitos sedentários. 
 
 
Explicação: 
Como sugerido há pouco, traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito 
difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos 
recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles 
eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais 
estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese 
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portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como 
botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. 
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, 
o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi 
tão estremecida que, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da 
história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam 
excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 
1570. 
 
 
 
 
Ref.: 201802666314 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere 
em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três 
letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque 
assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...). 
(GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.). A partir do texto, 
pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura 
indígena, exceto: 
 
 
 
A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular. 
 A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena. 
 
Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos. 
 A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador. 
 
A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma. 
 
 
Explicação: 
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam 
não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da 
Cunha: ¿todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, 
enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo¿ 
(CUNHA, 1990: 92). Foi justamente esse encantamento que fundamentou a construção das 
primeiras imagens europeias sobre a nova humanidade que se apresentava. 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ balizavam 
a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a 
nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses 
homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, 
assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com 
o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R. 
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça 
e na maior desordem 
 
 
 
 
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Ref.: 201802212456 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
As aldeias tupinambás eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. 
As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e 
obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, 
pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. Selecione a melhor 
definição para a agricultura tupinambá: 
 
 
 
era itinerante e não usava a coivara; 
 era itinerante e utilizavam a coivara; 
 
era sedentária e utilizva a coivara; 
 
era itinerante, utilizava a coivara e os homens a praticavam. 
 
era sedentária e não utilizava a coivara; 
 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, 
graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador 
Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos 
a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até 
oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco 
familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as 
atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. 
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. 
Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que 
rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara . 
Por ser um grupo seminômade, praticava a agricultura intinerante. 
 
1a Questão 
 
 
Quem era responsável pela catequese? 
 
 
 
a coroa portuguesa; 
 
a adminstração colonial; 
 
os padres carmelitas. 
 
os padres beneditinos; 
 os padres jesuítas; 
 
 
Explicação: 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que 
os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios 
eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua 
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos 
javascript:duvidas('187540','7235','8','','8');
jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros 
literários do Brasil. 
 
 
 
Ref.: 201802256889 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma distinção da 
população indígena em dois grandes grupos. São eles: 
 
 
 Tupiguaranis e tapuias; 
 
Guaranis e apaches; 
 
Aimorés e apaches; 
 
Tupis e guaranis; 
 
Apaches e tupis. 
 
 
Explicação: 
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas 
observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São 
Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de 
sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os ¿fugidos da aldeia¿, ou 
¿aqueles de língua enrolada¿) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os 
portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação 
aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma 
nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas. 
 
 
 
Ref.: 201802212463 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões 
que se diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina 
a mudança dessas percepções. 
 
 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas 
aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, 
javascript:duvidas('231973','7235','2','','2');
javascript:duvidas('187547','7235','3','','3');
com a implantação da plantation, a resitência indígena diminuiu e passaram a ser 
chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para 
praticar o escambo; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não 
aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, 
com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser 
chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas 
aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, 
com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser 
chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a 
plantation; 
 
 
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam 
a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a 
nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses 
homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, 
assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com 
o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R. 
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça 
e na maior desordem 
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma 
negativa por não aceitarem a escravidão. 
 
 
 
 
Ref.: 201802120508 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
A colaboração dos indígenas com os europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou 
conhecida sob o nome de: 
 
 
 
permuta 
 
servidão 
 
conluio 
 escambo 
 
assimilação 
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Explicação: 
Escambo é a troca de produto por produto ou de produto por serviço, quando não há uma 
moeda ou instrumento monetário para a troca comercial. 
 
 
 
Ref.: 201802927525 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Cada navio que aportava no Brasil deixava uma leva de europeus. Sobreviviam os que se 
¿casavam¿ com as índias, aceitos pelos nativos segundo a tradição de que deveriam oferecer ao 
visitante uma mulher da tribo. Numa época de guerras, era vantajosa a absorção dos 
estrangeiros, que se tornaram peças-chave em um esquema que abrangia, além do pau-brasil, 
o abastecimento das naus. Os europeus pagavam com facas e espelhos. Para os índios, os objetos 
de metal eram um enorme avanço e os espelhos, espantosos. Estes acreditavam levar tesouros; 
já, para aqueles, as árvores não valiam tanto assim. 
Essa relação entre indígenas e europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou 
conhecida como: 
 
