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BANCO DO BRASIL -codigo-de-conduta-da-alta-administracao-publica-e-gestao-da-sustentabilidade

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SISTEMA DE ENSINO
CULTURA 
ORGANIZACIONAL
Código de Conduta da Alta 
Administração Pública e Gestão da 
Sustentabilidade
Livro Eletrônico
2 de 66www.grancursosonline.com.
Adriel Sá
Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
CULTURA ORGANIZACIONAL
Sumário
Código de Conduta da Alta Administração Federal e Gestão da Sustentabilidade............3
1. Código de Conduta da Alta Administração ...................................................................3
1.1. Conceitos e Finalidades .............................................................................................3
1.2. A Quem se Aplica? ...................................................................................................4
1.3 Padrões de Ética .......................................................................................................4
1.4. Declaração de Bens e Rendas ...................................................................................5
1.5. Conflito de Interesses .............................................................................................. 7
1.6. Penalidades .............................................................................................................8
2. Gestão da Sustentabilidade ...................................................................................... 10
2.1. O que é Sustentabilidade? ...................................................................................... 10
2.2. Tripé da Sustentabilidade ....................................................................................... 11
2.3. Pacto Global das Nações Unidas (UNGC) ............................................................... 13
2.4. Gestão da Sustentabilidade no Banco do Brasil ..................................................... 14
Resumo ........................................................................................................................ 16
Mapa Mental ................................................................................................................. 19
Questões de Concurso .................................................................................................. 21
Gabarito .......................................................................................................................33
Gabarito Comentado .....................................................................................................34
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Adriel Sá
Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
CULTURA ORGANIZACIONAL
CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO 
FEDERAL E GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE
1. Código de Conduta da alta administração
1.1. ConCeitos e Finalidades
O Código de Conduta da Alta Administração Federal foi elaborado na tentativa de prevenir 
condutas incompatíveis com o padrão ético almejado para o serviço público, tendo em vista 
que, na prática, a repressão nem sempre é muito eficaz.
Parte-se do pressuposto de que essa tarefa deve ter início pelo nível mais alto da Admi-
nistração, o qual é representado por ministros de estado, secretários-executivos, diretores de 
empresas estatais e de órgãos reguladores, uma vez que estes detêm poder decisório e suas 
condutas devem ser exemplo para todos os demais níveis da Administração Pública.
Assim, buscou-se criar mecanismo ágil de formulação de regras e de sua difusão e fisca-
lização, além de uma instância à qual os administradores possam recorrer em caso de dúvida 
e de apuração de transgressões – no caso, a Comissão de Ética Pública.
Trata-se, portanto, de um conjunto de normas às quais se sujeitam as pessoas nomeadas 
pelo Presidente da República para ocupar qualquer dos cargos nele previstos, sendo certo 
que a transgressão dessas normas não implicará, necessariamente, violação de lei, mas, prin-
cipalmente, descumprimento de um compromisso moral e dos padrões qualitativos estabele-
cidos para a conduta da Alta Administração.
De acordo com o artigo 1º do Código de Conduta, este possui as seguintes finalidades:
I – tornar claras as regras éticas de conduta das autoridades da alta Administração Pública Fede-
ral, para que a sociedade possa aferir a integridade e a lisura do processo decisório governamental;
II – contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos da Administração Pública Federal, a par-
tir do exemplo dado pelas autoridades de nível hierárquico superior;
III – preservar a imagem e a reputação do administrador público, cuja conduta esteja de acordo 
com as normas éticas estabelecidas neste Código;
IV – estabelecer regras básicas sobre conflitos de interesses públicos e privados e limitações às 
atividades profissionais posteriores ao exercício de cargo público;
V – minimizar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever funcional das autori-
dades públicas da Administração Pública Federal;
VI – criar mecanismo de consulta, destinado a possibilitar o prévio e pronto esclarecimento de 
dúvidas quanto à conduta ética do administrador.
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Adriel Sá
Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
CULTURA ORGANIZACIONAL
1.2. a Quem se apliCa?
O Código de Conduta da Alta Administração Pública Federal é aplicável às seguintes 
autoridades públicas:
• Ministros e Secretários de Estado;
• Titulares de cargos de natureza especial, secretários-executivos, secretários ou au-
toridades equivalentes ocupantes de cargo do Grupo-Direção e Assessoramento Su-
periores – DAS, nível seis;
• Presidentes e diretores de agências nacionais, autarquias, inclusive as especiais, fun-
dações mantidas pelo Poder Público, empresas públicas e sociedades de economia 
mista.
Perceba que o Código de Conduta é aplicável aos diretores de entidades que integram a 
chamada Administração Pública Indireta (autarquias, fundações mantidas pelo Poder Pú-
blico, sociedades de economia mista e empresas públicas). Portanto, também se aplicam, 
por exemplo, aos Diretores do Banco do Brasil, tendo em vista que este constitui-se em 
sociedade de economia mista.
1.3 padrões de ÉtiCa
Conforme estabelece o art. 3º do Código de Conduta da Alta Administração, as autorida-
des deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à 
moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança 
do público em geral. Vejamos:
Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da 
ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, 
com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.
Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na 
relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de inte-
resses.
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Adriel Sá
Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
CULTURA ORGANIZACIONAL
É o nível que lida com os problemas de adequação das decisões tomadas no nível institu-
cional com as operações realizadas no nível operacional. O nível interme diário é geralmente 
composto da média administração da empresa, isto é, as pessoas ou os órgãos que trans-
formam as estratégias elaboradas para atingir os objetivos empresariais em programas de 
ação, pois o nível institucional está geralmente ligado ao nível operacional por uma cadeia de 
administradores de linha média com autoridade formal. Essa cadeia de autoridade é escalar, 
pois liga, através de uma linha simples, o topo à base da organização, fazendo com que cada 
subordinado tenha apenas um superior.
1.4. deClaração de Bens e rendas
A Lei n. 8.730/1993 estabeleceu a obrigatoriedade da declaração de bens e rendas para o 
exercício de cargos, empregos e funções nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A partir deentão, todos aqueles que ingressam no serviço público devem preencher a de-
claração dos bens e rendas que possui.
O Código de Conduta da Alta Administração, por sua vez, determina que além daquela 
declaração de bens e rendas tratada pela Lei n. 8.730/1993, a autoridade pública, no prazo de 
dez dias contados de sua posse, enviará à Comissão de Ética Pública – CEP, na forma por ela 
estabelecida, informações sobre sua situação patrimonial que, real ou potencialmente, possa 
suscitar conflito com o interesse público, indicando o modo pelo qual irá evitá-lo.
Cabe esclarecer que a Comissão de Ética Pública - CEP fora criada em 1999, entretanto, 
atualmente, faz parte do Sistema de Gestão de Ética do Poder Executivo Federal, disciplinado 
pelo Decreto n. 6.029/2007.
De acordo com o art. 5º do Código de Conduta, as alterações relevantes no patrimônio da 
autoridade pública deverão ser imediatamente comunicadas à CEP, especialmente quando se 
tratar de:
• Atos de gestão patrimonial que envolvam:
 – Transferência de bens a cônjuge, ascendente, descendente ou parente na linha 
colateral;
 – Aquisição, direta ou indireta, do controle de empresa; ou
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Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
CULTURA ORGANIZACIONAL
• Outras alterações relevantes no valor ou na natureza do patrimônio.
Nos termos do art. 5º, § 1º, do código de conduta, é vedado o investimento em bens 
cujo valor ou cotação possa ser afetado por decisão ou política governamental a respeito 
da qual a autoridade pública tenha informações privilegiadas, em razão do cargo ou função, 
inclusive investimentos de renda variável ou em commodities, contratos futuros e moedas 
para fim especulativo, excetuadas aplicações em modalidades de investimento que a CEP 
venha a especificar.
Imagine a seguinte situação hipotética: o Ministro da Economia, sabendo que os ativos 
de determinada companhia irão valorizar diante de determinada decisão de governo, adquire 
grande quantidade de ações. Essa atitude fere o frontalmente o código de conduta, pois ele 
está utilizando de informações privilegiados para obter vantagem pessoal.
Caso surjam dúvidas sobre alterações patrimoniais, a CEP poderá solicitar informações 
adicionais e esclarecimentos a autoridade pública.
A fim de resguardar o sigilo das informações prestadas, as comunicações e consultas, 
após serem conferidas e respondidas, serão acondicionadas em envelope lacrado, que so-
mente poderá ser aberto por determinação da Comissão.
