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Histologia Origem das células: células tronco (totipotente) tem a capacidade de se diferenciar em outros tipos celulares. São elas: Célula hematopoiética: dá origem a grande parte das células do sangue. Célula mesenquimal indiferenciada: dá origem a grande parte dos tecidos. CMI - pode se transformar em fibroblasto, condroblasto, célula adiposa, osteoblasto e células musculares. Células tronco hematopoiéticas se diferenciam em: Conjuntivo – células espalhadas Epitelial – células coesas Nervoso: forma estrelada do neurônio. Tem um único núcleo. Músculo: é polinucleado. Tecidos Tecidos são constituídos pelo conjunto de células que produzem a própria matriz extracelular (meio no qual as células estão depositadas). Ex: Se a matriz for rígida, bem dura e firme o tecido encontrado será o tecido ósseo. Se a matriz for flexível teremos o tecido cartilaginoso (ex orelha, nariz, traqueia). Se a matriz for fluída, líquida teremos o tecido sanguíneo, chamado de hematopoiético. Origem do tecido conjuntivo: as células do tecido conjuntivo tem origem mesenquimal (o mesênquima origina-se principalmente a partir do folheto embrionário intermediário, o mesoderma). Células mesenquimais, além de originarem todos os tipos de células do tecido conjuntivo, dão origem também às células do sangue, dos vasos sanguíneos e dos tecidos musculares. Funções do tecido conjuntivo: conectar órgãos ou tecidos uns aos outros, isolam os órgãos protegendo de lesões mecânicas, responsável pela forma dos órgãos e do corpo, importante linha de defesa porque composto por inúmeras células protetoras, função nutridora (por isso é bastante vascularizado), regulação térmica, metabolismo líquido, armazenamento de reservas alimentares e reparação tecidual e regeneração. Divisões do tecido conjuntivo: Tecido conjuntivo propriamente dito: encontrado nas vísceras. Pode ser frouxo ou denso (denso modelado ou denso não modelado) Tecido conjuntivo especializado: Adiposo – especializado em acumular gordura Elástico – tem grande elasticidade e é rico em fibras elásticas Reticular ou hematopoiético – sangue é um tipo de tecido conjuntivo especializado Mucoso – encontrado no cordão umbilical e na polpa dentária Tecido conjuntivo de suporte: Cartilaginoso Ósseo Componentes do tecido conjuntivo: células, matriz extracelular e substância intersticial amorfa. Células podem ter origem na CMI ou células hematopoiéticas: CMI – células que não vieram do sangue: Fibroblasto Fibrócito Adipócito Células hematopoiéticas: Macrófago Mastócito Plasmócito Matriz extracelular: produzida pelas células do tecido e compostas por fibras e SIA. Fibras Colágena: constituída por colágeno, proteína que dá resistência ao tecido Colágeno tipo I – o mais abundante no organismo. Constitui as estruturas dos ossos, dentina, tendões, cápsulas dos órgãos, derme, etc. Colágeno tipo II – encontrada no tecido cartilaginoso. Colágeno tipo III – encontrada nas fibras reticulares e órgãos hematopoiéticos. Colágeno tipo IV – forma uma rede. É um dos principais componentes das lâminas basais que exercem papel de aderência e filtração. Elástica: composto por elastina, dá elasticidade ao tecido. Reticular: colágeno III + glicoproteínas + proteoglicanos. Encontrado em músculo liso, nervos, órgãos hematopoiéticos, rim, fígado, baço e útero. Dão sustentação ao tecido. Substância fundamental amorfa - SIA: preenche os espaços entre as células e fibras do tecido conjuntivo e, como é viscosa, atua ao mesmo tempo como lubrificante e como barreira à penetração de microrganismos invasores. Água Glicoproteínas Proteoglicanos Glicosaminoglicanos TIPO DE CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO: a população de células em qualquer tecido conjuntivo varia conforme o tecido considerado e o estado fisiológico no momento da observação. Existem as células residentes e transitórias: Células residentes: sempre são encontradas no tecido conjuntivo. Células mesenquimais: célula precursora da maioria das células do tecido conjuntivo. Totipotente – capaz de se transformar em diversos tipos celulares. Forma irregular, meio estrelada ou fusiforme com delicadas extensões citoplasmáticas. Células reticulares: produzem fibras reticulares que dão sustentação ao tecido. Encontradas nos órgãos linfáticos (ex. fígado e baço). Tem forma estrelada ou fusiforme, núcleo grande ovalado e citoplasma abundante. Fibroblastos: células de síntese de MEC. São jovens e altamente metabólica que sintetizam fibras e toda a matriz extracelular. Não tem divisão celular. Forma irregular ou estrelada e núcleo clarinho. Fibrócito: célula de síntese de MEC menos ativa. Atividade metabólica reduzida e quando houver necessidade de reparação (após uma lesão) volta a ter atividade metabólica. Macrófagos: célula de defesa formada pela união de vários monócitos que fagocita e destrói tudo o que não for ideal no tecido conjuntivo (como restos celulares, componentes anormais da matriz, células neoplásticas) e também é apresentadora de antígeno (apresenta um pedaço da bactéria para o sistema imunológico). É multinucleada, grande, em forma de feijão. Pode ser macrófago fixo (células de Kupffer encontradas no pulmão e fígado) ou móvel (se locomove por pseudópodos). Enquanto estão no sangue são chamadas monócito e fazem a mesma função. Mastócito: participa das reações imunológicas, processos inflamatórios, reações alérgicas, expulsão de parasitas. Apresenta grânulos citoplasmáticos: histamina (vaso dilatador -aumenta a permeabilidade do vaso e ao mesmo tempo faz bronco constrição diminuindo o tamanho dos brônquios que fazem parte do sistema respiratório), heparina (anticoagulante), Células adiposas: células grandes com núcleo na periferia e no meio é armazenada gordura (triglicerídeo) para posterior produção de energia. Células transitórias: podem ou não ser encontradas no tecido conjuntivo. Plasmócitos: célula do sistema imunológico que tem a função de sintetizar e secretar a imunoglobulina (os anticorpos). O macrófago sinaliza algo como corpo estranho o plasmócito identifica e produz anticorpos. Célula grande com núcleo excêntrico (deslocado do centro) que tem forma de rodinha de carroça / fundo de garrafa pet. Vem por diapedese dos linfócitos B que estão no sangue e ao atingir o tecido conjuntivo sofre diferenciação e se transforma em plasmócito, o que se observa no processo de infecção. Melanócitos CMI Fibras reticulares Célula adiposa Mesênquima – Lâmina 10 – Tecido Conjuntivo http://zoomify.lumc.edu/connective/connective_main.htm Trata-se de um embrião – a estrutura parecida com uma bolinha tem a notocorda que forma a coluna vertebral. Lâmina #10 – Tecido conjuntivo – Mesênquima http://zoomify.lumc.edu/histonew/connective/connective_main.htm Analisar: Célula Mesenquimal Indiferenciada (CMI) Célula mesenquimal indiferenciada (CMI): dá origem a células conjuntivas. É uma célula totipotente (capaz de se transformar em diversos tipos celulares). Apresenta forma irregular, meio estrelada / fusiforme com delicadas extensões citoplasmáticas. Vasos sanguíneos Lâmina #82 - Tecido conjuntivo – Pele http://zoomify.lumc.edu/histonew/connective/connective_main.htm Analisar: Fibroblasto Fibrócito Macrófago móvel Fibra colágena Imagem negativa da substância fundamental Célula do tecido conjuntivo 1 - Fibroblastos: células jovens que sintetizam fibras e toda a matriz extracelular. Devido a alta taxa metabólica não tem divisão celular, por isso o núcleo é bem clarinho e também apresenta forma irregular / estrelada. 