 
 
Sesmarias 
 
Servidão 
 
Permuta 
 
Aldeamento 
 Escambo 
 
 
Explicação: 
O período que se estende de 1500 a 1530 pode ser denominado de Pré-Colonial, pois, durante 
essas três décadas, o interesse português limitou-se à exploração do pau-brasil, principal produto 
de interesse na Europa, uma vez que era utilizado como corante vermelho e a madeira, para a 
construção de móveis e navios (FAUSTO, 2001, p.16-17). 
A extração do pau-brasil era monopólio da Coroa e a exploração era concedida a alguns 
arrendatários. Para a exploração, eram construídas feitorias, fortificações temporárias, que 
serviam para estocar a madeira. O trabalho era realizado pelos nativos em troca de utensílios 
como facas, espelhos e pequenos objetos sem valor, negociações que ficaram conhecidas como 
escambo. 
 
 
 
Ref.: 201802265602 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
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"A economia tupinambá era basicamente de subsistência e autoconsumo. Assim, cada aldeia 
produzia para atender às suas necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios 
com outras aldeias. A agricultura era sempre combinada às atividades de caça, pesca e coleta, 
e a importância de cada uma dessas fontes de alimentos variava sazonalmente." SCHWARTZ, 
Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial 1550 ¿ 1835. SP: Cia. 
Das Letras, 1988 p. 41 Considerando a prática agrária da sociedade tupinambá, as atividades 
agrícolas, de caça, pesca e coleta eram divididas por: 
 
 
 
Idade 
 
Habilidade 
 
Não havia esta divisão 
 
Estatuto Social 
 Sexo 
 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, 
graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador 
Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos 
a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até 
oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco 
familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as 
atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. 
 
 
 
Ref.: 201802070370 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Por que a conversão dos índios ao catolicismo pode ser tida como um importante fator de 
aculturação? 
 
 
 
Porque através dos ensinamentos eles percebiam que a religião católica era mais piedosa 
do que a sua própria. 
 
Porque carentes de sentido em suas vidas os índios aceitavam de maneira grata os 
novos hábitos e a nova vida. 
 
Porque nos aldeamentos jesuíticos o índio entraria em contato com as famílias 
européias, podendo através da observação de seu cotidiano, aprender seus costumes 
mais facilmente. 
 Porque dentro dos aldeamentos jesuíticos os castigos eram notoriamente mais severos o 
que facilitaria a imposição de suas doutrinas. 
 Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele 
eram ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes 
e hábitos socialmente aceitos. 
 
 
Explicação: 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
javascript:duvidas('45454','7235','7','','7');
modo, os índios aldeadosalém de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
 
 
 
Ref.: 201802155162 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
O primeiro grupo que os portugueses tiveram contato, que ficou conhecido como tupi-guarani 
graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na 
extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. São grupos deste troco 
linguístico os grupos apresentados abaixo, EXCETO: 
 
 
 
Tupiniquins 
 
Tupinaê 
 
Tupinambás 
 Nagôs 
 
Guarani 
 
 
Explicação: 
Tupi-Guarani 
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas 
observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São 
Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de 
sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani. 
 
1a Questão 
 
 
As aldeias tupinambás eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. 
As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e 
obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, 
pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. Selecione a melhor 
definição para a agricultura tupinambá: 
 
 
 
era sedentária e utilizva a coivara; 
 
era sedentária e não utilizava a coivara; 
 era itinerante e utilizavam a coivara; 
 
era itinerante, utilizava a coivara e os homens a praticavam. 
 
era itinerante e não usava a coivara; 
 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, 
graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador 
Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos 
javascript:duvidas('130246','7235','8','','8');
a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até 
oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco 
familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as 
atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. 
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. 
Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que 
rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara . 
Por ser um grupo seminômade, praticava a agricultura intinerante. 
 
 
 
 
Ref.: 201802070894 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Sobre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso território é correto dizer: 
 
 
 
Que a maioria praticava apenas caça, pesca e coleta. 
 
Que a maioria ainda apresentava características de sociedades coletoras, não tendo 
assim nenhuma forma de produção ou cultivo. 
 
Que a maioria apresentava características e hábitos sedentários. 
 