O artigo 6º traz importante dispositivo, vejamos:
Art. 6º A autoridade pública que mantiver participação superior a cinco por cento do capital de 
sociedade de economia mista, de instituição financeira, ou de empresa que negocie com o Poder 
Público, tornará público este fato.
Além do mais, o art. 7º dispõe que a autoridade pública não poderá receber salário ou 
qualquer outra remuneração de fonte privada em desacordo com a lei, nem receber transpor-
te, hospedagem ou quaisquer favores de particulares de forma a permitir situação que possa 
gerar dúvida sobre a sua probidade ou honorabilidade.
Ressalta-se que é permitida a participação em seminários, congressos e eventos seme-
lhantes, desde que tornada pública eventual remuneração, bem como o pagamento das des-
pesas de viagem pelo promotor do evento, o qual não poderá ter interesse em decisão a ser 
tomada pela autoridade.
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Adriel Sá
Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
CULTURA ORGANIZACIONAL
Da mesma forma é permitido à autoridade pública o exercício não remunerado de en-
cargo de mandatário, ou seja, receber procuração para praticar atos em nome de outra pes-
soa, desde que não implique a prática de atos de comércio ou quaisquer outros incompatíveis 
com o exercício do seu cargo ou função, nos termos da lei.
É vedada à autoridade pública a aceitação de presentes, salvo de autoridades estrangeiras 
nos casos protocolares em que houver reciprocidade.
O parágrafo único do artigo 9º estabelece o seguinte:
Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que:
I – Não tenham valor comercial; ou
II – Distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação 
habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas, não ultrapassem o valor de 
R$ 100,00 (cem reais).
1.5. ConFlito de interesses
É dever da autoridade pública esclarecer eventual existência de conflito de interesses com 
outros órgãos e funcionários da Administração, bem como comunicar qualquer circunstância 
ou fato impeditivo de sua participação em decisão coletiva ou em órgão colegiado.
As divergências entre autoridades públicas deverão ser resolvidas internamente, median-
te coordenação administrativa, não lhes cabendo manifestar-se publicamente sobre matéria 
que não seja afeta a sua área de competência.
Além do mais, o art. 12 estabelece as matérias sobre as quais é vedado à autoridade pú-
blica opinar publicamente. São elas:
Art. 12. É vedado à autoridade pública opinar publicamente a respeito:
I – da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridade pública federal; e
II – do mérito de questão que lhe será submetida, para decisão individual ou em órgão colegiado.
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CULTURA ORGANIZACIONAL
As autoridades públicas de que trata o código de conduta possuem acesso a informações 
sensíveis, de caráter público, as quais podem influenciar questões de caráter pessoal, razão 
pela qual, mesmo após deixar o cargo a autoridade pública não poderá:
• Atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou as-
sociação de classe, em processo ou negócio do qual tenha participado, em razão do 
cargo;
• Prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de 
classe, valendo-se de informações não divulgadas publicamente a respeito de progra-
mas ou políticas do órgão ou da entidade da Administração Pública Federal a que es-
teve vinculado ou com que tenha tido relacionamento direto e relevante nos seis meses 
anteriores ao término do exercício de função pública.
Como regra geral, é de 4 meses, contados da exoneração, o período de interdição para ati-
vidade incompatível com o cargo anteriormente exercido, obrigando-se a autoridade pública 
a observar, neste prazo, as seguintes regras:
• Não aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou estabelecer vínculo profissional 
com pessoa física ou jurídica com a qual tenha mantido relacionamento oficial direto e 
relevante nos seis meses anteriores à exoneração;
• Não intervir, em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, junto a órgão ou 
entidade da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento oficial 
direto e relevante nos seis meses anteriores à exoneração.
1.6. penalidades
De acordo com o art. 17 do Código de Conduta, são aplicáveis pela Comissão de Ética as 
providências de advertência e censura ética. Vejamos:
Art. 17. A violação das normas estipuladas neste Código acarretará, conforme sua gravidade, as 
seguintes providências:
I – advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo;
II – censura ética, aplicável às autoridades que já tiverem deixado o cargo.
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Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
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Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela CEP, que, conforme o caso, 
poderá encaminhar sugestão de demissão à autoridade hierarquicamente superior.
Podemos sintetizar da seguinte forma:
Questão 1 (FUNDATEC/IGP-RS/2017/PERITO CRIMINAL/ÁREA BIOMEDICINA) A violação 
das normas estipuladas no Código de Conduta da Alta Administração Estadual (Decreto Es-tadual n. 45.476/2008, anexo I) submete o agente público às seguintes sanções éticas:
a) Advertência e censura ética.
b) Repreensão e censura ética.
c) Demissão e censura ética.
d) Advertência e demissão.
e) Repreensão e suspensão.
Letra a.
Conforme dispõe o art. 17 do Código de Conduta, a violação das normas estipuladas no Códi-
go acarretará, conforme sua gravidade, as seguintes providências:
I – Advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo;
II – Censura ética, aplicável às autoridades que já tiverem deixado o cargo.
Ressalte-se que a CEP não tem competência para a aplicação de demissão, repressão e sus-
pensão, podendo apenas, nos termos do parágrafo único do citado dispositivo, encaminhar 
sugestão de demissão à autoridade hierarquicamente superior.
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Adriel Sá
Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
CULTURA ORGANIZACIONAL
Será instaurado processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao Código de 
Conduta pela CEP, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, desde que haja indícios 
suficientes.
Perceba que, para a instauração de processo diante da Comissão de Ética é necessário 
que haja indícios suficientes da prática de conduta que fira o código, podendo este ser instau-
rado de ofício ou mediante denúncia fundamentada.
Após a instauração, a autoridade pública será oficiada para manifestar-se no prazo de 5 
dias.
Eventual denunciante, a própria autoridade, bem como a CEP poderão produzir prova do-
cumental.
A Comissão de Ética poderá, ainda, promover diligências e solicitar parecer de especialista 
quando julgar imprescindível. Na sequência, oficiará à autoridade pública para nova manifes-
tação, no prazo de 3 dias.
Ao final, se a CEP concluir pela procedência da denúncia, adotará uma das penalidades 
anteriormente descritas (censura ética ou advertência), com comunicação ao denunciado e 
ao seu superior hierárquico.
Por fim, o Código de Conduta estabelece:
Art. 19. A CEP, se entender necessário, poderá fazer recomendações ou sugerir ao Presidente da 
República normas complementares, interpretativas e orientadoras das disposições deste Código, 
bem assim responderá às consultas formuladas por autoridades públicas sobre situações espe-
cíficas.
2. gestão da sustentaBilidade
2.1. o Que É sustentaBilidade?
A palavra SUSTENTABILIDADE é derivada do latim sustentare que significa sustentar, con-
servar e cuidar. Assim, podemos definir a sustentabilidade como o processo pelo qual se bus-
ca a sustentação ou a conservação de sistemas e recursos.
O exemplo mais comum são as ações de sustentabilidade voltadas para a preservação 
do meio ambiente. Nesse caso, buscam-se processos que garantam a conservação dos 
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Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
CULTURA ORGANIZACIONAL
recursos naturais existentes, tanto para as necessidades presentes como para as futuras 
gerações, utilizando-se preferencialmente recursos renováveis.
Assim, por exemplo, substitui-se a queima do carvão nas usinas termoelétricas pela ins-
talação de placas solares, as quais possibilitam transformar a luz do sol em energia limpa.
Ressalta-se, entretanto, que a sustentabilidade não está limitada ao meio ambiente, mas 
também orienta ações de âmbito social e econômico.
No âmbito organizacional, o desenvolvimento sustentável está relacionado às ações que 
objetivam o crescimento econômica sem comprometer as necessidades das futuras gera-
ções. Para tanto, considera-se no processo de crescimento a preservação do meio ambiente, 
as necessidades sociais e econômicas.
2.2. tripÉ da sustentaBilidade
Chama-se tripé da sustentabilidade os três pilares ou bases que garantem o desenvol-
vimento sustentável das organizações. Deste modo, as instituições devem considerar três 
grandes áreas para obter o desenvolvimento sustentável. São elas:
• Dimensão ambiental: está relacionada com as ações destinadas a preservar o meio 
ambiente. Para que uma organização possua desenvolvimento sustentável deve ser 
ambientalmente responsável, para tanto deve observar várias ações nesse sentido, tais 
como:
 – Cumprimento de normas externas: adequação à legislação ambiental, bem como 
aos protocolos internacionais adotados pelo Brasil;
 – Estabelecimento de políticas internas: são práticas internas que visam a preserva-
ção dos recursos naturais, por exemplo programa de economia de energia;
 – Cuidados com recursos naturais: cuidados com a água e o descarte correto de 
materiais.