2 - Fibrócito: mesma função do fibroblasto, mas com atividade metabólica reduzida (apenas para se manter vivo). 3 - Macrófago: é uma célula de defesa formada da união de vários monócitos (por isso multinucleada). Célula grande em formato de feijão 4 - Fibra colágena: fibras mais espessas (grossa -- dá resistência ao tecido). 5 - Imagem negativa da substância fundamental: parte branca porque o tecido ao ser preparado é desidratado e a água do tecido está na SIA, logo, ao desidratarretira a SIA. 6 – Células conjuntivas: célula toda escura. 1 1 2 2 3 4 5 6 Lâmina #82 - Tecido conjuntivo – Pele http://zoomify.lumc.edu/histonew/connective/connective_main.htm Analisar: Adipócitos Células adiposas ou adipócitos: células grandes com núcleo na periferia (no meio está armazenando gordura - triglicerídeo). O conjunto de adipócitos forma o tecido adiposo. A função primordial é armazenar triglicerídeo (gordura) para posterior produção de energia. Está localizado na hipoderme. 1 - Epiderme – tecido epitelial (roxo) 2 - Derme – tecido conjuntivo (pink) 3 - Hipoderme – tecido adiposo (branco) 1 2 3 Lâmina #82 - Tecido conjuntivo – Pele http://zoomify.lumc.edu/histonew/connective/connective_main.htm Glândula sebácea Lâmina #157 - Renal – Ureter http://zoomify.lumc.edu/histonew/epithelium/epithelium_main.htm Analisar: célula do conjuntivo fibra colágena imagem negativa da substância fundamental 1 – Célula do conjuntivo: na imagem quanto mais rosa claro menos fibras. Tecido conjuntivo frouxo. 2 – Fibra colágena: constituída por colágeno - proteína que dá resistência ao tecido. Tem notável resistência tênsil. É mais espessa 3 – Imagem negativa da substância fundamental: 4 – Tecido epitelial: tecido de revestimento. Nas mucosas sempre tem tecido epitelial apoiado no tecido conjuntivo frouxo. 4 1 2 3 Lâmina DMS055 - Tendão – Tecido Conjuntivo http://zoomify.lumc.edu/histonew/connective/connective_main.htm Analisar: Célula do conjuntivo Fibra colágena Imagem negativa da substância fundamental 1 - Célula do conjuntivo denso modelado: todas as fibras para a mesma direção. Quanto mais modelado mais resistente o tecido. 2 - Fibra colágena 3 - Imagem negativa da substância fundamental 1 2 3 Lâmina #85 – Sistema Circulatório (cardiovascular) – Aorta http://zoomify.lumc.edu/histonew/cardiovascular/cardiovascular_main.htm Analisar: fibra elástica Os fios na parede da aorta são fibras elásticas que permite elasticidade da parede para que o sangue saia com alta pressão do coração. O tecido conjuntivo da aorta tem abundância de fibras elásticas todas para um mesmo sentido (tecido conjuntivo propriamente dito denso modelado) Lâmina DMS053 – Tecido Conjuntivo - Mesentério http://zoomify.lumc.edu/histonew/connective/connective_main.htm Analisar: mastócito fibra colágena Fibras elásticas distendidas Núcleos de células epiteliais e conjuntivas 1 – Mastócito: libera grânulos proteicos, sendo os principais heparina (anticoagulante) e histamina (vaso dilatador que aumenta a permeabilidade do vaso e ao mesmo tempo faz broncoconstrição que diminui o tamanho dos brônquios que fazem parte do sistema respiratório). Além de participar do processo de defesa participa da expulsão de parasitas, processos alérgicos, processos inflamatórios. É uma célula grande e cheia de grânulos. 2 - Fibra colágena 3 - Fibras elásticas distendidas 4 - Núcleos de células epiteliais e conjuntivas 1 2 3 Lâmina 36 – Tecido Conjuntivo – Baço http://zoomify.lumc.edu/histonew/connective/connective_main.htm Analisar: fibras reticulares 1-Fibras reticulares: tem os seguintes componentes colágeno tipo III (colágeno de sustentação e não de resistência), glicoproteínas e proteoglicanos. São encontradas em músculo liso, nervos, órgãos hematopoiéticos, rim, fígado, baço e útero. Dão sustentação ao tecido, são extremamente finas e formam uma rede extensa em determinados órgãos. 2 – Monócitos: estão no sangue. São células precursoras dos macrófagos nos tecidos e tem a mesma função de fagocitose e apresentadora de antígeno: Monócito – está no sangue Macrófago – está no tecido conjuntivo 2 1 Lâmina DMS061 - Material Tecido conjuntivo – Fígado http://zoomify.lumc.edu/histonew/connective/connective_main.htm Analisar: Macrófago fixo Hepatócito ou célula hepática 1 - Macrófago fixo: pontos marronzinhos no tecido conjuntivo (branquinho). Os macrófagos fagocitaram nanquim e por isso não dá para ver o núcleo. O macrófago fixo não se locomove é chamado de célula de Kupfer, encontradas no pulmão e fígado. 2 - Hepatócito ou célula hepática: 1 1 2 Lâmina #135. - Material Tecido Conjuntivo - Intestino grosso (cólon) http://zoomify.lumc.edu/histonew/connective/connective_main.htm Analisar: Macrófago livre Plasmócito 1-Macrófago: é uma célula de defesa formada da união de vários monócitos (por isso multinucleada). Célula grande em formato de feijão. 2 -Plasmócito: célula do sistema imunológico que tem a função de sintetizar a imunoglobulina (os anticorpos). É uma célula grande com núcleo excêntrico (deslocado do centro) que tem forma de rodinha de carroça / fundo de garrafa pet, o retículo endoplasmático granular ou rugoso é desenvolvido. O macrófago sinaliza algo como corpo estranho e o plasmócito identifica e produz (sintetiza) o anticorpo. 3 – Fibras colágenas 4 – Imagem negativa da SIA Tecido ósseo: é um tipo de tecido conjuntivo especializado em suporte ou sustentação.] Origem do tecido ósseo: origem mesoderma, local onde há a célula mesenquimal indiferenciada - CMI que no caso do tecido ósseo irá se diferenciar em células ósseas. Funções: Sustentar o corpo Proteger órgãos vitais: como o coração, encéfalo, pulmões. Dar forma ao corpo Depósito de cálcio, fosfato e outros íons Sistemas de alavanca para a movimentação / deslocamento do animal Obs.: o osso não tem função hematopoiética. Quem tem esta função é o tecido hematopoiético que está na medula óssea dos ossos longos. O tecido ósseo guarda o tecido hematopoiético que tem a função de fazer síntese de células sanguíneas. Composição: constituído por células que estão depositadas na MEC (matriz extracelular, neste caso podemos chamar de matriz óssea). A CMI se diferencia primeiro em osteoprogenitora e posteriormente em osteoblasto (que é uma célula óssea jovem, “prima” do fibroblasto que está no tecido conjuntivo) que tem a função de produzir matriz óssea. Após isto, o osteoblasto diminui a síntese e se torna uma célula adulta, o osteócito que tem a mesma função do osteoblasto, mas faz apenas a