Que a maioria desconhecia qualquer método agrícola. 
 Que a maioria se apresentava como nômade ou semi-nômade. 
 
 
Explicação: 
Como sugerido há pouco, traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito 
difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos 
recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles 
eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais 
estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese 
portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como 
botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. 
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, 
o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi 
tão estremecida que, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da 
história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam 
excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 
1570. 
 
 
 
 
Ref.: 201802212447 
 
 
 
 3a Questão 
 
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Qual era a língua falada pela maioria das populações que habitavam o litoral do território que se 
tornaria Brasil? 
 
 
 
macro-jê; 
 
macro-tupi. 
 tupi-guarani; 
 
micro-jê, 
 
tapuia-guarani; 
 
 
Explicação: 
Tupi-Guarani 
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas 
observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São 
Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de 
sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani. 
 
 
 
 
Ref.: 201802120503 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Os índígenas colaboraram com os portugueses no início da colonização, trocando sua mão-de 
obra por artigos de pouco valor para os europeus. A explicação mais correta para essa atitude 
dos indígenas é: 
 
 
 
eles tinham curiosidade acerca daqueles produtos desconhecidos em sua cultura. 
 
eles usaram essa tática de aproximação para, a seguir, atacar os colonos europeus. 
 
eles eram naturalmente amistosos e desejavam se integrar com os recém chegados ao 
continente. 
 
eles eram muito ingênuos e achavam que se colaborassem, não seriam eliminados 
pelos portugueses. 
 eles tinham uma concepção de valor diferente; o que não tinha valor para os europeus, 
para eles, era útil. 
 
 
Explicação: 
Quando pensamos no escambo do indígena e do português temos que perceber que cada 
cultura valorizava o que não possuía em seu meio, enquanto a madeira do Pau-Brasil estava 
disponível para o indígena, os objetos de metal e espelhos não estavam e o mesmo 
pensamento deve ser usado para o português, que tinha acesso aos metais e espelhos e deseja 
a madeira. 
 
 
 
 
javascript:duvidas('95587','7235','4','','4');
Ref.: 201802212468 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
"Pouco fruto se pode obter deles se a força do braço secular não acudir para domá-los. Para 
esse gênero de gente, não há melhor pregação do que a espada e a vara de ferro." (José de 
Anchieta. Pedro Casaldáliga in "Na Procura do Reino") O fragmento de texto anterior, escrito 
nos primórdios da colonização do Brasil, refere-se: 
 
 
 
à expansão da cana-de-açúcar para o interior de Mato Grosso e a utilização de mão-de-
obra indígena; 
 
à determinação dos jesuítas em pregar o Evangelho junto aos índios e negros, 
ampliando os horizontes da fé. 
 
à inadaptação do índio para o trabalho e a escravização do negro pelos jesuítas em 
suas reduções de ouro; 
 à catequização do índio pelos jesuítas e a utilização dos silvícolas como mão-de-obra 
nas propriedades da Companhia de Jesus; 
 
à evangelização do negro e o apresamento de escravos pelos bandeirantes; 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos 
europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua 
colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, 
sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou 
conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de 
conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade 
para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores epráticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que 
os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios 
eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua 
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos 
jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros 
literários do Brasil. 
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, 
carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos 
jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. 
Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades 
econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam 
trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham 
como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em 
diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família. 
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos 
mais diferentes grupos e sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) 
javascript:duvidas('187552','7235','5','','5');
que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso 
também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas. 
 
 
 
 
Ref.: 201802212462 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
As populações que ocupavam o território brasileiro antes da chegada de Cabral não possuíam 
escrita, por essa razão são tão importantes os relatos dos viajantes europeus para, mesmo que 
através da visão do outro, possamos conhecer um pouco sobre sua cultura. Sobre o cotidiano 
dessas populações podemos dizer que: 
 
 
 
a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e desconhecia a agricultura; 
 
a maioria era nômade, praticava a caça e a coleta e desconhecia a agricultura; 
 a maioria era nômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante; 
 a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante; 
 
a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e por deconhecer a agricultura 
praticava o canibalismo; 
 
 
Explicação: 
Traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles 
não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os 
tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que 
significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido 
à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo 
etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o 
estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. 
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, 
o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi 
tão estremecida que, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da 
história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam 
excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 
1570. 
 