• Dimensão social: refere-se às ações e programas voltados para o cuidado social. São 
ações nesse sentido: desenvolvimento sustentável deve ser ambientalmente respon-
sável, para tanto deve observar várias ações nesse sentido, tais como:
 – Projetos: desenvolvimento de projetos sociais que conscientizem a sociedade sobre 
questões como a diversidade racial, social e cultural;
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CULTURA ORGANIZACIONAL
 – Cumprimento das normas trabalhistas;
 – Políticas de bom atendimento.
• Desenvolvimento econômico: os negócios devem ser financeiramente viáveis, ou seja, 
devem proporcionar lucro e crescimento para a instituição. São ações nesse sentido:
− Buscar o crescimento e lucratividade;
− Bom relacionamento com parceiros e acionistas;
− Controle e gerenciamento de riscos.
Ressalta-se que as ações citadas em cada uma das três áreas são meramente exemplifi-
cativas, ou seja, as organizações não estão limitadas a apenas essas ações.
Para facilitar a compreensão elaboramos o seguinte esquema:
Questão 2 (CS-UFG/2017/IF GOIANO/ADMINISTRADOR) Que fatores se referem à adequa-
da gestão da sustentabilidade organizacional?
a) A produção sustentável associada a práticas produtivas adotadas pelas gerações atuais, 
visando atender suas necessidades sem prejudicar ou comprometer a capacidade das gera-
ções futuras de satisfazer suas próprias necessidades.
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CULTURA ORGANIZACIONAL
b) Os esforços direcionados prioritariamente para realização dos objetivos ambientais segui-
dos dos objetivos sociais e, por último, dos objetivos econômicos.
c) O avanço tecnológico e o alcance dos objetivos sociais, mesmo que para isso tenha que 
comprometer outros importantes, como os ambientais e econômicos.
d) A produção sustentável e a inclusão de projetos de produtos que preveem a reciclagem 
após o término de sua vida útil.
Letra a.
O conceito de sustentabilidade é justamente a elaboração de práticas produtivas adotadas 
pelas gerações atuais, visando atender suas necessidades sem prejudicar ou comprometer 
a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Ademais, não 
há hierarquia entre os objetivos organizacionais, pois todos os aspectos (ambientais, econô-
micos e sociais) devem ser igualmente considerados. De nada adianta a organização pensar 
apenas no meio ambiente e não se desenvolver economicamente. Por essa razão, a produção 
sustentável não está limitada a inclusão de projetos e produtos que preveem a reciclagem, 
mas deve garantir o cuidado dos recursos para as futuras gerações.
2.3. paCto gloBal das nações unidas (ungC)
O Pacto Global das Nações Unidades foi lançado em 2000 pelo secretário-geral das Na-
ções Unidas. Trata-se de uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e ope-
rações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e 
Anticorrupção, cujo objetivo é desenvolver ações que contribuam para o enfrentamento dos 
desafios da sociedade.
Atualmente, o Pacto Global é considerado a maior iniciativa de sustentabilidade corpora-
tiva do mundo, com mais de 13 mil membros em quase 80 redes locais, que abrangem160 
países.
Ressalta-se que o Pacto Global não é um instrumento regulatório, um código de conduta 
obrigatório ou um fórum para policiar as políticas e práticas gerenciais. É uma iniciativa vo-
luntária que fornece diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania, 
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Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
CULTURA ORGANIZACIONAL
por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras. A sede do Pacto Global é 
em Nova York.1
Vejamos os 10 princípios trazidos pelo Pacto Global das Nações Unidas:
1. As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos 
internacionalmente;
2. Assegurar-se de sua não participação em violações desses direitos;
3. As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do 
direito à negociação coletiva;
4. A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório;
5. A abolição efetiva do trabalho infantil;
6. Eliminar a discriminação no emprego;
7. As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;
8. Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental;
9. Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis;
10. As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extor-
são e propina.
2.4. gestão da sustentaBilidade no BanCo do Brasil
O Banco do Brasil possui um plano de ação voltado para um futuro sustentável chamado 
de “Agenda 30 BB”. Esse plano leva em consideração os princípios da sustentabilidade nos 
negócios e nas práticas administrativas.
Desta forma, busca atuar em conformidade com as melhores práticas mundiais de sus-
tentabilidade corporativa com foco na criação de valores para os públicos de relacionamento.
O Plano de Sustentabilidade do BB é revisado a cada dois anos, de modo a se manter atu-
alizado em relação às necessidades e desafios mundial relativos à sustentabilidade. Assim, 
são definidos desafios para o período correspondente.
1 Pacto Global: Rede Brasil. Disponível em: <https://www.pactoglobal.org.br/a-iniciativa>. Acessado em: 18/03/2020.
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Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
CULTURA ORGANIZACIONAL
Os desafios da Agenda 30 BB, estabelecidos para o período 2019-2021, estão estrutura-
dos sobre os cinco pilares dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), quais sejam: 
prosperidade, parceria, pessoas, planeta e paz.
Cabe esclarecer que não iremos analisar cada um dos desafios propostos em sede da 
Agenda 30 BB, bastando saber que se trata de um protocolo do Banco do Brasil que define ob-
jetivos voltados à sustentabilidade, isso porque não será objeto de cobrança em nossa prova 
a análise detalhada de tais desafios, pois o edital traz em seu conteúdo programático apenas 
noções básicas de gestão da sustentabilidade.
Além do mais, como dito anteriormente, os desafios estão em constante mudança, pois 
são atualizados à medida em que surgem novas necessidades ou os objetivos são atendidos.
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RESUMO
• Código de conduta da alta administração: elaborado na tentativa de prevenir condutas 
incompatíveis com o padrão ético almejado para o serviço público.
 – A quem se aplica?
 ◦ Ministros e Secretários de Estado;
 ◦ Titulares de cargos de natureza especial, secretários-executivos, secretários ou 
autoridades equivalentes ocupantes de cargo do Grupo-Direção e Assessora-
mento Superiores – DAS, nível seis;
 ◦ Presidentes e diretores de agências nacionais, autarquias, inclusive as especiais, 
fundações mantidas pelo Poder Público, empresas públicas e sociedades de eco-
nomia mista.
 – Padrões de ética: as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, 
sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao 
decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.
 – Declaração de bens e rendas: além da declaração de bens e rendas tratada pela Lei 
n. 8.730/1993, a autoridade pública, no prazo de 10 dias, contados de sua posse, en-
viará à Comissão de Ética Pública informações sobre sua situação patrimonial que, 
real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público, indicando o 
modo pelo qual irá evitá-lo.
 – Conflito de interesses: É dever da autoridade pública esclarecer eventual existência 
de conflito de interesses com outros órgãos e funcionários da Administração, bem 
como comunicar qualquer circunstância ou fato impeditivo de sua participação em 
decisão coletiva ou em órgão colegiado.
 – É vedado à autoridade pública opinar publicamente a respeito:
 ◦ Da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridade pública 
federal; e
 ◦ Do mérito de questão que lhe será submetida, para decisão individual ou em órgão 
colegiado.
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Adriel Sá
Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
CULTURA ORGANIZACIONAL
 – Penalidades: a violação das normas estipuladas no Código acarretará, conforme sua 
gravidade, as seguintes providências:
 – Advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo;
 – Censura ética às autoridades que já tiverem deixado o cargo.
 ◦ Conforme o caso, a CEP poderá encaminhar sugestão de demissão à autoridade 
hierarquicamente superior.
 – Será instaurado processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao Código 
de Conduta pela CEP, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, desde que 
haja indícios suficientes.
 – Após a instauração, a autoridade pública será oficiada para manifestar-se no prazo 
de 5 dias.
 – A Comissão poderá promover diligências e solicitar parecer de especialista quando 
julgar imprescindível. Na sequência, oficiará à autoridade pública para nova mani-
festação, no prazo de 3 dias.
• Gestão da sustentabilidade: está associada a práticas produtivas adotadas pelas ge-
rações atuais, visando atender suas necessidades sem prejudicar ou comprometer a 
capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades.
 – Tripé da sustentabilidade:
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 – Pacto Global das Nações Unidas (UNGC): é uma chamada para as empresas alinha-
rem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos 
Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção.
 – Gestão da sustentabilidade no Banco do Brasil: o BB possui um plano de ação vol-
tado para um futuro sustentável chamado de “Agenda 30 BB” (período 2019-2021). 