manutenção da matriz (similar ao fibrócito no tecido conjuntivo). Na matriz óssea tem 50% de sustância orgânica (aquela que tem carbono) e 50% de inorgânica: A parte orgânica é produzida pela osteoblasto, sendo encontradas as seguintes organelas bem desenvolvidas: ribossomos, retículos, mitocôndrias e aparelho de golgi. A mitocôndria gasta muita energia, tem alta atividade metabólica. A parte inorgânica o osteoblasto deposita, não sintetiza (não produz) e esta porção inorgânica é que faz com que a matriz óssea seja firme, dura, compacta. Célula Osteoprogenitora: célula precursora do osteoblasto (tem função de se transformar em osteoblasto). É uma célula intermediária entre a CMI e o osteoblasto. Osteoblasto: célula rica em mitocôndrias com organelas membranosas bem desenvolvidas (reticulo endoplasmático rugoso e complexo de golgi), isto porque são elas que fazem parte da síntese de matriz orgânica do osso. Tem muita mitocôndria pelo alto metabolismo e produzem o ATP (energia). Sempre que se tratar de célula com alta atividade metabólica as organelas são extremamente desenvolvidas e com o número enorme de mitocôndria (assim como ocorre com o fibroblasto, plasmócito, mastócito). O osteoblasto faz síntese produzindo matriz óssea na formação do osso, mas em um determinado momento fica preso na matriz calcificada / mineralizada e diminui (ou para) a síntese e se transforma em osteócito. O osteoblasto sintetiza a matriz óssea e sofre modificação celular (alteração morfológica) formando prolongamentos citoplasmáticos que no osso são encontrados nos canalículos ósseos. O osteoblasto está fora da matriz óssea porque ele a produz. Osteoblasto produzindo matriz óssea Em preto é a matriz calcificada e o único contato que um osteócito tem com o outro é através dos prolongamentos Osteócito: os osteócitos estão em contato uns com os outros através dos prolongamentos citoplasmáticos, por meio do qual compartilhamsubstâncias e irrigação sanguínea. O tecido ósseo tem sangue e nervos que ficam dentro de canais e é necessário levar glicose e oxigênio de um osteócito que está em contato com o vaso sanguíneo para o outro que não está, isto porque, pela matriz óssea não ocorre a difusão. Os osteócitos estão dentro da matriz óssea, presos na calcificação. Osso em formação – os osteoblastos estão em fileiras, um ao lado do outro, produzindo matriz óssea. Num determinado momento ficam presos na matriz calcificada, para a síntese e se transforma em osteócito. Osteoclasto – célula que surge da união de vários monócitos. Quando o osso está sendo formado surge o osteoclasto, cujas características são: célula grande, multinucleada (estes núcleos vem da fusão de vários monócitos). Funções do osteoclasto: Reabsorção óssea e remodelação do osso durante a sua formação (ex: coloca queijo e presunto no pão, o osteoclasto reabsorve este queijo e presunto que está em excesso para ficar na forma do pão). Para fazer esta reabsorção óssea, o osteoclasto libera enzimas digestivas que destroem a matriz óssea e o cálcio ali contido é levado para o sangue. Age também no metabolismo do cálcio que é armazenado no osso. Se ocorrer uma diminuição do cálcio plasmático (cálcio do sangue) retira o cálcio da reserva do osso. A glândula paratireoide sintetiza o hormônio PTH (paratormônio) e quando tem necessidade libera o PTH que age no osso estimulando a formação de osteoclastos para que retirem o cálcio depositado no osso e jogue no sangue aumentando o cálcio plasmático. Isto é muito observado em processos de osteoporose / osteopenia, em que descalcifica o osso para manter os níveis de cálcio em outros locais. O hormônio calcitonina produzido na tireoide estimula o osteoblasto a depositar o cálcio no osso. O osteoclasto esta presente na formação do osso, mas não é visto no osso adulto (maduro), exceto em caso de reparação óssea, processo de osteopenia e osteoporose e diminuição dos hormônios sexuais. Após a formação do osso, o osteoclasto é absorvido pela própria matriz óssea, não fica dentro da matriz óssea assim como os osteoblasto. No osso formado, os osteoclastos são observados apenas na periferia do osso, próximo ao periósteo (que é tecido conjuntivo e não tecido ósseo). Remodelação óssea: o osso está sendo formado (em rosa). Em cima desse local de formação do osso tem tecido conjuntivo propriamente dito. Rima de osteoblasto são osteoblastos em fileiras que produzem matriz óssea até ficarem presos. É possível ver na formação do osso esta célula grande (roxa) com vários núcleos (osteoclastos). Matriz óssea em formação Os – osteoclasto na matriz óssea sendo formada. O – osteócito fora da matriz óssea. 1 1 – Osteoblastos em fileira 2 – Matriz óssea 3 - Osteoclastos 2 3 1 – Periósteo 2 – Osteoblasto na periferia do osso. 3 – Osteócito preso na matriz óssea. 4 – Osteoplasto ou lacuna - em branco em volta do osteócito, é a cavidade onde o osteócito ficou preso (plasto significa cavidade – osteo tudo o que vem de osso). 1 2 3 5 Componentes estruturais: estão presentes em qualquer tecido ósseo (compacto ou esponjoso, tanto faz). Matriz óssea: é responsável pela fabricação de células sanguíneas. Canais de Havers e de Volkman – responsáveis pela nutrição do osso. A passagem de vasos sanguíneos e nervos se dá pelos canais porque a matriz óssea é calcificada. Periósteo - é uma membrana que envolve o osso externamente, constituída por membrana conjuntiva, por isto, todas as células e fibras do tecido conjuntivo estarão presentes no periósteo (fibroblastos e fibras colágenas), além de osteoblastos. É dividida em: Periósteo fibroso: rico em fibras e localizado mais externamente. Periósteo celular (ou osteogênico): rico em células e está em íntimo contato com o osso. Tem como funções a manutenção da matriz óssea, reparação tecidual e remodelação óssea, todas as funções ligadas a presença de osteoclasto no periósteo. Obs: não existem osteócitos no periósteo porque o osteócito só está presente no osso calcificado e o periósteo tem um canal, logo, não tem calcificação. Endósteo: (endo – dentro) é uma membrana celular, não é tecido conjuntivo. É um cordão de células onde encontramos apenas osteoblasto e osteoclasto. Este cordão de células reveste o canal medular. 1 – Matriz óssea (em nude), envolvida pelo periósteo (2). 3 – Osteócitos (amarelo). 4 – Canal de Havers com vasos e nervos. 5 – Osteoblastos (vermelho) 6 – Osteoclastos (azul) 7 – Lamelas ósseas (risquinhos) – são fibras colágenas organizadas ao redor do canal de Havers e representam os discos de crescimento. 