 
 
 
Ref.: 201802070229 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Levando em conta as teorias apresentadas durante o curso, quantos e quais seriam os povos 
presentes na base da formação da identidade brasileira? 
 
 
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javascript:duvidas('45313','7235','7','','7');
 
Três povos, asiáticos, brancos e índios. 
 
Dois povos, índios e negros. 
 Três povos, negros, brancos e Índios. 
 
Dois povos, brancos e negros. 
 
Dois povos, brancos e índios. 
 
 
Explicação: 
A colonização brasileira ocorreu com a junção dos portugueses, com os africanos escravizados e 
com os indígenas que já estavam aqui. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201802155164 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram 
queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, 
em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Estamos falando da: 
 
 
 Coivara 
 
Pajelança 
 
Corvéia 
 
Plantation 
 
Queimadas 
 
 
Explicação: 
Essa técnica consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em 
seguida eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como 
fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Dentre os gêneros 
cultivados estavam o feijão, milho, abóbora, algumas frutas e, principalmente, a mandioca - 
base da alimentação tupinambá e, mais tarde, de toda a colônia. 
 
1a Questão 
 
 
Os Jesuítas tiveram participação destacada na relação com os povos indígenas. Qual foi esse 
papel? 
 
 
 Tiveram fundamental importância na aculturação dos povos indígenas, ensinando lhes a 
língua, a religião bem como toda a moral do dominador europeu. 
 
Tiveram o papel de se integrar as comunidades indígenas, desempenhando tal papel com 
tanta profundidade que ao fim haviam se transferido para as aldeias e abandonando sua 
vida religiosa para adotar por inteiro a vida indígena. 
javascript:duvidas('130248','7235','8','','8');
 
Tiveram fundamental importância na aculturação indígena pois era essa a única forma de 
protegê-los da escravidão e da implementação do projeto colonial no Brasil. 
 
Os Jesuítas, descontentes com a situação dos povos indígenas se destacaram como 
lideranças revoltosas a frente destes povos, contestando assim toda a ordem colonial. 
 
Foram responsáveis pela preservação da memória indígena, através da formação de 
institutos de memória escrita e oral. 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos 
europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua 
colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, 
sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou 
conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de 
conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade 
para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que 
os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios 
eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua 
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos 
jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros 
literários do Brasil. 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, 
carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutelados 
jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. 
Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades 
econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam 
trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham 
como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em 
diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família. 
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos 
mais diferentes grupos e sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) 
que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso 
também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas. 
 
 
 
 
Ref.: 201802212467 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
"Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou 
por toda esta terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que 
houvesse entre eles grandes ódios e discórdias, porque se assim não fosse os portugueses não 
poderiam viver na terra nem seria possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses 
começaram a povoar a terra, havia muitos deste índios pela costa junto das Capitanias. Porque 
javascript:duvidas('187551','7235','2','','2');
os índios se levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram pouco 
a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa 
despovoada de gentio ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães Gandavo. "Tratado da 
Terra do Brasil". São Paulo: Obelisco, 1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas 
relações com os portugueses no Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar 
que I. os portugueses e os índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a 
empresa colonizadora portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao 
domínio português; IV. os índios não defenderam as suas terras situadas no litoral. Estão 
corretas: 
 
 
 
I e IV, somente. 
 
I, II, III e IV. 
 II e III, somente. 
 III e IV, somente. 
 
I, II e IV, somente. 
 
 
Explicação: 
Pelo contexto da conquista do território e pelo conhecimento acumulado do aluno, podemos 
perceber que a dominação territórial de Portugal na Colônia teve características militares e 
também queriam escravizar os indígenas, tanto que possuímos o exemplo da Confederação dos 
Tamoios como uma forma de resistência indígena. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201802120508 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
A colaboração dos indígenas com os europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou 
conhecida sob o nome de: 
 
 
 
servidão 
 
conluio 
 escambo 
 
assimilação 
 
permuta 
 
 
Explicação: 
Escambo é a troca de produto por produto ou de produto por serviço, quando não há uma 
moeda ou instrumento monetário para a troca comercial. 
 
 
 
 
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Ref.: 201802212463 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões 
que se diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina 
a mudança dessas percepções. 
 