Esse plano leva em consideração os princípios da sustentabilidade nos negócios e 
nas práticas administrativas.
 ◦ Os desafios da Agenda 30 BB estão estruturados sobre os cinco pilares dos Obje-
tivos do Desenvolvimento Sustentável, quais sejam: prosperidade, parceria, pes-
soas, planeta e paz.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FUNDATEC/PERÍTO MÉDICO-LEGISTA/IGP-RS/2017) A violação das normas 
estipuladas no Código de Conduta da Alta Administração Estadual (Decreto Estadual n. 
45.476/2008, anexo I) submete o agente público às seguintes sanções éticas:
a) Advertência e censura ética.
b) Repreensão e censura ética.
c) Demissão e censura ética.
d) Advertência e demissão.
e) Repreensão e suspensão.
Questão 2 (CESPE/TÉCNICO TRIBUTÁRIO DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ-RS/2018) Os 
agentes públicos da alta administração do estado do Rio Grande do Sul deverão comunicarimediatamente ao comitê de ética pública quando forem partes ou favorecidos em atos:
I – de gestão patrimonial que envolvam transferência de bens a cônjuge, ascendente, des-
cendente ou parente na linha colateral.
II – relativos à aquisição, direta ou indireta, do controle de empresa.
III – de gestão de bens cujo valor possa ser substancialmente alterado por decisão ou po-
lítica governamental e esteja subordinado a decisão ou influência do agente público.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
Questão 3 (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2013) O código de conduta da alta ad-
ministração pública dispõe que:
a) Os padrões éticos da autoridade pública são exigidos na relação entre suas atividades pú-
blicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesse.
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b) A autoridade pública pode participar de seminários, congressos e eventos semelhantes, 
mantendo sigilo a respeito da sua eventual remuneração.
c) As divergências entre autoridades públicas serão resolvidas publicamente, proporcionando 
total transparência sobre os fatos a que tenham dado motivo.
d) Após deixar o cargo, a autoridade pública poderá, sem período de interdição, prestar con-
sultoria a sindicato ou entidade de classe.
e) A boa imagem e reputação do administrador público devem ser divulgadas externamente 
pelas chefias e mantidas em qualquer circunstância.
Questão 4 (FCC/ENGENHEIRO CIVIL/CAIXA/2013) O Código de Conduta da Alta Adminis-
tração Pública dispõe que a autoridade pública
a) Que receber remuneração de fonte privada para participar de seminários e eventos seme-
lhantes obriga-se a não revelar o respectivo valor.
b) É dispensada de comunicar à Comissão de Ética Pública alteração relevante de patrimônio 
no caso de transferência de bens a cônjuge.
c) Tornará pública participação superior a 10% do capital de sociedade de economia mista, de 
instituição financeira, ou de empresa que negocie com o Poder Público.
d) Poderá, a qualquer tempo, após deixar o cargo, prestar consultoria a sindicato ou a entida-
de de classe.
e) Adote padrões éticos na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a pre-
venir eventuais conflitos de interesses.
Questão 5 (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2013) O código de conduta da alta 
Administração pública tem a finalidade de
a) Difundir padrões éticos impostos pelo Tribunal de Contas da União.
b) Divulgar a imagem e reputação do administrador público.
c) Discriminar setores liberados para atividades profissionais posteriores ao exercício de car-
go público.
d) Minimizar a possibilidade de conflitos entre o interesse privado e o dever funcional de au-
toridades públicas.
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e) Desestimular a criação de mecanismo de consulta para esclarecimento de dúvidas quanto 
à conduta ética do administrador.
Questão 6 (FCC/TÉCNICO BANCÁRIO/BANESE/2012) O código de conduta da alta adminis-
tração pública foi instituído com finalidade de
a) Contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos, a partir do exemplo dado pelas au-
toridades de nível hierárquico superior.
b) Prever que a autoridade pública possa aceitar presentes sem limite de valor.
c) Permitir sempre à autoridade que deixa o cargo a prestação de consultoria a pessoa física 
ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe.
d) Impedir a criação de mecanismo de consulta destinada a possibilitar o prévio e pronto es-
clarecimento de dúvidas quanto à conduta ética do administrador.
e) Ampliar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever funcional das auto-
ridades públicas.
Questão 7 (CESPE/MÉDICO DO TRABALHO/CAIXA/2014) Julgue os itens a seguir, relativos 
a códigos de ética e conduta.
O Código de Conduta da Alta Administração Federal proíbe que autoridades públicas exerçam 
encargo de mandatário.
Questão 8 (FUNIVERSA/AUDITOR DO CONTROLE INTERNO – FINANÇAS E CONTROLE/SE-
AP-DF/2014) Assinale a alternativa que apresenta o órgão público encarregado de aferir o 
cumprimento das normas estabelecidas no Código de Conduta da Alta Administração Pública.
a) Comissão de ética pública
b) Controladoria-Geral da União
c) Tribunal de Contas da União
d) Ministério Público
e) Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento
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Questão 9 (FCC/ADVOGADO/NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO/2011) Atenção: Esta 
questão refere-se ao Código de Conduta da Alta Administração Federal. No que concerne à 
conduta ética das autoridades públicas, é correto afirmar:
a) Além da declaração de bens e rendas, a autoridade pública, no prazo de trinta dias conta-
dos de sua posse, enviará à Comissão de Ética Pública informações sobre sua situação patri-
monial que, real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público.
b) Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de quatro meses, contados da exone-
ração, o período de interdição para atividade incompatível com o cargo anteriormente exercido.
c) Autoridade pública que tiver participação de três por cento do capital de sociedade de eco-
nomia mista deverá tornar público este fato.
d) É permitido à autoridade pública o exercício não remunerado do encargo de mandatário, 
inclusive para a prática de atos de comércio.
e) É vedada à autoridade pública a aceitação de presentes de autoridades estrangeiras nos 
casos protocolares em que houver reciprocidade.
Questão 10 (CESGRANRIO/TODOS OS CARGOS/BANCO DO BRASIL/2014) O engenheiro P é 
convidado para atuar em cargo público comissionado, ficando submetido às regras do Códi-
go de Conduta da Alta Administração Pública. Após assumir o cargo, ele tem necessidade de 
realizar atos de gestão de expressivas somas de dinheiro do seu patrimônio e de sua família, 
uma vez que ele sempre atuou como administrador desses bens.
Nos termos do Código de Conduta da Alta Administração Pública, os atos de gestão patrimo-
nial que envolvam alterações significativas de somas de dinheiro devem
a) Gerar termo de conduta perante a Comissão de Ética Pública.
b) Ser autorizados previamente pela Comissão de Ética Pública.
c) Ser praticados normalmente sem qualquer informação à Comissão de Ética Pública.
d) Ser suspensos até a análise da Comissão de Ética Pública.
e) Sofrer comunicação à Comissão de Ética Pública.
Questão 11 (FCC/ADVOGADO/NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO/2011) Atenção: Esta 
questão refere-se ao Código de Conduta da Alta Administração Federal. O processo de 
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apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no Código de Conduta será instau-
rado pela Comissão de Ética Pública (CEP), desde que haja indícios suficientes. No processo 
administrativo em questão,
a) Se a CEP concluir pela procedência da denúncia, adotará uma das penalidades previstas no 
Código, com comunicação apenas ao superior hierárquico do denunciado.
b) A CEP não poderá, de ofício, produzir prova documental.
c) Não é possível a solicitação pela CEP, de parecer de especialista, ainda que julgue impres-
cindível, tendo em vista a celeridade do procedimento.
d) Concluídas as diligências necessárias, a CEP oficiará a autoridade pública para nova mani-
festação, no prazo de cinco dias.
e) A autoridade pública será oficiada para manifestar-se no prazo de cinco dias.
Questão 12 (CESGRANRIO /ANALISTA DE SISTEMAS/CAPES/2008)De acordo com o Código 
de Conduta da Alta Administração Federal, a autoridade pública deverá tornar pública a sua 
participação societária em empresa que negocie com o Poder Público, caso sua participação 
no capital seja superior a
a) 5% (cinco por cento).
b) 10% (dez por cento).
c) 15% (quinze por cento).
d) 25% (vinte e cinco por cento).
e) 50% (cinquenta por cento).