1 2 3 4 5 6 7 1 – Periósteo ricamente vascularizado 2 – Vasos sanguíneos dentro dos canais de Havers (vertical) e Volkman (horizontal) 3 – Vasos sanguíneos que nutrem os osteócitos ao redor dos canais (os risquinhos mais escuros) 4 – Ósteons: concêntricos ao canal de Havers e são uma estrutura formada por matriz óssea, osteócitos e o canal de Havers. O conjunto dos ósteons forma o Sistema de Havers 1 2 3 4 Tipos de osso: Osso primário, entrelaçado ou imaturo: osso que não está formado. É rico em osteoblastos, as fibras colágenas estão dispostas ao acaso e a matriz é maleável. É um osso pouco calcificado. Osso secundário, lamelar ou maduro: é o osso calcificado, rico em osteócitos, fibras colágenas dispostas em lamelas ósseas, rígido e compacto. Osteogênese (ossificação) – é a formação / origem do osso. Existem dois tipos: intramembranosa e endocondral. Ossificação intramembranosa: crescimento que ocorre no periósteo. O periósteo é a membrana conjuntiva que possui duas lâminas (celular ou osteogênica; e fibrosa), sendo que a ossificação intramembranosa ocorre a partir do periósteo celular ou osteogênico. Os osteoblastos, que são os responsáveis pelo crescimento do osso, estão no periósteo, sofrem multiplicação celular (mitose) e começam a depositar matriz óssea fazendo com que o osso cresça em espessura nos ossos longos. Ex: na calota craniana tem a “moleira” que é a massa encefálica e as suturas ali presentes são tecido conjuntivo e ali ocorre o crescimento intramembranoso com o crescimento de ossos planos e chatos no crânio. Ossificação endocondral: endo dentro; condro cartilagem. É o crescimento sobre o molde de cartilagem hialina. No ossos longos existe o disco de crescimento (disco epifisário) constituído por cartilagem hialina. Neste local o osso cresce em comprimento. A cartilagem hialina é substituída por osso (não se torna osso, é substituída). Nos adultos fica apenas uma marca onde um dia houve o disco de crescimento. Existem algumas zonas na ossificação endocondral: Zona Latente : A ossificação endocondral necessita da presença do molde de cartilagem hialina. Zona de cartilagem hialina em repouso: no disco epifisário são encontrados condrócitos que estão em repouso. Zona de cartilagem hialina proliferativa / zona de proliferação: quando os condrócitos que estavam em repouso recebem estímulos (qualquer estímulo, ex um hormônio de crescimento), eles sofrem mitose e foram grupos exógenos. Zona seriada: os condrócitos se organizam em fileiras / séries / colunas. Zona de cartilagem hialina hipertrófica: os condrócitos continuam estão recebendo estímulo hormonal e por isso aumentam de volume (os condrócitos ficam hipertróficos). Zona de cartilagem hialina em erosão: os condrócitos hipertrofiados crescem até que a membrana plasmática se rompe e a célula morre (lise do condrócito) Zona de Calcificação / Ossificação: a vascularização do pericôndrio da diáfise resulta na transformação das células condrogênicas em células osteoprogenitoras, que depositam e formam a matriz óssea resultando na formação de um colar ósseo. Ou seja, existe a invasão de vasos sanguíneos na zona de células mortas e estes vasos sanguíneos levam células osteoprogenitoras que se transformam em osteoblasto que se dispõe em fileiras, um ao lado do outro. Os osteoblastos sintetizam a MEC, ficando preso nesta matriz óssea e se torna osteócito.É a zona de formação do osso. Osteogênese ou ossificação: é o crescimento, a formação do osso. Pode ser: Intramembranosa Endocondral Ossificação intramembranosa: crescimento a partir do periósteo celular ou osteogênico (camada mais interno que fica em contato com o osso). O periósteo é uma membrana conjuntiva que tem duas lâminas, o periósteo fibroso (mais externo) e o periósteo celular ou osteogênico (mais interno, em contato com o osso). Os osteoblastos (responsáveis pelo crescimento do osso) estão no periósteo e ao sofrer multiplicação celular (mitose) começam a depositar matriz óssea fazendo com que o osso cresça em espessura. Ex: as suturas do crânio são tecido conjuntivo e tem crescimento intramembranoso. Ossificação endocondral: é o crescimento sobre o molde de cartilagem hialina. Endo – dentro / condral – cartilagem. Nos ossos longos há um disco de crescimento (disco epifisário) constituído por cartilagem hialina. Neste local o osso cresce em comprimento. A cartilagem é substituída por osso (não vira osso, é substituída por osso). Nos adultos só fica uma marca onde um dia houve o disco de cartilagem. Na região da cartilagem hialina no disco epifisário são encontrados condrócitos (células da cartilagem) em repouso na zona de cartilagem hialina em repouso. Ao receber algum estímulo (ex: hormônio de crescimento), os condrócitos sofrem mitose e formam grupos exógenos encontrados na zona de cartilagem hialina proliferativa. Aumento de número de células é hiperplasia. Os condrócitos se organizam em fileiras / em série na zona de cartilagem hialina em série ou seriada. Os condrócitos ainda estão recebendo estímulo hormonal e por isso aumenta de volume, ou seja, há hipertrofia. Nesta situação são encontrados na zona de cartilagem hialina hipertrófica. Os condrócitos crescem até que a membrana plasmática rompe e a célula (o condrócito) morre (lise), isto ocorre na zona de cartilagem hialina em erosão. A cartilagem não tem vasos sanguíneos, mas na zona de células mortas há uma invasão de vasos sanguíneos que levam células osteoprogenitoras que se transformam em osteoblasto que se dispõe em fileiras, um ao lado do outro. Os osteoblastos sintetizam a matriz extracelular e fica preso na matriz óssea se tornando um osteócito. Isto ocorre na zona de formação do osso, a zona de calcificação. Quando ocorre uma fratura óssea e importante preservar o periósteo porque sem ele o osso não tem mais crescimento (não se regenera). Os condrócitos morrem para depositar o osso em cima do molde de cartilagem. Há um pré-esqueleto de cartilagem hialina e em cima dele deposita o osso na região de erosão. Ossificação AB DMS 068 – Osso e cartilagem 1 – Condrócitos na zona de repouso 2 – Condrócitos na zona proliferativa 1 2 1 – Condrócitos dispostos em fileira – zona seriada 2 – Condrócitos na zona hipertrófica (grandes) 3 – Condrócitos mortos na zona de erosão (roxo) 1 2 3 Ossificação AB DMS 068 – Osso e cartilagem 1 – Osteócitos 2 – Osso 3 – Osteoblasto na periferia 1 2 5 Ossificação AB DMS 068 – Osso e cartilagem Osso e cartilagem Lâmina 22 1 – Canal medular 2 – Osso 3 – Músculo 4 – Periósteo 5 – Periósteo fibroso 6 – Periósteo celular 7 – Osteoblasto sofrendo mitose – intramembranoso a partir do periósteo 8 – Endósteo – fileira de células que reveste o canal medular 9 - medula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Tecido cartilaginoso: é um tipo de tecido conjuntivo especializado em suporte, composto por matriz cartilaginosa (MEC) e células cartilaginosas: Células: condroblasto e condrócito. Matriz cartilaginosa (MEC): SIA – glicosaminoglicano associado a um glicídio. Fibras colágenas e elásticas (não tem fibra reticular!!) Características: Tecido firme e flexível Difícil regeneração Avascular: o tecido cartilaginoso e o epitelial não tem vasos sanguíneos. Único tecido do corpo animal que não tem nervos: mas ainda assim é possível sentir dor porque existem outros tecidos presentes. Ex: na orelha, nariz, temos o tecido epitelial, conjuntivo, muscular que são ricamente enervados. Nutrição: as células que compõe a cartilagem precisam de oxigênio e glicose para produzir