 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a 
plantation; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não 
aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, 
com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser 
chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para 
praticar o escambo; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas 
aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, 
com a implantação da plantation, a resitência indígena diminuiu e passaram a ser 
chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas 
aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, 
com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser 
chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
 
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam 
a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a 
nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses 
homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, 
assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com 
o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R. 
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça 
e na maior desordem 
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma 
negativa por não aceitarem a escravidão. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201802927525 
 
 
 
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 5a Questão 
 
 
Cada navio que aportava no Brasil deixava uma leva de europeus. Sobreviviam os que se 
¿casavam¿ com as índias, aceitos pelos nativos segundo a tradição de que deveriam oferecer ao 
visitante uma mulher da tribo. Numa época de guerras, era vantajosa a absorção dos 
estrangeiros, que se tornaram peças-chave em um esquema que abrangia, além do pau-brasil, 
o abastecimento das naus. Os europeus pagavam com facas e espelhos. Para os índios, os objetos 
de metal eram um enorme avanço e os espelhos, espantosos. Estes acreditavam levar tesouros; 
já, para aqueles, as árvores não valiam tanto assim. 
Essa relação entre indígenas e europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou 
conhecida como: 
 
 
 
Servidão 
 
Aldeamento 
 
Sesmarias 
 
Permuta 
 Escambo 
 
 
Explicação: 
O período que se estende de 1500 a 1530 pode ser denominado de Pré-Colonial, pois, durante 
essas três décadas, o interesse português limitou-se à exploração do pau-brasil, principal produto 
de interesse na Europa, uma vez que era utilizado como corante vermelho e a madeira, para a 
construção de móveis e navios (FAUSTO, 2001, p.16-17). 
A extração do pau-brasil era monopólio da Coroa e a exploração era concedida a alguns 
arrendatários. Para a exploração, eram construídas feitorias, fortificações temporárias, que 
serviam para estocar a madeira. O trabalho era realizado pelos nativos em troca de utensílios 
como facas, espelhos e pequenos objetos sem valor, negociações que ficaram conhecidas como 
escambo. 
 
 
 
 
Ref.: 201802212444 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Quem era responsável pela catequese? 
 
 
 
os padres carmelitas. 
 os padres jesuítas; 
 
os padres beneditinos; 
 
a adminstração colonial; 
 
a coroa portuguesa; 
 
 
Explicação: 
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Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que 
os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios 
eram tão instáveis que, com amesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua 
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos 
jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros 
literários do Brasil. 
 
 
 
 
Ref.: 201802256889 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma distinção da 
população indígena em dois grandes grupos. São eles: 
 
 
 
Aimorés e apaches; 
 Tupiguaranis e tapuias; 
 
Tupis e guaranis; 
 
Guaranis e apaches; 
 
Apaches e tupis. 
 
 
Explicação: 
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas 
observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São 
Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de 
sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani. 
 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os ¿fugidos da aldeia¿, ou 
¿aqueles de língua enrolada¿) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os 
portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação 
aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma 
nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas. 
 
 
 
 
Ref.: 201802070370 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Por que a conversão dos índios ao catolicismo pode ser tida como um importante fator de 
aculturação? 
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Porque nos aldeamentos jesuíticos o índio entraria em contato com as famílias 
européias, podendo através da observação de seu cotidiano, aprender seus costumes 
mais facilmente. 
 
Porque carentes de sentido em suas vidas os índios aceitavam de maneira grata os 
novos hábitos e a nova vida. 
 
Porque através dos ensinamentos eles percebiam que a religião católica era mais piedosa 
do que a sua própria. 
 
Porque dentro dos aldeamentos jesuíticos os castigos eram notoriamente mais severos o 
que facilitaria a imposição de suas doutrinas. 
 Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele 
eram ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes 
e hábitos socialmente aceitos. 
 
 
Explicação: 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
 
1a Questão 
 
 
Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas 
a partir de 1530. 
 
 
 
Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro 
e a definição das fronteiras com as colônias espanholas; 
 
Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na 
Confederação dos Tamoios. 
 Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos 
aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por 
outras nações europeias; 
 
Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o 
Brasil em 1530; 
 
Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais; 
 
 
Explicação: 
É importante o aluno demonstrar que entende que ocupar efetivamente o território passa a ser 
essencial para a continuidade do projeto colonizador português em suas terras coloniais. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201802271375 
 
 
 
 2a Questão 
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A utilização do trabalho escravo foi uma das principais características da colonização portuguesa 
na América. Diante dessa afirmação, analise as opções abaixo e assinale a correta. 
 