Questão 13 (IBFC/AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO/SEAP-MG/2018) O Código de 
Conduta Ética do Agente Público e da Alta Administração traz os deveres éticos fundamentais 
do agente público. Sobre o assunto assinale a alternativa incorreta:
a) É dever ético fundamental do agente público facilitar atividades de fiscalização pelos ór-
gãos de controle
b) É dever ético fundamental do agente público participar de qualquer atividade que possa 
significar conflito de interesse em relação à atividade pública que exerce
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c) É dever ético fundamental do agente público ser ágil na prestação de contas de suas 
atividades
d) É dever ético fundamental do agente público atender prontamente às questões que lhe fo-
rem encaminhadas
e) É dever ético fundamental do agente público observar os princípios e valores da ética pública
Questão 14 (CESGRANRIO/TODOS OS CARGOS/BANCO DO BRASIL/2014) É corriqueiro o 
debate quanto aos conflitos de interesse entre as atividades privadas e públicas quando exer-
cidas pelo mesmo titular.
O Código de Conduta da Alta Administração Pública norteia a atividade de autoridades fede-
rais, sendo incluídos na normativa do referido diploma aqueles que ocupam cargos de
a) gerente de área de sociedade de economia mista
b) direção e assessoramento superior nível seis
c) especialista em políticas públicas no Executivo
d) gestor de negócios em órgão de segurança
e) superintendente de planejamento de empresa pública
Questão 15 (FCC/ADVOGADO/NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO/2011) Atenção: Estas 
questões referem-se ao Código de Conduta da Alta Administração Federal.
Caio, que ocupa o cargo de Presidente de uma Empresa Pública, opinou publicamente a res-
peito da honorabilidade e do desempenho funcional de uma autoridade pública federal. Vale 
salientar que Caio continua no cargo público mencionado. O fato narrado acarretará
a) Não imposição de qualquer sanção, pois Caio não se sujeita às normas do Código de Con-
duta da Alta Administração Federal.
b) A não imposição de qualquer sanção, pois não caracteriza violação de norma do Código de 
Conduta da Alta Administração Federal.
c) Sanção de censura ética.
d) Sanção de advertência.
e) Sanção de multa.
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Questão 16 (CESGRANRIO/TÉCNICO CIENTIFÍCO-MEDICINA DO TRABALHO/BANCO DA 
AMAZÔNIA/2015) Sr. Y assume cargo relevante na administração pública, tendo anterior-
mente realizado uma vitoriosa carreira como empresário, amealhando patrimônio milionário.
Estando ele submetido aos ditames da Comissão de Ética Pública criada pelo Código de Con-
duta da Alta Administração Pública, as comunicações e consultas sobre informações patri-
moniais do Sr. Y, nos termos do citado Código, serão
a) Divulgadas no diário oficial
b) Submetidas à audiência pública
c) Acondicionadas em envelope lacrado
d) Comunicadas ao Gabinete Civil
e) Inseridas em folha de serviços
Questão 17 (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2014) O Código de Conduta 
da Alta Administração Federal instituiu a Comissão de Ética Pública (CEP), responsável pelo 
exame dos atos praticados pelos integrantes dos membros do Governo Federal.
Caso seja ocupante de cargo público e venha a praticar ato de gestão patrimonial sobre o qual 
paire dúvida quanto à sua realização à luz das normas do referido Código, o funcionário deve.
a) Estabelecer o negócio, mediante a participação de parentes sem vínculo com o serviço 
público.
b) Pedir exoneração do cargo, realizar o negócio e postular o seu retorno.
c) Proceder normalmente e assumir os riscos do negócio empreendido.
d) Realizar consulta prévia à CEP sobre a regularidade do negócio entabulado.
e) Consultar os seus advogados para obtenção de parecer sobre o tema.
Questão 18 (CESGRANRIO/TÉCNICO CIENTIFÍCO-MEDICINA DO TRABALHO/BANCO DA 
AMAZÔNIA/2014) Um técnico renomado, com intensa penetração política desde os tempos 
de universidade, atuava também como empresário, tendo fundado sociedade com outros co-
legas técnicos. Nomeado Presidente de autarquia especial federal, ao assumir o cargo, comu-
nicou o seu vínculo anterior e retirou-se das funções gerenciais da sociedade, transmitindo-
-as para um dos sócios remanescentes.
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Nos termos do Código de Conduta da Alta Administração Federal, tal atitude foi
a) Desnecessária, pois os presidentes e os diretores de autarquias especiais não estão sob a 
égide desse Código.
b) Desnecessária, pois a assunção de cargos relevantes na Administração Pública não impe-
de o exercício de atividade privada como gerente em empresas ligadas à sua área de atuação.
c) Necessária, pois o administrador público é impedido de gerir os bens de terceiros
d) Necessária, pois a atuação como administrador público impede a gestão de bens próprios.
e) Necessária para evitar alegação de conflito de interesses
Questão 19 (ESAF/ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE - CORREIÇÃO/CGU/2004) Rela-
tivamente às autoridades submetidas ao Código de Conduta da Alta Administração Federal:
I – é vedado à autoridade manifestar-se publicamente sobre o mérito de questão que lhe 
será submetida para decisão.
II – após deixar o cargo, a autoridade não poderá atuar em benefício de sindicato, em pro-
cesso do qual tenha participado em razão do cargo.
III – as sanções que a Comissão de Ética Pública pode aplicar são: advertência, censura e 
demissão do cargo.
IV – a Comissão de Ética Pública poderá instaurar, de ofício ou em razão de denúncia fun-
damentada, processo destinado a apurar infração ética.
Estão corretos os itens:
a) I, II e III
b) II, III e IV
c) I, III e IV
d) I, II e IV
e) I, II, III e IV
Questão 20 (ESAF/ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE - CORREIÇÃO/CGU/2004) São re-
gras de conduta que devem ser observadas pelas autoridades submetidas ao Código de Con-
duta da Alta Administração Federal:
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I – comunicar à Comissão de Ética Pública os atos de gestão de bens cujo valor possa ser 
substancialmente afetado por decisão ou política governamental da qual tenha prévio 
conhecimento em razão do cargo ou função.
II – não participar de seminário ou congresso com despesas custeadas pelo promotor do 
evento, mesmo que este não tenha interesse em decisão a ser tomada pela autoridade.
III – tornar pública sua participação em empresa que negocie com o Poder Público, quando 
essa participação for superior a cinco por cento do capital da empresa.
IV – não receber favores de particulares, de forma a permitir situação que possa gerar dú-
vida sobre a sua probidade ou honorabilidade.
Estão corretos os itens:
a) I, III e IV
b) II, III e IV
c) I, II e III
d) I, II e IV
e) I, II, III e IV
Questão 21 (CS-UFG/ADMINISTRADOR/INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA-GO/2004) Que fatores referem-se à adequada gestão da sustentabilidade or-
ganizacional?
a) Produção sustentável associada a práticas produtivas adotadas pelas gerações atuais, 
visando atender suas necessidades sem prejudicar ou comprometer a capacidade das gera-
ções futuras de satisfazer suas próprias necessidades.
b) Os esforços direcionados prioritariamentepara realização dos objetivos ambientais segui-
dos dos objetivos sociais e, por último, dos objetivos econômicos.
c) O avanço tecnológico e o alcance dos objetivos sociais, mesmo que para isso tenha que 
comprometer outros importantes, como os ambientais e econômicos.
d) A produção sustentável e a inclusão de projetos de produtos que preveem a reciclagem 
após o término de sua vida útil.
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Questão 22 (FGV/ANALISTA-SERVIÇO SOCIAL/MPE-MS/2013) O desenvolvimento susten-
tável orienta as ações no campo da gestão ambiental e do desenvolvimento econômico do 
país. A respeito do conceito de sustentabilidade, assinale a afirmativa correta.
a) O mercado é a força reguladora do desenvolvimento econômico e como tal subordina a 
questão ambiental.
b) A defesa do meio ambiente é uma prerrogativa de cada Estado nacional em particular e não 
uma responsabilidade mundial.
c) Abrange um leque de dimensões relevantes, tais como a social, a econômica, a ambiental, 
a cultural e a política.
d) Promove o crescimento econômico como condição determinante para criar a qualidade de 
vida da população.
Questão 23 (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/STF/2013) Julgue os itens subsequentes, rela-
tivos à responsabilidade social, consumo sustentável, relações com a comunidade e marke-
ting social.
A gestão orientada para a sustentabilidade procura conjugar da melhor forma o tripé consti-
tuído pelos recursos econômico-financeiros, sociais e ambientais.
Questão 24 (INÉDITA/2020) Acerca da Gestão da Sustentabilidade julgue o item a seguir.
No âmbito da sustentabilidade buscam-se processos que garantam a conservação dos re-
cursos naturais existentes, tanto para as necessidades presentes como para as futuras gera-
ções, utilizando-se preferencialmente recursos renováveis.