energia e para seu metabolismo. Como o tecido cartilaginoso não tem vasos sanguíneos a nutrição das células será feita pelo pericôndrio que é uma membrana de tecido conjuntivo que envolve a cartilagem e nutre as células. Pericôndrio é a mesma membrana do periósteo com a diferença que o periósteo está no osso e o pericôndrio na cartilagem. Origem das células da cartilagem: mesoderma. Na fase de gástrula tem o folheto embrionário (mesoderma). Nele existe a célula mesenquimal indiferenciada que se diferencia em condroblasto com a função de sintetizar matriz cartilaginosa. Ao se tornar adulto se transforma em condrócito permanecendo no centro da cartilagem. No filhote em desenvolvimento a cartilagem tem que acompanhar o desenvolvimento dos ossos e para isto ocorre com a mitose dos condrócitos formando grupos isógenos que permanecem assim durante a vida toda, desta forma, é possível identificar grupos isógenos no animal adulto também. Grupo isógeno – se forma com a duplicação de um condrócito (mitose). Esse crescimento ocorre conforme o crescimento hormonal, mas em um determinado momento a cartilagem para de crescer. Se a cartilagem sofre alguma lesão é de difícil regeneração. Situações de idosos que tem a orelha ou nariz enormes são decorrentes de falta de elasticidade da pela, porque perde fibras colágenas e com isso o tecido fica flácido e a força da gravidade puxa para baixo, não tem relação com o crescimento da cartilagem. CMI Condroblasto Condrócito Grupo isógeno Células cartilaginosas: Condroblasto : célula jovem, com alta taxa metabólica que faz síntese de matriz cartilaginosa. É encontrada na periferia da cartilagem e tem forma amendoada. Blasto – célula jovem Condrócito: célula adulta que faz manutenção de matriz cartilaginosa. Tem baixo metabolismo. São circulares (arredondadas) e estão presentes mais ao centro da cartilagem. Envolvendo a cartilagem temos o pericôndrio que é tecido conjuntivo propriamente dito composto de células conjuntivas, fibras colágenas tipo I, vasos sanguíneos e linfáticos. Possui nervos. O pericôndrio é responsável pela nutrição e oxigenação do tecido cartilaginoso. Faz a retirada de resíduos metabólicos (o que não serve para o tecido cartilaginoso retorna para o sangue). Em preto – fibras colágenas Matriz cartilaginosa: possui duas regiões, sendo a matriz territorial e a matriz interterritorial. Matriz territorial: delimita o território do condrócito. Matriz interterritorial: fica entre os territórios dos condrócitos (o restante da matriz). Condroplasto – cavidade onde está alojado o condrócito 1 – Condroplasto – branquinho em volta da célula. 2 – Matriz interterritorial 3 – Matriz territorial – roxo mais escuro que delimita o grupo isógeno ou o condrócito 1 2 3 Tipos de cartilagem: todos os tipos possuem matriz cartilaginosa (MEC) e células cartilaginosas. A diferença entre elas é a abundância de um ou outro elemento. Cartilagem hialina: possui SIA em abundância. Cartilagem elástica: possui fibras elásticas (elastina) em abundância. Cartilagem fibrosa (ou fibrocartilagem): possui fibras colágenas em abundância. Cartilagem hialina: é a mais abundante no organismo. Apresenta grande quantidade de substância amorfa, fibras colágenas tipo II e poucas fibras elásticas. É envolvida pelo pericôndrio, responsável pela nutrição (exceto nas articulações). Está presente, por exemplo, na traqueia, laringe e nas superfícies articulares (sinoviais). A sincondrose, uma articulação temporária, é cartilagem hialina substituída por osso posteriormente. Faz o crescimento em comprimento. Obs: nas articulações a nutrição é feita pelo líquido sinovial e tem pericôndrio. Crescimento da cartilagem: Intersticial ou endógeno: ocorre mitose dos condrócitos localizados no centro da cartilagem os quais iniciam a produção de matriz cartilaginosa (cartilagem jovem). Crescimento dedentro para fora. Aposicional ou exógeno: ocorre no pericôndrio a partir dos fibroblastos e condroblastos. Crescimento de fora para dentro. Obs: como a cartilagem fibrosa não tem pericôndrio faz apenas crescimento endógeno (de dentro para fora) e não exógeno (de fora para dentro). Traqueia – Lâmina LU095 – CARTILAGEM HIALINA 1 – Pericôndrio – tecido conjuntivo que envolve a cartilagem (em rosa) 2 – Matriz cartilagínea (em roxo) – cartilagem hialina – predomínio de SIA na matriz cartilagínea. 3 – Condroblasto – produção ativa da matriz cartilagínea. 4 – Condrócito: células mais centrais na matriz. Ocupam um espaço chamado de lacuna. 5 – Grupos isógenos: condrócitos agrupados na matriz. 6 – Condroplasto: lacuna (branquinho em volta da célula) 7 – Matriz cartilaginosa interterritorial: fica entre os territórios dos condrócitos (o restante da matriz). 8 – Matriz cartilaginosa territorial: delimita o território do condrócito (roxo escuro em volta da célula) 2 1 3 5 4 6 7 8 Lâmina 26 – dedo de um feto – Cartilagem Hialina 1 – Cápsula articular (membrana sinovial) 2 – Cavidade articular (cartilagem hialina) 1 2 3 – Zona de repouso 4 – grupo exógeno – zona proliferativa 5 – condrócitos em fileira 6 – condrócitos hipertrofiados – zona hipertrófica 7 – Zona de erosão – morte (roxo) 3 4 5 6 7 Lâmina 26 – dedo de um feto – Cartilagem Hialina 1 – Osteoblastos ao redor – produzem a matriz óssea 2 – Matriz óssea (vermelho) - já é osso (zona calcificada) 3 – osteócito preso no osso 1 2 3 Cartilagem elástica: apresenta fibras elásticas (elastina) em abundância e poucas fibras colágenas. Dá sustentação e flexibilidade. Pode ser encontrada no pavilhão auditivo, epiglote e tuba auditiva. Lâmina DMS 056 – Osso e cartilagem Orelha externa Logo da orelha: 1 – Epiderme – tecido epitelial 2 – Derme – tecido conjuntivo 3 – Hipoderme – tecido adiposo (gordura) 4 – Cartilagem elástica – região mais firme da orelha, mas também flexível. Não tem nervos. 1 2 3 4 Lâmina DMS 056 – Osso e cartilagem Orelha externa – Cartilagem elástica – predomínio de fibras elásticas na matriz cartilagínea. 1 – Fibras elásticas – o corante usado nesta lâmina é para impregnar fibra elástica que fixa em vinho escuro. 2 – Pericôndrio – envolve a cartilagem 3 – Condroblasto – localizados na periferia (na margem perto do pericôndrio) em forma de amêndoa. 4 – Condrócito – mais circular e centralizado. 5 – Grupo isógeno – condrócitos que sofreram mitose para que haja o crescimento da cartilagem que precisa acompanhar o crescimento do corpo animal (crescimento endógeno) 6 – Imagem negativa da SIA 1 2 3 4 5 6 Cartilagem fibrosa (ou fibrocartilagem): possui fibras colágenas em abundância. É uma cartilagem mais resistente. Encontrada, por exemplo, na sínfise púbica. Não tem pericôndrio. Sinostose é cartilagem fibrosa. Sínfise pública – Lâmina 20 - Osso e cartilagem 1 – Osso em formação (pink) 2 – Músculo 3 – Cartilagem fibrosa 1 2 3 1 – Condrócitos 2 – Fibra colágena – cartilagem fibrosa em diversos sentidos - NÃO envolvida por pericôndrio. Nutrição ocorre a partir de vasos sanguíneos do tecido adjacente (o tecido conjuntivo) 3 – Condrócitos – grupo isógeno 3 2 Sínfise pública – Lâmina 20 - Osso e cartilagem 1.Caracterize o tecido cartilaginoso do ponto de vista estrutural e funcional. O tecido cartilaginoso é um tipo especializado de tecido conjuntivo cuja consistência é rígida. Desempenha a função de suporte de tecidos moles, reveste superfícies articulares, absorvendo choques mecânicos, e diminui o atrito, facilitando o deslizamento dos ossos nas articulações. A cartilagem é essencial para a formação e o crescimento dos ossos longos na vida intrauterina e depois do nascimento. 