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Tronco encefálico

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TRONCO ENCEFÁLICO 
 
 
1. Generalidades 
Localização: entre a medula e o diencéfalo. Ventralmente ao cerebelo. 
Constituição: corpos celulares de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas que se agrupam em feixes - 
tratos, fascículos ou lemniscos. 
Muitos núcleos do tronco encefálico recebem ou emitem fibras nervosas que constituem os nervos cranianos. Dos 12 
pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico. Pares I e II são as únicas exceções. 
Divisão: 
• Bulbo (caudalmente) 
• Ponte 
• Mesencéfalo (cranialmente) 
 
2. Bulbo ou medula oblonga 
Formato: tronco de cone. 
Limite inferior: Não existe uma marcação nítida entre a medula e o bulbo. Consideramos que o limite está ao nível do 
forame magno do osso occipital. 
Limite superior: sulco bulbo-pontino. 
Superfície: marcado por sulcos que continuam com os sulcos da medula. 
• Fissura mediana anterior: de cada lado há uma eminência alongada 
• Pirâmide: feixe de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios 
motores da medula (trato corticoespinhal) 
• Decussação das pirâmides: cruzamento obliquo do trato corticoespinhal. 
• Oliva: eminência oval que fica entre o sulco lateral anterior e lateral posterior. É formada por uma 
grande massa de substância cinzenta. 
 
Sulco lateral anterior: emergem os filamentos radiculares do nervo hipoglosso (XII par). 
Sulco lateral posterior: emergem os filamentos radiculares do nervo glossofaríngeo (IX par), do nervo vago (X par) e a 
raiz craniana ou bulbar do nervo acessório (XI par). 
Entre o sulco mediano posterior e o sulco lateral posterior está a área posterior do bulbo (continuação do funículo 
posterior da medula). 
Sulco intermédio posterior: divide entre fascículo grácil e cuneiforme. 
 
Fascículo grácil e cuneiforme: constituídos por fibras ascendentes da medula que terminam nas substâncias cinzentas 
dos núcleos grácil e cuneiforme, onde tem o tubérculo do núcleo grácil (medialmente) e o tubérculo do núcleo 
cuneiforme (lateralmente). 
 
 
 
Metade caudal do bulbo: é fechada e percorrida pela continuação do canal central da medula. Esse canal se abre para 
formar o IV ventrículo. 
 
3. Ponte 
Localização: entre o bulbo e o mesencéfalo. Ventralmente ao cerebelo. Repousa sobre a parte basilar do osso occipital 
e o dordo da sela turca do esfenoide. 
Pedúnculo cerebelar médio: constituído por feixes de fibras transversais da base da ponte, que penetra no hemisfério 
cerebelar. 
No limite entre a ponte o pedúnculo cerebelar médio emerge o nervo trigêmeo (V par) com duas raízes, a maior é a raiz 
sensitiva e a menor é a raiz motora. 
 
Superfície ventral: sulco basilar (aloja a artéria basilar). 
Limite inferior: sulco bulco-pontino, de onde emergem de cada lado, a partir da linha mediana, os pares dos nervos VI, 
VII e VIII. 
Entre a ponte e a pirâmide do bulbo: nervo abducente (VI par). 
Lateralmente, próximo ao lóbulo do cerebelo: nervo vestíbulo-coclear (VIII par). 
Lateralmente ao VIII par, surge o nervo facial (VII par). Entre o VII e o VIII surge o nervo intermédio (raiz sensitiva do 
VII par). 
 
 
 
4. Quarto ventrículo 
 
4.1 - Situação e comunicação 
Formato: O quarto ventrículo é a cavidade do rombencéfalo que tem forma de losango. 
Localização: entre o bulbo e a ponte ventralmente e o cerebelo dorsalmente. 
Limite inferior: continua com o aqueduto cerebral - cavidade do mesencéfalo onde o III ventrículo se comunica com o 
IV. 
Limite superior: continua com o canal central do bulbo. 
 
Recessos laterais: são prolongamentos do IV ventrículo, os quais se comunicam de cada lado com o espaço 
subaracnóideo por meio das aberturas laterais do IV ventrículo. Por meio dessas cavidades, o líquido cerebroespinhal 
passa para o espaço subaracnóideo. 
 