 
 
O índio jamais foi escravizado na América Portuguesa. 
 
Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva 
esteve baseada exclusivamente no trabalho indígena. 
 
A colonização portuguesa teve a sua estrutura produtiva baseada na escravização das 
mulheres. 
 Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva 
esteve baseada exclusivamente no trabalho do negro africano. 
 Nas primeiras décadas da colonização, a escravidão do índio foi fundamental para a 
consolidação da empresa mercantil na América Portuguesa. 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá demonstrar saber que o trabalho escravo do índio e do africano ocorreram 
durante a história do Brasil, demonstrando também saber que apesar de o trabalho africano ter 
sido preponderante, ele coexistiu com o trabalho escravo indígena. 
 
 
 
 
Ref.: 201802155177 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Na escravização indígena no sudeste do Brasil, os colonos tiveram um difícil adversário, os: 
 
 
 
Os escravos negros 
 Os ataques dos franceses, interessados nos indígenas 
 Os padres jesuítas 
 
Os espanhóis, que defendiam os limites dos territórios 
 
As tropas de polícia portuguesa 
 
 
Explicação: 
Como pode ser visto no conteúdo online da disciplina na aula 2. 
Além das sociedades indígenas, os maiores opositores das expedições foram os missionários e 
demais religiosos responsáveis pela evangelização dos índios. Embora os indígenas 
trabalhassem em condições muito ruins nas missões e aldeamentos, ali não havia o discurso 
nem a prática efetiva da escravização. Soma-se a isso, nessas organizações, os índios recebiam 
instruções religiosas para que se convertessem ao cristianismo e passassem a seguir um padrão 
europeu de vida e de relação com o trabalho. Nenhuma dessas preocupações pautou a 
organização das expedições nos séculos XVII e XVIII. 
 
 
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Ref.: 201804919668 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos 
indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou: 
 
 
 
uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio 
do homem branco na colônia. 
 a escravização dos índios, pois, desde a antiguidade, reconhecia-se o direito de matar o 
prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo; 
 
O genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do 
Estado e dos colonizadores; 
 o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura 
açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas; 
 
a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas 
dos portugueses; 
 
 
Explicação: 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa 
sancionou a lei que proibia a escravização do gentio ¿ cujo fragmento vimos no início desta 
aula. Com exceção feita aos aimorés ¿ que se recusavam militarmente à conversão católica, os 
índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos 
nos engenhos de açúcar. 
 
 
 
 
Ref.: 201802666312 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente 
abandonada e substituída pela africana entre outros motivos, devido: 
 
 
 
ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho. 
 
ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos. 
 
à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios. 
 
à completa incapacidade dos índios para o trabalho. 
 aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particularese à 
Coroa. 
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Explicação: 
O aluno deverá demonstrar conhecimento do fato que o comércio africano beneficiava os 
mercadores portugueses, gerando muito lucro para a metropole. 
 
 
 
 
Ref.: 201802155173 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Fruto de uma importante discussão teológica em 1570 a Coroa Portuguesa: 
 
 
 
Impôs a obrigatoriedade de todos os indígenas cumprirem jornada de trabalho 
compulsório 
 Impôs um registro de escravos indígenas, limitando o número por propriedades 
 Proibiu a escravização dos gentios 
 
Criava o sistema assalariado para o trabalho dos indígenas 
 
Criou a proibição de escravização de escravos negros 
 
 
Explicação: 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa 
sancionou a lei que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta 
aula. Com exceção feita aos aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os 
índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos 
nos engenhos de açúcar. 
 
 
 
 
Ref.: 201802155175 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Os colonos que rumaram para outras capitanias, sobretudo aquelas localizadas ao sul da 
colônia, não respeitaram a lei de rei D. Filipe II. Se para a Coroa portuguesa e para os 
missionários jesuítas os índios passaram a ser vistos como gentios (ou seja, eram passíveis de 
salvação), para os colonos que viviam nas capitanias de São Tomé e São Vicente os grupos 
autóctones rapidamente passaram a ser vistos como negros da terra. Nessas localidades, os 
indígenas foram: 
 
 
 
Escravizados pelos Jesuítas, cativos nas missões, queriam obriga-los a se converterem 
como era a ordem da coroa. 
 