Questão 25 (INÉDITA/2020) Acerca da sustentabilidade julgue o item a seguir
Para que uma organização seja considerada sustentável ela deve preocupar-se tão somente 
com as questões ambientais e a preservação dos recursos naturais.
Questão 26 (INÉDITA/2020) O Pacto Global das Nações Unidades é uma chamada para as 
empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de 
Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. Acerca dos princípios do Pacto 
assinale a alternativa correta.
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a) As empresas devem incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambiental-
mente amigáveis;
b) As empresas devem priorizar a abordagem repressiva em relação aos desafios ambientais;
c) As empresas devem ter como objetivo maior a obtenção do desenvolvimento, independen-
temente de eventuais impactos ambientais.
d) Não é dever das organizações o combate à corrupção.
e) As empresas não podem ser obrigadas a assegurar a sua não participação em violação de 
direitos humanos, pois não são responsáveis pelas ações de seus parceiros.
Questão 27 (INÉDITA/2020) Acerca da Gestão da Sustentabilidade no Banco do Brasil julgue 
o item a seguir.
O Banco do Brasil possui um plano de ação voltado para um futuro sustentável chamado de 
“Agenda 30 BB”. Esse plano leva em consideração os princípios da sustentabilidade nos ne-
gócios e nas práticas administrativas.
Questão 28 (INÉDITA/2020) Acerca da Gestão da Sustentabilidade no Banco do Brasil julgue 
o item a seguir.
O Banco do Brasil estabelece desafios de sustentabilidade, os quais estão previstos, atual-
mente, na Agenda 30 BB, sendo revisados a cada período de 5 anos.
Questão 29 (INÉDITA/2020) Assinale a alternativa que contenha o instrumento atual do 
Banco do Brasil voltado aos desafios de sustentabilidade, o qual é revisado a cada período 
de 2 anos.
a) Código de sustentabilidade.
b) Agenda 30 BB.
c) Pacto Global das Nações Unidas.
d) Agenda 2030.
e) Código do BB para a sustentabilidade.
Questão 30 (INÉDITA/2020) Sobre o tema Gestão da Sustentabilidade em sede do Banco do 
Brasil julgue o item a seguir.
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A sustentabilidade é pautada por três aspectos indissociáveis: ambiental, social e econômico. 
Esse tripé determina que os negócios do Banco causem o menor impacto ao meio ambiente 
e agreguem valor à sociedade. Por essa razão o Banco apoia iniciativas de desenvolvimento 
sustentável e participa de empreendimentos voltados à melhoria das condições sociais da 
população.
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GABARITO
1. a
2. e
3. a
4. e
5. d
6. a
7. E
8. a
9. b
10. e
11. e
12. a
13. b
14. b
15. d
16. c
17. d
18. e
19. d
20. a
21. a
22. c
23. C
24. C
25. E
26. a
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30. C
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FUNDATEC/PERÍTO MÉDICO-LEGISTA/IGP-RS/2017) A violação das normas 
estipuladas no Código de Conduta da Alta Administração Estadual (Decreto Estadual n. 
45.476/2008, anexo I) submete o agente público às seguintes sanções éticas:
a) Advertência e censura ética.
b) Repreensão e censura ética.
c) Demissão e censura ética.
d) Advertência e demissão.
e) Repreensão e suspensão.
Letra a.
Conforme estabelece o art. 17 do Código de Conduta da Alta Administração serão aplicáveis, 
pela Comissão de Ética Pública, as penalidades de advertência e censura pública. Vejamos:
Art. 17. A violação das normas estipuladas neste Código acarretará, conforme sua gravidade, as 
seguintes providências:
I – advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo;
II – censura ética, aplicável às autoridades que já tiverem deixado o cargo.
Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela CEP, que, conforme o caso, 
poderá encaminhar sugestão de demissão à autoridade hierarquicamente superior.
Note que a CEP não possui competência para aplicar demissão, apenas poderá sugerir tal 
medida à autoridade hierarquicamente superior.
b) Errada. A Comissão de Ética Pública não possui competência para aplicar repressão, mas 
apenas advertência (quando a autoridade estiver no exercício do cargo) e censura pública 
(quando a autoridade já tiver deixado o cargo).
c) Errada. Como dito anteriormente, a CEP não possui competência para aplicar demissão, 
apenas poderá sugerir tal medida à autoridade hierarquicamente superior.
d) Errada. a letra D está errada pelo mesmo motivo da alternativa anterior, vale repetir: a CEP 
não possui competência para aplicar demissão.
�e) Errada. A CEP não possui competência para aplicar penalidade de repressão, mas apenas 
advertência e censura, conforme o caso.
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Questão 2 (CESPE/TÉCNICO TRIBUTÁRIO DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ-RS/2018) Os 
agentes públicos da alta administração do estado do Rio Grande do Sul deverão comunicar 
imediatamente ao comitê de ética pública quando forem partes ou favorecidos em atos:
I – de gestão patrimonial que envolvam transferência de bens a cônjuge, ascendente, des-
cendente ou parente na linha colateral.
II – relativos à aquisição, direta ou indireta, do controle de empresa.
III – de gestão de bens cujo valor possa ser substancialmente alterado por decisão ou po-
lítica governamental e esteja subordinado a decisão ou influência do agente público.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenasos itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
Letra e.
Assim dispõe o art. 5º do Código de Conduta da Alta:
Art. 5º As alterações relevantes no patrimônio da autoridade pública deverão ser imediatamente 
comunicadas à CEP, especialmente quando se tratar de:
I – atos de gestão patrimonial que envolvam:
a) transferência de bens a cônjuge, ascendente, descendente ou parente na linha colateral;
b) aquisição, direta ou indireta, do controle de empresa; ou
c) outras alterações significativas ou relevantes no valor ou na natureza do patri-
mônio; Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela 
CEP, que, conforme o caso, poderá encaminhar sugestão de demissão à autoridade; 
II – atos de gestão de bens, cujo valor possa ser substancialmente alterado por decisão ou política 
governamental.
Veremos a análise de cada uma das assertivas:
I – Certo. É dever da autoridade pública comunicar atos de gestão patrimonial que envolvam 
transferência de bens a cônjuge, ascendente, descendente ou parente na linha colateral, con-
forme o art. 5º, inciso I, alínea a, acima mencionado.
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II – Certo. Pois é dever da autoridade pública comunicar a aquisição, direta ou indireta, do 
controle de empresa, conforme art. 5º, I, b do Código de Conduta.
�III – Certo. Pois é dever da autoridade pública comunicar atos de gestão de bens cujo valor 
possa ser substancialmente alterado por decisão ou política governamental e esteja su-
bordinado a decisão ou influência do agente público, conforme o art. 5º, II do citado Código 
de Conduta.
Questão 3 (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2013) O código de conduta da alta ad-
ministração pública dispõe que:
a) Os padrões éticos da autoridade pública são exigidos na relação entre suas atividades pú-
blicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesse.
b) A autoridade pública pode participar de seminários, congressos e eventos semelhantes, 
mantendo sigilo a respeito da sua eventual remuneração.
c) As divergências entre autoridades públicas serão resolvidas publicamente, proporcionando 
total transparência sobre os fatos a que tenham dado motivo.
d) Após deixar o cargo, a autoridade pública poderá, sem período de interdição, prestar con-
sultoria a sindicato ou entidade de classe.
e) A boa imagem e reputação do administrador público devem ser divulgadas externamente 
pelas chefias e mantidas em qualquer circunstância.
Letra a.
Exatamente o que estabelece o Código de Ética da Alta Administração. Vejamos:
Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da 
ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, 
com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.
Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na 
relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de inte-
resses. (grifamos)
b) Errada. O código de conduta estabelece, no parágrafo único do art. 7º, que a autoridade pú-
blica até pode participar de seminários, congressos e eventos semelhantes, desde que torna-
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da pública a respeito da sua eventual remuneração. Logo, não poderá manter o sigilo quanto 
a essa informação.
c) Errada. O código determina, em seu art. 11, que as divergências entre autoridades públicas 
serão resolvidas internamente, não lhes cabendo manifestar-se publicamente.
d) Errada. Há um período de interdição no qual a autoridade pública não poderá praticar de-
terminados atos. Via de regra esse período é de 4 meses, entretanto, o enunciado traz uma 
hipótese em que o prazo é de 6 meses, nos termos do art. 14, II. Vejamos:
Art. 14. Após deixar o cargo, a autoridade pública não poderá:
(...)
II – prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe, 
valendo-se de informações não divulgadas publicamente a respeito de programas ou políticas do 
órgão ou da entidade da Administração Pública Federal a que esteve vinculado ou com que tenha 
tido relacionamento direto e relevante nos seis meses anteriores ao término do exercício de função 
pública.
e) Errada. O código estabelece que a boa imagem e reputação do administrador público de-
vem preservadas pelas chefias e mantidas em qualquer circunstância, nos termos do art. 1, 
inciso III. Portanto, a boa imagem e reputação do administrador público não devem ser divul-
gadas, mas sim preservadas.
Questão 4 (FCC/ENGENHEIRO CIVIL/CAIXA/2013) O Código de Conduta da Alta Adminis-
tração Pública dispõe que a autoridade pública
a) Que receber remuneração de fonte privada para participar de seminários e eventos seme-
lhantes obriga-se a não revelar o respectivo valor.
b) É dispensada de comunicar à Comissão de Ética Pública alteração relevante de patrimônio 
no caso de transferência de bens a cônjuge.
c) Tornará pública participação superior a 10% do capital de sociedade de economia mista, de 
instituição financeira, ou de empresa que negocie com o Poder Público.
d) Poderá, a qualquer tempo, após deixar o cargo, prestar consultoria a sindicato ou a entida-
de de classe.
e) Adote padrões éticos na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a pre-
venir eventuais conflitos de interesses.
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Letra e.
O Código de Conduta da Alta Administração Pública estabelece, no parágrafo único do art. 
3º, que cabe a autoridade pública adotar padrões éticos na relação entre suas atividades pú-
blicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses. Portanto, a assertiva 
está em conformidade com o código.
a) Errada. A autoridade pública deve tornar público eventual remuneração de seminários, con-
gressos e eventos semelhantes de que participe. Vejamos:
Art. 7º A autoridade pública não poderá receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte 
privada em desacordo com a lei, nem receber transporte, hospedagem ou quaisquer favores de 
particulares de forma a permitir situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou hono-
rabilidade.
Parágrafo único. É permitida a participação em seminários, congressos e eventos semelhantes, 
desde que tornada pública eventual remuneração, bem como o pagamento das despesas de via-
gem pelo promotor do evento, o qual não poderá ter interesse em decisão a ser tomada pela auto-
ridade.
b) Errada. Estabelece o código, no art. 5º, inciso I, a, que as alterações relevantes no patri-
mônio da autoridade pública deverão ser imediatamente comunicadas à CEP, especialmente 
quando se tratar de atos de gestão patrimonial que envolvam a transferência de bens a côn-
juge, ascendente, descendente ou parente na linha colateral;
c) Errada. O limite de participação em sociedade de economia mista ou empresa que negocie 
com o Poder Público, sem divulgar tal participação, é de 5%. Logo, tornará pública a participa-
ção superior a 5% do capital de sociedade de economia mista, de instituição financeira, ou de 
empresa que negocie com o Poder Público (art. 6º do Código de Conduta).
d) Errada. Há um período de interdição no qual a autoridade pública não poderá praticar de-
terminados atos. Via de regra esse período é de 4 meses, entretanto, o enunciado traz uma 
hipótese em que o prazo é de 6 meses, nos termos do art. 14, II. Vejamos:
Art. 14. Após deixar o cargo, a autoridade pública não poderá:
(...)
II – prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe, 
valendo-se de informações não divulgadas publicamentea respeito de programas ou políticas 
do órgão ou da entidade da Administração Pública Federal a que esteve vinculado ou com que 
tenha tido relacionamento direto e relevante nos seis meses anteriores ao término do exercício de 
função pública.
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Questão 5 (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2013) O código de conduta da alta 
Administração pública tem a finalidade de
a) Difundir padrões éticos impostos pelo Tribunal de Contas da União.
b) Divulgar a imagem e reputação do administrador público.
c) Discriminar setores liberados para atividades profissionais posteriores ao exercício de 
cargo público.
d) Minimizar a possibilidade de conflitos entre o interesse privado e o dever funcional de au-
toridades públicas.
e) Desestimular a criação de mecanismo de consulta para esclarecimento de dúvidas quanto 
à conduta ética do administrador.
Letra d.
De acordo com o art. 1º, V, do Código de Conduta constitui uma de suas finalidades:
Art. 1º Fica instituído o Código de Conduta da Alta Administração Federal, com as seguintes fina-
lidades:
(...)
V – minimizar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever funcional das autori-
dades públicas da Administração Pública Federal;
Perceba que a alternativa está em plena conformidade com o disposto no Código de Conduta.
a) Errada. De acordo com o inciso II do art. 1º do código de conduta, a autoridade deve con-
tribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos da Administração Pública Federal, a partir 
do exemplo dado pelas autoridades de nível hierárquico superior. Portanto, não há nenhuma 
determinação no sentido de difundir padrões éticos impostos pelo TCU.
b) Errada. Cabe a autoridade pública preservar a imagem e a reputação do administrador pú-
blico (art. 1º, III do Código de Conduta).
c) Errada. Devem ser estabelecidas regras básicas sobre conflitos de interesses públicos e 
privados e limitações às atividades profissionais posteriores ao exercício de cargo público. 
Note que a regra é o contrário do que se afirma no enunciado, pois não se estabelecem ativi-
dades permitidas, mas sim aquelas que são vedadas.
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�e) Errada. Devem ser criados mecanismo de consulta, destinado a possibilitar o prévio e pron-
to esclarecimento de dúvidas quanto à conduta ética do administrador, conforme expressa-
mente estabelece o art. 1º, inciso VI.
Questão 6 (FCC/TÉCNICO BANCÁRIO/BANESE/2012) O código de conduta da alta adminis-
tração pública foi instituído com finalidade de
a) Contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos, a partir do exemplo dado pelas au-
toridades de nível hierárquico superior.
b) Prever que a autoridade pública possa aceitar presentes sem limite de valor.
c) Permitir sempre à autoridade que deixa o cargo a prestação de consultoria a pessoa física 
ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe.
d) Impedir a criação de mecanismo de consulta destinada a possibilitar o prévio e pronto es-
clarecimento de dúvidas quanto à conduta ética do administrador.
e) Ampliar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever funcional das auto-
ridades públicas.
Letra a.
Dentre as finalidades do código de conduta da alta administração pública encontra-se a de 
contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos, a partir do exemplo dado pelas auto-
ridades de nível hierárquico superior, conforme expressamente estabelece o art. 1º, inciso II. 
Vejamos:
Art. 1º Fica instituído o Código de Conduta da Alta Administração Federal, com as seguintes 
finalidades:
(...)
II – contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos da Administração Pública Federal, a par-
tir do exemplo dado pelas autoridades de nível hierárquico superior.
b) Errada. Em verdade, é vedada à autoridade pública a aceitação de presentes, salvo de au-
toridades estrangeiras nos casos protocolares em que houver reciprocidade. Sobre o recebi-
mento de presentes o art. 9º do Código assim estabelece:
Art. 9º É vedada à autoridade pública a aceitação de presentes, salvo de autoridades estrangeiras 
nos casos protocolares em que houver reciprocidade.
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Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que:
I – não tenham valor comercial; ou
II – distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação 
habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas, não ultrapassem o valor de 
R$ 100,00 (cem reais).
c) Errada. Há um período de interdição no qual a autoridade pública não poderá praticar de-
terminados atos. Via de regra esse período é de 4 meses, entretanto, o enunciado traz uma 
hipótese em que o prazo é de 6 meses, nos termos do art. 14, II. Vejamos:
Art. 14. Após deixar o cargo, a autoridade pública não poderá:
(...)
II – prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe, 
valendo-se de informações não divulgadas publicamente a respeito de programas ou políticas do 
órgão ou da entidade da Administração Pública Federal a que esteve vinculado ou com que tenha 
tido relacionamento direto e relevante nos seis meses anteriores ao término do exercício de função 
pública.
d) Errada. Devem ser criados mecanismo de consulta, destinado a possibilitar o prévio e pron-
to esclarecimento de dúvidas quanto à conduta ética do administrador, conforme expressa-
mente estabelece o art. 1º, inciso VI.
�e) Errada. Deve-se minimizar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever 
funcional das autoridades públicas da Administração Pública Federal.
Questão 7 (CESPE/MÉDICO DO TRABALHO/CAIXA/2014) Julgue os itens a seguir, relativos 
a códigos de ética e conduta.
O Código de Conduta da Alta Administração Federal proíbe que autoridades públicas exerçam 
encargo de mandatário.
Errado.