2.Descreva morfologicamente as células cartilaginosas mencionando suas funções e localização. Condroblasto: célula jovem, com alta taxa metabólica que faz síntese de matriz cartilaginosa. É encontrada na periferia da cartilagem e tem forma amendoada. Condrócito: célula adulta que faz manutenção de matriz cartilaginosa. Tem baixo metabolismo. São circulares (arredondadas) e estão presentes mais ao centro da cartilagem. 3.Leia as informações abaixo e responda com base nos conhecimentos estudados. “O funcionamento dos condrócitos depende de um balanço hormonal adequado. A síntese de proteoglicanos é acelerada por tiroxina e a testosterona, e diminuída por cortisona, hidrocortisona e estradiol. O hormônio do crescimento, produzido pela hipófise, promove a síntese de somatomedina C pelo fígado. A somatomedina C aumenta a capacidade sintética dos condroblastos e também a multiplicação dessas células, estimulando o crescimento das 22 cartilagens”. Fonte: JUNQUEIRA, L. C. U. e CARNEIRO, J. : Histologia Básica. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. a)Qual é a atividade realizada pelo condrócito e pelo condroblasto? Condroblasto faz síntese de matriz cartilaginosa e o crescimento intersticial ou endógeno da cartilagem (crescimento de dentro para fora). Condrócito faz a manutenção da matriz cartilaginosa e o crescimento aposicional ou exógeno que ocorre no pericôndrio a partir dos fibroblastos e condroblastos (crescimento de fora para dentro), exceto na cartilagem fibrosa que não tem pericôndrio, então só faz crescimento endógeno. b)Qual a relação hormonal com a atividade das células citadas. O crescimento da cartilagem é mediado por hormônios e ao agir estes hormônios estimulam a proliferação dos condrócitos e o aumento da matriz cartilaginosa. 4.Quais são os componentes da matriz cartilaginosa, do que são formados e qual é o papel de cada um deles no tecido? A matriz é construída por colágeno ou colágeno e elastina. Há também uma grande quantidade de macromoléculas de proteoglicanos (proteína + glicosaminoglicanos), ácido hialurônico e diversas glicoproteínas associadas à fibras de colágeno e elásticas. 5.Descreva morfologicamente os três tipos de cartilagens citando exemplos de onde são encontrados. Cartilagem hialina: é branco-azulada e translúcida. Com exceção das articulares, são envolvidas por uma camada de tecido conjuntivo denso chamado pericôndrio. No adulto, a cartilagem hialina é encontrada principalmente na parede das fossas nasais, na traqueia e nos brônquios, na extremidade ventral das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos (articulações com grande mobilidade). Além disso, esse tipo de cartilagem constitui o primeiro esqueleto do embrião, que posteriormente é substituído por um esqueleto ósseo. Entre a diáfise e a epífise dos ossos longos em crescimento, observa-se o disco epifisário, formado por cartilagem hialina, que é responsável pelo crescimento do osso em extensão durante a vida intrauterina e após o nascimento até o fim do crescimento corporal. Cartilagem elástica: possui fibras colágenas (principalmente tipo II) e uma abundante rede de fibras elásticas contínuas às do pericôndrio. A elastina confere uma cor amarelada a este tipo de cartilagem quando examinada a fresco. Possui pericôndrio e cresce principalmente por aposição. A cartilagem elástica é encontrada no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na tuba auditiva, na epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe. Cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem: é um tecido com características intermediárias entre o tecido conjuntivo denso modelado e a cartilagem hialina. É encontrada nos discos intervertebrais, nos pontos em que alguns tendões e ligamentos se inserem nos ossos, e na sínfise pubiana. A fibrocartilagem está sempre associada a tecido conjuntivo denso, e os limites entre os dois são imprecisos. Contém grande quantidade de fibras colágenas tipo I e colágeno tipo II. A substância fundamental (ácido hialurônico, proteoglicanos e glicoproteínas) é escassa e limitada à proximidade das lacunas que contêm os condrócitos. Não existe pericôndrio. 6. “A cartilagem que sofre lesão regenera-se com dificuldade, frequentemente, de modo incompleta, salvo em jovens de pouca idade. No adulto, a regeneraçãoocorre com a atividade do pericôndrio. Quando há lesão de uma cartilagem, as células derivadas do pericôndrio invadem a área destruída e dão origem a tecido cartilaginoso que repara a lesão. Quando a área destruída é extensa, ou mesmo, algumas vezes, pequena, o o pericôndrio, em vez de formar tecido cartilaginoso, forma uma cicatriz de tecido conjuntivo denso.” Fonte: JUNQUEIRA, L. C. U. e CARNEIRO, J. : Histologia Básica. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Como base nas informações do texto, explique a participação do pericôndrio na reparação e formação de cartilagem. As células do pericôndrio situadas próximo a cartilagem podem se multiplicar por mitose dando origem a condrócitos (responsável pela manutenção da matriz cartilaginosa), importante em situações de reparação. Já em relação a formação, temos o crescimento aposicional da cartilagem ocorre a partir de células do pericôndrio. 1- Condroblasto: faz síntese de cartilagem 2- Fibroblasto do pericôndrio: importante no crescimento aposicional ou exógeno (de fora para dentro). 3- Pericôndrio: realiza a nutrição do tecido cartilaginoso que não tem vasos sanguíneos 4- Cartilagem 5- Condrócito: faz a manutenção da cartilagem 6- Matriz capsular (lacunas): facilita as trocas com o meio extracelular, importante para a nutrição destas células afastadas da corrente sanguínea. Introdução: os músculos servem principalmente para realizar o movimento de deslocamento do animal, peristaltismo do intestino, contração do coração, dos vasos sanguíneos em conduzir o sangue, etc, ou seja, a função do músculo se resume em movimento. Diferença entre tecido muscular e músculo: um conjunto de tecidos formam órgãos. O órgão “músculo” (não o tecido muscular) está constituído de: tecido conjuntivo, tecido muscular, tecido sanguíneo (hematopoiético), tecido nervoso. Logo, o tecido muscular é um dos tecidos encontrados no músculo. Tecido muscular: assim como qualquer outro tecido está constituído por um conjunto de células. No caso do tecido muscular por serem células grandes e longas são chamadas de fibras musculares. Distinção: Fibras colágenas: são microfilamentos (citoesqueleto da célula) constituído