Libertos pois os negros brasileiros mostravam mais eficiência no trabalho cotidiano que 
os indígenas, preguiçosos. 
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 Escravizados sistematicamente e serviram de mão de obra fundamental na expansão 
levada a cabo pelos colonos paulistas. 
 
Escravizados pelos franceses , que dominaram o espaço paulista, e não se viam 
obrigados a cumprir as ordens de El Rei. 
 
Libertos e fugiram voltando para suas antigas tribos com medo de que novos ataques 
viessem. 
 
 
Explicação: 
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada 
em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez 
mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus 
habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, 
diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no 
circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas 
lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro. 
 
 
 
 
Ref.: 201802254134 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
O sistema de capitanias hereditárias mostrou-se ineficiente e foi substituído, como modelo 
administrativo, em 1548,por qual outra estrutura? 
 
 
 
Vice-reino 
 
Feitoria 
 
Ouvidoria 
 Governo Geral 
 Governo Central 
 
 
Explicação: 
A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de 
administração. Em 1548 foi instituído o governo-geral, uma tentativa de centralizar a 
administração da América portuguesa. 
 
1a Questão 
 
 
Sobre a relação das populações indígenas com os povos europeus que aqui chegavam, pode-se 
dizer: 
 
 
 
Que muitos embates ocorreram levando inclusive as tribos indígenas a uma união 
homogênea que visava combater os colonizadores (portugueses) buscando alianças com 
outros povos europeus (franceses), que rivalizavam com seu dominador. 
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 Que muitos embates ocorreram com algumas tribos se aliando aos colonizadores 
(portugueses), outras a comerciantes e possíveis conquistadores (franceses) e algumas 
que se recusaram a fazer alianças com qualquer um dos dois lados. 
 
Que muitos embates ocorreram levando inclusive as tribos a uma união homogênea que 
visava se aliar somente aos colonizadores (portugueses) e combater qualquer outro povo 
invasor. 
 
Que muitos embates ocorreram levando inclusive as tribos indígenas a uma união 
homogênea que visava combater todo e qualquer invasor. 
 
Que não hove embates e as realções estabelecidas com francese e portugueses eram 
totalmente pacíficas e baseadas no escambo. 
 
 
Explicação: 
 
Exemplo de aliança 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, 
graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador 
Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos 
a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até 
oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco 
familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as 
atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. 
Exemplo de resistência 
Como sugerido há pouco, traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito 
difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos 
recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles 
eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais 
estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese 
portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como 
botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. 
 
 
 
 
Ref.: 201802914194 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
O Termo "negros da terra" empregado na documentação oficial do seculo XVII fazia referência: 
 
 
 
aos muçulmanos 
 Aos índios 
 
Aos negros da Nigéria 
 
Aos negros advindos da África subsaariana. 
 
Aos aborígines australianos 
 
 
Explicação: 
Essa era a forma como o português chamava o índio escravizado. 
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Ref.: 201802155170 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos 
portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras 
nações europeias. Era preciso efetivar a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a 
fim de garantir a posse de suas terras e de conseguir tirar mais proveito da recente aquisição. A 
primeira medida da coroa foi a criação de: 
 
 
 Governo Geral 
 
Monarquias locais 
 
Governos ameríndios 
 
Sesmarias 
 Capitanias hereditárias 
 
 
Explicação: 
A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos 
portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras 
nações europeias. Era preciso efetivar a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a 
fim de garantir a posse de suas terras e de conseguir tirar mais proveito da recente aquisição. 
 
Cada uma dessas capitanias seria doada pelo rei a um nobre português (chamado de donatário) 
que deveria construir vilas, arrecadar impostos e, principalmente, redistribuir a terra para quem 
pudesse cultivá-la. No entanto, muitos donatários não cumpriram suas obrigações, sendo que 
alguns chegaram a nunca colocar seus pés em terras brasileiras. 
 