O código de conduta expressamente permite que a autoridade pública exerce a função de 
mandatário. Vejamos:
Art. 8º É permitido à autoridade pública o exercício não remunerado de encargo de mandatário, 
desde que não implique a prática de atos de comércio ou quaisquer outros incompatíveis com o 
exercício do seu cargo ou função, nos termos da lei.
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Questão 8 (FUNIVERSA/AUDITOR DO CONTROLE INTERNO – FINANÇAS E CONTROLE/SE-
AP-DF/2014) Assinale a alternativa que apresenta o órgão público encarregado de aferir o 
cumprimento das normas estabelecidas no Código de Conduta da Alta Administração Pública.
a) Comissão de ética pública
b) Controladoria-Geral da União
c) Tribunal de Contas da União
d) Ministério Público
e) Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento
Letra a.
O órgão público encarregado de aferir o cumprimento das normas estabelecidas no Código 
de Conduta da Alta Administração Pública é a Comissão de Ética Pública. A CEP fora criada 
em 1999, entretanto, atualmente, faz parte do Sistema de Gestão de Ética do Poder Executivo 
Federal, disciplinado pelo Decreto n. 6.029/2007. A ela compete aferir o cumprimento das 
normas estabelecidas no código.
b) Errada. A Controladoria-Geral da União é o órgão do Governo Federal responsável pelos as-
suntos relativos à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, 
no âmbito do Poder Executivo federal, por meio das atividades de controle interno, auditoria 
pública, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria.
c) Errada. Não compete ao TCU a análise do cumprimento das normas estabelecidas no Códi-
gode Conduta da Alta Administração Pública, mas sim à Comissão de Ética Pública.
d) Errada. Como afirmado anteriormente essa atividade, é de competência da Comissão de 
Ética Pública. Cabe ressaltar que o Ministério Público detém legitimidade para propor diver-
sas ações na tutela do patrimônio público e da moralidade administrativa, entretanto não 
cabe a ele o julgamento de condutas que eventualmente sejam contrários ao código de ética.
�e) Errada. A Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento não detém com-
petência para o julgamento de condutas que eventualmente sejam contrários ao código de 
ética, pois essa atividade é exclusiva da Comissão de Ética Pública.
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Questão 9 (FCC/ADVOGADO/NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO/2011) Atenção: Esta 
questão refere-se ao Código de Conduta da Alta Administração Federal. No que concerne à 
conduta ética das autoridades públicas, é correto afirmar:
a) Além da declaração de bens e rendas, a autoridade pública, no prazo de trinta dias conta-
dos de sua posse, enviará à Comissão de Ética Pública informações sobre sua situação patri-
monial que, real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público.
b) Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de quatro meses, contados da exone-
ração, o período de interdição para atividade incompatível com o cargo anteriormente exercido.
c) Autoridade pública que tiver participação de três por cento do capital de sociedade de eco-
nomia mista deverá tornar público este fato.
d) É permitido à autoridade pública o exercício não remunerado do encargo de mandatário, 
inclusive para a prática de atos de comércio.
e) É vedada à autoridade pública a aceitação de presentes de autoridades estrangeiras nos 
casos protocolares em que houver reciprocidade.
Letra b.
Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de 4 (quatro meses), contados da exo-
neração, o período de interdição para atividade incompatível com o cargo anteriormente exer-
cido. Nesse sentido estabelece o art. 15 do Código de Conduta, vejamos:
Art. 15. Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de quatro meses, contados da exo-
neração, o período de interdição para atividade incompatível com o cargo anteriormente exercido, 
obrigando-se a autoridade pública a observar, neste prazo, as seguintes regras:
I – não aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou estabelecer vínculo profissional com 
pessoa física ou jurídica com a qual tenha mantido relacionamento oficial direto e relevante nos 
seis meses anteriores à exoneração;
II – não intervir, em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, junto a órgão ou entidade 
da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento oficial direto e relevante nos 
seis meses anteriores à exoneração.
a) Errada. O prazo para apresentar a declaração complementar de bens e valores é de 10 dias. 
Assim estabelece o art. 4º do Código de Conduta:
Art. 4º Além da declaração de bens e rendas de que trata a Lei no 8.730, de 10 de novembro de 
1993, a autoridade pública, no prazo de dez dias contados de sua posse, enviará à Comissão de 
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Ética Pública - CEP, criada pelo Decreto de 26 de maio de 1999, publicado no Diário Oficial da União 
do dia 27 subsequente, na forma por ela estabelecida, informações sobre sua situação patrimonial 
que, real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público, indicando o modo 
pelo qual irá evitá-lo.
c) Errada. A autoridade pública que tiver participação superior a 5% (cinco por cento) do ca-
pital de sociedade de economia mista, de instituição financeira, ou de empresa que negocie 
com o Poder Público, tornará público este fato. Logo o limite é 5% e não de 3% como afirmado 
no enunciado.
d) Errada. É vedada a prática de atos de comércio. Vejamos o que estabelece o art. 8º do có-
digo de conduta:
Art. 8º É permitido à autoridade pública o exercício não remunerado de encargo de mandatário, 
desde que não implique a prática de atos de comércio ou quaisquer outros incompatíveis com o 
exercício do seu cargo ou função, nos termos da lei.
e) Errada. É permitido aceitar presentes de autoridades estrangeiras nos casos protocolares 
em que houver reciprocidade. Vejamos:
Art. 9º É vedada à autoridade pública a aceitação de presentes, salvo de autoridades estrangeiras 
nos casos protocolares em que houver reciprocidade.
Questão 10 (CESGRANRIO/TODOS OS CARGOS/BANCO DO BRASIL/2014) O engenheiro P é 
convidado para atuar em cargo público comissionado, ficando submetido às regras do Códi-
go de Conduta da Alta Administração Pública. Após assumir o cargo, ele tem necessidade de 
realizar atos de gestão de expressivas somas de dinheiro do seu patrimônio e de sua família, 
uma vez que ele sempre atuou como administrador desses bens.
Nos termos do Código de Conduta da Alta Administração Pública, os atos de gestão patrimo-
nial que envolvam alterações significativas de somas de dinheiro devem
a) Gerar termo de conduta perante a Comissão de Ética Pública.
b) Ser autorizados previamente pela Comissão de Ética Pública.
c) Ser praticados normalmente sem qualquer informação à Comissão de Ética Pública.
d) Ser suspensos até a análise da Comissão de Ética Pública.
e) Sofrer comunicação à Comissão de Ética Pública.
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Letra e.
Conforme estabelece o art. 5º do Código de Conduta, deverão ser imediatamente comuni-
cadas à CEP as alterações relevantes no patrimônio da autoridade pública, especialmente 
quando se tratar de atos de gestão patrimonial que envolvam transferência de bens a cônjuge, 
ascendente, descendente ou parente na linha colateral. Vejamos:
Art. 5º As alterações relevantes no patrimônio da autoridade pública deverão ser imediatamente 
comunicadas à CEP, especialmente quando se tratar de:
I – atos de gestão patrimonial que envolvam:
a) transferência de bens a cônjuge, ascendente, descendente ou parente na linha colateral;
b) aquisição, direta ou indireta, do controle de empresa; ou
c) outras alterações significativas ou relevantes no valor ou na natureza do patrimônio;
a) Errada. Em nenhum dispositivo do código de conduta encontra-se previsão de termo de 
conduta diante da comissão de ética. Além do mais, como dito anteriormente, a conduta cor-
reta é a comunicação das alterações patrimoniais. Ressalta-se que não há problemas com 
grandes movimentações financeira, desde que comunicadas e justificadas à CEP para que 
esta verifique a sua regularidade.
b) Errada. Não há necessidade de autorização para realizar movimentações financeira, o que 
deve ocorrer é apenas a comunicação, conforme anteriormente mencionado.
c) Errada. Como dito anteriormente, é necessário comunicar à Comissão de Ética Pública tais 
movimentações patrimoniais.
�d) Errada. Não se admite a suspensão de eventual movimentação patrimonial, esta apenas 
deve ser comunicada à CEP.
Questão 11 (FCC/ADVOGADO/NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO/2011) Atenção: Esta 
questão refere-se ao Código de Conduta da Alta Administração Federal. O processo de apu-
ração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no Código de Conduta será instaurado 
pela Comissão de Ética Pública (CEP), desde que haja indícios suficientes. No processo ad-
ministrativo em questão,
a) Se a CEP concluir pela procedência da denúncia, adotará uma das penalidades previstas no 
Código, com comunicação apenas ao superior hierárquico do denunciado.
b) A CEP não poderá, de ofício, produzir prova documental.
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