por proteínas. Fibra muscular: é a própria célula muscular e dentro dela tem fibra colágena, mitocôndria, núcleo, etc. Fibra nervosa: é um conjunto de axônios (o prolongamento maior do neurônio, o rabinho dele). Temos 3 tipos de fibras musculares constituindo o tecido muscular: Fibra muscular lisa – encontrada no músculo liso. Fibra muscular estriada esquelética – encontrada no músculo estriado esquelético. Fibra muscular estriada cardíaca – encontrada no músculo estriado cardíaco. Fibra muscular lisa: não apresenta estriações e tem a forma fusiforme. É mononucleada. Apresenta contração fraca, lenta e involuntária (involuntário = o sistema nervoso central não controla). Pode ser encontrada nas vísceras, vasos sanguíneos, etc (estômago, intestino, útero, etc). Lâmina DMS079 – Músculo Cada cabelinho deste é uma célula muscular. Nessa lâmina só tem células musculares isoladas Fibra muscular lisa – achatada com os polos fusiformes. Sem estriações e um único núcleo É uma célula grande, porém, menor que a estriada esquelética Lâmina 131 – Músculo – Ílio cortado transversalmente (parte do intestino delgado do animal). 1 – Luz do tubo gástrico onde ocorre termino de digestão e absorção 2 – Epitélio de revestimento 3 – Apoiado num tecido conjuntivo 4 – Em rosa ao redor é o tecido muscular liso que realiza os movimentos peristálticos (contração) 1 2 3 4 Fibra muscular lisa 1 – núcleo da fibra muscular lisa – roxo 2 – citoplasma e membrana – rosa 3 – tecido conjuntivo - branco Fibra muscular estriada esquelética: é a maior fibra encontrada no corpo do animal. É bem comprida e longa. É polinucleada (tem vários núcleos periféricos). Apresenta estriações (que são proteínas contrateis organizadas). Ex: músculo da coxa tem fibras que se estendem pela coxa inteira. Está associada ao esqueleto do animal. Todos os músculos ligados ao esqueleto tem este tipo de fibra. Faz contração voluntária (controlada pelo SNC), forte e rápida. Ex: na língua temos fibra muscular estriada esquelética, é controlada pelo SNC e está ligada a maxila (esqueleto). Lâmina - Diafragma - Músculo 1 – Músculo 2 – Epimísio - tecido conjuntivo envolvendo o músculo. 3 –Fibras musculares estriada esquelética (pink). 4 - Núcleo da célula (ponta roxa). Embora seja polinucleada só é possível ver um núcleo porque está em corte transversal. 5 – Estriações (rachadinhos branco) 6 – Tecido conjuntivo (branco) cada fibra muscular está envolvida por tecido conjuntivo. 1 2 3 4 5 3 6 Lâmina 48 – Músculo – Diafragma 1 – Tecido conjuntivo com fibras colágenas 2 - Fibra muscular estriada esquelética (pink) em corte transversal (imagine que estava vindo em minha direção e foram cortadas) 3 - Estriações – branquinhas 4 - Núcleos periféricos 1 2 3 4 Fibra muscular estriada esquelética na longitudinal 1 – Polinucleada 2 - Estriações 1 2 Lâmina 48 – Músculo – Diafragma Lâmina 48 - Músculo 1 – Células 2 – Estriações dadas pela organização das proteínas Banda A – escura Banda I – clara 3 – Fibra muscular estriada esquelética: núcleos na periferia 6 – Tecido conjuntivo 1 3 6 2 Fibra muscular estriada cardíaca: é uma fibra longa (porém menor que a estriada esquelética). Apresenta um ou dois núcleos centralizados, tem estriações (proteínas contráteis organizadas) e tem discos intercalares (somente a cardíaca tem esta estrutura). Produz contração forte, rítmica e involuntária (o coração tem auto excitação). Os discos intercalares unem as fibras. Eles são desmossomos, proteínas localizadas na membrana plasmática destes células que promove adesão entre elas. Isso serve para contrair todas as células ao mesmo tempo. A fibra muscular estriada cardíaca só é encontrada no miocárdio (músculo do coração). O átrio do coração gera o potencial eletroquímico que ser levado para todas as células do átrio ao mesmo tempo, para que o direito e esquerdo se contraiam simultaneamente e por isso tem que ficar unida, caso contrário não contrai no tempo certo. Duas células, uma com um núcleo e a outra com dois, unidas pelo disco intercalar. Lâmina DMS 081 – Tecido muscular cardíaco Nesta lâmina só tem células Estriações – regiões clara e escura Binucleada (1) ou mononucleada (2) – importante que os núcleos estão mais ao centro Discos intercalares (como se fosse uma escadinha) – proteínas que promovem a adesão de uma célula a outra célula Em branquinho é o espaço do tecido conjuntivo. 1 2 Lâmina 50 – Coração 1 – Cada fibra envolvida por endomísio 2 – Núcleo centralizado 3 –Células de fora da fibra são do conjuntivo 1 2 3 Discos intercalares Tecido muscular estriado cardíaco (musculatura cardíaca) Características comuns à fibra muscular estriada esquelética e cardíaca. Na fibra muscular (célula muscular) temos a membrana plasmática e o núcleo. Dentro temos o citoplasma e nele encontramos todas as organelas membranosas e o citoesqueleto constituído por microfilamentos (as miofibrilas). Nas miofibrilas temos as proteínas contrateis organizadas que são: Miosina: constitui o filamento grosso (espesso) da miofibrila. É chamado de banda A (A de anisotrópica, que retém a luz do microscópio). Banda A é escura. Actina, tropomiosina e troponina: constitui o filamento fino chamado de banda I (I de isotrópica – que permite que a luz passe). Banda I é clara. Para cada 7 monómeros (bolinhas) de actina temos 1 troponina. Envolvendo a actina e troponina temos a tropomiosina (como se fosse um barbante). A troponina apresenta 3 sítios de ligação: 1 ligação para o cálcio TnC 1 ligação para tropomiosina TNT 1 inibitório TNI A tropomiosina barra a interação da actina com a miosina (banda A). Cortando o filamento fino (banda I) temos outra proteína denominada linha Z, constituída pela alfa actinina. No espaço de uma linha Z até a outra linha Z temos o sarcômero que é a unidade funcional do músculo.O sarcômero é constituído de meia banda I + 1 banda A + meia banda I (é errado falar que é formado por 1 banda I e 1 banda A). Cortando o filamento grosso (banda A) temos a banda H que é uma sobreposição da actina e miosina quando ocorre a contração. https://www.youtube.com/watch?v=Klq_6JaTBBs Filamento grosso Filamento fino Cada tubinho é uma célula (fibra) Cada tubinho é uma miofibrila. Região clara banda I e escura Banda A. Cortando a região clara tem a linha Z De uma linha Z a outra linha Z tem o sarcômero. No momento de contração muscular, por exemplo, do estriado esquelético um neurônio motor chega à fibra muscular e libera acetilcolina fazendo com que a membrana plasmática da célula sofra despolarização, ou seja, abre canais de cálcio (entrando cálcio na célula) e com isso o retículo endoplasmático liso também libera cálcio no citoplasma. Dentro da célula está cheio de cálcio que se liga na troponina e muda a conformação do filamento fino. Empurra a tropomiosina que estava escondendo a actina para baixo e deixa a actina exposta para a miosina se ligar a ela. Quanto o musculo está relaxado a tropomiosina (barbante) esconde a actina. Envoltórios musculares: Endomísio: envolve cada fibra. Perimísio: fascículos de fibras. Epimísio: reveste o músculo. Obs: no tecido muscular liso e cardíaco só tem endomísio. O perimísio e epimísio só no tecido muscular estriado esquelético. Cada fibra muscular está envolvida por tecido conjuntivo denominada endomísio – membrana de tecido conjuntivo frouxo que envolve cada fibra / célula muscular. Fibra muscular estriada esquelética Obs: no liso e cardíaco só tem endomísio. Perimísio e epimísio só na estriada esquelética Músculo estriado esquelético está envolvido por uma membrana de tecido conjuntivo – epimísio (1) que compacta as fibras musculares, por isso o músculo é fechadinho. 