 
 
 
Ref.: 201802212465 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Sobre a escravidão indígena sabemos que: 
 
 
 
tornou possível a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, 
mecanismo essencial para financiar o projeto colonizadore mercantilista da metrópole. 
 
impediu a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, 
mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; 
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impediu a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo 
essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole. 
 
tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura cafeeira na colônia, 
mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; 
 tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, 
mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; 
 
 
Explicação: 
Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa 
da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 
1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos 
 
 
 
 
Ref.: 201802155176 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Os colonos portugueses não lograram êxito em suas investidas em busca de ouro e prata. Mas 
a proposta do antigo governador acabou redimensionando os objetivos das expedições para o 
interior. A busca por ouro deu lugar ao aprisionamento de índios. Embora os colonos 
utilizassem a procura por metais preciosos frente à Coroa portuguesa - que baixava inúmeras 
leis proibindo a escravização de indígenas ¿ as expedições organizadas pelos colonos de São 
Paulo se transformaram em: 
 
 
 verdadeiras empreitadas escravizadoras de indígenas. 
 
verdadeiras empreitadas escravizadoras de portugueses que fugiam da lei. 
 
verdadeiras empreitadas escravizadoras de negros fugidos. 
 
verdadeiras empreitadas de busca de ouro e prata, liderados por indígenas. 
 
verdadeiras empreitadas escravizadoras de Charruas argentinos, para fugir da lei 
portuguesa. 
 
 
Explicação: 
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada 
em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez 
mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus 
habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, 
diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no 
circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas 
lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro. 
 
 
 
 
Ref.: 201802155174 
 
 
 
 6a Questão 
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Apesar da lei de 1570 proibir a escravização indígena, fora das principais colônias de produção 
de açúcar, em que o governo controlava mais, nas demais províncias a escravização: 
 
 
 Se manteve em altos índices, como vemos, por exemplo, em São Paulo e Maranhão 
 
Acabou, pois os proprietários obedeceram a lei 
 Se manteve em altos índices na região das Minas Gerais por conta da exploração de 
ouro e Prata. 
 
Foi reduzida pois o discurso cristão proibia de escravizar os indígenas, sendo todos os 
antigos cativos enviados para as missões para serem salvos. 
 
Foi reduzida, uma vez que o governo lentamente foi aumentando a fiscalização 
 
 
Explicação: 
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada 
em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez 
mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus 
habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, 
diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no 
circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas 
lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro. 
 
 
 
 
Ref.: 201802936309 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil 
seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso 
território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da: 
 
 
 
A) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. 
 
B) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais. 
 
D) montagem do sistema colonial. 
 
E) criação e distribuição das sesmarias. 
 C) criação das capitanias hereditárias. 
 
 
Explicação: 
A coroa portuguesa buscou a colonização inicialmente através das chamadas capitanias 
hereditárias. O Brasil foi fatiado em extensas faixas de território que deveriam ser povoadas e 
administradas pelos donatários numa empreitada particular. Este modelo não foi bem sucedido 
e a coroa precisou modificar a estratégia de colonização. 
 
 
 
 
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Ref.: 201802914203 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Monteiro (1994), em sua obra !Negros da terra", diz que todas as expedições dos bandeirantes 
tinham como características comuns: 
 
 
 voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral 
 
o estabelecimento de uma relação amigável como todos os índios 
 conseguiam muitos metais preciosos e retorno rápido para São Paulo 
 
contato com colonos de outras regiões e compra de escravos negros. 
 
nenhuma riqueza mineral e muita sabedoria 
 
 
Explicação: 
De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de 
expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o 
“serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na 
região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, 
procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se 
lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro. 
 
1a Questão 
 
 
Monteiro (1994), em sua obra !Negros da terra", diz que todas as expedições dos bandeirantes 
tinham como características comuns: 
 
 
 voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral 
 
contato com colonos de outras regiões e compra de escravos negros. 
 
nenhuma riqueza mineral e muita sabedoria 
 
conseguiam muitos metais preciosos e retorno rápido para São Paulo 
 
o estabelecimento de uma relação amigável como todos os índios 
 
 
Explicação: 
De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de 
expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o 
“serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na 
região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, 
procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se 
lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro. 
 
 
 
 
 
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Ref.: 201802212465 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Sobre a escravidão indígena sabemos que: 
 
 
 tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, 
mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; 
 
tornou possível a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, 
mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole. 
 
impediu a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, 
mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; 
 
impediu a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo 
essencial para financiar o

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