4.2 - Assoalho do IV ventrículo 
Forma de losango. 
Onde estão os centros respiratório e vasomotor. 
Formado pela parte dorsal da ponte e da porção aberta do bulbo. 
Limite ínfero-lateral: pedúnculos cerebelares inferiores e pelos tubérculos do núcleo grácil e cuneiforme. 
Limite súpero-lateral: pedúnculos cerebelares superiores. 
 
É percorrido em toda a sua extensão pelo sulco mediano, que separa os núcleos motores. 
Este sulco se alarga para formar duas depressões: a fóvea superior e inferior. 
 
No meio do assoalho do IV ventrículo há uma eminência arredondada: o colículo facial, que é formado por fibras do 
nervo facial, que neste nível, contorna o núcleo do nervo abducente. 
 
Abaixo dos colículos faciais há o trígono do nervo hipoglosso (núcleo deste nervo). E abaixo disso, temos o trígono do 
nervo vago, que corresponde ao núcleo dorsal do vago. 
Lateralmente ao trígono vago, temos a área postrema que se relaciona com o mecanismo de vômito desencadeado 
por estímulos químicos. 
 
Lateralmente ao sulco limitante, há uma grande área triangular, a área vestibular. Esta área corresponde aos núcleos 
vestibulares do nervo vestíbulo-coclear. 
 
Lócus-ceruleus: área com os neurônios mais ricos em noradrenalina do encéfalo. 
 
4.3 - Teto do IV ventrículo 
Metade cranial do teto: constituída pelo véu medular superior: uma fina lâmina de substância branca, que se entende 
entre os dois pedúnculos cerebelares. 
Metade caudal do teto: constituída pela tela corioide (união do epitélio ependimário e a pia-máter). Essa tela corioide 
emite projeções que formam o plexo corioide do IV ventrículo. 
Esses plexos produzem o líquido cerebroespinhal, que se acumula na cavidade ventricular, passando ao espaço 
subaracnóideo através das aberturas laterais e da abertura mediana do IV ventrículo. 
 
5. Mesencéfalo 
Localização: entre a ponte e o diencéfalo. 
É atravessado pelo aqueduto cerebral, que une o III e IV ventrículo. 
Dorsalmente ao aqueduto: teto do mesencéfalo. 
Ventralmente ao teto: dois pedúnculos cerebrais, que se dividem no tegmento (parte dorsal) na base do pedúnculo 
(parte ventral). 
 
O tegmento é separado da base por uma área escura, a substância negra, formada por neurônios que contêm 
melanina. 
Na substância negra temos dois sulcos: 
a. Sulco lateral do mesencéfalo 
b. Sulco medial do pedúnculo cerebral: emerge o nervo oculomotor (III par) 
 
5.1 - Teto do mesencéfalo 
Vista dorsal: 4 eminências arredondadas - os colículos superiores e inferiores. 
Caudalmente a cada colículo emerge o nervo troclear (IV par), muito delgado. Único par craniano que emerge 
dorsalmente, contorna o mesencéfalo para surgir ventralmente entre a ponte e o mesencéfalo. 
 
Braço do colículo: ligam os colículos aos corpos geniculados (eminências ovais do diencéfalo). 
O colículo inferior se liga ao corpo geniculado medial pelo braço do colículo inferior, e faz parte da via auditiva. 
O colículo superior se liga ao corpo geniculado lateral pelo braço do colículo superior, e faz parte da via óptica. Ele tem 
parte do trajeto escondido entre o pulvinar do tálamo e o corpo geniculado medial e faz parte da via auditiva. 
 
 
 
5.1 - Pedúnculos cerebrais 
Vistos ventralmente, os pedúnculos cerebrais aparecem como dois grandes feixes de fibras que surgem na borda 
superior da ponte e divergem cranialmente para penetrar no cérebro. 
Delimitam a fossa interpeduncular, limitada anteriormente por duas eminências do diencéfalo, os corpos mamilares. 
A fossa interpeduncular tem pequenos orifícios para passagem de vasos: substância perfurado posterior. 
Do sulco medial do pedúnculo emerge de cada lado o nervo oculomotor (III par).

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