1 2 – Perimísio – envolve o conjunto de fibras musculares (tecido conjuntivo que envolve conjunto de feixes musculares). 2 Fibra muscular estriada esquelética Introdução: diferente do tecido muscular e do tecido conjuntivo que tem origem na mesoderma, o tecido nervoso tem origem na ectoderma e tem como função coordenação e integração das partes do corpo com o meio ambiente. O sistema nervoso é dividido em: Sistema nervoso central: constituído pelo encéfalo e medula espinhal (ou espinal) que são protegidas pelos ossos. Sistema nervoso periférico: gânglios, nervos e terminações nervosas. Os nervos podem ser: Sensoriais: são os nervos sensitivos - dor calor, pressão, gosto. Motores: movimentos voluntários ou autônomos. Os movimentos autônomos se dividem em SNP simpático e SNP parassimpático. Mucosa olfatória: chega o odor que é enviado para o encéfalo que processa e envia uma resposta se gosta ou não daquele cheiro. SNC: regula todas as atividades do corpo do animal. SNP: só leva a informação e devolve a resposta. Ex: coloco o dedo na panela quente essa informação é levada para o encéfalo que processa e manda tirar o dedo e isso volta para o dedo ser retirado. Sistema nervoso está constituído por tecido nervoso. As células que constituem o tecido nervoso são: Neurônio ou célula nervosa – é a principal e única célula responsável por coordenar todas as atividade no corpo do animal (recepção, transmissão e processamento de estímulos). É a unidade funcional do sistema nervoso. Células da glia ou neuróglia: auxiliam a sobrevida do neurônio, porque o neurônio é uma célula com alta taxa metabólica, trabalha muito e precisa de células assessoras. Oligodendrócitos: sintetizam a bainha de mielina Células de Schwann: sintetizam a bainha de mielina Astrócitos: auxilia na nutrição Micróglia: participa da defesa Neurônio envolvido por células da glia. Neurônios: são constituídos por 3 partes: Corpo celular ou pericário: é o centro trófico da célula, onde encontra o núcleo e as organelas membranosas. Prolongamentos citoplasmáticos: Dendritos: um prolongamento ou vários prolongamentos (chamado multipolar), que recebem a informação. Axônio: um único filamento longo. O axônio pode ou não estar envolvido pela Bainha de Mielina – bainha feita de lipídios (gordura) que acelera a condução do impulso eletroquímico. É como se fosse uma borracha que encapa o fio para não dissipar a energia. A bainha de mielina é um isolante elétrico. Nodo de ranvier: como a propagação do estímulo pode ocorrer. Multipolar: mais de dois prolongamentos, ou seja, mais de um dendrito e um axônio. São os neurônios motores que agem no músculo estriado esquelético. Bipolar: dois prolongamentos, um dendrito e o outro é o axônio. Encontrado na célula olfatória (captura o odor) e na célula auditiva. Pseudounipolar: tem o corpo celular deslocado do sentido do impulso nervoso. Dá impressão de ter um único prolongamento. Encontrados nos nervos sensitivos. Corpo celular: é o local do neurônio onde está o núcleo. Desempenha papel no processamento das informações. É encontrado no SNC (encéfalo e medula) e no SNP (mas neste caso somente dentro de gânglios nervosos). O RER (reticulo endoplasmático rugoso) é extremamente desenvolvido, assim como o complexo de Golgi porque faz muita síntese proteica. Para o neurônio para passar a informação de um para o outro faz sinapse através de neurotransmissores (que são substâncias químicas constituídas de proteína). Ex de neurotransmissores: adrenalina, acetilcolina, serotonina, dopamina, etc. A serotonina é um neurotransmissor do prazer liberada quando fazemos algo que gostamos e dá sensação de prazer / bem estar. Quanto mais tempo ela ficar na fenda sináptica, maior a sensação de prazer e bem estar. Existem antidepressivos que agem diminuindo a recaptação da serotonina. No corpo celular existe muita mitocôndria devido a alta taxa metabólica, já que produz muita proteína e gasta muita energia ATP. Também são encontrados microfilamentos de actina (que são os citoesqueletos). Não tem miofibrila porque a função do neurônio não é contração. Dendrítos: são especializados em receber estímulos, conduzindo estes estímulos até o pericárdio. Formam a parte pós ganglionar do nervo sensitivo. Axônio: especializados em transmitir estímulos. Podem receber estímulos também. Possuem uma dilatação terminal (telodendro ou botão terminal). Possuem vesículas com mediadores químicos (neurotransmissores) e participam na formação de sinapse. Neurônio com vários prolongamentos dendríticos (chamado multipolar). Não é possível saber nessa imagem qual é o axônio. 5 – Células de glia (esses núcleos) 6 – Corpúsculo de nício 5 5 6 Células da Glia: Astrócito: (em verde) tem diversos prolongamentos sendo que um está em contato com o capilar sanguíneo (pevascular) e o outro em contato com o neurônio. Tem a função de nutrir o neurônio porque está em contato com o vaso sanguíneo. Existem dois tipos de astrócitos e ambos tem função de nutrição e barreira hematoencefálica, barrando células que poderiam destruir o neurônio. Fibroso Protoplasmático A diferença entre eles é a quantidade de prolongamentos citoplasmáticos. O protoplasmático tem muito mais prolongamento e é encontrado na substância cinzenta (onde encontra o corpo do neurônio) e o fibroso na substância branca (onde encontra o axônio). Oligodendrócito: parece um bolinho de chuva (corpo gordo) e um rabinho de prolongamento. O prolongamento está grudado no axônio, mas consegue pelos prolongamentos se ligar a mais de um axônio / mais de um neurônio. É capaz de sintetizar bainha de mielina para mais de um axônio. Só tem no SNC (encéfalo e medula). Dentro do sistema nervoso quem produz bainha de mielina é o oligodendrócito. Fora do SNC quem produz a bainha de mielina é a célula de Schwann (“chivan”), mas neste caso faz síntese para um único axônio no SNP. Microglia: “macrófago” do cérebro. Parece uma aranha cheia de prolongamentos que fica em contato com o neurônio e realiza a defesa. Pericárdio: local onde ocorre a sinapse. É a cabeça do neurônio que pode estar no SNCou num gânglio (no SNP). O conjunto de axônios é chamado de nervo (SNP) e gânglio nervoso é o local do SNP onde encontramos o pericário. Ependimárias: são células de revestimento do 4º ventrículo e medula espinhal (espinal). Elas fazem transporte de íons e água que produzem o liquor. São células ciliadas.